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A partir do dia 28 de setembro, o Museu Van Gogh em Amsterdã (Holanda) receberá uma exibição da franquia Pokémon, baseada nas obras do pintor Vincent van Gogh (1853-1890). O vídeo mostra os pokémons Pikachu e Eeve correndo por campo de girassóis e admirando o céu.

No final é revelado um quadro do pokémon Sunflora. Ambos correspondem a quadros do artista. A Pokémon Company também já realizou duas parcerias com museus de Tóquio (Japão), uma sobre os fósseis dos personagens no passado e outra com uma linha de produtos.

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Outras informações serão divulgadas em breve. Assista ao trailer:

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Um detetive holandês especializado em arte recuperou um quadro de Vincent van Gogh que havoa sido roubado de um museu durante o confinamento pela pandemia, há três anos, confirmou a polícia nesta terça-feira (12).

Arthur Brand, "em colaboração com a polícia holandesa", recuperou a pintura desaparecida, "O Jardim Paroquial de Nuenem", de 1884, informou a força de segurança do país responsável por investigar os crimes relacionados às obras de arte.

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"É, sem dúvida, o (quadro) verdadeiro. Não há nenhuma dúvida", declarou à AFP Richard Bronswijk, membro da unidade especializada.

O detetive tomou posse da obra na segunda-feira (11) em sua casa de Amsterdã. A pintura, avaliada entre três e seis milhões de euros (3,2 milhões e 6,4 milhões de dólares 15,7 milhões a 31,5 milhões de reais), foi roubada do Museu Singer Laren em 30 de março de 2020.

Brand, chamado de "Indiana Jones do mundo das artes" por ter encontrado uma série de obras famosas desaparecidas , afirmou que os apelos frequentes, assim como os pedidos da polícia holandesa, para a devolução do quadro deram frutos.

Um homem, que não teve a identidade divulgada, entregou ao detetive o quadro em uma bolsa azul da loja IKEA, coberta com plástico-bolha e protegida por uma fronha de travesseiro.

Um vídeo publicado pelo detetive mostra sua emoção ao observar o quadro, depois de desembrulhar o pacote na sala de sua casa.

"Confirmar que se trata do Van Gogh roubado foi um dos maiores momentos de minha vida", afirmou Brand.

Sucesso no RioMar Recife, a exposição Van Gogh Live 8K estará de portas abertas durante toda a Folia de Momo. Oportunidade de mergulhar em mais de 250 obras de Van Gogh na maior exposição imersiva do mundo sobre o pintor, em resolução 8K. Do Sábado de Zé Pereira à Terça de Carnaval, a mostra funcionará das 10h às 20h. Na Quarta-Feira de Cinzas, das 10h às 21h20.

Com seis ambientes espalhados em 2.800 m², a exposição traz no salão principal 40 projetores que criam, com 480 mil lúmens (480K), mais de 45 minutos inéditos de projeções com resolução 8K. Para entender melhor, Van Gogh Live 8K possui uma qualidade inigualável e superior a projetores HD, comumente usados em mostras do gênero até então, permitindo que as grossas pinceladas características e as cores vivas de Van Gogh sejam observadas e compreendidas de uma forma única.

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A experiência é embalada por uma trilha sonora especialmente concebida, com músicas de Debussy, Ravel, Bach, Pink Floyd, 3 na bossa, entre outros. A mostra tem mais cinco ambientes: café-teatro temático, loja com produtos customizados, sala educacional, campo de girassóis e antessala imersiva, onde um rosto em 3D do pintor é formado a partir de seus autorretratos.

O projeto apresenta vários textos ilustrativos retirados das cartas originais de Van Gogh trocadas com seu irmão Theo Van Gogh. Fernanda Montenegro foi a voz escolhida para ler trechos das correspondências entre os irmãos, que foram guardadas e publicadas pela cunhada de Van Gogh, Joanna Van Gogh-Bonger, a grande responsável pelo sucesso póstumo do mestre holandês. Fernanda se emocionou ao gravar os trechos das cartas e o resultado dessa majestosa participação, em áudio, torna o momento ainda mais especial para os visitantes. Mais informações disponíveis no site da exposição.

Da assessoria

Ativistas ambientais jogaram sopa de tomate na famosa pintura "Girassóis", de Vincent van Gogh, na Galeria Nacional de Londres nesta sexta-feira (14), exigindo que o governo britânico suspenda novos projetos de extração de petróleo e gás.

Pouco depois das 11h00, hora local (7h00 no horário de Brasília), duas ativistas do grupo de desobediência civil "Just Stop Oil" jogaram duas latas de sopa da marca Heinz na tela, que é protegida por vidro, e parte de sua moldura dourada, como mostrado por vídeos nas redes sociais.

