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Pela terceira vez, o Mundial de Atletismo Indoor marcado para ser disputado na China foi adiado. A competição, agendada inicialmente para 2020, foi transferida para 2025, em decisão anunciada nesta quinta-feira (1º). E, mais uma vez, a causa da mudança na data foi a pandemia de Covid-19.

O Mundial estava programado para março de 2023, na cidade de Nanquim, mas a World Athletics (a federação internacional de atletismo) optou pela cautela mais uma vez. E alegou "condições relacionadas à pandemia" para decidir por novo adiamento, desta vez, por dois anos.

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O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, explicou que a decisão precoce, a seis meses da competição, serve para "dar maior tranquilidade aos atletas e membros das federações para se prepararem para a temporada 2023", declarou. "Infelizmente, o prazo nos impedirá de realocar o evento para 2023. Mas o Mundial Indoor voltará em 2024, em Glasgow."

Nanquim deveria receber o evento em março de 2020, justamente o mês em que a Organização Mundial de Saúde oficializou a mudança no status da covid-19 para pandemia. Depois, a competição na cidade chinesa foi transferida para 2021, 2023 e agora, 2025.

Os adiamentos se devem à postura rígida das autoridades chinesas, preocupadas em alcançar um status de "covid zero" no país. A doença ainda causa mortes em solo chinês, como acontece em diversos países, e tem gerado medidas de restrição em diferentes pontos da China nos últimos meses, enquanto a flexibilização e até a liberação total se tornaram comuns em outras nações.

Com direito a cravar o novo recorde da história da competição, o norte-americano Christian Coleman conquistou neste sábado a medalha de ouro da prova dos 60 metros do Mundial Indoor de Atletismo, em Birmingham, na Inglaterra. E ganhou a disputa com a marca de 6s37, enquanto a prata ficou com o chinês Bingtian Su (6s42) e o bronze com outro atleta dos Estados Unidos, Ronnie Baker, com o tempo de 6s44.

Coleman já havia feito história no mês passado ao estabelecer o novo recorde mundial desta distância, realizada apenas em competições indoor no atletismo, que pertencia há duas décadas ao seu compatriota e ex-velocista Maurice Greene. O jovem de 22 anos cronometrou 6s34 e superou a marca de 6s39 que o ex-atleta conseguiu em uma prova em Madri em fevereiro de 1988.

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Assim, Coleman confirmou o seu favoritismo e destacou que a sua vitória neste sábado valeu mais para ele do que o recorde mundial que estabeleceu no mês passado. E, para se garantir no topo do pódio, o norte-americano foi dominante na prova em solo inglês e em nenhum momento viu a sua vitória ser ameaçada pelos seus adversários.

O ouro em Birmingham também foi mais uma demonstração do grande momento vivido por Coleman desde 2017, quando ganhou a medalha de prata nos 100 metros no Mundial de Atletismo de Londres. Naquela ocasião, ele terminou a final desta prova com o tempo de 9s94 e ficou logo à frente do jamaicano Usain Bolt, que era o grande favorito ao ouro e acabou sendo surpreendido ao ficar com o bronze, com 9s95, na competição que marcou o seu adeus às pistas. O topo do pódio foi assegurado pelo norte-americano Justin Gatlin, com 9s92.

MULHERES BRILHAM - Já em provas femininas, uma atleta que voltou a brilhar neste Mundial na Inglaterra foi a etíope Genzebe Dibaba, que faturou o ouro nos 1.500 metros, dois dias depois de ter conquistado o tricampeonato olímpico dos 3.000m. Assim, ela conseguiu repetir uma façanha que anteriormente foi alcançada pela romena Gabriela Szabo na edição de 1999 do Mundial Indoor.

Já nos 60 metros com barreira, a norte-americana Kendra Harrison garantiu o ouro com o tempo de 7s70, novo recorde da história desta competição, sendo que ela ficou a apenas dois centésimos da marca mundial desta prova, que pertence à sueca Susanna Kallur.

