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Depois de um descanso por conta da participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Robert Scheidt embarca nesta terça-feira para a Suíça, onde reunirá um time de peso para representar o Brasil no evento-teste da SSL Gold Cup, competição inspirada na Copa do Mundo de futebol, programada para os meses de maio e junho de 2022, disputada por 56 países. O bicampeão olímpico será o capitão do SSL Team Brasil, que contará com Martine Grael, Kahena Kunze, Gabriel Borges, Juninho Jesus, Alfredo Rover, Henry Boening, Henrique Haddad, João Signorini e André Fonseca.

O time brasileiro vai treinar com um barco de 40 pés fornecido pela Star Sailors League, desta quarta-feira até a próxima segunda. A partir do dia 29, disputa o evento-teste da SSL Gold Cup em Grandson, na Suíça.

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"O Brasil tem uma oportunidade legal de contar com um time. Montamos uma boa tripulação e agora precisamos nos entrosar. Reunimos talentos de diferentes áreas, mas formar um time é sempre um desafio", comentou Scheidt.

Bicampeão olímpico, maior medalhista da história do País e recordista em participação nos Jogos e agora capitão do SSL Team Brasil, Scheidt participou do lançamento dessa Copa do Mundo náutica no Museu Olímpico em Lausanne, na Suíça, em 2019. O evento estava programado para ocorrer em 2021. Contudo, em função da pandemia do novo coronavírus, passou para o próximo ano.

No evento-teste, o Brasil vai velejar na flotilha 1 contra Grécia, Omã e Croácia. Na flotilha 2 estão Estônia, Israel, Hungria e Suíça. O sistema de disputa seguirá o padrão eliminatório, com dois barcos de cada grupo avançando para a decisão. Em 2022, a SSL Gold League seguirá o mesmo padrão e, de acordo com o regulamento, o Brasil entra direto nas quartas de final.

"Temos uma equipe boa no papel, que precisa velejar bem junta. O mais importante agora é reunir o time, dividir as funções no barco. Formar a tripulação mesmo. Vai ser um aprendizado, pois nem todo mundo velejou nesse barco. Mas é um evento bem bacana, um novo conceito de competição que prioriza a emoção, tanto para o público quanto para os atletas, preservando-se o espírito e a tradição da vela", finalizou Scheidt.

Robert Scheidt, maior medalhista do Brasil na história da Olimpíada ao lado de Torben Grael, se despediu dos Jogos de Tóquio sem medalha. O experiente velejador, de 47 anos, terminou a medal race, regata da medalha, na nona colocação neste domingo e ficou em oitavo na classificação geral na classe Laser na Baía de Enoshima, dando fim ao sonho do sexto pódio olímpico em sua vitoriosa e longeva carreira.

O australiano Matt Wearn, que já havia garantido o título antes de velejar na regata final, levou o ouro, o croata Stipanovic Tonci ficou com a prata e Hermann Tomasgaard, da Noruega, faturou o bronze. E a regata final da classe laser foi vencida pelo francês Jean Baptiste Bernaz.

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O fato de não ter subido ao pódio no Japão não diminui a importância de Scheidt para o esporte brasileiro. Considerado uma lenda do País, ele ostenta cinco medalhas olímpicas e disputou sua sétima Olimpíada. Foi ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, prata em Sydney-2000 e Pequim-2008 (Star) e bronze em Londres-2012 (Star). No Rio-2016, bateu na trave ao obter um quarto lugar.

Scheidt velejou com a consciência de que a tarefa para subir no pódio era muito complicada. Depois de um desempenho ruim nos últimos dias, ele chegou à regata decisiva em sexto lugar geral, precisando terminar entre os primeiros e contar com uma combinação de resultados para ficar com a prata ou bronze.

Scheidt passou na décima e última posição na primeira das cinco pernas, o que o deixava em nono no geral. Na segunda, o brasileiro concluiu em nono, mas a combinação de resultados o colocava em décimo lugar geral. Ele passou de novo na décima e última posição na terceira perna, continuando em último no geral.

Na quarta perna, o bicampeão olímpico voltou como nono colocado da prova e, na última e quinta perna, manteve-se em nono, fechando em oitavo no geral. Fim do sonho da sexta medalha olímpica, que, porém, pode vir em Paris-2024. É possível que ele o longevo velejador esteja presente na França.

OUTRAS CATEGORIAS - Na classe Nacra 17, o Brasil será representado por Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino na medal race, que vale pontuação dobrada e vai definir os lugares no pódio. A dupla terminou o dia de regatas em Enoshima na décima colocação e ainda pode subir de posição na regata decisiva, marcada para o terça-feira. A disputa por pódio ficou muito distante.

Pela 49er masculina, Marco Grael e Gabriel Borges terminaram na 16ª posição e não se classificaram para a regata decisiva.

Lenda do esporte brasileiro, o velejador Robert Scheidt estreou em sua sétima Olimpíada com um 11º lugar na regata que abriu a classe Laser, na madrugada deste domingo, pelo horário de Brasília. O atleta de 48 anos somou 11 pontos perdidos, ao terminar a disputa dois minutos depois do líder da prova.

O vencedor da primeira regata foi o francês Jean-Baptiste Bernaz, com um ponto perdido. Ele foi seguido pelo finlandês Kaarle Tapper e pelo norueguês Hermann Tomasgaard, com dois e três pontos perdidos, respectivamente. Ao longo da disputa, o velejador brasileiro chegou a figurar no sexto posto, mas perdeu seguidas posições na reta final.

