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Quatro homens armados foram presos por suspeita de tráfico de drogas na Terceira Travessa Muribeca, em Muribeca dos Guararapes, no Grande Recife, nesta quarta-feira (31). Durante uma ronda na região, policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM/Prazeres) flagraram uma quadrilha de pessoas armadas traficando entorpecentes. Com a presença da PM, o grupo se dispersou e chegou a invadir casas da vizinhança para abrir rota de fuga. 

Nas buscas pelos suspeitos, quatro deles foram alcançados e detidos. Dois se feriram ao fugir e precisaram receber atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Os demais conseguiram fugir, mas a PM não informou quantos suspeitos teriam evadido o local do flagrante. 

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Com o grupo, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma espingarda calibre 12, 35 pedras de crack e 37 “big bigs” (envelopes pequenos) de maconha. Os homens confessaram que integravam o tráfico local e que precisavam das armas de fogo para proteção pessoal, devido ao número de conflitos entre facções do tráfico de drogas na região. Ainda segundo a PM, os quatro envolvidos são apontados como autores de vários homicídios na área. O grupo foi conduzido à Delegacia de Prazeres. 

 

Após uma troca de tiros devido a disputa de território do tráfico de drogas no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, uma criança de 11 anos ficou ferida ao ser atingida de raspão no ombro por um tiro, na noite dessa sexta-feira (10). Dois suspeitos, que participaram da ação violenta, foram presos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco, viaturas do 6º Batalhão foram enviadas ao local. A criança baleada foi socorrida pelo policiamento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Lagoa Encantada e depois transferida para o Hospital da Restauração área central do Recife. A vítima não corre risco de morte.

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Guarnições Táticas realizaram incursões no bairro e conseguiram prender dois suspeitos envolvidos no tráfico de drogas na área. Com eles foram encontrados uma espingarda, munições, drogas, cinco balanças de precisão, dois carregadores de pistola, cinco balanças de precisão, balaclavas, facas e uma tesoura. Além disso, os policiais encontraram com os criminosos R$ 341,50 em espécie, um caderno de anotações do tráfico e um celular que era usado para o crime. 

A ocorrência foi encaminhada para a Central de Plantões da Capital para serem tomadas as medidas legais cabíveis. O caso segue em investigação.

Chega a cinco o número de mortos pela chuva intensa que chegou ao Grande Recife no início desta semana. O jardineiro Alex Rodrigo da Luz, de 41 anos, estava desaparecido desde a quarta-feira (25), após tentar salvar um cavalo ilhado no Conjunto Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. O corpo da vítima foi encontrado por populares da área, na manhã desta sexta-feira (27), e identificado pela família, que ajudava nas buscas.

O Corpo de Bombeiros mobilizou uma equipe para continuar as varreduras, mas não estava no local no momento quando Alex foi encontrado sem vida. A vítima morreu tentando salvar animais. De acordo com a família, o jardineiro, com o auxílio de uma carroça, tentava resgatar um cavalo ilhado. Depois disso, ele não foi mais visto.

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O corpo deve ser encaminhado ao Instituto de Medicina Legal para liberação. Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas.

Mortes na RMR

Com a confirmação do óbito de Alex Rodrigo, a Região Metropolitana do Recife contabiliza cinco vítimas fatais e dezenas de ocorrências envolvendo deslizamento de barreiras. Primeiro, na quarta-feira (25), foi encontrado o corpo de um homem no Córrego do Abacate, em Águas Compridas.

Na quinta-feira (26), foram encontrados três corpos que vinham sendo alvos de buscas. Dois na rua Mirueira, no Córrego do Abacaxi, no bairro de Caixa D´Água. As vítimas eram um casal, Sérgio e Rosemary, vítimas de soterramento por deslizamento de terra.

Nessa quinta-feira (26), o corpo de Aureogildo Antônio de Vasconcelos Júnior, mais conhecido como Gildo, foi encontrado nesta no Rio Beberibe, Zona Norte do Recife. O homem desapareceu com as fortes chuvas da noite de terça-feira (24), ao tentar atravessar a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, que estava alagada.

Dois suspeitos de assassinar o motorista de ônibus Gilberto Joaquim Santana, de 42 anos, e balear o soldado do Exército, Luan Odenio de Lira Silva, de 19, dentro de um coletivo em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foram presos nessa terça-feira (8), no bairro de Marcos Freire, com a arma utilizada no assalto.

"O primeiro suspeito preso tentou se evadir, mas a gente conseguiu cercá-lo por um terreno. O segundo não ofereceu resistência. Ambos confessaram", relatou o delegado Victor Rodon, da Delegacia da Muribeca.

