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Um ano após a queda do presidente esquerdista Evo Morales, seu afilhado político Luis Arce toma posse, neste domingo (8), como o novo presidente da Bolívia com o desafio de fechar as feridas políticas e superar a crise econômica.

Arce sucederá a presidente interina de direita Jeanine Áñez por um mandato de cinco anos, o que marcará a volta ao poder do Movimento pelo Socialismo (MAS), liderado por Morales, que retornará ao país na segunda-feira de seu exílio na Argentina.

O rei Felipe VI da Espanha e os presidentes da Argentina, Colômbia e Paraguai, além do ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, estarão presentes na posse de Arce, economista de 57 anos com mestrado na Grã-Bretanha e com perfil de tecnocrata.

A cerimônia começará às 10h30 (11h30 de Brasília) no Congresso boliviano. Após prestar juramento, o novo presidente caminhará até o Palácio Quemado, sede do governo.

De uma sacada do Palácio, Arce presidirá um desfile de destacamentos do Exército, Força Aérea, Marinha e Polícia, e em seguida receberá os cumprimentos dos chefes de Estado visitantes e demais enviados oficiais.

Arce venceu de forma esmagadora as eleições de 18 de outubro, que substituíram as eleições de 2019, que marcaram a queda de Morales após 14 anos no poder.

Durante a campanha, Arce ergueu a bandeira da bonança econômica do governo Morales (2006-2019), de quem foi ministro da Fazenda -época de alto crescimento do PIB e participação ativa do Estado na economia, além de redução da pobreza.

No entanto, o arquiteto do "milagre" econômico boliviano tem vários desafios pela frente, entre eles a reconciliação em um país polarizado, reativação do aparato produtivo e provar que é ele quem controla o país e não seu mentor.

O novo presidente deverá deixar claro que ele será o verdadeiro governante e que Morales não se tornará o poder por trás do trono, segundo analistas.

Morales, de 61 anos, retornará à Bolívia na segunda-feira, um ano depois de renunciar após perder o apoio das Forças Armadas em meio a protestos e denúncias de fraude eleitoral quando buscava um polêmico quarto mandato consecutivo.

O ex-presidente entrará em uma caravana pela fronteira com a Argentina e fará uma viagem de 1.100 quilômetros até o Trópico de Cochabamba, onde emergiu como o líder dos cocaleiros, em uma jornada que ameaça chamar a atenção nacional e internacional e ofuscar a agenda da Arce.

Outro grande desafio para o novo presidente é a recuperação da economia boliviana, duramente atingida pela pandemia do coronavírus.

Em junho passado, a economia boliviana apresentava uma taxa de crescimento de -11%, um déficit fiscal de 9%, altos níveis de endividamento, redução da arrecadação tributária e perda de reservas.

Nesse contexto adverso, Arce terá que demonstrar sua capacidade de fazer milagres novamente, mas será difícil para ele sem apoio político além do MAS.

Os analistas acreditam que, como prova de boa vontade, o MAS deveria anular a decisão do Parlamento cessante que modificou os regulamentos internos reduzindo o quorum para aprovar certas disposições.

Esta modificação de última hora visa garantir que o MAS continue controlando o Congresso boliviano, apesar de ter perdido sua maioria de dois terços.

O porta-voz do partido Movimento para o Socialismo (MAS), Sebastian Michel, denunciou que a sede da sigla em La Paz, onde o presidente eleito Luis Arce estava reunido com aliados, foi alvo de um atentado com dinamites na noite desta quinta-feira (5).

Em entrevista à TV "Red Uno", Michel informou que Arce não sofreu nenhuma lesão, mas que todos "estão muito preocupados pelas coisas que aconteceram recentemente". Além do ataque, manifestações bloquearam estradas em Santa Cruz protestando contra os resultados das eleições de 18 de outubro.

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O porta-voz ainda reclamou que não houve manifestações em defesa da segurança de Arce por parte do ministro do Interior, Arturo Murillo, e que eles se sentem "abandonados, sem nenhuma proteção porque ninguém dá garantia de proteção para as autoridades eleitas".

O ex-presidente Evo Morales, também do MAS, usou as redes sociais para condenar o "atentado contra a nossa campanha em La Paz". "Pequenos grupos tentam gerar um clima de confusão e violência, mas não conseguirão. Nós não cairemos em nenhuma provocação. Nossa revolução é pacífica e democrata", escreveu no Twitter.

Lucho derrotou, no primeiro turno, os candidatos da direita, Carlos Mesa e Luis Fernando Camacho. Ele obteve 55,1% dos votos e tomará posse neste domingo (8).

Da Ansa

Recém chegado ao Náutico, mas ainda sem ser apresentado oficialmente, o boliviano Antonio Bustamante falou pela primeira vez sobre sua vinda ao clube pernambucano. Motivado para atuar em solo brasileiro, o jogador disse que torceu pelo acerto e promete dedicação no novo clube.

