Tópicos | Fabiana Murer

A bicampeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer, confirmou nesta quinta-feira que vai se aposentar do esporte. A atleta de 35 anos contou em evento em São Paulo que tinha mais quatro competições para disputar até o fim da temporada, que já seria a da sua despedida, mas, por problemas físicos, decidiu antecipar o adeus. O último compromisso dela foram os Jogos do Rio.

"Eu não compito mais. A Olimpíada foi a minha última competição. Eu gostava muito de estar no esporte, fico feliz por fazer o Brasil se tornar conhecido na modalidade. Agora vou trabalhar para que o atletismo tenha mais reconhecimento e estrutura", afirmou Fabiana. A agora ex-atleta será a gerente institucional do clube Bovespa, e será responsável pelo relacionamento com as federações e confederações nacionais e internacionais.

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Uma hérnia cervical foi a responsável por fazer Fabiana antecipar o adeus. "As dores eram muito grandes, limitavam meus movimentos no lado esquerdo, me atrapalhavam em saltar", contou. A lesão já vinha a incomodando semanas antes dos Jogos do Rio. A atleta insistiu, chegou a iniciar a competição e não passou da fase classificatória. Fabiana não conseguiu completar nenhum salto na prova olímpica no Engenhão.

Fabiana afirmou que está ansiosa para começar na nova função, principalmente por poder contribuir com o surgimento de novos atletas. "Depois que comecei, vi muitas garotas iniciando no salto. Quero ajudar nesse desenvolvimento e viajar bastante para entrar em contato com quem está em outros países", comentou. A bicampeã mundial lamentou não poder fechar a temporada em competições, mas afirmou se aposentar realizada.

"Passei anos difíceis. Foi um caminho complicado, principalmente por não ter o material no Brasil, ter que viajar com as varas, cuidar da logística. Fico contente de ter saltado a minha melhor marca no meu último ano, apesar de não ter atingido os 5 metros, como eu queria", disse a saltadora.

A brasileira Fabiana Murer não conseguiu se classificar para a final do salto com vara dos Jogos Olímpicos Rio-2016, ao falhar nas três tentativas de superar os 4,55 metros na fase de classificação, nesta terça-feira.

A campeã mundial em Daegu-2011 e vice em Pequim-2015 soma, assim, três participações frustrantes em Jogos Olímpicos.

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Nos Jogos de Londres-2012, surpreendeu ao ser eliminada nas classificatórias, com um salto de apenas 4,50 metros, quando sua melhor marca de então era 4,85. Naquele dia, o vento forte a atrapalhou muito, revelou depois.

Quatro anos antes, nos Jogos de Pequim-2008, ficou em décimo lugar na final, depois que uma de suas varas sumiu durante a competição.

Na manhã desta terça-feira, na fase de classificação, a brasileira de 35 anos optou por começar a saltar a partir de 4,55 metros, e não dos 4,15 m iniciais.

Murer falhou nas três tentativas e não conseguiu concretizar o sonho de conquistar uma medalha olímpica dentro de casa. Ela ficou inclusive atrás da outra brasileira da prova, Joana Costa, que saltou 4,15 metros, mas não conseguiu superar a marca de 4,30 m e também foi eliminada.

Durante a etapa de Mônaco da Liga Diamante, em julho passado, ela sentiu uma dor muito forte, e semanas depois foi diagnosticada com uma hérnia de disco cervical, mas disse que chegaria bem às Olimpíadas.

O resultado é ainda mais decepcionante porque a atleta chegou aos Jogos do Rio depois de ter conseguido sua melhor marca pessoal há um mês e meio, quando saltou 4,87 metros no Troféu Brasil de Atletismo.

Os 4,87 metros colocavam Murer como a atleta com a segunda melhor marca da temporada, superada apenas pela americana Sandi Morris (4,93 m). Com esse registro, ela ultrapassou em dois centímetros seu recorde sul-americano na especialidade, que havia alcançado em 2010.

E a expectativa sobre Fabiana era ainda maior depois do resultado histórico de Thiago Braz na segunda-feira à noite.

O jovem de 22 anos surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro no salto com vara dos Jogos do Rio com a impressionante marca de 6,03 metros, novo recorde olímpico.

O ouro veio depois de uma disputa antológica com o grande favorito da prova, o francês Renaud Lavillenie, campeão olímpico de Londres-2012 e recordista mundial .

Depois do dia histórico de segunda-feira (15), com uma medalha de cada cor, o Brasil pode aumentar ainda mais a safra neste terça-feira (16), com dois fortíssimos candidatos ao ouro olímpico, Isaquias Queiroz e Robson Conceição.

O primeiro estreou em grande estilo, ao vencer sua bateria na eliminatória da prova C1 1000 da canoagem. Dessa forma, Isaquias não teve que disputar as semifinais, uma vantagem significativa em relação ao outros competidores. No caso de Robson, a medalha já está garantida, mas ainda falta definir a cor, entre ouro e prata. A resposta sai às 19h15 desta terça-feira, na final contra o francês Sofiane Omiha.

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No estádio Olímpico de atletismo, Fabiana Murer fará sua estreia no salto com vara, para tentar fazer como o Thiago Braz, que acaba de conquistar um ouro espetacular no masculino. Já o handebol feminino entra na sua fase decisiva, com o duelo entre Brasil e Holanda nas quarta de final

O vôlei de praia também está afunilando, com as três duplas brasileira ainda vivas no torneio disputando as semifinais, assim como a seleção feminina de futebol.