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A segunda regata na Baía de Enoshima será disputada ainda neste domingo. Depois, os velejadores terão mais oito regatas e a chamada "medal race" até o fim da competição, marcada para 1º de agosto.

Ao entrar nesta Olimpíada, Scheidt bateu o recorde de participações olímpicas, com sete edições dos Jogos na bagagem, empatando com Formiga, do futebol, Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Jaqueline Mourão, do ciclismo - ela disputou duas edições dos Jogos de Inverno.

Scheidt está envolvido com o movimento olímpico há 25 anos. Na estreia, em 1996, nos Jogos de Atlanta, ganhou a medalha de ouro, feito repetido oito anos depois, em Atenas-2004. Na Laser ainda tem uma prata (Sydney-2000), além de mais uma prata e um bronze na classe Star (Pequim-2008 e Londres-2012). No Rio de Janeiro, em 2016, ganhou a regata da medalha, mas terminou a competição na quarta colocação.

Agora é oficial. O velejador Robert Scheidt, aos 46 anos, confirmou nesta quinta-feira a sua vaga para a disputa da classe Laser dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Maior medalhista olímpico da história do país - são dois ouros, duas pratas e um bronze -, ele está em 29.º lugar no Mundial, que está sendo realizado em Melbourne, na Austrália, mas já confirmou seu lugar no Japão.

Em 2019, Scheidt ficou na 12.ª posição no Mundial da classe Laser e obteve o índice técnico estipulado pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela), que era ser Top 18 da competição. Mas ainda havia uma chance dele não se classificar, que era algum brasileiro ir ao pódio na edição deste ano. Além dele, o único do País presente no evento é Gustavo Nascimento, que está em 84.º lugar e não tem mais chances de conquistar medalha.

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Com a vaga garantida, Scheidt terá o recorde de brasileiro com mais participações em Jogos Olímpicos. Só que o velejador pode ter companhia. Formiga deve igualar esse recorde, já que é um dos destaques da seleção brasileira feminina de futebol que já está classificada para Tóquio-2020, mas que ainda não teve a sua convocação confirmada. Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Jaqueline Mourão, do ciclismo, também brigam para competirem pela sétima vez em uma Olimpíada.

Scheidt disputou os Jogos Olímpicos pela primeira vez em 1996, aos 21 anos, e logo conquistou a medalha de ouro na classe Laser em Atlanta, nos Estados Unidos. Quatro anos depois, ficou com a prata em Sydney-2000, na Austrália, mas voltou a ir ao lugar mais alto do pódio em Atenas-2004, na Grécia. Em Pequim-2008, na China, com a prata, e Londres-2012, na Inglaterra, com bronze, conquistou medalhas em outra classe, a Star.

Para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, voltou a velejar na classe Laser, mas acabou na quarta posição. Em 2017, tentou uma nova mudança de categoria, para a 49er, mas não obteve bons resultados, voltando à Laser em busca de sua sétima Olimpíada.

Em Tóquio-2020, Scheidt almeja se isolar como maior medalhista olímpico do Brasil. Ele divide este status com o velejador Torben Grael, que também acumula cinco pódios: dois ouros (em Atlanta-1996 e Atenas-2004) e dois bronzes (Seul-1988 e Sydney-2000), todos na Star, além de uma prata em Los Angeles-1984, na classe Soling.

O segundo dia de competições de Mundiais de diferentes classes da vela na Austrália ficou marcado pela evolução de alguns dos principais nomes do Brasil na modalidade. Destaque para Kahena Kunze e Martine Grael, que ascenderam para o nono lugar na disputa da 49erFX, avançando para a flotilha de ouro. Já Robert Scheidt é o 37º no campeonato da Laser.

Atuais campeãs olímpicas, Martine e Kahena venceram a primeira regata do dia - a quarta do campeonato -, e depois ficaram em quarto e 13º lugar. Com um descarte, estão com 34 pontos perdidos, o que as levou a ascender da 16ª para a nona colocação em um dia na classificação do campeonato, que está sendo disputado em Geelong.

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Medalhistas de prata no Mundial de 2019, Martine e Kahena foram campeãs em 2014, também tendo ficado na segunda posição em 2013, 2015 e 2017.

A liderança está com as britânicas Charlotte Dobson e Saskia Tidey, com nove pontos perdidos. As espanholas Tamara Echegoyen e Paula Barcelo vêm logo atrás, com 11, com as dinamarquesas Anne-Julie Schutt e Iben Nielsby, com 21, na terceira posição.

No Mundial da 49er, também realizado em Geelong, Marco Grael e Gabriel Borges ascenderam cinco posições para a 19ª, com 39 pontos, o que os garantiu na flotilha de ouro. Eles ficaram em quinto, 14º e sexto lugar nas regatas do dia. Com dois triunfos nesta quarta, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke atingiram a liderança do campeonato, com sete pontos perdidos.

SCHEIDT - Em Melbourne, Scheidt teve desempenho regular no segundo dia do Mundial da Laser. Ele ficou na 12ª e na décima posição nas regatas desta quarta. Com 33 pontos perdidos, atingiu o 37º lugar na classificação geral.

Com vitórias em três das regatas realizadas, incluindo as duas desta quarta-feira, o alemão Philipp Buhl lidera o campeonato, com apenas três pontos perdidos, mesma pontuação do segundo colocado, o francês Jean Baptiste Bernaz. O croata Tonci Stipanovic é o terceiro, com 5 pontos perdidos. Gustavo Nascimento, outro representante brasileiro no campeonato, é o 89º colocado.