“Atuar no futebol brasileiro é um grande passo na carreira de qualquer jogador. Fiquei muito feliz quando soube da proposta pelos meus agentes e torci pelo acerto. Sei que venho para um grande clube, com muita história e uma torcida apaixonada. Espero que tudo saia da melhor maneira o possível e que eu possa dar o meu melhor dentro de campo pelo Náutico”, afirmou.

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Nos Estados Unidos, onde jogou durante toda sua carreira, Bustamante, que também tem cidadania americana, não teve oportunidades na elite do futebol, apesar de ter sido contratado pelo DC United. Aos 23 anos, ele é presença frequente na seleção boliviana. O volante, inclusive, estava em campo na goleada sofrida contra o Brasil, nas Eliminatórias da Copa do Mundo. 

“Os torcedores e a comissão técnica podem ter certeza que vou dar o meu melhor. Dentro de campo procuro sempre me entregar ao máximo. Gosto de estar sempre com a bola, tentar passes mais longos e criar chances para meus companheiros", declarou o jogador.

Em nota publicada pelo Itamaraty, o governo brasileiro parabenizou o novo presidente da Bolívia, Luis Arce, pela vitória nas urnas. O resultado oficial da eleição foi confirmado na manhã desta sexta-feira (23) e o pronunciamento do Brasil foi anunciado por volta das 23h. Todos os outros quatro países que fazem fronteira com a Bolívia já tinham parabenizado o candidato do Movimento Para o Socialismo (MAS) no início da semana, já que projeções feitas na segunda-feira o apontavam como vencedor.

Na nota, o Brasil parabenizou a Bolívia pela eleição "em clima de tranquilidade e harmonia". Também ressaltou a participação da OEA, do Parlasul, da União Europeia, das Nações Unidas, da Uniore e do Instituto Carter Center no processo, afirmando que esses órgãos contribuíram para "afiançar a legitimidade e transparência do pleito e garantir que fosse respeitado o desejo soberano do povo boliviano na escolha de seus dirigentes".

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Por fim, o governo de Jair Bolsonaro disse estar disposto a trabalhar para implementar "iniciativas de interesse comum" com o país vizinho.

Luis Arce Catacora venceu as eleições presidenciais da Bolívia pela primeira vez após obter 55,1% dos votos, segundo resultados oficiais.

Após cinco dias de apuração, o Comitê Eleitoral Plurinacional ratificou os números informados pela boca de urna, quando o candidato superava os 50% dos votos.

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A vitória do MAS foi reconhecida pela presidente interina, Jeanine Áñez, pelo presidenciável Carlos Mesa e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) entre domingo e segunda-feira.

Além disso, os presidentes de Argentina, México, Chile, Peru e dos EUA felicitaram tanto Arce como seu candidato à vice-presidência boliviana, David Choquehuanca.

Mais de sete milhões de bolivianos foram às urnas, processo que deve encerrar um longo período para restaurar a ordem constitucional após o golpe de Estado que depôs o ex-presidente Evo Morales.

Da Sputnik Brasil

Uma pesquisa de boca de urna, divulgada nos primeiros minutos desta segunda-feira (19) (pelo horário local), indica que o ex-ministro da Economia Luis Arce venceu em primeiro turno as eleições presidenciais na Bolívia, realizadas na véspera.

Arce obteve 52,4% dos votos, contra 31,5% do ex-presidente Carlos Mesa, segundo levantamento realizado pela emissora de televisão Unitel. Pela legislação boliviana, a vitória no primeiro turno está assegurada quando um candidato obtém 50% mais um dos votos ou ao menos 40% da preferência do eleitorado, desde que a vantagem sobre o segundo colocado supere os dez pontos porcentuais.

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Resultados oficiais não estão sendo divulgados. Para evitar "especulações", a autoridade eleitoral do país resolveu segurar o anúncio para quando a apuração estiver concluída - o que pode levar dias. Arce é do grupo político do ex-presidente Evo Morales, que comandou o país entre 2006 e 2019 e que hoje está asilado na Argentina. Fonte: Associated Press.

Os bolivianos votam neste domingo (18) em um cenário de profundo antagonismo entre esquerda e direita, que disputam o governo de um país afligido pela pobreza e por temores de convulsões sociais.

O esquerdista Luis Arce, aliado do líder indígena Evo Morales, chega nas pesquisas com estreita vantagem sobre Carlos Mesa, ex-presidente ligado à direita boliviana, que nos últimos anos se inclinou para o centro político a fim de ganhar mais apoio.

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Analistas preveem uma "governança frágil" nos próximos cinco anos, já que nem o Movimento pelo Socialismo (MAS) nem a Comunidade Cidadã (CC), de centro, alcançariam maioria absoluta. Com isso, o futuro presidente governaria sem controlar o Parlamento.