Veja a programação desta terça:

- Atletismo:

Salto com vara - Fase classificatória

(9h45) Fabiana Murer e Joana Ribeiro Costa

1.500 m masculino - Séries

(10h30) Thiago André

100 m com barreiras - Fase classificatória

(11h05) Fabiana Moraes e Maila Machado

200 m masculino - Fase classificatória

(11h50) Bruno Lins

110 m com barreiras - semifinal

(21h05) Éder Souza e João Vitor de Oliveira

Salto em distância - Fase classificatória

(21h05) Keila Costa e Elaine Martins

- Boxe:

Final da categoria até 60 kg

(19h15) Robson Conceição x Sofiane Oumiha (FRA)

- Canoagem velocidade:

C1 1000 - Final

(9h08) Isaquias Queiroz

- Futebol feminino

Semifinal

(13h00) Brasil x Suécia

- Ginástica artística

Barra fixa masculina

(15h34) Francisco Barreto

- Handebol feminino

Quartas de final

(10h00) Brasil x Holanda

- Hipismo

Saltos

(10h00) Competição por equipes

(11h20) Eduardo Pereira de Menezes

(12h15) Stephan de Freitas Barcha

(12h50) Álvaro Affonso de Miranda Neto

(13h20) Pedro Guimarães

- Levantamento de peso

Acima de 105 kg - Final

(19h00) Fernando Reis

- Maratona Aquática

(9h00) Allan do Carmo

- Polo Aquático

Quartas de final

(15h10) Brasil x Croácia

- Saltos ornamentais

Trampolim 3 m masculino

(10h00) César Castro

- Vela

49er Skiff: Marco Grael e Gabriel Borges

(13h05) Regata 10

(14h05) Regata 11

(15h05) Regata 12

Laser Radial - Barco individual: Robert Scheidt

(14h05) Reagata das medalhas

470 barco de dupla masculino: Henrique Haddad e Bruno Bethlem

(13h05) Regata 8

(14h35) Regata 9

(15h55) Regata 10

49er FX Skiff: Kahena Kunze e Martine Grael

(13h05) Regata 10

(14h05) Regata 11

(15h05) Regata 12

470 barco de dupla feminino: Ana Barbachan e Fernanda Oliveira

(13h15) Regata 9

(14h30) Regata 10

Nacra 17 misto: Samuel Albrecht e Isabel Swan

(14h05) Regata 8

Finn: Jorge Zariff

(13h05) Regata de medlahas

-Vôlei de Praia

Semifinais

(16h00) Larissa/Talita x Ludwig/Walkenhorst (ALE)

(17h00) Alison/Bruno x Brouwer/Meeuwsen (HOL)

(23h59) Ágata/Bárbara x Walsh/Ross (EUA)

-Vôlei feminino

(22h15) Brasil x China

Uma das muitas candidatas ao pódio olímpico no salto com vara, Ekateríni Stefanídi, da Grécia, ganhou neste sábado a medalha de ouro no Campeonato Europeu, importante teste antes da Olimpíada do Rio que está sendo realizado em Amsterdã, na Holanda. A grega passou o sarrafo mais uma vez acima de 4,80 metros, desta vez vencendo com 4,81 metros, recorde do campeonato.

Stefanídi tem 4,86 metros nesta temporada e é a segunda do ranking mundial, só atrás da brasileira Fabiana Murer. A russa Yelena Isinbayeva já saltou 4,90 metros na temporada, mas seu resultado não consta na lista da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) porque a Rússia está suspensa.

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Por enquanto, só Stefanídi (três vezes) e a norte-americana Sandi Morris (outras três) conseguiram mais de um resultado acima de 4,80 metros nesta temporada. De qualquer forma, contando com duas russas, já são nove saltadoras acima dessa marca, que, em 2014, deu a Fabiana Murer a liderança do ranking mundial.

No Europeu, a alemã Lisa Ryzih saltou 4,70 metros para ficar com a prata, enquanto que a sueca Angelica Bengtsson, que tem dupla nacionalidade brasileira (a mãe é brasileira), terminou com o bronze com 4,65 metros.

Após nem conseguir superar o sarrafo em Roma na última quinta-feira, Fabiana Murer terminou em quarto lugar na disputa do salto com vara neste domingo na etapa de Birmingham da Diamond League. A brasileira saltou 4,70 metros neste domingo e alcançou sua melhor marca na temporada.

A cubana Yarisley Silva, campeã mundial em Pequim, no ano passado, ficou com a medalha de ouro, ao saltar 4,84m, a melhor marca de 2016, apenas 1 centímetro melhor do que a registrada pela norte-americana Sandi Morris em Doha. A grega Katerina Stefanidi terminou em segundo lugar, com 4,77m, mesmo resultado da suíça Nicole Büchler, a terceira colocada.

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Após competir em Birmingham, Fabiana Murer, bicampeã da Diamond League, continuará na sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Agora ela viajará para Malmö, na Suécia, onde prosseguirá com seus treinamentos.

Na disputa do salto em distância, Mauro Vinicius da Silva, o Duda, terminou em oitavo lugar, com 7,85m. O pódio foi formado pelos norte-americanos Marquise Goodwin, com 8,42m e Michael Hartfield (8,29m), além do australiano Fabrice Lapierre (8,21m). Duda ainda não conseguiu índice olímpico e agora seguirá com seus treinamentos em Lisboa, Portugal.

O inglês Mo Farah aproveitou o apoio dos torcedores e foi o principal destaque na etapa inglesa da Diamond League. Com direito a quebra do recorde britânico, ele venceu os 3 mil metros com o tempo de 7min32s62. Com o resultado, Farah agora detém as melhores marcas de seus país dos 1,5 mil metros até os 10 mil metros. Na comemoração da medalha de ouro, ele deu socos no ar, simulando um lutador de boxe, em homenagem a seu ídolo Muhammad Ali, que morreu no último sábado, com 74 anos.

