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A embarcação pernambucana Ave Rara, atual tetracampeã da Regata Recife/Fernando de Noronha (Refeno), abandonou a competição horas depois de largar do Marco Zero do Recife neste sábado (27). Problemas na vela tirou a embarcação, apontada como uma das favoritas para conquistar o troféu Fita Azul, da 26ª edição do evento. 

O barco, comandado por Gustavo Peixoto, chegou ao Recife na madrugada deste domingo (28). Em 2013, a embarcação pernambucano Patoruzú também passou pelo mesmo problema e abandonou a prova quando estava liderando a competição.

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Maior medalhista da história olímpica brasileira, Torben Grael é o novo treinador-chefe da seleção nacional de vela. O cinco vezes medalhista em Jogos Olímpicos assumiu o cargo nesta sexta-feira, quando foi apresentado pelo Comitê Olímpico Internacional (COB). Torben afirma que a possibilidade de ajudar ao País a brilhar em casa, nos Jogos do Rio/2016, o motivou a assumir o novo desafio na carreira.

"Não é todo dia que temos os Jogos Olímpicos na nossa casa. Esse foi principal motivo que me fez aceitar esse desafio. Serão Jogos Olímpicos especiais para o Brasil e eu ter a oportunidade de poder transmitir um pouco da minha experiência, do meu conhecimento, para que possamos manter a tradição dos bons resultados da vela aqui no Rio 2016 é o ponto mais importante da minha decisão", comentou Torben.

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Na seleção, ele terá o privilégio de trabalhar com os próprios filhos. Martine Grael é a principal velejadora do País na nova classe olímpica 49er FX e ocupa o segundo lugar do ranking mundial ao lado de Kahena Kunze. Marco Grael é o segundo melhor brasileiro do ranking na 49er com Gabriel Borges. Mas o começo do trabalho de Torben será ao lado de Robert Scheidt, num camping da classe Laser, na Escola Naval, no Rio. Os dois têm cinco medalhas olímpicas cada.

O novo treinador acredita que a equipe brasileira tem condições de repetir conquistas como as dele nos Jogo do Rio. "Três anos é muito tempo e nenhum desses atletas que estão tentando a vaga em 2016 começou agora a preparação. Todos eles vêm de outras campanhas e já vêm se preparando anteriormente. Há muito o que se fazer daqui até os Jogos e realmente pode-se melhorar ainda mais esse nível de preparação que eles já possuem no momento", comentou Torben, na coletiva promovida pelo COB, que será responsável por pagar o seu salário.

O velejador de 53 anos destaca a importância de a equipe brasileira aproveitar o fator casa nos Jogos do Rio. Para tanto, pensa em treinar regularmente na Baía de Guanabara. "O fato de conhecermos o local de competição é um fator importante", diz ele, lembrando da necessidade de limpeza do loca. "Existe uma melhora na qualidade da água por causa da maior vigilância das indústrias e do tratamento do esgoto. Mas temos que diminuir a quantidade de detritos. Com poucas ações podemos melhorar muito. É um problema que pode afetar qualquer velejador, brasileiro ou estrangeiro", ressaltou o treinador.

Torben Grael trabalhará auxiliado por Eduardo Penido, medalha de ouro da vela em Moscou 1980, e coordenará o trabalho dos treinadores pessoais dos atletas da seleção.

Depois de apostar na contratação de técnicos estrangeiros para o judô, a ginástica artística e a canoagem, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) resolveu confiar num prata da casa para a vela. Nesta quinta-feira, a entidade anunciou que Torben Grael será o novo treinador chefe da seleção brasileira da modalidade.

O velejador, maior medalhista olímpico do Brasil, ao lado do também iatista Robert Scheidt, com dois ouros, uma prata e dois bronzes, terá seus salários pelo COB, apesar de trabalhar diretamente ligado à nova Confederação Brasileira de Vela, a CBVela.

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Na classe Star, que deixou o programa olímpico para os Jogos do Rio, Torben ganhou ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e bronze em Seul/1988 e em Sydney/2000. Ele também conquistou uma medalha de prata na classe Soling, em Los Angeles/1984. Além disso, tem no currículo seis títulos de Campeonatos Mundiais e o troféu de campeão como capitão da embarcação vencedora da Volvo Ocean Race 2008/2009.

