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Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Poesia, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, vai fazer da efeméride posteridade, anunciando a inclusão de mais duas esculturas no Circuito da Poesia, em homenagem aos poetas Miró e Lucila Nogueira, convergentes na geografia, mas múltiplos na estética, no léxico e no imaginário.

As estátuas são assinadas pelo artista Demetrio Albuquerque e ganham as ruas da cidade até o fim do ano, com planejamento e execução de serviços pela Emlurb. Miró irá se confirmar paisagem na Avenida Rio Branco, no centro histórico do Recife, cenário constante de suas andanças e tema recorrente de sua obra, feita da inspiração e da transpiração das ruas. Já Lucila ficará no bairro da Jaqueira, nos arredores da Academia Pernambucana de Letras, evocando seus mistérios nas úmidas paisagens recifenses, feitas de água e imaginação.

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“O Circuito da Poesia é um olhar especial sobre o Recife, abrindo caminhos para a celebração, a memória, a descoberta. O encontro com autores e autoras, o contato proposto com as suas obras, é uma forma de lermos a nossa cidade, seus sonhos e desafios. Miró e Lucila representam muito bem isso, na singularidade e universalidade de suas palavras e presenças. Cresce o circuito, com ele também crescemos”, celebrou o secretário de Cultura, também poeta, Ricardo Mello.

Para o escultor Demetrio Albuquerque, a ampliação do Circuito reforça o convite à contemplação, usufruto e celebração de nossas belezas materiais e imateriais. “Louvo o pioneirismo do Recife em acolher o Projeto do Circuito da Poesia, que tem crescido ao longo desses anos graças ao carinho da população, que primeiramente acolheu e compreendeu a importância de se louvar a rica cultura literária do estado, seja popular, erudita ou musical. Trazendo para perto, para seu dia a dia, a lembrança de quem fez a ideia de pernambucanidade. Viva a Poesia!”

As novas esculturas fazem o Circuito alcançar 22 obras, rendendo homenagens a variados grandes nomes da literatura e da música recifense, em paisagens da cidade que refletem suas obras: Manuel Bandeira (Rua da Aurora); João Cabral de Melo Neto (Rua da Aurora); Capiba (Rua do Sol); Carlos Pena Filho (Praça do Diário); Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro); Antônio Maria (Rua do Bom Jesus); Ascenso Ferreira (Cais da Alfândega); Chico Science (Rua da Moeda); Solano Trindade (Pátio de São Pedro); Luiz Gonzaga (Praça Mauá); Mário Mota (Pátio do Sebo); Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau); Ariano Suassuna (Rua da Aurora); Alberto da Cunha Melo (Parque 13 de Maio); Celina de Holanda (Avenida Beira Rio); Liêdo Maranhão (Praça Dom Vital); Naná Vasconcelos (Marco Zero); Reginaldo Rossi (Pátio de Santa Cruz); Janice Japiassu (Rua do Príncipe); e Tarcísio Pereira (Rua Sete de Setembro).

Para conferir informações sobre o Circuito da Poesia e sobre os poetas retratados, basta acessar o site, onde a obra de cada poeta ganha vida, na voz de atores e atrizes da cidade, em vídeos com 3 a 5 minutos de duração.

Sobre os poetas

Miró da Muribeca - O poeta contundente, de obra pavimentada no cotidiano urbano, nasceu João Flávio Cordeiro da Silva, em agosto de 1960. No ano passado, encantou-se Miró da Muribeca, nome eternamente escrito e inscrito nas ruas do Recife, até hoje povoadas de seus versos. A alcunha artística, ele ganhou fazendo poesia com os pés, nos campinhos de futebol do bairro onde cresceu. De tanto fazer gol, virou Miró, numa alusão ao então craque Mirobaldo, do Santa Cruz. Ainda mais hábil com as palavras que com a bola, acabou poeta. Entre o lirismo e a periferia, escolheu os dois. Subverteu a rima e cunhou uma poética popular, urbana, negra e social. Foi um cronista da cidade (como ele próprio se intitulava), tendo escrito e publicado mais de 15 livros, alguns traduzidos para o espanhol e para o francês. Entre ruas, noites e gentes do Recife, belezas, rudezas e margens, esculpiu sua poesia, feita de denúncia e delírio. Vivia no cerne e no centro do Recife. Naquele entorno, não há paisagem que não conte suas histórias, de agora em diante, escritas até em pedra.

