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Um ano após a queda do presidente esquerdista Evo Morales, seu afilhado político Luis Arce toma posse, neste domingo (8), como o novo presidente da Bolívia com o desafio de fechar as feridas políticas e superar a crise econômica.

Arce sucederá a presidente interina de direita Jeanine Áñez por um mandato de cinco anos, o que marcará a volta ao poder do Movimento pelo Socialismo (MAS), liderado por Morales, que retornará ao país na segunda-feira de seu exílio na Argentina.

O rei Felipe VI da Espanha e os presidentes da Argentina, Colômbia e Paraguai, além do ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, estarão presentes na posse de Arce, economista de 57 anos com mestrado na Grã-Bretanha e com perfil de tecnocrata.

A cerimônia começará às 10h30 (11h30 de Brasília) no Congresso boliviano. Após prestar juramento, o novo presidente caminhará até o Palácio Quemado, sede do governo.

De uma sacada do Palácio, Arce presidirá um desfile de destacamentos do Exército, Força Aérea, Marinha e Polícia, e em seguida receberá os cumprimentos dos chefes de Estado visitantes e demais enviados oficiais.

Arce venceu de forma esmagadora as eleições de 18 de outubro, que substituíram as eleições de 2019, que marcaram a queda de Morales após 14 anos no poder.

Durante a campanha, Arce ergueu a bandeira da bonança econômica do governo Morales (2006-2019), de quem foi ministro da Fazenda -época de alto crescimento do PIB e participação ativa do Estado na economia, além de redução da pobreza.

No entanto, o arquiteto do "milagre" econômico boliviano tem vários desafios pela frente, entre eles a reconciliação em um país polarizado, reativação do aparato produtivo e provar que é ele quem controla o país e não seu mentor.

O novo presidente deverá deixar claro que ele será o verdadeiro governante e que Morales não se tornará o poder por trás do trono, segundo analistas.

Morales, de 61 anos, retornará à Bolívia na segunda-feira, um ano depois de renunciar após perder o apoio das Forças Armadas em meio a protestos e denúncias de fraude eleitoral quando buscava um polêmico quarto mandato consecutivo.

O ex-presidente entrará em uma caravana pela fronteira com a Argentina e fará uma viagem de 1.100 quilômetros até o Trópico de Cochabamba, onde emergiu como o líder dos cocaleiros, em uma jornada que ameaça chamar a atenção nacional e internacional e ofuscar a agenda da Arce.

Outro grande desafio para o novo presidente é a recuperação da economia boliviana, duramente atingida pela pandemia do coronavírus.

Em junho passado, a economia boliviana apresentava uma taxa de crescimento de -11%, um déficit fiscal de 9%, altos níveis de endividamento, redução da arrecadação tributária e perda de reservas.

Nesse contexto adverso, Arce terá que demonstrar sua capacidade de fazer milagres novamente, mas será difícil para ele sem apoio político além do MAS.

Os analistas acreditam que, como prova de boa vontade, o MAS deveria anular a decisão do Parlamento cessante que modificou os regulamentos internos reduzindo o quorum para aprovar certas disposições.

Esta modificação de última hora visa garantir que o MAS continue controlando o Congresso boliviano, apesar de ter perdido sua maioria de dois terços.

O nome Francisco Arce traz ótimas recordações para os palmeirenses. Ele foi um dos destaques da conquista da Copa Libertadores de 1999, também sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Seu estilo marcou uma época no clube e se tornou referência. Hoje, ele é treinador do Al Ohod, que fica na cidade de Medina, na Arábia Saudita.

Em entrevista ao Estado, o ex-lateral relembrou as características do time de 1999 e afirma que Felipão conseguiu se reinventar após as dificuldades na carreira, especialmente a Copa de 2014.

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Como foi a conquista com o Palmeiras na Libertadores de 1999?

Nós tínhamos praticamente dois times. Eram dois jogadores de muita qualidade por posição. Acho que o ano anterior foi fundamental para a conquista. Eu me lembro de tudo perfeitamente até hoje. O professor Luiz Felipe falava para a gente que a Copa Mercosul (torneio que foi substituído pela Copa Sul-Americana) seria uma espécie de teste, uma prova. Alguns tinham experiência, mas muitos não haviam jogado a Libertadores muitas vezes. Por isso, a Mercosul seria um experimento para o ano seguinte. Fomos tão bem que ganhamos a Mercosul e ganhamos a Libertadores um ano depois.

O que mudou no Felipão de hoje em relação ao da campanha de 1999?

