Tópicos | Robert Scheidt

O velejadores Robert Scheidt ainda desfruta da vitória de seu 10º título mundial na classe Laser, obtido no mês de novembro, no Omã. Aos 40 anos, ele superou atletas com pouco mais de a metade de sua idade em sua primeira temporada de retorno à classe, já que velejou na Star nos dois últimos ciclos olímpicos.

Apesar da campanha bem-sucedida, Scheidt não se empolga e diz que, por causa da idade, seus objetivos mudaram. "Meu foco hoje não é ganhar tudo. Foi incrível ser campeão mundial, mas se eu não voltar a vencer (um Mundial) nos próximos anos, tudo bem também. Meu objetivo é chegar em 2016 com condições de ganhar uma medalha."

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A campanha olímpica já começa em 2014. Nos primeiros dias do ano, a cidade de Niterói receberá a Copa Brasil, que será um torneio de observação para os velejadores de classes olímpicas. Em agosto, a vela será a primeira modalidade a ter um evento-teste para os Jogos do Rio.

Scheidt estará nas duas competições e só confirma que disputará, além delas, o Mundial de Santander (Espanha), em setembro, apesar de sua programação prever a participação em várias semanas de vela pelo mundo. "O calendário é grande, então não sei se vou fazer todas. Agora priorizo a qualidade, não a quantidade."

Duas semanas depois de ser campeão mundial da Laser, Robert Scheidt mostrou que segue como o melhor também da na sua antiga classe, a Star, que agora não é mais olímpica. Neste sábado (7), ao lado de Bruno Prada, ele venceu a Star Sailors League Finals, torneio que fecha a temporada do novo "circuito mundial" da Star.

Fora da Olimpíada, a classe criou a Star Sailors League para se manter viva. O formato tenta copiar o circuito da ATP (Associação de Tenistas Profissionais), com eventos todas as semanas, em várias partes do mundo e premiação em dinheiro. A competição da qual Scheidt e Prada foram campeões seria o ATP Finals da Star.

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Na falta de grandes nomes velejando na classe, Robert Scheidt e Bruno Prada foram convidados para a competição em Nassau, nas Bahamas. E venceram com relativa facilidade. Na primeira fase, ganharam sete de 12 regatas.

Nas três regatas decisivas deste sábado, os brasileiros chegaram em quarto lugar nas quartas de final e venceram a semifinal e a final. Os poloneses Mateus Kusznierewicz e Dominik Zycki ficaram com a prata, e os americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih garantiram o bronze.

"Foi um campeonato e uma final espetaculares. É um dos dias mais felizes da minha vida. Estou feliz com o título e com o sucesso da Star Sailors League", comemorou Scheidt, que vai dividir com Bruno Prada o prêmio de US$ 40 mil.

Ainda comemorando o título mundial da Laser, conquistado sábado, no Omã, Robert Scheidt já tem que se adaptar a um novo barco. O brasileiro, que velejou por sete anos na Star, vai voltar à classe para participar, ao lado de Bruno Prada, da Star Sailors League (SSL), em Nassau (Bahamas), entre 3 e 8 de dezembro.

A Star, então a mais antiga classe no programa dos Jogos Olímpicos, não será disputada na Olimpíada do Rio, em 2016. Nem por isso ela deixou de reunir a nata da vela mundial. Assim foi criada esta nova competição, reunindo apenas 18 barcos, todos convidados. É o lançamento de uma liga que diz ter já 2.400 velejadores ranqueados.

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"Vamos para a competição sem um grande preparo. Teremos três dias para treinar, mas não haverá pressão por resultados. Além disso, não dá para prever muito em termos de performance, porque é um evento profissional que está começando agora. Estamos indo para apoiar a competição, que será muito interessante, com a presença dos melhores do mundo, velejadores com quem disputamos em Londres", comentou Robert Scheidt.

Scheidt e Prada disputaram seis vezes, entre 2006 e 2012, o Mundial da Star. Ganharam três vezes e foram ao pódio em cinco oportunidades. Neste ano, depois da classe deixar o programa olímpico, o Mundial reuniu praticamente apenas barcos norte-americanos em San Diego, com título do local John MacCausland. Lars Grael (com Samuel Gonçalves) foi o 17.º e melhor entre as quatro embarcações brasileiras.