Lucila Nogueira - Poetisa de muitas vozes, Lucila Nogueira, nasceu no Rio, mas naturalizou-se, prosa, verve e verso no Recife. Foi aqui que forjou sua estética literária, passeando por diversos estilos, identidades e fases. Da escrita mitológica, introspectiva e mística, que inaugurou sua obra, até a globalizada, com temáticas ibéricas e latino-americanas, confirmou uma personalidade literária cada vez mais aguda. Além de poetisa e contista, foi tradutora e professora, tendo lecionado literatura na Universidade Federal de Pernambuco. Colecionou premiações ao longo da vida. A primeira veio já em 1978, por ocasião do lançamento de seu primeiro livro de poemas, Almenara, que conquistou o Prêmio de Poesia Manuel Bandeira, do Governo de Pernambuco. Ao todo, escreveu mais de 20 obras, premiadas e lançadas mundo afora, em países como Portugal, França, Estados Unidos e Cuba. Em 2006, foi a primeira mulher a representar o Brasil no XVI Festival Internacional de Poesia de Medellín. Nos anos 2007 e 2008, assumiu a curadoria da Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas (Fliporto). Em 2009, recebeu a Medalha Euclides da Cunha, da Academia Brasileira de Letras. Tantas conquistas literárias acabaram por conduzi-la à cadeira de número 33 da Academia Pernambucana de Letras. Morreu em 2016, confirmando-se eterna em sua vasta e intensa obra.

Da assesoria

O poeta pernambucano Miró da Muribeca precisou ser internado em um hospital do Recife, nesta sexta (06), por conta de complicações em seu estado de saúde. Uma campanha que visa levantar fundos para custear o tratamento do escritor está disponível em suas redes sociais. 

Miró vinha se tratando em virtude do alcoolismo desde o início deste ano. Nesta sexta (06), uma postagem em seu perfil oficial no Instagram informou aos fãs sobre a nova internação. Em entrevista ao LeiaJá, Wellington de Melo, escritor e amigo do poeta, informou que ele está passando por exames na emergência de um hospital no Recife, "por conta de algumas comorbidades que possui", e aguarda por um encaminhamento.

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Enquanto isso, o poeta conta com a solidariedade do público. "Como ele não tem condições de trabalho ultimamente, os fãs e apoiadores podem ajudá-lo", disse Wellington. Um número de PIX foi disponibilizado e também é possível colaborar com a doação de luvas descartáveis, máscaras e álcool 70%. As informações estão no perfil oficial de Miró no Instagram. Já as doações em dinheiro podem ser feitas através do PIX: 341.126.264-87 - João Flávio Cordeiro da Silva.

 

 Internado no Instituto Haid, em Sítio dos Pintos, na Zona Norte do Recife, desde o ano passado, em razão de complicações de saúde causadas pelo alcoolismo, o poeta pernambucano Miró da Muribeca iniciou uma campanha nas redes sociais para tentar encontrar o filho, João Vitor, com o qual não tem contato desde meados de 1988. A criança foi fruto do relacionamento do artista com uma ex-namorada, identificada por ele apenas como “Soline”. Miró não sabe informar o nome completo do filho ou em que cidade ele reside.

De acordo com o escritor Wellington de Melo, amigo de Miró, a última informação era a de que João Vitor morava no Cabo de Santo Agostinho, em uma via chamada “Rua dez”. “No Cabo existem quatro ruas com esse nome, já fomos em três e não encontramos nada. Atualmente, João Vitor deve ter entre 35 anos e 37 anos de idade”, comenta Wellington.