Outra mulher a brilhar neste penúltimo dia do Mundial Indoor foi a também norte-americana Sandi Morris, que amealhou o ouro na prova do salto com vara com a marca de 4,95m, novo recorde da competição, superando a russa Anzhelika Sidorova, prata com 4,90m, e a grega campeã do mundo Katerina Stefanidi, bronze com 4,80m.

Assim, Morris ainda afastou a sina de eterna medalhista de prata, que ela obteve nas últimas duas edições do Mundial Indoor, nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e também no Mundial de Londres do ano passado.

O Brasil se despediu do Mundial de Atletismo Indoor de Portland, neste domingo, sem conquistar uma medalha sequer. Com dez esportistas participando da competição, esta é a primeira vez que o país passa em branco no importante evento realizado em pista coberta desde a edição de Lisboa-2001.

O último participante brasileiro na competição foi o paulista Fabio Vaz dos Santos, que foi eliminado na semifinal dos 60 metros com barreiras ao cruzar a linha de chegada na sexta posição com o tempo de 7s76.

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"É a primeira vez que estou numa seleção brasileira e por isso estou feliz por ter chegado à semifinal de um Mundial. Tentei fazer o melhor que pude. Estava muito concentrado e corri o mais rápido que consegui", comentou o atleta de 32 anos.

ETÍOPE CONFIRMA FAVORITISMO - Um dos nomes de grande prestígio do atletismo nos últimos anos confirmou o favoritismo e conquistou o título da prova dos 3.000 metros. Aos 25 anos, Genzebe Dibaba, da Etiópia, cruzou a linha de chegada em 8min47s43 e garantiu sua quinta medalha de ouro em Mundiais desde 2013.

TROPEÇO FRUSTRA JAMAICA - Na disputa do revezamento 4x400m feminino, um tropeço atrapalhou a equipe jamaicana que não terminou a prova e decepcionou. Na prova, Patricia Hall caiu logo na primeira perna da corrida, deixando o caminho livre para os Estados Unidos ficarem com o ouro, com o tempo de 3min26s38, seguidos por Polônia e Romênia.

Assim como na prova das mulheres, os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro no revezamento 4x400m masculino com o tempo de 3min02s45, enquanto as equipes de Bahamas e Trinidad e Tobago completaram o pódio.

Esperanças de medalhas para o Brasil no Mundial Indoor de Atletismo, Fabiana Murer e Thiago Braz decepcionaram na disputa do salto com vara da competição, no início da madrugada desta sexta-feira, em Portland, nos Estados Unidos. Campeã mundial indoor em 2010, Murer ficou apenas em sexto lugar da prova feminina, enquanto Braz, terceiro colocado no ranking mundial indoor e que nesta temporada chegou a superar o recordista mundial Renaud Lavillenie, foi somente o 12º colocado. Para completar o dia ruim do País em solo norte-americano, Augusto Dutra foi o 14º nesta mesma prova masculina.

Na competição que irá até este domingo no Centro de Convenções do Oregon, Murer conseguiu ultrapassar o sarrafo a 4,50m e 4,60m nas primeiras tentativas, mas depois não teve sucesso ao tentar passar dos 4,70m.

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Assim, ela ficou fora da disputa por medalhas e viu a norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica, faturar o ouro ao saltar 4,90m, novo recorde mundial indoor, superando a marca de 4,86m que a russa Elena Isinbaeva havia conseguido em 2004.

O resultado levou ao delírio a torcida que lotou os 7 mil lugares do Centro de Convenções do Oregon e ainda viu outra atleta do país, Sandi Morris, conquistar a medalha de prata ao com um salto de 4,85m, isso depois de ter se sagrado campeã norte-americana na semana passada. Já o bronze ficou com a grega Ekaterini Stefanidi.

Também medalhista de bronze no Mundial Indoor de 2008, Murer lamentou o resultado ruim amargado nos Estados Unidos. "Estou bem física e tecnicamente, mas alguns detalhes não deram certo. Claro que queria um resultado melhor, que estou chateada. Agora é fazer bem feito o meu trabalho e saltar alto na Olimpíada", disse a atleta em entrevista ao canal SporTV.

