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A brasileira Fabiana Murer ficou com a medalha de prata na etapa de Bruxelas da Diamond League, nesta sexta-feira, ao conseguir a marca de 4,65m na prova do salto com vara da competição realizada na Bélgica. Ela foi superada pela alemã Silke Spiegelburg, que faturou o ouro ao saltar 4,75m. E a segunda posição acabou fazendo Murer perder o título desta temporada da Diamond League justamente para Spiegelburg, que contabilizou 16 pontos ao total e ficou dois à frente da brasileira.

A medalha de bronze desta prova em Bruxelas foi conquistada pela russa Anastasiya Savchenko, com a marca de 4,55m, sendo que ela fechou a temporada na quarta posição no geral, enquanto a cubana Yarisley Silva foi a terceira colocada.

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Na prova desta sexta, Murer começou a saltar com o sarrafo posicionado a 4,45 metros do chão, altura que ela superou já na primeira tentativa. Em seguida, ela precisou de dois saltos para superar os 4,55m, fato que se repetiu nos 4,65m. Ela ainda tentou passar os 4,70m, mas fracassou em três tentativas consecutivas.

Com a medalha de prata desta sexta, ela encerrou a sua participação na Diamond League de 2012 com 5 pódios e 14 pontos. Além do segundo lugar em Bruxelas, ela foi ouro em Eugene e Nova York, nos Estados Unidos, e ainda obteve o bronze em Estocolmo, na Suécia, e Birmingham, na Inglaterra.

Vice-campeã da Diamond League, Murer foi uma das principais decepções do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. Candidata a brigar pelo ouro, ele sequer conseguiu passar pela fase eliminatória do salto com vara. Na ocasião, chegou a desistir de fazer um salto alegando que as condições desfavoráveis do vento a fizeram temer o risco de se machucar.

De volta à Inglaterra, menos de um mês depois dos Jogos de Londres, Fabiana Murer faturou mais uma medalha de bronze na Diamond League. Em Birmingham, a atleta do salto com vara repetiu o desempenho da etapa de Estocolmo, há dez dias.

A brasileira, no entanto, caiu de rendimento em comparação à prova disputada na Suécia. Neste domingo, ela saltou apenas 4,42 metros, abaixo dos 4,55 metros de Estocolmo. A marca também é inferior aos 4,65 metros registrado no Gugl Games, em Linz (Áustria), onde faturou o ouro, na semana passada.

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A vitória em Birmingham ficou com a norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica em Londres. Ela saltou 4,65m, abaixo dos 4,70m dos Jogos, e voltou a superar a cubana Yarisley Silva, que repetiu a medalha de prata da Olimpíada. A cubana também saltou 4,65 metros, mas só o fez depois da rival americana.

Apesar do bronze, Fabiana Murer segue na briga pela título da temporada da Diamond League. Ela agora divide a liderança da prova com Yarisley Silva. Ambas somam 10 pontos. A alemã Silke Spiegelburg, com 8.

O Brasil também teve representante no salto triplo. Keila Costa ficou em sexto lugar, com 13,84 metros. A vencedora da prova foi a ucraniana Olha Saladukha, com 14,40 metros, seguida da jamaicana Kimberly Williams (14,37m) e da casaque Olga Rypakova (14,34m).

A brasileira Fabiana Murer venceu o Gugl - Games 2012, realizado em Linz, na Áustria. Com um salto de 4,65m, sua segunda melhor marca na temporada, a brasileira foi a melhor e garantiu o ouro.

Depois do péssimo desempenho nos Jogos Olímpicos, Murer reagiu e começou a mostrar trabalho. Na Alemanha, ao garantir o bronze na etapa de Estocolmo da Liga Diamante, nesta última sexta-feira (17), com a marca de 4,55 m. Depois do resultado a atleta foi convidada para disputar o Gugl – Games.

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"Decidimos aceitar para não ficarmos muito tempo na Europa só esperando as provas. Depois das Olimpíadas, tudo o que a Murer quer é mostrar resultados", explicou o técnico Elson Miranda.

Agora a atleta segue para Birmingham, para próxima etapa da Liga Diamante, que será disputada no próximo domingo (26). "Em Birmingham vai ser mais difícil, é etapa da Liga Diamante, mas a Fabiana, que apresentou um excelente salto, vai seguir para lá para brigar por pontos", afirmou Elson. A grande final será em Bruxelas, no dia 7 de setembro.

Após decepcionar nos Jogos de Londres, Fabiana Murer voltou ao pódio nesta sexta-feira na etapa de Estocolmo da Diamond League. A brasileira ficou em terceiro lugar no salto com vara e se manteve na liderança da prova na competição, que terá mais quatro etapas nesta temporada.