"Ele está me deixando nervoso porque agora ele está começando a treinar para os 800 metros, que é o único recorde que ele ainda não conseguiu bater", comentou Sebastian Coe, presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo, que possui o recorde mundial dos 800 metros.

A próxima etapa da Diamond League será em Oslo, na Noruega, na próxima quinta-feira.

Esperanças de medalhas para o Brasil no Mundial Indoor de Atletismo, Fabiana Murer e Thiago Braz decepcionaram na disputa do salto com vara da competição, no início da madrugada desta sexta-feira, em Portland, nos Estados Unidos. Campeã mundial indoor em 2010, Murer ficou apenas em sexto lugar da prova feminina, enquanto Braz, terceiro colocado no ranking mundial indoor e que nesta temporada chegou a superar o recordista mundial Renaud Lavillenie, foi somente o 12º colocado. Para completar o dia ruim do País em solo norte-americano, Augusto Dutra foi o 14º nesta mesma prova masculina.

Na competição que irá até este domingo no Centro de Convenções do Oregon, Murer conseguiu ultrapassar o sarrafo a 4,50m e 4,60m nas primeiras tentativas, mas depois não teve sucesso ao tentar passar dos 4,70m.

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Assim, ela ficou fora da disputa por medalhas e viu a norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica, faturar o ouro ao saltar 4,90m, novo recorde mundial indoor, superando a marca de 4,86m que a russa Elena Isinbaeva havia conseguido em 2004.

O resultado levou ao delírio a torcida que lotou os 7 mil lugares do Centro de Convenções do Oregon e ainda viu outra atleta do país, Sandi Morris, conquistar a medalha de prata ao com um salto de 4,85m, isso depois de ter se sagrado campeã norte-americana na semana passada. Já o bronze ficou com a grega Ekaterini Stefanidi.

Também medalhista de bronze no Mundial Indoor de 2008, Murer lamentou o resultado ruim amargado nos Estados Unidos. "Estou bem física e tecnicamente, mas alguns detalhes não deram certo. Claro que queria um resultado melhor, que estou chateada. Agora é fazer bem feito o meu trabalho e saltar alto na Olimpíada", disse a atleta em entrevista ao canal SporTV.

Já na prova masculina, Thiago Braz ficou na decepcionante 12ª posição ao saltar apenas 5,55m. Depois de abrir mão de saltar 5,65m e falhar nas duas vezes em que buscou 5,75m, ele também fracassou ao tentar ultrapassar o sarrafo a 5,80m. Outro brasileiro na prova, Augusto Dutra passou pelos 5,40m em sua segunda tentativa, mas depois fracassou ao tentar superar o sarrafo a 5,55m, terminando a final da prova apenas em 14º lugar.

Já o ouro acabou ficando com o favorito francês Renaud Lavillenie, que ainda cravou o novo recorde mundial indoor ao saltar 6,02m, melhor marca da competição desde 2010. Ele ainda tentou bater o seu próprio recorde mundial indoor (6,16m), mas não conseguiu superar o sarrafo nas três tentativas de passar o sarrafo a 6,17m.

Após ficar fora do pódio na madrugada desta sexta, o Brasil voltará a competir no Mundial Indoor com Darlan Romani e Eliane Martins nas respectivas finais do arremesso do peso e do salto em distância, enquanto Fabiana Moraes irá participar das preliminares dos 60 metros com barreiras nesta sexta-feira.

Fabiana Murer, medalhista prata no Pan de Toronto e no Mundial de Atletismo no salto com vara, e Juliana Gomes dos Santos, ouro no Pan de Toronto nos 5.000 metros, foram homenageadas nesta sexta-feira pelo Clube de Atletismo BM&FBovespa. Elas atingiram as metas estipuladas pelo patrocinador e receberam uma premiação em barra de ouro (300 gramas). "Esse ano foi muito bom para mim, estou bem contente com os resultados. As primeiras competições foram difíceis, mas aos poucos as coisas foram acontecendo", disse Fabiana.

Aos 34 anos, a atleta sabe que precisa se cuidar bastante para chegar bem na Olimpíada. "É muito difícil se manter no alto nível, competindo todos esses anos. Depende muito de mim, mas também da equipe que trabalha junto comigo", contou, esperançosa de que pode se superar mais uma vez apesar da idade. "Eu continuo acreditando que posso melhorar minha marca, fiz saltos bons e percebi que posso chegar a 4,90 m e isso ocorre porque tenho melhorado minha técnica. O objetivo é superar meu recorde e deixar mais alto para que as mais novas tenham dificuldades de bater minha marca no futuro."

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A temporada dela foi muito boa. Além das duas pratas, atrás apenas da cubana Yarisley Silva, ela fez o recorde sul-americano indoor com 4,83 metros, no Meeting Top Perche, na França, e igualou o recorde sul-americano em pista descoberta, que é dela mesma, ao marcar 4,85 metros, sua marca pessoal que havia sido conquistada pela última vez em 2011. "Alcancei a minha melhor marca novamente, e fico muito contente", completou.

Juliana, por sua vez, ficou emocionada com a homenagem, até porque tem uma história de superação na carreira, que foi interrompida por causa de uma gravidez. "Fiquei parada por um ano e meio, por causa de uma gestação, eu não competia, não treinava, mas acreditaram no meu trabalho. A rotina de ser mãe e ser atleta é muito dura", explicou.