Já na prova masculina, Thiago Braz ficou na decepcionante 12ª posição ao saltar apenas 5,55m. Depois de abrir mão de saltar 5,65m e falhar nas duas vezes em que buscou 5,75m, ele também fracassou ao tentar ultrapassar o sarrafo a 5,80m. Outro brasileiro na prova, Augusto Dutra passou pelos 5,40m em sua segunda tentativa, mas depois fracassou ao tentar superar o sarrafo a 5,55m, terminando a final da prova apenas em 14º lugar.

Já o ouro acabou ficando com o favorito francês Renaud Lavillenie, que ainda cravou o novo recorde mundial indoor ao saltar 6,02m, melhor marca da competição desde 2010. Ele ainda tentou bater o seu próprio recorde mundial indoor (6,16m), mas não conseguiu superar o sarrafo nas três tentativas de passar o sarrafo a 6,17m.

Após ficar fora do pódio na madrugada desta sexta, o Brasil voltará a competir no Mundial Indoor com Darlan Romani e Eliane Martins nas respectivas finais do arremesso do peso e do salto em distância, enquanto Fabiana Moraes irá participar das preliminares dos 60 metros com barreiras nesta sexta-feira.

A equipe brasileira que vai participar do Mundial Indoor de Atletismo, em Portland, ganhou mais dois nomes. Nesta quinta-feira (10), a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou que Keila Costa (salto triplo) e receberam convites da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) para a competição nos Estados Unidos.

Keila Costa e Eliane Martins não conseguiram obter o índice para o Mundial Indoor, mas já estão garantidas na Olimpíada. E elas foram chamadas pelas suas marcas no ranking mundial. Keila tem 14,19 metros no salto triplo - o índice era de 14,30m -, enquanto Eliane ostenta 6,70m, apenas 5 centímetros a menos do que a marca exigida para competir em Portland.

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Na última quarta, a CBAt anunciou uma relação de oito atletas que vão ao Mundial através dos índices obtidos. São eles: João Vitor Oliveira, Fabio Vaz e Fabiana Moraes (todos nos 60m com barreira) Fabiana Murer, Thiago Braz e Thiago Dutra (todos no salto com vara), Darlan Romani (arremesso de peso) e Rosângela Santos (60 metros).

Ana Cláudia Lemos e Franciela Krasucki também tinham índice, mas não participarão do Mundial Indoor, que vai ser disputado na próxima semana, entre os dias 17 e 20 de março em Portland, no Centro de Convenções de Oregon.

Depois de conquistar o bicampeonato mundial indoor no salto em distância, no último sábado (8), em Sopot, na Polônia, o brasileiro Mauro Vinicius da Silva, o Duda, desembarcou nesta terça-feira no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. O atleta exibiu a sua medalha de ouro e celebrou o novo feito obtido no atletismo. O saltador, porém, lembrou que precisará adiar as comemorações para depois, pois, já nesta quinta, seguirá para o Chile para participar dos Jogos Sul-Americanos, em Santiago.

Ao lembrar desta sua última conquista, o brasileiro exaltou o fato de que precisou se superar, tendo em vista o fato de que acabara de se recuperar de duas lesões, sendo uma delas no joelho. Assim, ele não chegou a Sopot em suas condições ideais para defender o título mundial obtido dois anos antes, em Istambul, na Turquia.

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"Ganhei ritmo durante o Mundial, tive que pedir dispensa de duas competições antes. Não estava pronto, mas durante a competição fui ganhando confiança", destacou Duda, que depois lembrou a condição dramática na qual acabou faturando o bicampeonato. Ele começou bem ao atingir 8,06m no primeiro salto no sábado, mas ouro só veio no último deles, quando obteve a marca de 8,28m.

"O (russo Aleksandr) Menkov (quinto colocado no Mundial) não estava 100%, mas os outros estavam bem, como o (o chinês Jinzhe) Li (segundo na prova). Os três primeiros colocados do Mundial de Moscou (de 2013) estavam na prova, ela estava forte", disse o brasileiro, ao enfatizar o bom nível da disputa pelo ouro. "Eu não acreditei quando o Li queimou o último salto. Sabia que ele estava pressionado por ser o último salto. Ele correu forte, isso acabou atrapalhando e ele queimou", completou Duda, ao comentar o erro que acabou lhe assegurando o bicampeonato.