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A investigação da Polícia Civil aponta que a dupla foi responsável pelo roubo ao ônibus da linha 405 Piedade/Jaboatão, que passava pela estrada da Muribeca, na noite da segunda (7). O condutor Gilberto havia largado do serviço e voltava para casa quando foi assassinado.

O soldado Luan Silva foi baleado na cabeça e segue internado em estado grave no Hospital da Restauração, área Central do Recife.

Após a investida no ônibus, a dupla identificada apenas como 'Vanvan' e 'Bolofi' chegou a fugir por um matagal às margens da PE-17. Na captura em flagrante, eles foram detidos com um revólver calibre 38, que foi usado para cometer o crime, aponta o delegado.

Ambos foram autuados por latrocínio consumado e tentado – visto que o soldado sobreviveu ao disparo - e vão passar por audiência de custódia. Eles podem ter a pena agravada caso o soldado Luan não resista aos ferimentos.

Um soldado do Exército, de 19 anos, está gravemente ferido e um motorista de ônibus foi morto em um assalto a ônibus na noite dessa segunda-feira (7), na Estrada da Muribeca, na PE-17, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O condutor da linha Jaboatão/Piedade, identificado como Gilberto Joaquim Santana, de 42, já havia largado e retornava para casa quando foi baleado por suspeitos que entraram no coletivo.

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Segundo informações, o soldado do Exército, que não teve a identidade revelada, teria reagido ao assalto. Ele foi baleado na cabeça e socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lagoa Encantada, no Ibura, Zona Sul do Recife.

Em seguida, foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), na área Central da capital, onde deu entrada às 22h30 e segue internado em estado grave na unidade de traumas, informou o hospital.

Motorista, cobrador e alguns passageiros desceram do coletivo para escapar da ação dos criminosos, que fugiram por um matagal após o latrocínio. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que vai investigar o caso.

 Internado no Instituto Haid, em Sítio dos Pintos, na Zona Norte do Recife, desde o ano passado, em razão de complicações de saúde causadas pelo alcoolismo, o poeta pernambucano Miró da Muribeca iniciou uma campanha nas redes sociais para tentar encontrar o filho, João Vitor, com o qual não tem contato desde meados de 1988. A criança foi fruto do relacionamento do artista com uma ex-namorada, identificada por ele apenas como “Soline”. Miró não sabe informar o nome completo do filho ou em que cidade ele reside.

De acordo com o escritor Wellington de Melo, amigo de Miró, a última informação era a de que João Vitor morava no Cabo de Santo Agostinho, em uma via chamada “Rua dez”. “No Cabo existem quatro ruas com esse nome, já fomos em três e não encontramos nada. Atualmente, João Vitor deve ter entre 35 anos e 37 anos de idade”, comenta Wellington.

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O escritor explica que, quando o garoto nasceu, Miró estava morando em São Paulo. “Tiveram pouco contato. Miró viajou e, ao voltar, não encontrou mais o menino. Nossa esperança é a de usar a rede grande de pessoas que acompanham ele para localizar o filho”, acrescenta Wellington.

Estado de Saúde

Miró da Muribeca apresentou melhora do quadro clínico, mas segue com a mobilidade comprometida, precisando da ajuda de cuidadores. O poeta segue arrecadando doações para custear seu tratamento. Interessados podem transferir o dinheiro através do PIX  de chave 34112626487 (CPF) ou da seguinte conta bancária:

Caixa Econômica Federal

Ag: 0050

Cc: 37563-3

CPF: 341126264-87

João Flávio C. da Silva

O poeta pernambucano Miró da Muribeca está com Covid-19, segundo anúncio publicado, na tarde desta quinta (5), em sua conta oficial do Instagram, administrada por amigos. O artista descobriu que estava acometido pela doença depois de realizar uma bateria de exames para investigar possíveis sequelas do alcoolismo, do qual vem se tratando desde o início do ano. Miró está hospitalizado e seu quadro de saúde é estável.

O artista vinha contando com a ajuda de amigos e fãs para custear o serviço de dois cuidadores e algumas despesas de sua estadia no hospital. Amigos acreditam que o isolamento social e a dificuldade para exercer seu ofício durante a pandemia da covid-19 explicam a piora de seu estado de saúde.

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Miró é acompanhado pelo poeta e médico Wilson Freire e havia conseguido uma internação gratuita em uma clínica particular, que vinha oferecendo tratamento para seu quadro de alcoolismo. O poeta segue recebendo doações, através de sua conta bancária:

Caixa Econômica Federal

João Flávio C da Silva

Agência 0050

Operação 013

Poupança: 00004781-8

CPF: 341.126.264-87

Dúvidas: tratar via direct pelo Instagram @mirodamuribeca

Na noite dessa terça-feira (20), o Corpo de Bombeiros (CB) foi acionado para controlar um incêndio que destruiu um galpão no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. O local era utilizado para armazenar matérias-primas para fabricação de pneus.

