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A bicampeã olímpica Yelena Isinbayeva é candidata à presidência do que restou da Federação Russa de Atletismo (ARAF, na sigla em russo). O nome da recordista mundial do salto com vara foi confirmado nesta quinta-feira (10) pela entidade, que terá sua eleição presidencial daqui a um mês, no dia 9 de dezembro, com outros três postulantes.

A ARAF segue suspensa pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), entidade que regula e organiza o atletismo no mundo. A punição foi aplicada há quase um ano, em novembro do ano passado, e não foi revogada nem por conta do Rio-2016. Por isso, a Rússia foi impedida de levar atletas para a Olimpíada no atletismo - 67 estavam convocados.

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A própria Isinbayeva foi uma das prejudicadas por esse cenário. Ela voltou de um período sabático saltando 4,90m no Campeonato Russo, mas foi impedida de participar dos Jogos Olímpicos. Na competição, o ouro foi para a grega Ekateríni Stefanídi, que saltou 4,85m.

À época, Isinbayeva veio ao Rio para assistir às competições e fazer campanha em sua candidatura para a Comissão de Atletas do Comitê Olímpico Internacional (COI), para o qual acabou eleita pelos seus pares.

Agora, aos 34 anos, Isinbayeva vai tentar chegar ao cargo máximo do atletismo na Rússia, chegando à eleição como ampla favorita, apesar da presença de Dmitri Shlyakhtin, que comanda a entidade desde janeiro, quando Vadim Zelichenok foi afastado, do secretário-geral da ARAF Mikhail Butov e do campeão olímpico de 2008 no salto em altura Andrei Silnov.

A atleta russa do salto com vara Yelena Isinbayeva, excluída dos Jogos Olímpicos Rio-2016 após as revelações do doping de Estado praticado na Rússia, foi oficialmente admitida neste domingo no Comitê Internacional Olímpico após sua eleição à comissão dos atletas, mas 23 membros votaram contra.

Os membros do COI admitiram neste domingo quatro novos membros eleitos à comissão dos atletas, Isinbayeva, a alemã Britta Heidemann (esgrima), o sul-coreano Ryu Seug-min (tênis de mesa), o húngaro Daniel Gyurta (natação) e a neozelandesa Sarah Walker (ciclismo BMX).

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Se os membros do COI se pronunciaram majoritariamente em favor da entrada dos quatro novos membros, um terço dos votantes se opôs á admissão da russa.

Dos 70 votantes, 23 votaram contra, 45 a favor e dois se abstiveram.

Isinbayeva prestou juramento olímpico e terminou seu discurso muito emocionada, sem conter as lágrimas.

A decisão final anunciada nesta quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) de excluir o atletismo russo dos Jogos Olímpicos do Rio deixou a bicampeã olímpica do salto com vara, Yelena Isinbayeva, indignada. Nas redes sociais, a atleta se pronunciou em tom de deboche, além de classificar o veto como um "funeral" para o esporte, apesar de a punição ter acontecido após a comprovação de que houve doping sistemático envolvendo atletas do país, sendo que o mesmo ocorreu com apoio e acobertamento do próprio governo russo.

"Obrigada a todos por terem enterrado o atletismo. Isso é puramente político", criticou Isinbayeva, por meio de sua conta no Instagram, na qual também admitiu que ainda acreditava na possibilidade de poder competir na Olimpíada. "Era, sim, uma esperança. Vão todos esses atletas estrangeiros 'amigos' exalar o alívio em ganhar suas medalhas, pseudo ouros, na nossa ausência. O poder sempre temido", completou.

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Principal atleta do mundo no salto com vara, modalidade no qual a brasileira Fabiana Murer tentará lutar por uma medalha na Olimpíada, Isinbayeva será uma das grandes ausências de peso dos Jogos do Rio, sendo que a Rússia é uma potência olímpica do atletismo. Desde a Olimpíada de Atlanta, em 1996, a modalidade garantiu o total de 76 medalhas para o país.

Com a suspensão imposta pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) para toda a delegação russa, os atletas do país se dizem "injustiçados". Porém, essa decisão da CAS, que negou a apelação contra a punição aplicada pela entidade, também reforça a possibilidade de o Comitê Olímpico Internacional (COI) se inclinar a banir toda a delegação russa em todos os esportes dos Jogos do Rio. Uma decisão sobre o assunto é aguardada para acontecer a partir deste domingo.