O saltador ainda assegurou que poderia ter saltado mais do que os 8,28m que lhe garantiram o ouro em Sopot, embora essa tenha sido a segunda melhor marca da temporada indoor neste ano. "Quando saltei 8,06m comemorei, fiquei confiante para tentar mais. Para o último salto consegui encaixar melhor minha corrida. Poderia ter sido melhor se não tivesse cometido um pequeno erro na finalização", disse.

Depois de participar dos Jogos Sul-Americanos, Duda será submetido a um exame de ressonância magnética para saber se precisará ou não ser operado por causa de suas lesões. "Espero que não precise de nenhuma intervenção cirúrgica. Assim conseguiremos ficar bem ranqueados nas competições do ano", afirmou o técnico Aristides Junqueira, o Tide, nesta terça-feira.

PRÊMIO EXTRA - Por causa da conquista em Sopot, Duda foi presenteado nesta terça com uma barra de ouro de 300 gramas dada pelo BM&F Bovespa, seu patrocinador. Já Tide ganhou uma barra de 100 gramas por seu trabalho como treinador. Fabiana Murer e Thiago Braz, atletas do salto com vara que defenderam o Brasil em Sopot, também estiveram presentes na entrevista coletiva na qual as barras foram entregues.

A brasileira Fabiana Murer ficou fora do pódio na disputa feminina do salto com vara no Mundial Indoor de Atletismo, que está sendo realizado em Sopot, na Polônia. Neste domingo, ela terminou a disputa na quarta colocação, ao superar a marca de 4,70 metros, a mesma alcançada pelas três primeiras colocadas.

Fabiana, porém, teve mais tentativas do que as medalhistas, mesmo que nenhuma competidora tenha conseguido atingir 4,75 metros. Assim, a cubana Yarisley Silva conquistou a medalha de ouro. A russa Anzhelika Sidorova ficou com a prata e o bronze foi para a checa Jirina Svobodov, que terminou à frente da brasileira.

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Neste domingo, Fabiana teve um bom começo na disputa do salto com vara em Sopot ao superar as marcas de 4,45, 4,55 e 4,65 metros na sua primeira tentativa. Nos 4,70 metros, porém, a brasileira falhou nos dois primeiros saltos, mas acertou o terceiro, seguindo viva na disputa, com as três medalhistas e a norte-americana Jennifer Suhr.

Na marca de 4,75 metros, Fabiana derrubou o sarrafo no seu primeiro salto e errou a passada nos dois seguintes. Assim, ficou na quarta colocação, frustrando a esperança de faturar o seu segundo título mundial indoor - foi campeã em 2010, no Catar, em Doha.

Nenhuma das outras atletas conseguiu superar os 4,75 metros e o ouro acabou ficando com Yarisley Silva, que deu menos saltos do que Anzhelika Sidorova e Jirina Svobodov. Já Jennifer Suhr terminou em quinto lugar, com 4,65 metros - a norte-americana havia abdicado de tentar os 4,70 metros.

Com o quarto lugar de Fabiana, o Brasil encerrou a sua participação no Mundial Indoor de Atletismo com uma medalha, o ouro de Mauro Vinícius da Silva, o Duda, no salto em distância, garantido no último sábado.

Um dia após conquistar o bicampeonato do salto em distância no Mundial Indoor de Atletismo, que está sendo realizado em Sopot, na Polônia, o brasileiro Mauro Vinicius da Silva voltou a se emocionar. Neste domingo, ele ouviu o Hino Nacional Brasileiro, recebeu a medalha de ouro e se lembrou do seu pai, que morreu em 2005.

"É inevitável me emocionar com o Hino Nacional. Pensei na família, nos meus amigos. na minha namorada... Pensei muito no meu pai. Ele me levou para o esporte, mas infelizmente não pôde me acompanhar porque faleceu em 2005", disse Duda, que se emocionou durante a execução do Hino Nacional, em entrevista ao SporTV. "Vou guardar para sempre esses momentos na minha memória", completou.

