Tópicos | Artes Plásticas

Para as artes, o corpo humano e a nudez sempre foram referência. Independente do movimento artístico, o que mudava eram as técnicas e proporções, porém o corpo humano sempre foi uma temática comum à maioria das escolas. Como alguns críticos de arte já escreveram, ‘’era tudo sobre sexo’’ e o LeiaJá separou os exemplos mais famosos de nus artísticos.

A Maya Nua, Francisco Goya

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Foto: Reprodução

A obra foi pintada entre 1795 e 1800 e é controversa por inúmeras razões, uma delas sendo a exposição de uma mulher ‘’totalmente nua e profana’’ como foi classificado em sua época, sendo uma das primeiras obras a retratar os pelos pubianos femininos.

Almoço na Grama, Edouard Manet

Foto: Reprodução

O que chama atenção nessa obra de 1863 é que o vanguardista Manet retratou uma mulher nua na companhia de homens vestidos. A pintura também é observada a partir de sua técnica nada sutil de luz e sombra, onde o artista separa, de forma delimitada, os pontos claros e escuros da obra.

Olympia, Edouard Manet

Foto: Reprodução

Já em Olympia, de 1863, também de Manet, a indignação ficou por conta dos critérios da época, que julgaram ser a obra vulgar e imoral, porque a moça retratada na pintura olha diretamente para o espectador, confrontando-o. Os adornos e objetos na obra também deixavam claro que se tratava de uma prostituta.

A Grande Odalisca, Jean- Auguste Dominique Ingres

Foto: Reprodução

O trabalho realizado em 1814 serviu de marco para o rompimento do movimento neoclassicista, dando espaço ao romantismo exótico. A obra não chamou atenção quando foi exposta por conta de sua nudez, mas sim por suas proporções alongadas e pela falta de realismo anatômico.

A Origem do Mundo, Gustave Courbet

Foto: Reprodução

A obra de 1866 é, sem dúvidas, a mais polêmica de todas, sofrendo censura até os dias de hoje. Retrata com certo realismo uma vulva. A imagem da pintura é banida do Facebook. Em sua época, Courbet queria romper com os estereótipos estabelecidos pela academia de artes e dizia que só era capaz de pintar aquilo que via.

 Agrupando as belezas das artes plásticas e gráficas, o bairro do Derby, na área Central do Recife, ganha nesta quinta-feira (16) o espaço ‘Casa Derby’. Uma galeria de arte, uma escola de pintura e desenho e um local para venda de obras compõem a ‘Casa Derby’.

“A Casa do Derby é um projeto em permanente construção, um conceito aberto às influências que possa receber, de todos que venham a frequentá-la, com suas ideias e procuras. Nessa linha, a galeria pode se transformar em sala de música e encontros literários, assim como o terraço estará aberto para um bate-papo, experimentar e degustar sabores”, explica Samuca, um dos idealizadores do projeto.

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O lançamento do espaço acontece às 19h e conta com a exposição coletiva I Quadrado Internacional de Gravura, feita por artistas locais e do México, em homenagem ao Mestre Hélio Soares.

Serviço

Lançamento - Casa Derby

Quinta-feira (16) | 19h

Casa do Derby (Praça do Derby, 109, Derby, Recife)

Gratuito

Uma tela de Van Gogh, pintada no começo de sua carreira, foi leiloada por mais de 7 milhões de euros (mais de 8 milhões de dólares) em Paris, em uma venda sem precedentes em mais de 20 anos na capital francesa, anunciou nesta segunda-feira (4) a casa Artcurial.

O quadro "Raccommodeuses de filets dans les dunes" (Reparadoras de redes nas dunas, de 1882) foi arrematado por 7.065.000 de euros (US$ 8,23 milhões) de um colecionador americano.

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A obra tinha valor estimado entre 3 e 5 milhões de euros e foi comprado "após uma árdua batalha", segundo a casa de leilões.

A Artcurial informou que se trata de um "recorde mundial para uma paisagem de Van Gogh do período holandês".