Pintada em 1888 pelo mestre impressionista holandês, o quadro está avaliado em 84,2 milhões de dólares.

Com esta ação, a "Just Stop Oil" procurou exigir que o Executivo britânico suspendesse todos os novos projetos de exploração de hidrocarbonetos no país, disse a organização ambientalista em comunicado pouco depois.

Depois de jogar a substância grossa, as duas ativistas se ajoelharam em frente à obra e se colaram na parede da galeria de arte.

Os seguranças do museu chegaram logo depois e levaram os visitantes para fora da sala 43, onde o trabalho está em exibição.

Scotland Yard anunciou que seus "oficiais correram rapidamente para o local na National Gallery nesta manhã depois que duas manifestantes da Just Stop Oil jogaram uma substância em uma pintura e depois se colaram em uma parede".

"As duas foram presas por danos criminais e invasão agravada", disse a polícia no Twitter.

"Girassóis" é a segunda obra mais famosa de Van Gogh atacada por "Just Stop Oil", dois dos quais ativistas atingiram a pintura de 1889 "Peach Trees in Bloom" na Courtauld Gallery em Londres no final de junho.

"O que vale mais, arte ou vida? Você se importa mais em proteger uma pintura ou proteger nosso planeta e as pessoas?", lançou uma das manifestantes nesta sexta-feira.

Cada vez mais questionada por suas decisões políticas, econômicas e ambientais, a nova primeira-ministra conservadora britânica, Liz Truss, nomeada em 6 de setembro como sucessora do controverso Boris Johnson, anunciou dois dias depois o levantamento de uma moratória sobre fraturamento hidráulico no Reino Unido.

Além de permitir esse polêmico método de extração de combustíveis fósseis, até então proibido no país, Truss também anunciou o aumento das licenças para extração de petróleo e gás no Mar do Norte, entre suas medidas para combater a crise energética.

Um autorretrato inédito de Vincent Van Gogh, com a orelha intacta, foi encontrado atrás de outra tela do pintor holandês, informou a Galeria Nacional da Escócia em Edimburgo nesta quinta-feira (14).

A obra foi descoberta graças a um estudo de raios-X da tela "Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)", feita em 1885 por Van Gogh, antes de uma exposição sobre o Impressionismo no Museu Escocês.

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O retrato foi encontrado atrás da tela, coberto por camadas de cola e papelão, que aparentemente foram colocadas antes de uma exposição no início do século XX.

"Quando vimos o raio-X pela primeira vez, é claro que ficamos muito emocionados", disse Lesley Stevenson, curadora principal da Galeria Nacional da Escócia.

"Momentos como esses são incrivelmente raros", disse Frances Fowle, curador da Galeria Nacional da Escócia.

"Descobrimos uma obra inédita de Vincent Van Gogh, um dos artistas mais importantes e conhecidos do mundo", acrescentou.

Van Gogh é conhecido por ter reutilizado telas para economizar dinheiro.

Este autorretrato mostra um homem barbudo sentado usando um chapéu e um lenço no pescoço. Sua orelha esquerda - que o pintor cortou em 1888 - pode ser vista perfeitamente.

Na exposição em Edimburgo, de 30 de julho a 13 de novembro, os visitantes poderão ver a obra, reproduzida por radiografia. Os curadores agora precisam estudar como remover a cola para separar as duas pinturas sem danificá-las.

De 17 de junho a 31 de julho, o público que for ao Shopping Recife terá a oportunidade de conferir uma exposição sobre o pintor Van Gogh. Na mostra Paisagens de Van Gogh, os visitantes farão uma viagem intensa nas obras eternizadas pelo holandês.

"Suas obras com céus estrelados, campos de girassóis, plantações que parecem balançar ao vento, com cores ousadas e traços a frente de seu tempo, nos inspiraram a definir o conceito visual desta exposição", explica a idealizadora e curadora da mostra Karina Israel, da consultoria de ambientes interativos YDreams Global.

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Através de um QR Code, as pessoas poderão buscar informações sobre o projeto em autodescrição pelo serviço de streaming Spotify. Seis dos oito cenários são representados em gigantografia, paisagens retratadas nas telas.

"Sob o pilar da democratização do acesso à arte, a chegada de Paisagens de Van Gogh representa um novo ponto nessa longa trajetória que conecta o Recife e a Holanda, oferecendo experiências de entretenimento e lazer inesquecíveis para toda a família durante o período de férias", declarou Renata Cavalcanti, superintendente do Shopping Recife. Os ingressos para a exposição de Van Gogh estão disponíveis no site da Sympla e também à venda no centro de compras.