Ela confessou que tinha dúvidas de que poderia retornar às pistas em alto nível, mas festejou o resultado no Canadá. "O clube sabia que eu iria voltar, eu mesmo não sabia se teria essa capacidade, mas tinha um compromisso dentro de mim. Isso me deu motivação, não desisti e no Pan consegui chegar lá e sair com a medalha de ouro. Foi um sonho realizado."

Juliana só lamenta ainda não ter vaga assegurada para os Jogos do Rio. "Não ter o índice olímpico não atrapalha, mas sei que sou capaz. Tenho um treinador que pode me ajudar a chegar nisso, não sei em qual prova vamos focar. Minhas expectativas são boas, para tentar no 1.500m, 5.000m ou 3.000m com obstáculos", lembrou.

Quem também estava presente ao evento foi José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo. Ele espera que o sucesso das atletas sirva de exemplo para os jovens e prevê bons frutos só para depois da Olimpíada no Rio. "A gente tem investido bastante e esperamos resultados. Ampliamos a base, queremos renovação e temos expectativa para os Jogos de 2020 e 2024, pois estamos fazendo um trabalho para crescer a nova geração, que é muito boa. Formar um atleta leva de dez a 12 anos", afirmou.

A medalha de prata no salto com vara no Mundial de Atletismo é um estímulo a mais para Fabiana Murer tentar voar alto no Rio e colocar o pódio olímpico em sua galeria de conquistas. A atleta de 34 anos vai disputar mais duas competições, em Zurique e Zagreb, antes das férias, para em outubro voltar com força total aos treinamentos. O foco é manter o alto nível para brigar pela medalha em casa.

Agência Estado - A prata no Mundial aumenta a motivação para a Olimpíada?

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Fabiana Murer - A gente não vai mudar nada do que temos feito, vamos manter a forma de treinamento e fazer a temporada em pista coberta, porque isso tudo vem dando certo. Também tenho de me manter saudável, que é o mais importante para cumprir os treinamentos e chegar em boa forma na Olimpíada. Será uma prova muito dura, todas essas atletas vão estar lá e tem gente nova crescendo. Umas seis ou sete atletas estarão disputando a medalha no Rio, e quem estiver melhor no dia vai levar. Se eu fizer uma boa preparação posso chegar confiante, como cheguei aqui no Mundial.

AE - Você perdeu para a Yarisley Silva na final. O que dá para dizer dessa atleta cubana?

Fabiana Murer - Ela competiu comigo no Pan em 2007, no Rio. Estava começando, ainda não saltava muito bem, mas a partir de 2011 ela cresceu e passou a ter resultados. Hoje ela está entre as melhores do mundo. É uma excelente atleta, muito veloz, muito forte, e tem o ritmo para fazer saltos altos.

AE - Sua melhor marca é 4,85 metros. Você acha ainda possível superar esse recorde?

Fabiana Murer - Ainda acho que é possível, competindo em Mundial é sempre difícil porque você precisa ir de cinco em cinco centímetros, aí precisa fazer mais saltos, o que torna a competição mais nervosa. Mas vejo que tenho totais condições de fazer 4,90m, tanto que o salto em que eu passei os 4,85m foi com folga, eu vi o vídeo depois da prova e foi muito alto. Acho que posso melhorar essa minha marca.

AE - Como você lida com a pressão para conquistar um pódio no Rio?

Fabiana Murer - A medalha olímpica é o que falta na minha carreira, é lógico que eu quero ganhar. Sei que será difícil, mas vou fazer minha preparação para dar tudo certo e chegar confiante na Olimpíada. Estou bem tranquila em relação a isso, porque sei que só depende de mim. Eu me vejo mais consciente do que nos outros anos, talvez por estar no final da minha carreira, e isso me deixa mais relaxada. Consigo aproveitar melhor os treinos e a experiência de todos esses anos me ajuda a lidar melhor com isso tudo.

AE - Como você imagina que serão os Jogos do Rio?

Fabiana Murer - Para os brasileiros terá um gostinho especial por competir em casa. Lembro que foi muito legal no Pan de 2007 ter a torcida a favor, e acredito que na Olimpíada isso não será diferente. Aqui na China o público local torcia muito. Será ótimo competir em casa e estou bem motivada.

A maior parte da delegação brasileira já desembarcou em Pequim para o Mundial de Atletismo que começará no dia 22, no Estádio Ninho do Pássaro. Neste sábado (15) chegaram os atletas do revezamento 4x400 metros masculino, que estavam em camping de treinamento em Waco, no Texas, Estados Unidos. "O camping foi muito produtivo, estamos com boas expectativas", disse Ricardo D'Angelo, coordenador da equipe e treinador-chefe da seleção em Pequim.

Os corredores e saltadores treinam em dois períodos no Chao yang Sports Center, estádio onde foi disputado o Mundial Juvenil em 2006. Os arremessadores e lançadores fazem seus exercícios em um campo no mesmo conjunto esportivo. Os maratonistas correm perto do estádio. Os marchadores treinam no parque próximo do Kun Tai Hotel, onde a delegação nacional está hospedada sob supervisão do treinador João Sena Bonfim.

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Também já chegaram e estão no mesmo hotel a equipe de Trinidad e Tobago e a estrela da competição, o jamaicano Usain Bolt. "O grupo chegou no devido tempo para a aclimatação e para adaptação ao fuso horário (em Pequim são 11 horas a mais que Brasília)", explicou Antonio Carlos Gomes, superintendente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo.

Em Pequim, a delegação brasileira tentará encerrar o jejum de pódios no Mundial de Atletismo. Desde 2011, quando Fabiana Murer conquistou o título no salto com vara que o País não obtém medalhas. A brasileira ainda é a principal esperança de vitória. Terceira no ranking Mundial, ela vem de uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Thiago Braz também pode conquistar um bom resultado já que está entre os melhores atletas do salto com vara nesta temporada.

