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Por 365 votos a favor, 116 contra e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma tributária sobre o consumo. Os parlamentares votaram dois destaques antes de concluir a sessão. O primeiro manteve o texto original, mas o segundo retirou as armas e munições do imposto seletivo, por 293 votos a favor e 193 contrários.

Como a reforma tributária não sofreu alterações de mérito em relação ao texto aprovado pelo Senado, o Congresso promulgará a emenda constitucional da reforma tributária na próxima semana, anunciou mais cedo o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na Câmara. Com o fim da votação, o Congresso conclui mais de 30 anos de discussões, após sucessivas propostas que não prosperaram nas últimas décadas.

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“Neste momento histórico em que muitos de nós perguntamos se está acontecendo, o parlamento brasileiro entregou um novo sistema tributário. Esse sistema que nós temos está falido há muito tempo. A carga [tributária] é altíssima no país, mas estamos reduzindo porque aumentamos a base de arrecadação. Hoje, quem paga são os que menos têm e mais precisam”, declarou o relator da reforma e líder da maioria na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Por volta das 17h30, a Câmara tinha aprovado o texto-base da reforma tributária em primeiro turno. Após cerca de três horas de debate, os deputados aprovaram três destaques e rejeitaram sete. Os destaques aprovados mantiveram incentivos ao setor automotivo e a fabricantes de baterias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e reinstituíram a autorização para que o salário de auditores-fiscais estaduais e municipais sejam igualados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os destaques rejeitados impediram alterações em relação ao texto do relator. Os parlamentares não reincluíram os regimes específicos para os setores de saneamento e concessão de rodovias. Mais cedo, os deputados mantiveram, por 326 votos a 161, o imposto seletivo sobre os armamentos e as munições, exceto se comprados pela Administração Pública, mas a questão acabou revertida posteriormente. O imposto seletivo incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Relator

O relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), retirou vários pontos incluídos pelo Senado no início de novembro. Caíram a cesta básica estendida, que teria alíquota reduzida em 60%, e regimes especiais para o saneamento e o transporte aéreo. Em contrapartida, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), manteve o benefício a profissionais liberais, que pagarão alíquota 30% menor.

A retirada de exceções tem como objetivo reduzir a alíquota padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Quando a reforma foi aprovada pela primeira vez na Câmara, em julho, o Ministério da Fazenda estimava que o IVA cobrado sobre a maioria dos produtos ficaria entre 24,45% e 27%.

Com as exceções incluídas pelo Senado, a alíquota subiria para 27,5%. Isso faria o Brasil ter a maior alíquota entre os países que adotam o imposto tipo IVA. Atualmente, o país com o IVA mais alto é a Hungria, com 27% de imposto.

Sessão híbrida

A segunda votação da reforma tributária na Câmara começou pouco antes das 15h e está sendo realizada em caráter híbrido, com alguns parlamentares no plenário e outros votando pela internet. A oposição tentou obstruir a votação ao longo do dia, mas o presidente da Casa, Arthur Lira, manteve a votação dos dois turnos da PEC nesta sexta-feira.

Como a Câmara apenas retirou e reinstituiu pontos da PEC aprovada pelos senadores, sem mudar o mérito, a proposta não precisa voltar ao Senado.

O Senado aprovou na noite de dessa quarta-feira (7), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) chamada de PEC da Transição. Em primeiro turno, o placar foi  64 votos a 16 e, no segundo turno, 64 votos a 13. A matéria vai a Câmara  dos Deputados. A proposta visa garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro. 

A PEC traz uma espécie de expansão do teto de gastos, criado em 2016 no governo Michel Temer. A proposta, de interesse do presidente eleito Lula, é expandir esse teto em R$ 145 milhões para, com esse dinheiro, viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023. O teto de gastos foi criado para limitar as despesas do governo, reduzir o gasto público e evitar que esse gasto fosse maior que a arrecadação no ano.

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A previsão da PEC é pagar o valor de R$ 600 mensais, mais R$ 150 por criança de até 6 anos a partir de janeiro de 2023. Além disso, a PEC também prevê um valor “extra-teto” para pagamento do auxílio, cifras extras para despesas com programas socioambientais e de combate às mudanças climáticas. O texto foi alinhado ontem (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando foi aprovado e de onde seguiu para o plenário da Casa.

Um ponto alvo de debates no plenário foi o prazo de duração da expansão dos gastos. O futuro governo quer dois anos, e assim ficou no relatório do senador Alexandre Silveira (PSD-MG). Outros senadores, ligados ao atual governo ou considerados independentes, pediam um prazo menor, de um ano. O texto seguiu com os dois anos propostos pelo relator.

