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Os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada subiram da quarta para a segunda colocação no segundo dia de disputa do Skandia Sail for Gold Regatta, nesta terça-feira, em Weymouth, na Inglaterra. A competição da classe Star acontece na mesma raia que será utilizada na Olimpíada e serve como último teste da dupla do Brasil antes dos Jogos de Londres.

Nas três regatas disputadas nesta terça-feira na raia olímpica de Weymouth, Scheidt e Prada somaram um primeiro, um sexto e um terceiro lugares. Assim, contando a quarta colocação na única disputa do dia anterior, eles estão com 14 pontos perdidos na competição que vai até sábado - ficam atrás apenas dos irlandeses Peter O'Leary e David Burrows, que lideram 12 pontos perdidos.

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"Tivemos um desempenho regular, mas fomos penalizados com uma bandeira amarela na segunda regata do dia, quando estávamos na segunda colocação. Isso atrapalhou bastante o resultado desta regata", contou Prada, lembrando que a penalização é dada quando os velejadores bombeiam a maior vela do barco mais de uma vez em uma mesma onda - a pena é dar uma volta em torno do próprio eixo.

Na última competição antes da disputa da Olimpíada, os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada estrearam nesta segunda-feira na Skandia Sail for Gold Regatta, etapa da Copa do Mundo da classe Star. Eles conseguiram o quarto lugar na primeira das 10 regatas da competição que acontece na cidade inglesa Weymouth, na mesma raia que será utilizada nos Jogos de Londres.

A competição na raia olímpica de Weymouth reúne as principais duplas do mundo na classe Star e está sendo disputada no mesmo formato da Olimpíada, com 10 regatas e mais a Medal Race, na qual entram apenas os 10 primeiros colocados. Por isso mesmo, serve como um importante estágio na preparação de Scheidt e Prada antes de encarar os Jogos de Londres, entre julho e agosto.

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Nesta segunda-feira, os brasileiros ficaram em quarto lugar, sendo que a vitória na única regata do dia foi dos dinamarqueses Michael Hestbaek e Claus Olesen. "O resultado foi bom, fizemos uma regata bem conservadora, sem arriscar. O importante é conseguirmos manter a média e estar sempre entre os cinco primeiros. E então, do meio para o fim do campeonato, podemos arriscar mais", disse Prada.

A equipe brasileira de vela vai ter a chance de testar a raia olímpica, na cidade de Weymouth, na Inglaterra, onde será disputada a A Skandia Sail For Gold, etapa inglesa da Copa do Mundo de Vela. A competição começa nesta segunda-feira (4) e contará com a presença de todos os atletas classificados para os Jogos Olímpicos.

Noves velejadores representarão o Brasil, liderados pelos tricampeões mundiais da classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada. Os outros representantes verde-amarelos são Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470), Jorge Zarif (Finn), Bruno Fontes (Laser), Adriana Kostiw (Laser Radial) e Patrícia Freitas e Ricardo Winicki (RS:X).

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"O Skandia é a última competição que participaremos antes dos Jogos. Estivemos em  Weymouth em agosto do ano passado, no evento-teste, e vamos procurar aproveitar ao máximo para concluir informações sobre nossos equipamentos. Testaremos mais velas, mesmo sabendo que as condições de vento em junho são diferentes de agosto, período dos Jogos", diz Fernanda Oliveira.

O atleta mais jovem da competição, Jorge Zarif, busca os melhores equipamentos disponíveis para a disputa. "Para a Skandia, meu objetivo é definir o material que será utilizado nos Jogos. Testei algumas variações nesses eventos na Europa, inclusive o Mundial, e acredito que está tudo encaminhado", explica o velejador de 19 anos.

Na Olimpíadas a organização sorteia barcos e velas iguais entre os velejadores, para evitar favorecimentos."Acho que será um evento onde todos os atletas que estarão nos Jogos irão participar. Pretendo competir com algum material mais novo ou que nunca foi usado, para simular o sorteio de material, como será nas olimpíadas. O objetivo é estar na Medal Race", explica Ricardo Winicki, campeão mundial da RS:X em 2007.