Com 34 anos de idade, Isinbayeva esperava disputar no Rio aquela que poderia ser a sua última Olimpíada, após ter sido medalhistas de ouro nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008 e obtido um bronze em Londres-2012.

A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) teria rejeitado 67 dos 68 pedidos de exceções apresentados por atletas russos para participarem dos Jogos Olímpicos de agosto, deixando de fora do Rio-2016 inclusive a bicampeã olímpica Yelena Isinbayeva. A informação foi divulgada neste domingo pelo Comitê Olímpico Russo.

"As recusas foram recebidas por todos, exceto Klishina', disse Alexandra Brilliantova, chefe do departamento jurídico do comitê. No sábado à noite, a IAAF divulgou oficialmente que havia acatado o pedido de Darya Klishina, bicampeã europeia indoor no salto triplo, liberando-a para participar do Rio-2016, desde que compita sob a bandeira olímpica. A Federação Russa de Atletismo está suspensa da IAAF pelos seguidos casos de doping.

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Na nota divulgada pela IAAF, a entidade diz que recebeu um total de 136 pedidos de atletas russos solicitando elegibilidade excepcional, entre adultos que visam ir à Olimpíada e também os juniores que desejavam disputar o Europeu da categoria. "Diversos desses pedidos foram agora revistados pela Painel de Revisão de Doping, com a exceção dos pedidos para o Campeonato Europeu Júnior, que foram retirados e não foram revisados", diz o comunicado.

Se os casos dos jovens são as exceções, não tendo sido revisados, os demais pedidos parecem mesmo ter sido analisados. E, se só Klishina foi liberada, os outros foram rejeitados. Antes, a corredora de 800m Yulia Stepanova havia sido autorizada a competir. Mas o caso dela é tratado à parte, uma vez que, após ser a delatora do escândalo de doping, ela não faz parte da equipe russa.

A Rússia diz que vai contestar o caso junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). "Todas as 68 pessoas entraram com reclamações, inclusive referindo-se ao tipo de recusa", garantiu Brilliantova. De acordo com o comitê, inclusive Klishina vai apelar - ela também quer competir pela Rússia.

Ainda segundo o comitê olímpico russo, Isinbayeva já foi comunicada da recusa da IAAF. "Ela já recebeu a recusa, assim como todos os outros. Klishina deve ter sido uma exceção porque ela treina fora da Rússia", explicou Brilliantova. A atleta, de 25 anos, treina na Flórida, nos Estados Unidos.

Yelena Isinbayeva parece ter mudado de ideia e pode disputar a Olimpíada do Rio ainda que seja proibida de representar a Rússia. Nesta quinta-feira, um porta-voz da Federação Russa de Atletismo (ARAF) revelou que a bicampeã olímpica do salto com vara solicitou à Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) para que seja incluída na lista de exceções à suspensão imposta à Rússia.

Alla Glushchenko disse à agência de notícias estatal russa TASS que Isinbayeva é uma das atletas russas que fez a solicitação à IAAF, que agora vai definir os atletas que poderão competir defendendo a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). Antes, ela havia afirmado categoricamente que só competiria no Rio-2016 se pudesse representar a Rússia.

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No sábado, Vitaly Mutko, ministro do Esporte da Rússia, disse que "até 67 atletas" pediram à IAAF para serem incluídos na lista de exceções. É improvável, porém, que a entidade aprove a maioria desses competidores.

A entidade diz que pode permitir a participação no Rio-2016 a "quaisquer atletas que podem clara e convincentemente demonstrar que não estão contaminados pelo sistema russo porque estão fora do país e sujeitos a outros sistemas antidoping eficazes". Esses atletas "devem ser capazes de se inscrever para a permissão para competir em competições internacionais, e não pela Rússia, mas como um atleta neutro."

As diretrizes da IAAF sobre os russos vão se aplicar primeiro a nível continental, com o Campeonato Europeu, entre 6 e 10 de julho, em Amsterdã. Os Jogos do Rio serão entre 5 e 21 de agosto.

Isinbayeva é dona do melhor resultado do ano no salto com vara ao ar livre. Ela participou apenas de uma competição, o Campeonato Russo, vencendo com 4,90m. Assim, ela está qualificada para o Rio-2016.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quarta-feira que aprovou a lista de 24 competidores que se candidataram a um dos quatro cargos no Comitê de Atletas da entidade, que estarão em disputa no próximo ano, durante a Olimpíada do Rio. O velejador Robert Scheidt está entre os candidatos.