A vitória ficou com a cubana Yarisley Silva, medalha de prata em Londres. Ela saltou 4,70 metros e faturou o ouro na capital sueca. A alemã Silke Spiegelburg conquistou o segundo lugar, com os mesmos 4,55 metros de Murer - a europeia levou a melhor por ter alcançado a marca antes da brasileira.

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Murer foi eliminada em Londres justamente por não alcançar os 4,55 metros. Ela parou nos 4,50 metros e não conseguiu chegar à final da prova. Campeã olímpica, a norte-americana Jennifer Suhr falhou em suas três tentativas de atingir os 4,55m e terminou a prova em último lugar, longe do pódio.

Com o terceiro lugar, a brasileira manteve a liderança na prova da Diamond League, com 9 pontos, contra 8 de Spiegelburg e Yarisley. O resultado em Estocolmo mostra reação de Murer depois da decepção em Londres.

Favorita à medalha olímpica, a brasileira falhou na prova e ainda culpou o vento pelo fraco desempenho. Assim, acumulou nova decepção ao currículo, depois de ter sua performance prejudicada em Pequim/2008 por causa do sumiço de uma de suas varas durante a disputa.

Depois de decepcionar nos Jogos de Londres, Fabiana Murer quer iniciar sua reação na temporada na etapa de Estocolmo da Diamond League nesta sexta-feira. A atleta do salto com vara fracassou na Olimpíada ao ficar longe da medalha e agora quer voltar ao pódio na Suécia e também nas etapas de Birminghan (26/8) e Bruxelas (7/9).

"Não vão ser provas fáceis. Vou focar mesmo em realizar bons saltos em cada uma das etapas", afirmou a brasileira, campeã do salto com vara na Diamond League na temporada 2010. Fabiana lidera a disputa deste ano, com oito pontos, contra 6 da segunda colocada, a alemã Silke Spiegelburg.

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Em Londres, a brasileira não passou dos 4,50 metros. Agora, ela quer se aproximar de sua melhor marca, de 4,85 metros, registrada em 2011. O melhor resultado da temporada é de 4,83 metros e pertence à norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica na semana passada com 4,75m. "A Fabiana tem condições de fazer as coisas, de brigar para fazer o nosso melhor resultado. Trabalhamos para isso", afirmou o técnico Elson Miranda.

Na Suécia, Fabiana terá a concorrência da cubana Yarisley Silva, medalha de prata em Londres, além de Jennifer Suhr e Silke Spiegelburg. A russa Yelena Isinbayeva, que faturou o bronze, não participará da competição.

O segundo dia do atletismo nos Jogos de Londres foi marcado pela estreia do principal nome desse esporte no mundo, o jamaicano Usain Bolt, além de duas conquistas douradas por parte de atletas britânicos. Os brasileiros não foram bem e Fabiana Murer foi eliminada no classificatório do salto com vara; Rosângela Santos não avançou à final dos 100 metros rasos feminino, e Mauro Vinícius terminou em sétimo a disputa do salto em distância.

Confira abaixo o balanço deste sábado no atletismo de Londres:

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Bolt faz o nono melhor tempo e norte-americano é o mais rápido no classificatório

Na disputa dos 100 metros rasos, muita expectativa para estreia do jamaicano Usain Bolt. No entanto, o corredor esteve longe do atleta que foi apelidado de “raio”. Mesmo vencendo a sua bateria, ele cravou 10s09 e ficou com o 9º tempo geral, garantindo vaga nas semifinais. A melhor marca foi a de Ryan Bailey, Estados Unidos, com 9s88.

Outros favoritos correram com tempos próximos. Os jamaicanos Yohan Blake e Asapa Powell marcaram 10s e 10s04, respectivamente. O norte-americano Tyson Gay, candidato ao ouro, correu em 10s08.

O brasileiro André Nilson disputou a classificação, fazendo 10s26 e ficou de fora da próxima fase por muito pouco. Confira abaixo os 21 classificados para as semifinais:

Tyson Gay (Estados Unidos) - 10.08
Richard Thompson (Trinidad e Tobago)
Phiri Gerald (Zâmbia)
Justin Gatlin (Estados Unidos) - 9.97   
Derrick Atkins (Bahamas)
Rondel Sorrillo (Trinidad e Tobago)
Ryan Bailey (Estados Unidos) - 9.88
Ben Youssef Meite (Costa do Marfim)
Justyn Warner (Canadá)
Usain Bolt (Jamaica)
Daniel Bailey (Antígua e Barbuda)
James Dasaolu (Grã-Bretanha)
Asapha Powell (Jamaica)
Adam Gemili (Grã-Bretanha)
Churandy Martina (Holanda)
Yohan Blake (Jamaica)
Ryota Yamagata (Japão)
Bingtian Su (China)
Dwain Chambers (Grã-Bretanha)
Jimmy Vicaut (França)
Keston Bledman (Trinidad e Tobago)

Oscar Pistorius classificado para as finais dos 400 metros

Após muita polêmica com o Comitê Olímpico Internacional (COI), o sul-africano Oscar Pistorius garantiu a permissão de disputar os Jogos Olímpicos de Londres e não desapontou. Amputado das duas pernas, o corredor que atua com próteses conseguiu a classificação para a segunda fase dos 400 metros rasos neste sábado (4). Ele ficou com o 16º melhor tempo, marcando 45s44, pouco mais de um segundo do desempenho de Jonathan Borlee, da Bélgica, que ficou na primeira colocação.