Como ficou em 12º lugar no Mundial de 2019, Scheidt assegurou a classificação para os Jogos de Tóquio, condição que só será perdida se Gustavo Nascimento for ao pódio no campeonato disputado em Melbourne.

Robert Scheidt e o seu proeiro Henry Boening, o Maguila, estão na final da Star Sailors League Finals 2018. Nesta sexta-feira, último dia da fase classificatória na sede no Nassau Yacht Club, nas Bahamas, o bicampeão olímpico e seu parceiro conseguiram três vitórias para garantir liderança e a vantagem de pular direto para a regata decisiva. Além dos três primeiros lugares, na primeira e nas duas últimas provas, a dupla ainda conseguiu um sétimo lugar.

Com esse desempenho impressionante, os brasileiros fecharam a etapa com 33 pontos perdidos, seguidos pelos norte-americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih, com 55, que passaram antecipadamente para a semifinal.

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"Baixamos um pouco o mastro e o barco começou a render bem melhor. Conseguimos mais velocidade nas largadas para nos colocarmos à frente da flotilha. Quando acabamos a terceira regata, comemorei porque achei que já tinha acabado, mas decidiram fazer a quarta. Foi um dia que exigiu muito do físico. Ainda bem que amanhã (sábado) poderemos descansar um pouco mais, indo diretamente para a final. A situação exige cuidado. De nada vai adiantar a liderança se terminarmos o campeonato em quarto lugar", analisou o maior medalhista olímpico da história do Brasil, com cinco pódios.

Além de Scheidt/Henry Boening e Mendelblatt/Fatih, mais oito duplas completam o Top 10 que segue na luta pelo título. Esses oito largam na primeira regata do dia neste sábado, para as quartas de final. Somente os cinco melhores avançam para a semi, quando encontrarão os norte-americanos já classificados. Enquanto isso, o bicampeão olímpico e seu proeiro aguardam os três melhores semifinalistas para a medal race. O Brasil tem mais um barco na etapa decisiva. Jorge Zarif e Pedro Trouch passaram na terceira posição, com 68 pontos perdidos.

Se conseguir alcançar o título em 2018, Scheidt se tornará bicampeão da SSL Finals. Ele venceu logo na estreia da competição, em 2013, com Bruno Prada. No ano seguinte, com o mesmo proeiro, ficou em quinto lugar. Em 2016, subiu ao pódio em terceiro lugar, ao lado de Maguila. No ano passado, faturou a medalha de prata.

Robert Scheidt e seu proeiro Henry Boening, o Maguila, seguem entre os líderes da Star Sailors League Finals 2018. Nesta quinta-feira, na sede do Nassau Yacht Club, nas Bahamas, o bicampeão olímpico e seu parceiro conseguiram um segundo, um 12.º e um terceiro lugares nas três regatas do dia. Com isso, figuram em segundo lugar na classificação geral, com 23 pontos perdidos, apenas um atrás dos norte-americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih, com 22. Em terceiro aparecem os também brasileiros Jorge Zarif e Pedro Trouch, com 31.

A meta de Scheidt nesta sexta-feira é retomar a ponta na tabela de classificação. Isso porque o líder da fase de classificação vai direto à final neste sábado, enquanto que o segundo colocado passa para a semifinal. Pelo regulamento da SSL Finals, os 10 primeiros que avançam para as regatas decisivas, todas no sábado, quando serão disputadas as quartas de final, semifinal e final. A cada prova da fase decisiva três barcos são eliminados.

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"Tivemos um dia de vento forte e foi bem exigente fisicamente. A disputa está equilibrada aqui em Nassau. Infelizmente cometemos alguns erros na segunda regata e não fomos tão bem, mas compensamos velejando de forma consistente nas outras duas. Assim, acredito que demos um passo importante para garantir um lugar entre os 10, que é o primeiro objetivo do campeonato. Vamos ver o que conseguiremos amanhã (sexta-feira)", analisou o maior medalhista olímpico da história do Brasil, com cinco pódios.

A terceira regata do terceiro dia em Nassau apresentou um resultado histórico para o Brasil. Três barcos com a bandeira verde-amarela cruzaram na frente - com Lars Grael/Samuel Gonçalves em primeiro, Jorge Zarif/Pedro Trouch em segundo e Robert Scheidt/Henry Boening na terceira posição.

Se conseguir alcançar o título em 2018, Scheidt se tornará bicampeão da SSL Finals. Ele venceu logo na estreia da competição, em 2013, com Bruno Prada. No ano seguinte, com o mesmo proeiro, ficou em quinto lugar. Em 2016, subiu ao pódio em terceiro lugar, ao lado de Maguila. No ano passado, faturou a medalha de prata.

O brasileiro Robert Scheidt começou as disputas da Star Sailors League Finals 2018, que está sendo realizada na sede no Nassau Yacht Club, nas Bahamas. Nesta quarta-feira, o bicampeão olímpico e seu proeiro Henry Boening, o Maguila, venceram a primeira regata da programação de ponta a ponta. Na sequência, fizeram um 17.º, 3.º e 2.º lugares.

Com o descarte do pior resultado do dia, a dupla brasileira tem seis pontos perdidos, seguida dos norte-americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih, com oito, e Diego Negri (Itália) e Frithjof Kleen (Alemanha), com 13.

