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Nem dissimulado, nem oblíquo. O olhar que o espetáculo “Eu Capitu” lança sobre as questões de família, relacionamento e gênero é tão franco e contundente, quanto redentor. Escrita, montada, produzida e realizada por uma equipe majoritariamente feminina, a peça chega ao Recife nos próximos dias 19 e 20 de maio, na Caixa Cultural, logo após sua estreia no CCBB do Rio de Janeiro, no mês passado, onde foi sucesso de público e crítica.

O roteiro vai buscar no clássico Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis e publicado nos idos do século 19, a personagem Capitu, plasmada no imaginário literário e simbólico brasileiro, para ambientá-la e costurá-la, em novas narrativas e perspectivas, na imbricada trama do tecido social dos dias atuais.

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Com texto de Carla Faour e direção de Miwa Yanagizawa, a montagem, em vez de revisitar a obra machadiana, recebe sua visita, servindo à protagonista generosas porções de modernidade e verniz civilizatório. Em cena, mais mulheres: Flávia Pyramo e Marina Provenzzano contam a história de Ana, adolescente diante dos dilemas e dores ainda tão típicos na dinâmica familiar brasileira, como os relacionamentos abusivos. Enquanto administra o ruidoso fim do casamento dos pais, a menina inicia a leitura do clássico Dom Casmurro, recomendado como atividade escolar.

Mergulhada na obra, em busca de cenários mais amenos que os de sua própria vida, Ana começa a borrar as divisas entre realidade e ficção. Passa a receber visitas de uma mulher misteriosa, que, ao longo do espetáculo, o público descobre tratar-se de Capitu. “No texto, o universo todo está na perspectiva desta menina, que sai da infância e entra na adolescência, um momento de extrema vulnerabilidade, e tenta entender as opções da mãe, o que é ser mulher e também o próprio livro de Machado de Assis”, afirma Carla Faour.

A autora assegura voz às mulheres, às reais e às concebidas à imagem e semelhança de escritores homens, num enfrentamento delicado e poético a um mundo de narrativas ainda eminentemente masculinas, tanto nos espaços públicos de poder, de produção e fruição artística, quanto na esfera privada e nas dinâmicas familiares, que convulsionam à luz de novas perspectivas de celebração do amor, do poder e da liberdade. “Logo de início, entendi que não queria uma peça realista. Se o assunto era muito duro e pesado, eu queria falar de uma forma doce e lúdica, com a criação de um universo simbólico e metafórico”, acrescenta Carla.

A direção sensível e precisa de Miwa Yanagizawa, construída a partir do diálogo intenso com o elenco feminino, reforça esse convite à reflexão e às transformações de gênero. “Nos interessa instigar o olhar da plateia, convidá-la a imaginar outras possibilidades narrativas, tomar consciência das coisas se valendo de mais de uma perspectiva. Portanto, juntas, levantamos questionamentos e nos apropriamos deles para desdobrá-los em vez de buscar soluções definitivas: é mais sobre apreciar fazer mais perguntas e dar abertura para uma cena menos linear e acabada em que a pessoa que assiste também colabora, na medida em que dialoga com o espetáculo fazendo uso de seus poderes de observação, raciocínio, imaginação e compreensão, tornando-se também uma intérprete”, conclama a diretora, recentemente premiada com o APTR de Melhor Direção por ‘Em Nome da Mãe’ (2022) e ‘Nastácia’ (2019), que também venceu o Prêmio Shell de Teatro.

Miwa foi convidada a participar do projeto pelo produtor Felipe Valle, também idealizador do espetáculo, depois que ele testemunhou, indiretamente, um episódio de violência doméstica em que não conseguiu intervir e teve a denúncia recusada pela polícia. O sentimento de impotência o conduziu, intuitivamente, de volta ao imaginário de “Dom Casmurro”, que acabou relendo, com olhos de agora, e percebendo toda a violência contida no clássico. “Somente em uma segunda leitura consegui entender que era preciso olhar para aquela história com outros olhos e isso só seria possível com esta equipe de criação majoritariamente feminina. Eu trabalhei este livro em sala de aula por anos e hoje consigo perceber como é necessário analisá-lo por outro prisma, tentar, de alguma forma, entender essa história do ponto de vista da Capitu e como isso se relaciona com a realidade de hoje, ainda em 2023”, pondera o produtor.