Pistorius disputou as paralimpíadas de Pequim, em 2008. Na época, faturou a medalha de ouro em três provas: 100m, 200m e 400m.

Fabiana Murer é eliminada no classificatório

A brasileira Fabiana Murer era apontada como a principal esperança de medalha brasileira no atletismo dos Jogos de Londres. A atleta é atual campeã mundial indoor no salto com vara e nesta temporada já tinha conseguido como melhor marca 4,77 metros. No entanto, na etapa classificatória, ela não superou os 4,55 metros de altura nos dois saltos que tentou, já que no último que tinha direito ultrapassou o tempo limite.

Com as tentativas, Murer ficou apenas na 14ª colocação e foi eliminada, uma vez que só as 12 melhores se classificavam. Ela ainda viu a sua principal rival, a russa Yelena Isinbayeva, avançar a próxima etapa com facilidade. A europeia busca a sua terceira medalha de ouro olímpica. A disputa por um lugar no pódio será realizada na segunda-feira (6), a partir das 15h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Londres.

Rosângela desclassificada nas semifinais dos 100 metros

Após conseguir a classificação para as semifinais dos 100 metros rasos feminino, a brasileira Rosângela Santos não conseguir progredir até a disputa por medalhas da categoria. Aos 21 anos, a corredora ficou na terceira colocação da 1ª semifinal com a marca de 11s17 segundos, que é um recorde pessoal e está apenas a dois centésimos do recorde sul-americano.

Para ter avançado às finais, ela precisaria ter feito melhor tempo entre as três primeiras. A largada não foi muito boa e isso acabou influênciando negativamente. “Tive que fazer uma prova de recuperação. Obtive a melhor marca de minha vida e se não passei para a final é porque não era para ser”, explicou em entrevista ao portal da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A partir de agora, o foco da corredora será a disputa do revezamento 4x100 metros.

Duda chega à final, mas termina em sétimo; Britânico vence.

Único representante brasileiro na disputa do salto em distância masculino dos jogos de Londres, Mauro Vinícius, o Duda, conseguiu a classificação para a final, mas não conquistou uma medalha neste sábado (4), no Estádio Olímpico. O atleta de 25 anos teve como melhor marca no dia 8.01 metros – rendimento inferior ao alcançado no classificatório, quando fez 8.11 metros.

Com a marca conquistada, Duda terminou na sétima posição geral. O ouro ficou com o britânico Greg Rutherford, que saltou 8.31 metros. A prata foi conquistada por Mitchell Watt (8.16 metros), da Austrália, seguido de Will Claye, dos Estados Unidos – que ficou com o bronze (8.12 metros).

Britânica fatura o ouro no heptatlo

Com o apoio da torcida, os britânicos conseguiram medalhas importantes neste sábado (4). Jessica Ennis (foto à direita) conquistou o ouro no heptatlo – prova que é considerada a mais completa do atletismo. Ela faturou o primeiro lugar depois de somar 6.955 pontos. A prata foi alcançada pela russa Tatyana Chernova, que teve um escore de 6.628, enquanto o bronze ficou com Lyudmyla Yosypenko, da Ucrânia, com 6.618.

Donos da casa também foram os melhores nos 10 mil metros

O sucesso do heptatlo e do salto em distância se repetiu na prova dos 10 mil metros. O britânico Mohamed Farah ficou com a medalha de ouro desbancando candidatos favoritos, como Kenenisa Bekele, bicampeão olímpico nas edições de Atenas (2004) e Pequim (2008). O corredor da casa completou o percurso em 27min30seg42. A prata foi conquistada pelo norte-americano Galen Rupp, já o bronze é de Tariku Bekele, da Etiópia.

Kenenisa Bekele, favorito ao ouro e irmão do medalhista de bronze, acabou a prova na quarta colocação. Ele terminou o trajeto com pouco mais de dois segundos em relação à britânico Mohamed Farah.

1º ouro jamaicano no atletismo veio nos 100m rasos feminino

Na disputa dos 100 metros rasos feminino, a Jamaica garantiu as suas duas primeiras medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. Shelly-Ann Fraser-Pryce ficou com a medalha de ouro (10.75 segundos), repetindo o feito de Pequim (2008). O país ainda viu Verónica Campbell-Brown subir no terceiro lugar do pódio. A prata ficou com Carmelita Jeter, dos Estados Unidos.