Serviço

Paisagens de Van Gogh

17 de junho a 31 de julho

Horário: Segunda a sábado, das 9h às 22h (última sessão às 21h30), e domingos e feriados, das 12h às 21h (última sessão às 20h30)

Local: Praça de Eventos do Shopping Recife

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada ou entrada social - com a entrega de 1kg de alimento não perecível)

A Casa França-Brasil, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, recebe, a partir de hoje (6), a mostra multimídia Van Gogh e seus Contemporâneos - Exposição Imersiva, com ingressos a preços populares e dias com entrada gratuita. A exposição chega ao Rio depois de ter estreado em Florença (Itália).

As imagens são formadas por múltiplos projetores e um sistema que expande as telas para o espaço da mostra, garantindo ao visitante a sensação de estar dentro das obras do pintor, um dos mais famosos do mundo. A mostra ficará na Casa França-Brasil (Rua Visconde de Itaboraí 78, centro da capital fluminense) até o dia 5 de junho.

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A produtora da exposição, Marisa Mello, disse que o público vai encontrar grande sala imersiva, que é a estrela da mostra. “É uma história contada em sete capítulos independentes, ilustrada com projeções nas paredes e no chão, que dão essa sensação".

Foram criados também grandes painéis com obras clássicas do pintor holandês, um dos principais nomes da arte do século 19, “para que as pessoas tenham a experiência imersiva não só nas projeções, porque nem todo mundo gosta de tecnologia”. Há uma linha do tempo, que conta a história do pintor e sua relação com os contemporâneos. O quarto de Van Gogh, que ele retratou no quadro Quarto em Arles, foi reproduzido cenograficamente.

Há ainda um quadro gigante de girassóis, no qual as pessoas têm a sensação de estar entrando, além de uma instalação de girassóis feitos de papel artesanal. “E tem muita informação cultural. Então, é uma exposição que reúne entretenimento e ampliação de repertório cultural e educativo”, disse Marisa.

A experiência digital, com projeções em 360 graus e trilha sonora original, integra a narrativa de 60 minutos, mostrando ao público a trajetória humana e artística do pintor, além de promover um passeio pelas criações de outros grandes nomes que se relacionam com sua obra e que viveram no mesmo século, como Cézanne, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Soutine e Modigliani.

Trocas

Marisa explicou que tanto na linha do tempo, quanto na sala introdutória, são levadas informações aos visitantes sobre os demais artistas contemporâneos de Van Gogh, “para mostrar que a produção artística é um contexto de trocas, de intercâmbio entre pintores”. Está na exposição uma tela de Gauguin que retrata Van Gogh pintando o famoso quadro dos girassóis. “Você vai ter as duas experiências: o encontro com Van Gogh e o encontro com seus contemporâneos”.

Na mostra, o espectador se coloca nas próprias pinturas e entende um pouco mais da vida e do sentimento desse artista que encanta o mundo até hoje com seus traços e cores vibrantes. “A pintura está na minha pele.” Foi assim que Vincent Van Gogh traduziu a sua trajetória, com mais de 2 mil quadros.

O interesse pela arte teve início ainda na infância e, durante sua vida, pintou mais de 40 autorretratos em que explora a aparência física e o olhar expressivo. Entre as curiosidades do artista está o fato de pintar ao ar livre, hábito que conservou até morrer. Sua técnica de pinceladas firmes e carregadas permitiu-lhe pintar rapidamente e produzir um vasto número de obras nos últimos dois anos e meio de vida. Em 1973, foi criado o Museu Van Gogh em Amsterdã, na Holanda, para abrigar as criações.

Tecnologia

A experiência foi desenvolvida a partir da tecnologia digital inovadora Matrix x Dimension, com criação original da Crossmedia Group, empresa italiana especializada em exposições multimídia imersivas, entre elas Da Vinci Experience, que esteve em São Paulo em 2020. Van Gogh e seus Contemporâneos - Exposição Imersiva, montada no Brasil pelas produtoras Automatica e Pink Pineapple, com planejamento e apoio comercial das empresas iDue Entretenimento e CulturArtEntretenimento e patrocínio da Enel Distribuição Rio, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além do apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio.

Para a secretária de Cultura,  Danielle Barros, a exposição reforça a vitalidade da Casa França-Brasil no cenário cultural. "A Casa compõe importante corredor cultural da capital e ter em suas galerias uma exposição do tamanho de Van Gogh celebra a retomada da cultura em espaço bicentenário, com programação especial para o público. É a Lei Estadual de Incentivo à Cultura promovendo a arte para todos", disse Danielle.

A produtora Marisa Mello destacou que embora tenha recebido esse conteúdo internacional das projeções, material da linha do tempo e quadros de Van Gogh, uma equipe brasileira “criou a mostra com a cara do Brasil. Então, não é uma exposição importada, mas uma exposição com conteúdo internacional, criada por uma equipe brasileira que desenvolveu o projeto pensando no espaço da Casa França-Brasil”.