Os iatistas brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada conquistaram nesta sexta-feira (11) o tricampeonato mundial da classe star, em Hyères, na França. Os vencedores fecharam a competição com 30 pontos perdidos, dois a frente dos britânicos Ian Percy e Andrew Simpson, que terminaram na segunda colocação.

Após os títulos em Cascais 2007, Perth 2011 e Hyères, a dupla passou o bicampeão olímpico Marcelo Ferreira, que foi campeão mundial de star como proeiro de Torben Grael, em 1990, e do alemão Alexander Hagen, em 1997.

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Apenas uma dupla de italianos havia conquistado um tricampeonato, sempre velejando junto, Agostino Straulino e Nicolo Rodo, em 1952, 1953 e 1956. Com parceiros diferentes, o americano Lowell North é o recordista em conquistas, com cinco títulos (1945, 1957, 1959, 1960 e 1973), enquanto Bill Buchan Jr., também dos EUA, é tricampeão (1961, 1970 e 1985).

"Na reunião de ontem à noite, decidimos que ficar em segundo ou terceiro lugar não interessava. Então, decidimos partir para a estratégia mais agressiva. A ideia foi ir para cima dos ingleses e torcer para os poloneses não ganharem e os irlandeses ficaram no terceiro lugar. E deu certo", comentou Bruno Prada.

Scheidt e Prada terminaram a última regata da série na 39ª colocação, sua pior na competição, mas os ingleses a também tiveram uma regata ruim, terminaram na 38ª colocação. Além disso, irlandeses, que estavam na terceira posição e os poloneses, em quarto, também tiveram um mau dia, terminando a regata em 14º e 27º respectivamente.

Desta forma, os brasileiros terminaram a competição com 30 pontos perdidos, contra 32 dos vice-campeões Percy e Simpson. O bronze acabou com Michael Hestbaek e Claus Olesen, da Dinamarca, com 33.

 

Os bicampeões mundiais Robert Scheidt e Bruno Prada não começaram bem no Mundial de Star, em Hyères, na França. A dupla terminou em sétimo lugar na regata deste sábado (05). Os outros brasileiros Dino Pascolatto e Henry Boening acabaram na 22ª posição.

As 69 duplas da competição esperaram mais de três horas na água e quatro largadas anuladas até iniciarem a competição, por causa dos ventos fracos. Os líderes são os franceses Xavier Rohart e Pierre Alexis Ponsot.

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“Optamos pelo lado direito da raia no primeiro contra-vento, o que acabou sendo um erro tático, já que o vento entrou pela esquerda. Montamos a primeira boia em 25º e fizemos uma regata de recuperação. Apesar do resultado, estamos felizes por ter demonstrado poder de reação”, disse Bruno Prada.

Scheidt garantiu que a dupla tem totais condições de buscar o terceiro título mundial. “Estamos muito animados com a disputa pelo titulo mundial. Está duríssima, mas temos as nossas chances. Será fundamental a consistência, pois são somente seis regatas disputadas”, afirmou o bicampeão.

Dezoito países disputam a quatro vagas olímpicas, através do Mundial Star, os brasileiros já estão garantidos. A competição conta com os velejadores que vão para Londres e os atuais campeões olímpicos, os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson.

 

 Robert Scheidt e Bruno Prada irão buscar o tricampeonato no Mundial na classe Star, que será disputado neste final de semana, em Hyéres, na França. Os atletas ainda poderão usar a raia como preparação para Londres 2012, segundo o ranking oficial da Federação Internacional de Vela.

"O Mundial é um pouco diferente dos outros campeonatos, porque são apenas seis regatas, mais longas. Será duríssimo, pois ainda estão em disputa quatro vagas olímpicas, e devemos ter 18 países não classificados buscando essas vagas", afirma Bruno Prada.

