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O memorando de entendimento assinado nesta terça-feira (30) entre Brasil e Bolívia para cooperação em fertilizantes favorece a produção dos insumos em ambos países, avaliou o Ministério da Agricultura, em nota. Conforme antecipado pelo Estadão/Broadcast, os países firmaram acordo para cooperação sobretudo em fertilizantes potássicos, nitrogenados e fosfatados, além de calcário e insumos agrícolas de forma geral.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que participou da assinatura do documento no Palácio do Itamaraty, destacou que a cooperação prevê estudos para aumentar a produção de fertilizantes nos dois países por meio de construção de fábricas de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos. "As alternativas precisam ser criadas, uma delas é o suprimento de gás natural com preços mais competitivos. Para que a gente possa restabelecer a construção e finalizar, por exemplo, a planta de Três Lagoas (MS) e em Cuiabá (MT), o suprimento de gás natural da Bolívia é fundamental", disse Fávaro, citando o compromisso do governo para a redução da dependência brasileira de fertilizantes importados - hoje de 85%.

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A Bolívia possui grandes reservas de gás natural, matéria-prima base para a produção de adubos nitrogenados. "Mas carece de capacitação e de recursos para desenvolver suas cadeias - carência que o memorando tenta reduzir ao prever ações de cooperação técnica, plano de desenvolvimento industrial e programa de atração de investimento, entre outras medidas", observou o Ministério, em nota.

O acordo prevê articulação e implementação de projetos estratégicos para indústria e comércio de insumos agropecuários, colaboração para políticas públicas voltadas às cadeias produtivas de fertilizantes, calcário e insumos para nutrição de plantas em ambos os países. O documento cita ainda cooperação bilateral em metodologias para determinar preços de fertilizantes, facilitação de comércio e investimentos entre os países e publicação conjunta de materiais técnicos na área.

Pelo governo brasileiro, o memorando é assinado pelo Ministério da Agricultura, pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Já pela Bolívia assinam o documento o Ministério de Hidrocarbonetos e Energia e o Ministério de Desenvolvimento Rural e Terras.

Também foi firmado um acordo de cooperação tecnológica entre instituições de pesquisa dos dois países, sendo o Brasil representado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Com esse acordo firmado, a Embrapa poderá colaborar com a agropecuária boliviana", ressaltou Favaro. Os memorandos terão vigência de cinco anos, podendo ser renovados.

Bicampeã olímpica, a seleção brasileira iniciou sua caminhada para os Jogos de Paris-2024 com uma apresentação decepcionante em Caracas e vitória magra sobre a Bolívia, por 1 a 0. O palmeirense Endrick definiu o resultado logo aos três minutos. O camisa 9 ainda teve um gol anulado.

Ramon Menezes passou toda a preparação da seleção sub-23 convocando e tendo de liberar o fenômeno atacante já vendido ao Real Madrid. Em acordo com o Palmeiras, conseguiu levar o jovem de 17 anos para o Pré-Olímpico e viu seu craque salvar uma estreia com futebol muito fraco e sem criatividade.

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A largada com três pontos no Grupo A não mascara a partida abaixo do esperado. A expectativa era grande, sobretudo na dupla ofensiva entre Endrick e John Kennedy. Ambos participaram do gol, mas o campeão da Libertadores pouco produziu e acabou substituído, enquanto o palmeirense ainda apareceu em algumas jogadas.

Na última partida diante dos bolivianos em um Pré-Olímpico, o Brasil tinha feito 5 a 3. Pela competição, foram cinco vitórias, 100% de aproveitamento e 17 gols anotados, o que sugeria muitas bolas nas redes. O Brasil terá chance de melhorar seu desempenho na sexta-feira, contra a Colômbia.

O técnico Antônio Carlos Zago, da seleção principal, também dirige os bolivianos no Pré-Olímpico. E com enorme conhecimento do futebol brasileiro, povoou a defesa para tentar parar Endrick e companhia, com cinco defensores.

A estratégia durou somente três minutos. No primeiro lance ofensivo do Brasil, John Kennedy ganhou pelo alto, Endrick dominou no peito e arrancou para bater de pé esquerdo no canto do goleiro, abrindo o placar. A vantagem conquistada rápida deixou os brasileiros confortáveis em campo, já que a adversária não abria mão de ter a posse de bola apesar de pouco se arriscar.

Postado atrás e apenas aguardando para encaixar o contragolpe, o Brasil não conseguia impor sua superior qualidade e seu favoritismo. Precisou levar dois sustos para voltar ao ataque. Endrick foi lançado em velocidade e apenas parado com falta. A seleção não aproveitou, contudo, a oportunidade, em jogo com primeira etapa decepcionante bastante em função da falta de objetividade do time de Ramon.

Antes do intervalo, os bolivianos ainda reclamaram de uma agressão de Endrick em uma dividida fora do campo. O árbitro paraguaio deu as costas ao lance e ignorou os protestos. A primeira fase não tem o árbitro de vídeo. Sem VAR, o lance passou despercebido.

Apesar da apresentação ruim, Ramon Menezes optou pela manutenção dos 11 titulares escolhidos para a estreia para a segunda fase. O voto de confiança servia, ainda, para aprimorar o entrosamento. Viu Marquinhos acertar a trave em batida colocada e Michel marcar em impedimento e o gol ser anulado.

Pouco satisfeito, Ramon resolveu trocar seus armadores com apenas 10 minutos para tentar fazer a bola chegar com melhor qualidade aos atacantes Endrick e John Kennedy, até então lutadores isolados. Maurício e Gabriel Pec entraram para tentar dar vida a um jogo truncado e feio.

