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Após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionar na terça-feira (31) projeto de lei que prevê a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol (CBD) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo, o secretário da Saúde do Estado, Eleuses Paiva, afirmou ao Estadão que a estimativa é de que o produto passe a ser distribuído aos pacientes na rede estadual em até 45 dias.

Isso porque, conforme prevê a própria lei, será necessário formar uma comissão técnica para definir as regras para indicação clínica do medicamento e as formas de distribuição na rede.

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"Com a aprovação da lei, em um espaço de 10 a 15 dias, vai ser formada uma comissão com associações de usuários, universidades públicas, sociedades médicas científicas, conselhos regionais de Medicina e Farmácia, e vamos convidar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para, com esse conjunto de pessoas, elaborarmos diretrizes tanto de dispensação como de indicações desse medicamento na prática clínica", afirmou Paiva.

"A comissão terá de 20 a 30 dias para trabalhar e acredito que, dentro de 45 dias, a gente possa já ter uma estrutura montada para fazer esse fornecimento", disse o secretário.

Paiva afirmou que a secretaria ainda não definiu onde e como será feita a distribuição dos medicamentos porque será preciso avaliar se os produtos serão importados ou provenientes do mercado nacional - no caso de medicamentos importados, há regras específicas da Anvisa, o que pode mudar a forma de distribuição. "Vamos avaliar se iremos trabalhar com medicamentos nacionais, ver qual é o volume de produção pra ver se atende a demanda da secretaria", disse.

A pasta não tem estimativa do número de pacientes que deverão requerer o acesso à medicação. Hoje, 1,4 mil pessoas já recebem o produto do Estado por meio de decisões judiciais, mas o secretário acredita que a demanda será muito superior.

"A partir do momento que se abrirem algumas indicações, acredito que esse número vai crescer. Além disso, temos alguns Estados limítrofes ao Estado de São Paulo onde não está liberada (a distribuição gratuita pelo SUS). Como é uma droga cara, com custo de alguns medicamentos variando de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil, imagino que possa ter migrações de outros Estados da mesma forma que temos migrações na alta complexidade", afirmou Paiva.

O canabidiol é uma substância presente na planta da maconha (Cannabis sativa) e vem sendo utilizada na Medicina para o tratamento de síndromes raras, distúrbios neurológicos, entre outras condições. As indicações mais comuns são para Parkinson, Alzheimer, epilepsia, dores crônicas, depressão, ansiedade e algumas doenças raras.

A lei sancionada pelo governo de São Paulo prevê que os medicamentos com canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) só serão distribuídos pelo SUS se tiverem registro prévio na Anvisa e no país de origem, com efeito benéfico cientificamente comprovado. Pacientes deverão apresentar laudo médico e prescrição justificando o uso, o período de tratamento e provando a incapacidade de compra no sistema privado.

O Campeonato Brasileiro tem 12 fornecedores de uniforme para os seus 20 clubes. São seis empresas (Umbro, adidas, New Balance, Nike, Puma e Volt) que brigam pela atenção dos dirigentes e tentam agradar ao torcedor. Seis clubes, no entanto, apostam em fabricação própria, uma tendência cada vez maior no mercado. Times como Fortaleza, Ceará, Atlético-GO, Coritiba, Goiás e Juventude quebraram a hegemonia das grandes empresas e partiram para produções menores e personalidades, onde tudo pode ser resolvido num café entre as partidas.

Trata-se de um mercado dinâmico, em que cada time analisa as suas possibilidades financeiras para fazer uma escolha mais adequada. No caso do Atlético-MG, que recentemente anunciou parceria com a gigante do ramo adidas para o fornecimento do material esportivo, por exemplo, todas os aspectos foram explorados: o clube poderia continuar com a antiga fornecedora, a Le Coq Sportif; poderia ainda investir em uma produção própria; e poderia fechar com uma das grandes empresas, que foi o que aconteceu neste caso.

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Segundo Leandro Figueiredo, diretor de negócios do Atlético-MG, um fator que foi levado em conta para a escolha foi a internacionalização da marca do clube, além de um pedido da torcida, já que a empresa alemã vestiu o time há quase 40 anos. O formato do negócio, baseado em royalties, também foi um atrativo. A marca própria, embora analisada, não seria ideal para o momento que o Atlético está, diz o dirigente.

"A adidas nos ofereceu um material completíssimo, assim como toda a possibilidade de internacionalizar ainda mais o nome do clube, além de uma padronização para o nosso futebol tanto masculino quanto feminino. A nossa torcida abraçou essa chegada e tivemos um ótimo lançamento. Temos uma expectativa de vender cerca de 40% a mais do que na temporada passada (quando o time de Cuca foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil). Apesar de termos poucos dias desde o anúncio da parceria, vemos que acertamos na nossa decisão", disse.

Vestir o time com camisas novas a cada temporada é tão importante quando contratar reforços para o elenco. A novidade sempre trás esperança de conquistas, de acordo com os entrevistados. E camisa de futebol tem muito simbolismo nessa história, sem falar dos colecionadores.