Por volta das 19h30, quatro viaturas de combate a incêndio seguiram para conter as chamas no imóvel, localizado na Estrada Eixo da Integração. Devido ao grau de dificuldade, a ocorrência adentrou a madrugada e só foi finalizada às 00h47, desta quarta (21).

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Os bombeiros informaram que não houve vítimas, apenas danos materiais. As causas do incêndio ainda não foram confirmadas.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, Justiça Federal, Ministério Público e Caixa Econômica Federal chegaram a um acordo para manter as moradias de mais de mil famílias que residem nos arredores do Conjunto Muribeca. Há mais de 30 anos, parte do terreno pertencente à Caixa foi ocupada e, devido à decisão da Justiça de demolir o conjunto que havia sido desocupado, essas residências também seriam demolidas.

A juíza federal Nilcéa Maria Barbosa Maggi acolheu os argumentos sobre as consequências do problema social. Além das residências, também serão mantidas a sede do Centro de Saúde de Muribeca (Cesam) e a Primeira Igreja Batista.

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Nesta quarta-feira (19), o prefeito Anderson Ferreira recebeu representantes dos moradores, em seu gabinete, para informar a decisão judicial. Ele ressaltou que o acordo foi possível porque a Caixa acatou a sugestão de reduzir a área total do terreno do qual tem posse.

Com a demolição das 69 unidades do Conjunto Muribeca e das edículas que haviam no local, o terreno será repassado para o município, conforme decisão da Justiça Federal.

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Após receber repasse da área, a Prefeitura do Jaboatão dará início à regularização fundiária dos imóveis para as mais de mil famílias agora beneficiadas. “Esse é um problema que se arrasta há 30 anos e a nossa gestão está conseguindo resolver. Quem residia nas edículas, hoje, está com casa própria no Residencial Fazenda Suassuna, mas essas mais de mil famílias ficariam sem teto. Procuramos a Justiça, o Ministério Público e a Caixa e todos entenderam a questão social. Agora estamos tranquilizando todas essas pessoas de que continuarão com as suas casas e que receberão o título de posse definitivo”, disse o prefeito Anderson Ferreira.

Fundador do movimento Somos Todos Muribeca, Isarel José da Silva agradeceu o apoio da gestão para solucionar o problema dos moradores. “Estou vendo com bons olhos essa ‘nova Muribeca’ porque o prefeito agiu com ousadia. As outras gestões poderiam ter feito algo, mas é nessa que está sendo realizado”, disse.

Com informações de assessoria

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Na manhã desta segunda-feira (16) um acidente envolvendo um caminhão e um carro de passeio dificultou o trânsito na entrada do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Devido à intensidade da colisão, um homem ficou presa às ferragens e os bombeiros precisaram realizar o resgate.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 5h45, próximo ao Walmart, no sentido subúrbio da via. No local, os socorristas se depararam com a vítima presa às ferragens do veículo sedan e precisaram utilizar um aparelho conhecido como 'desencarcerador' para retirá-la.

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A identidade do ferido não foi divulgada, no entanto, trata-se de um homem, de 32 anos, que sofreu lesões na face. Após o resgate, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município o encaminhou ao Hospital da Restauração, localizado na região Central do Recife.   

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou ao local do acidente. O caminhão foi retirado, mas uma das faixas da via segue bloqueada e, apenas a passagem de motociclistas está permitida.

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Desde o último dia 13 de novembro, alguns moradores de Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, estão sendo aterrorizados pelo fantasma da incerteza. São noites sem sono pelo medo do que pode acontecer com eles desde que receberam uma ordem da 5ª Vara de Justiça Federal em Pernambuco, determinando a saída de suas propriedades porque os seus imóveis serão demolidos.

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Essas construções, algumas com mais de 30 anos, foram erguidas ao redor dos blocos do Conjunto Muribeca. Desde 2005 que todos os moradores, sejam eles dos antigos apartamentos ou dos ‘puxadinhos’, estão sofrendo por conta das desocupações obrigatórias. A motivação, segundo consta no processo federal, é que todo o habitacional apresentou os chamados vícios de construção. 

A justiça relata que se fez necessário a desocupação dos blocos para, em seguida, serem demolidos. 14 anos se passaram e só em 2019 a demolição de todos os apartamentos está acontecendo. Por conta dessas destruições, a juíza da 5ª Vara Federal em Pernambuco, Nilcea Barbosa Maggi, em nome da Caixa Seguradora S/A, também determinou que todos os moradores das construções tidas como irregulares devem sair dos imóveis.