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A competição contará com todos os velejadores presentes em Londres-2012, tornando a disputa um verdadeiro teste de força para a dupla brasileira. A regata de abertura será disputada nesta sexta (04), mas sem contar com todos os velejadores. O Mundial tem início neste sábado, com a primeira regata pontuada, e final marcada para a próxima sexta (11).

Após a competição ma França, Scheidt e Prada seguem para a raia olímpica de Weymouth, nos Estados Unidos, onde disputarão mais uma etapa da Copa do Mundo e farão dois períodos de treino para os Jogos.

Robert Scheidt e Bruno Prada conquistaram nesta sexta-feira a vaga nominal para os Jogos Olímpicos de Londres na classe Star do iatismo. A dupla assegurou com antecedência o título da Semana Brasileira de Vela, realizada em Búzios (RJ) e marcou o segundo ponto na seletiva nacional, carimbando o passaporte para a Olimpíada. Eles já haviam sido responsáveis por assegurar a vaga olímpica para o Brasil, no Mundial de Perth, em dezembro passado, quando marcaram o primeiro ponto da seletiva.

Na mesma situação, outros cinco brasileiros conquistaram a vaga nominal nesta sexta-feira, após o título antecipado em Búzios: Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X Masculina; Patricia Freitas, na RS:X Feminina; Adriana Kostiw, na Laser Radial; Bruno Fontes, na Laser; e Jorge Zarif, na Finn. A Semana Brasileira de Vela termina no sábado, com a match race, apesar de todas as classes já terem seus campeões definidos.

Para Scheidt e Prada o título veio sem nenhuma dificuldade. Os líderes do ranking mundial venceram todas as dez regatas da Semana Brasileira de Vela para garantirem a classificação nominal. "O favoritismo me acompanha há muitos anos. Em todas as minhas participações olímpicas, fui como favorito. Temos que ficar tranquilos, fazer o nosso trabalho e saber que os resultados que a gente já teve não garantem nossos próximos resultados", defendeu Scheidt.

Em Londres, Scheidt vai atrás de sua quinta medalha olímpica. Ele tem dois ouros e uma prata na Laser e uma prata (junto com Bruno) na Star, conquistada em Pequim. Agora eles vão atrás de um inédito ouro na classe mais nobre da vela olímpica. Para tanto, querem acertar os erros e cuidar da parte física.

"Como dupla, eu e o Bruno crescemos muito, mas ainda tem algumas coisas para melhorar nas manobras, nas tomadas de decisão. O Bruno, como proeiro, é um dos melhores do mundo hoje em dia. O cuidado, agora, tem que ser administrar as lesões, porque já estamos com uma idade um pouquinho mais avançada. Quando treinamos muito, alguns pontos já começam a pegar um pouco mais", completou o bicampeão olímpico.

A única classe com vaga nas Olimpíadas que não definiu seu representante foi a 470 Feminina. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan venceram em Búzios e empataram a seletiva com Martine Grael e Isabel Swan. A decisão será no Troféu Princesa Sofia, em Palma de Maiorca, na Espanha. Já as classes 49er e 470 Masculina ainda não conquistaram a vaga olímpica, o que poderá vir nos respectivos Mundiais de 2012. A Semana Brasileira de Vela definiu que os representantes do Brasil na seletiva serão André Fonseca e Marco Grael na 49er e Fabio Pillar e Gustavo Thiesen na 470 Masculino.

DEMAIS CLASSIFICADOS - Na disputa mais interessante da seletiva, na Laser Standard, Bruno Fontes ficou com a vaga após um segundo lugar e uma vitória nas regatas do dia. Como João Hackerott, que abriu a sexta-feira empatado na liderança, ficou apenas no terceiro lugar das duas etapas, a vaga olímpica é mesmo de Fontes.