O que acontece na parceria entre Atlético e adidas é que a empresa fornece um enxoval completo para o clube, que é abatido no valor total de receita. Existe uma participação de cada um nas vendas dos produtos e, ao fim da temporada, ambos fazem um balanço e dividem os lucros conforme os valores que forem atingidos. "Existem gatilhos de royalties que precisam ser atingidos nesta parceria e é nisso que se baseia o negócio. Nós entendemos que o Atlético é um meio, não o fim da operação. É uma coisa que retroalimenta e beneficia os dois membros da parceria, e não só um. Para se ter ideia do nível de profissionalismo trazido pela adidas, hoje nós temos um profissional específico até para ajudar com as chuteiras que nossos atletas vão utilizar, em todos os níveis, garantindo ainda mais qualidade", disse Figueiredo.

Com a assinatura com o Atlético, a adidas se manteve como a segunda empresa que mais tem participação no mercado de fornecedores da Série A do futebol brasileiro, com quatro clubes: também estão com o Flamengo, o Internacional e o São Paulo. Quem lidera essa preferência, no momento, é a Umbro, com cinco: Athletico-PR, Avaí, Cuiabá, Fluminense e Santos.

Um dos destaques da marca inglesa neste ano foi o lançamento de uma "collab" entre Umbro, Santos e Charlie Brown Jr. Segundo o diretor da Umbro Brasil, Eduardo Dal Pogetto, a marca busca fugir das repetições e trazer objetos customizados para cada um dos clubes, entregando produtos que possam conectar não só à história do cliente, mas também de outros universos.

"Somos uma marca bastante diferenciada no que se refere à qualidade dos produtos, cuidado com os temas trabalhados, além da preocupação que temos em produzir projetos customizados para cada time parceiro, fugindo ao máximo da repetição de um tipo de layout entre eles nas camisas oficiais. Aliado a isso, a Umbro busca sempre oportunidades que possam acrescentar à parceria, explorando projetos que fujam do óbvio", diz o gestor. "Na collab entre Umbro, Santos e Charlie Brown Jr, conectamos quatro mundos distintos: moda, futebol, música e cultura do skate, tornando-se sucesso não apenas com a torcida santista como também com as torcidas dos demais clubes".

Pogetto acrescenta, ainda, que o mercado de vendas de camisas depende de diversos fatores. Alguns deles podem ser controlados por quem comanda a operação, como a Umbro, que são o design, distribuição e mix de produtos. Outros, dependem muito do desempenho esportivo do time em competições, da chegada de nomes importantes no mercado ou da contratação/venda de um ídolo, por exemplo. O processo de desenvolvimento de uma camisa dura cerca de um ano e, por vezes, mais de dez opções são oferecidas.

Nem todos os times, porém, acreditam que confiar toda a operação a uma marca é ideal. Esse foi o caso do Fortaleza, que criou a Leão1918. Segundo Bruno Brayma, gerente de projetos do clube, isso se deu primeiro porque o Fortaleza percebeu que as grandes empresas têm fabricação no Ceará e aí veio o estalo de produzir as camisas do time nessas mesmas fábricas, mas sem terceiros, sem atravessadores, e com a mesma qualidade e tecnologia desses perfis.

"Nós temos uma média entre 100 e 120 mil unidades de camisas de jogo que são comercializadas em nossas lojas anualmente, sem entrar no mérito de enxoval - passeio, concentração, viagem e outros produtos. Todo uniforme da Leão1918 vem com um contexto histórico por trás, como os 100 anos do clube, além de homenagens e camisas temáticas da Copa do Nordeste. Com o advento da marca própria, o clube conseguiu fortalecer o seu elo junto ao torcedor com um produto de qualidade. Não apenas camisa de jogo, que é a locomotiva desse trem, mas o clube evoluiu com os produtos. Com a marca própria, trazendo mais retorno tanto em estrutura quanto qualificação dos seus funcionários como também dentro do gramado", explicou.

Bayma diz que, na visão do Fortaleza, embora as marcas grandes tenham as suas vantagens, a produção própria trouxe uma força motriz maior para as aspirações do clube, que chegou à sua primeira Copa Libertadores neste ano. "A diferença entre as marcas - Nike, adidas, Kappa, por exemplo - e a produção própria é o modelo de negócios, no qual o Fortaleza ganha no todo, na aquisição de seus produtos, e na venda. Já com marcas terceiras, elas expõem a sua marca como um patrocínio e entram com um aporte financeiro para garantir tanto a visibilidade da marca quanto garantir um enxoval mínimo para os times. Cada clube participa do seu modelo de negócios. O Fortaleza está satisfeito com a marca própria e acredita que é mais rentável e que dá mais credibilidade à sua marca junto ao torcedor".

Empresa brasileira que teve entrada no mercado anunciada há pouco mais de um ano, a Volt Sport também é uma das marcas que estão inseridas no Brasileirão, com o fornecimento de material esportivo para o América-MG, além de clubes em outras divisões. O modelo de negócios da empresa é atrativo e desperta a curiosidade dos clubes - existe pré-contrato com dois times, que ainda não podem ser anunciados. A empresa possui fábrica própria em Joinville (SC) e garante aos parceiros enxoval, remuneração contratual e repasse de royalties sobre o faturamento.

O sócio-diretor da empresa, Fernando Kleimmann, disse ao Estadão que o surgimento da Volt se deu pelas lacunas encontradas no mercado, tanto no fornecimento de produtos quanto em questões de atendimento e de entrega. Por conta disso, o modelo formalizado foi o de oferecer uma solução completa aos clubes envolvidos, desde o desenvolvimento das peças até sua entrega e venda - um cuidado com toda a 'cadeia' envolvida no fornecimento das camisas. Por conta disso, diz ele, oito clubes já são atendidos neste período de um ano e, desses oito, seis funcionavam no modelo de marca própria.