"As eleições de 18 de outubro seriam as mais importantes desde o retorno à democracia (1982), porque ou o partido do ex-presidente Morales segue ou começa um processo de desmantelamento do poder masista (do MAS)", disse o analista Carlos Valverde.

A votação de hoje é uma repetição das eleições de outubro de 2019, anuladas por suposta fraude atribuída ao ex-presidente Evo Morales, que então pretendia estender seu mandato até 2025.

Esse acontecimento gerou violentos protestos que culminaram com a renúncia do líder esquerdista, asilado hoje na Argentina. A discórdia latente e a fragmentação social na Bolívia se refletem nas pesquisas, que preveem segundo turno eleitoral.

As falas dos dois candidatos alimentaram incerteza, segundo o analista Carlos Börth. Com a experiência de 2019, muitos bolivianos optaram por fazer previsões e estocar alimentos para resistir a um eventual cenário de protestos nas cidades e a bloqueios de estradas.

Nos últimos dias, os mercados das principais cidades do país ficaram lotados por milhares de pessoas, e foram registradas longas filas de veículos em busca de combustível.

"Há muita preocupação com um possível surto de violência após as eleições", disse o embaixador da União Europeia (UE) na Bolívia, Michael Doczy.

Neste cenário, o Tribunal Eleitoral, os partidos políticos, a Igreja e diversos organismos internacionais pediram paz, eleições limpas e respeito aos resultados.

As urnas permanecerão abertas até as 17h no horário local (18h de Brasília), e os primeiros resultados são esperados para três horas depois.

O pai, um casal de filhos e um genro foram presos nessa sexta-feira (16), por suspeita de articular a morte de uma família boliviana na divisa do país com o município de Acrelândia, interior do Acre. O estupro de uma adolescente boliviana, de 14 anos, ocorrido em setembro, seria o ponto que desencadeou uma série de crimes.

Após dias de investigação, a família brasileira foi achada em um acampamento no meio da mata. O delegado Samuel Mendes informou ao G1 que o pai não teria envolvimento com a chacina, porém assume o papel de 'líder' familiar.

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“Ele acabou sendo preso porque seria o patriarca da família, deu suporte. E essa família já vinha agindo há algum tempo na localidade praticando vários delitos, então acabou formando uma organização criminosa e têm praticado vários crimes de furto, ameaça”, explicou o delegado ao site.

No dia 13 de setembro, o pai da jovem boliviana flagrou o acreano estuprando a filha na fronteira entre os dois países e o amarrou para buscar ajuda com a polícia. Familiares resgataram o suspeito, atacaram a propriedade dos bolivianos e mataram a mãe e dois filhos a tiros. Após os homicídios, eles incendiaram a casa.

“Eles individualizaram a participação da cada um. E foi esse o contexto, eles foram lá para resgatar o membro da família e acabou tendo o desentendimento com os familiares da vítima, inicialmente com o irmão dela e com a mãe. Eles discutiram com o rapaz e mãe interveio na situação para proteger o filho. Foi quando ela tomou o primeiro disparo que atravessou o corpo dela e atingiu o filho que estava atrás dela. Segundo um dos autores, a mãe morreu na hora e esse rapaz que levou o tiro ficou agonizando, o outro foi lá e executou com um tiro. Então, viram que um dos outros filhos estava filmando a ação e por ele está filmando, o menor [que já estava apreendido] viu e deu um tiro nele também”, detalhou o delegado ao G1.

O patriarca boliviano Carlos Ribas, de 49, lamentou a chacina, “me levaram tudo e mais a vida dos meus dois filhos e da minha mulher”. Ele disse que conhecia os brasileiros há cinco anos e, inclusive mantinham uma relação profissional. “Estamos muito abalados realmente. Eu tinha confiança neles, contratei para trabalhar lá na minha propriedade, conhecia há cerca de cinco anos e eles estudaram tudo, até como minha mulher guardava o dinheiro”, frisou.

A vítima de estupro também chegou a ser baleada e precisou passar duas cirurgias no pronto-socorro de Rio Branco, nessa quinta-feira (15). Os procedimentos foram realizados em um dos braços e na região buco-maxilo-facial. A jovem segue internada e a recuperação evolui bem.

Na gravação do depoimento prestado à polícia, a adolescente chora enquanto detalha a ação dos criminosos. “Primeiro dispararam na minha mãe e depois disparam em mim, depois dispararam no [nome de um dos irmãos] e depois no meu irmão [nome do outro irmão], que estava atrás de uma árvore”, afirmou aos prantos.

Capturados, os brasileiros prestaram esclarecimentos antes de serem indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. O que cometeu o estupro teve o crime acrescentado às penas. Duas armas que teriam sido usadas no crime foram localizadas e todos foram encaminhados ao presídio da capital acreana.