A obra foi pintada quando o artista tinha 29 anos.

"Pintada em agosto de 1882, a obra comporta todas as premissas da revolução pictórica do autor de 'Noite Estrelada'", segundo a casa.

Nela, destacam-se já "todas as características da pintura de Vincent, sobretudo o tratamento das paisagens, que outorgam o lugar principal à terra, com céus muito trabalhados", destacou Bruno Jaubert, diretor associado do departamento de arte moderna do Artcurial.

Van Gogh o pintou no campo perto de Haia, que "captou com muita vivacidade", destacou Jaubert.

O ex-proprietário, um colecionador europeu, havia emprestado a obra durante vários anos até 2015 ao museu Van Gogh de Amsterdã.

Os museus de Montreal e de Haia o exibiram sucessivamente entre 1960 e 2010. Antes da venda, foi exposto em Paris, e posteriormente será em Bruxelas e Nova York.

O último leilão de uma obra de Van Gogh em Paris remonta aos anos 1990, quando "O jardim de Auvers" alcançou 10 milhões de dólares.

A pintora Tarsila do Amaral, um dos nomes mais importantes do modernismo brasileiro, terá uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), que será lançado no próximo dia 11.

Nomeada de "Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil" (Tarsila do Amaral: Inventando a Arte Moderna no Brasil), a mostra conterá pinturas, desenhos, fotos e esboços da artista.

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"Tarsila do Amaral é a figura central da modernidade em um país enorme, cuja cena artística é hoje uma das mais importantes do mundo e onde os artistas modernos e contemporâneos estão influenciando o mundo inteiro", afirmou Luis Pérez-Oramas, responsável pela curadoria.

Na exposição, haverá pinturas como “A Negra” (1923) e “Abapuru” (1928), além do famoso “Operários” (1933), obra na qual, segundo Oramas, “ela começa um novo período, mais interessada nos assuntos políticos e sociais, com o primeiro grande quadro com esse caráter".

Ainda de acordo com o responsável, a exposição “"vai a ser uma descoberta para o público norte-americano que não a conhece". 

 

Por Beatriz Gouvêa

Pela primeira vez em São Paulo, a mostra “Jardim de Memórias” expõe 25 trabalhos inéditos de pintura a óleo sobre tela e papéis aquarelados. A exposição é da artista plástica Luciana Luchesi e fica até 31 de agosto na Galeria Marta Traba.

De acordo com a artista, a referência das pinturas é o movimento expressionista, inspiradas na fazenda cafeeira em que cresceu, em Ribeirão Preto.

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Serviço:                                                                                                             

Exposição “Jardim de Memórias”

Artista: Luciana Luchesi

Quando: De 10 a 31 de agosto – visitações de terça-feira a domingo, das 9h às 18h

Local: Praça Cívica da Fundação Memorial da América Latina – Galeria Marta Traba – acesso pelos portões 2 e 5 (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda, São Paulo - SP, 01156-001)

Entrada Franca. Classificação Livre

O Projeto social 'Cobogó das Artes', idealizado pelo jornalista e diretor Adriano Portela e sua equipe, iniciou suas atividades neste sábado (5). A escola promove a difusão da arte na periferia do Recife, abarca diversas expressões artísticas como teatro, dança, cinema e artes plásticas, e está localizada no bairro de Areias.

“Essa localização nos permite alcançar o entorno dos outros bairros periféricos, como Barro, Jardim São Paulo e Estância, além das comunidades mais próximas como Chico Mendes, Caçote, Iraque”, diz Rafella Gomes, produtora do projeto. 

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O espaço pertecia ao avô de Adriano e foi tranformado pela equipe para receber crianças e adolescentes das comunidades vizinha e desenvolver a criatividade e a capacidade artística. "Nós arregaçamos as mangas, fizemos mutirão, limpamos e pintamos o espaço, e deixamos tudo muito lindo e bem alternativo. Maravilhoso estar nesse projeto”, completa Rafaela Jasset, também produtora do projeto.

