Tópicos | Refeno 2012

Embora não houvesse garantia do horário de chegada, a expectativa era de que a 24ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno) encerrasse na tarde deste domingo (14). Em 2011, a conclusão da prova aconteceu após 25 horas 19 minutos e 12 segundos. Para este ano, de acordo com o desempenho do líder, e segundo o site oficial da competição, existe a possibilidade de uma conclusão por volta das 16h.

Até às 19h50, a prova ainda não havia sido finalizada. Mas, de acordo com o Cabanga Iate Clube, que organiza a disputa, não existe nenhum motivo para preocupação. “A Regata vem cumprindo sua meta que é a segurança. Está tudo dentro dos conformes, mas os ventos para este mês estão menores. A direção do vento também mudou e isso diminuiu a velocidade”, pontuou o Comodoro Carlos Henrique Dantas.

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De acordo com a Assessoria de Imprensa do Cabanga, a expectativa é de que os barcos já estejam próximos da conclusão da prova.

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Na tarde deste sábado (13) foi dada a largada para a 24ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno), uma das principais competições da vela brasileira. As embarcações largaram do Marco Zero, localizado no Recife Antigo e seguem em direção à Ilha, cumprindo no total uma distância de 300 milhas náuticas (aproximadamente 545 quilômetros).

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Para a edição de 2012, 102 barcos foram inscritos, mas apenas 81 deles partiram em uma das quatro largadas que ocorreram neste sábado. A Refeno conta com 11 categorias e entre os monocascos a presença de destaque é a de Lars Grael – duas vezes medalhista olímpico. Ele revela qual o segredo para competir bem nesta prova. “É importante manter o nível de concentração e explorar ao máximo a embarcação. Muita gente diminui o rendimento durante a madrugada”, analisou.

Sobre uma possível vitória, Lars deixou evidente que é algo difícil. “O Zingue II, que é o barco que nós estamos, não tem condições de disputar no tempo corrigido. Então, nossa luta será para ter o tempo mais rápido”, comentou o iatista que competiu também na edição de 1999.

Normalmente feita em setembro, a competição precisou passar para outubro devido ao clima. “O vento que tinha em agosto passou para setembro. Por medida de segurança, resolvemos adiar um pouco mais”, declarou o diretor geral da Refeno, Marcos Medeiros - ele está à frente da competição há quatro temporadas e já competiu em outras 11 oportunidades.

A segurança é um dos pontos principais para a realização de uma prova longa e difícil. “Esse é o papel único da Marinha na competição: a vida humana na água. Planejamos, fizemos exigências à organização para maior segurança. Teremos dois navios, um patrulha, que vai à frente, e outro rebocador, que sai depois de todos os barcos, ambos para ajudar os iatistas”, explicou Ricardo Padilha, Capitão dos Portos de Pernambuco.

A Marinha vai fazer uma chamada geral pelo rádio às 6h, além de manter o controle sobre o local onde os barcos estão. É o que detalha Carlos Henrique Dantas, comodoro do Cabanga Iate Clube. “Estamos incrementando a cada edição e este ano usaremos o ‘spot’ – dispositivo que permite que todos, inclusive o público, vejam em tempo real a localização das embarcações pelo site oficial da competição”, ressaltou.

Antônio (Toninho) Rocha, produtor cultural, valoriza o fato do público poder acompanhar a largada e também faz uma cobrança. “Já vim algumas vezes para ver as saídas dos barcos da Refeno. Acredito que é algo muito bom, mas é preciso explorar mais o potencial náutico que o Recife tem. É muita água... rio e mar”, comentou.

Os presentes optaram por não estimar um tempo para o término de prova. “É impossível responder esta pergunta agora. Depende de ondas e vento”, comentou Marcos Medeiros. Existe a especulação que a prova desse ano termine dentro de 23 horas. Em 2011, o barco Ave Rara, favorito a mais uma conquista este ano na categoria multicascos, foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Ele concluiu no prazo de 25 horas 19 minutos e 12 segundos.

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