Scheidt é um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro, com cinco medalhas olímpicas conquistadas, sendo duas de ouro, em 1996 e 2004, duas de prata, em 2000 e 2008, e uma de bronze, em 2012. Agora, no próximo ano, ele tentará subir ao pódio no Rio, além de mirar uma das quatro vagas que estarão em disputa através do voto dos participantes da próxima Olimpíada, com o fim dos mandatos de Claudia Bokel, Dae-Sung Moon, Alexander Popov e Yumilka Ruiz no Comitê de Atletas do COI.

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Além de Scheidt, a lista de candidatos também inclui outros grandes nomes do esporte mundial como Yelena Isinbayeva, que não tem presença garantida na Olimpíada do Rio em razão da suspensão da Federação Russa de Atletismo, e Luis Scola, astro do basquete argentino.

Os candidatos vêm de todos os continentes e representam 14 esportes diferentes, com um número igual de homens e mulheres. Após a aprovação pela Assembleia Geral do COI, os quatro atletas eleitos vai se tornar membros do COI para um mandato de oito anos.

Confira a relação de 24 candidatos aos quatro postos na Comissão de Atletas do COI: Nasser Salih Al-Attiyah (Catar, tiro), Benjamin Boukpeti (Togo, canoagem), Nadin Dawani (Jordânia, tae kwon do), Nataliya Dobrynska (Ucrânia, atletismo), Marina Durunda (Azerbaijão, ginástica artística), João Filipe Gaspar Rodrigues (Portugal, vela), Daniel Gyurta (Hungria, natação), Britta Heidemann (Alemanha, esgrima), Yelena Isinbayeva (Rússia, atletismo), Gerd Kanter (Estônia, atletismo), Lin Yi-Chun (Taiwan, tiro), Mijain López (Cuba, luta), Aya Medany (Egito, pentatlo moderno), Sari Multala (Finlândia, vela), Koji Murofushi (Japão, atletismo), Saina Nehwal (Índia, badminton), Ryan Pini (Papua Nova Guiné, natação), Monika Pyrek-Rokita (Polônia, atletismo), Ryu Seung-Min (Coreia do Sul, tênis de mesa), Jean-Michel Saive (Bélgica, tênis de mesa), Robert Scheid (Brasil, vela), Luis Scola (Argentina, basquete), Alessandra Sensini (Itália, vela), Sarah Walker (Nova Zelândia, ciclismo).

Bicampeã olímpica na prova do salto com vara, Yelena Isinbayeva deu à luz neste domingo (29) a uma menina, a primeira filha da atleta. O anúncio do nascimento foi feito pela Federação Russa de Atletismo, que informou que a bebê nasceu com 3,82 quilos e 53 centímetros e que ambas passam bem.

Aos 32 anos, Isinbayeva deve retornar aos treinos em breve, conforme informou seu técnico, Yevgueni Trofimov, em maio. Segundo o treinador, ela voltaria a focar na carreira após a gestação, mas não deu uma data exata para que sua compatriota retorne aos treinamentos.

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A atleta russa não disputa sua prova desde agosto de 2013, quando comunicou que ficaria um tempo afastada das competições, após conquistar medalha de ouro no Mundial de Atletismo disputado em Moscou.

Segundo Trofimov, o objetivo de Isinbayeva é disputar Olimpíada de 2016, no Rio. Além das medalhas de ouro nas edições do Jogos Olímpicos em 2004 e 2008, ela ganhou o bronze em 2012 e já quebrou o recorde mundial de sua prova 28 vezes - a maior marca da história foi alcançada por ela em 2009, quando saltou 5,06 metros.

Yelena Isinbayeva agradeceu ao seu técnico, Yegveniy Trofimov, pela chance de voltar a ser uma campeã. A russa, que conquistou nesta terça-feira o ouro no salto com vara do Mundial de Moscou, disse que após a Olimpíada de Londres simplesmente não conseguia pensar mais em saltar. E classificou a conquista em sua casa como a mais querida de toda a sua premiada carreira.

"Depois de Londres eu disse que iria parar, que eu não tinha mais forças, não conseguia mais treinar. Quando fomos começar a temporada de inverno (no fim do ano passado), disse que não conseguia. E ele me questionou: quanto tempo você precisa? Eu falei que do inverno todo. E ele me deu essa chance, nunca me pressionou, pelo contrário, me guiou. Ele é um homem muito sábio."

