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Sob a coordenação dos cirurgiões-dentistas Verena Barbosa e Rafael Pielli, foi encerrado neste mês de fevereiro o primeiro curso de Pós-Graduação em Harmonização Orofacial, promovido pela Associação Brasileira de Odontologia/Pará (ABO-PA). O curso teve a duração de 18 meses e contou com 16 alunos.

A harmonização orofacial está em alta. Tratamento recente na Odontologia, a técnica busca proporcionar equilíbrio entre a relação estética e funcional tanto do sorriso quanto do rosto do paciente, informa o jornal da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).

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O Conselho Federal de Odontologia (CFO), por meio de nota oficial, assegurou a competência do cirurgião-dentista para a execução dos procedimentos de Harmonização Orofacial (HOF) como especialidade odontológica. Os cirurgiões-dentistas são comprovadamente aptos para o exercício da harmonização orofacial, com autonomia legal, diz a nota.   

O procedimento consiste, basicamente, na correção de assimetrias para melhorar proporções faciais e garantir um aspecto rejuvenescido da região, informa a ABO-PA em suas redes sociais. Além de cuidar do bem-estar e saúde, a harmonização orofacial também melhora a autoestima das pessoas.

O próximo curso organizado pela ABO-PA será mais uma pós em harmonização orofacial, também ministrada pela cirurgiã-dentista Verena Barbosa. O início será na próxima segunda-feira, 21. Mais informações pelo número (91) 9 9986-5694.

Com informações da assessoria da ABO-PA.

O Pará ganha destaque internacional na Odontologia. O presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/Pará), Paulo Almeida, realizou, na Bolívia, nos dias 24 e 25 de setembro, uma cirurgia de carga imediata bimaxilar com colocação de implantes zigomáticos e convencionais. O convite para a realização do procedimento partiu de um cirurgião-dentista boliviano que participou do Curso Internacional de Implantes Zigomáticos organizado pela ABO, em Belém, no último mês de agosto.

Na Bolívia, são raros os cirurgiões que realizam os implantes zigomáticos para reabilitar pacientes com atróficas ósseas severas. Paulo Almeida, que está há mais de um ano à frente da ABO/Pará, falou sobre as técnicas de implantes zigomáticos e convencionais.

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O que são implantes zigomáticos?

Implantes zigomáticos são implantes usados para reabilitar pacientes que têm atrofias ósseas severas no maxilar superior. São pacientes que usam dentadura e, devido à perda de todos os dentes, não têm massa óssea suficiente para colocar implantes convencionais, principalmente na região posterior da maxila. Nestes casos, os implantes zigomáticos são ancorados no osso zigomático (maçã do rosto) e irão servir de apoio para uma prótese fixa completa, aumentando a qualidade de vida dos pacientes e a função mastigatória. Com esses implantes, não há a necessidade de fazer enxertos ósseos, sendo por isso um tratamento mais rápido.

 No que os implantes zigomáticos se diferem dos convencionais?

Estes implantes se diferem dos convencionais por serem maiores, variando seu comprimento de 30 até 55 milímetros, em média. Já os implantes convencionais têm comprimento médio de 5 a 15 milímetros, e são usados para substituir um dente perdido. São raízes artificiais nas quais são parafusadas as novas coroas dentárias.

Como é a técnica de realização desses implantes?

Dependendo da atrofia óssea, pode-se usar técnicas diferentes. Em alguns casos, na técnica All on 4, apenas 4 implantes são suficientes para suportar uma prótese fixa de 12 dentes. Há casos em que podemos usar um implante convencional por dente perdido. Em outros casos, na ausência de massa óssea, faz-se enxerto ósseo previamente à colocação dos implantes. Após um tempo de cicatrização, que pode variar de 4 a 9 meses, instalam-se os implantes convencionais. Os procedimentos são realizados com anestesia local, com exceção dos implantes zigomáticos, que podem ser instalados no bloco cirúrgico, com anestesia geral, para maior conforto do paciente, por ser uma cirurgia de médio porte. 

Quais os benefícios para quem realiza esse tipo de procedimento?

Com os implantes zigomáticos, o paciente não precisa realizar enxertos ósseos, o tratamento é mais rápido, ele aposenta sua prótese total removível (dentadura) e recebe uma prótese fixa de 12 elementos. Se forem utilizados dentes de porcelana, o resultado estético é excelente. Aliado, é claro, a uma função mastigatória eficiente.

De que forma a ABO pretende facilitar para quem precisa realizar esse tipo de intervenção?

Na ABO, os pacientes são atendidos por cirurgiões dentistas que estão se especializando para se tornarem implantodontistas. O curso tem duração de 24 a 30 meses e neste período os pacientes que precisam de tratamento com implantes convencionais ou zigomáticos podem passar por uma avaliação, e após o preenchimento de todos os pré-requisitos e planejamento realizar seu tratamento na EAP da ABO, pagando um valor diferenciado por estarem realizando o tratamento no curso de implantodontia da ABO.