Mais três atletas brasileiros irão estrear neste sábado (4) nas Olimpíadas de Londres, a partir das 6h, no Estádio Olímpico. O destaque vai para a campeã mundial no salto com vara Fabiana Murer, que vai participar da prova de qualificação. Os outros brasileiros são Nilson André nos 100m e Caio Sena Bonfim que compete nos 20km de marcha atlética.

Se chegar a final, Murer vai competir na segunda-feira (6), a partir das 11h. Esta é a segunda participação da brasileira numa Olimpíada. Embora não saiba ainda a marca de qualificação para a final, Fabiana está confiante. Ela pretende começar a saltar quando a barra estiver a 4,50 m ou 4,55 m de altura. A atleta prevê uma prova bem equilibrada.

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Usain Bolt

O jamaicano Usain Bolt entra na pista já neste sábado (4) para a qualificação dos 100m, e todos querem saber se ele será capaz de manter os três ouros conquistados em Pequim-2008.  O campeão olímpico nos 100m, 200m e 4x100m sofreu com algumas lesões no final do ano passado e pouco antes da disputa da Olimpíada, além de ter sido superado pela revelação jamaicana, Yohan Blake, nas eliminatórias locais.

Recém chegada a Londres, a atleta brasileira Fabiana Murer recebeu na manhã desta terça-feira(31) a ineperada visita dos representantes da Agência Mundial Antidoping para realizar a coleta de material. Campeã mundial do salto com vara, Murer desembarcou na terra da rainha no fim da tarde da segunda-feira (30) e foi direto para a Vila Olímpica.

Nem um pouco supresa, Murer disse que está acostumada com esse tipo de situação. "É um exame surpresa. Eles apareceram na porta e todos os atletas precisam mostrar a credencial. Só aí é que eles dizem quem é o escolhido. Não é a primeira vez que isto acontece", afirmou a saltadora.

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Durante a fase de preparação, Fabiana treinou em Fórmia, na Itália. “Esta é uma competição diferente, é uma Olimpíada, e todas as minha escolhas foram feitas pensando nisso". Mesmo não treinando nos próximos dias, a atleta trouxe nova varas para competição. “Terei oito reservas, caso tenha alguém problema”, brinca. Sua primeira disputa será no dia 4 de agosto, a partir das 6h20 (horário de Brasília).

A campeã mundial de salto com vara Fabiana Murer ainda vai participar de uma competição antes das Olimpíadas de Londres. A brasileira vai disputar a etapa de Mônaco da Liga Diamante, nesta sexta-feira (20), ela tem como principais objetivos realizar bons saltos e checar as varas que serão usadas durante os Jogos.

“O trabalho todo está voltado para a Olimpíada, e o Grand Prix de Mônaco será encarado como parte da programação normal para a principal competição da temporada. A preocupação será fazer bons saltos tecnicamente, mas sem nenhuma cobrança por resultado. A Fabiana vai checar as varas que usará nas eliminatórias em Londres. Nossa maior preocupação é essa", explicou o técnico de Fabiana, Elson Miranada.

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A atleta afirmou que não estará em sua melhor forma no meeting de Mônaco, já que está focada nos Jogos Olímpicos. “Fiz bons treinos, pensando bastante na técnica e também na parte física. A ideia é que eu esteja na minha melhor forma em Londres, e não agora, em Mônaco. O objetivo é melhorar minha marca do ano, de 4,77 m, e acertar as varas que vou usar em Londres para cada altura", disse.

“São 12 atletas na prova e praticamente todas podem estar em uma final olímpica. Então, será uma prova forte e acredito que a maioria das atletas vai para buscar uma boa marca para chegar confiante em Londres”, completou a atleta.

Os dois principais nomes do atletismo nacional conseguiram resultados diferentes no GP Brasil, realizado no Engenhão, no Rio. Neste domingo, Maurren Maggi, atual campeã olímpica, venceu a disputa do salto em distância. Enquanto isso, a campeã mundial Fabiana Murer perdeu a disputa do salto com vara.

Maurren dominou a prova do salto em distância e venceu com 6,69 metros, marca inferior a alcançada no GP São Paulo, quando venceu com 6,85 metros. Keila Costa, que ainda tenta a classificação para a prova na Olimpíada de Londres, fracassou e ficou Nsa segunda posição, com 6,58 metros. Já a também brasileira Eliane Martins foi a terceira, com 6,53 metros.

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Por sua vez, Fabiana Murer não conseguiu ultrapassar a barreira dos 4,65 metros na disputa do salto com vara e terminou apenas na segunda colocação, já que alcançou apenas 4,50 metros neste domingo. Esta foi apenas a segunda competição da brasileira no ano, que ficou aproximadamente seis meses treinando, e pode estar sentindo a falta de ritmo de competição.

