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O brasileiro Robert Scheidt terminou bem o segundo dia da Final da Copa do Mundo de Vela, evento realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que reúne no máximo 20 barcos por classe. Nesta sexta-feira, o multicampeão ficou em oitavo e segundo lugar nas regatas realizadas, encerrando o dia na vice-liderança da categoria Laser.

Scheidt acumula 16 pontos perdidos, ou 8 considerando um descarte, e está atrás do australiano Tom Burton, com 11 perdidos, ou 5 já levando em conta um descarte. O australiano Nick Thompson é o terceiro colocado.

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Além de Scheidt, os outros dois brasileiros que competem em Abu Dhabi, ambos do windsurfe, também ocupam as primeiras colocações em uma disputa que envolve 14 pranchas no masculino, uma mais do que a disputa feminina.

Apenas o 31º colocado no Mundial de RS:X, disputado na semana passada, Ricardo Winicki, o Bimba, é o terceiro colocado em Abu Dabi após ficar em terceiro, quarto e segundo lugar nas regatas desta sexta-feira. O brasileiro soma 28 pontos perdidos, ou 19, levando consideração um descarte. Ele está atrás do britânico Tom Squires (25 ou 14 pontos perdidos, considerando um descarte) e do espanhol Ivan Pastor Lafuente (23 ou 18 pontos perdidos, considerando um descarte).

Já Patrícia Freitas, que ficou na 19ª colocação no Mundial, está na terceira posição na RS:X Feminina. Nesta sexta-feira, a brasileiro venceu uma regata e ficou segundo e quarto lugar nas outras. Agora ela acumula 18 pontos perdidos ou 12, já contando um descarte.

A brasileira está atrás da britânica Bryony Shaw (12 ou 7 pontos perdidos, considerando o descarte) e da italiana Flavia Tartaglini (13 ou 9 pontos perdidos, contando o descarte).

A Final da Copa do Mundo, considerada um teste para a Olimpíada, prossegue neste sábado, quando serão realizadas mais duas regatas da classe Laser e outras três da RS:X. O domingo está reservado para a medal race.

No dia que Robert Scheidt se despediu dos Jogos Pan-Americanos com uma medalha de prata na classe Laser (sua quinta na história), a prancha à vela brilhou com o tetracampeonato de Ricardo Winicki, o Bimba, e com o ouro de Patricia Freitas. "Agora o objetivo é o penta no Pan. Mas ainda falta o pódio olímpico para mim", diz Bimba, que já foi campeão do mundo em 2007.

Ele entrou na medal race da RS:X precisando apenas completar a prova para conquistar seu quarto ouro dos Jogos Pan-Americanos. Ganhou também em Santo Domingo (2004), Rio (2007) e Guadalajara (2011). Agora em Toronto, venceu seis regatas e ficou entre os três primeiros em 12 das 14. O velejador tem ainda no currículo uma prata no Pan de Winnipeg, em 1999.

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Com o ouro garantido no Canadá, ele entrou na medal race com tranquilidade, chegou na terceira posição e vibrou com mais um título do Pan. Agora Bimba volta seu foco para a preparação para os Jogos de 2016, no Rio, onde tentará sua primeira medalha olímpica. "Quanto mais a gente ganha, mais quer ganhar", diz o velejador, que já está convocado para a Olimpíada, uma vez que faltam concorrentes para ele no País.

O mesmo vale para Patricia, que entrou com boa vantagem na medal race da RS:X Feminina. Ela havia chegado na frente em nove regatas, em segundo lugar em três e em uma oportunidade ficou na quarta posição. Sua maior adversária era a mexicana Demita Vega. Mas a brasileira chegou na frente na medal race e conseguiu repetir a medalha que obteve no Pan anterior, em Guadalajara.

Aos 25 anos, ela quer embalar para a disputa dos Jogos do Rio. "O objetivo é disputar o ouro. Eu velejo na Baía de Guanabara há muitos anos e conheço o local como a palma da minha mão. Sei também que é uma raia que dá muito trabalho para os gringos", explica a atleta, feliz da vida com mais um ouro. "Essa era uma etapa importante até os Jogos do Rio. E venci. Agora vamos meta por meta."

O sonho de uma medalha olímpica nos Jogos de Londres chegou definitivamente ao fim para Ricardo Winicki, o Bimba, neste domingo. O brasileiro terminou a fase de classificação da classe RS:X masculina na nona colocação e avançou à medal race, mas ele não tem mais chances matemáticas de chegar sequer ao oitavo lugar. No máximo, cai para décimo.

Ele começou o dia bem nas raias de Weymouth, com um quinto lugar. Mas foi mal na décima e última regata, que ele completou em 18.º. Com isso, chegou a 103 pontos perdidos. O canadense que ocupa o oitavo lugar avançou à medal race com 80 e, na regata da medalha, o máximo de pontos que um velejador pode perder é 20.

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Desta forma, Bimba não vai conseguir repetir o seu desempenho das suas duas olimpíadas anteriores. Em Pequim, ele foi o quinto colocado na RS:X e, competindo ainda na Mistral (que foi substituída pela RS:X no programa olímpico) ficou em quarto nos Jogos de Atenas/2004.

Se quiser manter o sonho de uma medalha olímpica, o brasileiro vai ter que se adaptar a uma nova classe. Isso porque a RS:X não estará nos Jogos do Rio, em 2016. A prancha à vela (windsurfe) foi substituída pelo kitesurfe, disputado com uma prancha ligada a um kite (uma espécie de pipa). Bimba pratica essa modalidade como hobby, apenas.