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O escritor explica que, quando o garoto nasceu, Miró estava morando em São Paulo. “Tiveram pouco contato. Miró viajou e, ao voltar, não encontrou mais o menino. Nossa esperança é a de usar a rede grande de pessoas que acompanham ele para localizar o filho”, acrescenta Wellington.

Estado de Saúde

Miró da Muribeca apresentou melhora do quadro clínico, mas segue com a mobilidade comprometida, precisando da ajuda de cuidadores. O poeta segue arrecadando doações para custear seu tratamento. Interessados podem transferir o dinheiro através do PIX  de chave 34112626487 (CPF) ou da seguinte conta bancária:

Caixa Econômica Federal

Ag: 0050

Cc: 37563-3

CPF: 341126264-87

João Flávio C. da Silva

O poeta pernambucano Miró da Muribeca está com Covid-19, segundo anúncio publicado, na tarde desta quinta (5), em sua conta oficial do Instagram, administrada por amigos. O artista descobriu que estava acometido pela doença depois de realizar uma bateria de exames para investigar possíveis sequelas do alcoolismo, do qual vem se tratando desde o início do ano. Miró está hospitalizado e seu quadro de saúde é estável.

O artista vinha contando com a ajuda de amigos e fãs para custear o serviço de dois cuidadores e algumas despesas de sua estadia no hospital. Amigos acreditam que o isolamento social e a dificuldade para exercer seu ofício durante a pandemia da covid-19 explicam a piora de seu estado de saúde.

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Miró é acompanhado pelo poeta e médico Wilson Freire e havia conseguido uma internação gratuita em uma clínica particular, que vinha oferecendo tratamento para seu quadro de alcoolismo. O poeta segue recebendo doações, através de sua conta bancária:

Caixa Econômica Federal

João Flávio C da Silva

Agência 0050

Operação 013

Poupança: 00004781-8

CPF: 341.126.264-87

Dúvidas: tratar via direct pelo Instagram @mirodamuribeca

O poeta pernambucano Miró faz sua estreia na literatura infantil. Neste domingo (3), ele lança seu primeiro título destinado aos pequenos, 'Atchim!', durante a 5ª Feira Nacional do Livro (Fenelivro), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O lançamento começa às 17h. 

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'Atchim!' tem 44 páginas e é um poema sobre as perguntas que as crianças costumam fazer sobre a vida e Deus. O livro está sendo lançado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e tem ilustrações do cartunista e chargista mineiro Cau Gomez. 

João Flávio Cordeiro da Silva, mais conhecido como Miró da Muribeca, tem 59 anos e 11 livros lançados. Sua última publicação, o livro 'Meu filho só escreve besteira', foi uma produção totalmente independente e teve edição limitada com apenas 100 exemplares. 

Duas telas de Joan Miró que seriam exibidas nos próximos dias no Palácio Zaguri, em Veneza, foram molhadas na inundação que atingiu a cidade, anunciou nesta terça-feira o Palácio.

No início da tarde, a "acqua alta" alcançou um pico de 156 cm, ultrapassando pela sexta vez em 80 anos o limiar de 150 cm e forçando turistas e venezianos a circular com água até as coxas.

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No Palácio Zaguri, onde uma exposição "De Kandinsky a Botero" será inaugurada na quinta-feira, os organizadores perceberam apenas durante a noite um vazamento vindo do banheiro.

As duas pinturas de Miró, no valor de um milhão de euros, ainda estavam embrulhadas, no chão contra a parede, onde seriam expostas no segundo andar, e ficaram com água quase pela metade.

Todo o pessoal do palácio foi mobilizado durante a noite para colocar as outras pinturas em segurança.

As duas obras de Miró foram enviadas para um ateliê em Asti para restauração antes que a água salobra atacasse as cores do mestre espanhol.