Fabiana Murer começa a disputa por uma medalha nesta quinta-feira, às 18h55 (de Brasília), no salto com vara nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Além do pódio, ela traçou duas metas no Canadá: superar duas de suas principais rivais, a norte-americana Jennifer Suhr e a cubana Yarisley Silva, e ainda passar pelo sarrafo a 4,85 metros, marca que ainda não alcançou nesta temporada ao ar livre.

Jennifer Suhr foi campeã olímpica em Londres, em 2012, e colocou seu nome entre as melhores atletas da modalidade. Já Yarisley Silva desbancou Fabiana Murer no último Pan e obteve o recorde da competição, com um salto de 4,75 metros. Além das velhas conhecidas, a brasileira também vê potencial em Demi Payne, atleta dos Estados Unidos. "Quero buscar a medalha de ouro, conseguir uma boa marca, mas sei que não vai ser fácil. É uma prova muito disputada, tem de saltar alto".

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A brasileira tentará superar a marca de 4,85 metros ao ar livre. O seu melhor resultado até agora - 4,80 metros - foi obtido na etapa de Nova York da Diamond League, em junho. Se chegar a esse patamar, será muito difícil deixar o ouro escapar novamente. Aos 34 anos, Fabiana Murer faz sua quarta participação no Pan e é uma das mais experientes da delegação. Campeã no Rio (2007) e prata em Guadalajara (2011), ela também participou dos Jogos de Winnipeg (1999).

Fabiana Murer intensificou a sua preparação física depois de competir na Europa e chegou ao Canadá quatro dias antes de sua prova para se aclimatar. "Você não dorme como deveria em uma noite no avião. Tento chegar sempre dois dias antes da prova, mas ultimamente tenho sentido mais o cansaço da viagem e quis vir um pouco antes".

Após alguns treinos, Fabiana Murer conta que já está bem adaptada ao local e elogiou as condições que vai encontrar na disputa. "A pista está boa, é veloz. Gosto de competir com calor, realmente não vou ter problema nenhum com relação ao clima". A Universidade de York também tem sido usada pelos brasileiros como alojamento. Além de Murer, o Brasil também será representado por Karla Rosa da Silva.

Thiago Braz fez bonito neste sábado ao conquistar a medalha de prata do salto com vara da etapa de Paris da Diamond League. Embora tenha sido superado pelo grego Konstadinos Filippidis, o brasileiro levou a melhor sobre o recordista mundial Renaud Lavillenie, francês que sequer conseguiu subir ao pódio na capital do seu país. Para completar o bom dia do Brasil no salto com vara, Fabiana Murer faturou o bronze da prova feminina da competição.

Ao saltar 5,86m, Braz só não conseguiu ser melhor do que Filippidis, atual campeão mundial indoor, que ultrapassou o sarrafo a 5,91m, novo recorde grego, para ficar com o ouro. O bronze foi conquistado pelo norte-americano Sam Kendricks, outro a frustrar a torcida local ao obter a marca de 5,81m.

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Líder do ranking mundial, Lavillenie ficou apenas em sexto lugar, sendo superado também pelo seu compatriota Kévin Ménaldo, quarto colocado, derrotado por Kendricks no critério de desempate.

Já na disputa feminina, Fabiana Murer conquistou o bronze ao saltar 4,63m, depois de também ter superado o sarrafo inicialmente a 4,53. Depois, porém, ela não conseguiu ultrapassar a altura de 4,73m. O ouro ficou com a grega Nikoleta Kiriakopoulou, com a marca de 4,83m, enquanto a prata ficou com a cubana Yarisley Silva. Com 4,73m.

Assim como seu compatriota Filippidis, Kiriakopoulou também quebrou o recorde grego do salto com vara com a melhor marca do ano, enquanto Yarisley Silva desponta como grande adversária de Murer nesta prova nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, que começam na próxima semana. Murer, por sua vez, agora figura na terceira posição do ranking, com os 4,80m que conseguiu na etapa de Nova York da Diamond League.

100m - Em outras disputas do dia, destaque para as provas dos 100m. Na feminina, Shelly-Ann Fraser-Pryce foi ouro com o tempo de 10s74, a melhor marca do ano. A medalha de prata ficou com a nigeriana Blessing Okagbare-Ighoteguonor, com 10s80, enquanto o bronze foi obtido pela norte-americana English Gardner, com 10s97.

Já na disputa masculina dos 100m, o jamaicano Asafa Powell ficou com o ouro ao cravar o terceiro melhor tempo do ano. Ele cruzou a linha de chegada após 9s81, enquanto o francês Jimmy Vicaut foi prata com 9s86. O bronze ficou com o norte-americano Michael Rodgers, com 9s99, que superou por pouco o jamaicano Nesta Carter, quarto colocado com 10s02.

QUEDA FATAL - Outro que brilhou neste sábado foi o queniano Jairus Kipchoge Birech, que cravou a melhor marca do ano na prova dos 3.000m com obstáculos ao marcar 7min58s83. O curioso é que essa marca foi atingida depois de o norte-americano Evan Jager, que liderava a prova, sofrer uma queda após passar pelo último obstáculo da corrida. Ele ainda se levantou para ter ao menos a prata com o tempo de 8min00s45.

Fabiana Murer voltou a brilhar neste sábado. A brasileira conquistou a medalha de ouro no salto com vara na etapa de Nova York da Diamond League, circuito de maior prestígio do atletismo mundial na atualidade.