No seu parecer apresentado em plenário, Silveira incluiu todas as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), e não apenas a Fundação Oswaldo Cruz, como estava no relatório aprovado ontem na CCJ. O trecho da proposta prevê que não está incluído no limite do teto de gastos as despesas custeadas com receita própria, doações ou convênios de instituições federais de ensino e ICTs.

O relatório também prevê o alongamento do prazo para os municípios continuarem usando, no ano que vem, os recursos já recebidos do Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde para combate à pandemia de covid-19.

Assim como firmado na CCJ, a PEC prevê que o presidente da República deverá encaminhar ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de 2023, uma nova proposta de regime fiscal, chamado de “âncora fiscal”, que, na prática, substituirá o teto de gastos e, segundo a PEC, garantiria a estabilidade econômica do país.

O Senado aprovou nesta terça-feira (13) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Segundo a proposta, esses produtos seriam classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17%, inferior à praticada pelos estados atualmente. O texto também prevê a compensação da União às perdas de receita dos estados.

O objetivo do projeto é provocar a redução no valor dos combustíveis na bomba, aliviando o gasto do consumidor com gasolina, que supera os R$ 7 o litro no país, e com o diesel, beneficiando também caminhoneiros e transportadores. O PLP também busca reduzir o valor do gás de cozinha e da conta de luz.

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Foram 65 votos a favor e 12 contrários. O projeto volta para a Câmara para nova análise após as emendas inseridas no texto. Para o relator do projeto no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o PLP é “um passo importantíssimo para derrubar a inflação”, além de segurar os preços nas contas de luz e nos postos de combustível. Ele também afirmou que o Congresso “faz história” ao incluir esses setores entre os considerados essenciais.

“Participei da Constituinte de 1988, lá a gente dizia que a essencialidade dos produtos tinha que ser definida por lei complementar. E se passaram mais de 30 anos e o Congresso, em nenhum momento, definiu a essencialidade dos produtos. Portanto, esse é um passo importante, estamos fazendo história”, disse o senador.

Bezerra leu seu relatório em plenário na semana passada e hoje se ateve às emendas recebidas pelo projeto. Foram 77 no total e Bezerra acolheu quatro integralmente e nove parcialmente.

Emendas

Uma das emendas acatadas repõe perdas de arrecadação do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb) e de ações de serviços de saúde. Ambos setores têm receitas vinculadas à arrecadação com o ICMS. O relator incluiu um trecho que prevê a manutenção das vinculações à saúde e educação básica, mas de forma proporcional à dedução dos contratos de dívida dos Estados com a União.

Bezerra também incluiu no texto um dispositivo para conferir segurança jurídica aos gestores estaduais. Assim, eles poderão reduzir a arrecadação do ICMS sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). De acordo com o regramento, um ente federativo não pode abrir mão de uma receita sem indicar uma nova fonte de arrecadação para compensar.

Após a aprovação do texto-base, os senadores aprovaram um destaque - os demais foram rejeitados. O destaque aprovado prevê que, se os estados e municípios perderem recursos em função da lei, a União vai compensá-los para que os atuais níveis do Fundeb sejam mantidos.

Senadores

O PLP não foi unânime no plenário. Alguns senadores se colocaram contrários ao projeto. Para Zenaide Maia (Pros-RN), o projeto não ataca o principal causador do aumento dos combustíveis, que é a atual política de preços da Petrobras, vinculada ao preço internacional do barril de petróleo e o valor do dólar.

“Esse PL não tem nada a ver. E, ainda, sem a garantia de que vai ter redução dos preços na bomba de combustível, a gente sabe que depende do dólar, e a certeza de que a Petrobras, assim que for aprovado isso aqui, vai recompor os preços, porque já faz mais de 20 dias que não dava aumento”.

Carlos Portinho (PL-RJ), novo líder do governo no Senado, defendeu o projeto e pediu a participação dos estados no esforço de reduzir o preço do combustível para a população. Segundo ele, o governo tem contribuído ao abrir mão de impostos federais sobre o combustível para reduzir o impacto da inflação explicada, segundo ele, pela guerra na Ucrânia, dentre outras variáveis internacionais.

“Temos que cortar os impostos, assim como diversas nações no mundo, neste momento de emergência internacional, estão fazendo. É o que temos para hoje”, disse. “Agora é hora dos governos: é hora do Governo Federal, que põe na mesa, e é hora desse sacrifício dos governos estaduais”.