"A disputa com o João Hackerott só valorizou minha classificação. Foram dias de regatas bastante apertadas. Meu objetivo é buscar uma medalha em Londres, mas sei que será difícil. Os meus últimos resultados internacionais foram bons", comentou Bruno Fontes, responsável por substituir Robert Scheidt na Laser.

Jorge Zarif, com 19 anos, é o mais jovem de delegação brasileira que vai a Londres. "Quero chegar entre os 10 primeiros em Londres e aprender bastante, já que essa experiência será fundamental em 2016. Os estrangeiros estão na nossa frente em desenvolvimento de material e tecnologia, por isso vou fazer vários intercâmbios para ser medalhista", afirma.

Atuais campeões mundiais, Robert Scheidt e Bruno Prada estão cada vez mais perto de garantirem a classificação deles para a Olimpíada de Londres na classe Star. A dupla medalhista de prata nos Jogos de Pequim venceu a única regata do dia na Semana Brasileira de Vela, em Búzios (RJ), e chegou à quinta vitória em cinco regatas, com apenas cinco pontos perdidos. Restam ainda outras seis etapas até o fim da competição.

Scheidt e Prada conquistaram a vaga olímpica para o Brasil na Star durante o Mundial de Vela de Perth (Austrália), em dezembro passado. Para se garantirem como o barco brasileiro em Londres, eles precisam vencer também a Semana Brasileira de Vela. Caso a competição nacional tenha uma outra dupla como campeã, o desempate acontecerá no Troféu Princesa Sofia em Palma de Maiorca, na Espanha, em março. O mesmo vale para as demais classes.

Nesta quarta-feira, os ventos fracos obrigaram que uma das duas regatas programadas para a Star fosse cancelada. "O vento estava oscilando muito, o que dificulta a regata. Não conseguimos largar em primeiro, montamos a primeira boia no contravento em terceiro. Foi uma regata de recuperação. No final, conseguimos vencer", explicou Bruno Prada.

A dupla líder do ranking mundial da Star, porém, não é a única muito perto da classificação olímpica. Na Finn, Jorge Zarif também tem cinco vitórias em cinco regatas e deve confirmar o segundo ponto dele na seletiva olímpica. Bimba, na RS:X Masculina tem seis vitórias, 100% de aproveitamento, e deve estar mais uma vez nos Jogos Olímpicos.

Na 470 Feminino a disputa é mais emocionante. Só dois barcos disputam a Semana de Vela nesta classe, ambos com medalhistas olímpicas. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan venceram a única regata do dia, chegaram à quinta vitória e mantiveram os 100% de aproveitamento. Isabel Swan, que faturou o bronze em Pequim ao lado de Fernanda, chegou a cair na água depois de uma manobra e a dupla dela com Martine Grael não conseguiu se recuperar na regata.

Isabel e Martine foram as responsáveis pela conquista da vaga olímpica brasileira na 470 Feminino. Assim, a menos que elas vençam todas as próximas seis regatas em Búzios, o desempate contra Fernanda e Ana será no Princesa Sofia.

Os velejadores Robert Scheidt e Bruno Prada dispararam nesta terça-feira na briga pela vaga olímpica durante a disputa da Semana Brasileira de Vela, em Búzios (RJ). A dupla favorita venceu as duas regatas do dia e ampliou a vantagem sobre os demais competidores da classe Star.

Com apenas quatro pontos perdidos, Scheidt e Prada aumentaram a vantagem na liderança. Os vice-líderes Gastão Brun e Gustavo Kunze acumulam dez pontos perdidos. "Hoje foi um dia de vento mais fraco (entre 6 e 10 nós, ou 10 a 18 km/h), bem diferente de ontem [segunda]. Mas o fato de termos velejado em Miami com pouco vento nos ajudou a melhorar a nossa técnica nessas condições", comentou Prada, ao citar a 1ª etapa da Copa do Mundo de Vela 2012, vencida pela dupla, em janeiro.