"O mercado carecia de uma marca nacional forte, que trouxesse garantias e benefícios para os clubes. Nós temos três pilares para fazer dar certo: fabricação própria, investidores e o know-how do mercado. Os torcedores compram história, pertencimento e material exclusivo. A Volt oferece porcentagens relacionadas ao valor bruto, modelo de negócio que vai na contramão do mercado brasileiro. Além disso, garantimos o enxoval completo do time, sem nenhum custo adicional, que engloba linha de jogo, treino e viagem", explicou Kleimmann. "Por já ter trabalhado do outro lado dos projetos, como diretor de clube, tenho noção das dificuldades na relação com os fornecedores de materiais esportivos. Conheço os anseios das agremiações, principalmente quando falamos de equipes de menor porte, em relação a confecção e distribuição dos produtos oficiais".

Armênio Neto, que trabalhou no marketing do Santos na era Neymar, acredita que o modelo de negócios do futebol brasileiro vem sofrendo uma mudança, com maior força nos royalties e uma divisão do mercado regional, como é o caso do Fortaleza. "Nos últimos anos, houve uma mudança no modelo de negócio entre as empresas de material esportivo com os clubes. Atualmente, as companhias dão mais royalties do que garantias fixas aos times. Por outro lado, os com força regional, preferem migrar para as marcas próprias ou fabricantes na mesma região, impulsionando os lucros no mercado. A chegada da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) não significa que as relações serão modificadas. O que pode acontecer é uma renegociação das parcerias, tendo os novos gestores à frente do projeto empresarial do clube. É o caso do Botafogo-RJ, que rompeu os acordos com os patrocinadores antigos para pleitear a valorização da marca", analisou.

A Petrobras terá de importar mais gás natural liquefeito (GNL) em meio à disparada do preço no mercado internacional. Nesta segunda (23), a empresa confirmou que a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) cortou em 30% o fornecimento do insumo - ou cerca de seis milhões de metros cúbicos por dia. A queda reduz o alívio sentido pela Petrobras no primeiro trimestre do ano, quando comemorou a redução de importação de GNL e a consequente queda nos custos.

Segundo a Petrobras, a YPFB ainda não explicou o motivo do corte. A petroleira brasileira informou que estão sendo tomadas todas as medidas cabíveis para que a YPFB cumpra o contrato que mantém com a empresa. Segundo fontes próximas ao assunto, o corte teria sido motivado pelo início do fornecimento de gás da Bolívia para a Argentina por preços melhores do que os praticados pela Petrobrás.

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Com a guerra entre Rússia e Ucrânia o preço do GNL disparou no mercado internacional. Se na pandemia o milhão de BTU (medida usada na comercialização do insumo) era negociado a US$ 5, ontem o preço girava em torno de US$ 27 o milhão de BTU, depois de já ter batido US$ 34.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que a empresa Sulminas Suplementos e Nutrição, contratada pelo Exército brasileiro para fornecer sal difosfato para a produção de cloroquina, é suspeita de fraudar as licitações.

Documento da área técnica do TCU obtido pela Folha de São Paulo aponta "indícios robustos" da fraude para a produção do medicamento, que teria ocorrido em 26 licitações feitas entre 2018 e 2021.

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Dos 26 pregões, 24 ocorreram em 2019, tendo um desses resultado na compra do insumo para a produção da cloroquina, produzida pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército.

A Folha detalha que o ápice da produção do medicamento - indicado para combater a malária -, aconteceu a partir do desejo expresso do presidente Jair Bolsonaro (PL) para combater a Covid-19 , que teve os seus primeiros casos registrados no país em 2020.

As suspeitas de fraudes foram detectadas por auditores do TCU que investigam o superfaturamento na produção de cloroquina pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército. Eles também investigam a responsabilidade direta de Bolsonaro na produção do medicamento.

A Sulminas teria participado de licitações voltadas exclusivamente para empresas de pequeno porte, o que não contempla o grupo de Minas Gerais. 

Os técnicos do TCU solicitaram a abertura de um processo para investigar as suspeitas de fraude e ouvir a empresa Sulminas. No entanto, a decisão cabe ao ministro do Tribunal de Contas da União e relator do processo, Benjamin Zymler, que poderá submeter a questão ao plenário.

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Sobreviver com pouca água na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou ainda mais desafiador com o novo calendário de racionamento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Mesmo com a necessidade do reforçar a higiene para controlar a pandemia da Covid-19, a companhia racionou o abastecimento. Desassistidos há mais de dois meses, assim como a água, populares apoiam-se na resiliência e se unem para enfrentar os impactos do atraso no serviço.

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A capacidade de adaptação da água, que contorna obstáculos e permeia por percursos adversos, é percebida na comunhão entre os moradores da 1ª Rua Campo da Monta, em Jaboatão dos Guararapes. A maioria findou o contrato com a Compesa e reverteu os pagamentos para a construção de cisternas e poços particulares. Mesmo sem o serviço, a taxa mínima ainda chega, contudo, o papel que deveria ser da companhia é assumido por eles mesmos, que doam água aos vizinhos que não possuem reserva própria.