Relatório

Na semana passada, ao apresentar o relatório à imprensa, Bezerra afirmou que, se aprovado, o PLP poderia derrubar em R$ 1,65 o preço da gasolina e em R$ 0,76 o preço do diesel. No entanto, destacou que os preços poderiam apenas “não subir muito mais”, a depender do cenário internacional, que influencia no preço do barril de petróleo e na valorização do dólar frente ao real.

“Não estamos tabelando preço. Tem uma guerra na Ucrânia, a Rússia é responsável por 25% da produção de diesel no mundo, os preços estão tensionados. É evidente que pode haver elevação de preços. Mas, mesmo que haja, isso vai ajudar a não subir muito mais do que subiria”, disse, na ocasião.

Já existe um projeto, aprovado no Senado em março, que pretende reduzir o valor dos combustíveis. O Projeto de Lei 1.472/2021 propõe a mudança a forma de cálculo do preço dos combustíveis, além de criar uma Conta de Estabilização, para garantir a previsibilidade nos preços ao consumidor. O projeto, considerado uma das prioridades do Senado no início deste ano, atualmente está parado na Câmara dos Deputados, sem previsão de votação.

O Senado aprovou nesta terça-feira (24) um projeto de lei (PL) que garante às pessoas com deficiência mental, intelectual ou sensorial o direito de ingressar em locais públicos ou privados com um cão de apoio emocional. O projeto segue para a Câmara.

De acordo com o texto, considera-se cão de apoio emocional o animal doméstico de pequeno porte, com no máximo 10 quilos, que não seja notoriamente perigoso, feroz, venenoso ou peçonhento, e que seja transportado em caixa apropriada. Além disso, o projeto proíbe o uso desses animais para fins de defesa pessoal, ataque ou intimidação.

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Segundo o autor do projeto, senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), não há legislação voltada para o cão de apoio emocional, “o que causa enorme transtorno às pessoas com deficiência, que precisam recorrer à Justiça para conseguir o direito de ingressar em locais públicos e privados na companhia de seus animais”.

Diferente do cão-guia, que atua como um assistente para os deficientes visuais, o cão de apoio emocional funciona mais como um animal de companhia, mas vai além. “O apoio emocional que esses animais propiciam para seus tutores é notório. Quando se trata de pessoas com deficiência mental, intelectual ou sensorial, o benefício psicológico e emocional é ainda superior”, afirmou o relator do projeto, Romário (PL-RJ).

“Há, inclusive, abordagens terapêuticas com animais que vêm se mostrando promissoras, com bons resultados sobre a comunicação, a interação social, a diminuição de crises de ansiedade e diversas outras melhorias no quadro clínico das pessoas com deficiência”, acrescentou o relator.

O Parlamento de Oklahoma aprovou nesta quinta-feira (19) uma lei que proíbe o aborto desde a fecundação, transformando este reduto conservador do sul dos Estados Unidos no estado com as regulações mais restritivas para a interrupção voluntária da gestação.

A votação ocorreu em um momento em que o direito ao aborto nos Estados Unidos se vê ameaçado, após o vazamento de um documento da Suprema Corte no qual se mostra disposta a revogar a decisão há 50 anos que garante esse direito.

Para entrar em vigor, o texto de Oklahoma agora precisa ser promulgado pelo governador republicano Kevin Stitt.

Inspirada em uma lei aprovada pelo Texas em setembro, a nova norma de Oklahoma abre a porta para que os cidadãos apresentem ações contra pessoas suspeitas de ter praticado um aborto.

A definição de aborto, segundo o texto, não inclui, no entanto, "o uso, a prescrição, o fornecimento ou a venda de pílulas do dia seguinte ou qualquer outro tipo de anticoncepcional de emergência".

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, qualificou a votação de Oklahoma como "a última de uma série de ataques flagrantes de legisladores contra as mulheres".

Também instou os americanos a escolherem líderes que defendam o direito ao aborto "em nível local, estadual e federal". Os Estados Unidos celebram em novembro eleições de meio de mandato.

"Isto nunca foi mais urgente", tuitou.

A organização Planned Parenthood, que defende o direito ao aborto, anunciou que "processará Oklahoma".

O governador Stitt anunciou em 3 de maio que tinha assinado uma lei que já proibia o aborto depois de seis semanas de gestação.

Embora as consultas revelem que o aborto conta com o apoio da maioria dos americanos, é um tema que provoca muita polarização desde a decisão "Roe v. Wade" de 1973, que garante o direito à interrupção voluntária da gravidez.