Antes de Torben, o COB já havia anunciado a contratação do russo Alexandre Alexandrov para a ginástica artística feminina, o espanhol Jesús Morlán para a canoagem velocidade masculina, e a japonesa Yuko Nakano para o judô. Todos têm o salário pago pelo COB. Outros mais de 30 treinadores estrangeiros trabalham com o alto rendimento no País graças a convênios firmados graças aos recursos da Lei Agnelo/Piva.

A partir do próximo domingo (07) a classe HPE estará reunida nas águas do canal de São Sebastião para a disputa da Rolex Ilhabela Sailing Week. Além de ser uma das mais numerosas, com 25 inscritos, a HPE é a mais competitiva, já que os barcos são todos iguais e dentre seus tripulantes estão medalhistas olímpicos e campeões mundiais. 

Uma das equipes favoritas ao título é o SX4/Bond Girl, de Rique Wanderley, campeã de 2012. O velejador, 10º colocado nos Jogos de Seul na classe 470 em 1988, conhece bem a raia de Ilhabela e aposta na experiência do time, formado por velhos amigos.

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“O fato de o nosso time ser composto de atletas experientes, que velejam em outros monotipos, é o que soma e compensa o pouco tempo que temos para treinar. O HPE permite velejadores de vários biótipos, o que não ocorre em outros monotipos, facilitando a composição da tripulação e contribuindo para que atraia um maior numero de competidores para a classe”, disse ele.

Confira abaixo a programação completa:

6/7 - sábado:

20h - Abertura oficial da 40ª edição

7/7 - domingo: 

8h30 - Cerimônia com hasteamento de bandeira no YCI

10h15 - Regata Renato Frankenthal

8/7 - segunda-feira:

19h - Coquetel aos Comandantes

9/7 - terça-feira: 

12h - Regatas de Barla-Sota ou Percurso

18h - Evento no Yacht Club de Ilhabela

19h - Premiação Fita-Azul das regatas de percurso

10/7 - quarta-feira: 

11h - Regata de Percurso ou Barla-Sota

18h - Evento no Yacht Club de Ilhabela

11/7 - quinta-feira: 

12h - Regata Barla-Sota ou Percurso

18h - Confraternização no Yacht Club de Ilhabela

12/7 - sexta-feira: 

12h - Regata Barla-Sota ou Percurso

13/7 - sábado: 

12h - Regata Barla-Sota ou Percurso

17h - Confraternização no Yacht Club de Ilhabela

19h - Premiação da Rolex Ilhabela Sailing Week

A primeira competição do ano, no iatismo, a Semana de Vela do Rio de Janeiro, marcou a volta de Bruno Prada à classe Finn. E o iatista, que ganhou medalha de bronze nos Jogos de Londres na Star, junto com Robert Scheidt, retornou ao barco que o projetou com o título da competição disputada no Iate Clube do Rio de Janeiro.

Depois de dois ciclos olímpicos, Prada se viu obrigado a mudar de classe, porque a Star não consta no programa dos Jogos do Rio. Na volta à Finn, ele tem a concorrência do jovem Jorge Zarif, 20 anos, esperança da vela brasileira. Mas o rival não foi páreo para o experiente Prada, de 41, na Semana de Vela.

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Neste domingo, Jorge Zarif venceu as duas regatas do dia, o que não foi suficiente para vencer a competição, uma vez que terminou com 14 pontos perdidos, contra oito de Prada, que havia sido o melhor na sexta e no sábado.

"Mas uma vez, a disputa com o Jorginho foi bem acirrada. Hoje (domingo,6) ele levou a melhor. O campeonato foi importante para pegarmos ritmo de regata, e estou bastante feliz com a conquista, mas estou com os pés no chão, sabendo que tenho muito que melhorar", analisou Bruno Prada.

A rivalidade entre os dois principais nomes do Brasil na Finn, porém, fica só nas competições. Zarif e Prada treinaram juntos nas últimas semanas. "Treinar com o Jorginho é muito importante para elevarmos o nível técnico brasileiro da Finn", destaca Prada.