A realidade da comunidade é de destruição. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O problema é que, de acordo com os proprietários desses ‘puxadinhos’, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes havia prometido que algumas dessas residências não seriam destruídas e que, assim, não seria necessário encaminhar esse pessoal para o Habitacional Suassuna - que hoje abriga os antigos moradores dessas construções irregulares.

“O que a gente escutou aqui é que precisaríamos sair das nossas casas só para os blocos serem demolidos, mas depois poderíamos voltar normalmente. Tanto é que eu fui até a prefeitura e eles me deram um papel garantindo isso”, diz Maria Nazaré Vieira, de 60 anos, referindo-se ao papel entregue pela Secretaria Municipal de Infraestrutura. Nesse documento consta o seguinte: “Cadastros edículas quadra 1 - para desocupação temporária (não demolir)”. 

Nazaré mora com sua família em Muribeca há 30 anos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Parece que o prometido e o documento não valeram de nada. O bloco já não existe e a casa de Nazaré está condenada. O que os moradores tentam é, pelo menos, ter a certeza que não ficarão desamparados. Ficar sem onde morar em plena velhice é o medo de José Dantas Carneiro, 70 anos, e Lidia Beles de Albuquerque, 64 anos. O casal de idosos mora sozinho, um tentando ajudar o outro, mas a incerteza pesa demais.

“A gente já não tem mais saúde. Por conta dessas demolições eu mesmo já socorri ela (esposa) várias vezes por causa da poeira que está grande aqui. Cadê os direitos humanos? A gente é tratado como bicho e sem direito a nada”, reclama Dantas.

Único centro fitoterápico da comunidade também sofre as consequências 

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Diante de uma comunidade que vem perdendo os seus refúgios e até as esperanças de um novo amanhã, as mulheres que integram o Centro de Medicina Alternativa de Muribeca (Cesam) tentam demonstrar aos moradores o verdadeiro significado da palavra perseverança. Com 21 anos de vida, o centro é referência na comunidade para conseguir superar as dificuldades causadas pelo pouco auxílio do poder público nos espaços habitados pelos mais pobres. 

É no Cesam onde se produz medicamentos fitoterápicos feitos de plantas medicinais, reduzindo o consumo de medicações industrializadas que poderiam gerar mais despesas para a comunidade. Além dessas medicações, o Cesam realiza mutirões, feiras de saúde, atividades educativas em parceria com as escolas do bairro, do Posto de Saúde da Família e com todas as outras entidades que puderem somar para o bem comum. 

Mulheres como Giselda são as responsáveis pela manutenção do Cesam. Foto: Arthur Souza/LeiaJá Imagens

Assim como os ‘puxadinhos’, desde o último dia 13 de novembro, quando a juíza Nilcéa Maggi determinou que o Cesam desocupasse o terreno, a permanência dessa Organização Não Governamental se transformou em incerta. A saída do espaço fitoterápico, que deveria ocorrer no último dia 28 de novembro, está temporariamente suspensa graças aos esforços das mulheres que conseguiram se reunir com a juíza. 

“Nós temos uma história e não conseguimos construir tudo isso do dia para a noite. Nós temos uma vida aqui, mesmo que algumas pessoas não reconheçam”, lamenta Giselda Alves, 63 anos, uma das integrantes do Cesam.  

Giselda Alves e Carmelita Pereira prometem não desistir do Cesam. Foto: Arthur Souza/LeiaJá Imagens

A ONG reside hoje no espaço do antigo bloco 10 da quadra 3, conhecido como "balança, mas não cai", que foi o primeiro do Conjunto Muribeca a ser desocupado e posteriormente demolido por conta dos vícios de construção - problemas esses que foram se replicando bloco a bloco até que os mais de 70 prédios fossem totalmente interditados.  

O impasse é que o terreno do Cesam, de acordo com Giselda Alves, foi uma doação da, já extinta, Companhia de Habitação Popular do Estado de Pernambuco (COHAB-PE), responsável pelo Conjunto Muribeca, para a igreja católica na década de 90.  

“Eu não sei o que está acontecendo porque até a própria Caixa (que hoje responde pela COHAB) diz que não sabe dessa ordem de despejo. Já procuramos a Prefeitura de Jaboatão, que também diz não saber disso. Então nós queremos saber quem quer destruir o Cesam”, exclama Giselda Alves.  

Prefeitura garante novo cadastramento para as famílias 

Em resposta ao LeiaJá, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes garantiu que na quadra 6 do Residencial Suassuna já foram reservados 60 apartamentos. Pouco mais de 20 deles já tem família certa para entrega, o restante deverá ser entregue para esses moradores que não tinham conseguido o cadastramento antes da ordem de despejo. A previsão é que até fevereiro de 2020 tudo esteja pronto, mas vai depender das regularizações da Celpe e do Corpo de Bombeiros.