Se a Suprema Corte sepultar o direito em nível federal, uma decisão que deve anunciar antes do 30 de junho, ficará nas mãos dos 50 estados da União decidir se criminalizam ou não o aborto.

Espera-se que 26 estados governados por conservadores, em sua maioria localizados no centro e no sul do país, proíbam a interrupção voluntária da gravidez.

Na última segunda (15), a Comissão de Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou o programa que oferece passe livre no transporte público para trabalhadores demitidos durante a pandemia de Covid-19. Intitulado "Programa de Transporte Social", o projeto ainda precisa do aval das comissões de Finanças, Administração Pública e Negócios Municipais. Em caso de aprovação, o programa irá ao plenário na próxima quinta (18).

Enviado pelo Governo de Pernambuco no dia 5 de março, o PL 1897/2020 pode valer por um ano, com a possibilidade de prorrogação, caso assim decida a gestão estadual. A norma tramita em regime de urgência.

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Segundo o texto, a gratuidade será concedida a pessoas residentes na Região Metropolitana do Recife (RMR) que tenham rompido vínculo com carteira assinada com remuneração de até dois salários mínimos por, pelo menos, seis meses antes da demissão. O trabalhador precisará comprovar que a dispensa se deu entre os dias 20 de março de 2020 e a data de publicação da norma.

Segundo frisa o governo do Estado no texto do PL, a inscrição de beneficiários será realizada pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação. O fornecimento gratuito do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) específico do programa ficará a cargo das empresas operadoras.

Com a iniciativa, a gestão estadual espera fornecer 20 mil cartões por mês, com crédito máximo de 20 bilhetes do anel A. Se o número de inscritos superar a quantidade estipulada, haverá rodízio bimestral no oferecimento de créditos, com prioridade para quem está em situação de desemprego há mais tempo.

O estado do Arkansas aprovou nesta terça-feira (9) uma lei que proíbe o aborto mesmo em casos de estupro ou incesto, com a esperança de pressionar a Suprema Corte americana a revogar uma decisão de 1973 que estendeu esse direito a todo o país.

A única exceção prevista no texto promulgado no estado, conhecido por seu conservadorismo cristão, é "salvar a vida da mãe durante uma emergência médica", anunciou seu governador, Asa Hutchinson. Ele declarou ter ratificado a lei seguindo suas "convicções sinceras" contra o aborto.

O texto não deve entrar em vigor antes do verão, e a poderosa União Americana pelas Liberdades Civis (Aclu) anunciou que irá impugná-lo na Justiça. O tema divide os americanos e conta com uma oposição muito forte, principalmente nos círculos religiosos.

Nos últimos 20 anos, os estados do centro e sul do país aumentaram o número de leis restritivas sobre o aborto, obrigando muitas clínicas a fechar as portas. Com a lei do Arkansas, aqueles que se opõem à interrupção voluntária da gravidez esperam impulsionar a revogação de uma decisão proferida em 1973 pela Suprema Corte americana, que deu à mulheres o direito de abortar.

A mudança permitiria a cada estado tomar sua própria decisão sobre o tema e aumentaria ainda mais a desigualdade territorial. "O propósito da lei é abrir caminho para que a Suprema Corte revogue a jurisprudência atual, declarou o governador do Arkansas. O máximo tribunal pende para a direita desde a nomeação pelo ex-presidente Donald Trump de uma juíza conservadora.

Na tarde desta terça (3), o Senado Federal aprovou por unanimidade, em debate remoto, o voto de repúdio ao caso Mariana Ferrer, cuja decisão judicial inocentou o empresário André de Camargo Aranha, que teria praticado “estupro culposo” contra a promoter Mariana Ferrer, de 23 anos, durante uma festa, em 2008, segundo a argumentação do Ministério Público. O caso gerou revolta nesta manhã após a divulgação de imagens da audiência do caso, na qual o advogado de defesa de Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho, exibe fotos sensuais da influencer parar descredibilizá-la e argumentar que a relação foi consensual. "Como não foi prevista a modalidade culposa do estupro de vulnerável, o fato é atípico", diz o promotor na argumentação. O juiz concluiu que não havia provas contundentes para fundamentar a condenação.

“O Senado Federal aprova por unanimidade o voto de repúdio no caso da Mariana Ferrer com todo o apoio da bancada do PT no Senado, diante do constrangimento a uma vítima de estupro. Ação que envergonha o judiciário e que precisa ser punida, e reparada”, manifestou-se a instituição em suas redes sociais.