Scheidt e Prada se mantiveram na liderança do ranking mundial da Star por 21 meses, entre julho de 2010 e abril de 2012. Os brasileiros também se tornaram a segunda dupla tricampeã do mundo na Star, igualando dois italianos campeões na década de 1950.

Um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro, Robert Scheidt escreveu mais um capítulo em sua vitoriosa carreira neste sábado. O velejador de 40 anos venceu a única regata disputada no dia e garantiu a conquista de seu décimo título mundial na classe Laser, na competição disputada em Mussanah, em Omã.

Bicampeão olímpico, em Atlanta/1996 e Atenas/2004, Scheidt tem ainda três títulos mundiais na classe Star, ao lado de Bruno Prada. Os outros nove títulos mundiais do velejador na Laser haviam acontecido em 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002 (ano em que dois campeonatos foram disputados), 2004 e 2005.

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Depois de abrir vantagem na ponta da tabela, Scheidt levou um susto na última sexta, quando a diferença para o cipriota Pavlos Kontides caiu para um ponto. Ele chegou a este sábado precisando ser melhor que o rival e fez mais do que isso, vencendo a regata do dia.

O resultado deste sábado fez com que Scheidt terminasse a competição com 29 pontos perdidos, 13 a menos que Kontides. Outros brasileiros na disputa, Bruno Fontes terminou com o oitavo lugar, enquanto Matheus Dellagnelo foi apenas o 38.º

Robert Scheidt comemorou nesta terça-feira "um dia quase perfeito", como ele próprio definiu, no Mundial da Laser de vela, em Omã. O brasileiro venceu duas das três regatas realizadas nesta jornada da competição, sendo que foi vice-líder da única que não ganhou, e assumiu a liderança da classificação geral.

Este foi o terceiro dia de disputas na raia de Mussanah, na qual o velejador iniciou com tudo ao ganhar as duas primeiras regatas na flotilha azul e depois ser o vice-líder da terceira. Desta forma, ele ficou com apenas nove pontos perdidos na classificação geral e abriu três de distância para o vice-líder, croata Tonci Stipanovic, campeão europeu da Laser.

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Um dos maiores nomes da história da vela, Scheidt acumula dez títulos mundiais na Laser, sendo um deles juvenil, além de ter conquistado três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e prata em Sydney/2000). Neste Mundial, ele volta a competir na classe na qual reinou, visando já os Jogos Olímpicos de 2016, depois de ter ficado oito anos competindo na Star.

Na última segunda-feira, Scheidt venceu a única regata realizada no dia e então assumiu a vice-liderança em Omã, onde obteve um quarto e um quinto lugares nas duas primeiras regatas de domingo, quando fechou na sétima posição na classificação geral. A competição conta com a realização de duas regatas por dia, mas na segunda-feira ocorreu apenas uma por falta de vento.

"Foi bem desgastante, pela quantidade de regatas. Estou muito feliz com o desempenho de hoje, mas sei que ainda temos muito pela frente", disse Scheidt, ao comemorar o bom desempenho desta terça-feira, evitando cantar vitória antecipada na competição que irá até sábado, com previsão de mais oito regatas a serem realizadas. "Agora é tentar fazer outro bom dia, amanhã (quarta-feira), para entrar bem na fase final", projetou.

Outro brasileiro disputando este Mundial da Laser, Bruno Fontes, terceiro colocado no ranking mundial desta classe, figura na sexta posição na classificação geral da competição. Ele acumula 28 pontos perdidos até aqui e também está atrás do sueco Jesper Stalhein, do cipriota Pavlos Kontides e do alemão Phillip Buhl, respectivos terceiro, quarto e quinto colocados.

O secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, resolveu inovar na forma de anunciar os contemplados com o Bolsa Pódio. Nesta quarta-feira,  (13)o dirigente que comanda, na esfera governamental, a preparação da equipe olímpica brasileira, divulgou pelo Instagram a lista dos atletas da natação e da vela que serão contemplados.

Na relação da natação constam nove nomes, com destaque para Cesar Cielo, Thiago Pereira e Felipe Lima, que ganharam medalha no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona, no meio do ano. Na lista fotografada por Leyser, o nome de Thiago aparece grifado. Já entre os nove contemplados da vela ficam de fora Robert Scheidt, maior medalhista olímpico da história do País, e Jorge Zarif, campeão mundial da classe Finn.