“Vai ser reaberto o cadastramento para as pessoas que não haviam conseguido. A Secretaria Executiva de Habitação de Jaboatão já está ciente da situação e tomará as devidas providências”, garante o poder municipal.

Posicionamento da Caixa 

A CAIXA esclarece que acompanha exclusivamente a demolição dos blocos residenciais originalmente existentes no Conjunto Residencial Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. As construções vizinhas são de responsabilidade da prefeitura. Ressaltamos que quanto a questões judiciais, a CAIXA se manifesta apenas nos autos. 

Entenda Muribeca

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Um idoso, de 64 anos, foi assassinado a tiros no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. O vendedor de mármore havia deixado a companheira na escola, próxima de onde morava, quando foi atingido por quatro disparos, nessa segunda-feira (23).

Edmilson Luís da Silva deixou a namorada, uma jovem de 18 anos, na escola e ao retornar para casa, foi abordado por dois homens que efetuaram os tiros. “Eles pararam o carro um pouco atrás da vítima, desembarcaram e assassinaram a vítima com quatro tiros”, apontou o delegado Adyr Almeida. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Nesta sexta-feira (9), o Conjunto Habitacional Suassuna, construído no Bairro de Muribequinha, Jaboatão dos Guararapes, foi entregue às 1440 famílias que aguardavam por anos a concretização do sonho da casa própria. Essa é a conclusão da primeira etapa do residencial; outros dois blocos estão em fase de construção. Mais de 7,2 mil pessoas serão beneficiadas com a entrega do Suassuna.

O empreendimento, destinado a famílias com renda de até R$ 1,8 mil, teve  investimento total de R$ 90,7 milhões, com recursos da Caixa Econômica Federal, através do programa Minha Casa Minha Vida.

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Silvania Ramos, 45, avó do pequeno Alexandro Ramos, de 3 anos, portador da microcefalia, recebeu o seu apartamento mobiliado como uma forma de homenagem pela sua luta para a criação do neto, que foi abandonado pela mãe assim que nasceu. “Antes de conseguir essa moradia eu vivia com a minha mãe e era muito difícil por conta do Sandrinho (como chama o neto). Lá, nossas condições eram muitos precárias e espero que agora mude”, relata a avó.

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Sandrinho é cria do filho de Silvânia, que recebeu seu neto assim que ele nasceu. “A partir de agora eu só espero coisas boas, porque Deus só tem o melhor para oferecer para nós”, acredita a matriarca da família Ramos.

Entre os moradores contemplados com as chaves do Suassuna estão os antigos residentes dos “puxadinhos” construídos no habitacional Muribeca, também em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana, que foi interditado. Nesta primeira etapa, 140 famílias receberão os novos imóveis.

Segundo o prefeito Anderson Ferreira, a solução para o problema do residencial Muribeca, que se arrasta desde 1986, começou com a entrega do Suassuna. “As pessoas que estão vindo para cá também são aquelas que moravam nas edículas, que são as construções irregulares feitas no entorno do conjunto (Muribeca) para poder solucionar esse problema junto ao Ministério das Cidades e a Caixa Econômica”, garante Anderson.

O líder de Jaboatão informou ainda que o entrave para a solução do Habitacional Muribeca eram esses “puxadinhos” e agora abre-se o caminho para que os prédios de Muribeca sejam demolidos e, possivelmente, comessem as reconstruções por parte da Caixa, que é a responsável pelo empreendimento.

Residencial Muribeca

Laércio de Souza, Superintendente da Caixa Econômica Federal confirmou que tudo o que poderia ser feito pela estatal já foi realizado, inclusive as ofertas dos recursos para quem não conseguiu a sua moradia, e agora tudo está dependendo da Justiça Federal, já que houve um desentendimento entre a primeira e a segunda instância. “Quando houver o entendimento (das instâncias judiciais) o processo vai começar a andar novamente. Mas do ponto de vista da Caixa Econômica Federal não existe mais nada a fazer.  

Esse desentendimento citado pelo superintendente refere-se a uma ordem de demolição arbitrada pela primeira instância, que a segunda instância não está concordando. No entanto, qual tipo de demolição se referem as instâncias não foi detalhado por Laércio Souza.

O Conjunto Muribeca faz parte das milhares de habitações construídas nos anos 80, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), integrando parte de um projeto do Governo Federal, na época, para facilitar o acesso às moradias populares pelas pessoas mais carentes.

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O bairro de Muribeca, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, era uma comunidade pulsante. Vibrava cultura, harmonia e encontros pelos becos dos 70 prédios do Conjunto Habitacional Muribeca, que nos anos 80 deu origem e sentido a todo o bairro. Hoje, o coração da comunidade parece estar fraco, batendo apenas com a ajuda de alguns moradores que resistem e tentam ressignificar o local que agora se encontra em meio ao êxodo provocado pela condenação dos mais de 2.000 apartamentos, e a retirada dos seus moradores.