O consulado boliviano acompanha o caso, mas não comentou por recomendação das autoridades. No entanto, Carlos Ribas espera que os acusados sejam cumpram a prisão na Bolívia. “Peço por favor, e também falo ao meu país, que eles sejam pegos e extraditados para o consulado. Somos trabalhadores, nunca tivemos nenhum problema em Plácido de Castro, nem em Acrelândia ou Califórnia [vila], mas tive a família baleada, querem tampar minha boca, mas não, a mim não vão calar. Quero que se cumpra a lei e que paguem seus delitos na Bolívia, porque mataram na Bolívia. Vou falar com governador da Bolívia, vou ao Ministério Público, quero Justiça”, reinvidicou o agricultor.

A Argentina superou os problemas naturais de atuar em La Paz na altitude de 3.640 metros e venceu a Bolívia, por 2 a 1, de virada, nesta terça-feira, em duelo válido pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar em 2022. Desde 2005 os argentinos não venciam na cidade boliviana.

Com o resultado, os argentinos, que haviam vencido o Equador, por 1 a 0, na estreia, chegam aos seis pontos ganhos, enquanto os bolivianos, goleados pela seleção brasileira na primeira rodada, seguem sem pontuar.

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As duas seleções voltam a jogar como anfitriãs em 12 de novembro. A Argentina recebe o Paraguai, enquanto a Bolívia terá pela frente o Equador.

Como quase sempre acontece em La Paz, a Bolívia iniciou melhor o jogo, ao imprimir um ritmo forte. A Argentina tentou manter a posse de bola e apostou nos chutes de longe para aproveitar a "bola rápida", mais leve por causa do ar rarefeito por causa da altitude.

O atacante Marcelo Moreno foi a referência dos donos da casa e se apresentou bem tanto nas tentativas de fora da área, como no jogo aéreo. E foi de cabeça que o jogador do Cruzeiro abriu o placar, aos 23 minutos, após falha na marcação argentina.

Messi, sumido na primeira parte dos primeiros 45 minutos, começou a aparecer mais no jogo, o que, evidentemente, melhorou a produção argentina. Mas o empate foi em um lance de disposição e força, não de técnica. Lautaro Martinez não desistiu de brigar pela bola e conseguiu travar um chutão do zagueiro Carrasco para conseguir o empate, aos 44 minutos.

No segundo tempo, Messi apareceu mais no jogo e criou boas oportunidades para seus companheiros. Foi dele o início da jogada, após falha da zaga boliviana. A bola chegou em Lautaro, que serviu Correa: 2 a 1.

Daí para frente a maior categoria argentina fez a diferença e o terceiro gol sempre esteve mais perto do que o empate boliviano. Marcelo Moreno chegou a discutir com Messi, após o apito final do árbitro e recebeu cartão amarelo.

A seleção brasileira não teve dificuldades em seu primeiro jogo na caminhada rumo à Copa do Mundo do Catar em 2022. Na noite desta sexta-feira, a equipe goleou a Bolívia por 5 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo, pela rodada inicial das Eliminatórias Sul-Americanas. O Brasil se impôs desde o começo da partida e aproveitou a falta de qualidade da Bolívia, que ainda estava cheia de desfalques.

Neymar foi titular, após recuperar-se de dores na região da lombar, e deu duas assistências. Os gols foram marcados por Marquinhos, Roberto Firmino, duas vezes, Carrasco (contra) e Philippe Coutinho. O próximo jogo do Brasil será contra o Peru, na terça-feira, em Lima.

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O jogo serviu para Tite colocar em prática a estratégia para furar a retranca dos adversários. O treinador tinha admitido que essa era uma de suas preocupações para esse ciclo para a Copa de 2022. Ele quer encontrar formas de o Brasil ser mais criativo e achar espaço na defesa rival.

O primeiro teste foi positivo. A seleção atacava em uma formação 2-3-5 e até demorou para abrir o placar aos 15 minutos de jogo. Antes de Marquinhos aproveitar cruzamento na medida de Danilo, o Brasil já havia tido duas chances claras para marcar, mas Everton Cebolinha e Marquinhos mandaram para fora.

O gol não mudou a postura da Bolívia, que se fechava em duas linhas na intermediária e não conseguia passar do meio de campo. Era um ataque contra defesa. O Brasil chegou a ter quase 90% da posse de bola em algumas partes do primeiro tempo.

Na etapa final, não deu nem tempo de ver se a entrada de Céspedes mudaria algo na Bolívia. O Brasil marcou o terceiro aos três minutos, novamente com Firmino, que recebeu assistência de Neymar e contou com a falha do goleiro Lampe.

Do outro lado, Weverton só foi ter trabalho aos cinco minutos, em defesa de chute de fora da área de Bruno Miranda. O goleiro do Palmeiras teve chance como titular porque Alisson se recupera de lesão no ombro esquerdo.