Com as trocas, as tramas começaram a sair e Maurício quase ampliou aos 22. Bateu nas mãos do goleiro. Pouco depois, Endrick fez mais um gol, mas acabou flagrado em posição de impedimento. O castigo quase veio com a finalização de Villarroel passando perto.

O Brasil até fez uns minutos finais melhores. Pec e Maurício entraram com bastante vontade e deram mais dinâmica, se candidatando para começar diante dos colombianos. Mesmo um pouco melhor, o Brasil não conseguiu alterar o resultado.

FICHA TÉCNICA

BOLÍVIA 0 x 1 BRASIL

BOLÍVIA - Adorno Patiño; Rocha (Chura), Quinteros, Álvarez (Salazar), Medina e Lino; Villamil, Vaca, Chávez (Velásquez) e Uzeda (Villarroel); Briceño (Ribera). Técnico: Antônio Carlos Zago.

BRASIL - Mycael; Marlon Gomes, Michel, Arthur Chaves e Kaiki Bruno; Andrey Santos (Khellven), Bruno Gomes (Alexsander), Guilherme Biro (Gabriel Pec) e Marquinhos (Maurício); Endrick e John Kennedy (Gabriel Pirani. Técnico: Ramon Menezes.

GOL - Endrick, aos 3 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - John Kennedy (Brasil) e Quinteros (Bolívia).

CARTÃO VERMELHO - Antônio Carlos Zago (Bolívia).

ÁRBITRO - Derlis López (PAR).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Brigido Iriarte (Libertador), em Caracas, na Venezuela.

O Senado aprovou o protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul. O Congresso brasileiro era o último que faltava ratificar o ingresso de La Paz como membro pleno do bloco formado também por Argentina, Uruguai e Paraguai. O texto vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um defensor da inclusão do país andino.

"Obrigado aos senadores por concluírem esse processo e parabéns ao presidente Luis Arce e a Bolívia por se juntar a nós no Mercosul", escreveu o petista nas redes sociais depois da aprovação.

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O líder boliviano Luis Arce, por sua vez, comemorou a adesão da Bolívia e agradeceu a Lula nominalmente. "Agradecemos as gestões do irmão presidente Lula e do povo brasileiro por este marco histórico na integração latino-americana", disse ele ao defender a "integração" para enfrentar os desafios globais.

Agora, a Bolívia terá quatro anos para se adequar as regras do bloco, incluindo a tarifa comum. E o Senado decidiu que, em 180 dias, uma delegação de legisladores deve visitar La Paz para verificar o cumprimento da cláusula democrática.

O acordo para a adesão da Bolívia foi assinado em 2015, durante uma cúpula dos chefes de Estado em Brasília, mas a conclusão do processo se arrastou por anos. Antes disso, em 2006, a Venezuela foi aprovada como membro plena, mas sua participação foi suspensa em 2017 por "ruptura da ordem democrática".

O bloco tem a sua próxima cúpula marcada para o dia 7 de dezembro, quando o Brasil vai entregar a presidência rotativa do Mercosul ao Paraguai. A Bolívia já havia sido convidada como país associado, informou o ministério das Relações Exteriores.

As discussões devem ser focadas no acordo de livre comércio com a União Europeia, cujas negociações se intensificaram nas últimas semanas para que o acordo seja aprovado antes da posse de Javier Milei na Argentina. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O senador Sérgio Moro (União-PR), em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (29), manifestou preocupação com a adesão da Bolívia ao Mercosul devido aos compromissos assumidos no Protocolo de Ushuaia, que defende a cláusula democrática do bloco. No entanto, informou que cedeu aos apelos de outros senadores e votou favoravelmente ao ingresso da Bolívia, mas com a condição de que a Comissão de Relações Exteriores (CRE) forme uma comissão especial para visitar aquele país e verificar a situação dos perseguidos políticos.

"Assumi essa posição de concordar com a adesão da Bolívia ao Mercosul pensando no benefício dos dois países, porque acredito que ambos ganham com essa adesão, como ampliar o espaço desse mercado, por mais que ele demande uma revisão profunda para que não fique estagnado como está hoje em dia e não represente um empecilho ao desenvolvimento. Mas existe essa questão prioritária que é o respeito à democracia, que é o respeito aos direitos humanos", explicou.

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Segundo ele, há suspeitas de que a Bolívia mantenha “presos políticos”, incluindo a ex-presidente Jeanine Áñez, que assumiu a presidência em meio a dificuldades, conduziu eleições livres e entregou o poder sem resistência. No entanto, foi presa logo em seguida, juntamente com outros oponentes políticos. Moro informou que recebeu uma carta da senadora boliviana Centa Lothy, agradecendo a sua posição e solicitando que uma comissão do Senado brasileiro visite a Bolívia e avalie in loco a situação dos “presos políticos”. 

"O Brasil evidentemente não é polícia do mundo. O Brasil não tem o dever de policiar outros países no que se refere à manutenção da democracia e dos direitos humanos. Mas quando nós falamos da América Latina a situação é diferente. Aqui na América Latina nós temos uma grande responsabilidade e o Protocolo de Ushuaia diz exatamente respeito a isso: que é impossível nós admitirmos no âmbito do Mercosul países que têm problemas democráticos. É inconsistente com a plena vigência das instituições democráticas, que é inclusive a expressão utilizada no Protocolo de Ushuaia, a existência de presos políticos em um país",  afirmou Moro. 

O Plenário aprovou terça-feira (28) o texto do Protocolo de Adesão da Bolívia ao Mercosul. O projeto de decreto legislativo que aprova o texto (PDL 380/2023) segue para promulgação.