Ingressos

Os ingressos, a preços populares de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) de quinta a domingo, podem ser obtidos no site da Eventim, inclusive as gratuidades às terças e quartas-feiras. Marisa adiantou que o primeiro lote de ingressos, totalizando mais de 40 mil bilhetes, já está esgotado. Novo lote será aberto no próximo dia 10.

“Nosso público pode ficar atento, ao site da Eventim, tanto à gratuidade, quanto aos dias pagos. Quem quer comprar, fique atento no dia 10, porque vai ter bastante ingresso”. Marisa disse que o interesse tão grande do público “mostra que Van Gogh é um clássico porque é orgânico e dialoga com a população. Ele não é só um artista consagrado pela crítica, mas é um artista amado de fato pelo público”.

A produtora informou que o cartaz de uma tela de Van Gogh poderá ser levado pelos visitantes e emoldurado, para que eles tenham um quadro do pintor em casa. “Essa é a surpresa”, afirma.

A organização da exposição está estudando, com a Secretaria estadual de Cultura e a patrocinadora, possibilidades de serem ofertados novos lotes de ingressos. Em maio, a ideia é fazer um viradão cultural e ficar a noite toda aberta, para atender à demanda de público. “Essa seria mais uma leva de ingressos. Estamos trabalhando para atender o maior número possível de pessoas”. A ampliação do prazo não foi descartada. 

A exposição oferece programa educativo, com atividades destinadas a escolas e grupos de visitantes durante toda a temporada, além da formação de professores.

Nesta quinta-feira (17) acontece a inauguração da exposição Beyond Van Gogh, no Morumbi Shopping, em São Paulo. A mostra aborda as obras do artista projetadas em telões ao longo de uma sala escura. O espaço principal possui 2.000 m² metros quadrados de projeção em 360° graus nas paredes e no piso.

Durante o final de semana, além da exibição, há uma programação especial:

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- No domingo, o público pode conferir o café temático inspirado no pintor holandês, onde atores caracterizados interpretam uma história que se passa Semana de Arte Moderna de 1922. As apresentações acontecem às 10h20 e 11h20.

- O sábado conta com atividades voltadas para crianças: contação de histórias em cordel sobre Van Gogh, envolvendo uma personagem dos musicais da Cia Criativa, com sessões às 10h20 e 11h20.

- Aos sábados e domingos, a Arte em Movimento oferece aulas de meditação guiada, ioga, ioga dance, artes marciais meditativas e outras atividades que serão realizadas enquanto o espectador observa o trabalho de Van Gogh. A experiência ocorre antes da abertura da exposição, das 8h20 às 9h20.

Ingressos a partir de R$28,00 reais.

SERVIÇO

Beyond Van Gogh

Quando? de 17 de março a 3 de julho de 2022

Onde? Av. Roque Petroni Júnior, 1089 - Jardim das Acácias - Shopping Morumbi, São Paulo/ SP. 

Horário: De segunda à sábado das 10h às 21h e domingos e feriados das 10h às 19h

Ingressos: https://www.livepass.com.br/beyond-van-gogh  

Por Maria Eduarda Veloso

 

Uma das poucas telas de Van Gogh ainda em mãos privadas e pertencente ao seu período parisiense foi vendida nesta quinta-feira (25) por 13 milhões de euros (US$ 15,3 milhões) durante um leilão de obras impressionistas e modernistas em Paris, anunciou a casa Sotheby's.

"Cena de rua em Montmartre" foi pintada por Van Gogh em 1887, durante sua curta estada em Paris. Vendida virtualmente na capital francesa, tinha um preço estimado entre 5 e 8 milhões de euros (5,9 e 9,4 milhões de dólares), e o preço final é um recorde na França.

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A tela mostra um casal caminhando e duas crianças brincando, tendo ao fundo o "Moulin à poivre", um emblemático moinho de vento transformado em salão de dança na época.

É a primeira vez que a obra, que permite perceber a virada de Van Gogh para o impressionismo ao reforçar o caráter das cores, é mostrada em público desde que foi adquirida há um século por uma família francesa, cuja identidade permaneceu oculta.

Até recentemente, a pintura só era conhecida por meio de fotografias em preto e branco contidas em catálogos.

"A venda desta magnífica tela em ambiente virtual faz parte destes momentos mágicos que podem ser vividos numa casa de leilões", afirmaram em comunicado responsáveis pela venda da Sotheby's, que organizou este leilão de obras impressionistas e modernas.

"É um testemunho sobre (o bairro parisiense) Montmartre no final do século XIX", ressaltou Aurélie Vandevoorde, comissária de vendas.

"Os parisienses iam lá para passear e divertir-se (...) mas Van Gogh foi mais sensível ao caráter bucólico do lugar do que à representação dos cabarés", acrescentou.