A Semana Brasileira de Vela é mais uma etapa na busca dos velejadores por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em julho. Como já venceram a primeira seletiva, o Mundial de Perth, na Austrália, Scheidt e Prada só precisam vencer a Semana Brasileira para carimbar o passaporte. A disputa em Búzios envolve outras quatro duplas na classe Star.

Os ventos fracos desta terça não atrapalharam o desempenho dos líderes das outras categorias. Jorge Zarif manteve a ponta na classe Finn, enquanto Fábio Pillar e Gustavo Thiesen seguem na frente na 470 masculina. Ricardo Winicki, o Bimba, e Patrícia Freitas continuam na liderança da RS:X, masculina e feminina.

A disputa mais acirrada acontece na classe 470 feminina. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan venceram novamente as duas regatas do dia, como aconteceu na segunda, e abriram vantagem sobre Martine Grael e Isabel Swan, campeãs da primeira seletiva, em Perth. Se Fernanda e Ana faturarem o título em Búzios, a vaga olímpica será definida em um desempate a ser realizado no Troféu Princesa Sofia em Palma de Maiorca, na Espanha.

Na classe Laser Radial, Adriana Kostiw é a líder, com seis pontos perdidos, seguida de Maria Cristina Boabaid, com 12. Na Laser Standard, João Hackerott assumiu a ponta, com sete pontos perdidos. Bruno Fontes tem a mesma pontuação, mas fica em segundo lugar por conta dos critérios de desempate.

Favoritos à conquista da vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, que acontecerá no meio do ano, Robert Scheidt e Bruno Prada estrearam nesta segunda-feira com vitória nas duas regatas da classe Star da Semana Brasileira de Vela, disputada em Búzios (RJ). A dupla somou apenas dois pontos perdidos e saiu na frente na disputa. Alessandro Pascolato e Henry Raul Boening são os vice-líderes, com quatro pontos perdidos.

Líderes do ranking mundial da classe Star, Scheidt e Prada enfrentam outras quatro duplas em busca da vaga olímpica. A competição em Búzios é a segunda seletiva para formação da seleção brasileira que vai a Londres. Scheidt e Prada já venceram a primeira: eles foram campeões do Mundial de Perth, na Austrália, e somaram um ponto. Se vencerem nesta semana, somam mais um e garantem a classificação.

"Acho que foi um bom início. Ganhamos com tranquilidade as duas regatas. O nosso maior receio na competição é ter qualquer quebra ou problema com o barco porque o equipamento da Star é muito frágil. Mas acredito que não vá acontecer nada e vamos nos empenhar para continuar velejando bem esses dias que ainda faltam", observou Robert Scheidt.

O velejador elogiou as condições do vento em Búzios, local escolhido para a seletiva olímpica brasileira por ser semelhante à raia de Weymouth, onde serão realizadas as regatas da Olimpíada. "São condições muito boas, com velejadas excelentes. Não dá para colocar nenhum defeito. Temos tido ventos de 18 nós, que testam a habilidade de manobras da tripulação e a habilidade de tirar velocidade do barco", apontou Scheidt.

OUTRAS DISPUTAS - Nas outras oito classes que disputam as vagas para Londres, todos os favoritos saíram à frente, vencendo as duas regatas do dia. Foram os casos de Bruno Fontes, na Laser Standard; Adriana Kostiw, na Laser Radial; Ricardo Winicki, o "Bimba", e Patrícia Freitas na RS:X masculina e feminina; e Jorge Zarif, na Finn.

Apenas no 470 feminino não é possível apontar qualquer tipo de favoritismo. A disputa envolve a dupla de medalhistas olímpicas em Pequim, Fernanda Oliveira e Isabel Swan. As duas se separaram e hoje velejam com novas parceiras. Nesta segunda, as gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan venceram as duas provas disputadas em um verdadeiro "match race" contra Martine Grael e Isabel Swan.