Murer venceu a prova ao saltar 4,80 metros, a segunda melhor marca do mundo nesta temporada. Está atrás apenas da norte-americana Jennifer Suhr, que anotou 4,81 metros no dia 24 de maio.

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Neste sábado, a brasileira anotou 4,80m, mas foi alcançada pela grega Nikoleta Kiriakopoulou, sua rival na briga pela liderança da competição geral. A atleta da Grécia, porém, obteve a marca apenas no segundo salto. Murer, então, levou o ouro porque registrou a maior altura logo na primeira tentativa.

Depois de garantir o ouro, a brasileira tentou alcançar 4,86 metros, o que seria sua melhor marca da carreira. Mas ela falhou nas três tentativas - a altura de 4,85m segue sendo seu melhor resultado. O bronze neste sábado ficou com Jennifer Suhr, atual campeã olímpica, com 4,54 metros.

O ouro conquistado neste sábado confirma a boa fase da saltadora do Brasil. Na semana passada, ela também subira no lugar mais alto do pódio, ao vencer a etapa de Birmingham da mesma Diamond League. Ela marcara então 4,72 metros, abaixo do que registrou em Nova York.

Atual campeã da Diamond League, Fabiana Murer foi bem na sua primeira participação na liga em 2015. Neste domingo, venceu a etapa de Birmingham (Inglaterra) no salto com vara. Passou o sarrafo a 4,72m e alcançou também o seu melhor resultado neste início de temporada, após cinco torneios. Geisa Coutinho correu os 400m e garantiu uma inédita medalha de prata.

Murer abriu a competição em Birmingham quando o sarrafo já estava a 4,52m. Errou o primeiro salto, mas passou no segundo. A brasileira depois superou 4,62m logo na primeira tentativa e abriu mão de saltar 4,67m. Foi direto para 4,72m, altura que alcançou no segundo salto. A norte-americana Mary Saxer, a russa Anzhelika Sidorova e a grega Nikoleta Kiriakopoulou pararam em 4,62m.

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O resultado na Inglaterra deixa Murer no terceiro lugar do ranking mundial na temporada ao ar livre, atrás da norte-americana Jennifer Suhr (4,81m) e da grega Kiriakopoulou (4,73m). Depois de garantir a vitória, a brasileira poderia escolher a altura do sarrafo e optou por 4,82m, para tentar assumir a ponta do ranking. Mas errou nas três tentativas.

Fabiana foi para a Europa depois de abrir a temporada ao ar livre vencendo o Troféu Brasil com 4,65m. No Velho Continente, foi bronze no Meeting de Hengelo (Holanda), com 4,55m, e ganhou o Challenge de Innsbruck (Áustria), com 4,60m. Em Birmingham, melhorou sete centímetros seu melhor resultado do ano. Na semana que vem, compete em Nova York.

GEISA - Principal nome do Brasil nos 400m, Geisa Coutinho não enfrentou uma prova rápida em Birmingham e garantiu a prata com 52s59. Ficou longe do tempo de 51s43 que lhe deu o ouro no Troféu Brasil, em maio, e o índice olímpico. A brasileira é a 22.ª colocada do ranking mundial (são 14 norte-americanas à sua frente). Na Inglaterra, foi superada apenas pela jamaicana Stephenie Ann McPherson (52s14), quarta colocada no Mundial de 2013.

A temporada internacional dos principais nomes do atletismo brasileiro começou neste domingo com mais um índice para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Thiago André, de apenas 19 anos, tornou-se o 21º brasileiro a se classificar individualmente para a Olimpíada ao ser o quinto colocado do Meeting de Hengelo, na Holanda.

Na prova mais forte do ano até aqui, o atleta da BM&F Bovespa-SP entrou no ritmo dos primeiros colocados e completou em 3min35s90, baixando em dois segundos e meio o seu recorde pessoal. Como correu abaixo do índice de 3min36s20, classificou-se para os Jogos do Rio, em 2016, e para o Mundial de Pequim (China), em agosto deste ano.

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Quarto colocado no Mundial Juvenil do ano passado nos 1.500 metros e também nos 800 metros, Thiago agora vai poder se concentrar em buscar o índice na prova mais curta. Ele tem como recorde pessoal 1min45s99, um centésimo a menos do que o mínimo exigido tanto para o Mundial quanto para os Jogos do Rio.

OUTRAS PROVAS - Classificada para a Olimpíada no salto com vara depois de vencer o Troféu Brasil, Fabiana Murer não começou bem a temporada internacional. Em Hengelo, dividiu o bronze com a suíça Nicole Buchler após saltar apenas 4,55 metros, 10 centímetros a menos do que no domingo passado, em São Bernardo do Campo (SP). A campeã na Holanda foi a grega Nikoleta Kyriakopoulou, com 4,60 metros.

No salto em distância, Duda competiu com a responsabilidade de precisar passar de 8,13 metros para assumir um dos dois primeiros lugares do ranking nacional e se classificar para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá). Com apenas 7,78 metros, entretanto, o bicampeão mundial indoor segue fora do Pan e sem índice para Mundial e Olimpíada. A lista do Pan fechará no próximo domingo e Duda tem previstas mais duas competições até lá.

Em Hengelo, o Brasil ainda fez sétimo lugar com Izabela Rodrigues no lançamento do disco (57,47 metros, enquanto que o índice olímpico é 61,00 metros) e com Eliane Martins no salto em distância, com 6,19 metros, a 51 centímetros de se classificar para a Olimpíada.