O Conjunto Muribeca faz parte das milhares de habitações construídas nos anos 80, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), integrando parte de um projeto do Governo Federal, na época, para facilitar o acesso às moradias populares pelas pessoas mais carentes. Um projeto que foi replicado em várias cidades do Brasil.

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A já extinta Companhia de Habitação Popular do Estado de Pernambuco (COHAB-PE) era a responsável pela construção e entrega local das moradias. No Estado, segundo confirmado pela Pernambuco Participações (Perpart), hoje responsável pelas demandas da COHAB, foram construídos 750 prédios "tipo caixão" para as pessoas carentes que acessaram essa iniciativa Federal; todos na Região Metropolitana. A construção ficou assim dividida: 28 no Recife, 260 em Paulista e 462 desses prédios erguidos no município de Jaboatão dos Guararapes.

Do total de "prédios caixão" - uma construção em alvenaria que se tornaram muito comuns no Brasil a partir de 1970 - entregues em Jaboatão, 70 representavam o Residencial Muribeca, que foi entregue aos seus compradores em 1982.

No entanto, exatos quatro anos após a entrega dos imóveis, alguns moradores se viram numa situação complicada: terem que sair de suas moradias recém adquiridas por conta de problemas estruturais, os chamados "vícios de construção" que acabaram condenando alguns apartamentos; o que mais tarde se repetiu por vários blocos do residencial.

A desocupação aconteceu de forma "parcelada", tendo a primeira desocupação obrigatória acontecido 1986. Neste ano, o bloco 10 da quadra 3, conhecido como “balança, mas não cai”, foi interditado e em seguida demolido.

Em 2005, 19 anos depois da primeira interdição, mais uma desocupação em massa aconteceu. A partir daí, cada vez mais moradores tiveram que sair de suas residências, deixando para trás toda uma vida construída dentro e fora das paredes de seus apartamentos. Foi o ano em que 100% dos blocos foram desocupados e o bairro que crescia começou a regredir e se resumir em abandono - se transformando numa “cidade fantasma”.

Comerciante, filha de uma das primeiras moradoras do Conjunto Muribeca, Eulina Felix, 60 anos, hoje residindo no Ibura, Zona Sul do Recife, lamenta a situação em que vive o seu bairro de infância. “A gente tem até medo de ficar por aqui. Nos feriados, por exemplo, a gente não abre o comércio porque não confiamos mais na segurança”, salienta.

Dona de uma loja de costura em Muribeca, Eulina sente na pele a diminuição de pessoas ao seu redor e, consequentemente, do trabalho. “As pessoas foram embora. Vamos trabalhar pra quem? A gente vive aqui pedindo a Deus uma solução para esse bairro. Ficamos triste porque somos pessoas iguais a todo mundo, e porque nossa cidade está assim? Estamos abandonados”, reclama.

Exercendo o papel como uma das líderes comunitárias da região, Rosa Maria da Silva, mesmo não tendo morado no Conjunto Muribeca, lamenta pela situação. “É algo muito difícil porque tem gente que chegou em Muribeca com filho pequeno, constituíram família e uma história aqui dentro, quando de repente se viram nesse beco sem saída”.

O sentimento de resistência e esperança de que conseguirão sair vitoriosos dessa batalha judicial é demonstrado por cada morador. Mas o que parece imperar em muitos desses é o sentimento do medo de morrer antes de ter um teto para chamar de seu novamente.

“Eu saí do Rio de Janeiro e escolhi esse lugar para viver até a morte.  De repente, já na velhice, me encontro com uma mão na frente e outra atrás, saindo do que era meu, para morar no que é dos outros” relata Maria José dos Santos, 60 anos. A dona de casa recorda a forma de abordagem da Defesa Civil, na época. “Fomos tratados como bichos e invasores. Muita gente aqui dentro passou mal, morreu e quem ainda vive está com a saúde ruim por conta de tudo o que aconteceu”.

Maria José foi uma das pessoas que resistiram inicialmente a ordem de despejo e, segundo afirma, só saiu após muita insistência de seu marido e do filho que não queriam mais passar pelas humilhações. Lembra que, na época, se juntou com outros moradores e foram até a justiça para conversar sobre a situação.

“A juíza nos recebeu e disse que ninguém iria mais sair e que o problema seria resolvido", o que não aconteceu. Depois de um tempo foi a vez de um engenheiro ir até o apartamento da Maria José, pedindo novamente para que a moradora e seus familiares saíssem do imóvel para que pudesse ser feito uma nova perícia. "Depois disso eu recebi a ordem de despejo e tive que deixar o apartamento contra a minha vontade”, afirma.