A rivalidade está tão acirrada que, após pedido das duas duplas, foram colocados juízes na água como nas competições oficiais barco contra barco. A vantagem na seletiva é da dupla Martine e Isabel, que saiu com o ponto em disputa após classificar o Brasil e obter o 8.º lugar no Mundial de Perth.

Robert Scheidt e Bruno Prada garantiram mais uma vaga olímpica para o Brasil na vela. Nesta sexta-feira, eles ampliaram a liderança na classe Star no Mundial de Perth, na Austrália, e se garantiram na Medal Race. A última regata da competição tem apenas 10 barcos e, assim, eles asseguram para o País uma das 11 vagas nos Jogos Olímpicos de Londres que estavam em jogo no Mundial.

Nesta sexta-feira, Scheidt e Prada conquistaram um segundo e um terceiro lugar nas regatas do dia e chegaram a 35 pontos perdidos, 18 a menos que os norte-americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih, vice-líderes. Com isso, um único resultado na Medal Race de sábado pode tirar o título deles. Os brasileiros precisariam chegar em último entre os dez barcos e os norte-americanos em primeiro. Ainda assim Scheidt e Prada ficariam com a prata.

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"Estávamos imaginando conseguir ficar uns 12, 13 pontos à frente dos americanos. Agora, é ter calma e planejar bem a Medal Race", diz o proeiro Bruno Prada. "Entramos nas regatas com objetivo específico de velejar perto dos americanos e dos alemães (Robert Stanjek e Frithjof Kleen), que eram nossos rivais mais diretos. Executamos exatamente o que havíamos planejado e conseguimos chegar na frente deles nas duas provas."

Para a Medal Race de sábado, a estratégia é colar no barco norte-americano. "A única forma de eles nos superarem é vencerem a Medal Race e nós chegarmos em último lugar. Se velejarmos perto deles, vai ser muito difícil isso acontecer", completou Prada.

Esta foi a sexta vaga olímpica conquistada pelo Brasil em Perth. Assim como as demais, ela pertence ao País, não aos velejadores que a conquistaram. Por serem os melhores (e únicos) brasileiros na classe Star no Mundial, Scheidt e Prada conquistaram um ponto. Outro estará em jogo no torneio pré-olímpico de Búzios (RJ), no início do ano. Caso haja a necessidade de um desempate, ele será no Troféu Princesa Sofia, na Espanha, em maio.

Uma sétima vaga para o Brasil deve vir no sábado, quando acontecerão as duas últimas regatas da fase classificatória da 470 Feminino. Martine Grael e Isabel Swan tiveram uma sexta-feira quase perfeita em Perth: conquistaram um primeiro e um segundo lugar nas duas regatas do dia e pularam para o oitavo lugar na classificação geral. Os 14 primeiros barcos, considerando um por País, vão a Londres. Hoje, até o 20.º colocado no Mundial estaria na Olimpíada e a diferença deste para o brasileiro é de 53 pontos.

A meta da medalhista olímpica em Pequim e da filha de Torben Grael, porém, é ficar entre as dez primeiras após as regatas de sábado e, assim, classificar o barco do Brasil para a Medal Race, regata que vale o dobro de pontos. A distância delas para a zona de medalhas é de 24 pontos.

Principais nomes da vela brasileira, Robert Scheidt e Bruno Prada subiram cinco posições nesta segunda-feira e já aparecem no quarto lugar na classificação da classe Star no Mundial de Vela que está sendo realizado em Perth, na Austrália. Após quatro regatas, os brasileiros, medalhistas de prata na Olimpíada de Pequim, têm 35 pontos perdidos, contra 16 dos britânicos Iain Percy e Andy Simpson, atuais campeões olímpicos, e líderes do Mundial.

Em um dia nublado em Perth, com ventos sudeste, que começaram fracos e foram se intensificando ao longo da tarde, Scheidt e Prada conquistaram um 13.º e um segundo lugar, pulando para a quarta colocação. Na estreia da Star no Mundial, domingo, eles tiveram uma colisão com um adversário e conquistaram apenas a 13.º colocação na primeira regata a nona na segunda, fechando aquele dia no nono lugar geral.