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Os critérios para a inclusão no Bolsa Pódio (com valores que vão de R$ 5 mil a R$ 15 mensais) são estar entre os 20 melhores do ranking mundial ou ter ficado entre os 10 primeiros do Mundial, desde que em provas olímpicas.

Assim, também serão contemplados na natação Marcelo Chierighini (quinto colocado em uma das duas semifinais dos 50m livre no Mundial), Leonardo de Deus (finalista dos 200m borboleta), Bruno Fratus (18º do ranking mundial dos 50m livre), João Luiz Gomes Júnior (19º do ranking dos 100m peito), Nicolas Oliveira (20º do ranking dos 200m livre).

Henrique Rodrigues também aparece na relação. Ele é o quinto colocado do ranking mundial dos 200m medley e foi semifinalista desta prova no Mundial. Mas a lista divulgada por Leyser, erroneamente, coloca o nadador como contemplado por seu desempenho nos 200m livre.

Esta não foi, porém, a única gafe cometida por Leyser. Pelo Twitter o dirigente divulgou o processo assinado pelos atletas. No de Cesar Cielo, o campeão olímpico e mundial assina seu nome num contrato no espaço reservado a "Fulano de Tal".

VELA - Entre os nove contemplados, a principal ausência é Robert Scheidt. O maior medalhista olímpico do País migrou depois dos Jogos de Londres da classe Star para a Laser. Como participou de poucas competições e o Mundial ainda não começou, aparece apenas no 71.º lugar do ranking mundial e ficará sem Bolsa Pódio por enquanto.

Campeão mundial, Jorge Zarif ficou fora da lista divulgada por Leyser nesta quarta-feira - ele é o 36º do ranking mundial. Por outro lado, Bruno Prada, da mesma classe, 25º do ranking, fora do critério dos 20 melhores, foi contemplado.

Também receberão Bolsa Pódio os velejadores Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 Feminina), Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX), Patrícia Freitas (RS:X Feminina), Bimba (RS:X Masculina), Bruno Fontes (Laser) e André Fonseca, o Bochecha (49er).

Ainda no seu primeiro ano na volta à classe Laser, Robert Scheidt voltou a mostrar, nesta semana, que está entre os principais nomes da vela. O brasileiro encerrou o Campeonato Europeu da Laser, em Dublin (Irlanda), nesta sexta-feira, com a medalha de prata, atrás do campeão pela diferença de apenas um ponto.

Desde que voltou a competir na Laser, em março, Scheidt participou de quatro competições: foi vice-campeão na etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo, vice da Semana de Vela de Kieler (Alemanha), e campeão da etapa italiana da Copa Europeia de Vela. Resultados que já o colocam novamente entre os melhores do mundo na classe. O Mundial da Laser começa dia 28, na China.

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Em Dublin, o brasileiro liderou praticamente todo Europeu, mas acabou prejudicado pelo formato da competição. Isso porque a competição foi dividida em duas fases. Na primeira ele foi o melhor, com um quarto lugar como pior resultado em seis regatas.

Na segunda fase, competindo na flotilha ouro, Scheidt teve um 23º lugar na primeira regata, que foi descartado. Conquistou um primeiro e um terceiro lugares nas regatas seguintes, mas na sequência teve um ruim 24º lugar. Por conta do regulamento, este 24º foi um dos descartes. O outro, obrigatoriamente tinha que ser na primeira fase.

Assim, o 23º lugar acabou valendo para a contagem final e o quarto lugar da primeira regata foi descartado. Com esses 23 pontos perdidos, ele terminou com 46, um atrás do croata Tonci Stipanovic, quarto colocado nos Jogos de Londres/2012. O bronze ficou com o holandês Rutger Schaardenburg, que teve 47 pontos perdidos.

Robert Scheidt conquistou a medalha de prata na tradicional Semana de Vela de Kiel, nesta quarta-feira, na Alemanha. O velejador brasileiro terminou a Medal Race, última e decisiva regata da competição na classe Laser, com a segunda colocação. Assim, ele ficou com a mesma pontuação do alemão Philipp Buhl, que levou vantagem no critério de desempate, por ter vencido a única disputa do dia, e faturou o título.