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A conquista de sábado garantiu a Duda a condição de primeiro brasileiro a ser bicampeão de um Mundial Indoor. A defesa do seu título de 2012, conquistado em Istambul, se deu de forma emocionante, pois só foi garantida no último salto, quando atingiu a marca de 8,28 metros. Antes, ele não estava ficando nem entre os três primeiros colocados.

Assim, Duda superou o chinês Jinzhe Li, que ficou em segundo lugar, e o sueco Michel Tornéus, o terceiro colocado, que também receberam neste domingo as suas medalhas, de prata e de bronze, respectivamente.

Apesar da conquista, o brasileiro terá pouco tempo de descanso nos próximos dias. Duda chega ao Brasil na próxima terça-feira e menos de 24 horas depois já embarca para o Chile, onde será um dos representantes brasileiros nos Jogos Sul-Americanos de Santiago.

"Acabaram as competições indoor e agora começam os torneios ao ar livre. Vou tentar ir bem em Santiago e depois recomeçar os treinos para os demais campeonatos da temporada", afirmou.

Duda chegará ao Brasil ao lado do técnico Aristides Junqueira, o Tide. O treinador revelou quais devem ser as próximas metas do saltador. "Ele é um atleta para dois ciclos olímpicos, pois é disciplinado, se cuida muito bem, mantém uma humildade real", disse. "O objetivo é fazer com que ele chegue bem ao Mundial (ao ar livre de Pequim) no ano que vem e aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016", completou.

Tide acredita que a preparação no Centro de Treinamento de Jamor, em Portugal, foi fundamental para Duda conquistar a medalha de ouro no último sábado. "Quando você está num camping, todo seu foco vai para o que realmente interessa, neste caso era o Mundial Indoor", concluiu.

A brasileira Franciela Krasucki fracassou na tentativa de se classificar para a final da prova dos 60 metros no Mundial Indoor de Atletismo, que está sendo realizado em Sopot, na Polônia. Neste domingo, ela terminou apenas em quinto lugar na sua bateria nas semifinais, com o tempo de 7s31.

Se classificam para a final as duas melhores colocadas em cada uma das três semifinais e outras duas atletas com os tempos mais rápidos. A marca de Franciela foi apenas a 17ª melhor entre as 24 semifinalistas, sendo inclusive pior do que o seu próprio tempo nas eliminatórias, no último sábado, quando marcou 7s25.

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A bateria que contou com a participação de Franciela foi vencida pela jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, com 7s08, o que lhe garantiu o segundo melhor tempo das eliminatórias, atrás apenas da marfinense Murielle Ahouré, que fez 7s06, em outra prova. A britânica Asha Philip, com 7s09, foi a terceira mais rápida e ficou em segundo lugar na semifinal de Franciela. A alemã Verena Sailer venceu a outra bateria, em 7s12.

A final da prova feminina dos 60 metros no Mundial Indoor de Atletismo será disputada ainda neste domingo em Sopot, às 14h05 (horário de Brasília).

A brasileira Franciela Krasucki se classificou neste sábado para as semifinais da prova dos 60 metros no Mundial Indoor de Atletismo, que está sendo realizada na Ergo Arena, em Sopot, na Polônia. Ela disputou a sexta e última série das eliminatórias e ficou na terceira colocação, com o tempo de 7s25.

Franciela ficou atrás da Murielle Ahouré, que venceu a bateria com 7s09, e da britânica Sophie Papps, a segunda colocada ao marcar 7s22. "Estou muito feliz por representar a mulher brasileira neste dia tão especial", comemorou Franciela, em entrevista ao SporTV, lembrando a comemoração do Dia Internacional da Mulher em 8 de março. "A prova foi muito forte e isso é bom porque tem de dar o máximo."

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O tempo de Franciela foi o 15ª melhor entre as classificadas para as semifinais dos 60 metros. O melhor deles foi exatamente o de Murielle Ahouré, que ganhou a bateria da brasileira.