*Da Agência Senado

Há três jogos sem vencer, a Seleção Brasileira vive uma espécie de anticlímax nas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Mundo de 2026. Vem de duas derrotas seguidas, contra Uruguai e Colômbia, a última nessa quinta-feira (16), em Barranquilla, caindo à quinta colocação na tabela de classificação. Esta é a primeira vez que o Brasil perde dois jogos seguidos na história da competição.

Tudo isso às vésperas do clássico diante da Argentina, próxima terça-feira (21), no Maracanã, palco da final da última Copa América, onde os a argentinos venceram por 1 x 0. Em caso de vitória, os Hermanos se igualam a Bolívia como o maior algoz da Canarinho no certame - veja lista completa abaixo.

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Em contrapartida, os atuais campões do mundo vêm ao Brasil com um resultado negativo na bagagem. Messi, Di Maria e cia. perderam a primeira partida desde o revés contra a Arábia Saudita na estreia da Copa do Mundo, caindo por 2 x 0 para um bravo Uruguai, em Buenos Aires. Os gols da Celeste foram marcados por Ronald Araujo e Darwin Núñez.

Já os comandados de Fernando Diniz começaram o embate ante a Colômbia de forma avassaladora. Logo aos quatro minutos, abriram o placar após inspirada troca de passes entre Vinícius Júnior e Gabriel Martinelli. Os "Cafeteiros" viraram com dois gols de Luis Diaz.

Atacante do Liverpool foi o grande heroi colombiano (Divulgação/FCF)

"A gente vai jogar em casa, espero que com casa cheia. Temos que olhar para o que precisamos corrigir para fazer um jogo com mais capricho com a Argentina, fazer o dever de casa, e voltar a vencer. Existem vários jogadores diferentes em relação à última Copa, e isso é normal em relação a adaptação (...). Todos estão cientes que precisamos melhorar", falou Diniz.

O Brasil aparece com apenas sete pontos, atrás de Venezuela (4º, com oito), Colômbia (3º, com nove), Uruguai (2º, com 10) e Argentina (1º, com 12).

Derrotas do Brasil nas Eliminatórias (14)

Argentina (2001/2005)

Bolívia (1993/2001/2009)

Chile (2001/2015)

Equador (2001/2004)

Paraguai (2000/2008)

Uruguai (2001/2023)

Colômbia (2023)

Um pernambucano de 29 anos, foragido da Justiça brasileira, foi preso em La Paz, capital da Bolívia, na última quinta-feira (12). Ele tinha três mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas. Há três anos, o criminoso havia fugido da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, localizada na cidade de Limoeiro, no Agreste pernambucano.

O homem, de nome ainda não revelado, esteve preso entre janeiro de 2014 e julho de 2020, quando fugiu do presídio junto com outros 26 detentos. A fuga aconteceu após a explosão de um muro da unidade junto com a parte interna de um pavilhão próximo de onde foram detonados os explosivos.

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O suspeito é investigado por crimes praticados na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Civil do estado, a operação de prisão do homem foi coordenada em conjunto entre os escritórios brasileiro e boliviano da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). 

A ação foi baseada em investigações da Polícia Civil de Pernambuco, através do Núcleo de Inteligência do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dintel), com o apoio adicional da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (Ficco) e de representantes da Polícia Federal em La Paz.

Sem Messi, que nem chegou a ser relacionado pelo técnico Lionel Scaloni, a Argentina não teve problemas para derrotar a violenta Bolívia, nesta terça-feira, em La Paz, por 3 a 0, pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

Com o resultado, os argentinos alcançaram os seis pontos ganhos, enquanto os bolivianos continuam sem ponto conquistado na competição.

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Traumatizada após a goleada por 5 a 1 sofrida para o Brasil na estreia das Eliminatórias, a Bolívia iniciou a partida com uma postura agressiva, tentando parar todas as jogadas argentinas com falta. Algumas violentas. A seleção campeã mundial não se intimidou e limitou-se a jogar bola. Com isso, dominou amplamente a disputa.

Depois de uma pressão inicial da Bolívia, a Argentina passou a tocar mais a bola e encontrou espaços para agredir o adversário. Aos 11 minutos, Enzo Fernández acertou um belo chute de longe e quase fez um golaço. Aos 19, foi a vez de Julián Álvarez, mas o goleiro Viscarra fez boa defesa.

Aos 30 minutos saiu o primeiro gol. Di Maria, que substituiu Messi, cruzou da direita e Enzo Fernández, de tornozelo, abriu o placar para a Argentina.

Aos 36, a situação ficou pior para a Bolívia, quando Roberto Fernández foi expulso. A Argentina aproveitou para ampliar a vantagem, aos 41. Di Maria bateu falta pela direita e Tagliafico tocou de ombro para fazer 2 a 0.

O segundo tempo foi disputado em ritmo de treino pela Argentina. Sob o comando do 'maestro' Di Maria, a seleção poderia ter ampliado bastante a vantagem, mas acertou a trave com Julián Álvarez.

O terceiro gol só veio aos 36 minutos, após início de jogada de Di Maria. Nicolás González bateu forte para vencer mais uma vez Viscarra.

Enquanto as Eliminatórias servirão apenas como 'laboratório' para a preparação argentina para o Mundial de 2026, para os bolivianos prometem ser um inferno.

Foi uma apresentação de gala. Dominante do início ao fim, o Brasil não tomou conhecimento da Bolívia no Mangueirão, nesta sexta-feira, e conseguiu a vitória por 5 a 1, pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. No retorno de Neymar após mais de 270 dias, o camisa 10 se tornou o maior artilheiro da história da seleção, com 79 gols, Rodrygo fez dois e Raphinha completou a goleada em Belém. O gol boliviano foi marcado por Ábrego.