A Bolívia adiantou a marcação, e o Brasil começou a aproveitar os espaços. Neymar fez fila, com direito a rolinho, mas se atrapalhou e não conseguiu finalizar. Em seguida, aos 20, Coutinho cruzou, Rodrygo cabeceou e a bola pegou em Carrasco e entrou. Sete minutos depois, o Brasil marcou o quinto: após cruzamento de Neymar, Coutinho apareceu como centroavante e mandou de cabeça.

Nos minutos finais, o Brasil continuou pressionando. Neymar chegou a balançar a rede, mas estava em posição de impedimento quando finalizou. Tite gritava à beira do campo para a equipe atacar. O sexto gol, porém, não saiu.

No teste inicial, destaque principalmente para Renan Lodi, lateral-esquerdo do Atlético de Madrid que busca ocupar a vaga que foi de Marcelo nos últimos anos na seleção. Ele atuou praticamente como um ponta, formando a linha de cinco jogadores ofensivos. Firmino larga em vantagem na disputa pela vaga com Gabriel Jesus (cortado por lesão). Novidade no meio, Douglas Luiz ajudava no início da construção das jogadas ao lado do capitão Casemiro e do lateral-direito Danilo. A estratégia funcionou, embora o adversário fosse bastante fraco.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 5 X 0 BOLÍVIA

BRASIL: Weverton; Danilo, Thiago Silva (Felipe), Marquinhos e Renan Lodi (Alex Telles); Casemiro, Douglas Luiz e Philippe Coutinho (Everton Ribeiro); Everton Cebolinha, Neymar (Rodrygo) e Roberto Firmino (Richarlison). Técnico: Tite.

BOLÍVIA: Lampe; Jesús Sagredo, Carrasco, Valverde e José Sagredo; Wayar (Zabala), Bustamante (Gonzales) e Áraber (Cardozo); Miranda, Saldías (Céspedes) e Menacho (Campos). Técnico: César Farías.

Gols: Marquinhos, aos 15, Firmino, aos 29 do primeiro tempo; Firmino, aos 3, Carrasco (contra), aos 20, Coutinho, aos 27 do segundo tempo.

Cartões amarelos: Thiago Silva; Carrasco, Campos, Zabala e Céspedes.

Árbitro: Leodan González (Uruguai).

Local: Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

Completando 53 anos da morte de Che Guevara nesta sexta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou em sua conta no Twitter que o legado do revolucionário marxista "só inspira marginais, drogados e a escória da esquerda".

Além disso, o presidente aponta que com a morte de Che, "o comunismo perdia força na América Latina, mas voltaria via Foto de São Paulo, o qual seguimos combatendo", disse.

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A Justiça da Bolívia negou nesta segunda-feira (5) o último recurso legal contra a participação do Movimento para o Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, nas eleições de 18 de outubro. 

De acordo com a decisão da Sala Constitucional de La Paz, órgão vinculado ao Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP), não é possível obrigar a Justiça eleitoral a julgar antes da votação a questão da vigência da legenda. 

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"Seguimos no caminho para as eleições de 18 de outubro", disse a jornalistas o advogado Wilfredo Chávez, que representa o MAS e o ex-presidente Morales. 

"Foi determinado que não há nenhuma justificativa [para anular o MAS] e, inclusive, foi determinado que não havia razão para apresentar a demanda", acrescentou. 

Após o resultado, apoiadores do partido reunidos em frente à Corte fizeram uma marcha pelo centro da capital boliviana. O candidato da sigla, Luis Arce, está em primeiro nas pesquisas de intenções de voto. 

Candidato do MAS teria cometido fraude eleitoral

O recuso pedindo a inabilitação do MAS, baseado em supostas fraudes eleitorais cometidas por Arce, foi feito pela senadora Carmen Eva Gonzales. A demanda solicitava que o Tribunal Eleitoral julgasse a questão. 

O crime teria sido a apresentação de uma pesquisa por Arce, o que é proibido pelos candidatos. Em sua defesa, o MAS justificou que o político não divulgou a enquete, apenas respondeu a uma pergunta jornalística sobre ela. 

A Sala Constitucional ordenou que, antes de anular uma legenda, o Tribunal Eleitoral deve esperar sentença do TCP sobre possível inconstitucionalidade da lei que desabilita o partido cujo candidato divulgar pesquisas durante a campanha. A decisão do TCP, no entanto, só deve sair a partir de novembro. 

Se venceu essa batalha jurídica, o MAS perdeu a ação em que tentou evitar a inabilitação da candidatura de Evo Morales para o Senado.

Da Sputnik Brasil

Brigadistas correm contra o tempo para impedir que o fogo que atinge o lado brasileiro da Serra do Amolar - região do Pantanal entre Cáceres (MT) e Corumbá (MS) - chegue até o chaco boliviano, ao longo do Rio Paraguai. Duas aeronaves e ao menos 35 pessoas atuam no combate às chamas que já devastaram 10 mil hectares de vegetação nativa do local. O fogo pode atingir ainda três reservas naturais.