O espetáculo tem patrocínio da Chesf, através da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. O Recife é a segunda parada do projeto, que estreou no mês passado, no Rio de Janeiro, aclamada por público e crítica.

Sinopse

Desde pequena, Ana tem por hábito se isolar em um mundo imaginário como forma de fugir dos problemas que enfrenta em casa. Sua mãe, Leninha, vive um relacionamento abusivo com o marido. A tensão doméstica acaba por refletir no rendimento escolar da menina, que precisa tirar boas notas em Literatura para não repetir o ano. A prova final vai ser em cima da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis. No entanto, a leitura afeta diretamente a garota, que passa a enxergar pontos em comum entre o livro e sua vida.

Em seu refúgio fantástico, Ana começa a misturar ficção com realidade e recebe a visita de uma mulher misteriosa, que tem o rosto parecido ao de sua mãe. Aos poucos descobrimos que esta mulher é Capitu, a personagem ícone da obra machadiana. Nesses encontros, Ana dá voz àquela mulher que só conhecemos através do olhar masculino. A improvável ligação entre elas serve à menina, que está entrando na adolescência, como um rito de passagem para o universo feminino adulto, em que ela começa a entender o que significa ser mulher num mundo narrado por homens.

Serviço

Eu Capitu
Dias 19 e 20 de maio de 2023, às 19h

Caixa Cultural Recife: Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife

Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria da Caixa, a partir de 16/05, de segunda a sexta, das 10h às 20h

Foi divulgado hoje, a lista dos vencedores do 9º Festival Internacional de Animação de Pernambuco, que aconteceu entre os dias 12 e 21 de outubro no Cento Caixa Cultural, no Cine São Luís, no cinema da fundação, na Praça da Várzea e nos Parques Santos Dumond e Macaxéira. Segundo a organização do evento, o público chegou a sete mil pessoas. Veja a lista abaixo

Melhor Curta-Metragem (Prêmio Animagae): Facing It, Dir. Sam Gainsborough (Reino Unido)

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Melhor Curta-Metragem (Prêmio do Público): Facing It, Dir. Sam Gainsborough (Reino Unido)

Melhor Curta-Metragem Infantil: Island, Dir. Max Moertl & Robert Loebel (Alemanha)

Melhor Curta Brasileiro: @disexta, Dir. André Catoto (Brasil)

Melhor Filme (Juri do ABCA/PE): @disexta, Dir. André Catoto (Brasil)

Melhor Direção: Negative Space, Dir. Max Poter e Ru Kuwahata (França)

Melhor Roteiro: Neputovanja, Dir. Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr. (Sérvia)

Melhor Direção de Arte: La Grenouillère – Danse Exquise, Dir. Quart Avant Poing (França)

Melhor Técnica: Finity Calling, Dir. Jasper Kuipers (Holanda)

Melhor Som: Raymonde ou I´Évasion Verticale, Dir. Sarah Van Den Boom (França)

Escrito por Pietro Tenorio

As canções de Domiguinho estão eternizadas e encantam diferentes gerações. Para homenageá-lo, a cantora paraibana Elba Ramalho apresenta um projeto que exalta a obra do artista garanhuense na Caixa Cultural Recife, entre os dias 10 e 12 de agosto. As apresentações terão o formato intimista e acústico. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 e estarão à venda a partir das 10h do dia 9 de agosto na bilheteria do local.

Elba Ramalho será acompanhada pelos músicos Marcos Arcanjo (se revezando entre violão e guitarra), Rafael Meninão (Acordeão), e Tostão Queiroga (Bateria). O público presente poderá interagir com a cantora, fazendo pedido de músicas. O formato do espetáculo foi pensado e construído pela cantora.

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Serviço

Elba canta Domiguinhos 

Caixa Cultural do Recife ( Avenida Alfredo Lisboa, 505, Recife Antigo)

quinta (10); sexta (11)| 20h; sábado (12)| 17h

R$ 20 R$ 10

Uma exibição com 22 filmes do cineasta espanhol Pedro Almodóvar aporta na capital pernambucana no próximo mês, de 9 a 20 de maio. A retrospectiva "El Deseo - O Apaixonante Cinema de Pedro Almodóvar" englobará, além dos clássicos, um debate entre os organizadores da mostra e uma master class sobre as nuances da obra do artista, ministrada por Silvia Oroz, que é especialista em Almodóvar. Os ingressos para as sessões custarão R$ 4 e R$ 2 (meia). Já o debate e a master class terão entrada gratuita. 