Fabiana Murer já havia decepcionado no GP São Paulo, nesta semana, quando também só atingiu 4,50 metros e foi batida por Yarisley Silva. A cubana, medalhista de ouro no Pan de Guadalajara, voltou a vencer ao alcançar 4,60 metros. Dailis Caballero, também de Cuba, completou o pódio ao atingir 4,40 metros.

A brasileira Fabiana Murer vai saltar pela primeira vez na temporada olímpica nesta quarta-feira (16), no Grande Prêmio Internacional Caixa de Atletismo, no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, em São Paulo. Após a competição, Fabiana segue para o GP do Rio, já neste final de semana. A atleta não compete desde as finais do Pan de Guadalajara, em outubro do ano passado.

Fabiana não participou do Mundial, na Turquia, para se dedicar aos treinamentos visando Londres 2012, e ela garante que apesar do GP fazer parte de sua preparação, os esforços não serão minimizados. "Vai ser a minha primeira competição depois de seis meses só treinando e pode, ou não, sair um bom resultado. Estou ansiosa para competir, preciso pegar ritmo. Estou mais veloz, quase com velocidade de competição em treino. Será bom para acertar detalhes de corrida e vara, também. Vou em busca da melhor marca do ano no mundo”, afirma a atleta.

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Murer terminou o ano com a segunda melhor marca, com 4,85m, que lhe garantiu a medalha de ouro no Mundial de Daegu, na Coréia do Sul, em 2011. Até o momento, a australiana Alana Boyd detém a melhor marca do ano, com 4,76m conquistados em Perth, na Austrália, em 24 de fevereiro.

"Estou mais veloz, me sentindo muito mais rápida na corrida, estou usando varas mais duras, que podem me levar mais alto. Vamos ver como tudo isso vai se encaixar nas competições. Vai ser uma competição para eu ver como me adapto a tudo isso, para acertar todos os detalhes do salto depois de seis meses de treinamentos", concluiu a atleta.

 

Com o objetivo de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, a saltadora Fabiana Murer já definiu que irá participar de apenas cinco competições durante a preparação. A brasileira, que está em Oeiros, em Portugal, para um período de treinos com o ucraniano Vitaly Petrov, irá abdicar de toda a temporada indoor, inclusive do Mundial de Istambul, em março.

Durante boa parte da preparação para Londres, Murer treinará sob as orientações de Petrov, considerado o principal treinador do mundo no salto com vara. Em Oeiros, serão 50 dias de treinos, até 20 de fevereiro. Depois, ela volta a encontrar o consultor da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) em março, para mais nove dias de trabalho, desta vez em São Paulo.

A primeira competição de Murer, que é treinada pelo marido Elson Miranda, será em maio, no Grand Prix do Rio. No mesmo mês ela disputará uma outra competição no Brasil, ainda não definida. Em seguida, partirá para os Estados Unidos, onde disputará duas etapas da Diamond League, em Eugene e Nova York. Seu último teste será em julho, na etapa de Mônaco da Diamond League.

"Teremos muito tempo para treinar antes das competições. O calendário foi feito em conjunto pelo Vitaly e o Elson. O Vitaly é experiente, sabe como programar a temporada, o que fazer, o que é bem importante na montagem dessa equação de períodos de treinamento e competitivo", observa Fabiana.

Os Jogos Olímpicos de Londres acontecerão entre os dias 27 de julho a 12 de agosto. Fabiana Murer vai saltar pela primeira vez no dia 4 de agosto, quando será disputada a fase de qualificação do salto com vara feminino. Se ficar entre as 12 melhores, disputará a final dois dias depois.

Fabiana Murer precisou saltar 4,85m para conquistar o título mundial do salto com vara em Daegu, no ano passado, igualando a melhor marca da sua carreira. Para ficar com o ouro olímpico, porém, a brasileira sabe que vai precisar de mais. Por isso, ela planeja ser a segunda mulher na história a saltar acima dos cinco metros, algo que até agora só a russa Elena Isinbayeva conseguiu. E quer fazer isso em 2012.

A temporada que pode ser a mais importante da carreira de Murer, com a real possibilidade de ouro olímpico, começa nesta terça-feira, com um período de treinamento em Portugal, no Complexo Esportivo do Jamor, em Oeiras, sob o comando do ucraniano Vitaly Petrov, considerado o melhor treinador do mundo, e do técnico Elson Miranda. Também viajam Karla Rosa da Silva, Fábio Gomes da Silva e Thiago Braz, todos do salto com vara.

"Esta é uma época em que sempre treinávamos no Brasil ou disputávamos a temporada indoor. Será uma oportunidade de ficar mais perto do Vitaly. Sabemos que sempre temos coisas a acrescentar no salto. Meus objetivos na temporada são alcançar os cinco metros e a disputa de medalha olímpica", disse Fabiana, que, assim como os parceiros de treino, não irá competir na temporada indoor para poder se preparar melhor para a Olimpíada.