Ela foi seguida pela jamaicana Shelly-Ann Fraser-Price, que venceu a segunda série com a marca de 7s12. A velocista, aliás, está de volta às competições após ser declarada inocente pela Corte Arbitral de Esporte em um caso de doping.

Classificada, Franciela participa das semifinais dos 60 metros neste domingo, a partir das 11h15. A final da prova também está marcada para o domingo, a partir das 14h05. A brasileira acredita que tem chances de classificação para a final, mas reconhece que precisa melhorar o seu desempenho, e só aponta Murielle Ahouré e Shelly-Ann Fraser-Price como imbatíveis.

"Tem de acelerar do começo ao fim e hoje eu flutuei um pouco na chegada", lembrou a atleta brasileira. "Acho que dá para brigar por uma vaga na final. Tirando duas atletas, uma delas é a Murielle, a prova está aberta", completou Franciela, recordista sul-americana dos 60 metros com o tempo de 7s19.

Mauro Vinícius da Silva, o Duda, não perdeu tempo e já iniciou sua preparação para a competição mais importante do calendário do atletismo em 2014. O brasileiro visa a disputa do salto em distância do Mundial Indoor de Sopot, na Polônia, que acontecerá de 7 a 9 de março do ano que vem. No evento, ele terá a motivação extra de defender seu título conquistado em 2012, na cidade de Istambul, na Turquia.

"É a primeira vez que vou defender um título mundial. Sinto uma responsabilidade a mais, mas não deixo isso virar pressão. Não falo: 'Nossa, eu tenho de ir lá e tenho de ir bem'. Sei que é importante eu ir bem, mas não tenho de me cobrar além do que eu já me cobro. Senão fica um peso muito grande nas costas", declarou.

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Duda está dando prioridade aos treinos físicos no momento, por saber da maior exigência de uma competição indoor. Por acontecer em estádio fechado, não há o auxílio do vento e, assim, o saltador precisa forçar mais na corrida.

"O volume de treino está grande, totalmente voltado para Sopot. Já comecei a saltar, mas só de marca curta, com até nove passos de corrida. Por enquanto, estou fazendo mais a parte de saída da tábua. Só vou começar mesmo a fechar o salto, a dar o salto completo, daqui a uma semana, mais ou menos", comentou.

O Brasil encerrou neste domingo a sua participação no Mundial Indoor de Atletismo, em Istambul, na Turquia, com a eliminação de Ana Cláudia Lemos nas semifinais dos 60 metros. A atleta brasileira ficou apenas em sexto lugar na segunda série classificatória para a final, com o tempo de 7s36.

Com a marca, Ana Cláudia melhorou em 4 centésimos de segundo o tempo registrado nas eliminatórias, mas não conseguiu atingir o objetivo de quebrar o recorde sul-americano da prova, que vigora desde 1981 e é de Esmeralda de Jesus Freitas, com 7s26. A jamaicana Allen Bailey e a búlgara Ivet Latova foram as últimas classificadas para a final, com 7s23.

"Não fiz o tempo que gostaria. Não sei o que deu errado. Este é o meu primeiro Mundial Indoor e vou ter dois anos para treinar e buscar uma classificação melhor no próximo. Neste, infelizmente, não dá mais", disse a brasileira, descontente com o seu desempenho, em entrevista ao SporTV.

A marfinense Murielle Ahoure venceu a série que contou com a participação de Ana Cláudia ao marcar 7s13. Ele foi apenas um centésimo de segundo mais lenta do que a jamaicana Veronica Campbell-Brown, que foi a atleta mais rápida das semifinais dos 60 metros.

Com a eliminação de Ana Cláudia, o Brasil encerrou a sua participação no Mundial Indoor de Atletismo com uma medalha, o ouro conquistado por Mauro Vinicius da Silva na prova do salto em distância. Neste domingo, ele participou da cerimônia de entrega de medalhas no Atakoy Athletics Arena e escutou o Hino Nacional do Brasil.