Quem visitar a mostra terá a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da identidade artística de Almodóvar, desde sua estreia com “Pepi, Luci, Bom e outras garotas de montão” (1980) ao mais recente “Julieta” (2016), passando por sucessos como “Mulheres à beira de um ataque de nervos” (1987), “Carne trêmula” (1997) e os vencedores de prêmios Oscar “Tudo sobre minha mãe” (1999) e “Fale com ela” (2002). 

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Segundo Breno Gomes, que é jornalista e também curador da retrospectiva, a mostra vem ao Recife para homenagear o cineasta que tem fortes ligações com o Brasil e cujos filmes são bastante esperados por aqui.

Debate – Falando sobre O Cinema de Pedro Almodóvar, a palestra acontecerá no dia 12 de maio, às 19h15, na Caixa Cultural.  As várias faces do cinema do cineasta, como as questões políticas e estéticas envolvidas em seus filmes, serão abordadas no debate. Com mediação de Breno Lira, contará com a participação da também curadora Silvia Oroz; a chefe da Representação Regional do Ministério da Cultura, Maria do Céu; e o pesquisador e cineasta Chico Lacerda.  A entrada é franca, mediante distribuição de senhas que serão disponibilizadas a partir das 10h. 

Já na Master Class, a curadora Silvia Oroz irá falar da relação do cineasta espanhol com o melodrama, e como esse gênero cinematográfico o influenciou. Além de como Pedro Almodóvar se utilizou desse gênero em sua obra e praticamente, o transformou em algo tão particular na sua filmografia. A palestra está prevista para o dia 14 de maio, às 16h, na Caixa Cultural. A entrada é franca, mediante distribuição de senhas que serão disponibilizadas uma hora antes do início. 

Confira a programação dos filmes a serem exibidos na mostra:

09/05 – terça-feira

17h - PEPI, LUCI, BOM E OUTRAS GAROTAS DE MONTÃO – Duração: 1h20 – 18 anos

19h - LABIRINTO DE PAIXÕES – Duração: 1h40 - 18 anos

10/05 – quarta-feira

17h - MAUS HÁBITOS – Duração: 1h55 - 18 anos

19h15 - QUE FIZ EU PARA MERECER ISTO? – Duração: 1h42 – 14 anos

11/05– quinta-feira

17h – MATADOR – Duração: 1h36 - 18 anos

19h - A LEI DO DESEJO – Duração: 1h40 – 16 anos

12/05 – sexta-feira

17h – FILMES QUE MARCARAM ÉPOCA – TUDO SOBRE MINHA MÃE – Duração: 52 min – 10 anos

18h10 – TUDO SOBRE O DESEJO – O APAIXONANTE CINEMA DE PEDRO ALMODÓVAR – Duração: 49min – 10 anos

19h15 – Debate: O CINEMA DE PEDRO ALMODÓVAR – 90 min

13/05 - sábado

15h – KIKA – Duração: 1h52 – 14 anos

17h15 - DE SALTO ALTO – Duração: 1h53 – 16 anos

19h30 – MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS – Duração: 1h35 – 12 anos

14/05 - domingo

16h – Master class: PEDRO ALMODÓVAR E O MELODRAMA – 120 min

16/05 – terça-feira

17h - A FLOR DO MEU SEGREDO – Duração: 1h42 – 14 anos

19h - ATA-ME! – Duração: 1h41 - 18 anos

17/05 – quarta-feira

17h - CARNE TRÊMULA – Duração: 1h39 - 18 anos

19h – TUDO SOBRE MINHA MÃE - 1h40 – 14 anos

18/05– quinta-feira

17h – MÁ EDUCAÇÃO – Duração: 1h45 - 18 anos

19h - FALE COM ELA – Duração: 1h52 – 14 anos

19/05 – sexta-feira

17h – ABRAÇOS PARTIDOS – Duração: 2h09 – 14 anos

19h15 – VOLVER – Duração: 2h01 – 14 anos

20/05 - sábado

15h – AMANTES PASSAGEIROS – Duração: 1h31 – 16 anos

17h – A PELE QUE HABITO – Duração: 2h13 – 16 anos

19h30 – JULIETA – Duração: 1h39 – 14 anos

SERVIÇO

El Deseo – O Apaixonante Cinema de Pedro Almodóvar

CAIXA Cultural Recife - av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE

9 a 20 de maio

R$ 4 e R$ 2 (meia)