A saltadora comemora poder treinar com seus companheiros de equipe. "Fica mais fácil enfrentar os treinos pesados. Um motiva o outro, um puxa o outro. O grupo de treinamento também terá dois atletas italianos e dois ucranianos."

O técnico Elson Miranda explica que em Portugal, será hora de apurar a técnica. "Todos saíram de uma preparação de base boa. Agora, é seguir desenvolvendo o físico, mas já visar à técnica, ainda com um número menor de passadas na corrida do que nas competições, mas com o objetivo na apuração da técnica mesmo", disse o treinador.

Mais novo da equipe, Thiago Braz, de 18 anos, vai treinar visando uma medalha no Mundial Juvenil. Já os demais pensam na Olimpíada: "O Fábio e a Fabiana estão visando à Olimpíada. Vão treinar para isso e começam a competir em maio. A Karla tem oportunidade de obter o índice, de estar na seleção, ser uma atleta olímpica e, depois, buscar maturidade nos resultados. Tem de pensar nos 4,52m, que é índice", acrescentou Elson.

Principal nome do atletismo brasileiro na atualidade, a campeã mundial Fabiana Murer sonha em conquistar a medalha olímpica em Londres e comprovar que é a melhor do mundo no salto com vara. Em busca deste objetivo, a brasileira planeja treinar por quase cinco meses antes de competir pela primeira vez no ano, o que só acontecerá em maio.

Murer e Fábio Gomes, finalista no salto com vara no Mundial de Daegu, viajam na próxima terça-feira para Lisboa, onde farão mais um período de treinamento com o técnico ucraniano Vitaly Petrov, tido como referência nesta prova. Além deles também irão o vice-campeão da Olimpíada da Juventude de Cingapura, Thiago Braz, e a campeã do Troféu Brasil do ano passado, Karla Rosa da Silva.

"Vamos fazer uma temporada bem longa de preparação e o objetivo é a Olimpíada de Londres. A Fabiana e o Fábio devem estrear apenas na temporada de GPs que a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) faz no Brasil, em maio", revelou o treinador Elson Miranda. Thiago buscará a qualificação para o Mundial Juvenil, de Barcelona, em julho, e Karla Rosa buscará o índice olímpico, de 4,52m. Sua melhor marca em 2011, porém, foi 4,35m.

Fabiana e Fábio já estão garantidos nos Jogos de Londres porque ficaram entre os 10 melhores do ranking mundial em 2011 - este era um dos critérios definidos pela CBAt. Assim, eles decidiram não disputar a temporada indoor de 2012, incluindo o Mundial Indoor, que acontece em março, em Istambul. Fabiana, assim, não vai poder defender o título conquistado em 2010.


 

 Cesar Cielo – 2011 tinha tudo para ser um ano complicado para o campeão olímpico dos 50m nado livre. Um exame antidoping feito após o Troféu Maria link, no Rio de Janeiro, acusou o atleta tinha usado uma substância proibida durante a competição. Absolvido pela Federação Internacional de Natação, Cielo calou os críticos vencendo o Campeonato Mundial e conquistando quatro medalhas de ouro e os três recordes no Pan-Americano de Guadalajara.

 

 

 

Fabiana Murer – Bateu ninguém menos que a maior atleta da modalidade da história: Yelena Isinbayeva. Murer conquistou pela primeira vez para o Brasil, no salto com vara, a medalha de ouro em um Mundial de Atletismo de pista aberta.

 

 

 

 

 

 

Basquete Masculino - Conquistou uma vaga nas Olimpíadas após 16 anos. Venceu a Argentina no pré-olímpico, dentro da casa dos hermanos. Um dos grandes responsáveis pelo feito brasileiro é, justamente, um argentino. Rubén Magnano recolocou o país no cenário do basquete internacional. Mesmo sem estrelas da NBA, como Leandrinho e Nenê, a seleção tenta voltar a ser um dos grandes times do esporte.

 

 

 

Anderson Silva - Campeão mundial peso médio do UFC, o lutador um dos responsáveis pela popularização da modalidade no Brasil. Com status de ídolo no país, Anderson, juntamente com Júnior Cigano e os gêmeos Minotauro e Minotouro, conseguiram promover um esporte que reúne várias artes marciais.

 

 

 

 

 

Vasco da Gama – Conquistou a Copa do Brasil, foi vice do Brasileirão e chegou às quartas-de-final da Copa Sulamericana. Se não foi a melhor equipe do ano, foi a mais regular.  Um elenco mesclado entre jogadores experientes, como Juninho Pernambucano, e jovens promessas do futebol brasiliero, como o Bernardo, o Vasco soube superar o susto do AVC sofrido pelo seu treinador Ricardo Gomes. A torcida cruz -maltina espera que 2012 seja tão bom quanto 2011.