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O requerimento foi de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que classificou a condenação como uma “aberração jurídica”. “Não vamos aceitar esse crime continuado contra uma vítima. É ilegal, machista, misógino e cruel. Também apresentei voto de repúdio, na sessão de hoje no Senado, contra o juiz, o advogado e o promotor que patrocinaram essa barbaridade. Sobre eles pesará o rigor da lei”, declarou o parlamentar.

O promotor responsável pelo caso alegou que o réu não teria como saber, durante o ato sexual, que a vítima  não estava em condições de consentir a relação, não existindo, de sua parte, “intenção” de estuprar. O Conselho Nacional de Justiça fez uma representação para que a corregedoria do órgão analise a conduta do juiz responsável pelo caso.

Na última terça (29), o Senado aprovou por 72 votos a um o projeto que suspende o pagamento das parcelas de dívidas no âmbito do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) durante a pandemia da Covid-19. O PL 1.013/2020, de autoria do deputado Hélio Leite (DEM-PA), teve parecer favorável do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que acatou a 15 das 23 emendas apresentadas. Agora, o projeto retornará à Câmara dos Deputados.

Leite justifica o texto com base na argumentação de que as medidas de isolamento social causaram perda de arrecadação para os clubes de futebol, prejudicando a capacidade deles de pagar suas dívidas com a União aprovadas no âmbito do Profut (Lei 13.155, de 2015). A proposta suspende, enquanto durar a calamidade pública, a exigibilidade das parcelas devidas pelas entidades desportivas profissionais de futebol que aderiram ao Profut.

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Os pagamentos suspensos passarão a integrar, assim, o saldo devedor, com a incidência de juros. O texto sugere ainda que a verba que seria destinada ao pagamento das parcelas suspensas deve ser encaminhada para o pagamento dos empregados que tenham remuneração mensal de até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), o que, no momento, corresponde a R$ 12.202,12. 

Liberação de partidas

O senador Eduardo Gomes incorporou ao relatório a possibilidade de suspensão de partidas, diante “recomendação técnica de consulta à questão de saúde”, em caso de manifestação de Covid-19 entre os jogadores. O acréscimo foi uma sugestão da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), em emenda que inicialmente não havia sido acolhida pelo relatório, que legava aos clubes a responsabilidade de entrar ou não em campo de acordo com o estado de saúde dos atletas.

Nesta terça (22), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Lei 3267/19, que flexibiliza as punições do Código de Trânsito Brasileiro, vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade de infração e amplia de cinco para dez anos o período de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), para motoristas de até 50 anos. O projeto segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O prazo de cinco anos para renovação continua valendo para condutores com idade igual ou superior a 50 anos. Ela deverá ocorrer de três em três anos apenas para os motoristas com 70 anos de idade ou mais. A regra geral é válida para profissionais que exercem atividade remunerada em veículo, incluindo motoristas de aplicativo.

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Entre as oito emendas do senado aprovadas pela câmara, está a que proíbe converter pena de reclusão por penas alternativas no caso de morte ou lesão corporal provocada por motorista bêbado ou sob efeitos de drogas. O Código Penal prevê pena de cinco a oito anos de reclusão ao motorista embriagado que praticar homicídio culposo.

Caso haja lesão corporal grave ou gravíssima, a reclusão pode ir de dois a cinco anos. As penas alternativas podem envolver, por exemplo, a realização de serviços comunitários.

Cadeirinha

Embora o projeto original do presidente Jair Bolsonaro sugerisse seu fim, a obrigatoriedade da cadeirinha, atualmente prevista em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), será incorporada ao Código de Trânsito, mantida a multa gravíssima em caso de penalidade. Para as crianças de dez anos, o limite de altura já havia sido estabelecido para ser de 1,45m, pelo relator do projeto, o deputado Juscelino Filho (DEM-MA).

Pontos importantes:

-O texto condiciona a substituição obrigatória de multas leves ou médias por advertência pela possibilidade de o infrator ter ou não cometido outra penalidade nos últimos 12 meses. Atualmente a conversão de multa em advertência fica a critério da autoridade de trânsito;

- Dirigir sem faróis acesos passa a ser infração apenas em rodovias fora do perímetro urbano;

-A pontuação necessária para a suspensão do direito de dirigir é estabelecida a partir de uma gradação de 20, 30 ou 40 pontos em 12 meses, conforme haja infrações gravíssimas ou não;

-Somente pessoas com mais de 70 anos precisarão fazer novo exame toxicológico após dois anos e meio da renovação da CNH. Na regra atual, quem tem 65 anos ou mais é obrigado a repetir o exame depois de um ano e meio, periodicidade que passa a ser exigida condutores com mais de 70 anos;

-Para ser habilitado nas categorias D ou E ou conduzir transporte escolar, ônibus ou ambulância, o motorista não pode ter cometido infração grave ou gravíssima nos últimos 12 meses. O texto flexibiliza a exigência para mais de uma infração gravíssima no mesmo período.