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Isinbayeva afirmou que o técnico, que a revelou e com quem voltou a trabalhar em 2010, prometeu que ela voltaria a ser a número 1 do mundo. "Mas eu não acreditava, meu salto não funcionava, nada dava certo. Hoje agradeço a ele, à minha família e meus amigos, porque eles confiaram mais em mim do que eu mesma."

A saltadora afirmou que a ajuda da torcida foi fundamental para a sua conquista e garantiu que, se a Olimpíada de 2012 tivesse sido em Moscou, em vez de Londres, a história poderia ter sido diferente.

Os altos e baixos pelos quais passou desde 2009, quando zerou na final do Mundial de Berlim, fizeram com que a campeã mudasse sua perspectiva diante do esporte. Disse, por exemplo, o motivo de não mais se esconder atrás de um boné enquanto suas rivais saltavam. "Eu vivia em uma bolha. Não me importava e com as derrotas que eu sofri, as coisas mudaram. Eu mudei, minhas adversárias também. Antes eu achava que ninguém poderia ser melhor do que eu, realmente acreditava nisso. E de repente vi que elas voavam, e eu estava saltando pior que elas."

A russa afirmou, mais uma vez, que não está se aposentando. "Vou fazer uma parada para ter um bebê. Quero competir no Rio. Se depois de ser mãe não tiver condições de voltar a saltar bem, vou anunciar minha aposentadoria de maneira oficial, em um comunicado."

A aposentadoria de Yelena Isinbayeva não é definitiva. A saltadora, que está classificada para final do salto com vara de terça-feira, em Moscou, disse que seu próximo objetivo é se tornar mãe no ano que vem. Após realizar o desejo, ela afirmou que quer, sim, competir na Olimpíada de 2016.

"Meu objetivo agora é ser mãe, mas eu quero muito competir a Olimpíada no Rio", declarou a russa após a prova deste domingo, em entrevista à Sportv. "O clima em 2016 será incrível, fico imaginando como será a cerimônia de abertura, com as músicas brasileiras, o samba. Definitivamente, quero muito estar lá."

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Isinbayeva anunciou que daria o adeus ao atletismo após ganhar o Campeonato Russo, no mês passado. Mas seu técnico, Evgeniy Trofimov, tinha dito que esperava uma aposentadoria momentânea. A saltadora, pelo visto, mais uma vez voltou atrás, já que após a Olimpíada de Londres, havia confirmado sua presença nos Jogos que serão realizados no Brasil.

A atleta justificou que a imprensa mundial teria compreendido suas declarações de forma equivocada. Seu objetivo é apenas deixar de competir por alguns meses para poder ter um filho. Depois da gestação, ela pretende retomar os treinos para avaliar sua condição física. Se conseguir competir em alto nível, deverá estar no Rio daqui a três anos.

Dona de duas medalhas de ouro olímpicas, Yelena Isinbayeva declarou não estar preocupada com nenhuma de suas concorrentes para a disputa do salto com vara nos Jogos de Londres. De acordo com a atleta russa, que tem a brasileira Fabiana Murer como um das suas principais oponentes, só ela mesma pode impedir a conquista do seu terceiro título olímpico.

"Em Londres, a minha principal adversária vai ser eu mesma, porque eu sei o quão alto posso saltar e eu sei que esta altura é quase impossível para as minhas rivais. Eu não estou preocupada com a Olimpíada. Estou confiante porque sei que tudo agora está bem certo na minha vida", disse a russa em entrevista ao site da Fundação Laureus.

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Isinbayeva é a atual recordista mundial do salto com vara, com 5,06 metros, mas acredita que pode superar esta marca. "Meu treinador diz que meu potencial é 5,10 e mais, de modo que agora e com a minha atual preparação, eu sou capaz de saltar 5,10", declarou.

Campeã olímpica em 2004 e 2008, Isinbayeva chegou a abandonar as competições em 2010 após uma série de resultados ruins. De volta ao salto com vara, a russa vem tendo sucesso nesta temporada. Ela faturou a medalha de ouro no Mundial Indoor de Atletismo, em Istambul. Além disso, quebrou o recorde mundial indoor durante competição em Estocolmo.