Conforme Letícia Lacher, coordenadora no Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que está atuando no local em conjunto com outras instituições, o fogo que começou na sexta-feira, 25, está avançando em duas direções.

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"Na direção sul, o fogo avança para a área da Fazenda Tereza e do Porto São Pedro, atravessando o rio. Essas duas já sofrem com os incêndios. Ao norte, sentido Baía do Taquaral, é onde está concentrada a maior parte do combate", explicou.

O foco dos brigadistas que atuam na área da Baía do Taquaral é impedir, também, que o fogo atravesse para o lado da Bolívia, onde segundo Letícia, há uma área de proteção de 2 mil hectares do chaco. A partir desta segunda-feira, 28, duas aeronaves vão auxiliar nos trabalhos com o lançamento de água.

"Temos equipes dos Bombeiros de MT, MS, Paraná, brigadistas voluntários e contratados, empenhados no combate do fogo. No domingo, um avião agrícola passou a auxiliar com água. Agora, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul está disponibilizando aeronaves grandes para atuarem em conjunto", contou.

Riscos

O fogo se concentra nas comunidades de Barra do São Lourenço, Comunidade Amolar, Comunidade Paraguai-Mirim e Comunidade do Castelo. Mas, apesar disso, nenhuma casa foi atingida.

Letícia explicou que, desde o começo da ação na região, a preocupação foi com a população ribeirinha das comunidades tradicionais ao longo do Rio Paraguai. Apesar da exposição, elas não foram atingidas. "Estão todos a salvo. O primeiro combate foi isolar a área e proteger as casas", disse.

Caso o fogo não seja controlado, nos próximos dias há risco de que áreas de Reserva Particular Patrimônio Natural (RPPNs), sendo elas, Penha, Acurizal e Rumo Oeste, sejam atingidas. Há focos de incêndio ainda no Parque Nacional do Pantanal, em Mato Grosso, que colocam em risco essas reservas.

A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, desistiu de concorrer nas eleições presidenciais de 18 de outubro. Ao anunciar que deixou a corrida eleitoral, na noite da quinta-feira (17) Áñez pediu unidade das forças que se opõem ao grupo político do ex-presidente Evo Morales.

"O que está em jogo não é pouca coisa, é a democracia na Bolívia", afirmou a presidente interina. Na quarta-feira, Áñez apareceu em uma pesquisa eleitoral apenas na quarta posição, com 10% da preferência do eleitorado. Quem lidera com folga é o candidato aliado de Morales, o ex-ministro da Economia Luis Arce, com 26%. Fonte: Associated Press.

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O Hospital da Mulher de La Paz reabriu suas portas, após duas semanas sem atendimentos devido a um contágio generalizado de coronavírus entre pacientes e funcionários, e agora funciona como um centro para grávidas com Covid-19.

"Falamos com o Serviço Departamental de Saúde (de La Paz) para propor que precisávamos reestruturar o hospital, recuperar as pessoas e transformá-lo em um hospital-covid, exclusivamente para a atenção das mulheres grávidas", declarou à AFP o diretor do hospital, Yuri Pérez.

Em meados de agosto, o Hospital da Mulher registrou uma infecção generalizada da Covid-19 que afetou a equipe. Com um número insuficiente de médicos, enfermeiras e equipe de apoio para atender os pacientes, precisou fechar imediatamente.

A causa desse contágio foi atribuída ao fato de que grande parte das mulheres que precisavam de atendimento médico tinham Covid-19, mas eram assintomáticas. Foi detectado que havia 21 pacientes com o vírus.

O hospital fechou, foi desinfetado e reabriu para atender exclusivamente as grávidas com coronavírus.

Com 11 milhões de habitantes, a Bolívia vive uma fase crescente da pandemia, com 120.000 casos e mais de 7.000 mortos.

"Toda a emergência virá para cá em casos excepcionais, mas o hospital vai priorizar o atendimento para a proteção do binômio materno-fetal", afirmou a médica Débora Rodríguez, responsável pelo Serviço Departamental de Saúde de La Paz.

O hospital foi condicionado a enfrentar a pandemia e prevenir novas infecções.

Fitas amarelas coladas no chão demarcam os acessos às áreas de neonatologia e terapia intensiva (UTI). Cortinas de plástico transparente com gigantescos "X" em vermelho funcionam às vezes como paredes, proibindo a passagem para determinadas áreas e obrigando a circular por espaços higienizados.

Além disso, os profissionais de saúde do hospital receberam trajes de biossegurança para sua proteção.

O hospital viveu momentos difíceis no início de agosto. A vida dos bebês prematuros correu risco pela escassez de oxigênio medicinal devido aos bloqueios nas estradas.

- "Poderei ter o meu bebê" -

Durante 12 dias, aliados do ex-presidente Evo Morales bloquearam importantes estradas do país para protestar pelo adiamento das eleições gerais, o que impediu a circulação de caminhões de alimentos e suprimentos médicos.