Atual campeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer havia afirmado, antes dos Jogos Pan-Americanos, que a marca de 4,70 metros seria suficiente para a conquista da medalha dourada. Porém, a brasileira foi surpreendida, nesta segunda-feira, pela boa atuação da cubana Yarisley Silva, que saltou 4,75 metros para garantir o ouro em Guadalajara.

Após ficar com a medalha de prata ao saltar justamente 4,70 metros, Fabiana admitiu que não esperava perder para uma adversária que, há dois meses ficou apenas em quinto lugar no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul. "Sabia que eu teria que saltar por volta de 4,70 metros para ganhar e foi o que eu fiz. Era o que eu poderia fazer nesta época do ano, já que o auge da minha forma física foi no Mundial", disse a brasileira.

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Em seguida, porém, Murer valorizou o nível da disputa que travou com Yarisley Silva, lembrando que a cubana seria medalhista de bronze em Daegu se saltasse a marca que obteve em Guadalajara. "Foi uma competição muito forte. Com esse resultado, ela seria terceira no Mundial", afirmou a brasileira, antes de admitir que não seria fácil manter o nível de performance exibido na Coreia do Sul, onde saltou 4,85 metros, recorde sul-americano e pessoal, para ficar com o ouro.

"Trabalhei muito para o Mundial. Lá atingi o meu pico. É muito difícil mantê-lo por dois meses seguidos. Vim aqui para buscar o ouro, mas não deu", lamentou Murer, que ainda afirmou que as condições de prova mudaram muito da hora em que fez o aquecimento, por volta das 16 horas de Guadalajara, até o início da competição, quando começava a anoitecer. "A grande dificuldade que eu tive foi essa. O vento diminuiu bastante, antes estava muito forte", revelou.

Campeão mundial, Fabiana Murer ficou com a medalha de prata no salto com vara dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, nesta segunda-feira. Mas dizer que a brasileira perdeu o ouro seria uma injustiça com a cubana Yarisley Silva. A atleta, que tinha 4,70 metros como melhor marca da carreira (atingida no Mundial de Daegu, quando foi quinta colocada) conseguiu passar o sarrafo a 4,75m para ficar com o lugar mais alto do pódio. A marca constituiu novo recorde da competição.

Fabiana Murer, que só havia saltado acima de 4,75m uma vez no ano, exatamente no título mundial em Daegu, não conseguiu superar o excelente desempenho da cubana e parou nos 4,70 metros, com a medalha de prata. Rebecca Holliday, dos EUA, não conseguiu acompanhar o alto nível da disputa pelo ouro e parou nos 4,30m, em terceiro. Karla Silva chegou à mesma marca, mas precisou de mais saltos para isso. Por isso, acabou na quarta colocação, sem medalhas.

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Diante do baixo nível técnico da maior parte das competidoras, Fabiana Murer só entrou na disputa quando o sarrafo estava nos 4,40 metros. Bastava conseguir o salto para ficar com a prata, mas a brasileira sofreu. Só passou na terceira tentativa. A cubana ultrapassava sempre na primeira.

Ao tentar 4,60m, Fabiana também falhou, assim como quando decidiu pular para 4,60m, marca que só superou na segunda tentativa. Yarislei passou de primeira. A brasileira então falhou ao tentar saltar 4,70m (uma vez) e 4,75m (duas vezes), sendo eliminada da disputa. A cubana, com o ouro garantido, ainda tentou os 4,80m, mas falhou nas três tentativas.

BRONZE - Outro brasileiro a conquistar medalha nesta segunda-feira no atletismo do Pan foi Ronald Julião. Ele faturou o bronze no lançamento do disco ao atingir a marca de 61,70 metros, apenas um centímetro a menos do que Daniel Jarred Rome, dos Estados Unidos, medalhista de prata. O ouro ficou com Jorge Fernandez, de Cuba, que arremessou o disco a 65,58 metros.

Cuba também faturou ouro no lançamento do martelo feminino. Dona de quatro medalhas em Mundiais, Yipsi Moreno, de Cuba, confirmou o favoritismo depositado sobre ela e repetiu o ouro conquistado no Rio. Também melhorou seu próprio recorde do campeonato, com 75,62 metros. A prata ficou com Sultana Frizell, do Canadá, e o bronze com Amber Campbell, dos EUA. Única brasileira na prova, Josiane Soares ficou em nono.

No decatlo, o representante do Brasil, Luiz Araújo, foi obrigado a abandonar a disputa após a segunda prova, o salto em distância. Ele sentiu dores nas costas e teve que se retirar da disputa.