Todas as oficinas oferecidas pelo projeto são gratuitas e a agenda artística está disponível no site da escola e nas redes sociais. “O site tem tudo sobre os cursos, dias, horários, formulários de inscrição. Ainda trazemos dicas sobre o mundo da arte”, ressalta Clayton Quintino, diretor de Arte da Portela Produções. 

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Serviço

Escola Social Cobogó das Artes

Rua Oiticica Lins, 134, Areias, Recife

(81) 995004094 (Adriano Portela)/ (81) 995590061 (Rafaela Jasset)

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Adeildo e Adeildo Jr. têm uma estande com peças que parecem não ser de verdade. Esculturas aparentemente de ferro, mas que são de papel. "Mas por fora é metal, não é?", pergunta um fiscal. "Por fora é que é papel mesmo", rebate Adeilton Monteiro, de 53 anos.

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Há muitos anos Adeildo traz suas obras para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Diz que sempre vendem com facilidade. O nome do espaço é Caatinga e Cangaço, no Parque Euclides Dourado.

São peças como Lampião, Maria Bonita e sertanejos. Este ano ele trouxe Belchior, o homenageado desta edição do FIG. Há também Raul Seixas e Zé Ramalho. O valor gira em torno de R$ 75.

"Eu faço poucas peças, porque trabalho como funcionário público federal. Mas quando começo, faço duas em um dia", comenta o escultor. Ele diz que apenas detalhes são feitos em madeira, mas 90% é papel. Tudo é material reciclado.

Júnior, 21 anos, está sempre lá, mas não herdou as habilidades do pai. "Mas eu ajudo a pintar", se defende prontamente.

O projeto Ganhando Asas está com inscrições abertas para jovens com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual, com idades acima de 18 anos, que desejem participar de cursos de gastronomia e artes plásticas. A iniciativa busca a inclusão desses jovens, além de estimular a capacidade cognitiva e ampliar a identificação pessoal nas atividades desenvolvidas. 

Com aulas inaugurais em abril, o Ganhando Asas inicia suas atividades com duas oficinas com carga horária total de 32 horas, cada. Os dois primeiros módulos serão o “Asas da Imaginação”, ministrado pela artista plástica Fátima Paes, e “Asas Gourmet”, com o Chef Kiko Selva, do Restaurante It. O curso ainda terá o acompanhamento de uma coordenação pedagógica para fazer a mediação do conteúdo durante as aulas. 

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Para Mary Cantarelli, idealizadora do projeto, as atividades objetivam mostrar a importância desses jovens serem reconhecidos enquanto cidadãos que produzem, criam e querem se realizar como qualquer outro jovem na mesma idade. No final do curso, as obras e os pratos desenvolvidos pelos alunos serão expostos em um janta beneficente. A narrativa e resultados das oficinas ainda serão reproduzidos em um livro.

Segundo a organização do projeto, todo valor arrecadado com a venda do jantar e livro será revertido para uma instituição que desenvolve trabalhos na área. Os interessados em saber outras informações devem entrar em contato através do e-mail regra3producoes@gmail.com.

Serviço 

ASAS DA IMAGINAÇÃO - R$ 350,00 (mensalidade)

Toda sexta-feira, das 9h30 às 11h30

D'Ângelo Atelier de Artes - Rua Jader Barbosa, 160, bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade 

ASAS GOURMET- R$ 350,00 (mensalidade)

Toda terça-feira, das 16h às 18h

Restaurante It - Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 200, bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife

O programa da TV LeiaJá, que sempre traz uma dica do que fazer no período mais ensolarado do ano, mostra mais uma ideia imperdível. Em mais uma edição, o Dicas traz todos os ângulos de um dos espaços mais marcantes para os apaixonados por arte e cultura, no Estado de Pernambuco.

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Saiba detalhes sobre o acervo fixo do Instituto e conheça a recém-chegada exposição “Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos”, além de outras informações, conferindo o programa completo no vídeo abaixo.