Durante o período de desinfecção, as gestantes foram transferidas para outros centros de saúde, embora nem todas tenham recebido um atendimento adequado, principalmente aquelas suspeitas de portar o vírus.

Algumas futuras mães expressam sua confiança em um hospital especializado.

"Estou com Covid-19. Acabaram de detectar no hospital La Paz e não quiseram me atender. Estou com risco. Graças à Deus o Hospital da Mulher está atendendo e poderei facilmente ter o meu bebê", conta Yoselín Quisbert.

Assim como ela, outras grávidas fazem filas nas portas do hospital à espera de receber uma ficha que lhes garantirá um atendimento especializado.

À beira das lágrimas, Marisol Huanc expressa sua preocupação diante da possibilidade de perder o filho que está para nascer. "O bebê já não está se movendo muito bem", disse. O hospital é sua única esperança.

Em resposta à saturação do sistema de saúde boliviano, médicos e outros profissionais trabalham como voluntários no grupo "Anjos contra a Covid", que atende pacientes com enfoque diferente da saúde pública. “Acreditamos que a doença deva ser atacada em seus primeiros níveis. É onde, como país com menos recursos, podemos fazer a diferença", afirma Giorgio Valli, um dos coordenadores da equipe.

Em dois meses, os 350 voluntários, a maioria profissionais da área médica, atenderam gratuitamente 7,2 mil pacientes na cidade de Santa Cruz, que fica na região mais afetada pela pandemia na Bolívia.

Os voluntários contam com um centro principal de atendimento, com capacidade para 80 pessoas, próximo ao aeroporto internacional de Viru Viru. Ele possui uma sala com capacidade para receber simultaneamente 50 pacientes. Suas brigadas de emergência também vão a bairros populares da cidade para atender casos.

O call center do grupo, que chegou a receber mil chamadas em um único dia, encaminha pacientes ao centro de telemedicina, onde estudantes da área prestam atendimento. Em todas estas instâncias, são atendidas diariamente cerca de 450 pessoas.

Custo menor

Segundo Giorgio Valli, nas primeiras etapas da doença, o custo do tratamento é inferior a 15 dólares. Nas fases mais avançadas, o custo pode variar de 2,5 mil a 12 mil dólares, uma vez que são necessários médicos especialistas, hospitais, respiradores, remédios e UTIs.

"Não perdemos tempo fazendo diagnósticos via testes de laboratório. Fazemos diagnóstico médico e ambulatorial. A partir dos sintomas, os médicos detectam em que fase da doença o paciente se encontra", explica o voluntário.

No caso dos pacientes com menos recursos, os próprios voluntários cobrem os custos dos remédios. Aos demais, é administrada gratuitamente apenas a Ivermectina melhorada e eles recebem uma receita para comprar os demais medicamentos. O uso de Ivermectina no tratamento da Covid-19, no entanto, não tem o aval da Organização Pan-Americana de Saúde.

Sem mortos

Giorgio Valli afirma que não foram registrados óbitos em seu centro de atendimento, que também recebe alguns pacientes em fase mais avançada que não conseguem se internar devido à saturação do sistema de saúde.

O voluntário lamenta que o sistema público tenha concentrado seus esforços quase integralmente na fase final da doença, estapa em que são necessários especialistas e equipamento sofisticado. Ele também critica que o rastreio nos bairros seja meramente estatístico, uma vez que o mesmo não é acompanhado da entrega de medicamentos às pessoas infectadas.

Santa Cruz é o epicentro da pandemia na Bolívia e registra mais da metade dos 56.102 casos contabilizados no país, onde o novo coronavírus já matou mais de 2 mil pessoas.

Burocracia

O Anjos contra a Covid compartilha seu modelo de gestão da pandemia com médicos de áreas rurais, a fim de que os mesmos possam reproduzi-lo nas comunidades camponesas. A organização voluntária, ativa nas redes sociais, é mantida com doações de associações culturais, grupos sociais e folclóricos e profissionais.

Giorgio Valli conta que o grupo tentou atuar em coordenação com o sistema público de saúde, mas não obteve sucesso junto aos governos central, estadual e municipal devido à burocracia. Muitos de seus integrantes participaram de outras ações voluntárias, entre elas o combate aos incêndios florestais de 2019 na Amazônia boliviana.

Jeanine Áñez, a presidente interina da Bolívia, afirmou nesta sexta-feira (10) que está infectada com o novo coronavírus. Ela disse que permanecerá isolada durante duas semanas, até fazer um novo exame para saber se permanece com o vírus.

Ela não disse se apresenta sintomas, mas afirmou estar bem. "Sinto-me bem, sinto-me forte. E vou seguir trabalhando de maneira virtual", afirmou Jeanine, de 53 anos. "Quero agradecer a todos os bolivianos que trabalham para sairmos desta crise sanitária que enfrentamos. Juntos, sairemos dela."