"Minha temporada de inverno começou maravilhosamente bem. Minha vitória no Mundial Indoor, em Istambul me dá mais confiança para os Jogos Olímpicos em Londres, e meu recorde mundial indoor em Estocolmo, me traz de volta ao topo, então eu sou novamente a número 1 no ranking. É um ótimo sentimento voltar ao mesmo nível que eu estava antes. É muito bom sentir novamente que eu sou capaz de saltar mais de cinco metros".

A russa, porém, revelou que a sua aposentadoria do atletismo está próxima e deverá acontecer em 2014. "Eu decidi continuar mais dois anos e depois vou me aposentar. Os treinamentos se tornam difíceis e, claro, todos os anos o corpo está ficando velho, torna-se cada vez mais difícil se preparar para as competições", comentou.

No último dia do Mundial de Atletismo Indoor, realizado em Istambul, na Turquia, a russa Yelena Isinbayeva teve a chance de quebrar seu recorde mundial do salto com vara. Não conseguiu, mas terminou com a medalha de ouro na competição.

Yelena saltou 4,80m e garantiu o título que antes era da brasileira Fabiana Murer, conaquistado na edição de 2010 do campeonato. O recorde da russa está em 5,01m e  foi conquistado no mês passado. Ela tentou saltar três vezes com 5,02 m, mas não obteve sucesso.

Fabiana Murer não participou da competição para focar nos treinamentos para as Olimpíadas de Londres. Com a Fabiana fora, a maior ameaça da russa foi a francesa Vanessa Boslak, que saltou 4,70 e terminou em segundo lugar. A medalha de bronze ficou com a britânica Holly Bleadasle.

A brasileira Ana Claudia Lemos, já classificada para os Jogos Olímpicos de Londres, ficou nas semifinais dos 60m rasos do Mundial indoor. Com o tempo de 7s36, ela ficou em sexto lugar na sua série, vencida pela marfinense Murielle Ahoure, com 7s13.

A saltadora Fabiana Murer entrou definitivamente para a história do esporte brasileiro nesta terça-feira (30). Com ela, o País conquistou a sua primeira medalha de ouro em todas as edições do Mundial de Atletismo. Principal esperança do País na competição, que está sendo realizada na cidade de Daegu, na Coreia do Sul, Murer não decepcionou e foi campeã mundial na disputa do salto com vara ao alcançar 4,85 metros.

A alemã Martina Strutz faturou a medalha de prata ao não conseguir superar os 4,90 metros. Ela atingiu apenas 4,80 metros e ficou com a segunda colocação. O bronze da disputa feminina do salto com vara do Mundial de Atletismo foi conquistado pela russa Svetlana Feofanova, com 4,75 metros.

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A melhor marca da carreira de Murer foi obtida em 4 de junho de 2010, com 4,85 metros, que também é o recorde sul-americano da prova, e foi igualada nesta terça-feira. A brasileira já havia sido campeã em 2010, mas do Mundial Indoor, realizado em Doha. Agora, a brasileira conquistou o maior título da sua carreira.

Murer teve estratégia ousada na disputa do salto com vara ao decidir iniciar a disputa apenas na altura de 4,75 metros. E ela passou com facilidade pelo sarrafo. Depois, falhou em um salto, na primeira tentativa de alcançar 4,80 metros, mas passou em seguida. A brasileira superou depois o sarrafo de 4,85 metros. Este salto lhe garantiria o título mundial.

Depois, a brasileira falhou e não conseguiu superar os 4,90 metros duas vezes. Em seguida, tentou alcançar a melhor marca do salto com vara na temporada, com 4,92 metros, mas não teve sucesso novamente. Porém, o seu título mundial já estava garantido.

Yelena Isinbayeva ficou fora do pódio. Recordista mundial do salto com vara e bicampeã olímpica a russa era a principal favorita para a prova e havia sido campeã mundial em 2005 e 2007. Porém, Isinbayeva repetiu a decepção do Mundial de 2009, realizado em Berlim, quando também não conquistou medalha.

A russa falhou na primeira tentativa de superar o sarrafo de 4,75 metros. Depois, tentou alcançar 4,80 metros duas vezes, o que ainda não conseguiu nesta temporada, e voltou a fracassar, sendo eliminada. Assim, concluiu a disputa apenas na sexta colocação. Campeã mundial em 2009, a polonesa Anna Rogowska também decepcionou, não conseguiu alcançar 4,75 metros e terminou a disputa apenas em décimo lugar.

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