Maria, Rosa e Eulina são pessoas que estão com a idade avançada, assim como dona Ruth Almeida, que diz já ter perdido a esperança de voltar para a “nova Muribeca” e luta para que pelo menos consiga receber a indenização da moradia que tem direito. “Eu não tenho mais idade para esperar que eles façam as novas moradias. Estou com 75 anos e quero antes de morrer conseguir comprar minha casa e descansar em paz, não aguento mais essa situação”.

Há 13 anos que os moradores lesados esperam pela reconstrução do Habitacional Muribeca e/ou pagamento do seguro para que possam adquirir um novo lar. Toda essa dificuldade deixou a marca da incerteza de um futuro seguro para os velhos e novos, pais e filhos de Muribeca. Assim como teme Dona Ruth, dezenas de pessoas morreram sem reaver suas moradias.

Não é por falta de divulgação da realidade dos que, um dia, tiveram Muribeca plenamente como o seu lar, que o problema foi por completo solucionado. Filmes e poesias já foram feitos no (e para o) bairro, ultrapassando até as fronteiras do Brasil. No entanto, parece que tanta visibilidade da situação calamitosa que vive os antigos e resistentes moradores do bairro não tem feito com que todos os órgãos envolvidos consigam entrar num consenso e resolver a problemática.

O imbróglio judicial do Habitacional Muribeca corre hoje na 5ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco. São ao todo cinco processos e nenhuma perspectiva de quando tudo será solucionado.  

Em 2012, a Presidenta Dilma Rousseff, em visita à Pernambuco para a promoção do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), havia afirmado, juntamente com o Governador Eduardo Campos, que a resolução do problema de Muribeca deveria ser prioritário para a Caixa, que naquele momento não deveria discutir o “mérito” do problema e, sim, tentar auxiliar as pessoas que moravam nos apartamentos condenados. Mas nada foi feito.

Com a desabitação dos prédios, os moradores conseguiram perante a justiça a garantia do pagamento do auxílio moradia no valor de R$ 920, pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF), que assumiu o conjunto com o fim do Banco Nacional de Habitação. Em resposta ao LeiaJá, a Caixa afirma que “já se posicionou no referido processo e está aguardando a decisão judicial".

Especulação Imobiliária

Luiz Cláudio, integrante do movimento Somos Todos Muribeca, acredita que o que está acontecendo com o bairro seja parte de uma especulação imobiliária. “Nós aqui estamos a cinco minutos da BR que dá acesso a Suape (Cabo de Santo Agostinho), acesso a praia, ao shopping. A gente está sofrendo o poder dessa especulação que tenta fazer um êxodo na comunidade e o poder público não faz o que deveria fazer”.

Lula, como é conhecido dentro da comunidade, informa que em boa parte do processo os moradores foram julgados, sentenciados e condenados sem participar das ações. “O Somos Todos Muribeca tentou colocar um advogado popular para acompanhar todo o processo como conselheiro do caso, mas a justiça não permitiu”, conta Lula.

Ele afirma que até pouco tempo a comunidade só sabia dos fatos quando tudo já estava determinado, e sem a participação popular. “Uma coisa importante que devemos pontuar aqui é que para além das moradias não existe projeto algum para os comerciantes da área. Toda a comunidade precisa de um comércio e aqui não se está fazendo nada para isso. Nós já entramos em contato com a prefeitura, mostramos algumas áreas que poderia ser construída uma alameda de comércio para atender a comunidade e eles dizem que não podem (fazer)”, diz.

Quem continua em Muribeca, resiste pela esperança de encontrar essa comunidade mais uma vez sendo habitada e desfrutada por aqueles que um dia derramaram o suor do rosto para conseguir realizar o sonho da casa própria.

O ramal Curado-Cajueiro Seco do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) voltou a funcionar normalmente na manhã desta quarta-feira (21). O funcionamento havia sido suspenso na noite da última segunda-feira (19) após um um caminhão invadir uma área proibida de circulação e bater no trem. O acidente aconteceu no trecho entre as estações Cajueiro Seco e Marcos Freire, no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. Três maquinistas ficaram feridos e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), na terça-feira (20), peritos do Instituto de Criminalística (IC) realizaram a perícia na via. Em seguida, técnicos da Companhia retiraram o VLT do local. Ainda segundo a CBTU, cerca de 1500 passageiros são atendidos pelo ramal diariamente. Em entrevista ao LeiaJa.com na segunda-feira, o superintendente da Companhia, Leonardo Villar, informou que o prejuízo do acidente pode chegar a R$ 3 milhões.