O brasileiro revelou que teve dificuldades para dormir na véspera da final, quando se classificou para a disputa de medalha em primeiro lugar e com a melhor marca do ano no salto em distância - 8,28 metros. "Não dormi nada de sexta para sábado, meu coração estava disparado e a adrenalina não baixou", disse, ao SporTV.

Ao lembrar os saltos que lhe deram o título mundial, Mauro Vinicius revelou ter cometido erros técnicos. "Comecei a corrida com passos mais curtos do que faço e acabei chegando atrasado na tábua. Mas acabei compensando isso com um bom salto", comentou o campeão mundial, que atingiu 8,23 metros em duas tentativas na final.

O Brasil foi representado nesta edição do Mundial Indoor por sete atletas. Apesar do ouro conquistado por Mauro Vinicius, o País teve desempenho pior em comparação com o Mundial de 2010. Em Doha, no Catar, Fabiana Murer foi campeã no salto com vara, enquanto Keila Costa faturou o bronze no salto em distância.

Depois de fazer história para o Brasil com a medalha de ouro do salto em distância no Mundial Indoor de Atletismo, neste sábado, em Istambul, Mauro Vinícius da Silva mostrou perplexidade com o seu próprio feito ainda na pista turca. Ele correu para comemorar e destacou que o seu esforço nos treinamentos nos últimos anos acabou sendo recompensado. O título veio após ele atingir duas vezes a marca de 8,23m na decisão da prova.

"O atletismo é assim, tem que treinar muito. Quando a gente começa a acertar, é difícil parar de ter bons resultados. Eu salto 8,20m desde 2008, mas eu oscilava muito. Agora estou conseguindo manter uma regularidade", afirmou o saltador, em entrevista ao SporTV.

O título no Mundial também tornará Mauro Vinícius da Silva naturalmente muito mais conhecido para o público do Brasil e do mundo, fato que também foi visto como importante para o saltador. Ele acredita que este ouro na Turquia o dará mais confiança e fará com que os adversários passem a respeitá-lo como um verdadeiro rival na Olimpíada deste ano.

"O objetivo principal é Londres, tenho que manter os pés no chão. O trabalho é duro, agora quero ser reconhecido", disse o atleta, para depois acrescentar que nos Jogos Olímpicos de 2008 era tido apenas como mais um competidor na China. "Em Pequim eu fui (para a Olimpíada) bem desconhecido, espero que em Londres eu chegue conhecido e conquiste um bom resultado", projetou.

Porém, ao ser questionado se terá chances de ganhar uma medalha nos Jogos de Londres, o brasileiro mostrou humildade e disse que precisa manter os pés no chão. "Vamos com calma, é Olimpíada. Eu não senti a pressão, estava até tranquilo demais. Até pegar no tranco demorou alguns saltos. Isso não pode acontecer, por exemplo, em uma final olímpica", admitiu, depois de revelar como colocou a cabeça no lugar para conquistar o seu ouro.

"Fiquei muito nervoso, mas meu técnico entende muito. Chegou na beirada e disse 'calma, você está na briga'. No quinto salto, senti que não peguei a tábua (não queimou o salto), mas fiz de tudo pra tentar ir mais longe. E fui", comemorou.

Antes deste final de semana, poucas pessoas comentavam sobre as chances de Mauro Vinícius da Silva no Mundial Indoor de Atletismo, que está sendo realizado em Istambul, na Turquia. Depois de se classificar para a final do salto em distância com a melhor marca do ano em uma prova indoor, ao saltar 8,28 metros na sexta-feira, o brasileiro voltou a surpreender e, neste sábado, conquistou a medalha de ouro, com 8,23 metros. Henry Frayne, da Austrália, levou a prata e Aleksandr Menkov, da Rússia, completou o pódio.

Talvez nervoso pela responsabilidade de ter se classificado com o melhor salto para a final, Mauro não começou bem neste sábado. Após conseguir a marca de 7,73 metros na primeira tentativa, que o colocava na sétima e penúltima colocação naquele momento, o brasileiro queimou os dois saltos seguintes.