Com o resultado, Fernando Diniz começa sua trajetória com a seleção brasileira com vitória, assim como aconteceu com Tite em 2016. Desta forma, o Brasil soma os três primeiros pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Agora, os brasileiros se preparam para ir para Lima, onde enfrentará o Peru na próxima terça-feira.

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Foto: Vitor Silva/CBF

Com mais de 43 mil pessoas no Mangueirão, a seleção brasileira começou o jogo atuando da forma como se esperava. Tendo a bola, ocupando o campo de ataque e buscando aumentar o ritmo na troca de passes, o Brasil não deixou a Bolívia respirar e buscou o gol desde o primeiro minuto.

Conseguindo usar as pontas do campo, com Rodrygo e Raphinha, a seleção foi achando espaços e conseguiu um pênalti. Em uma jogada coletiva pela esquerda, Rodrygo recebeu na esquerda da área, cruzou rasteiro e a bola pegou na mão do defensor boliviano. Na cobrança, Neymar chutou rasteiro e Viscarra fez a defesa.

Mesmo após a penalidade perdida, o ritmo e a história do jogo não mudaram. Com o Brasil 'alugando' o campo de ataque, o gol saiu. Aos 23 minutos, Raphinha recebeu bom passe de Danilo dentro da área, finalizou e o goleiro Viscarra fez a defesa. No rebote, a bola explodiu em um defensor e ficou limpa para Rodrygo completar para o gol e fazer 1 a 0.

Foto: Vítor Silva/CBF

Depois do 1 a 0, o volume ofensivo da equipe de Diniz se manteve o mesmo. Apostando e conseguindo sucesso com as rápidas trocas de passes, o Brasil controlou o ritmo e viu Richarlison e Neymar pararem em grandes defesas de Viscarra já no terço final do primeiro tempo de partida.

O segundo tempo começou com um gol. Logo aos dois minutos, Raphinha recebeu na ponta direita da área, cortou para dentro e finalizou rasteiro para dobrar a vantagem brasileira no placar. Cinco minutos mais tarde, Rodrygo fez seu segundo na partida. Em mais uma troca de passes rápida pelo meio, Bruno Guimarães acertou enfiada nas costas da zaga e o atacante do Real Madrid dominou e tocou na saída do goleiro para fazer o 3 a 0. O lance só foi confirmado após mais de quatro minutos por causa de uma revisão do VAR.

Sem tirar o pé, o Brasil não deixou a Bolívia respirar e Neymar se tornou o maior artilheiro da história da seleção brasileira. Aos 16, o ritmo da troca de passes aumentou no campo de ataque, o cruzamento foi feito da direita para Rodrygo, o atacante foi desarmado ao tentar o corte na marcação e a bola sobrou para Neymar fuzilar para o gol e fazer o seu 78º com a camisa da seleção. Agora, o atacante do Al-Hilal é o maior goleador da história do Brasil.

Com 4 a 0 no placar, o Brasil pareceu relaxar um pouco em campo e a Bolívia aproveitou. Após lançamento em profundidade, Ábrego protegeu da marcação, limpou o lance e finalizou forte no alto para fazer o primeiro dos bolivianos em Belém. Já nos minutos finais, o Brasil voltou a assustar a defesa da Bolívia. Com um chute de Neymar, que parou no travessão e uma cabeçada de Joelinton que fez o goleiro Viscarra se esticar e tirou tinta da trave.

Nos acréscimos, o Brasil fez o quinto. Raphinha recebeu na direita, levou no fundo e cruzou para Neymar completar para o gol, marcar o seu gol de número 79 pela seleção e fechar o placar em 5 a 1 para a seleção brasileira.

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FICHA TÉCNICA

BRASIL 5 X 1 BOLÍVIA

BRASIL - Éderson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Ibañez) e Renan Lodi (Caio Henrique); Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton), Neymar e Rodrygo (Gabriel Jesus); Raphinha e Richarlison (Matheus Cunha). Técnico: Fernando Diniz.

BOLÍVIA - Viscarra; Quinteros, Jusino e Suárez; Fernández (Roca), Cespedes (Ursino), Villamil, Bejarano (Cuéllar) e Medina; Arrascaita (Cuéllar) e Marcelo Moreno (Ábrego). Técnico: Gustavo Costas

GOLS - Rodrygo, aos 23min do primeiro tempo e aos 7min do segundo tempo, Raphinha, aos 2min do segundo tempo, Neymar, aos 15min e aos 47min do segundo tempo, e Ábrego, aos 32min do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Neymar, Marcelo Moreno e Ursino.

ÁRBITRO - Juan G. Benítez (PAR).

PÚBLICO - 43.188 pessoas.

RENDA - R$ 10.887.550,00.

LOCAL - Estádio Mangueirão, Belém.

A advogada Daiane Canaverde Strogulski de Almeida, de 34 anos, que morava em Nova Mutum, no Mato Grosso, morreu na noite de quarta-feira (30) vítima de complicações após ser submetida a uma cirurgia em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

As informações são da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em sua subseção Sinop-MT, onde Daiane era presidente da Comissão de Direito Eletrônico. A entidade decretou luto de três dias.

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A família não divulgou informações sobre a cirurgia a que a advogada se submeteu nem que tipo de complicação ela sofreu. Além do Direito Eletrônico, Daiane atuava na área do Direito Imobiliário.

A OAB em Sinop publicou nas redes sociais mensagem de condolências à família de Daiane. "Dizia: 'A advocacia tem um lado muito bonito de conseguir ajudar quem não consegue se ajudar sozinho'. Dra. Daiane deixa uma mensagem de amor pela advocacia e pelo trabalho voluntário na entidade. Nossos sinceros sentimentos", diz o texto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou ao presidente da Bolívia, Luis Arce, que apoiaria a aceleração da integração do país ao Mercosul, caso seja eleito, durante uma reunião a portas fechadas em um hotel de São Paulo nesta segunda-feira, 5.