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Na tarde deste sábado (13) foi dada a largada para a 24ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno), uma das principais competições da vela brasileira. As embarcações largaram do Marco Zero, localizado no Recife Antigo e seguem em direção à Ilha, cumprindo no total uma distância de 300 milhas náuticas (aproximadamente 545 quilômetros).

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Para a edição de 2012, 102 barcos foram inscritos, mas apenas 81 deles partiram em uma das quatro largadas que ocorreram neste sábado. A Refeno conta com 11 categorias e entre os monocascos a presença de destaque é a de Lars Grael – duas vezes medalhista olímpico. Ele revela qual o segredo para competir bem nesta prova. “É importante manter o nível de concentração e explorar ao máximo a embarcação. Muita gente diminui o rendimento durante a madrugada”, analisou.

Sobre uma possível vitória, Lars deixou evidente que é algo difícil. “O Zingue II, que é o barco que nós estamos, não tem condições de disputar no tempo corrigido. Então, nossa luta será para ter o tempo mais rápido”, comentou o iatista que competiu também na edição de 1999.

Normalmente feita em setembro, a competição precisou passar para outubro devido ao clima. “O vento que tinha em agosto passou para setembro. Por medida de segurança, resolvemos adiar um pouco mais”, declarou o diretor geral da Refeno, Marcos Medeiros - ele está à frente da competição há quatro temporadas e já competiu em outras 11 oportunidades.

A segurança é um dos pontos principais para a realização de uma prova longa e difícil. “Esse é o papel único da Marinha na competição: a vida humana na água. Planejamos, fizemos exigências à organização para maior segurança. Teremos dois navios, um patrulha, que vai à frente, e outro rebocador, que sai depois de todos os barcos, ambos para ajudar os iatistas”, explicou Ricardo Padilha, Capitão dos Portos de Pernambuco.

A Marinha vai fazer uma chamada geral pelo rádio às 6h, além de manter o controle sobre o local onde os barcos estão. É o que detalha Carlos Henrique Dantas, comodoro do Cabanga Iate Clube. “Estamos incrementando a cada edição e este ano usaremos o ‘spot’ – dispositivo que permite que todos, inclusive o público, vejam em tempo real a localização das embarcações pelo site oficial da competição”, ressaltou.

Antônio (Toninho) Rocha, produtor cultural, valoriza o fato do público poder acompanhar a largada e também faz uma cobrança. “Já vim algumas vezes para ver as saídas dos barcos da Refeno. Acredito que é algo muito bom, mas é preciso explorar mais o potencial náutico que o Recife tem. É muita água... rio e mar”, comentou.

Os presentes optaram por não estimar um tempo para o término de prova. “É impossível responder esta pergunta agora. Depende de ondas e vento”, comentou Marcos Medeiros. Existe a especulação que a prova desse ano termine dentro de 23 horas. Em 2011, o barco Ave Rara, favorito a mais uma conquista este ano na categoria multicascos, foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Ele concluiu no prazo de 25 horas 19 minutos e 12 segundos.

Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada conquistaram, neste domingo, mais uma taça para a grande coleção da dupla. Em Garda, na Itália, eles levaram o título da classe Star no Campeonato Italiano para Classes Olímpicas. Neste domingo, na última regata, eles terminaram na segunda colocação, suficiente para o título. Os brasileiros fecharam a competição com 23 pontos perdidos, contra 25 dos italianos Diego Negri e Enrico Voltolini.

"O Italiano foi um campeonato difícil, porque perdemos nosso descarte logo no primeiro dia. Com isso, tivemos de velejar de maneira mais conservadora durante todo o restante do evento", explicou Bruno Prada.

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Os brasileiros estão se preparando para o Campeonato Mundial de Perth, na Austrália, que acontece em dezembro, e que distribuirá 11 das 16 vagas olímpicas em Londres. Até aqui, participaram de 11 competições no ano e faturaram nove títulos. Em Garda, eles não usaram o barco principal da dupla, o PStar, que já está sendo levado para a Oceania.

Antes do Mundial, no qual são favoritos, Scheidt e Prada participam de duas competições no Brasil: o Star Class Southern Hemisphere Championship, de 28 de outubro a 2 de novembro, em Búzios, e a Taça Royal Thames, de 4 a 6 de novembro, em Cabo Frio.

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