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O tão aguardado reencontro da Seleção Brasileira com o torcedor pernambucano vai ficar para outra oportunidade. Após ser adiada devido à pandemia, a partida contra a Bolívia, que dá início a trajetória rumo à Copa do Mundo, foi transferida para o Rio de Janeiro. A informação foi dada em primeira mão pelo narrador Galvão Bueno no seu programa Bem Amigos.

“Dentro das limitações da pandemia no mundo inteiro, a previsão é do primeiro jogo do Brasil nas eliminatórias ser no dia 4 de setembro no Recife, contra a Bolívia. Para mudar, a CBF teria, como obrigatoriedade, em 60 dias, fazer uma comunicação à Conmebol e à Fifa e à federação da Bolívia. Então, o jogo do dia 4 de setembro está marcado para o Maracanã. Houve uma conversa com as autoridades, federação pernambucana, governo de Pernambuco. Houve essa preocupação, por muito respeito ao apoio que Pernambuco sempre deu nos momentos difíceis. Mas como existe a grande possibilidade de ser sem público, tem toda a estrutura do Maracanã, tem a Granja Comary para treinar a 1h de distância, todo mundo dentro do ônibus, com exames feitos. Então, a não ser que as condições da pandemia impeçam a realização, o jogo existindo será dia 4 de setembro no Maracanã”, explicou Galvão.

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A Arena de Pernambuco estava pronta para receber o time de Tite em março, no entanto, a pandemia atrapalhou os planos da CBF de levar o jogo das Eliminatórias para o Nordeste. 

Bolivianos com o novo coronavírus escondem a doença, se recusam a ficar confinados e provocam mais infecções em seu entorno, alertaram nesta quinta-feira médicos e funcionários municipais.

Este é o caso de um indivíduo de El Alto, cidade vizinha a La Paz, que, apesar de figurar entre os quase 12 mil infectados bolivianos, abandonou o isolamento obrigatório, foi jogar futebol e, depois, beber em um bar, lamentou o secretário-geral do município, Henry Contreras.

O doente, cujo nome não foi revelado, morreu após infectar pelo menos outras 30 pessoas, o que "causou preocupação entre a comunidade quando se soube que ele tinha o novo coronavírus", relatou o funcionário.

Contreras explicou que este não é o único caso de uma pessoa que esconde a doença, uma vez que ele foi ameaçado por um jovem infectado, também em El Alto, após descobrir que ele estava doente. "'Vou te abraçar, para te infectar', ele me disse", contou Contreras. O pai do rapaz havia morrido da doença dias antes.

"O ocultamento acontece por causa do estigma social e a discriminação da sociedade em relação a quem teve a doença", explicou Edgar Fernández, presidente do Colégio Médico de Cochabamba, ao jornal "Página Siete".

Após uma reunião de avaliação da pandemia, autoridades de La Paz e El Alto anunciaram anteontem que irão marcar com placas as residências dos infectados que não respeitarem o confinamento, devido aos numerosos casos de não cumprimento da quarentena.

Até o momento, não se sabe de nenhuma casa que tenha sido marcada, mas as denúncias de infração são frequentes, como a envolvendo um homem de 35 anos que saiu do isolamento obrigatório em Tarija e foi para Potosí. Em Sucre, um homem de 82 anos morreu após chegar de um voo de Cochabamba.

A Bolívia registra 11.638 infectados e 400 mortos pela Covid-19. Segundo uma projeção do Ministério da Saúde, o país, que flexibilizou a quarentena esta semana, encerrará o mês de junho com 28 mil infectados, declarou o chefe nacional de Epidemiologia, Virgilio Prieto.

A Federação Boliviana de Futebol (FBF) confirmou, neste sábado, a morte de Deibert Román Guzmán, de 25 anos, jogador do Clube Universitário de Beni, da segunda divisão, vítima da Covid-19. Ele se torna o primeiro caso fatal de coronavírus registrado no mundo de um jogador profissional.

Deibert Román Guzmán morava na mesma casa com o pai (Belisario Román) e o tio (Luis Carmelo Román), que também morreu nas últimas semanas devido ao coronavírus.

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"Expressamos nossa dor e nossas sinceras condolências à família e amigos de Deibert Guzmán e oramos a Deus para lhes dar forças para superar esse difícil momento", disse Ángel Suárez, presidente do Clube Universitário Beni.

"A Federação Boliviana de Futebol expressa suas sinceras condolências à família e aos amigos de Deibert Román Guzmán, pedindo a Deus renúncia e força nesses tempos difíceis", informou a FBF.

Guzmán jogou nas equipes juvenis da equipe boliviana, localizada na cidade de Trinidad, e logo atingiu o time profissional. Ele estava em negociação para atuar pelo Nacional Potosí, atuou nono colocado do campeonato nacional.

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