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O evento reúne em Nassau, nas Bahamas, as 25 melhores duplas do mundo da classe Star e prossegue nesta quinta-feira com mais quatro regatas. Os organizadores esperam que não se repita o dia sem ventos da última terça, que obrigou o cancelamento das provas, nem a tempestade que se formou no final da quarta regata, que, com fortes rajadas, chegou a quebrar o mastro de um barco.

Se conseguir alcançar o título em 2018, Scheidt se tornará bicampeão da SSL Finals. Ele venceu logo na estreia da competição, em 2013, com Bruno Prada. No ano seguinte, com o mesmo proeiro, ficou em quinto lugar. Em 2016, subiu ao pódio em terceiro lugar, ao lado de Maguila. No ano passado, faturou a medalha de prata, novamente com Henry Boening, em uma disputa emocionante na última regata.

Uma das razões para Scheidt alimentar boas expectativas para as finais da Star Sailors League está nos bons resultados recentes. Há menos de um mês, conquistou o Sul-Americano de Star, no Rio de Janeiro, ao lado de Arthur Lopes. Ele também voltou a competir na classe Laser e ficou em segundo lugar na Copa Brasil, em Florianópolis, também em novembro.

A Star Sailors League Finals terá regatas diárias até este sábado. As dez primeiras colocadas permanecem no campeonato para disputar três regatas no dia decisivo: quartas de final, semifinal e final. O líder da fase de classificação vai direto à final. O segundo colocado passa para a semifinal. A cada regata da fase decisiva, três barcos são eliminados.

Maior medalhista olímpico do Brasil em todos os tempos ao lado de Torben Grael, Robert Scheidt não terá outra oportunidade de se isolar na ponta desta lista. O velejador de 44 anos surpreendeu e anunciou que não disputará mais nenhuma Olimpíada, a três anos para o Jogos de Tóquio, em 2020.

A revelação foi feita em entrevista concedida à TV Globo e que foi ao ar neste domingo (15). "Foi uma decisão correta para o momento. Não me arrependo de nada, foi uma trajetória maravilhosa", declarou.

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Scheidt deixou claro que o cansaço pela rotina de treinamentos foi determinante para esta decisão. Afinal, são mais de 20 anos competindo profissionalmente e viajando por todo o mundo para a disputa de diversos campeonatos. Aliado a isso, alguns problemas físicos o encaminharam a esta opção.

"O volume de treinamento que eu teria que fazer nos próximos dois anos seria muito grande. Então, acabei optando por não dar sequência neste projeto, já que pequenas lesões vão minando sua capacidade de ter um volume muito grande de treinamento", afirmou.

O velejador também deixou claro que a saudade dos filhos vinha sendo muito grande nos últimos tempos. "Tenho dois filhos em casa, quero passar mais tempo com eles. Toda vez que saio de casa, ouço aquela pergunta: 'Quando você vai voltar?'. Então, são coisas que pesam."

Scheidt, porém, admitiu que a decisão de se afastar do palco onde conquistou suas maiores glórias foi bastante complicada. Ainda mais, porque sua última Olimpíada acabou sendo aquela em que viveu sua maior decepção. No Rio, no ano passado, terminou na quarta colocação e ficou sem medalha pela primeira vez nos Jogos.

"Queria continuar, dar sequência nisso. O instinto é sempre querer mais e mais. Mas tem um momento em que é preciso sentar, avaliar a vida e ver se a coisa está andando da forma que você quer", comentou. "O quarto lugar deixa um gosto muito amargo na boca. É um bom resultado em Olimpíada, mas ninguém lembra, porque é quase uma medalha."

Quando a delegação brasileira chegar a Tóquio em 2020, então, estará pela primeira vez sem Scheidt em mais de 20 anos. Afinal, desde 1996, em Atlanta, o velejador se fez presente em todos os Jogos, tendo conquistado medalhas em cinco dos seis que disputou. Foi ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, prata em Sydney-2000 e Pequim-2008 e bronze em Londres-2012.

Até por esta longa história no esporte, Scheidt explicou que não se afastará de vez da vela. "O que me levou a velejar quando garoto foi a sensação de liberdade que a vela dá, de dirigir o barco usado a força do vento. Então, isso eu vou continuar fazendo. A vida sem a vela, para mim, não faz muito sentido."

Pouco mais de um ano depois de se sagrarem campeãs olímpicas no Rio-2016, a dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze conseguiram neste sábado mais um importante resultado. As duas conquistaram a medalha de prata no Mundial das classes 49er (masculino) e 49er FX (feminino), realizado nesta semana na Cidade do Porto, em Portugal.

Com 39 pontos perdidos, Martine Grael e Kahena Kunze só ficaram atrás das dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen, que perderam 30 pontos nas regatas realizadas desde a última quarta-feira - a competição começaria dois dias antes, mas a falta de vento adiou o início. O bronze ficou com as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech (49 pontos perdidos).

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As três duplas mantiveram o seu domínio na classe, já que formaram o pódio também nos Jogos Rio-2016, com as brasileiras no topo. A competição chegou ao fim com uma programação cheia no último dia. Só na 49er FX foram disputadas cinco regatas: duas pela fase de classificação e três na "medal race" (série da medalha).

Martine Grael e Kahena Kunze mostraram regularidade, ficando sempre no Top 5 do Mundial. No fim, só não superaram as velejadoras da Dinamarca, medalhistas olímpicas de bronze, recompensadas por um desempenho quase perfeito em uma semana ora sem ventos, ora com rajadas muito fortes.