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Distante das lentes há alguns anos, a fotógrafa Paula Klien dá um up na sua carreira e se lança nas artes plásticas. A brasileira, natural do Rio de Janeiro, vai reunir alguns dos seus trabalhos, em fevereiro, na AquabitArt Gallery, situada na Auguststrasse, referência do circuito de artes em Berlim, na Alemanha. 

Na “Invisibilities” – nome dado à exposição - haverá dez grandes pinturas sobre papel, uma tela de grande dimensão, dois backlights e uma obra tridimensional feita de espuma com pintura em nanquim. Todas as obras utilizam a técnica de nanquim, que utiliza o preto e branco. 

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A artista também é autora dos ensaios “Gatos e Sapatos” e “It`s Raining Men”, além de participar de projetos como “Shakespeare – Retratos de uma Festa Luminosa”, “ Mulheres de Verdade”, “Brasileirice” e “Natural do Rio”. Ainda enquanto fotógrafa, Paula participou de duas bienais e assinou campanhas e editoriais na Vogue Brasil e na Rolling Stones. 

Quem ainda não conferiu, é bom se apressar. Esta é a última semana em que a exposição Mágicas Mãos, que homenageia Reynaldo Fonseca, estará à disposição do público, na galeria Beth Araruna Espaço Arte, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. As visitas, que foram abertas no final de novembro do ano passado, seguem até a próxima sexta-feira (4), das 10h às 19h, de forma gratuita.

A exposição foi idealizada e coordenada pela diretora do acervo e curadora das sobras de Reynaldo, Beth Araruna. A mostra funciona como tributo aos 90 anos do pintor, reconhecido como um dos principais expoentes das artes plásticas em Pernambuco, além de ser um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR).

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O conteúdo exposto contra com 10 quadros em óleo sobre tela, cinco desenhos em bico de pena em pequenos formatos, gravuras e, também, um conjunto de 12 pratos de porcelana para paredes. O Beth Araruna Espaço Arte fica, especificamente, na Avenida 17 de Agosto, 789, 1º andar, Casa Forte.

Leonardo Da Vinci. Andy Warhol. Claude Monet. Tarsila do Amaral. Vik Muniz. Nomes que você provavelmente conhece ou já ouviu falar. Artistas consagrados pelos detalhes, pelo trabalho árduo de construção de cada obra visual. Autores de pinturas, colagens, esculturas. O que seria do mundo sem as incansáveis investigações por trás do sorriso de Mona Lisa? E se não existissem as artes rupestres para nos dar uma noção do que foi a vida pré-histórica? 

Muitos falam das Artes Visuais como se fossem etéreas, supérfluas até. Porém, o que poucos levam em consideração é que o maior feito conquistado pelas Artes Visuais escapa à abstração. Através das fotografias, pinturas, esculturas e todas as suas vertentes, o artista cria uma aura concreta de envolvimento entre a temática da obra com o seu público.

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A cidade de Belém do Pará tem abordagens peculiares que vêm sendo mundialmente aclamadas. É o caso do artista plástico Alexandre Sequeira, que já viajou pelo Brasil e pelo exterior com as obras da coleção “Impressões de um Lugar”, de 2005. Sequeira radicalizou ao se instalar na vila de Nazaré do Mocajuba, no nordeste do estado do Pará, onde encontrou a fonte de inspiração desse trabalho. Ele foi ousando ao abandonar sua zona de conforto da capital e procurar algo que precisasse ser abordado e disseminado por meio da arte.

São essas ousadia e força de vontade que Victoria Correa, estudante de 19 anos do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA), acredita ser o diferencial do artista belenense. “O curso da UFPA é muito recente e muito deficiente. Então, temos que correr atrás e estudar por conta própria muito. Temos que dominar não só as áreas das artes visuais, mas eu penso que das ciências humanas também, porque a arte acaba se tornando estéril quando executas pensando na pura estética da forma, e não na estética como uma revolução”, afirma.