Um emaranhado de baldes e mangueiras toma os cômodos das residências já apertadas, que muitas vezes tornam-se berçários de mosquitos da dengue e outras doenças provenientes de água parada. Dona Maria das Graças é a principal doadora da rua e reclama que os calendários nunca foram respeitados. Ela aponta que última vez que chegou água à localidade foi no Natal passado.

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O stress de não poder tomar um banho digno ou manter a casa limpa é convertido em métodos alternativos de captação, como ocorre na residência de Dona Maria José. Em um ponto alto de Moreno, na Rua Djalma Montenegro, ela já paga R$150 por dois carros pipa ao mês e afirma que não recebe água desde setembro do ano passado. O descaso da empresa fez o marido desenvolver um dispositivo para recolher a água da chuva que cai na calha.

Além de não respeitar o cronograma, muitas vezes a qualidade da água que chega não é indicada ao consumo. Ao abrir as torneiras, escorre um líquido sujo e barrento que não é usada para banho, nem garante a limpeza das pilhas de prato e roupas acumuladas. A condição desumana é subvertida com outro ensinamento da água, que é mole, mas persiste em transpassar a rigidez da pedra com perseverança.

No último dia 22, a Compesa anunciou a redução do serviço, que alcança de 10 municípios da RMR. De acordo com a entidade, a contenção na distribuição d’água é uma medida para contrapor a sequidão dos reservatórios decorrente de um inverno com baixos índices de chuva. Confira a tabela com o novo calendário de distribuição:

Paula Oliveira/LeiaJá Imagens

Procurada em três oportunidades pela reportagem, a Compesa não se pronunciou sobre a atual condição hídrica do estado, não deu prazo para a volta do cronograma tradicional, não respondeu sobre o desrespeito aos calendários anteriores, nem sobre o desabastecimento nas áreas visitadas.

O LeiaJá também questionou a companhia sobre a cobrança da taxa mínima e se a má qualidade do serviço não confere descontos ao consumidor. O espaço segue aberto para esclarecimento à população.

Desde o final do ano passado, a fabricante de processadores e placas de vídeos Advanced Micro Devices (AMD) relata que o estoque não tem conseguido atender a demanda do mercado tecnológico. Durante o relatório financeiro do último ano fiscal, a CEO da empresa, Lisa Su, explicou que a situação permanecerá igual durante os próximos meses.

De acordo com o relatório, a produção e reabastecimento de estoque da AMD deve normalizar no segundo semestre de 2021. Isso impacta no fornecimento dos consoles da nova geração, Playstation 5 e Xbox Series X/S, lançados em novembro do ano passado, pois os aparelhos possuem processadores da AMD.

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Não foram definidos os motivos exatos da escassez de estoque, mas especula-se que as razões estão ligadas à pandemia de Covid-19, que impactou diversos setores, junto a alta procura pelos novos videogames da Sony e Microsoft. A produção de peças para computadores da AMD também foi afetada, como os processadores da linha Ryzen, principais concorrentes das CPUs da Intel, e as placas gráficas Radeon, que competem com as Geforce da Nvidia.

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No escuro há nove dias, o clima de insegurança permanece nas ruas do Amapá e a insatisfação dos populares recaiu sobre a Polícia Militar (PM). Até a madrugada dessa terça (10), mais de 50 atos foram registrados e um edifício da PM, que ainda seria ativado, foi depredado.

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Em protesto desde a sexta-feira (6), os manifestantes quebraram vidros, furtaram botijões de gás, geladeira e extintores de incêndio da Unidade de Policiamento Comunitária (UPC) do conjunto Macapaba, no Norte. Além da energia elétrica, a região sofre com a dificuldade no acesso à água tratada e com a falta de segurança pública.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros já havia sido atacada com pedras e teve o para-brisa danificado em outro ato. Em outro protesto, a BR-210 foi bloqueada por cerca de oito horas. Até então, a eletricidade do estado atende a um sistema falho de rodízio, que permite até 6 horas de uso de maneira alternada.  

O Governo Federal acredita que a distribuição de energia será retomada integralmente até o fim desta semana. No entanto, a Justiça determinou que uma providência seja tomada até esta quinta (12), sob multa de R$ 15 milhões contra a Isolux, responsável pelo fornecimento.

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A chuva, acompanhada de raios e ventania intensa, que atinge o Grande Recife desde a noite dessa quarta-feira (19) trouxe uma série de problemas à população da região. Telhados foram arrancados, portões derrubados e árvores não resistiram à força das rajadas.

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Diversos locais tiveram o serviço de energia elétrica interrompido. De acordo com a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe), as ocorrências foram pontuais e a maioria está relacionada a interferência de árvores na rede. Equipes de manutenção estão atuando para restabelecer o fornecimento nos locais afetados.

Em boletim, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), destacou a possibilidade da continuidade de chuvas fortes e moderadas nesta sexta-feira (21).

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Sem conseguir obter um empréstimo para saldar suas dívidas, a diretoria do Vasco admitiu nesta sexta-feira (4) que está sem o fornecimento de água em São Januário há uma semana. O corte foi realizado no dia 28 de dezembro pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), para a qual o clube carioca deve cerca de R$ 10 milhões.