Em Kiel, os seis primeiros colocados foram para a disputa da Medal Race carregando apenas a pontuação referente à sua posição até então na competição. Vice-líder, Scheidt entrou na briga somando dois pontos perdidos. Enquanto isso, Buhl, como terceiro colocado, tinha três pontos perdidos. No final, ambos terminaram com os mesmos quatro pontos perdidos, mas o alemão ficou na frente e conquistou o bicampeonato.

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"Eu tinha totais chances de vencer, pelo desempenho que tive durante todo o campeonato, mas esse novo formato acabou me atrapalhando. A Medal Race valia 50% da competição, é um peso muito grande para uma única regata. E, na verdade, eu e o sueco (Jesper Stalheim, que ficou com o bronze) fomos superiores ao longo do torneio", disse Scheidt. "De qualquer forma, todos já sabíamos que seria assim. E o Philipp Buhl velejou muito bem, hoje (quarta-feira), e mereceu a vitória. Ele está de parabéns."

No total, Scheidt somou quatro vitórias e chegou entre os três primeiros colocados em outras cinco das 13 regatas disputadas. "O saldo é muito positivo, tanto pela maneira de velejar como pela minha forma física. Fiz uma única regata ruim, de todas as que velejei. Saio daqui muito feliz, e pronto para as próximas competições", avaliou o brasileiro, que é tricampeão da Semana de Kiel (em 1999, 2000 e 2004).

Desde que voltou à Laser em setembro, de olho na disputa da Olimpíada do Rio em 2016, Scheidt tem colecionado grandes resultados na classe em que já tinha anteriormente, até 2004, 10 títulos mundiais e três medalhas olímpicas (prata em Sydney/2000 e ouro em Atlanta/1996 e em Atenas/2004). Nos últimos meses, foi campeão brasileiro, do Campeonato Italiano e da Laser Europa Cup, além do vice na Semana Olímpica Francesa.

O brasileiro Robert Scheidt conquistou neste sábado a medalha de prata na etapa da França da Copa do Mundo de Vela, em Hyères. Ele chegou ao último dia na disputa pelo título, mas sucumbiu nas duas medal races, que aconteceram com vento fraco, e viu o australiano Tom Burton ficar com a medalha de ouro na classe Laser.

Burton abriu o dia na terceira colocação, mas pulou para a liderança com a quarta posição na primeira medal race. Nono na bateria, Scheidt empatou no segundo lugar geral com o croata Tonci Stipanovic, que foi o oitavo. "Larguei mal e acabei não fazendo uma boa regata", disse o brasileiro.

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Na última medal race, Scheidt voltou a sofrer com a falta de vento e, impossibilitado de brigar com Burton pelo ouro, decidiu mudar sua tática e garantir a medalha de prata. Outro croata, Daniel Mihelic, terminou na quarta colocação, enquanto Jean-Baptiste Bernaz, da França, foi o quinto. O brasileiro Bruno Fontes acabou em sexto.

"Para a segunda medal race, a condição de vento se tornou impossível (3,7 km/h), o que levou a uma disputa bem atípica. Quando vi que dificilmente poderia alcançar o australiano, decidi marcar o croata, que vinha atrás de mim, para garantir a medalha de prata", explicou Scheidt.

Mesmo tendo passado os últimos oito anos na Star, Robert Scheidt mostrou que continua dominante na sua antiga classe da vela, pela qual já conquistou dois títulos olímpicos e oito mundiais entre 1995 e 2004. Nesta quarta-feira, em Porto Alegre, ele foi campeão do Campeonato Brasileiro da Laser, assegurando o troféu da competição pela 12ª vez na história.

Scheidt foi obrigado a voltar para a sua antiga classe porque a Star deixou o programa olímpico e não estará em disputa na Olimpíada do Rio, em 2016. Assim, ele ainda está em processo de readaptação à Laser, mas, mesmo assim, não para de colecionar títulos - antes, ganhou o Brasileiro em 1992, 1994, 1995, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005.

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Para chegar ao título brasileiro, Scheidt nem precisou competir nesta quarta-feira, no último dia de disputa do campeonato. Por falta de ventos no Rio Guaíba, em Porto Alegre, as regatas foram canceladas e o primeiro colocado na classificação geral acabou sendo declarado campeão - a medalha de prata foi para Bruno Fontes, enquanto Matheus Dellagnelo levou bronze.