A última tela do artista holandês em leilão, "Laboureur dans un champ" (1889), arrecadou US$ 81 milhões em 2017, em Nova York.

A Sotheby's organizou nesta quinta-feira uma venda dupla em Paris e Londres, onde foi leiloado um retrato de Picasso da fotógrafa Dora Maar, de 1941.

A obra, na qual o artista espanhol representa sua amante sentada em uma poltrona, foi comprada por um colecionador asiático por 9,39 milhões de libras esterlinas (12,8 milhões de dólares), cujo valor havia sido estimado entre 6,5 e 8,5 milhões de libras.

No total, o leilão de Paris movimentou lotes no valor de 36,9 milhões de euros (US$ 43,5 milhões) e o leilão de Londres arrecadou 97,4 milhões de libras (US$ 133,5 milhões), segundo a Sotheby's.

Uma das poucas telas de Van Gogh ainda em mãos privadas e pertencente ao seu período parisiense será leiloada online em 25 de março com um preço estimado de entre 5 e 8 milhões de euros (6 e 9,7 milhões de dólares), anunciou a casa Sotheby's nesta quarta-feira (24).

De 1887, "Scène de rue à Montmartre" foi pintado durante os dois anos em que Van Gogh (1853-1890) viveu em Paris. A obra mostra um casal passeando e duas crianças brincando, com o "Moulin à poivre" ao fundo, um emblemático moinho de vento transformado em salão de festas.

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"Há poucos quadros da série de Montmartre", um bairro popular do norte de Paris. "É muito provável que gere muito interesse entre particulares, os grandes colecionadores de Van Gogh presentes em todo o mundo e talvez entre instituições", declarou à AFP Aurélie Vandevoorde, diretora do departamento de arte impressionista da Sotheby's.

A venda será feita por vídeoconferência por parte das equipes da casa em Paris, Nova York, Hong Kong e Londres.

É a primeira vez que o quadro aparece em público desde que foi adquirido por uma família francesa em 1920.

Será "primeiramente exposto em Amsterdã, onde estão os maiores colecionadores do artista, e será estudado pelo museu Van Gogh, que manifestou um verdadeiro interesse pela obra", informou Claudia Mercier, comissária da casa Mirabaud Mercier, a quem os proprietários confiaram a obra.

O quadro viajará depois para Hong Kong e, por fim, voltará para Paris.

O último Van Gogh vendido em um leilão, "Laboureur dans un champ" (1889), chegou a 81 milhões de dólares em 2017 em Nova York.

A arte tem suas ferramentas de transmutação do mundo onírico para o mundo lúdico. Sendo este momento de isolamento adequado para refletir inúmeros assuntos para quem tem o privilégio de ficar em casa, o LeiaJá separou 5 livros sobre o pós-impressionista Vincent Van Gogh (1853-1890) para ler na quarentena.

 

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1 – A Casa Amarela 

Van Gogh, Gauguin e nove semanas turbulentas em Arles De outubro a dezembro de 1888, Van Gogh e Gauguin viveram sob o mesmo teto em Arles, um subúrbio francês. Eles tiveram um tempo excepcionalmente criativo juntos. Influenciando diretamente um ao outro, eles realizaram alguns de seus trabalhos mais distintos. No entanto, Van Gogh se curvou sob a pressão da coabitação, e a crise de sua doença mental se tornou muito grave. Ele lutou com Gauguin, e foi assim que ele se mutilou. O livro foi escrito por Martin Gayford, um renomado crítico de arte, que explora a psique de Van Gogh através de uma literatura envolvente.

 

2 – As Cartas de Vincent Van Gogh

O livro traz um compilado das cartas pessoais que Van Gogh escreveu em sua jornada, envolvendo sua evolução artística e experiências pessoais. Sob temas como sua relação com a religiosidade, o alvoroço por encontrar o amor e seu enfrentamento mental, a obra é recheada de ilustrações que exploram seus feitos biográficos.

 

3 – Van Gogh: obras completas

Este livro é um catálogo com 871 pinturas de Van Gogh, coloridas e que fornecem uma monografia detalhada da vida do artista, exaltando o fato do pintor ser muito mais do que seu enfrentamento por conta da depressão e ansiedade. A autoria é de Ingo F. Walter.

 

4 – Vincent

Sob uma linguagem intimista, assim como o nome já entrega, Barbara Stok criou uma novela gráfica que narra a vida de Van Gogh em Arles. As ilustrações são lindas e vívidas; no entanto, a arte às vezes é chocante ao descrever sua doença mental, tema quen é abordado por inúmeros historiadores e críticos de arte.