A prata no Mundial coroa um ano brilhante para Martine Grael e Kahena Kunze. A dupla brasileira conquistou o título da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela), com três ouros nas três etapas disputadas: Miami, nos Estados Unidos, Hyères, na França, e Santander, na Espanha. E agora encerra a campanha repetindo o vice-campeonato mundial que teve em 2015. As duas já foram campeãs mundiais de 49er FX em 2014.

A partir de agora, Martine Grael volta o seu foco momentaneamente para a disputa da Volvo Ocean Race, a maior regata de volta ao mundo, mas sem deixar de lado a campanha olímpica.

OUTROS RESULTADOS - Robert Scheidt e Gabriel Borges subiram mais um degrau na escalada de aprendizado na 49er. Em seu primeiro Mundial na nova classe, o bicampeão olímpico enfrentou de tudo um pouco. Primeiro vento fraco. Depois fortes rajadas e ondas grandes. E, por fim, dificuldades com equipamento. Nas quatro últimas regatas da competição, neste sábado, a dupla brasileira sofreu com quebras no barco em duas delas. Como saldo, fica o sentimento de dever cumprido e a motivação para seguir em busca de evolução.

As dificuldades começaram logo na primeira regata. Um problema no leme impediu uma boa largada e, sem chances de recuperação, chegaram em 25.º lugar. Na sequência, Robert Scheidt e Gabriel Borges apresentaram grande performance para cruzar a linha de chegada na quinta posição. Se mantiveram no Top 15 da terceira prova, com um 13.º, mas o dia não teria final feliz. "Vínhamos bem na última corrida, entre os 10 primeiros. Estávamos realmente fazendo uma boa regata, mas aí quebrou um cabo que segura a vela balão e fomos obrigados a abandonar", disse o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios.

Robert Scheidt lamentou a quebra. Se tivesse conseguido terminar a regata, as chances de ter melhorado na classificação final do Mundial eram grandes. Porém, com o abandono, caiu da 36.ª para a 40.ª posição, com 102 pontos perdidos. Ao todo, 82 barcos competiram em Portugal. "É um pouco frustrante terminar assim, com uma quebra no barco. Acabamos perdendo muitos pontos, o que foi uma pena, porque dava para ter melhorado bastante e, no fim, caímos quatro posições. Mas, no geral, foi uma boa competição. Tiramos muitas conclusões. Melhoramos alguns aspectos e sabemos o que trabalhar daqui para frente a fim de melhorar nosso nível", disse o velejador.

A vitória ficou com os britânicos Dylan Fletcher-Scott e Stuart Bithell, com 19 pontos perdidos. Entre os demais brasileiros em Portugal, Carlos Robles/Marco Grael e Dante Bianchi/Thomas Low-Beer apareceram em 20.º e 36.º lugares, respectivamente.

Dono de cinco medalhas olímpicas, Robert Scheidt está fora da seleção brasileira de vela para a temporada 2017. O veterano de 43 anos ficou com a medalha de prata na classe 49er na Copa Brasil de Vela, encerrada no fim de semana, em Porto Alegre (RS), seletiva para formação da equipe que viaja com os recursos pagos pela CBVela. Só os campeões tinham direito a este benefício.

Scheidt se revezou entre as classes Laser e Star durante toda a carreira, mas resolveu se arriscar na 49er neste que pode ser seu último ciclo olímpico. Tendo Gabriel Borges como proeiro, porém, ele foi superado na Copa Brasil pela dupla Carlos Robles/Marco Grael.

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Robles até o ano passado competia pela Espanha, mas, filho de mãe brasileira, alterou sua nacionalidade esportiva e formou dupla com Marco. O filho de Torben Grael, que foi timoneiro do barco brasileiro no Rio-2016, tendo Gabriel Borges como proeiro, virou ele o proeiro do espanhol.

"É apenas o começo do ciclo olímpico, mas creio que temos muito potencial como dupla. O Marco tem mais experiência que eu, já disputou os Jogos Rio-2016. Nós fazemos uma boa parceria. Fora da água, somos amigos e temos o mesmo objetivo: sermos os melhores velejadores que pudermos ser", comentou Robles.

Fora da seleção, Scheidt terá que pagar do bolso para treinar e competir. Ainda este mês ele participará do tradicional Troféu Princesa Sofia, na Espanha, e depois deve treinar por mais dois meses, em preparação para os campeonatos Europeu e Mundial.

"Continuamos em busca de 'horas de voo' para competir cada vez mais em pé de igualdade com os melhores velejadores do mundo na classe 49er. Sabemos que é uma tarefa dura, mas estamos animados com os resultados até agora", garantiu.

A ausência de Scheidt não é a única novidade na seleção de vela para 2017. Na própria classe Laser, na qual o veterano disputou os Jogos do Rio, a surpresa foi a vitória do carioca João Pedro Oliveira na disputa contra o favorito Bruno Fontes, que ficará fora da equipe.

Ricardo Winicki, o Bimba, optou por não participar da seletiva depois de 20 anos seguidos sendo campeão brasileiro. Albert de Carvalho, seu parceiro de treinos em Búzios, ganhou a Copa Brasil e entrou na seleção pela primeira vez.

A equipe ainda tem Martine Grael e Kahena Kunze (49er FX), Jorge Zarif (Finn), Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 feminino), Geison Mendes e Gustavo Thiesen (470 masculino), Patrícia Freitas (RS:X feminino), Gabriella Kidd (Laser Radial) e Isabel Swan e Samuel Albrecht (Nacra 17).