(81) 3425-1915

Nos dias 25 a 28 de janeiro, a CAIXA Cultural do Recife, localizada na Avenida Alfredo Lisboa, no bairro do Recife Antigo, irá apresentar o show da atriz e cantora Monica Salmaso. Haverá canções no repertório com mais de 20 anos de carreira. Também serão realizadas participações dos músicos Teco Cardoso, Nelson Ayres e Neymar Dias. 

As entradas para conferir o show já estão à venda na CAIXA Cultural. Os ingressos custam R$ 20 e a meia R$ 10. As sessões acontecem às 20h de quarta à sexta-feira, nos dias 25, 26 e 27, e em dois horários no sábado (28), às 17h e às 20h. No setlist, canções dos CD's Voadeira (1999), Noites de Gala (2007), Alma Lírica Brasileira (2011), Corpo de Baile (2014), além de músicas do repertório do show dedicado a Vinicius de Moraes.

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Paulista, Monica começou sua carreira na peça "O Concílio do Amor", dirigida pelo premiado diretor Gabriel Villela em 1989. Em 1995, gravou o Cd Afro-Sambas, um projeto de voz e violão arranjado e produzido pelo violonista Paulo Bellinati, contendo todos os afro-sambas compostos por Baden Powell e Vinicius de Moraes. Indicada ao Prêmio Sharp, em 1997, a cantora foi Revelação na categoria MPB. Lançou, em 1998, seu segundo CD, Trampolim, pelo selo Pau Brasil. 

Serviço

CAIXA Cultural do Recife

Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Recife Antigo

25 a 28 de janeiro | 17h às 20h

Ingressos custam R$ 20 e a meia R$ 10

A capital pernambucana irá sediar a exposição Desobediência Tecnológica, do artista plástico cubano Ernesto Oroza. A mostra inédita traz um olhar diferenciado sobre os objetos híbridos, apontando as peculiaridades da arte contemporânea. 

O trabalho é composto de 60 objetos transformados pela população cubana e coletados pelo artista, que seguem a lógica da desconstrução e reconstrução do objeto, agregando-lhes novos sentidos. Duzentas fotografias e 15 vídeos também compõem o material.

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A exposição é aberta ao público e fica em cartaz até o dia 28 de junho, na CAIXA Cultural Recife. 

Serviço:

Exposição Desobediência Tecnológica

De terça a sábado | Das 10h às 20h

Domingo | Das 10h às 17h

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Recife Antigo)

Gratuito

(81)3425 1915

A partir da próxima quinta-feira (12), a Caixa Cultural Recife recebe a nova temporada da peça A Dona da História, encenada pelo grupo Teatral Duas Companhias.  O espetáculo, que aportou na capital pernambucana em 2014, é uma comédia que traz no enredo o dilema vivenciado entre uma mulher de meia idade e sua própria história.

A personagem principal trava um diálogo com o seu interior, trazendo à tona conflitos entre sua realidade atual e o passado, que é representado por uma atriz mais jovem. 

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Com texto do diretor, roteirista e dramaturgo, João Falcão, a obra conta com a direção da ex-bailarina e coreógrafa Duda Maia. O espetáculo será protagonizado pelas atrizes Lívia Falcão e Olga Ferrario. 

A peça fica em cartaz de quinta a sábado, até o dia 21 de março, na Caixa Cultural. Os ingressos custam R$20, estudantes e idosos têm direito à meia-entrada.

 

Serviço:

A Dona da História

Quinta e sexta (12 , 13 e 19, 20) | 20h

Sábado (14 e 21) | 17h e 20h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE)

R$ 20 e R$10 (meia)

(81) 3425 1900 / 3425 1915

 

 

A trupe cearense Bagaceira completa 15 anos em 2015. Para dar início às comemorações, o grupo retorna aos palcos da capital pernambucana após 10 anos. Desde a última quinta-feira (26), a trupe estrela o espetáculo Meyre Love. As apresentações seguem até sábado (26), quando serão realizadas as peças Tá Namorando! e Lesados

Os ingressos estão à venda no local, ao preço de R$10. Estudantes pagam meia entrada. 