Em comunicado, a diretoria disse ter "estranhado" a decisão da Cedae em fazer o corte no fornecimento da água. "O clube manifesta sua estranheza com a adoção de uma medida intempestiva como esta, no último dia útil de mandato da antiga administração estadual, no momento em que negocia com a alta direção da Cedae um acordo para a renegociação de antigas dívidas, no valor aproximado de R$ 10 milhões."

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O Vasco garantiu que está em negociação com a cúpula da Cedae nas últimas semanas para renegociar a dívida total. "Poucos dias antes, a Diretoria Administrativa [do Vasco] havia encaminhado à Cedae uma proposta para a repactuação dos débitos, para qual aguarda resposta", informou o clube, em comunicado.

"O clube acredita que a direção da estatal terá o bom senso e a razoabilidade de reverter esta medida abrupta, como reconhecimento do empenho desta Diretoria Administrativa em equacionar todas as pendências", registrou a gestão vascaína. A Cedae ainda não se manifestou sobre o comunicado do clube. São Januário está sendo abastecido com carros pipa nos últimos dias.

Nesta quinta-feira, o elenco vascaíno se reapresentou no CT do Almirante para dar início à pré-temporada. Mas a falta de água não deve afetar diretamente os jogadores nos próximos dias porque o grupo vai viajar na segunda-feira para Atibaia, onde fará quase toda a pré-temporada, no interior de São Paulo, até o dia 17.

EMPRÉSTIMO - O corte no fornecimento de água em São Januário se deve, segundo a direção do clube, à dificuldade em obter um empréstimo bancário de R$ 18 milhões. Trata-se da segunda parcela do empréstimo no valor total de R$ 38 milhões, aprovado pelo Conselho Deliberativo no dia 17 de setembro do ano passado.

"O atraso se deve a dificuldades para a obtenção das garantias necessárias ao empréstimo, em decorrência de bloqueios judiciais sofridos pelo clube. Por meio de seu departamento jurídico, o clube já adotou as medidas cabíveis junto aos meios competentes para equacionar o impasse, desbloquear suas contas e, assim, liberar as garantias para o empréstimo", informou o clube.

Segundo a gestão vascaína, o empréstimo é determinante para o clube saldar suas dívidas. "Como tem sido amplamente divulgado por esta diretoria administrativa, o empréstimo em questão é fundamental para o clube honrar compromissos financeiros do exercício de 2018. Esta diretoria administrativa reafirma, mais uma vez, que tem trabalhado incansavelmente para assegurar que clube honre todas as suas obrigações financeiras."

Após o Governo de Pernambuco ter sido criticado por anunciar no Diário Oficial um pregão para contratar uma empresa com o objetivo de fornecer coroas de flores e arranjos para o gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) no valor acima de R$ 78 mil, mais uma polêmica envolve o governo do pessebista. 

De acordo com o Blog de Jamildo, o gabinete está elaborando um termo aditivo para aumentar em 25% o fornecimento de polpa de frutas para os sucos servidos ao governador e assessores. 

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O termo aditivo foi publicado no Diário Oficial do último sábado (15), mas já tinha sido assinado por Câmara em novembro passado. A empresa escolhida por pregão eletrônico é a Kaluah Comércio e Serviços Ltda. 

Entre as barragens beneficiadas pelas chuvas da última semana, a recuperação da Barragem de Jucazinho, no município de Surubim, foi a mais comemorada. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou que o Diretor Regional do Interior da Companhia, Marconi de Azevedo, fez uma visita técnica na última segunda (9) à barragem e avaliou que, dentro de 30 dias, a Compesa deve começar a captar água do volume morto do reservatório, por meio de uma bomba flutuante.

“O normal seria aguardar que o nível superasse o volume morto para o início da retirada  de água, mas diante da necessidade de atendimento das cidades abastecidas pela barragem, iremos fazer algumas adequações para a captação provisória”, adiantou o diretor.

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A represa, que voltou a acumular água depois de um ano meio em colapso, é o maior reservatório para abastecimento humano do Agreste e tem capacidade para armazenar mais de 327 milhões de metros cúbicos de água. O reservatório registra agora 2,58% do seu nível normal de armazenamento, volume que corresponde a 8,4 milhões de metros cúbicos de água e é responsável pelo abastecimento de 15 municípios do Agreste, dentre eles, Surubim, Cumaru e Passira.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão para esse ano é de chuvas dentro da média na região Agreste, ou seja, cerca de 700 milímetros durante o período chuvoso. Se considerar que a temporada de inverno oficial das regiões do Agreste, Zona da Mata e Metropolitana do Recife apenas começou, tendo em vista que a fase chuvosa vai de abril até julho, há esperanças de que o manancial possa melhorar o seu nível ainda mais.

Na Região Metropolitana do Recife, uma das barragens beneficiadas pelas chuvas foi a de Botafogo, em Igarassu, principal fonte hídrica que compõe o sistema de distribuição de água das cidades de Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima. Nos últimos oito dias, o manancial subiu 6,75% do seu nível, saiu de 20,66% para 27,41% da sua capacidade de armazenamento.

No mesmo período, as barragens de Várzea do Una, em São Lourenço da Mata, e Duas Unas, em Jaboatão dos Guararapes, também ganharam volume, e registram 70,22% e 72,52%, respectivamente. A Barragem de Tapacurá, também localizada em São Lourenço da Mata, teve um pequeno aumento de 1,11% e alcançou 58,51% da sua capacidade de acumulação.