OURO - A medal race de terça-feira só vai decidir a prata e o bronze. O ouro da RS:X masculina já é do holandês Dorian van Rijsselberge, que sequer entrou na água para a décima regata, uma vez que já sabia que seria campeão, tendo vencido seis de nove regatas. O britânico Nick Dempsey, o alemão Toni Wilhelm e o polonês Przemyslaw Miarczynski disputam prata e bronze.

PATRÍCIA - Na RS:X feminina, Patricia Freitas teve seu melhor dia na competição neste domingo, mas isso não foi suficiente para colocá-la na medal race. A brasileira, que até então tinha um 12.º lugar na quarta regata como seu melhor resultado, alcançou um segundo e um oitavo lugares nesta manhã, terminando os Jogos de Londres em 13.º.

Patricia acabou penalizada pelo desempenho ruim da véspera, quando somou um 16.º e um 19.º lugares. Isso tirou dela qualquer possibilidade de chegar à medal race. A décima colocada teve 89 pontos perdidos, 21 a mais do que a brasileira. O resultado da jovem atleta de 22 anos, porém, é melhor do que ela conseguiu na sua estreia olímpica. Nos Jogos de Pequim/2008, ela terminou em 18.º.

O ouro na prancha à vela dificilmente vai sair das mãos da espanhola Marina Alabau Neira, que vai à medal race com 24 pontos perdidos, 14 a menos que Lee-El Korsiz, de Israel, e Tuuli Petaja, da Finlândia, e 15 à frente de Zofia Noceti-Klepacka, da Polônia. Na regata da medalha, precisa de um oitavo lugar para ser campeã.

 

Depois do tropeço da dupla Robert Scheidt e Bruno Prada na Classe Star, o dia seguiu negativo para os brasileiros que velejaram nesta quinta-feira (2), pelos Jogos Olímpicos de Londres. Após a participação de Scheidt e Prada mais três velejadores representaram o Brasil nesta quinta, na Baía de Weymouth.

Ricardo Winicki, o Bimba, obteve apenas as 14ª e 22ª posições pela classe RS:X e acabou perdendo dois lugares na classificação geral. Após seis regatas, o brasileiro ocupa a atual 14ª colocação, com 66 pontos perdidos. O líder da categoria é o holandês Dorian van Rijsselberg, que acumula seis pontos.

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Na classe RS:X feminina, outra decepção: Patrícia Freitas obteve seu pior desempenho nas Olimpíadas até agora, em seis etapas disputadas. Nas duas regatas desta quinta, a brasileira conseguiu apenas um 13º e um 17º lugares. Com esses resultados, Patrícia caiu uma colocação na classificação geral e fecha o dia na 14ª posição, com 84 pontos perdidos. A líder é a espanhola Marina Alabau Neira, com 12 pontos.

Quem salvou o dia do Brasil na vela foi Jorge Zarif que, nas duas regatas desta quinta, pela classe Finn, obteve um desempenho positivo e outro negativo. Na primeira vez que foi ao mar, o brasileiro chegou a sua melhor marca nessas olimpíadas: um 11º lugar. No entanto, em seguida, caiu de rendimento e conseguiu apenas o 21º posto.

Com a soma dos resultados, Zarif conseguiu uma pequena evolução na classificação geral. Ele subiu uma posição na tabela, ocupando agora a 19ª colocação, com 121 pontos perdidos.

O líder da categoria Finn é o dinamarquês Jonas Christensen Hogh, que acumula 18 pontos.

Disputando sua quarta Olimpíada, o velejador Ricardo Winicki, o Bimba, segue mal na disputa da classe RS:X masculina, também conhecida como prancha a vela. Nas duas regatas desta quarta-feira (1), o brasileiro terminou em oitavo e 21°, descendo para o 12° lugar na classificação geral, com 52 pontos perdidos.

Restando sete regatas para o fim da prova, a liderança geral da modalidade pertence ao holândes Dorian van Rijsselberge, que tem 6 pontos. Na segunda posição geral está com o polonês Przemyslaw Miarczynski, que tem 15 pontos, seguido por Nick Dempsey, da Grã-Bretanha, com 18 tentos. Amanhã (1°) Bimba participará de mais duas regatas e terá a sexta-feira de folga.



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Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada ficaram em segundo lugar na quinta regata da classe Star nas Olimpíadas de Londres 2012. O resultado fez com que a dupla pulasse da quarta para a segunda colocação geral do torneio, com apenas 22 pontos perdidos até o momento.

A liderança da classe é da dupla britânica Iain Percy e Andrew Simpson, que somam 19 pontos perdidos. Mesmo não sendo o resultado esperado, os atletas tiveram um melhor desempenho nesta quinta regata se comparado com a quarta regata, onde terminaram na sexta colocação, perdendo a liderança geral e caindo para quarto.

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Classe RS-X

A segunda regata da classe RS-X nas Olimpíadas teve participação positiva do brasileiro Ricardo Winicki. Bimba, como é conhecido o atleta, terminou na nona colocação da disputa, passando assim para a 13ª colocação geral, com 23 pontos perdidos.A liderança geral é do holandês Dorian van Rijsselberge, com um desempenho quase perfeito na vela, tendo perdido apenas 2 pontos.

Tanto na classe Star como na RS-X, cada barco tem direito a descartar seu pior resultado após dez regatas. Após isso, as dez melhores duplas disputarão a medal race, que dá pontos em dobro, saindo assim o campeão.

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