Acho que ele não mudou muito. Ele se reinventou a cada dificuldade, especialmente após a Copa do Mundo, em 2014. Ele teve a força e o espírito para recomeçar depois de ter feito praticamente toda a carreira. Ele voltou a treinar, foi para o Grêmio, depois foi trabalhar lá fora de novo (no futebol chinês). Felipão transmite essa segurança e essa força para os grupos com os quais trabalha. Isso é fundamental para grandes campanhas.

Como avalia o Palmeiras semifinalista?

O time vive uma sequência espetacular. Scolari sabe controlar a ansiedade principalmente nesta fase da competição. É possível que vá à final. E poderemos ter um confronto entre brasileiros.

Como tem sido trabalhar na Arábia Saudita?

Tem sido uma experiência diferente. Em muitos aspectos, tem sido muito bom. É diferente do que estamos acostumados em relação aos hábitos, língua e tudo o que temos ao redor para trabalhar. Viver aqui não é tão complicado. Temos tudo de melhor. Além disso, somos pacatos para viver a nossa vida.

A procura por um novo treinador faz com que a diretoria do Palmeiras olhe também para fora do Brasil. O ex-lateral e atual treinador Arce e Ricardo Gareca estão na seleta lista de treinadores que serão sondados pelos dirigentes do time antes que eles definam quem vai substituir Gilson Kleina. Mas se depender do zagueiro Lúcio, a vaga será preenchida por um técnico do Brasil.

"É uma outra cultura. Tem que saber se ele fala português fluente para passar todas as orientações. É complicado. É mais fácil para ele e para nós, porque tudo influencia", disse o capitão palmeirense, que acredita ser necessário um treinador brasileiro pois a equipe não tem muito tempo para perder.

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"Futebol é dinâmico e tem momentos que não dá para parar e explicar devagar. Fica bem mais difícil alguém que não domina a língua", avisou o defensor. Entretanto, Lúcio garante que não tem qualquer interferência na escolha. "Meu foco está no campo. Os jogadores estão fechados ao máximo para isso˜ (falta de técnico) não atrapalhar o nosso rendimento."

Lúcio pode não gostar da possibilidade, mas existem chances reais do técnico do Palmeiras ser um estrangeiro. A favor do paraguaio Arce, conta seu passado pelo clube e o fato de saber falar português, já que além de jogar muitos anos no Palmeiras, também defendeu o Grêmio e fez estágio para treinador com o técnico Luiz Felipe Scolari. Já Gareca conta com a experiência. O argentino já tem 56 anos e até o ano passado trabalhava no Vélez Sarsfield, onde saiu após quatro temporadas. Ele também negocia com o Universidad do Chile e com times do futebol espanhol.

Além dos dois estrangeiros, quem também está na disputa são Dorival Júnior e Vanderlei Luxemburgo, que estão desempregados desde o fim do ano passado. Enquanto não define quem será o técnico, Alberto Valentim permanece como interino e será o comandante da equipe na partida contra o Vitória, domingo, em Salvador, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

Presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) nos últimos três anos, o engenheiro Mauro Arce, de 72 anos, reassume nesta quinta-feira (10) o cargo de secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, dizendo que a crise de falta d’água no Estado é mais "delicada" do que a crise de energia elétrica.

"No caso da energia elétrica nós termos a (energia) térmica. Agora, não posso oferecer diesel e gás para as pessoas. Abastecimento (de água) é uma situação mais delicada porque não tem alternativa", disse Arce, que foi titular da pasta entre 1998 e 2006, nos governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, do PSDB. Ele substitui Edson Giriboni, que será candidato a deputado federal pelo PV.

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Na bagagem ele traz a experiência da última crise de estiagem do Sistema Cantareira, em 2004. À época, o nível de água do manancial chegou próximo a 20% da capacidade em pleno verão. Hoje, ele está em 12,5%. "Na ocasião, conseguimos sair (da crise) sem nenhum problema. Mas a redução dos reservatórios é pior hoje do que daquela vez", afirmou Arce.

Por conta disso, o novo secretário também não descarta a possibilidade de racionamento. "A gente tem de ter cautela. Às vezes se faz racionamento que não era necessário. Às vezes, ele deveria ter sido feito e não foi. Nesse momento temos que medir diariamente o comportamento das vazões nos reservatórios. Mas ainda vou me reunir com o pessoal da Sabesp para me inteirar da situação", disse Arce, que foi convidado ontem mesmo pelo governador para assumir o cargo.