O encontro fez parte da agenda de campanha do petista. A passagem de Arce pelo Brasil é marcada também pela ausência de agendas com o presidente Jair Bolsonaro (PL), ou com integrantes de seu governo.

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Filiado ao Movimento ao Socialismo, o presidente boliviano foi ministro das finanças de Evo Morales, que governou a Bolívia entre 2006 e 2019, e apoia Lula abertamente. Quando eleito, em 2020, Arce foi cumprimentado por todos os líderes de países latinos, exceto Bolsonaro.

Da reunião, também participaram o ex-ministro Aloizio Mercadante, o ex-prefeito Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, e o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

Na saída do evento, Amorim, o único a conversar com jornalistas, disse que Lula assumiu o compromisso de ajudar a Bolívia a se integrar ao bloco econômico. "Não tenho a menor dúvida que (um eventual governo Lula) fará esse esforço", disse.

O Protocolo de Adesão da Bolívia ao bloco econômico sul-americano foi assinado pela totalidade dos Estados membros em 2015 e se encontra, agora, em processo de incorporação pelos Congressos dos países. De acordo com Amorim, a informação mais recente é de que a última etapa pendente é a aprovação pelo Congresso brasileiro.

De acordo com o ex-chanceler, a integração da Bolívia é importante para relações internacionais com países da Europa e China, por exemplo. Amorim disse ainda que a nação boliviana funciona como ponto de união na comunidade andina que, segundo ele, vem se fortalecendo com a possibilidade de entrada da Argentina e do retorno do Chile e da Venezuela.

"A Bolívia é o único país da América do Sul que participa dos três grandes ecossistemas: Amazônia, Prata e Andina - nem o Brasil, que é grande, nós não estamos nos Andes. Então, falou-se muito da integração e de trabalho na região, das possibilidades de investimento em infraestrutura", disse Amorim.

Questionado se o presidente boliviano se queixou, durante a reunião, a respeito da atual relação com o governo Bolsonaro, Amorim desconversou. "Queixa? De que? Pergunte a eles", disse.

Amorim comentou ainda sobre a rejeição à nova proposta de Constituição do Chile. Segundo ele, o presidente Gabriel Boric "reconheceu com humildade" a derrota. "Há de certa maneira lá (...) duas decisões: uma decisão que foi tomada lá atrás que era necessário começar um processo constituinte. E houve uma segunda decisão depois que foi rechaçar o resultado. Não pode abandonar nenhuma das duas instruções. E acho que isso que vai acontecer", avaliou Amorim.

Neste domingo, 4, os chilenos rejeitaram em referendo o novo texto constitucional. A nova Constituição substituiria a Carta de 1980, imposta na época da ditadura de Augusto Pinochet. Ela era crucial para as reformas propostas pelo presidente Boric, que fez campanha pela aprovação - e perdeu. Ele prometeu promover um novo e rápido.

 Um homem de 23 anos, identificado como Faustino Colque Mollo, foi preso após vender sua filha recém-nascida por R$ 1.500, através de um grupo do WhatsApp para comprar um celular, na Bolívia. 

 A bebê chegou a ser entregue a compradora, mas foi resgatada pela polícia, que prendeu o pai da criança e a mulher que fez a compra, Carmen Condori de 60 anos. Além disso, a polícia informou que antes do nascimento da menina, o homem pediu para a namorada fazer um aborto. 

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 Ao saber da compra, a mãe da recém-nascida tentou comprar a bebê de volta, mas a mulher exigiu o dobro do valor para devolver a criança.  

O Ministério da Saúde boliviano anunciou neste domingo que enfrenta a quinta onda de infecções por Covid-19 no país, situação ratificada por um aumento dos casos nas últimas semanas.

"Declaramos o início da quinta onda epidemiológica na Bolívia", disse o ministro da Saúde, Jeyson Auza, informando que na última semana epidemiológica foram registados 1.609 novos casos confirmados, 308 a mais do que na semana anterior.

Os departamentos que registram os maiores aumentos de infecções são La Paz, Cochabamba, Tarija, Beni, Pando e Oruro.

Auza destacou que a Bolívia tem uma estratégia que permitiu reduzir a letalidade na quarta onda, motivo pelo qual se continuará trabalhando em "vigilância epidemiológica, como se estivéssemos no pico da pandemia".

Segundo o último relatório oficial sobre a vacinação, mais de 55% da população conta com o esquema completo. Com uma população de 11,5 milhões de habitantes, o país acumula um total de 910.134 infectados e 21.949 mortos desde o início da pandemia (em março de 2020).

A Petrobras terá de importar mais gás natural liquefeito (GNL) em meio à disparada do preço no mercado internacional. Nesta segunda (23), a empresa confirmou que a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) cortou em 30% o fornecimento do insumo - ou cerca de seis milhões de metros cúbicos por dia. A queda reduz o alívio sentido pela Petrobras no primeiro trimestre do ano, quando comemorou a redução de importação de GNL e a consequente queda nos custos.

Segundo a Petrobras, a YPFB ainda não explicou o motivo do corte. A petroleira brasileira informou que estão sendo tomadas todas as medidas cabíveis para que a YPFB cumpra o contrato que mantém com a empresa. Segundo fontes próximas ao assunto, o corte teria sido motivado pelo início do fornecimento de gás da Bolívia para a Argentina por preços melhores do que os praticados pela Petrobrás.