"Estou feliz por começar o ano com esta vitória e saber que ainda velejo dentro do mesmo nível alto de quando deixei a classe", comemorou Scheidt, que voltou à Laser em setembro, quando venceu o Campeonato Italiano de Classes Olímpicas. "Cometi alguns erros e as regatas foram decididas nos detalhes. A superação das dificuldades valorizou ainda mais este título."

O próximo compromisso do velejador é a disputa da Semana Brasileira de Vela, entre os dias 18 e 24 de fevereiro, no Rio - a competição é seletiva para a formação da equipe olímpica para os Jogos do Rio em 2016. O maior rival de Scheidt na Laser é justamente Bruno Fontes, que foi o representante brasileiro nesta classe durante a Olimpíada de Londres, no ano passado.

Com a classe Star fora do programa dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Robert Scheidt já voltou as suas atenções para a Laser, na qual pretende competir na Olimpíada carioca. E o maior medalhista da história do esporte brasileiro começou bem o novo ciclo, conquistando nesta terça-feira o título do Campeonato Italiano de Classes Olímpicas.

Para ficar com o título, Robert Scheidt venceu seis das sete regatas disputadas por um total de 105 velejadores. De acordo com a sua assessoria de imprensa, o brasileiro aproveitou o evento em Scarlino, na Sardenha, para testar o preparo físico, já que o barco depende mais de escora (quando o atleta usa o corpo para contrapor o peso do vento na vela).

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"Estou muito feliz de voltar para a classe já com um título. Consegui ser bastante consistente e veloz e com a divisão das flotilhas ouro e prata, o pessoal que velejou ao meu lado tinha um nível técnico maior, o que me permitiu competir mais tranquilo e confiante. Acho que ninguém estava esperando que eu fosse ganhar", comemorou o brasileiro, nove vezes campeão mundial da Laser e dono dois ouros e uma prata olímpica nessa classe.

Depois de uma longa e vitoriosa trajetória na classe Star, ao lado de Bruno Prada, Robert Scheidt vai voltar a competir pela Laser neste sábado. Ele participará do Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, que acontecerá na cidade de Scarlino, em sua primeira competição oficial desde a conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres.

Apesar de estar treinando há mais de um mês, Scheidt admitiu que terá dificuldades para se readaptar à Laser, mesmo sendo a classe em que ganhou destaque na vela. Ele apontou que o principal problema será a falta de informação sobre os outros competidores.

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"Depois de tanto tempo longe da Laser, espero usar este campeonato como termômetro para ver como será voltar para a classe. Por estar há quase 10 anos na Star já não sei mais quem está competindo na Laser hoje em dia, por isso vou para a água sem saber quem serão os meus maiores adversários. Com certeza estarei mais relaxado nesta competição do que estava nas últimas da Star, quando éramos favoritos", declarou.

A decisão de retornar à Laser se deu pela falta da Star no programa olímpico dos Jogos do Rio, em 2016. Ainda há uma chance remota de que a classe Star seja incluída na próxima Olimpíada e isso será decidido em uma reunião da Federação Internacional de Vela, em novembro. Caso aconteça, Robert Scheidt e Bruno Prada reeditarão a dupla.

Por outro lado, se isto não ocorrer, Scheidt seguirá na classe Laser, na qual conquistou seus primeiros título, incluindo duas medalhas de ouro (Atlanta-1996 e Atenas-2004) e uma de prata (Sydney-2000) em Olimpíadas.

O brasileiro Robert Scheidt é um dos 21 indicados ao prêmio espanhol “Príncipe das Astúrias dos Esportes de 2012”. A confirmação foi dada nesta terça-feira (28) e ele terá como principais concorrentes o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge; Casillas e Xavi, da seleção espanhola, além do jogador de basquete Yao Ming.

Robert Schied foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres ao lado de Bruno Prada. O “Príncipe das Astúrias” reconhece personagens do esporte mundial, levando em consideração as suas conquistas e a promoção esportiva durante a temporada. Confira a lista de indicados abaixo:

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1 - Robert Kelly Slater

2 - Yao Ming

3 - Francisco Javier Gómez Noya

4 - Fútbol Club Barcelona

5 - Anja Paerson

6 - Torneo de las Seis Naciones de Rugby

7 - Jacques Rogge

8 - Robert Scheidt

9 - Fundacão Real Madrid

10 - Tina Maze

11 - Maratona de Nova York

12 - Seleção feminina de basquete da Noruega

13 - Tegla Chepkite Loroupe

14 - Dirk Nowitzki

15 - Real Grupo de Cultura Covadonga

16 - Single Leg Amputee Sports Club

17 - Casillas e Xavi

18 - Ricardo Abad Martínez

19 - Reinhold Messner

20 - Comitê Paralímpico Internacional

21 - Ryder Cup

O velejador Robert Scheidt tem um grande desafio pela frente. Com a retirada da classe Star do programa dos Jogos Olímpicos, Scheidt encerra a parceria com Bruno Prada e volta a competir sozinho na classe Laser. O atleta, que possui 10 títulos mundiais e 3 medalhas olímpicas apenas na Laser - classe em que competiu durante 16 anos - afirma estar motivado. "É claro que vou precisar de alguns meses de adaptação e vou ter que ter mais cuidado com o meu corpo, pois é uma classe que requer muito preparo físico, mas se eu pensasse que não teria chance, não faria", disse.

Apesar de ter bagagem e experiência na classe Laser, o atleta afirma, que junto de grandes nomes do esporte, vai participar ativamente da pressão para que a classe Star volte à Olimpíada. "Ter a Star no Rio de Janeiro seria um grande show. É um pecado não tê-la", enfatizou.

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Após vencer 12 competições entre as 14 que participou de 2011 até a última Olimpíada, a dupla formada por Scheidt e Bruno Prada chegou a Londres como a favorita ao ouro, mas terminou a competição em terceiro lugar. "É uma mistura de sensações. A primeira foi de frustração, porque a gente perdeu uma posição no último dia na medal race, fomos de segundo pra terceiro. Infelizmente não foi a medalha que queríamos, mas acho que tivemos um excelente resultado", afirmou.

Scheidt conta que alguns fatores externos como a condição dos ventos e do mar, muitas ondas, correnteza, vento forte, além de adversários bem preparados, influenciaram no resultado. "Alguns erros aconteceram, não foi uma semana perfeita, mas acho que o esporte é assim, principalmente a vela, que tem sempre fatores muito fora do nosso controle, mas o saldo final foi positivo", disse.

Quanto ao apoio dado aos atletas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) durante a Olimpíada de Londres, Scheidt é só elogios. "Se for comparar o que a gente tinha em 96 e o que a gente tem agora, o nível de apoio aos atletas de alto rendimento da equipe olímpica é muito superior. O COB realmente apoiou muito dessa vez", contou.

No processo de preparação para 2016, Scheidt pretende participar de competições menores e intensificar o treinamento a partir do ano que vem, competindo em torneios internacionais. "Laser exige agilidade, flexibilidade e resistência, e não tanta explosão muscular", explicou. Segundo ele, o treinamento consiste em natação, bicicleta e cuidado com lesões.

O atleta conta que uma das preocupações para os Jogos do Rio é quanto à poluição da Baía de Guanabara, local das provas da vela na próxima Olimpíada. Suas expectativas para os Jogos do Rio são de uma competição com ventos fracos. "A raia de saída será difícil para velejar por conta das condições climáticas", disse. No entanto, Scheidt afirma que conhecer o local da prova, como é o caso dele, traz grandes vantagens.

O velejador enxerga a conquista de uma medalha olímpica como um projeto de longo prazo. "Não dá pra formar um atleta em quatro, cinco anos. Os que estão preparados para a próxima Olimpíada são os que participaram dessa", disse.

Como estímulo ao preparo dos atletas, Scheidt é a favor da vinda de esportistas de outros países ao Brasil nos próximos quatro anos. "O intercâmbio que vai haver com atletas estrangeiros vindo treinar no Rio é uma ótima oportunidade para que os velejadores brasileiros treinem em seu próprio país", afirmou.

Robert Scheidt e Bruno Prada se distanciaram ainda mais na luta pelo ouro na disputa da Vela, na modalidade Classe Star. Os brasileiros terminaram em terceiro lugar a sétima regata da categoria, enquanto os rivais britânicos Iain Percy e Andrew Simpsoncompletaram a prova na primeira colocação.

Os britânicos são os líderes na pontuação geral, tendo perdido apenas 11 pontos, enquanto Scheidt e Prada somam 17 desperdiçados. A vantagem de Percy e Simpson pulou de três para seis pontos se comparado com a regata anterior. Na Classe Star, cada barco tem direito a descartar seu pior resultado após dez regatas. Após isso, as dez melhores duplas disputarão a medal race, que dá pontos em dobro, saindo assim o campeão.