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Serviço

Bagaceiras

Sexta (27) | 20h  

Sábado (28) | 27h e 20h  

Caixa Cultural (Rua do Osama, 2001 - Boa Viagem)

R$ 10 e R$5

(81) 3425 1900

 

Lúcia é uma adolescente de 15 anos que perde a visão. Pensando que seu cachorro de estimação Tobias havia fugido com seus olhos, a menina sai pelo mundo a sua procura. Esta é a trama de O Som das Cores, espetáculo da companhia mineira Catibrum, que conta através de bonecos as peripécias de uma jovem às voltas com a descoberta de um novo mundo em decorrência da deficiência visual.

No caminho, Lúcia passa por várias aventuras e tem de desafiar seus medos e inimigos amparada pelo universo infinito da sua imaginação. Na montagem, recursos de ilusionismo e a trilha sonora com efeitos surround estimulam o público a compreender a história a partir da exploração dos sentidos. A movimentação do palco, que ora gira, ora se mantém parado, também contribui para que a plateia entre no clima da viagem de Lúcia.

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O espetáculo é livremente baseado no livro O Som das Cores, do taiwanês Jimmy Liao e em poemas de O Livro das Imagens, do tcheco Rainer Maria Rilke. A peça está em cartaz na Caixa Cultural e a indicação estária é para maiores de 6 anos. Em todas as sessões haverá audiodescrição.

 


Serviço

O Som da Cores

Sexta (10)| 17h e Sábado (11)| 16h e 19h

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 3425 1900

O espetáculo Ensaio Geral, dirigido pelo uruguaio Hugo Rodas, entra em cartaz na próxima quinta-feira (11) e segue até o sábado (13), na Caixa Cultural do Recife, localizada no Bairro do Recife. A apresentação segue a estrutura de um grande ensaio de teatro musical e utiliza textos de Charles Chaplin, Drummond e Hilda Hilst.

As sessões serão realizadas às 20h e os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia), com vendas a partir das 12h do dia 10 de setembro, exclusivamente na bilheteria da Caixa Cultural. A classificação indicativa é 16 anos. O grupo - a Agrupação Teatral Amacaca - de Brasília (DF), pesquisa linguagens desde 2009, com foco em descobrir formas de dramaturgia por meio da exploração vocal, muscular, gestual, estudo de instrumentos musicais e ritmos.

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Serviço

Quinta (11) a Sábado (13) | 20h

Caixa Cultural do Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Recife)

R$ 10 e R$ 5 (meia)

(81) 9739 3366


Estão abertas as inscrições para o Curso de Introdução à Ópera, realizado pela Caixa Cultural do Recife. Os interessados devem enviar um e-mail para introducaoaopera@gmail.com entre os dias 18 e 25 de agosto, formalizando o interesse no curso. As aulas serão realizadas no auditória da Caixa Cultural e ministradas pelo cantor lírico Marcelo Ferreira entre os dias 26 e 29 de agosto. O intuito desta iniciativa é buscar uma maior popularização do gênero musical.

As aulas serão divididas em quatro momentos, totalizando 20 horas. O curso, aplicado em forma de palestra, será realizado das 15h às 20h e os alunos que possuírem no mínimo 75% de frequência receberão um certificado. Serão disponibilizadas 50 vagas, preenchidas de acordo com a ordem de inscrição dos candidatos.

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Marcelo Ferreira é solista internacional com atuação no Brasil, Estados Unidos e Alemanha, além de ser professor de canto e diretor acadêmico do Opera Studio do Recife, programa anual para cantores de ópera realizado em Recife. 

Serviço

Inscrições para Curso de Introdução à Ópera

18 a 25 de agosto

Caixa Cultural do Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

Gratuito 

(81) 3032 3184

 


 

 

 

A Caixa Cultural do Recife expõe até o dia 12 de outubro as intervenções do mais recente trabalho do artista plástico e gravador baiano Bel Borba. Ao todo, serão 88 obras exibidas  na mostra Bel Borba Intervém Urbano. As visitações são abertas ao público das 12h às 20h, de terça a sábado, e das 10h às 17h aos domingos. A entrada é gratuita.