 

5 – Van Gogh: a vida

Steven Naifeh e Gregory White Smith cooperaram estreitamente com o Museu Van Gogh, localizado em Amsterdam, Holanda, para este livro. Van Gogh: The Life traz à luz informações previamente desconhecidas sobre a vida do artista, seu relacionamento com seu irmão Theo e as misteriosas circunstâncias em que ele cometeu suicídio. Além disso, o livro é um best-seller do New York Times e indicado como um dos melhores livros do ano pelo Washington Post, The Wall Street Journal, The Economist e BookReporter.

O site do museu de Vincent Van Gogh (1853-1890), localizado em Amsterdam, Holanda, disponibilizou cerca de 1000 obras do artista pós impressionista para serem baixadas em alta resolução.

Entre as obras, estão as que transformaram o artista em nome respeitado na história da arte ocidental, como ‘’Girassóis’’ (1889) e ‘’Os comedores de Batatas’’ (1885).

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O site também oferece informações completas sobre cada trabalho, como a dimensão original, o material utilizado pelo pintor e a história da pintura.

A história relata que, em vida, o pintor holandês teria vendido apenas um quadro, pelo preço de 400 francos (cerca de 1.200 dólares) pagos pela pintora belga Anna Boch em uma feira de arte em 1890.

O quadro seria ‘’A Vinha Encarnada’’ (1888). Coincidentemente, após 100 anos, em 1990, seu quadro ‘’Retrato de Dr Gachet’’ (1890) foi leiloado por cerca de 145 milhões de dólares, cerca de 720 milhões de reais.

Após inúmeras ocupações, Van Gogh se mudou da Holanda para Paris, depois para o sul da França, com a expectativa de fundar uma colônia de artistas. No entanto, após uma discussão com Paul Gauguin (1848-1890), seu sonho tomaria novos rumos. Em maio de 1890, ele se mudou para Auvers-sur-Oise, comuna na França e se matou dois meses depois, deixando mais de 2 mil obras, que só começaram a ser vendidas após a sua morte.

Uma obra do pintor holandês Vincent Van Gogh foi roubada de um museu na Holanda, atualmente fechado em razão da pandemia de COVID-19, anunciou o diretor do estabelecimento nesta segunda-feira.

"Houve uma entrada forçada ontem (domingo) e uma pintura de Van Gogh foi roubada", disse Evert van Os, diretor geral do museu Singer Laren (centro), em um vídeo, afirmando se tratar do trabalho "The Parsonage Garden at Nuenen in Spring".

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A obra, que data de 1884, estaria avaliada entre um e seis milhões de euros, segundo a imprensa local.

O trabalho foi emprestado ao Singer Laren pelo museu Groningen (norte) como parte de uma exposição dedicada à arte holandesa.

O museu Singer Laren, localizado a cerca de 30 km de Amsterdã, fica fechado até pelo menos 1 de junho, tendo o governo holandês proibido todas as reuniões públicas para combater a propagação do novo coronavírus.

Os ladrões entraram no museu na madrugada, por volta das 3h00, quebrando uma porta de vidro do acesso principal, segundo a polícia e a mídia local.

A coleção do museu contém 3.000 obras de arte, incluindo algumas obras muito valiosas do pintor holandês Piet Mondrian e uma peça de Auguste Rodin.

A exposição “Imersiva Paisagem de Van Gogh” estreia sábado (17) na capital paulista. A mostra é inspirada em paisagens retratadas em cinco das telas mais famosas do pintor holandês. Os visitantes terão a oportunidade de “entrar” no universo do artista, por meio de recursos imersivos.

O circuito de visitação inclui oito cenários, sendo que seis deles são instagramáveis (rendem boas fotos para Instagram) e estão representados em realidade virtual. Em cada cenário, o visitante vivencia diferentes experiências ao som de trechos de suas cartas ao irmão Theo e à cunhada Johanna.

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Van Gogh morreu em 1890, aos 37 anos. Hoje, seus quadros estão na lista dos mais valiosos do mundo, alcançando milhões de dólares, quando disponível.

 

Serviço

Paisagens de Van Goh, Exposição Imersiva

Quando: de 17 de agosto a 15 de setembro

Horários: de segunda a sábado, das 13h às 21h; Domingos e feriados, das 14h às 20h

Onde: Shopping Pátio Higienópolis (vão central do piso Veiga Filho) – Rua Doutor Veiga Filho, 133 – Higienópolis – SP

Entrada gratuita

 

O revólver que, supostamente, Vincent van Gogh utilizou para se matar vai a leilão nessa quarta-feira (19), em Paris, na França. O revólver 7mm Leaucheux deverá ser arrematado por aproximadamente R$ 260 mil.

Entretanto, a casa responsável pelo leilão não garante a autenticidade da peça, e afirma que talvez "a mais famosa arma na história da arte" não seja a envolvida na morte do pintor holandês. O revólver era exibido no Museu Van Gogh, em Amsterdã, na Holanda. Ele foi encontrada por um fazendeiro em 1965, no suposto local onde o artista se matou, em uma pousada onde ficou hospedado.