Para Victoria, a essência do artista plástico de Belém hoje deve ser, através da sua arte, fazer os habitantes da Amazônia conhecerem o lugar onde vivem. “Eu, como mulher amazônida e artista, penso que a arte tem que vir pra somar com a gente. Pra somar com a Amazônia, sabe? O que não significa falar daqui desse contexto, mas de alguma forma fazer o pensamento fluir aqui, democratizar a arte radicalmente, botar ela na rua, em todo lugar que for possível, e principalmente onde as pessoas não querem que ela esteja”, diz Victoria Correa.

Felipe Acácio, 22 anos, artista plástico, diz que suas inspirações vindas de Salvador Dalí, Frida Kahlo e Aleksandra Waliszewska não o impedem de acreditar que o contexto histórico de Belém possa acrescentar significativamente aos resultados finais de suas obras. “Acredito muito na arte como uma forma natural de quem a carrega consigo e a tem como arma de expressão livre. Acho Belém uma cidade inspiradora por todas as marcas históricas e culturais que ela nos oferece e diante disso muitos artistas belenenses possuem a alma do que é traçado nessa terra”, expressa Felipe

Felipe Acácio é otimista quanto ao espaço para as artes visuais em Belém. Mas afirma que existem restrições. “Existe muita gente querendo consumir arte, porém, há uma limitação ainda por parte de incentivos culturais. Hoje em dia buscar arte tornou-se mais fácil por conta da rede, isso permite que muitas pessoas passem a conhecer e se interessar por ela, principalmente quando  há a noção que a arte de alguma forma retrata toda uma geração e uma época, é fonte de conhecimento, sensibilidade e apreciação, expressão e expansão de consciência”, diz.

Técnica - Nos dias de hoje, cursos superiores de Artes Visuais abrem portas para pessoas que têm sede de conhecimento técnico. O professor Jorge Eiró leciona nesse curso disponível da Universidade da Amazônia, e acredita que toda busca de aperfeiçoamento no seu dom artístico é essencial. “Não acredito que o artista deva ficar à mercê dos acasos. Isso deve valer para todo artista de qualquer região do planeta”, ele afirma. Segundo ele, um trabalho coerente e consistente só pode ser feito através de estudo e investigação. “Acredito que o melhor da criação em arte contemporânea está relacionado a processos de pesquisa, por esta ser eminentemente conceitual. Alguém já disse que é 5% de inspiração e 95% de transpiração pelo trabalho.”

Uma preocupação do professor Jorge Eiró é com a questão da falta de interesse dos jovens na busca pelo conhecimento, para construir argumentos intelectuais em suas obras. “Para que essas revoluções diárias sejam bem-sucedidas, o artista precisa estar antenado com o mundo, sob o risco de, ao pensar que está revolucionando, estar simplesmente, apenas, inventando a roda”, Eiró observa.

Para a professora do curso de Artes Visuais da Universidade da Amazônia, Vera Pimentel, o artista de Belém tem uma sensibilidade aflorada, crítica e reflexiva que o fez conquistar salões de arte do Brasil e do exterior. “Temos artistas de grande reconhecimento no Brasil e no exterior,  como Alexandre Sequeira,  Guy Veloso, Luiz Braga, Paula Sampaio, Liz Lobato e outros mais. Chamo atenção para a exposição Pororoca que está acontecendo no MAR (Museu de Arte do Rio de Janeiro) só com artistas paraenses e curadoria de Paulo Hekenhorf. Assim, tenho plena convicção e afirmo pelo estudo científico de minha dissertação que Belém já faz parte do cenário cultural e artístico do país”, constata Vera Pimentel.

Por Laura Sampaio Sales

 

Um dos nomes mais importantes da história da arte em Pernambuco, Abelardo da Hora deixou um vasto legado, fruto de sua mente inquieta e voltada a discutir as fragilidades e dilemas da sociedade. O Classificação Livre desta semana apresenta uma exposição que reúne obras marcantes de Abelardo e revelam seus principais interesses artísticos e pessoais.