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Com a guerra entre Rússia e Ucrânia o preço do GNL disparou no mercado internacional. Se na pandemia o milhão de BTU (medida usada na comercialização do insumo) era negociado a US$ 5, ontem o preço girava em torno de US$ 27 o milhão de BTU, depois de já ter batido US$ 34.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal denunciou à Justiça Federal em Rondônia um pastor e um casal por redução de 19 trabalhadores à condição análoga à de escravo na extração de castanhas em terras bolivianas. De acordo com a Procuradoria, os acusados - Dione Chaves Sousa, Maria Irismar Lago de Lima e Sidnei Joaquim da Silva - aliciavam pessoas em situação de rua e as obrigavam a trabalhar 12 horas por dia, sem pausas.

À Dione e Maria, a Procuradoria ainda imputa suposto tráfico de pessoas e de drogas. A denúncia narra que a primeira era integrante do Comando Vermelho, 'com envolvimento em diversos crimes como tentativa de homicídios, furtos e ameaças'. Já Sidnei, é apontado como arrendatário de terras dos castanhais, e teria auxiliado no aliciamento de pessoas em Porto Velho, ainda cedendo seu veículo para o transporte de alguns dos trabalhadores.

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"Trata-se de uma bizarra prática de um crime em si mesmo repugnante. Os acusados praticamente sequestraram vários moradores de rua em Porto Velho, levaram todos para a Bolívia e lá os mantiveram sob condições degradantes. Não bastasse, ainda cobraram valores absurdos por coisas essenciais (comida inclusive) e ainda forneceram drogas a todos", indicou o procurador da República Reginaldo Trindade, autor da denúncia apresentada na esteira da Operação Finis Messi, deflagrada em novembro de 2021.

De acordo com o Ministério Público Federal, o inquérito indicou que os três denunciados realizaram o transporte das vítimas, de Rondônia até a Bolívia, e lá as obrigavam 'a exercer jornada de trabalho exaustiva, com média de 12 horas diárias sem interrupções, descanso ou pausa para alimentação'. O trabalho era realizado independentemente das condições climáticas do local, diz a Procuradoria.

O órgão indica que os castanhais estão situados em região de floresta inóspita, acessível apenas por barco ou voadeira (canoa com motor). Considerando que os meios de transporte pertenciam a Dione Sousa e Maria Irismar, os procuradores indicam que o controle da saída do local era 'dominado' pelos denunciados.

A alimentação das vítimas era limitada a duas refeições, uma pela manhã e outra ao fim da jornada de trabalho, o valor da refeição era cobrado, aumentando a dívida das vítimas com os supostos empregadores.

"Se os trabalhadores desejassem adquirir outros produtos, deviam comprar do casal, que cobrava preços abusivos. Para se ter uma ideia dos abusos, segundo as vítimas, uma garrafa de cachaça custava R$ 600 e uma pasta de dente, R$ 100. Além disso, as vítimas eram impedidas de adquirir 'bens das poucas embarcações que passavam pelo local'", narra o MPF.

A Procuradoria ainda aponta que Dione Chaves e Maria Irismar vendiam drogas ilícitas aos trabalhadores. Depoimentos colhidos no âmbito do inquérito indicaram que os 'entorpecentes eram fornecidos diariamente e de modo forçado'.

COM A PALAVRA, OS DENUNCIADOS

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com os acusados, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.

 

O técnico Tite virou alvo da ira de alguns bolivianos depois de dizer que era desumano jogar em La Paz, por conta da altitude da cidade. O ex-presidente Evo Morales repudiou o pronunciamento do treinador brasileiro.

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“Repudiamos que o técnico Tite diga que é desumano jogar em um local onde vivem milhares de pessoas. A grandeza se reconhece nas palavras e por isso recordamos ao maior de todos, Diego Armando Maradona que disse ‘vocês tem que jogar onde nasceram’.

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Quem também criticou Tite, e em tom mais forte, foi o histórico atacante boliviano Marco "El Diablo" Etcheverry: "Tomara que façam quatro gols pelas desculpas que estão colocando. Não quero dizer outras palavras porque pensarão que são discriminatórias, mas me parece que Tite é um covarde”, disse, em entrevista ao jornal boliviano Futbolmanía.

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Com a vaga garantida na Copa do Mundo de 2022 (Catar), a seleção brasileira enfrenta a Bolívia, a partir das 20h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (29), com o claro objetivo de fazer algumas experiências. Mas a partida, que é válida pela 18ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, terá um adversário a mais, os 3.600 metros de La Paz, local de realização da partida.

As equipes vivem momentos completamente opostos na competição, com a equipe comandada pelo técnico Tite liderando a classificação com 46 pontos conquistados (ainda faltando o jogo contra a Argentina, válido pela 6ª rodada, e que foi interrompido após a intervenção de técnicos da Anvisa). Já os bolivianos, que não têm mais chances de irem ao Mundial, ocupam a vice-lanterna com 15 pontos.

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Considerando apenas o aspecto esportivo, o Brasil é franco favorito a ficar com a vitória. Mas a altitude é um elemento que pode criar dificuldades para os brasileiros, como afirmou o volante Fred em entrevista coletiva: “É mais difícil jogar [na altitude], você não pode gastar energia à toa, tem de ser inteligente, trazer a experiência para o seu lado. Estamos preparados, sabemos das dificuldades, vamos procurar fazer o melhor jogo possível, independente da altitude”.

á o técnico Tite prevê uma seleção com um ritmo de jogo mais cadenciado, sem apostar tanto nas jogadas de velocidade, para tentar amenizar os efeitos da altitude: “Não teremos um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos, porque [o contexto] não permite, é desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias de posse de bola. Claro que não vamos conseguir colocar o mesmo ritmo, essa velocidade que empregamos nos jogos em casa ou em condições normais”.