Campeã mundial do salto com vara em Daegu, Fabiana Murer tem que lidar com a pressão por resultados a cada nova competição. Após a competição na Coreia do Sul, no final de agosto, ela descansou duas semanas, mas logo teve que interromper a folga e começar a se preparar para os Jogos Pan-Americanos, que começam na semana que vem no México. A melhor do mundo no salto com vara sabe que não será fácil ficar com o ouro em Guadalajara.

"Minha meta agora é o bicampeonato pan-americano no México e não posso me descuidar. O Pan não será fácil. Terei de enfrentar a Jeniffer Suhr, líder do ranking mundial, com 4,91 metros, e a cubana Yarisley Silva, que tem 4,70 m", lembrou a brasileira, que tem 4,85 m como melhor meta da temporada e não esperava enfrentar a norte-americana Suhr, uma das poucas atletas de ponta que vão defender os EUA no atletismo do Pan.

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"Depois do Mundial de Daegu, tive duas semanas de descanso, a primeira com poucas atividades físicas e a segunda quase normal, mas sem treino com vara", lembrou Murer, que esteve neste sábado no Ibirapuera para acompanhar o Campeonato Brasileiro Sub-23. Ela entregou a medalha de ouro no salto com vara para Sara Santos Pereira, sua colega de treinos, também treinada por Elson Miranda, e que bateu o novo recorde do torneio com 4,10 metros.

Campeã mundial em Daegu há pouco mais de uma semana, Fabiana Murer não conseguiu repetir nesta quinta-feira, na etapa de Zurique da Diamond League, o mesmo desempenho que lhe deu o ouro na Coreia do Sul. Não conseguiu superar o sarrafo a 4,72m e acabou a competição na terceira colocação, com 4,62m como melhor salto.

O título da Diamond League - que não terá o salto com vara feminino em sua última etapa, em Bruxelas - ficou com Silke Spiegelburg, da Alemanha, que saltou 4,72m e ficou com a medalha de prata em Zurique. O ouro foi para Jennifer Suhr, dos Estados Unidos, que precisou de menos saltos para chegar à mesma marca.

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Se tivesse ficado à frente de Spiegelburg na Suíça, Murer teria faturado o bicampeonato da Diamond League, série de eventos que reúne a nata do atletismo mundial. A brasileira somou dois pontos nesta quinta-feira e foi a 10 no total. A alemã faturou mais quatro em Zurique e foi a 14.

Murer perdeu a segunda posição na Diamond League para Suhr, que foi a 13 pontos. Assim acabou a competição na terceira posição.

A quinta-feira (1) foi de fortes emoções para a saltadora Fabiana Murer em Daegu, na Coreia do Sul. A brasileira voltou ao estádio onde está sendo realizado o Mundial de Atletismo para participar da cerimônia de premiação da prova feminina do salto com vara, vencida por ela na última terça-feira. Assim, Murer recebeu a medalha de ouro e ouviu o Hino Nacional do Brasil. A saltadora explicou que a euforia pelo título já está contida, mas ressaltou que se emocionou durante a cerimônia.

"É uma emoção muito grande voltar ao estádio para receber a medalha de ouro. Fiquei emocionada. É um momento único, na hora pensei que realmente sou campeã mundial e ouvir o Hino Nacional pela primeira vez foi emocionante. Deixei acontecer. Tive um dia para me tranquilizar. Ontem estava mais eufórica. Cheguei no estádio só para curtir o momento, que foi fruto do meu trabalho", disse em entrevista ao SporTV.

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A conquista do título mundial confirmou a excelente fase de Fabiana Murer, que em 2010 já havia se destacado. No ano passado, ela faturou a medalha de ouro no Mundial Indoor, realizado em Doha. Por isso, a saltadora chegará aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, como uma das esperanças de medalhas do Brasil. Porém, ela ressalta que será preciso muita preparação para subir ao pódio no próximo ano.

"Tenho que começar a descansar a cabeça e pensar que vai começar tudo de novo. Vou iniciar uma nova preparação. Tenho competições pela frente para chegar melhor preparada. Agora é uma nova etapa, pensar passo a passo na técnica e na questão física para chegar ainda melhor", disse.

Na disputa da final do salto com vara, Murer alcançou 4,85 metros e superou a russa Yelena Isinbayeva, que era a principal favorita para vencer a prova. A alemã Martina Strutz, que faturou a medalha de prata, e a russa Svetlana Feofanova, que conquistou o bronze, também participaram da cerimônia de premiação nesta quinta-feira em Daegu.

O técnico Elson Miranda, que também é marido de Murer, se emocionou até mais com a premiação da saltadora. "É uma emoção muito grande. Você só sente quando consegue realizar. A gente sonha em chegar numa competição dessas e nem todo mundo consegue ser campeão do mundo. A Fabiana teve essa oportunidade de sentir isso e ser coroada com essa medalha. É algo grandioso, não dá para dizer o que significa isso", afirmou.

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