Outra crise que ele terá de gerenciar é a disputa com o Rio de Janeiro e as cidades do Vale do Paraíba por causa do projeto de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. "Como a transposição do Rio São Francisco, a transposição do Paraíba é importante. É uma possibilidade de duas mãos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, indicou nesta quarta-feira o engenheiro Mauro Arce para a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, em substituição a Edson Giriboni, que estava à frente dessa secretaria desde 2011.

Arce ocupava a presidência da Companhia Energética de São Paulo (CESP) desde 2011. Antes, ele foi secretário de Estado entre 1998 e 2010, comandando as pastas de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos, de 1998 a 2006, e dos Transportes, de 2007 a 2010. Também ocupou a presidência da Sabesp entre novembro de 2002 e maio de 2003.

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A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) abre inscrições nesta quinta-feira (7), até o dia 28 de março para estagios no quadro de reservas do órgão.

A seleção oferece uma vaga para os estudantes selecionados nos cursos de Publicidade e Propaganda/ Jornalismo, Economia, Ciências, Engenharia, Engenharia Civil/Tecnólogo em Estradas/Tecnólogo em vias e transportes e Direito. Duas vagas do processo seletivo são para os cursos de Ambiental/Tecnologia de Saneamento e três vagas para Engenharia Elétrica/Engenharia Mecânica, essas vagas também com quadro de reserva respectivamente.

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Quem for participar deve está cursando regularmente o curso superior na área determinada, ter cursado no mínimo 50% dos créditos requeridos e ter obtido média global igual ou superior a 7,0.

Em relação à inscrição, esta deve ser feita na Coordenadoria Administrativo Financeira da Arce (Av. Santos Dumont, 1789 - 15º andar - Aldeota), de 8h às 12h e das 13h às 17h ou através do email: rh@arce.ce.gov.br

Os interessados no estágio devem  comparecer ao local determinado portando cópia do CPF e da carteira de identidade, comprovante de matrícula no semestre em curso e histórico escolar do curso superior requerido e atualizado até o semestre atual, que conste o valor do Índice de Rendimento Acadêmico. 

Depois da derrota por 3 a 1 para a Bolívia, sofrida no último sábado (9), em La Paz, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, o Paraguai anunciou na noite desta segunda-feira (11) a demissão do técnico Francisco Arce, ex-jogador da seleção paraguaia e que teve grande sucesso no futebol brasileiro e sul-americano com as camisas do Grêmio e Palmeiras.

"Essa é uma determinação a qual não queríamos chegar, mas decidimos rescindir o contrato com Arce e sua comissão técnica", afirmou Juan Angel Napout, presidente da Associação Paraguaia de Futebol, em entrevista coletiva, na qual o dirigente enfatizou que os treinadores "dependem dos resultados".

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A derrota sofrida no último sábado (9) deixou o Paraguai na oitava e penúltima posição das Eliminatórias Sul-Americanas, com apenas quatro pontos em cinco partidas disputadas. E o revés acabou tendo um peso maior para Arce pelo fato de que os jogadores paraguaios realizaram um período de duas semanas de aclimatação em La Paz para este duelo, com o objetivo de reduzir os efeitos da altitude da cidade boliviana.

Arce havia assumido o comando da seleção paraguaia em julho do ano passado, quando substituiu Gerardo Martino, argentino que teve um ciclo considerado vitorioso à frente do time nacional. Com ele, o país chegou às quartas de final da Copa do Mundo de 2010 e alcançou a decisão da última Copa América, na qual o Uruguai se sagrou campeão na Argentina.

Após cair diante dos uruguaios na final do torneio continental, Martino decidiu deixar a seleção paraguaia e Arce assumiu logo em seguida o comando. Hoje com 41 anos de idade, o ex-lateral-direito defendeu o Paraguai nas Copas do Mundo de 1998 e 2002, sendo que iniciou a sua carreira como técnico apenas em 2010.

Novato na função de treinador, Arce acabou alçado ao cargo de comandante do Paraguai após conseguir levar o modesto clube do Rubio Ñu à primeira divisão do futebol do seu país. A Associação Paraguaia de Futebol ainda não definiu quem será o sucessor do ex-jogador na seleção. "Vamos demorar um pouco para eleger o novo técnico, para evitar erros", afirmou Napout.

O Paraguai voltará a jogar pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 no próximo dia 7 de setembro, fora de casa, contra a Argentina, que está na terceira posição do qualificatório, um ponto atrás do Uruguai e a dois do líder Chile.

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