A exposição está dividida em três fases, passado, presente e futuro, totalizando 84 obras sobre Salvador. São 23 colagens com recortes de revistas mostrando registros centenários de Salvador (passado), 20 fotografias tiradas do celular do próprio artista mostrando o cotidiano atual (presente) e 40 fotos de aeroportos do mundo (futuro). Para a temporada na capital pernambucana, o baiano produziu cinco obras exclusivas e inéditas, com colagens sobre paisagens recifenses.

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Serviço

Bel Borba – Intervém Urbano

Até 12 de outubro

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife Antigo)

Gratuito

(81) 3425 1900

 

A escritora norte-americana Emily Dickson, um dos maiores nomes da literatura da língua inglesa, é trazida para os dias atuais na peça Emily, do diretor Eduardo Wotzik. O espetáculo, que segundo Eduardo não é uma biografia nem bibliografia da escritora, ficará em cartaz na Caixa Cultural do Recife entre os dias 23 e 26 de julho. As apresentações serão sempre às 20h e os ingressos - à venda no local a partir do dia 22 - custam R$ 20 e R$ 10.

Emily levou 25 anos para ficar pronta, tempo em que diretor adaptou a peça diversas vezes. O espetáculo se passa no quintal da casa da personagem, onde a escritora recebe os espectadores para tomar um chá e aos poucos vai contando sua história - relacionamentos familiares, dramas e principalmente seu amor às palavras, à poesia e sua forma de olhar o mundo. A montagem também mistura o passado e o presente, referências de épocas passadas aparecem no cenário composto por jornais de 1910 e a atualidade é representado pela tecnologia, com vídeos e projeções.

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Serviço

Emily

23 a 26 de julho | 20h

Caixa Cultural do Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

R$ 20 e R$ 10

Zeca Baleiro volta ao Recife com uma série de três apresentações na Caixa Cultural. O cantor traz para a capital pernambucana a turnê intimista Piano e Voz. As apresentações acontecem nos dias 31 de julho e 1ª e 2 de agosto, sempre às 20h – com uma sessão extra às 17h, no dia 2. Os ingressos custam R$ 20.

O cantor maranhense, que em maio fez um show gratuito na Praça do Arsenal, terá no seu repertório novos arranjos de seus sucessos – como Babylon, Bandeira, Telegrama e Quase Nada – além de suas músicas mais recentes.

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Serviço

Zeca Baleiro, com a turnê Piano e Voz

31 de julho, 1° e 2 de agosto | 20h

2 de agosto (sessão extra) | 17h

Caixa Cultural do Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Marco Zero)

R$ 20

Nesta sábado (22), às 17h na Caixa Cultura do Recife, acontece a última apresentação do espetáculo O Maior Menor Espetáculo da Terra, um circo em miniatura que conta as tradicionais números do show circense como equilibrismo e mágica.

A peça, apresentada pelo grupo carioca Etc e Tal, é inspirada nos antigos Circos de Pulgas do século XVIII e tem tudo que um picadeiro em tamanho real possue: lona, refletores, plateia e até cama elástica. E para que tudo pareça o mais real possível, os atores usam de técnicas de ilusionismo e pantomima.

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Serviço:
O Maior Menor Espetáculo da Terra
Sábado (22) | 17h
Caixa Cultural do Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)
R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

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Em exposição no térreo da Caixa Cultural do Recife até o dia 19 de janeiro, a mostra Marianne Peretti – 60 anos de arte traz 20 grandes obras da artista plástica produzidas durante as últimas seis décadas. A visitação é gratuita e aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 19h.

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A francesa Marianne Peretti mora no Brasil desde 1958. Entre as obras em exposição estão 12 desenhos, um painel com cronologia da vida da franco-brasileira e uma retrospectiva fotográfica das obras monumentais instaladas na França, Itália, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, João Pessoa, Alagoas e Brasília.

A sinuosidade do trabalho de Marianne foi um detalhe percebido pela administradora Patrícia Pessoa, que visitou a exposição. “Eu não sabia que a Marianne tinha tido um envolvimento amoroso com o Oscar Niemeyer, mas essa troca de experiências artísticas entre os dois parece ser bem evidente. Há muitas curvas no trabalho de Peretti, e isso talvez tenha acontecido por conta do contato que ela teve com ele”, disse ela ao LeiaJá.