Depois de nova marca ruim na quarta tentativa, com 7,77 metros, Mauro mostrou porque havia ido tão bem na sexta-feira. Em seu quinto salto, conseguiu a marca de 8,23 metros, que o deixava na liderança, e voltou a saltar a mesma distância na sexta e última tentativa.

Quando parecia que o ouro estava garantido, o australiano Henry Frayne conseguiu um grande salto e empatou a marca de Mauro. No entanto, o brasileiro continuou na frente por ter conseguido duas vezes a distância de 8,23 metros, enquanto a segunda melhor marca de Frayne havia sido 8,17. Aleksandr Menkov, em sua última tentativa, também ameaçou o título do brasileiro, conseguiu uma distância maior, mas queimou o salto.

Apesar de ter surpreendido a todos, Mauro já vinha de uma boa temporada em 2011, quando saltou 8,27 metros em São Paulo, em estádio aberto, se colocando entre as dez melhores marcas do mundo no ano. Por isso, foi pré-convocado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a Olimpíada.

Com o título, o saltador torna-se uma real esperança de medalha para o país nos Jogos de Londres, do qual só não participará se outro brasileiro fizer um salto melhor que o dele até a data limite de classificação. Com os 8,28 metros conseguidos em Istambul, no entanto, esta tarefa ficou ainda mais difícil. Desta forma, Mauro deve participar de sua segunda Olimpíada, já que esteve em Pequim, em 2008, quando saltou 7,75 metros e terminou na 14.ª colocação. Na ocasião, um salto de 8,28 metros lhe garantiria a prata.

O Brasil ganhou nesta sexta-feira mais uma esperança real de medalha nos Jogos Olímpicos de Londres. Praticamente desconhecido do grande público, Mauro Vinicius da Silva fez a melhor marca do ano no salto em distância ao saltar 8,28m nas eliminatórias do Campeonato Mundial Indoor de Istambul, na Turquia. Desde março de 2009, quando o alemão Sebastian Bayer saltou incríveis 8,71m, ninguém ia tão longe numa prova indoor.

A marca é a melhor da carreira do atleta de 26 anos, que havia saltado 8,27 m no ano passado, em São Paulo, em estádio aberto. Com aquele salto, Mauro Vinicius se colocou entre os 10 melhores do mundo em 2011 (12.º no ranking, mas empatado com outros dois atletas) e foi pré-convocado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para os Jogos Olímpicos de Londres.

Ele só perde a vaga olímpica se outro brasileiro fizer um salto melhor que o dele até a data limite de classificação. Agora, com os 8,28m alcançados em Istambul, a missão dos concorrentes fica ainda mais difícil. Mauro já esteve nos Jogos de Pequim, em 2008, terminando na 14.º colocação, com um salto de 7,75m. Na ocasião, um salto de 8,28m valeria a medalha de prata.

Nas eliminatórias do Mundial, Mauro Vinicius mostrou técnica apurada em seu último salto. Utilizou praticamente toda a tábua para pegar o impulso e assumiu a primeira colocação. A segunda melhor marca ficou com o espanhol Luis Felipe Méliz, com 8,10m. O australiano Henry Frayne, com 8,02, avançou à final em terceiro. A decisão é no sábado, a partir das 13h50 (horário de Brasília).

MAIS BRASIL - Outros três brasileiros participaram do primeiro dia de provas no Mundial Indoor. Nilson André avançou às semifinais dos 60m (prova não olímpica) com o tempo de 6s86, depois de ser o terceiro mais rápido da primeira de sete baterias. A marca é a melhor da carreira dele.

Nos 400 metros, Geisa Coutinho foi desqualificada. "Os árbitros alegaram que ela havia pisado na linha interna, o que no vídeo não parece tão claro. Fizemos um protesto, mas o júri manteve a decisão da arbitragem", explicou José Antonio Fernandes, o Toninho, chefe da equipe.

Já no salto triplo, Gisele de Oliveira ficou longe da classificação, com a marca de 13,60m, terminando na 11.º do Grupo B. A última a avançar para a final foi a cubana Yargeris Savigne, com 14,09m. Para chegar a tal marca, a brasileira teria que fazer o melhor salto de sua carreira.

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