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O revólver supostamente usado por Vincent Van Gogh em seu suicídio, desconhecido do público até 2012, será leiloado no dia 19 de junho, em Paris, informou nesta terça-feira à AFP o Hôtel Drouot, onde a venda ocorrerá.

A arma Lefaucheux, de calibre 7 mm e cujo valor é estimado entre 40.000 e 60.000 euros, foi descoberta em 1965 por um agricultor no mesmo campo onde o artista holandês terminou seus dias em 27 de julho de 1890, em Auvers-sur-Oise, ao norte de Paris.

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Van Gogh disparou uma bala contra o próprio peito e morreu dois dias depois, no albergue onde se instalara.

Após a descoberta, o agricultor entregou o revólver - seriamente danificado - a Arthur Ravoux, proprietário do albergue, e desde então permaneceu na família, segundo a casa de leilões Auction Art.

Foi apresentado publicamente pela primeira vez em 2012 com o lançamento do livro "Aurait-on retrouvé l'arme du suicide?", sobre a história do revólver.

Embora não seja possível provar que se trata da arma que matou Van Gogh, várias indicações tornam essa hipótese plausível.

Além de ter sido encontrada no mesmo lugar onde Van Gogh morreu aos 37 anos, o calibre corresponde à bala descrita pelo Dr. Paul Gachet que cuidou dele durante a sua agonia, enquanto a natureza do ferimento é consistente com a fraca potência da arma.

Finalmente, estudos científicos indicam que o revólver, considerado por alguns como "a arma mais famosa na história da arte", permaneceu por terra por 75 anos, o tempo até sua descoberta.

Em 2016, o museu Vincent Van Gogh de Amsterdã apresentou a arma na exposição "Nos confins da loucura, a doença de Vincent Van Gogh".

O artista havia se instalado em Auvers-sur-Oise dois meses antes, aconselhado por seu irmão Théo. Na época, Van Gogh pintava mais de um quadro por dia, sendo acometido por grandes crise psicológicas que se acentuaram no final do mês de julho.

Outra teoria, muito debatida, foi apresentada em 2011 por dois investigadores americanos, segundo os quais Van Gogh não cometeu suicídio, mas foi vítima de um disparo acidental de dois irmãos adolescentes que brincavam com uma arma.

Uma tela de Van Gogh, pintada no começo de sua carreira, foi leiloada por mais de 7 milhões de euros (mais de 8 milhões de dólares) em Paris, em uma venda sem precedentes em mais de 20 anos na capital francesa, anunciou nesta segunda-feira (4) a casa Artcurial.

O quadro "Raccommodeuses de filets dans les dunes" (Reparadoras de redes nas dunas, de 1882) foi arrematado por 7.065.000 de euros (US$ 8,23 milhões) de um colecionador americano.

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A obra tinha valor estimado entre 3 e 5 milhões de euros e foi comprado "após uma árdua batalha", segundo a casa de leilões.

A Artcurial informou que se trata de um "recorde mundial para uma paisagem de Van Gogh do período holandês".

A obra foi pintada quando o artista tinha 29 anos.

"Pintada em agosto de 1882, a obra comporta todas as premissas da revolução pictórica do autor de 'Noite Estrelada'", segundo a casa.

Nela, destacam-se já "todas as características da pintura de Vincent, sobretudo o tratamento das paisagens, que outorgam o lugar principal à terra, com céus muito trabalhados", destacou Bruno Jaubert, diretor associado do departamento de arte moderna do Artcurial.

Van Gogh o pintou no campo perto de Haia, que "captou com muita vivacidade", destacou Jaubert.

O ex-proprietário, um colecionador europeu, havia emprestado a obra durante vários anos até 2015 ao museu Van Gogh de Amsterdã.

Os museus de Montreal e de Haia o exibiram sucessivamente entre 1960 e 2010. Antes da venda, foi exposto em Paris, e posteriormente será em Bruxelas e Nova York.

O último leilão de uma obra de Van Gogh em Paris remonta aos anos 1990, quando "O jardim de Auvers" alcançou 10 milhões de dólares.

A Casa Branca pediu emprestado ao museu Guggenheim uma pintura de Van Gogh, mas o museu ofereceu em seu lugar uma privada de ouro do artista iconoclasta Maurizio Cattelan.

Em um e-mail enviado em meados de setembro, a diretora, artista e restauradora do Guggenheim, Nancy Spector, negou o pedido de empréstimo do quadro "Landscape with Snow" (1888) do pintor holandês, informou o Guggenheim ao jornal The Washington Post.

Spector argumentou que a pintura seria exposta no Guggenheim de Bilbao, na Espanha, antes de retornar a Nova York, onde permanecerá "em um futuro previsível".