Robert Scheidt está mais longe da briga por uma medalha no Mundial da classe Laser, que está sendo disputado em Puerto Vallarta, no México. No penúltimo dia de competições, nesta terça-feira, ele teve um desempenho ruim com um 22.º e um 14.º lugares, e caiu de terceiro para quinto na classificação geral.

No último dia de regatas, nesta quarta-feira, Scheidt briga apenas pela medalha de bronze. O brasileiro tem 74 pontos perdidos, contra 65 tanto do cipriota Pavlos Kontides quanto do australiano Matthew Wearn. O alemão Philipp Buhl (76), o italiano Marco Gallo (79) e o também australiano Tom Burton (79) estão entre os que também concorrem pelo último lugar vago no pódio.

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"Infelizmente tive um dia ruim. Eu até que larguei bem nas duas regatas, mas velejei sempre do lado errado de onde entrou o vento. Para amanhã (quarta-feira), vou tentar velejar melhor, um pouco mais agressivo para ser se consigo melhorar esse resultado e chegar ao pódio", afirmou Scheidt.

A medalha de ouro já está no peito do britânico Nick Thompson, enquanto o francês Jean-Baptiste Bernaz tem boa vantagem para ficar com a medalha de prata. Outro brasileiro no Mundial, Bruno Fontes está em 30.º, com 191 pontos perdidos.

Robert Scheidt subiu duas posições na classificação geral e agora é o terceiro colocado no Campeonato Mundial da Classe Laser, disputado em Puerto Vallarta, no México. Nas regatas disputadas neste domingo, o brasileiro acumulou um quinto e um sétimo lugares.

A partir desta segunda-feira começará a disputa da flotilha ouro, com mais seis regatas na qual os melhores iatistas estarão juntos. "A largada vai ser muito importante, pois serão provas mais compactas e provavelmente o score será mais alto, afinal os bons estarão juntos. É praticamente uma nova competição", afirmou o bicampeão olímpico.

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Scheidt está a 17 pontos do líder Nick Thompson - o brasileiro tem 33 pontos perdidos contra 16 do britânico. Já a diferença para o vice-líder, o francês Jean-Baptiste Bernaz, é de 12 pontos. "Felizmente consegui descartar a bandeira preta da estreia (foi punido por largar escapado) e tenho direito a mais um descarte. Esse é o lado positivo de ter terminado a série sem nenhuma regata ruim. Agora é ir com tudo para essa fase final", explicou.

Para chegar ao topo, Scheidt acredita que precisa melhorar as largadas. "Estou pecando um pouco no início, mas estou com velocidade muito boa e conseguindo recuperar posição ao longo das provas. Na segunda regata, infelizmente, recebi uma penalização do júri pela regra 42, que é bombear, e com isso perdi uma posição para o australiano Tom Burton no final. Foi bem decepcionante, mas vamos em frente", completou.

A fase classificatória do Mundial reuniu 112 velejadores e, em função do grande número de barcos, a comissão organizadora dividiu a disputa em duas flotilhas, cada uma com 56 atletas cada. Outros dois brasileiros disputam a competição: Bruno Fontes está em 21º, com 86 pontos perdidos, e Lucas de Bueno em 106º, com 354 pontos. Nesta segunda, o Campeonato Mundial prossegue com mais duas provas. Até quarta-feira estão previstas 14 regatas.

Faltando apenas 87 dias para o início dos Jogos do Rio, as atenções da maioria dos atletas já estão voltadas para a Olimpíada carioca. Para Robert Scheidt, maior medalhista brasileiro, isso também é verdade. Mas, antes, ele tem um outro grande desafio: o Mundial da classe Laser, que começa nesta quinta-feira em Puerto Vallarta, no México.

"O Mundial é uma verdadeira maratona. São 14 regatas em sete dias, que exigem muito dos competidores. Espero um nível muito alto e vou procurar manter a regularidade para chegar ao final em condições de brigar por um lugar no pódio", comenta o brasileiro, que recentemente completou 43 anos.

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Como já não é um menino, Scheidt vem optando por não exagerar no ritmo de competições. Ele ficou fora da etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela, no final de abril, na França, pensando em treinar para o Mundial.

"Optei por não ir para Hyères porque achei que seria demais, em função da proximidade com o Mundial. Considerei ser melhor usar este tempo para caprichar na parte física e técnica", disse o bicampeão olímpico, que já está há uma semana no México.

Ele não conhecia a raia de Puerto Vallarta porque não disputou os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, que teve as provas de vela lá. Mas o local traz boas recordações a Scheidt. No mês passado, a esposa dele, a lituana Gintare Volungeviciute, foi quinta colocada no Mundial de Laser Radial, melhor resultado dela no ciclo olímpico.

O ano olímpico da vela começa neste domingo, no Rio, com a disputa dos Campeonatos Brasileiros das classes Laser (masculina) e Laser Radial (feminina no programa olímpico). A competição, realizada no Iate Clube do Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, reúne alguns dos principais nomes da modalidade no mundo.

Na vela, as regatas dos campeonatos nacionais e regionais são abertos a atletas de qualquer nacionalidade. Isso tem sido visto com regularidade no Rio. Cada vez que a Baía de Guanabara recebe uma competição de vela, diversos estrangeiros aproveitam para se acostumar a velejar na raia olímpica.

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No Brasileiro de Laser estão o holandês Roelof Bouwmeester, o irlandês Roger O'Gorman, o guatemalteco Juan Ignacio Maegli Aguero (campeão do Pan de Toronto), o britânico Elliot Hanson, o grego Andreas Reinisch Perdicaris e o argentino Agustin Vidal Incatasciato, além do britânico Nick Thompson, atual campeão mundial.