No Sertão do Pajeú, onde já está quase no final do período invernoso, alguns mananciais também foram beneficiados. A Barragem de Brotas, localizada em Afogados da Ingazeira e que possui 19,6 milhões de metros cúbicos de água, está fluindo bem depois das chuvas. A Barragem de Boa Vista, em Itapetim, que estava seca desde janeiro deste ano, acumulou 9,2% da sua capacidade máxima, que é de 1,6 milhão de metros cúbicos de água.

por Larissa Braz

As denúncias envolvendo o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho José Ivaldo, mais conhecido como Vado da Farmácia não param. Após a Polícia Civil deflagrar a Operação Ratatouille e afirmar que as empresas contratadas pela prefeitura tinham alimentos em decomposição e com ratos, a delegada Patrícia Domingos afirmou que os bens de Vado incluem lancha, Jet skis e até o luxuoso carro da marca Porshe, que estavam em nome de terceiros. 

Além da vida estável que o ex-prefeito mantinha, a declaração de uma testemunha conforme contou Domingos durante coletiva, nessa quinta-feira (22), demonstra a gravidade da situação. Segundo relato de uma pessoa de uma das escolas, chegou a ser preparado uma canja de galinha com apenas um peito de frango para servir 300 alunos. 

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A delegada falou que as crianças estavam “passando fome” dentro das escolas enquanto o peito de frango, o leite e a verdura foram trocados por lancha, Jet skis e quadriciclos. “Chama bastante atenção o fornecimento de merenda deteriorada para consumo, de misturar carne bovina com carne de soja, a quantidade de leite reduzido, e um peito de frango para fazer canja para 300 alunos. Se a gente considerar que essas crianças de escola públicas, muitas vezes, a única refeição que elas têm é essa, na verdade, as pessoas suspeitas tiraram o alimento da boca da nossa futura geração”, lamentou. 

Foi contado detalhes sobre o fornecimento de merenda em decomposição na cidade. “Diversas irregularidades de empresas como fornecimento de alimentos estragados, de alimentos com mau cheiro, carnes com péssima qualidade e carne misturada com soja. Foi verificado também o não fornecimento de merenda. Em alguns casos, o quantitativo era bem menor que o previsto em contrato ou escolas onde merenda de péssima qualidade ou não era fornecida”. 

Patrícia Domingos afirmou que toda a situação vai ser apurada e garantiu que, se for comprovado que os fatos realmente aconteceram, os culpados serão “exemplarmente punidos”. 

 

De acordo com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento Básico (Embasa), nesta quinta-feira (22), desde as 8 horas da manhã foi interrompido o fornecimento de água na capital baiana para uma manutenção emergencial na adutora principal de água tratada.

A previsão é de que o serviço será concluído no mesmo dia e a regularização para o fornecimento de água volte ao normal, porém de forma gradativa em até 48 horas após o término do serviço. A interrupção não afetará os imóveis que contam com reservação de água adequada para satisfazer as necessidades diárias de consumo de seus moradores.

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Os bairros que estarão sem água durante a manutenção serão: Arenoso, Arraial do Retiro, Cabula, Canela, Calabar, Calabetão, Centro, Centro Histórico, Curuzu, Barra, Boa Viagem, Bonfim, Bom Juá, Barris, Brotas, Engomadeira, Engenho Velho da Federação, Fazenda Grande do Retiro, Federação, Garcia, Graça, IAPI, Jardim Cruzeiro, Jardim Santo Inácio, Liberdade, Mares, Mata Escura, Massaranduba, Novo Horizonte, Ondina, Pernambués, Pero Vaz, Ribeira,  Saboeiro, Santa Mônica, São Caetano, São Gonçalo, Sussuarana Nova e Velha, Tancredo neves, Tororó, Uruguai e Vitória.

A chuva forte que provocou alagamentos na Região Metropolitana do Recife (RMR) também permitiu a acumulação de água em barragens que abastecem cidades do interior. De acordo com a Companhia de Abastecimento de Pernambuco (Compesa), a precipitação retirou cidade de Panelas, no Agreste, do colapso de abastecimento e os moradores voltarão a receber água nas torneiras na próxima segunda-feira (17).

Segundo a Compesa, a Barragem São Sebastião, que atende o município, recuperou 25% da capacidade. Em Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, houve ganho de quase 4%. Já o Reservatório de Botafogo, que está com 11% do volume total, manteve o mesmo nível, não foram registradas mais perdas.

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Por causa da situação atual de Botafogo, a cidade de Olinda teve que entrar em esquema de racionamento de água. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), na última quinta-feira (13), choveu o equivalente a dez dias no Recife.

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Na próxima sexta-feira (20), a partir das 21 horas, a adutora da Estação Bolonha, localizada no Parque do Utinga, em Belém, será desligada para o conserto de um vazamento na tubulação. A estação só volta a funcionar às 21 horas do domingo (22).

O desligamento da estação vai interromper o fornecimento de água em 21 bairros. São eles: Guamá, Condor e Cremação, São Brás, Canudos, Fátima, parte do Marco, Terra Firme, Jurunas, parte de Batista Campos, Pedreira, Telégrafo, Barreiro, Sacramenta, Marambaia, Castanheira, parte de Jaderlândia, Atalaia, Guanabara, parte do Coqueiro e parte da Cidade Nova.