Quais as perspectivas para a expansão dessa técnica no Pará?

Sou pioneiro em trazer a técnica de implantes zigomáticos ao Pará. Divulgamos muito em redes sociais e temos recebido pacientes de várias regiões do Pará. Também ministramos cursos de credenciamento na técnica para dentistas paraenses que,com isso, acabam divulgando a técnica nas suas cidades e propagando cada vez mais os benefícios para a população paraense.

Por Syanne Neno, especialmente para o LeiaJá.

No universo dos famosos, a busca pelo estereótipo perfeito é uma corrida vivida por muitos deles, mas quem nunca desejou mudar algo em seu corpo? Uma das técnicas que tem recebido bastante adesão nos últimos anos é a bichectomia, método que reduz as bochechas, afinando a face e realçando as maçãs do rosto. O procedimento tem sido buscado por várias pessoas e, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2014, foram realizadas cerca de dez bichectomias por mês. No entanto, no ano seguinte esse número triplicou. Já em 2016, são realizadas mensalmente pelo país mais de 40 cirurgias do tipo.

“É um procedimento, na grande maioria das vezes, estético, onde o paciente quer afinar um pouco o rosto para evidenciar mais a região do osso zigomático, mais popularmente conhecido como maçãs do rosto, e também deixar mais definidos os limites da mandíbula. Então a finalidade é afinar o rosto com a remoção da gordura que se tem dentro das bochechas”, explicou o cirurgião dentista buco-maxilo-facial, André Vajgel, da Associação Brasileira de Odontologia. 

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O procedimento

Durante o procedimento, é retirada parte da gordura pertencente à bola de Bichat que possui quatro lóbulos. Apenas parte dela é retirada por medida de segurança e para que posteriormente, na velhice, o rosto do paciente não fique desarmônico. “É feita uma incisão dentro das bochechas e a retirada não é feita por inteiro, porque a gente tem que pensar que esse paciente vai envelhecer e com isso ele vai deixando de absorver gordura. Então, os ossos da face vão ficar ainda mais à mostra, marcando mais essas regiões. Com isso, o aspecto, com o passar do tempo, vai ficando desarmônico”, pontua. Essa questão é apontada como a principal desvantagem da cirurgia, mas, para isso, os cirurgiões precisam ser o mais conservador possível. 

De acordo com Vajgel, no momento em que o paciente busca a realização da cirurgia, é feita uma avaliação com o cirurgião buco-maxilo-facial para constatar se realmente há indicação, visto que o paciente pode querer um resultado que, com o procedimento, não será possível alcançar. “Essa febre da bichectomia se deu depois que algumas artistas famosas realizaram o processo, como é o caso de Angelina Jolie, Madonna, Jennifer Lopez, então viralizou esse tipo de procedimento. No entanto, a gente só indica após a realização de avaliação”, detalha. Por conta disso, exames de imagens são solicitados para que seja possível ter um panorama melhor sobre o caso específico do paciente, afinal, podem haver situações em que as bochechas crescem à medida que o indivíduo engorda, no entanto, ao emagrecer elas regridem. Para essas pessoas, a cirurgia não teria o efeito desejado. “É necessário avaliar se é excesso de gordura subcutânea ou se realmente é da bola de Bichat”, detalha. 

A cirurgia não tem retorno, ou seja, uma vez realizada, a região das bochechas afinará, afinal, as bolas de Bichat não retém a gordura adquirida com o ganho de peso, pois essas são retidas na região subcutânea. 

Cirurgia

“É um procedimento cirúrgico que pode ser feito sob anestesia local ou anestesia local e sedação em um bloco cirúrgico, mas geralmente é feito no consultório – no caso de anestesia local. Vai depender do paciente”, explica Vajgel.

Ainda de acordo com o cirurgião, o procedimento dura cerca de 40 minutos e em três a cinco dias o paciente já poderá voltar ao trabalho normalmente. No caso da prática de exercícios físicos, estes podem ser feitos após 15 dias. No entanto, esse período de recuperação vai variar entre os pacientes, pois a região pode ficar um pouco inchada e arroxeada. 

Custo

O local onde a cirurgia será realizada e o tipo de anestesia é o que vai determinar os custos do procedimento que podem variar de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Caso o paciente opte por fazer em bloco cirúrgico, será necessário desembolsar o pagamento do hospital e anestesista.  

Riscos

É primordial que o procedimento seja realizado por um profissional especialista, afinal, juntamente à bola de Bichat há nervos e isso aumenta as chances de possíveis paralisias caso a incisão não seja feita no local adequado. Outro motivo pelo qual essa bola de gordura não é retirada completamente é para que fique uma margem de segurança de distância dos nervos. 

Caso seja afetada alguma dessas regiões, o paciente poderá ter paralisia facial temporária ou permanente. 

Confira quem pode ou não receber o procedimento cirúrgico e como ele é feito:

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