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Os velejadores brasileiros, Robert Scheidt e Bruno Prada,  já está em Londres . Atuais tricampeões mundiais da classe Star, a dupla foi apontada pela ISAF como favoritos ao ouro Olímpico, ao lado dos ingleses Iain Percy e Andrew Simpson. A classe star é a mais competitiva dos Jogos Olímpicos.

A ISAF destaca a rivalidade das duas duplas, que estão sempre disputando os primeiros lugares das competições, como aconteceu nos dois últimos mundiais, em Perth 2011 e Hyères 2012, ambas conquistadas pelos brasileiros.

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"A disputa com os ingleses vai ser muito dura, porque eles conhecem muito bem a raia, a meteorologia local e são os atuais campeões olímpicos. Por isso, é a dupla a ser batida. Mas as outras parcerias também estão muito bem treinadas”, disse Scheidt , despistando sobre o favoritismo.

Em Londres, a disputa da classe Star começa no dia 29 de julho. E no dia 5 será disputada a Medal Race,  regata na qual participam apenas os dez primeiros colocados e tem pontuação dobrada.





A polícia britânica não foi páreo para a horda de jornalistas e câmeras brasileiros, famintos por imagens e declarações dos campeões olímpicos Cesar Cielo e Robert Scheidt, que desembarcaram nesta segunda-feira no aeroporto de Heathrow, em Londres. O aparato repressivo se esforçou para conter os homens de imprensa, mas alguns conseguiram furar o cerco. Resignado, o nadador, que não estava disposto a dar entrevistas, foi forçado a mudar de ideia e concedeu uma breve coletiva.

O velocista fez uma comparação entre a sua versão atual e a de 2008, que obteve o bronze nos 100 metros livre e o ouro nos 50m. "Agora tenho mais experiência e maturidade. Espero que isso se reverta de maneira positiva para mim". Adepto da utilização de frases de motivação, Cielo citou uma que postou em seu facebook. "Coloquei lá uma frase do Walt Disney. Ele disse que gosta do impossível porque a concorrência é menor".

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Os últimos resultados não são suficientes para colocar Cesar Cielo como um forte candidato a outra medalha nos 100m livre. Nos 50m, é favorito ao bi olímpico. Mas Alberto Silva, o treinador do brasileiro, não despreza as chances. "O Cielo vai nadar pelo ouro também nos 100m", disse, em entrevista concedida à Agência Estado por telefone, antes da viagem a Londres. "Trabalhamos na volta dele". A ida de Cielo sempre foi melhor do que a volta na "prova-rainha" da natação. O cansaço o impede de ser tão eficiente nos 100m. Albertinho fez questão de destacar que esse ponto fraco foi atacado.

Robert Scheidt, mais disposto a responder às perguntas, fez um balanço sobre a sua performance - ao lado do proeiro Bruno Prada - nas cinco provas que disputou em Weymouth, cidade a 175 quilômetros de Londres onde serão disputadas as regatas olímpicas de vela. "Ganhamos duas, acho que é uma boa média", disse o "Alemão", que se sente mais à vontade em Weymouth do que em Qingdao, na baía de Fushan, na China, onde ele e Prada foram vice-campeões olímpicos há quatro anos.

As atípicas condições do verão inglês, obviamente, interferem na modalidade do bicampeão olímpico (1996 e 2004), mas ele receberá dados detalhados sobre isso. "Teremos um meteorologista a nosso dispor. Estamos preparados, mas espero que o tempo melhore porque é mais prazeroso velejar com sol, que torna também a competição mais bonita", disse o dono de quatro medalhas olímpicas, que só lamentou a impossibilidade de se despedir dos pais antes de deixar o Brasil, já que eles não estavam em casa.

Quem está em casa são os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, campeões olímpicos na China. A dupla foi superada pelos brasileiros no Mundial de Hyeres, na França, no último mês de maio.

Mesmo sem participar de três das sete etapas da Copa do Mundo de Vela, os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada terminaram a competição com o terceiro lugar, atrás dos campeões Xavier Rohart e Pierre Alexis Ponsot, da França, e dos suecos Fredrik Loof e Max Salminen, segundos colocados.