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Segundo informações da Agência Pará, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) reconhece que o serviço provoca transtornos, mas lembra que a obra é necessária para evitar o pior. A Cosanpa recomenda que a população se previna, armazenando água e reduzindo o consumo na sexta-feira.

De acordo com a Cosanpa, os locais onde a falta de água pode gerar riscos, como os hospitais, serão abastecidos por carros-pipa operados pela Defesa Civil. Lugares de grande concentração de pessoas, como conjuntos habitacionais a serem definidos pela companhia, também entram na rota alternativa.

 

Somente um a cada sete cartórios da capital paulista está fazendo a validação de documentos para o exterior. Eles enfrentam problemas com fornecimento de material e a alta demanda da população. Os estabelecimentos passaram a ser responsáveis legais desde que entrou em vigor a Convenção da Apostila de Haia, nesta semana, com a promessa de diminuir a burocracia, ao eliminar etapas consulares, e até facilitar a obtenção de dupla nacionalidade. A nova regra, porém, tem causado transtornos.

Dos 139 cartórios da cidade, apenas 19 estão oferecendo a autenticação dos documentos, segundo informações do site oficial dos Cartórios do Estado de São Paulo. Desde a implementação da norma, no dia 14, o número é atualizado diariamente. "É um sistema novo, em pouco tempo estará ajustado", afirma Patrícia Ferraz, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg). Ela também ressalta que nem todos os cartórios da capital pediram habilitação. "No primeiro dia, tínhamos apenas cinco cartórios."

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A Convenção da Apostila de Haia tem como objetivo facilitar trâmites legais com outros 111 países signatários, que incluem Estados Unidos, Itália e Argentina. A ideia é aproveitar a capilaridade dos cartórios no País, evitando que as pessoas tenham de ir até consulados ou embaixadas.

Responsável pela implementação, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou que, inicialmente, apenas cartórios de capitais e do Distrito Federal fariam o apostilamento. Para realizar a validação, os órgãos precisam ser cadastrados e passar por treinamento. A previsão é de que todas as cidades sejam atendidas até o fim do ano.

O Estado apurou, no entanto, que mesmo cartórios aptos a operar ainda não oferecem o serviço porque não receberam papel-seguro, que é necessário para o apostilamento. O material é emitido pela Casa da Moeda do Brasil (CMB). Com pouco estoque, alguns cartórios que foram contemplados estão avaliando casos para priorizar os de maior urgência - criando até filas de espera para atender os cidadãos. O CNJ e a Casa da Moeda negam falhas na emissão do documento.

Transtornos

Com viagem marcada para Portugal para fazer um registro profissional, a advogada Laura Faccio, de 43 anos, ainda não conseguiu regularizar seus documentos. "Eu liguei para sete cartórios e apenas um estava fazendo o apostilamento", afirma.

Ela embarca no início de setembro, mas não sabe se vai conseguir resolver a situação. "Me colocaram em uma fila de espera porque disseram que a demanda estava alta. Não deram prazo nem nada."

Há 12 anos tentando obter cidadania italiana, o aposentado Rolando Denaro, de 77 anos, precisou ir duas vezes ao cartório para conseguir regularizar alguns documentos. "Na primeira vez, disseram para eu voltar em uma semana. Eu insisti e acabei conseguindo no dia seguinte", conta. "Não é um processo tão fácil."

Já o engenheiro de telecomunicações Edmilson Mota, de 36 anos, que também tenta obter nacionalidade italiana, discorda. "Achei um marco para a história do Brasil." Ele conseguiu apostilar 18 documentos - dele, da mulher e de uma filha de 4 anos.

Para isso, Mota foi a um cartório da região central logo no primeiro dia. Chegou às 5h10, antes mesmo de abrir. "Só tinha mais duas pessoas", diz, satisfeito. A única ressalva é quanto ao preço (R$ 97,73 por documento). "Ficou caro", comenta o engenheiro, que gastou cerca de R$ 1,7 mil.

O problema para encontrar cartórios que façam apostilamento se repete em outros Estados. "Eu liguei para mais de 20 e nada", afirma a bibliotecária Kátia Santos, de 27 anos, moradora do Rio. Ela presta serviço a pessoas que moram no interior. Uma das sua clientes é uma jovem de 17 anos de Chapecó, Santa Catarina, que foi aceita em uma universidade de Portugal. "Estão todos nervosos. O que deveria facilitar acaba tornando mais difícil. A gente não sabe se vai conseguir."

O Ministério Público Federal (MPF) em Marília, no interior de São Paulo, pediu a prisão do ministro da Saúde, Marcelo Castro, e do secretário estadual de Saúde, David Uip, por descumprimento de decisão judicial que determinou o fornecimento do medicamento Hemp Oil – Cannabidiol a crianças e adolescentes portadores de encefalopatia epiléptica e síndrome de lennox-gastaut.

Segundo o MPF, a liminar que determina o fornecimento do medicamento está sendo desrespeitada desde janeiro. O Ministério Público destacou que há famílias sem recursos financeiros para arcar com os custos da importação do cannabidiol, e que, por conta da interrupção do tratamento, alguns pacientes voltaram a apresentar crises de convulsão.