Nesta terça-feira (21), a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15 que transforma o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em uma política pública permanente.

"Aprovado o texto-base da PEC que torna o #Fundeb Permanente", informou a Agência Câmara de Notícias, há pouco, no Twitter. Ao todo, foram 499 votos favoráveis e apenas sete contrários à proposta.

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O fundo, composto por recursos federais, estaduais e municipais, corresponde a 63% dos recursos para o financiamento da educação básica pública brasileira, mas seria extinto em dezembro caso a proposta não fosse aceita. 

"O Fundeb é compromisso com a educação, é valorizar o profissional e dar qualidade da aprendizagem", declarou a deputada federal Dorinha, professora e relatora da PEC.

O deputado Leo Morais (Podemos-RO) elogiou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela condução da costura política que levou à aprovação e à professora Dorinha Seabra (DEM-TO), relatora do projeto. “Hoje conseguimos dar um passo importante em respeito e valorização da educação. A infância é momento da formação da disciplina e do caráter. A partir dela, vamos vislumbrar dias melhores para nosso país”, afirma.

A votação começou uma hora e vinte minutos depois do início da sessão deliberativa- marcada para começar às 13:55-, porque ainda não havia quórum. Deputados da oposição afirmaram que a situação tentou boicotar a votação da matéria.

O governo havia sugerido que o fundo fosse restabelecido apenas em 2022 e que parte dos recursos fossem destinados à transferência direta de renda, o programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família. As sugestões foram rechaçadas pela oposição. “Quero saudar as educadoras e educadores do Brasil que são os verdadeiros responsáveis pela aprovação do fundeb. Não fossem as milhares de mensagens que enviaram teria sido mais difícil derrotar o governo. Desde o início, o governo Bolsonaro nao tem apoiado a aprovação do Fundeb. [...] O Psol encaminha sim e comemora a vitória dos educadores”, ressaltou a deputada Sâmia Bonfim (Psol-SP).

Novo parecer

A relatora apresentou um novo parecer, que passa a parcela da União no fundo dos atuais 10% para 23%. Na versão anterior, a contribuição chegava a 20%. Algumas sugestões do governo foram incluídas na PEC.

O texto aumenta a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. A complementação da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa entre 2021 e 2026. O atual modelo vigora até dezembro.

O Conselho de Ministros italiano aprovou, nesta segunda-feira (24), um decreto sobre a segurança pública que endurece as medidas contra a imigração - informou hoje o ministro do Interior, Matteo Salvini, líder da Liga.

"É um passo para que a Itália seja mais segura. Para combater com forças os mafiosos e os traficantes de pessoas, para reduzir os custos de uma imigração exagerada, para expulsar os delinquentes e os que pedem asilo sem merecer, para retirar a cidadania dos terroristas e para dar mais poder às forças da ordem", anunciou Salvini no Facebook.

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O Parlamento de Malta adotou nesta quarta-feira quase por unanimidade uma lei que permitirá o casamento entre pessoas do mesmo sexo, três anos depois de autorizar a união civil entre homossexuais.

A lei representa um grande avanço para este país de 430.000 habitantes, onde o catolicismo é religião de Estado, o divórcio foi autorizado apenas em 2011 e o aborto continua sendo ilegal.

O menor Estado da União Europeia se tornou, assim, o 25º país do mundo a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e o 15º do Velho Continente.

O primeiro-ministro maltês, o trabalhista Joseph Muscar, prometeu durante as eleições legislativas de junho que esta seria a primeira lei do seu novo mandato.

"É uma votação histórica. Isso demonstra que nossa democracia e nossa sociedade atingiram um certo grau de maturidade e que podemos dizer que somos todos iguais", declarou Muscat após a aprovação do texto.

A principal força da oposição, o Partido Nacionalista (PN), havia se pronunciado a favor desta nova lei e só um dos seus membros votou contra.

Há três anos, o PN se absteve na votação sobre a união civil entre homossexuais, alegando que esta permitia a adoção. Essa lei de 2014, que oferecia aos casais em união civil direitos praticamente iguais aos dos casados, permitia a adoção na condição de solteiro.

A nova lei abre a adoção a todos os casais.