Peretti ganhou projeção com suas esculturas, mas principalmente através dos vitrais produzidos em Brasília. Um detalhe curioso da sua trajetória é que ela foi a única mulher a integrar a comitiva de artistas que acompanharam o arquiteto Oscar Niemeyer na construção da capital federal. Seus vitrais ornam todo o teto da Catedral de Brasília, a entrada da Câmara dos Deputados, o túmulo do ex-presidente Juscelino Kubitschek e a parede interna do STJ, entre outros patrimônios.

Quem também visitou a mostra de Peretti foi a servidora pública Kalina Costa, uma apaixonada pelo trabalho desenvolvido pela artista. “Eu e minha mãe sempre admiramos a vida artística de Marianne. Minha mãe, inclusive, chegou a me levar na casa dela, e eu me lembro perfeitamente deste dia. Eu acho que ela explora muito a temática dos pássaros na sua obra e lá dentro da casa onde ela vive a gente identificou muitos vitrais nesse sentido. É fantástico o trabalho de Peretti, não tem outra palavra pra definir isso”, avalia Kalina.

Já Álvaro Caldas, artista plástico, sentiu falta de outros quadros na exposição. “Acho que devia ter aqui mais pinturas feitas por ela, e digo isso porque são trabalhos espetaculares. Não entendi muito bem porque a grande maioria foi deixada de fora, mas pelo menos há os quadros Olinda e Recife, que são muito bonitos”, comentou.

Serviço

Marianne Peretti – 60 anos de arte 

Até 19 de janeiro

Terça a domingo | 10h às 19h

Térreo da CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuito

Criado em 2012, o grupo de percussão da Orquestra Criança Cidadã se apresenta pela primeira vez, na Caixa Cultural, no Bairro do Recife. O concerto será realizado nesta terça-feira (10), às 19h30, e a entrada é aberta ao público.

Sob o comando do regente Nilson Galvão e coordenação musical do professor do ritmo na Orquestra, Enoque Souza, os sete adolescentes vão executar chorinhos, maracatus e temas famosos da música erudita. No total, 15 instrumentos serão utilizados para a execução de peças como Tico-Tico no fubá, Brasileirinho e Apanhei-te Cavaquinho, entre outros.

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“Queremos expor a face melódica da área de percussão da Orquestra Criança Cidadã, além de mostrar que o percussionista não só acompanha o grupo de cordas, mas também pode atuar como peça principal em um concerto”, explica Enoque Souza. O concerto ainda traz estudos experimentais de percussão e músicas tocadas ao som de piano e xilofone.

Serviço

1º Concerto de Percussão da Orquestra Criança Cidadã 

Terça (10) | 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa nº 505 – Bairro do Recife)

Gratuito

*Com informações da assessoria

Desta sexta (6) a 19 de janeiro de 2014, a Caixa Cultural do Recife exibe a mostra Marianne Peretti – 60 anos de arte, que traz os destaques das seis décadas de inspiração da artista plástica. Apesar de ser francesa, a artista mora no Brasil desde 1958. A visitação é gratuita e aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 19h.

Fazem parte da mostra 20 obras de tamanhos e materiais diversos, entre eles 12 desenhos, um painel com cronologia da vida da franco-brasileira e uma retrospectiva fotográfica das obras monumentais de Marianne Peretti instaladas na França, Itália, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, João Pessoa, Alagoas e Brasília.

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Na capital federal, Peretti ganhou projeção com suas esculturas e especialmente os vitrais produzidos em Brasília. Ela foi a única mulher a integrar a comitiva de artistas que acompanharam o arquiteto Oscar Niemayer na construção da cidade. Atualmente a artista plástica vive em Olinda e ela já fez também trabalhos no Recife.

Seus vitrais ornam todo o teto da Catedral de Brasília, a entrada da Câmara dos Deputados, o túmulo do ex-presidente Juscelino Kubitschek e a parede interna do STJ, entre outros espaços. 

Serviço

Marianne Peretti – 60 anos de arte 

De sexta (6) a 19 de janeiro de 2014

Teatro da CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuito

No próximo domingo (1º) será lançado, no teatro da Caixa Cultural Recife, a versão em braille e em seis idiomas do livro infantil Aula-Espetáculo 100 anos de frevo, da bailarina, coreógrafa, atriz e produtora cultural Mariângela Valença. O evento será às 16h e a entrada é gratuita, com distribuição de senhas uma hora antes.