A competição atraiu até Robert Scheidt, que não disputava a competição desde 2013 e tem residência na Itália. No ano passado, sem a presença de Scheidt, que será o representante brasileiro na Olimpíada, Bruno Fontes venceu uma competição que contou com 13 estrangeiros.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quarta-feira que aprovou a lista de 24 competidores que se candidataram a um dos quatro cargos no Comitê de Atletas da entidade, que estarão em disputa no próximo ano, durante a Olimpíada do Rio. O velejador Robert Scheidt está entre os candidatos.

Scheidt é um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro, com cinco medalhas olímpicas conquistadas, sendo duas de ouro, em 1996 e 2004, duas de prata, em 2000 e 2008, e uma de bronze, em 2012. Agora, no próximo ano, ele tentará subir ao pódio no Rio, além de mirar uma das quatro vagas que estarão em disputa através do voto dos participantes da próxima Olimpíada, com o fim dos mandatos de Claudia Bokel, Dae-Sung Moon, Alexander Popov e Yumilka Ruiz no Comitê de Atletas do COI.

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Além de Scheidt, a lista de candidatos também inclui outros grandes nomes do esporte mundial como Yelena Isinbayeva, que não tem presença garantida na Olimpíada do Rio em razão da suspensão da Federação Russa de Atletismo, e Luis Scola, astro do basquete argentino.

Os candidatos vêm de todos os continentes e representam 14 esportes diferentes, com um número igual de homens e mulheres. Após a aprovação pela Assembleia Geral do COI, os quatro atletas eleitos vai se tornar membros do COI para um mandato de oito anos.

Confira a relação de 24 candidatos aos quatro postos na Comissão de Atletas do COI: Nasser Salih Al-Attiyah (Catar, tiro), Benjamin Boukpeti (Togo, canoagem), Nadin Dawani (Jordânia, tae kwon do), Nataliya Dobrynska (Ucrânia, atletismo), Marina Durunda (Azerbaijão, ginástica artística), João Filipe Gaspar Rodrigues (Portugal, vela), Daniel Gyurta (Hungria, natação), Britta Heidemann (Alemanha, esgrima), Yelena Isinbayeva (Rússia, atletismo), Gerd Kanter (Estônia, atletismo), Lin Yi-Chun (Taiwan, tiro), Mijain López (Cuba, luta), Aya Medany (Egito, pentatlo moderno), Sari Multala (Finlândia, vela), Koji Murofushi (Japão, atletismo), Saina Nehwal (Índia, badminton), Ryan Pini (Papua Nova Guiné, natação), Monika Pyrek-Rokita (Polônia, atletismo), Ryu Seung-Min (Coreia do Sul, tênis de mesa), Jean-Michel Saive (Bélgica, tênis de mesa), Robert Scheid (Brasil, vela), Luis Scola (Argentina, basquete), Alessandra Sensini (Itália, vela), Sarah Walker (Nova Zelândia, ciclismo).

Regular durante a semana, Robert Scheidt terminou sem medalhas a Final da Copa do Mundo de Vela, disputada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O brasileiro foi apenas nono colocado na medal race deste domingo e, vice-líder na fase de classificação, caiu para o quarto lugar. Na RS:X, Bimba ficou com a prata e Patrícia Freitas com o bronze.

A Laser era a única classe na qual a proposta da Final da Copa do Mundo foi bem sucedida, uma vez que a flotilha contou com 20 barcos, reunindo os melhores da atualidade. O título em Abu Dabi ficou com o australiano Tom Burton, bronze no Mundial, que somou 21 pontos perdidos. Ele foi seguido do cipriota Pavlos Kontides (33) e do compatriota Matthew Wearn (36).

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Scheidt também teve 36 pontos perdidos, mas ficou sem a medalha pelos critérios de desempate. Ainda assim, o quarto lugar pode ser comemorado pelo brasileiro, que foi 15.º no Mundial de Ontário (Canadá). Dos velejadores mais bem classificados que ele no Mundial, só dois não foram a Abu Dhabi.

Na RS:X, classe em que o Brasil conquistou suas duas medalhas na Final da Copa do Mundo, os melhores do mundo não estavam em Abu Dabi, uma vez que o Mundial de RS:X foi há duas semanas. Só 14 windsurfistas se inscreveram no masculino e 13 no feminino.

Dos 10 primeiros do Mundial no masculino, apenas dois foram a Abu Dabi. Bimba aproveitou-se desse cenário para ganhar a prata. O brasileiro chegou à medal race em primeiro, mas foi só o sétimo colocado na regata deste domingo. Perdeu o ouro para o espanhol Ivan Pastor Lafuente, sétimo no Mundial, que ganhou a medal race. O britânico Tom Squires ficou com o bronze.

Entre as mulheres, só uma das 10 primeiras do Mundial competiu nos Emirados Árabes Unidos. A britânica Bryony Shaw, vice em Israel, sobrou na Final e só não ganhou três das 10 regatas disputadas. A brasileira Patrícia Freitas aproveitou para beliscar o bronze. Neste domingo, ela foi terceira da medal race, atrás de Shaw e da italiana Flavia Tartaglini, que ficou com a prata.

O Brasil é favorito a ganhar três medalhas na Final da Copa do Mundo de Vela, evento que está acontecendo em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e tem como diretriz reunir apenas a elite de cada classe. Na Laser, Robert Scheidt manteve neste sábado a regularidade dos dois primeiros dias da fase de classificação e avançou em segundo para a medal race. Na RS:X, Bimba lidera entre os homens e Patrícia Freitas é terceira no feminino.