A Igreja Católica se opôs fortemente ao texto, embora os debates no Parlamento maltês tenham se concentrado fundamentalmente em questões semânticas.

Muitos deputados estavam preocupados de que termos como "esposo", "esposa", "pai" ou "mãe" desaparecessem dos textos legais, em benefício de outros como "cônjuge".

Desde 2014, 141 casais realizaram uniões civis em Malta, e 22 registraram desta forma casamentos realizados no exterior.

Representantes de 40 países se comprometeram neste sábado a criar um fundo financeiro e uma rede de refúgios para proteger o patrimônio em perigo em zonas de conflito, durante uma conferência internacional em Abu Dhabi.

Estes dois compromissos estão incluídos na "Declaração de Abu Dhabi", adotada por consenso na conferência convocada após as destruições cometidas pelos extremistas em Iraque, Síria, Mali e Afeganistão nos últimos anos.

"Nos comprometemos a manter dois objetivos ambiciosos e perenes para garantir a mobilização da comunidade internacional em favor da preservação do patrimônio", afirma a declaração aprovada pelos participantes.

Por um lado, "a constituição de um fundo internacional para a proteção do patrimônio cultural em perigo em período de conflito armado, que permitiria financiar ações de prevenção ou de urgência, lutar contra o tráfico ilegal de bens culturais, assim como participar da restauração de bens culturais danificados".

Por outro lado, "a criação de uma rede internacional de refúgios para proteger de forma temporária os bens culturais em perigo devido a conflitos armados ou terrorismo, em seu território (...) em um país limítrofe, ou, em último recurso, em outro país, de acordo com as leis internacionais e a pedido dos governos afetados".

Esta declaração foi adotada por consenso na presença do presidente francês, François Hollande, do príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed ben Zayed al Nahyan, e da diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

O Parlamento paquistanês aprovou nesta quinta-feira uma lei que permite processar os autores de "crimes de honra" e condená-los à prisão perpétua, inclusive se familiares da vítima os perdoarem.

Os crimes de honra "roubam a vida de centenas de pessoas todos os anos", explica o texto legislativo, que afirma que a medida era "necessária para impedir que estes crimes sejam cometidos de forma reiterada".

Centenas de mulheres são assassinadas todos os anos no Paquistão por familiares sob o pretexto de que teriam manchado a honra da família.

O presidente argentino, Mauricio Macri, sofreu nesta quinta-feira (18) sua primeira derrota legislativa, após a aprovação da lei antidemissão promovida pela oposição, à qual se opôs abertamente e cujo veto está previsto para as próximas horas.

A Câmara dos Deputados aprovou no início da manhã desta quinta-feira, após uma maratona de debates, o projeto que já havia sido sancionado no Senado em 27 de abril. A iniciativa lançada pela oposição kirchnerista com o apoio sindical tornou-se lei com 145 votos a favor, 3 contra e 90 abstenções.

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O projeto de lei propõe declarar emergência ocupacional durante seis meses, período durante o qual um trabalhador demitido sem justa causa poderá solicitar sua reintegração imediata ou receber uma dupla indenização.

Segundo a imprensa, a abstenção dos deputados da aliança governante de centro-direita foi crucial para a aprovação da lei, que concentrou a atenção da opinião pública nas últimas semanas. Desta forma, Macri tentará colocar um fim ao debate por meio de seu veto, em uma tentativa de limitar os desgastes políticos.

A iniciativa foi promovida pela kirchnerista Frente para a Vitória (peronista de centro-esquerda) e contou, no último minuto, com o apoio da Frente para a Renovação (peronista de centro-direita), liderada pelo ex-candidato presidencial Sergio Massa.

O governo Macri implementou uma série de medidas nas últimas semanas para impedir a adoção da regra com o argumento de que a lei é "desnecessária". E nas últimas horas de quarta-feira confirmou que se oporia à promulgação desta ferramenta legal.

"Temos sido coerentes e, é claro, nós não acreditamos que esta ferramenta legal ajudará os trabalhadores", declarou o chefe de gabinete de Maurício Macri, Marcos Peña, sobre o projeto.

Este é o primeiro revés político para Macri depois de sua posse em 10 de dezembro. Pouco depois, em março, ele conseguiu, contra todas as probabilidades, que a maioria da oposição no Congresso aprovasse a lei para emitir um pagamento milionário aos 'holdouts', os fundos abutres, com os quais a Argentina estava em litígio há 15 anos nos Estados Unidos.