Também nesta edição, a arte da inclusão entre em cena. Comandado pela ONG Integrate, o Show Especial do Recife chegou à sua nona edição, mantendo a proposta de incentivar o ingresso e reconhecimento de pessoas com deficiência, no cenário artístico. O evento começou no último final de semana (dias 12 e 13) e  prosseguirá com atividades neste sábado (19) e domingo (20), sempre a partir das 16h na Caixa Cultural. O Classificação Livre mostra todos os detalhes do projeto.

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Abra as portas e deixe a arte passar, dando play no vídeo logo a seguir. O Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e vai ao ar todas as quartas pelo Portal LeiaJá.

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Os amantes das artes plásticas já podem apreciar o trabalho do renomado artista plástico italiano, Victor Brecheret,  na capital pernambucana. A mostra Brecheret – Mulheres de Corpo e Alma-Desenhos e Esculturas está em cartaz no Instituto Ricardo Brennand, onde deve permanecer o dia 19 de julho.  Sob a curadoria de Daisy Peccinini, a exposição é composta de 30 esculturas e 107 desenhos, que representam várias fases e tendências da trajetória do escultor. 

Dentre as obras estão peças produzidas em mármore, gesso, pedra granítica, bronze patinado, bronze polido, que em sua maioria representam o nu feminino, seguindo a temática em homenagem ao simbolismo que a mulher representa.  

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De acordo com a curadora, a exposição visa retratar a representação feminina na obra do artista. “A repetição da temática feminina na obra de Brecheret fica claro que não é só um corpo feminino sensual, ele também encarna as virtudes da figura feminina, com seus desenhos límpidos e a vibração de suas esculturas. O público pernambucano vai poder vivenciar uma experiência estética prazerosa na exposição”. 

A mostra fica aberta à visitação de terça a domingo, das 13h às 17h, até o dia 19 de julho.  A entrada custa R$20, com opção de meia-entrada.  Grupos escolares agendados pagam R$7 e alunos de escolas públicas agendadas entram de graça.  

Serviço

Exposição “Brecheret – Mulheres de Corpo e Alma”

Terça a domingo  | 13h

Instituto Ricardo Brennand  (Alameda Antônio Brennand, S/N - Várzea)

R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Quem for curtir os festejos juninos de Caruaru vai poder aproveitar a visita à cidade para apreciar uma exposição. Além de muito forró, a Estação Ferroviária será cenário da mostra em homenagem aos 100 Anos da Arte Figurativa em Barro do Alto do Moura. 

Serão mais de 100 peças, produzidas por artistas locais, levando em consideração os diferentes estilos de trabalho no barro. A homenagem conta com o apoio da Associação dos Artesãos em Barro e Moradores do Alto do Moura  (AABMAM). As peças serão exibidas nos dias 22, 23, 24 e 29 de junho. Os visitantes ainda poderão levar uma recordação para casa. Apesar da maioria das peças integrarem o acervo pessoal dos artistas, algumas serão comercializadas no local.

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A capital pernambucana irá sediar a exposição Desobediência Tecnológica, do artista plástico cubano Ernesto Oroza. A mostra inédita traz um olhar diferenciado sobre os objetos híbridos, apontando as peculiaridades da arte contemporânea. 

O trabalho é composto de 60 objetos transformados pela população cubana e coletados pelo artista, que seguem a lógica da desconstrução e reconstrução do objeto, agregando-lhes novos sentidos. Duzentas fotografias e 15 vídeos também compõem o material.

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A exposição é aberta ao público e fica em cartaz até o dia 28 de junho, na CAIXA Cultural Recife. 

Serviço:

Exposição Desobediência Tecnológica

De terça a sábado | Das 10h às 20h

Domingo | Das 10h às 17h

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Recife Antigo)

Gratuito

(81)3425 1915

A vida e a obra da artista plástica Tomie Ohtake, falecida em fevereiro de 2015, são retratadas no livro Tomie Ohtake, escrito pelas autoras Lígia Rego e Lígia Santos. A publicação integra a Coleção Mestres das Artes no Brasil, série que fala sobre grandes expoentes da arte brasileira, como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e Burle Marx, entre outros. 