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A principal meta de Scheidt e Prada em Perth, porém, é ficar entre os 11 primeiros e garantir uma vaga para o Brasil na Star nos Jogos Olímpicos de Londres. Por isso estão sendo conservadores. "A raia está bem complicada, com o vento muito rondado, e temos que prestar muita atenção. Nossas regatas têm sido muito conservadoras. Depois da metade do campeonato, com a vaga garantida, poderemos arriscar mais. Não largamos bem também e temos alguns ajustes para fazer no barco. O que importa é que estamos em quarto e podemos subir ainda mais", explica Bruno Prada.

OUTRAS CLASSES - Esta segunda-feira em Perth marcou o início das disputas das quatro classes que ainda não haviam estreado no Mundial. Esperança de medalha na RS:X, Ricardo Winicki, o Bimba, não começou bem a competição, ficando em 15.º na primeira regata. Depois, se recuperou, foi o quinto na segunda regata e fechou o dia na 19ª posição geral. "Confesso que na primeira regata senti um pouco a estreia e acabei largando mal, no meio do bolo. Na segunda já encontrei minha velejada e consegui andar na frente", analisou ele.

Na Laser, Bruno Fontes foi bem. Ele obteve um oitavo e um segundo lugares na sua flotilha e está no décimo lugar geral. "No Laser são quase 150 barcos divididos em três flotilhas e é importante passar para a fase final com uma média boa de pontos. Estou evoluindo e em condições de brigar pelo título", afirma Bruno.

Filho de Torben Grael, Marcos Grael compete na 49er ao lado de André Fonseca. Eles cometeram uma infração na terceira regata, se retiraram dela voluntariamente, e acabaram prejudicados, fechando o dia em 46.º. Irmã de Marcos, Martine Grael tem como proeira Isabel Swan, medalhista olímpica. Elas abriram a 470 feminino com um sétimo lugar geral. Parceira de Swan no bronze em Pequim, Fernanda Oliveira está no 35.º lugar velejando com Ana Barbachan.

SEM VAGA - O Brasil deu adeus às esperanças de classificação olímpica na Match Race Feminino nesta segunda-feira. "Já não temos mais chances reais de vaga aqui na Austrália, mas ainda existem três vagas para serem preenchidas no Mundial 2012, em fevereiro, em Miami", falou a velejadora Fernanda Decnop que corre junto de Juliana Senfft e Luciana Kopschitz.

Para esta terça-feira estão previstas mais duas regatas para cada classe, exceto na 49er, que terá três provas.

Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada conquistaram, neste domingo, mais uma taça para a grande coleção da dupla. Em Garda, na Itália, eles levaram o título da classe Star no Campeonato Italiano para Classes Olímpicas. Neste domingo, na última regata, eles terminaram na segunda colocação, suficiente para o título. Os brasileiros fecharam a competição com 23 pontos perdidos, contra 25 dos italianos Diego Negri e Enrico Voltolini.

"O Italiano foi um campeonato difícil, porque perdemos nosso descarte logo no primeiro dia. Com isso, tivemos de velejar de maneira mais conservadora durante todo o restante do evento", explicou Bruno Prada.

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Os brasileiros estão se preparando para o Campeonato Mundial de Perth, na Austrália, que acontece em dezembro, e que distribuirá 11 das 16 vagas olímpicas em Londres. Até aqui, participaram de 11 competições no ano e faturaram nove títulos. Em Garda, eles não usaram o barco principal da dupla, o PStar, que já está sendo levado para a Oceania.

Antes do Mundial, no qual são favoritos, Scheidt e Prada participam de duas competições no Brasil: o Star Class Southern Hemisphere Championship, de 28 de outubro a 2 de novembro, em Búzios, e a Taça Royal Thames, de 4 a 6 de novembro, em Cabo Frio.

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