A Laser é a única classe na qual a proposta da Final da Copa do Mundo foi bem sucedida, uma vez que a flotilha conta com 20 barcos, reunindo os melhores da atualidade. Robert Scheidt foi segundo colocado na primeira regata do dia, mas apenas o 14.º na segunda delas, resultado que acabou descartado.

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Com 18 pontos perdidos, é o segundo colocado, a três pontos do líder Tom Burton, da Austrália. O título também será disputado, domingo, pelo britânico Nick Thompson (23) e pelo australiano Matthew Wearn (24).

Na RS:X, a proximidade da Final da Copa do Mundo com o Mundial realizado há duas semanas em Israel afastou de Abu Dabi os melhores windsurfistas. Bom para Bimba, que venceu duas das três regatas do dia, foi quarto na demais, e avançou à medal race na liderança.

O brasileiro tem 25 pontos perdidos, contra 28 do espanhol Ivan Pastor Lafuente e 29 do grego Byron Kokkalanis. Em quarto, com 32, o britânico Tom Squires também briga pelo título do evento. Dos 10 primeiros do Mundial, só Lafuente (sétimo) e o italiano Mattia Camboni (oitavo) estão em Abu Dabi.

Entre as mulheres, só uma das 10 primeiras do Mundial compete nos Emirados Árabes Unidos. A britânica Bryony Shaw, vice em Israel, está sobrando na Final e venceu as três regatas do dia. Com 10 pontos perdidos, ela é favorita na medal race. Patricia Freitas, 19.ª colocada no Mundial está em terceiro em Abu Dabi. Com 23 pontos, garantiu o bronze e vai disputar a prata com a italiana Flavia Tartaglini, que tem 17.

O brasileiro Robert Scheidt terminou bem o segundo dia da Final da Copa do Mundo de Vela, evento realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que reúne no máximo 20 barcos por classe. Nesta sexta-feira, o multicampeão ficou em oitavo e segundo lugar nas regatas realizadas, encerrando o dia na vice-liderança da categoria Laser.

Scheidt acumula 16 pontos perdidos, ou 8 considerando um descarte, e está atrás do australiano Tom Burton, com 11 perdidos, ou 5 já levando em conta um descarte. O australiano Nick Thompson é o terceiro colocado.

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Além de Scheidt, os outros dois brasileiros que competem em Abu Dhabi, ambos do windsurfe, também ocupam as primeiras colocações em uma disputa que envolve 14 pranchas no masculino, uma mais do que a disputa feminina.

Apenas o 31º colocado no Mundial de RS:X, disputado na semana passada, Ricardo Winicki, o Bimba, é o terceiro colocado em Abu Dabi após ficar em terceiro, quarto e segundo lugar nas regatas desta sexta-feira. O brasileiro soma 28 pontos perdidos, ou 19, levando consideração um descarte. Ele está atrás do britânico Tom Squires (25 ou 14 pontos perdidos, considerando um descarte) e do espanhol Ivan Pastor Lafuente (23 ou 18 pontos perdidos, considerando um descarte).

Já Patrícia Freitas, que ficou na 19ª colocação no Mundial, está na terceira posição na RS:X Feminina. Nesta sexta-feira, a brasileiro venceu uma regata e ficou segundo e quarto lugar nas outras. Agora ela acumula 18 pontos perdidos ou 12, já contando um descarte.

A brasileira está atrás da britânica Bryony Shaw (12 ou 7 pontos perdidos, considerando o descarte) e da italiana Flavia Tartaglini (13 ou 9 pontos perdidos, contando o descarte).

A Final da Copa do Mundo, considerada um teste para a Olimpíada, prossegue neste sábado, quando serão realizadas mais duas regatas da classe Laser e outras três da RS:X. O domingo está reservado para a medal race.

Depois de um desempenho abaixo do esperado no Mundial de Laser, Robert Scheidt começou bem a Final da Copa do Mundo de Vela, evento que reúne no máximo 20 barcos por classe. Nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o brasileiro acumulou dois terceiros lugares nas duas regatas disputadas e fechou o dia na segunda colocação.

Ele tem seis pontos perdidos, contra três do australiano Tom Burton e 11 do britânico Nick Thompson. Praticamente todos os melhores do mundo da Laser estão em Abu Dabi, num teste real para os Jogos Olímpicos. A Final da Copa do Mundo, entretanto, terá apenas seis regatas na fase de classificação (duas por dia até sábado) e uma medal race no domingo.

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Ainda que outros brasileiros tivessem a opção de se inscrever para competir em Abu Dabi, só os atletas do windsurfe viajaram para encerrar a temporada no Oriente Médio. Na RS:X Masculina, Bimba é o oitavo colocado, com 10 pontos perdidos, após três regatas - serão nove até sábado, três por dia.

Como o Mundial de RS:X foi na semana passada, só 14 windsurfistas estão na Final da Copa do Mundo. No feminino, são 13 pranchas, apenas. Patrícia Freitas acumulou um segundo, um terceiro e um sexto lugares e, já com descarte, tem cinco pontos perdidos. Por enquanto, é terceira colocada.

Nas demais classes, há ainda menos inscritos. Na 470 Feminina e na 49er são oito e na Finn apenas seis. Na 49erFX, não houve número suficientes de barcos interessados. Só a Laser e a Laser Radial estão com a flotilha "cheia", com 20 competidores cada.

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