Em troca, ofereceu uma privada de ouro maciço de Maurizio Cattelan, que foi exposto no Guggenheim de setembro de 2016 até meados de 2017.

A obra chamada "Estados Unidos", que inclui assento, tampa e cisterna de descarga da privada, foi utilizada por cerca de 100.000 pessoas durante sua exposição no museu, localizado em frente ao Central Park.

O artista "gostaria de oferecê-lo à Casa Branca para um empréstimo de longo prazo", escreveu Spector, citada pelo The Washington Post. "É, claro, de um valor excepcional e bastante frágil, mas daremos todas as instruções para a instalação e manutenção".

Solicitado pela AFP, o Guggenheim se negou a fazer qualquer comentário. A Casa Branca também não se pronunciou.

Os pedidos de empréstimo da Casa Branca são um prática de muitos anos. Durante o governo de Barack Obama, várias pinturas de Mark Rothko e Edward Hopper, entre outros, foram emprestados pelo museu.

Quando um museu de Kansas City pôs sob o microscópio uma pintura de Vincent van Gogh, encontrou um intruso inusual: um gafanhoto preso nos redemoinhos de pintura sobre a tela durante 128 anos.

Mary Schafer, restauradora do The Nelson-Atkins Museum of Art, se deparou com o pequeno corpo marrom seco enquanto estudava a pintura "Oliveiras" do artista holandês.

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"Tratava sobretudo de entender as diferentes camadas da pintura e como foi feita, e foi assim que eu encontrei parte do corpo deste pequeno gafanhoto", disse à AFP.

"O fato de termos essa pequena surpresa de um gafanhoto é uma forma divertida de ter um novo olhar de um Van Gogh".

A descoberta, anunciada nesta semana, reflete a prática do artista de pintar ao ar livre, onde frequentemente ventava o suficiente para carregar poeira e insetos.

"Devo ter recolhido um centena de moscas ou mais nas quatro telas que você receberá, para não mencionar poeira e areia", escreveu Van Gogh a seu irmão Theo em uma carta em 1885.

O paleo-entomólogo Michael Engel, da Universidade de Kansas, disse à equipe do museu que faltavam o tórax e o abdômen do gafanhoto, e que não havia sinais de movimento na pintura ao redor do inseto, o que indica que ele já estava morto quando pousou na tela de Van Gogh.

"Oliveiras" é parte de uma série de 18 pinturas que Van Gogh fez sobre o tema em 1889 em Saint-Remy-de-Provence, na França, onde se internou voluntariamente em um manicômio. Ele morreu no ano seguinte.

A descoberta do The Nelson-Atkins Museum of Art faz parte de um esforço que envolve curadores, restauradores, cientistas externos para revisitar sua coleção de 104 pinturas e pastéis franceses usando uma variedade de ferramentas, incluindo raios X, luz ultravioleta, microscópio e colhendo minúsculas mostras das obras.

Ao observar uma pequena porção de "Oliveiras", o cientista restaurador John Twilley determinou que Van Gogh utilizou um tipo de pigmento vermelho do lago que se desbotou com o tempo devido à exposição à luz.

Dois quadros de Van Gogh roubados há 14 anos na Holanda, "Congregação Deixando a Igreja Reformada de Nuenen" (1884) e "Vista do Mar em Scheveningen (tormenta)" (1882), foram encontrados na Itália, anunciou nesta sexta-feira o Museu Van Gogh de Amsterdã.

"São as pinturas verdadeiras", afirmou a instituição em um comunicado, depois de autenticar as obras a pedido da promotoria italiana.

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As duas obras do primeiro período do artista, avaliadas em vários milhões de euros, eram objeto de uma ordem de busca internacional desde que foram roubadas em 7 de dezembro de 2002 no museu.

Os quadros foram encontrados na região de Nápoles, ao fim de uma investigação sobre o crime organizado.

"Depois de tantos anos, não nos atrevíamos a esperar um retorno das obras", confessou o diretor do Museu Van Gogh, Axel Rüger, presente em Nápoles.

Os investigadores não sabiam do paradeiro dos quadros desde o dia do roubo, quando, de acordo com a polícia, ladrões usaram uma escada para subir no teto do museu e retirar as duas obras, antes de fugir com o auxílio de uma corda.

O Museu Van Gogh, aberto em 1973, exibe centenas de quadros, desenhos e esboços do pintor, desde seu primeiro período holandês até o fim trágico em Auvers-sur-Oise (França) em 1890.

Vincent Van Gogh nasceu em 1853 em Zundert (centro da Holanda) em uma família liderada por um austero pastor protestante. Pintou mais 800 obras, mas durante sua curta vida só conseguiu vender um quadro. Hoje, suas obras são negociadas a preço de ouro.

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