Mesmo em um contexto tão desafiador, o técnico Tite fará mudanças na equipe titular. Duas são certas, as saídas dos atacantes Neymar e Vinícius Júnior, que estão suspensos. Porém, em treino tático realizado no último domingo (27), o comandante da seleção deu mostras de que pode fazer até sete mudanças na equipe titular. Sairiam os laterais Danilo e Guilherme Arana, o zagueiro Thiago Silva, os meios-campistas Casemiro e Fred, e os atacantes Neymar e Vinícius Júnior para a entrada dos laterais Daniel Alves e Alex Telles, do zagueiro Éder Militão, dos volantes Fabinho e Bruno Guimarães, e dos atacantes Philippe Coutinho e Richarlison.

Desta forma o Brasil deve entrar em campo com a seguinte formação: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Miltão e Alex Telles; Fabinho, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Philippe Coutinho, Richarlison e Antony.

A Bolívia alcançou um recorde histórico de 4.934 contágios de Covid-19 em 24 horas devido, principalmente, ao "relaxamento" das medidas de biossegurança, declarou o governo.

O aumento dos casos positivos levou várias cidades a cancelar reuniões públicas e comemorações de fim de ano.

"Há vários fatores incidindo" para o aumento de infecções, declarou o ministro da Saúde, Jeyson Auza. "Um deles é o relaxamento relativo às medidas de biossegurança", acrescentou.

O governo exige o uso de máscaras, distanciamento de pelo menos um metro entre as pessoas em lugares públicos, além da higiene e desinfecção frequente das mãos.

O país também se encontra em plena campanha de vacinação gratuita e voluntária. Nesse sentido, o certificado de imunização será exigido a partir de janeiro para entrada em lugares públicos.

"Temos que aumentar as medidas de biossegurança" para evitar o descontrole da doença, advertiu o ministro Auza em entrevista coletiva.

A Bolívia ainda não confirmou a presença da variante ômicron no país, que já foi detectada nos vizinhos Argentina, Chile e Brasil.

No departamento de Santa Cruz, o mais populoso e desenvolvido da Bolívia, o número de doentes disparou, com 2.378 casos positivos nesta terça-feira, mais de 48% do total nacional (4.934).

Os serviços de saúde dessa região qualificaram o surto como "a pior tempestade" de contágio desde o início da pandemia, em março de 2020. Outros departamentos, como La Paz e Cochabamba, também registram aumento nos casos.

As administrações dos municípios mais populosos do país - La Paz, El Alto, Cochabamba e Santa Cruz – decidiram suspender todas as reuniões públicas de Ano Novo por conta do crescimento da doença.

"Primeiro vem a vida, depois as festas, e por isso decidimos suspender as comemorações de Ano Novo", afirmou o prefeito de La Paz, Iván Arias.

O governo de Santa Cruz, por sua vez, também proibiu a venda de bebidas alcoólicas entre 30 de dezembro e 3 de janeiro.

Com 11,5 milhões de habitantes, a Bolívia acumula mais de 585.620 casos positivos de covid-19 e mais de 19.620 óbitos relacionados à doença.

Entrevistado do programa BTS do canal do Camisa 21, no Youtube, postado nessa quinta-feira (21), Téo José revelou, entre outras coisas, uma intriga pessoal com Pelé. O narrador do SBT contou que tem uma mágoa da época da infância, quando o Rei do Futebol teria recusado lhe dar um autógrafo.

Téo José explicou toda a situação e contou que seu ídolo no futebol é Rivelino.

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“Eu era uma das crianças que entrava com os jogadores. Em 1973 o Goiás subiu para Série A e eu lembro bem da cena. [...] Eu estava com um lápis e papel, faltavam dois minutos para começar o jogo. Eu fui até o Pelé e pedi um autógrafo, ele falou: 'Não garoto, agora não'. Desde esse dia, a minha idolatria pelo Pelé diminuiu muito. Mágoa de criança não se tira”, disse ele, que completou:

“O Pelé é o Rei do Futebol, mas não tenho a idolatria como todo mundo tem. O meu ídolo no futebol, não por isso, é o Rivellino. Pouco depois encontrei o Rivelino, pedi um autógrafo e ele me deu”, disse.

Problemas com Silvio Luiz nas redes sociais

Téo José também afirmou que era fã e gostava muito do narrador Silvio Luiz, mas recebeu um block dele no Twitter e até hoje não sabe o porquê.

“Respeito bastante, mas sou bloqueado. (Juro) pela minha esposa e pelo meu filho, não faço ideia do porquê. O Silvio era meu amigo, de frequentar minha casa. A gente trabalhou junto na Band, na época tinha o Esporte Interativo e acabou ali, não sei porquê e agora não quero saber também”, contou.

Confira a entrevista no canal Camisa 21.

 

A Bolívia entrou na briga por uma vaga na Copa do Mundo do Catar ano que vem, ao golear o Paraguai, por 4 a 0, nesta quinta-feira, em La Paz, em duelo válido pela 12ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Com mais seis partidas a serem disputadas, as duas seleções somam 12 pontos cada na classificação.

Com a ajuda sempre presente dos 3.600 metros de altitude, a Bolívia imprimiu ritmo forte desde o início. Distribuindo as jogadas pelas laterais do campo, a seleção de casa pressionou, com destaque para perigoso Marcelo Moreno. Vaca e Arce também apareceram bastante.

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Já o Paraguai preferiu abusar do toque de bola para não se desgastar fisicamente. Com isso, o time visitante pouco se aproximou da área adversária, sempre pelo lado esquerdo com Almirón.

Aos poucos, a Bolívia foi aumentando a pressão e abriu o placar, aos 20 minutos, com Rodrigo Ramallo, que encarou a forte dupla de zagueiros formada por Balbuena e Gustavo Gómez e bateu forte de fora área: 1 a 0.