Ao custo de R$ 25 (tinta) e R$ 15 (braile), o livro de 40 páginas conta a história do frevo, Patrimônio Imaterial e Cultural da Humanidade (Unesco), através de uma leitura lúdica e educativa e ilustrações do artista Ítalo Cajueiro. Durante o encontro deste domingo, acontece um bate papo com a autora e o mágico Rapha Santacruz associará a mágica da cartola e da varinha à magia do frevo. A apresentação é voltada a todas as idades e haverá audiodescrição e intérprete de libras.

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O livro foi publicado inicialmente apenas em braille, português e francês (2008). Em 2011, ganhou a versão em tinta nas línguas portuguesa e francesa e agora será lançado em espanhol, italiano, inglês e alemão. Os últimos quatro idiomas tiveram o apoio do Funcultura e as traduções em braille tiveram o apoio do coordenador da Cooperativa do Produtor de Deficiência de Pernambuco (Codefil).

Serviço

Lançamento do livro Aula Espetáculo: 100 anos de frevo 

Domingo (1º) | 16h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3425 1900

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"Finalmente estou novamente no Recife", com essa frase Tom Zé iniciou seu pocket show realizado no teatro da Caixa Cultural do Recife na noite desta sexta (6). Com apenas dez minutos de atraso, o músico subiu ao palco e esbanjou energia e simpatia ao longo de sua apresentação. A descontração marcou todo o show, que começou com a canção A Carta, definida pelo artista como uma faixa que possui "Uma letra inocente, mas uma performance carnal".

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Acompanhado dos músicas Jarbas Marinho e Daniel Maia, Tom Zé entoou diversas gravações que estão presentes no livro BookSong, compêndio de autoria do cantor com Emerson Leal - a quem ele rasgou elogios e brincou: "Ninguém dava um tostão por ele". Ao todo foram trinta faixas escolhidas a dedo pela dupla para representar quarenta anos de carreira do artista, destacando sua produção entre os anos 1968 e 2008. 

Durante todo o espetáculo, ele comentou as faixas e fez piadas com o público. "Aqui é ótimo por que tem apenas cem pessoas. Dá para fazer todos os gestos então vocês que estão aqui vão saber todos os gestos, os outros não! Serão cem pessoas que vão saber tudo e o resto do público abobalhado", falou ele deixando a plateia as risadas.

No figurino, um rabo coral chamava atenção. Ao explicar o motivo do acessório inusitado, ele fez reverências aos principais nomes do movimento tropicalista. "Ele representa Caetano e Gil. Pois no Egito Antigo os faraós representavam os deuses, mas ao se dirigirem para eles (os deuses) usavam um rabo, para mostrar que eram uma espécie inferior. Por isso uso o rabo, para homenagear os dois", revela.

As homenagens também foram feitas ao público, a quem ele disse dispensar muita preocupação. Pensando na parcela que se encontrava no balcão, Tom cantou a faixa Feira de Santana em cima da cadeira. "Quero proporcionar a vocês um conforto, senão segunda todos vão estar em consultórios médicos com dor no pescoço", falou.

E foi assim, recheado de interações com o público que o cantor e compositor realizou a apresentação que marcava o lançamento do livro BookSong. Título explicado pelo próprio: "Songbook já estava registrado e me perguntaram o que faríamos, então eu sugeri BookSong e ficou tudo resolvido".

Público renovado

Tom Zé iniciou sua carreira ainda na década de 1960, desde então ele passou por momentos de auge e “ostracismo, por quase vinte anos” – segundo suas palavras.  O primeiro disco saiu pela extinta gravadora Rozemblit e foi intitulado como Grande Liquidação. Ao todo foram vinte e três discos lançados.

Mas o que se via na Caixa Cultural era um público bastante jovem e ansioso para conferir a apresentação do músico.  Jovens como os amigos Leonardo Siqueira, Juany Nunes e Lucas Cavalcanti, com 26, 22 e 20 anos de idade respectivamente. O primeiro teve contato com a obra do baiano de Irará através de uma tia, já a segunda o conheceu graças a pesquisas sobre a música brasileira.

“A representatividade de Tom Zé para a música brasileira e o desligamento dele das obras mais comerciais e a identidade construída por ele ao longo da carreira é o que mais me chama atenção”, afirmou Juany.  Já para Lucas, “A renovação constante e o trabalho de pesquisa dele para cada lançamento é algo incrível”.

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