Já no Challenger de Dakar (Senegal) competiram outros três brasileiros. Leila Ferrer foi prata no dardo com 59,15 metros, enquanto que Jucilene Lima terminou em quarto, com 57,49 metros. Por enquanto só Jucilene tem o índice mundial (61,00 metros), mas não o olímpico - a distância necessária é a mesma, mas a tomada de marcas começou depois. Ronald Julião foi o quinto no disco, com 61,19 metros, a quase cinco metros do índice.

Fabiana Murer encerrou sua temporada indoor neste sábado (21) com a medalha de prata no salto com vara no Grand Prix de Birmingham (Inglaterra). A brasileira, que bateu o recorde sul-americano há duas semanas, com 4,83 metros, desta vez parou em 4,70m. Depois, falhou três vezes na tentativa de passar o sarrafo a 4,80m. Ela havia passado de primeira em 4,60m e 4,70m.

Na quinta, Murer competiu em Estocolmo (Suécia), onde ficou com o bronze, com 4,60m. Nos dois torneios, descobriu uma nova rival. A grega Nikoleta Kiriakopóulo, que ganhou com 4,76m em Estocolmo, neste sábado saltou 4,80m para bater o novo recorde nacional da Grécia.

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Como comparação, os 4,80m que Kiriakopóulo saltou neste sábado seria a melhor marca de toda a temporada indoor de 2014. No ano passado, a liderança do ranking mundial outdoor foi de Fabiana Murer, exatamente com 4,80m.

Nesta temporada, a liderança do ranking indoor é de Murer, que saltou 4,83m em Nevers (França), dia 9. Kiriakopóulo tem o segundo e o terceiro melhores saltos - os de Estocolmo e Birmingham.

A brasileira Fabiana Murer estabeleceu o novo recorde sul-americano indoor no salto com vara logo na sua terceira competição em 2015. No último sábado (7), ela venceu a disputa no Meeting Top Perche, em Nevers, na França, ao marcar 4,83 metros, também registrando o melhor resultado da disputa do salto com vara nesta temporada. E o seu resultado foi comemorado pelo técnico Elson Miranda.

"Nossa, estamos muito felizes. Estávamos precisando desse resultado. E foi muito bom. Nem no ano passado, ela havia saltado 4,80 m na temporada indoor. A competição aqui teve as duas melhores marcas do ano no mundo, com ela e o Lavillenie", disse o treinador, lembrando que a prova masculina do salto com vara em Nevers também registrou a melhor marca do ano, os 6,01 metros do francês Renaud Lavillenie, o recordista mundial da disputa, em competição que também contou com as presenças dos brasileiros Augusto Dutra, que saltou 5,40 metros e Fábio Gomes da Silva, que zerou.

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O recorde sul-americano do salto com vara indoor era da própria Murer, com 4,82 metros, registrado em 20 de fevereiro de 2010, em Birmingham, na Inglaterra.

No último sábado, a brasileira teve participação quase perfeita, superando as marcas de 4,40m, 4,50m, 4,58m, 4,70m e 4,83m sempre na primeira tentativa. Após bater o recorde sul-americano, Murer tentou superar três vezes a marca de 4,90 metros, mas não teve sucesso.

E a brasileira venceu a disputa com folga, pois a francesa Marion Fiack, com 4,50 metros, ficou em segundo lugar, enquanto Marion Lotout, também atleta da casa, foi a terceira colocada, com 4,40 metros. O XL Galan, em Estocolmo, na Suécia (em 19 de fevereiro) e o Sainsbury's Birmingham Indoor Grand Prix, em Birmingham, na Inglaterra (no dia 21), completam o calendário de provas em pista coberta de Fabiana Murer, que se prepara para algumas das principais competições da temporada, como os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, no Canadá, e o Mundial de Atletismo em Pequim, em agosto, na China.

Principal nome da temporada do salto com vara, com título da Diamond League e a melhor marca do ano (4,80 metros), a brasileira Fabiana Murer decepcionou na Copa Continental de Atletismo, neste sábado (13), em Marrakesh, no Marrocos. Ela errou as três tentativas com o sarrafo a 4,45 metros e ficou em último lugar na competição.

Campeã no mês passado da Diamond Legue, circuito mundial que reúne a elite do atletismo, Fabiana era a favorita ao ouro na Copa Continental, que lhe renderia um prêmio de US$ 30 mil. Mas, já em final de temporada, foi mal e ficou sem marca na prova deste sábado. O título no Marrocos foi para a chinesa Li Ling, com 4,55 metros.

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Na Copa Continental, a disputa acontece entre continentes: Américas, Europa, Ásia-Pacífico e África têm, cada uma, dois atletas por prova individual e uma equipe por revezamento. Além de Fabiana, o Brasil conta com três representantes no Marrocos, que vão competir apenas neste domingo, no segundo e último dia da competição.

Defendendo a equipe das Américas, Augusto Dutra compete no salto com vara, Jonathan Henrique Silva estará no salto triplo e Carlos Antônio dos Santos corre a prova dos 3.000 metros.

Fabiana Murer conquistou nesta quinta-feira (28) o título da Diamond League, circuito que reúne a elite do atletismo mundial. É a segunda vez que a brasileira é campeã da temporada, repetindo o feito de 2010. Para isso, ganhou a penúltima etapa do calendário - que é a última na disputa do salto com vara -, realizada em Zurique, na Suíça.

Nas cinco etapas que tinha disputado anteriormente nesta temporada da Diamond League, Fabiana somou três vitórias - em Nova York, Glasgow e Mônaco. Liderava o ranking com 12 pontos, contra sete da grega Katerina Stefandi. Diante disso, ela dependia apenas de um segundo lugar em Zurique para ser campeã, mas acabou levando o ouro.