O Congresso não poderá forçar o presidente a reverter o veto, porque a oposição não conta com os dois terços necessários para tal manobra na Câmara dos Deputados.

A lei é apoiada pelos cinco maiores sindicatos o país, que denunciam as cerca de 155.000 demissões desde que Macri se tornou presidente, em um quadro de deterioração social, com um aumento da pobreza que atinge 34,5% da população, de acordo com um estudo da Universidade Católica.

"Seria um erro político grave que Mauricio Macri vete esta lei. Desta forma, ele estará ignorando o setor trabalhista e uma situação criada por eles próprios, no poder, pelos ajustes", afirmou o deputado Jorge Taboada, da Frente para a Renovação (oposição peronista ao governo e ao kirchnerismo).

Alguns líderes sindicais advertiram que se Macri vetar a lei vão convocar uma greve geral.

O parlamento dinamarquês aprovou nesta terça-feira, por uma maioria de 81 votos dos 109 presentes, a criticada reforma da lei de asilo, que tem como objetivo dissuadir os solicitantes de tentar a sorte no país, e que prevê o confisco de bens.

O texto, apresentado pelo governo do primeiro-ministro liberal Lars Løkke Rasmussen e apoiado por todas as formações de direita, estabelece um corte dos direitos sociais dos migrantes e prolonga os prazos para reagrupamento familiar e a concessão de permissão de residência permanente.

Depois de pouco menos de quatro horas de debate, o texto apresentado pelo governo do primeiro-ministro liberal Lars Løkke Rasmussen, foi aprovado em uma votação na qual 70 parlamentares se ausentaram, 27 votaram contra e um se absteve.

O sínodo de bispos sobre a família votou com ampla maioria um documento final com 94 páragrafos, que propõe "a integração" na Igreja dos divorciados que voltarem a se casar, após a análise de "caso a caso".

Nos dois parágrafos dedicados a temas mais sensíveis, o consenso foi menor.

O texto foi entregue ao papa Francisco, que o divulgou ao público imediatamente.

A Eurocâmara, reunida nesta quinta-feira em uma sessão especial, votou a favor da proposta da Comissão Europeia de distribuição obrigatória de 120.000 refugiados entre os membros da União Europeia (UE).

Os ministros do Interior da UE voltarão a se reunir na terça-feira para tentar alcançar um acordo sobre a proposta, que é rejeitada por vários países do bloco.

A votação do Parlamento, que organizou uma sessão extraordinária, não é vinculante, mas no processo formal da proposta da Comissão os eurodeputados deveriam se pronunciar a respeito.

No total, 372 eurodeputados votaram a favor, 124 votaram contra e 54 optaram pela abstenção. A Eurocâmara tem 751 representantes.

Na semana passada, o Parlamento Europeu votou uma resolução não vinculante de respaldo às medidas de emergência propostas pela Comissão para a distribuição de refugiados entre os países membros da UE, assim como a criação de um mecanismo de distribuição permanente e obrigatório, rejeitado por vários Estados.

O plano inclui a distribuição de 160.000 solicitantes de asilo (40.000 que os países já aceitaram distribuir e 120.000 adicionais) que entraram na Grécia, Hungria e Itália por meio de cotas obrigatórias.

Hungria, Eslováquia e República Tcheca não aceitaram a divisão. Outros países como a Polônia também expressaram dúvidas.

A torcida do Sport não verá uma equipe muito diferente após a parada da Copa do Mundo. Na próxima quarta-feira (15), contra o Botafogo, na Ilha do Retiro, poucas serão as mudanças com relação ao último jogo diante do Bahia. Nem mesmo a formação tática será alterada, e o Leão segue no 4-2-3-1. Mas na opinião do goleiro Magrão isso é um fator positivo.

“A equipe terminou o primeiro semestre bem. Então, não tem muita necessidade de uma mudança radical. Usamos esse período de intertemporada e houve alguns ajustes. Agora, tenho certeza que vamos entrar mais fortes”, explicou.

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O time titular que iniciou o jogo-treino contra o Agap-PE, nesta quinta-feira (10), é o que treinou durante este período. A equipe é formada com: Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Zé Mário, Felipe Azevedo e Érico Júnior; Neto Baiano. Foram esses atletas que iniciaram a goleada por 7 a 0, no CT José de Andrade Médicis.

Apesar da manutenção na base da equipe, Magrão ressaltou para a atenção que o Sport deve ter na volta da Série A. “A competição será diferente. As equipes entrarão no mesmo nível técnico e físico. E quem tiver mais bem trabalhado, vai se sobressair”, afirmou o goleiro rubro-negro.

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