A confirmação do resultado veio após a sétima e última etapa da competição, realizada em Kiel, na Alemanha, da qual os brasileiros não participaram. Eles também ficaram de fora das etapas de Merlbourne (Austrália), em novembro do ano passado, e de Medemblik (Holanda), em maio.

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"Tanto a Copa do Mundo quanto o ranking mundial são apenas referências de performance e estar entre os primeiros significa que estamos no caminho certo", observou Prada, lembrando que o foco é ser campeão olímpico.

Das três etapas da Copa do Mundo das quais os brasileiros efetivamente participaram, em duas foram campeões: em Miami e no Troféu Princesa Socia, em Palma de Maiorca. Na raia olímpica de Weymouth eles faturaram medalha de prata. Já na Semana Olímpica Francesa, em Hyères, a dupla do Brasil participou apenas de dois dias, uma vez que Scheidt voltou ao Brasil no meio da competição por conta do falecimento de um familiar.

Depois de se manterem na última quarta-feira na vice-liderança do Skandia Sail for Gold Regatta, competição da classe Star que está sendo realizada na cidade inglesa de Weymouth, na mesma raia que será utilizada na Olimpíada de Londres, os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada lamentaram o cancelamento das regatas da classe Star que estavam previstas para acontecer nesta quinta.

Os ventos fortes, provocados pela frente fria que passou por Weymouth, obrigaram os organizadores a transferir as raias das classes olímpicas para um local mais próximo da terra. Porém, apenas uma classe conseguiu velejar e a Star, na qual os brasileiros competem, não teve como realizar a sua regata por causa das condições extremas de ventos, que chegaram perto de 40 nós (cerca de 74 km/h).

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Seriam duas regatas da classe Star nesta quinta e, com o cancelamento de ambas, Scheidt e Prata se mantiveram na vice-liderança da competição, apenas um ponto atrás da parceria inglesa formada por Iain Percy e Andrew Simpson.

"Tomara que o tempo permita que tenhamos regatas nesta sexta. Seis regatas é pouco para ir direto para a medal race. Para nós, quanto mais regatas, melhor, assim podemos treinar mais na raia olímpica", afirmou Scheidt, ao lamentar o cancelamento.

"É chato esperar, mas faz parte da velejada. O importante é conseguir regular bem o barco para a condição de vento e onda", completou Prada.

Para esta sexta-feira a previsão do tempo indica ventos ainda mais fortes, mas três regatas estão programadas para o dia, fato que poderá possibilitar a disputa da Star. Já no sábado ocorrerá a medal race, que conta com a participação apenas dos dez primeiros colocados e têm pontuação dobrada.

Os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada se mantiveram na vice-liderança do Skandia Sail for Gold Regatta, competição da classe Star que está acontecendo na cidade inglesa de Weymouth, na mesma raia que será utilizada na Olimpíada de Londres. Nesta quarta-feira, já no terceiro dia de disputa, a dupla do Brasil conseguiu um quinto e um segundo lugares nas duas regatas realizadas.

Donos de três títulos mundiais da classe Star, Scheidt e Prada começaram a competição na raia olímpica de Weymouth, na segunda-feira, com a quarta colocação. Depois, subiram para o segundo lugar na terça. E conseguiram se manter na mesma posição nesta quarta. A novidade do dia foi a mudança na liderança, agora ocupada pelos ingleses Iain Percy e Andrew Simpson - os irlandeses Peter O'Leary e David Burrows caíram para terceiro.

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"O campeonato está muito duro e as regatas continuam equilibradas. O objetivo é seguir a nossa estratégia mais conservadora até as próximas duas regatas", disse Scheidt. O problema é que a previsão do tempo indica a chegada de uma frente fria nesta quinta-feira, o que deve fazer com os ventos fiquem mais fortes. "Ainda temos mais quatro regatas, então o importante é acertar o barco para estas condições", contou Prada.

Favoritos à medalha de ouro da classe Star da vela na Olimpíada, Scheidt e Prada disputam agora em Weymouth a última competição antes dos Jogos de Londres. Além disso, o Skandia Sail for Gold Regatta reúne as principais duplas da categoria e tem o mesmo formato olímpico, com um total de 10 regatas e mais a Medal Race para definir o campeão. Por isso tudo, é um importante teste para os brasileiros.

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