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Por ser a última etapa de disputa do salto com vara - a Diamond League ainda terá mais uma competição, no dia 5 de setembro, em Bruxelas (Bélgica) -, a prova desta quinta-feira tinha pontuação dobrada. Com a vitória, portanto, Fabiana terminou a temporada com 20 pontos, contra nove da grega, que ficou com o bronze nesta quinta-feira.

A vantagem no ranking da Diamond League reflete bem a superioridade de Fabiana sobre as adversárias nesta temporada. Dona da melhor marca do ano - fez 4,80 metros em junho, em Nova York -, a brasileira ganhou com facilidade nesta quinta-feira, com 4,72 metros, deixando a norte-americana Jennifer Suhr em segundo lugar com 4,67 metros.

Para chegar ao ouro em Zurique, a brasileira acertou seus quatro saltos logo na primeira tentativa, em 4,47, 4,57, 4,67 e 4,72 metros. Depois, já com o título assegurado, ela tentou superar o sarrafo a 4,82 metros, que melhoraria sua melhor marca nesta temporada, mas falhou nas três chances que teve. Mesmo assim, fez festa pelo título.

A saltadora de 33 anos soma, assim, mais uma conquista significativa em sua carreira. Fabiana já foi campeã mundial indoor, em Doha/2010, e também ao ar livre, em Daegu/2011. Agora, passa a ter dois títulos no circuito da Diamond League. Fica, portanto, apenas a frustração de nunca ter conseguido uma medalha olímpica.

RESULTADOS - Em outra prova de destaque da 13ª das 14 etapas da temporada da Diamond League, o jamaicano Kemar Bailey-Cole surpreendeu os favoritos para ganhar o ouro nos 100 metros, com o tempo de 9s96. O também jamaicano Asafa Powell foi o quarto colocado (10s07) e o norte-americano Tyson Gay ficou em último lugar (10s35).

Também nesta quinta-feira, destaque para a derrota do queniano David Rudisha. Atual campeão olímpico e recordista mundial dos 800 metros, ele terminou apenas em terceiro lugar na prova em Zurique, com o tempo de 1min43s96. Foi superado Nijel Amos (Botsuana), ouro com 1min43s77, e Ayanleh Souleiman (Djibuti), prata com 1min43s93.

A brasileira Fabiana Murer tem boas chances de conquistar seu segundo título na Diamond League, circuito que reúne a elite do atletismo mundial. Para repetir o feito da edição de 2010, quando também foi campeã da temporada, ela precisa de pelo menos um segundo lugar na penúltima etapa do calendário - que é a última na disputa do salto com vara -, nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça.

Mesmo depois do resultado ruim na etapa anterior, domingo passado, em Birmingham, na Inglaterra, quando errou suas três tentativas a 4,47 metros e terminou a competição sem marca válida, Fabiana segue na liderança da classificação geral do salto com vara. Ela está com 12 pontos, contra oito da cubana Yarisley Silva, que, no entanto, não está inscrita para a disputa em Zurique.

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Assim, a principal ameaça ao título da brasileira é a grega Katerina Stefandi, terceira colocada na temporada, com sete pontos. Por ser a última etapa de disputa do salto com vara - a Diamond League ainda terá mais uma competição, dia 5 de setembro, em Bruxelas (Bélgica) -, a prova desta quinta-feira em Zurique terá pontuação dobrada. Com isso, a prata já será suficiente para Fabiana.

Campeã mundial do salto com vara em 2011, Fabiana lidera o ranking da atual temporada, com a marca de 4,80 metros. E já soma três medalhas de ouro nas cinco etapas da Diamond League que disputou ao longo do ano, em Nova York, Glasgow e Mônaco - só não ganhou na primeira, em Roma, quando terminou em sexto lugar, e na última, em Birmingham, sem classificação. Agora, pode chegar ao título.

Líder do ranking mundial do salto com vara na atual temporada, Fabiana Murer deu nesta sexta-feira (18) nova demonstração da boa fase que vive. Na etapa de Mônaco da Diamond League, circuito mundial que reúne a elite do atletismo, ela ganhou a medalha de ouro com a marca de 4,76 metros, superando grandes rivais como a norte-americana Jennifer Suhr, atual campeã olímpica, que ficou em segundo lugar com 4,71 metros.

Foi a terceira medalha de ouro de Fabiana Murer nesta temporada da Diamond League, repetindo as conquistas de Nova York (Estados Unidos) e Glasgow (Escócia). Assim, ela lidera a disputa no salto com vara, depois da realização de 10 das 14 etapas do circuito - a última será no dia 5 de setembro, em Bruxelas, na Bélgica.

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Nesta sexta-feira, a brasileira teve uma vitória relativamente tranquila. Ela começou a competição com o sarrafo a 4,55 metros, que passou de primeira. Depois, precisou de duas tentativas para superar 4,65 metros e de apenas uma com 4,76 metros. Enquanto isso, Suhr ainda buscou 4,81 metros, após falhar em 4,76 metros, mas não teve sucesso.

A medalha de bronze em Mônaco foi para a grega Katerina Stefanidi, que também atingiu 4,71 metros - depois, ela tentou ultrapassar o sarrafo a 4,76 metros, mas não teve sucesso. Assim, Fabiana Murer garantiu o ouro e ainda teve a chance de arriscar na busca pelo seu novo recorde pessoal, com 4,86 metros, falhando nas três tentativas.

Recordista sul-americana com 4,85 metros, Fabiana Murer também não conseguiu superar sua melhor marca na temporada, que a deixa na liderança do ranking mundial do salto com vara em 2014: 4,80 metros, que fez na vitória da etapa de Nova York. Mas mostrou nesta sexta-feira, em Mônaco, que é mesmo a melhor saltadora do ano.

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