Tomi Ohtake é um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira. O livro debruça-se sobre sua trajetória trazendo mais de quarenta reproduções de obras autorais e conta, ainda, detalhes da vida da artista como sua vida no Japão, antes de vir para o Brasil, suas primeiras obras e influências artísticas. 

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O Barchef, em Casa Forte, recebe a partir desta quinta-feira (4) a exposição O percurso do Olhar, com trabalhos do artista plástico José Cláudio que fazem parte da coleção particular de Armando Garrido. A mostra abriga 150 estudos, dois painéis da década de 80 e diversas pinturas do artista ao longo da carreira. Um dos pontos interessantes é justamente a mesclagem de obras e estudos do pintor. 

Com uma arte fortemente regional, José Cláudio é um dos nomes mais respeitados nas artes plásticas do Estado. O público pode conferir a exposição a partir da próxima sexta-feira (6), até o dia 31 de janeiro de 2015.

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Serviço

O percurso do Olhar
5 de dezembro a 31 de janeiro de 2015
De terça a sexta, 18h à 1h; sábado, das 12h às 2h; domingo, das 12h às 18h
Barchef (Av. 17 de agosto, 1893 - Casa Forte)
Gratuito
9282- 5477 

Artistas que exibiram seus trabalhos na galeria da Casa do Cachorro Preto se reúnem na terceira edição da exposição Pilhagem. Além deles, a mostra também reúne nomes que irão expor suas obras no próximo ano no espaço localizado no sítio histórico de Olinda.

Entre os nomes presentes na mostra estão Ayodê França, Arbos, Beto França, Carol Merlo, Daaniel Araújo, Gabriel Azevedo, Greg, João Lin, Kelen Linck, Luiza Branco, Manu Purdia, Maurício Castro, Philipe Sidartha, Raoni Assis, Shiko, Teresa Dequinta, Valeria Rey Soto e Zeroff. A abertura acontece no próximo sábado (22), com discotecagem do DJ Ravi Moreno às 18h. A exposição vai até o dia 21 de dezembro.

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“Como fazemos todo ano, iniciamos em novembro a exposição que é um encontro para celebrar o encerramento do ano e anunciar as boas novas do próximo. É como se fosse um catálogo exposto. E ao mesmo tempo oferecemos ao nosso público boas opções de presentes de final do ano em obra de arte”, explica Raoni Assis, artista, curador e coordenador d'A Casa do Cachorro Preto.

O público encontra uma variedade de técnicas e ingredientes nos trabalhos, que utilizam suporte como tela, papel, madeira e azulejo. Todas as obras estarão a venda.

Serviço
Exposição Pilhagem

Até 21 de dezembro

Quinta a domingo | 16h às 21h 

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Olinda)

*Com informações da assessoria

A Galeria Ranulpho realiza mais uma edição da sua tradicional mostra Fim de ano com arte. A exposição é aberta ao público a partir desta sexta-feira (21) e vai até o dia 31 de dezembro. A galeria funciona de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 18h. 

Mais de 50 obras de 20 artistas da pintura brasileira fazem parte da exposição, com nomes importantes das artes pernambucanas e nacionais como Vicente do Rego Monteiro, Wellington Virgolino, Carlos Scliar, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, João Câmara e Siron. 

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Ranulho: das joias para as artes

Um dos destaques da exposição é o óleo sobre duratex O Marinheiro,  de Wellington Virgolino, assinado e data em 1968. O quadro feito pelo pintor recifense traz marcas de sua primeira fase, com influências dos muralistas mexicanos. Obras assinadas entre 2008 e 2010 pelo pernambucano Reynaldo Fonseca, discípulo de Candido Portinari, também estão presentes na exposição. Os trabalhos trazem a luta de personagens entre o trivial e o transcendente. 

Serviço
Fim de Ano com Arte
21 de novembro a 31 de dezembro
Segunda a sexta | 10h às 12h e 14h às 18h
Galeria Ranulpho (R. do Bom Jesus, 125 - Bairro do Recife)
Gratuito
(81) 3225 0068

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