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Durante a ação contra assaltos a ônibus, a Polícia Civil informou sobre a prisão de Jefferson Gomes da Costa, de 29 anos, conhecido como Baú. Ele foi preso em flagrante na última sexta-feira (9), em Jardim Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Durante a prisão, a equipe encontrou drogas, arma e dinheiro, tudo foi encaminhado à delegacia de Prazeres. 

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Conforme o delegado Joaquim Marinosio, Jefferson havia assumido a posição de outro acusado, já preso pela prática de assaltos a ônibus. “Ele assumiu o lugar do Rafa, que já se encontra preso há bastante tempo e para se capitalizar, para comprar drogas, ele achava que assaltando ônibus teria uma vida mais fácil”. Ainda segundo a autoridade, ele não apresentou resistência à prisão, mas indica que os policiais localizaram o suspeito através de denúncia de uma vítima feita no dia anterior à prisão. 

O delegado explicou que Jefferson obrigava menores da comunidade a trabalhar para ele, “para ficar no lugar do Rafa, visto que, com a sua prisão, Jardim Muribeca ficou sem um cabeça para assumir o papel na localidade”. Marinosio afirma haver também suspeita de homicídio praticado pelo suspeito, além de realizar ameaças às pessoas da comunidade. Ele foi encaminhado à delegacia de Prazeres e, em seguida, à audiência de custódia. 

Imóveis construídos no entorno dos residenciais do Conjunto Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), estão sendo demolidos na manhã desta terça-feira (23). Segundo a Polícia Federal (PF), os imóveis foram construídos irregularmente e correm risco de desabar conforme avaliação feita pela Caixa Econômica Federal.

Até o momento, a Polícia Federal não registrou nenhum tipo de ocorrência, como resistência dos proprietários. A Operação Muribeca, como foi denominada, cumpre 26 notificações de saída e três demolições de imóveis anexos ao conjunto habitacional. 

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Participam da operação, além da PF, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e vários órgãos ligados à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.

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O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, solicitou a ajuda do Exército Brasileiro no resgate das famílias vítimas das chuvas no município. Muitas comunidades ficaram alagadas após o temporal que caiu no sábado (4), principalmente as do entorno do Rio Jaboatão. Uma delas é Integração Muribeca.

O exército atuou no resgate das famílias com botes salva vidas, carros altos e efetivo que prestou auxílio às vítimas. Por conta das fortes chuvas, o chefe do Executivo assinou um decreto que institui estado de alerta máximo no município e convocou técnicos da área de engenharia, arquitetura e edificações para reforçarem a defesa civil, além de demais cargos para agirem como voluntários no atendimento em casos emergenciais.

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Para atender aos chamados da população, as sete Regionais da Defesa Civil de Jaboatão estão de prontidão, em regime de plantão. Os moradores do município podem acionar as equipes do órgão através do 0800-281-2099. 

Chuva diminui, mas Estado ainda está em alerta

Depois de um dia de transtornos devido às chuvas torrenciais que caíram nesse sábado (4), o Gabinete Integrado de Proteção Civil, instituído pelo Governo do Estado, registrou nas últimas 12 horas 26 ocorrências, entre deslizamento de barreiras, solicitação de vistorias, queda de árvores, pontos de alagamentos e solicitação de lonas. Cinco municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da Zona da Mata acionaram as suas coordenadorias municipais de defesa civil.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informa que, para esta segunda-feira (6), a previsão é de tempo parcialmente nublado, com pancadas de chuva isolada e intensidade fraca a moderada.

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Cansados dos prejuízos causados pelos buracos na BR 101, os trabalhadores da Cooperativa de Transportes Rodoviário e Alternativos (Cootrap) decidiram minimizar os transtornos na rodovia. Os próprios motoristas da cooperativa colocaram literalmente a mão na massa e estavam desde às 8 horas da manhã desta terça-feira (16), tapando os buracos que ficam na entrada do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes.

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O diretor de planejamento da cooperativa, Márcio Rêgo Barros, afirma que "os próprios motoristas da Cootrap estão tendo prejuízos por conta de atrasos nas viagens e que estão perdendo passageiros". Márcio afirmou ainda que procurou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a resposta obtida, foi a de que o órgão só poderia agir depois do inverno.

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Uma viatura do Corpo de Bombeiros de Pernambuco capotou na madrugada deste domingo (30) em Jardim Muribeca, no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. O acidente sem vítimas fatais aconteceu por volta das 3h no Eixo da Integração da Muribeca.

Seis bombeiros estavam na viatura, mas todos sofreram apenas ferimentos leves. Quatro foram levados para a UPA da Imbiribeira e logo liberados. Outros dois bombeiros foram levados ao Hospital da Restauração e liberados na manhã deste domingo após exames.

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A viatura foi retirada da via durante a manhã deste domingo.

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