Mesmo sem merecer, o Paraguai teve a oportunidade do empate na sequência, com um pênalti, após a bola cruzada por Romero Gamarra bateu no braço de José Sagredo. Sanabria cobrou, mas mandou por cima do travessão, aos 26 minutos.

O lance não diminuiu a vontade do Paraguai de buscar o empate e, mesmo desorganizado, finalizou de fora da área e levou muito perigo com Villasanti, aos 39 minutos. A Bolívia se posicionou para o contra-ataque, mas sem atletas com característica de muita velocidade.

O início da etapa final mostrou nova mudança no panorama da partida, com a Bolívia na pressão. O curioso é que o segundo gol boliviano saiu em um contragolpe, aos oito minutos, quando Algarañaz iniciou a ação, deixou com Marcelo Moreno, que bateu cruzado e Villarroel concluiu para as redes: 2 a 0.

O desespero tomou conta dos paraguaios, que foram ao ataque, desordenados e só levaram perigo com Junior Alonso, que tentou um cruzamento e quase surpreendeu o goleiro Lampe. Sánchez por pouco não fez o gol de honra. Já a Bolívia, objetiva, quase fez o terceiro, aos 26, com Marcelo Moreno, mas Antony Silva fez bela defesa.

O fim da partida foi marcado pelo domínio estéril do Paraguai, enquanto a Bolívia apenas esperou o tempo passar e ainda contou com o belo terceiro gol de Ábrego, aos 38 minutos. Ainda teve tempo, aos 48, para somar mais um com Roberto Fernández, em novo contra-ataque, fez o quarto e estabeleceu a maior vitória boliviana na história do confronto. Nas arquibancadas, a torcida festejou muito com direito a "olé".

O Pará ganha destaque internacional na Odontologia. O presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/Pará), Paulo Almeida, realizou, na Bolívia, nos dias 24 e 25 de setembro, uma cirurgia de carga imediata bimaxilar com colocação de implantes zigomáticos e convencionais. O convite para a realização do procedimento partiu de um cirurgião-dentista boliviano que participou do Curso Internacional de Implantes Zigomáticos organizado pela ABO, em Belém, no último mês de agosto.

Na Bolívia, são raros os cirurgiões que realizam os implantes zigomáticos para reabilitar pacientes com atróficas ósseas severas. Paulo Almeida, que está há mais de um ano à frente da ABO/Pará, falou sobre as técnicas de implantes zigomáticos e convencionais.

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O que são implantes zigomáticos?

Implantes zigomáticos são implantes usados para reabilitar pacientes que têm atrofias ósseas severas no maxilar superior. São pacientes que usam dentadura e, devido à perda de todos os dentes, não têm massa óssea suficiente para colocar implantes convencionais, principalmente na região posterior da maxila. Nestes casos, os implantes zigomáticos são ancorados no osso zigomático (maçã do rosto) e irão servir de apoio para uma prótese fixa completa, aumentando a qualidade de vida dos pacientes e a função mastigatória. Com esses implantes, não há a necessidade de fazer enxertos ósseos, sendo por isso um tratamento mais rápido.

 No que os implantes zigomáticos se diferem dos convencionais?

Estes implantes se diferem dos convencionais por serem maiores, variando seu comprimento de 30 até 55 milímetros, em média. Já os implantes convencionais têm comprimento médio de 5 a 15 milímetros, e são usados para substituir um dente perdido. São raízes artificiais nas quais são parafusadas as novas coroas dentárias.

Como é a técnica de realização desses implantes?

Dependendo da atrofia óssea, pode-se usar técnicas diferentes. Em alguns casos, na técnica All on 4, apenas 4 implantes são suficientes para suportar uma prótese fixa de 12 dentes. Há casos em que podemos usar um implante convencional por dente perdido. Em outros casos, na ausência de massa óssea, faz-se enxerto ósseo previamente à colocação dos implantes. Após um tempo de cicatrização, que pode variar de 4 a 9 meses, instalam-se os implantes convencionais. Os procedimentos são realizados com anestesia local, com exceção dos implantes zigomáticos, que podem ser instalados no bloco cirúrgico, com anestesia geral, para maior conforto do paciente, por ser uma cirurgia de médio porte. 

Quais os benefícios para quem realiza esse tipo de procedimento?

Com os implantes zigomáticos, o paciente não precisa realizar enxertos ósseos, o tratamento é mais rápido, ele aposenta sua prótese total removível (dentadura) e recebe uma prótese fixa de 12 elementos. Se forem utilizados dentes de porcelana, o resultado estético é excelente. Aliado, é claro, a uma função mastigatória eficiente.

De que forma a ABO pretende facilitar para quem precisa realizar esse tipo de intervenção?

Na ABO, os pacientes são atendidos por cirurgiões dentistas que estão se especializando para se tornarem implantodontistas. O curso tem duração de 24 a 30 meses e neste período os pacientes que precisam de tratamento com implantes convencionais ou zigomáticos podem passar por uma avaliação, e após o preenchimento de todos os pré-requisitos e planejamento realizar seu tratamento na EAP da ABO, pagando um valor diferenciado por estarem realizando o tratamento no curso de implantodontia da ABO.

Quais as perspectivas para a expansão dessa técnica no Pará?

Sou pioneiro em trazer a técnica de implantes zigomáticos ao Pará. Divulgamos muito em redes sociais e temos recebido pacientes de várias regiões do Pará. Também ministramos cursos de credenciamento na técnica para dentistas paraenses que,com isso, acabam divulgando a técnica nas suas cidades e propagando cada vez mais os benefícios para a população paraense.

Por Syanne Neno, especialmente para o LeiaJá.

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