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Segundo o procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor das ações, o não cumprimento da decisão liminar representa ato de extrema gravidade em prejuízo da saúde das crianças e adolescentes.“Eles precisam do remédio, extraído da maconha, para controlar os graves ataques convulsivos, já que são resistentes à terapia padronizada pelo SUS. Relatórios médicos indicam que, sem o medicamento, a qualidade de vida dos pacientes é altamente prejudicada e o risco de a situação de alguns deles evoluir para estado de mal epiléptico e morte é alto”, informou nota divulgada pela assessoria de imprensa do MPF.

“Tendo em vista a insistência daqueles que respondem pela União e pelo estado de São Paulo, que até o presente momento continuam agindo de forma atentatória à jurisdição, cabível a prisão como meio coercitivo para o cumprimento do provimento jurisdicional, qual seja a entrega do fármaco cannabidiol aos tutelados nas ações civis públicas”, afirmou o procurador, de acordo com a nota do MPF

O Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo foram procurados, mas não se manifestaram sobre o caso até a publicação da matéria.

O fim da noite desta segunda-feira (9) está sendo de escuridão para moradores de algumas localidades da Região Metropolitana do Recife. Segundo internautas no Twitter, há problemas de fornecimento de energia nos bairros de Jardim Atlântico, Rio Doce, Peixinhos e Bairro Novo. Já em Paulista, informações de moradores dão conta de que em Pau Amarelo, mais precisamente no Loteamento Conceição, também há residentes sem luz.

No Recife, internautas também relatam oscilações rápidas, mas sem queda, no fornecimento de energia em Casa Forte, Cajueiro e na Macaxeira, todos na Zona Norte, além da Iputinga, que fica na Zona Oeste da capital pernambucana.

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A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com a prontidão da Celpe, que relatou um desarme no alimentador da substação da Mirueira, em Paulista, afetando tanto parte da cidade do Paulista como de Olinda. Ainda de acordo com a prontidão, outros bairros foram atingidos, entre eles Janga, Jardim Paulista, Paratibe, Vila Torres Galvão, Arthur Lundgren, Águas Compridas, Casa Caiada, Salgadinho, Vila Tereza e Varadouro.

Equipes da Celpe já estão realizando reparos no local, mas não há previsão para que a energia seja reestabelecida completamente. O serviço da companhia, no entanto, também ressalta que o fornecimento poderá voltar à normalidade a qualquer momento.

Com colaboração de Naiane Nascimento

Das 20h desta terça (24) até 20h de quinta (26), uma intervenção da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) deixará mais de 30 bairros sem distribuição de água, no Recife. Responsável por 10% da distribuição da Região Metropolitana, o Sistema Alto de Céu precisa passar por um conserto “em caráter de emergência”, de acordo com a entidade.

Segundo nota emitida pela Compesa, um vazamento numa tubulação de grande porte (900 metros de diâmetro) é o motivo da paralisação das atividades do Sistema. O problema é em um trecho na Rua Professor José dos Anjos, no bairro do Arruda, Zona Norte recifense. 

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Além de inúmeras localidades no Recife, o bairro de Jardim Paulista, na cidade vizinha, também será atingido pela falta de água. A expectativa é que o fornecimento seja restabelecido ainda na noite da quinta-feira. Para o serviço, a Compesa disse que mobilizará 45 profissionais. Confira, abaixo, a lista dos bairros afetados:

Recife

Casa Amarela, casa Forte, Parnamirim, Jaqueira, Tamarineira, Rosarinho, Aflitos, Água fria, Beberibe, Bomba do Hemetério, Arruda, Mangabeira, Ponto de Parada, espinheiro, Encruzilhada, Hipódromo, Torreão, Campo grande, porto da madeira, cajueiro, Campina do barreto, Fundão, Macaxeira, Nova Descoberta e morros da Zona Norte (Alto José Bonifácio, Vasco da Gama, Alto José do Pinho, Dois Unidos, Linha do Tiro, Alto Santa Terezinha e Morros da Conceição).

Paulista 

Jardim Paulista

O governo ucraniano elevou a pressão sobre os separatistas nesta quinta-feira (19) ao cortar o envio de gás para o leste ucraniano. A empresa estatal de gás, a Naftogaz, informou que a interrupção no acontece por causa de danos nos gasodutos.

Segundo Andrei Purgin, integrante da separatista República Popular de Donetsk, a região vai usar seus os estoques de gás e "buscar uma saída para deixar de usar o gás russo".

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Tropas ucranianas começaram a abandonar Debaltseve na quarta-feira, após semanas de pesados confrontos. Um porta-voz militar ucraniano disse nesta quinta-feira que mais de 90% das forças foram retiradas de Debaltseve e das proximidades, mas não esclareceu quando a ação será concluída.

A cidade é significativa para os rebeldes porque é um entroncamento ferroviário que fica na rota mais direta entre Donetsk e Lugansk, as duas principais cidades da região. O porta-voz militar Andriy Lysenko afirmou nesta quinta-feira que as três semanas de cerco deixaram a infraestrutura da cidade em ruínas. "O estratégico entroncamento ferroviário deixou de existir da forma como era", afirmou ele em Kiev.

Comunicado do comando geral militar ucraniano diz que 13 soldados foram mortos e 157 ficaram feridos por disparos de artilharia durante a retirada. Mais de 90 soldados foram feitos prisioneiros durante um combate por Debaltseve o destino de outros 82 é desconhecido. Fonte: Associated Press.

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