Em 2018, o Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz chega à sua 16ª edição, e acontece entre os dias 24 e 26 de agosto. O tema escolhido foi A Cidade do Poeta e o Poeta da Cidade e traz como homenageado o poeta Miró. A programação ocupará a avenida Rio Branco, localizada na área central do Recife, com feira de livros, rodas de conversa, oficinas, lançamentos e debates gratuitos.

"A literatura sempre buscou desvendar a incógnita que são as metrópoles. Aconteceu na Paris de Baudelaire. Na Londres de Dickens. No Rio de Janeiro de Lima Barreto. E aqui também, no Recife de Miró, poeta cuja vida e obra se confundem com as cinzas, as ferrugens, as fumaças, luzes, buzinas e folguedos da cidade”, explica o curador do festival Sennor Ramos.

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Miró será o responsável por abrir, na sexta (24), e fechar o evento, no domingo (26). A Letra e Voz também contará com o lançamento da coletânea Denis Bernardes de Ensaio. Antes do lançamento, haverá roda de conversa, a partir das 19h, com os autores da coletânea sobre o tema Conhecendo mais e melhor o Recife. Confira a programação completa.

A Academia Pernambucana de Letras (APL) abre suas portas para o público, nesta semana, em dois eventos gratuitos, de literatura e música. No próximo sábado (11), a APL recebe o poeta Miró; e, na segunda (13), o duo pianístico de Elyanna Caldas e Maria Clara Fernandes. 

No sábado (11), o Projeto Roda de Conversas convida o poeta Miró para uma entrevisa em um bate-papo informal. Durante a conversa, serão distribuidos gratuitamente alguns livros, valendo-se do conceito de reciclagem no uso das obras.

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Já na segunda (13), o duo pianístico de Elyanna Caldas e Maria Clara Fernandes apresentam um concerto em homenagem ao Dia dos Pais. Na ocasião, será lançado o jornal eletrônico APL em Poesia & Prosa, além da entrega das calçadas da instituição que acabaram de passar pelo processo de recuperação. 

Serviço

Roda de Conversas com Miró

Sábado (11)  | 15h

Gratuito

Duo pianístico em homenagem ao Dia dos Pais

Segunda (13)  | 15h

Gratuito

Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 - Graças)

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As poesias e crônicas do poeta Miró da Muribeca deixaram as ruas da cidade para virar histórias em quadrinhos. Publicada pela Casa do Cachorro Preto, a revista Tô Miró reúne 30 textos desenhados por cinco ilustradores: Raoni Assis, Flavão, Ayodê França, Shiko e Christiano Mascaro. O lançamento da primeira edição será no próximo sábado (30), às 18h, na Casa do Cachorro Preto, com as presenças dos quadrinistas e de Miró.

A primeira edição da revista tem uma tiragem de 300 exemplares de capa dura e título em relevo, assinada pelos designers Daaniel Araújo e Celso Hartkopf. Esta é a primeira publicação assinada pela Casa do Cachorro Preto e, também, a primeira vez que os textos de Miró são reunidos em uma HQ.

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Os escritos foram escolhidos pelo próprio poeta com a curadoria de Raoni Assis e Sheila Oliveira. Na seleção estão alguns bastante conhecidos como Belinha (Shiko), Elza (Flavão) e Sacos de Cimento (Raoni), Guarda-Roupa (Mascaro) e Vira-Lata (Ayodê), entre outros. Os ilustradores buscaram imprimir ao projeto todo o imaginário do autor conhecido por sua oralidade que dá imagem e poesia ao cotidiano das ruas da cidade ao passo que dão traço novo ao universo periférico, suburbano e contestador do poeta.

Confira este e outros eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Lançamento da HQ Tô Miró

Sábado (30) | 18h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de Maio, 99 - Cidade Alta)

 

 

 

 

 

Como forma de protesto e celebração dos 100 anos do teatro do Parque que se encontra fechado desde 2010 para a reforma, o movimento #CineRuaPE lança um projeto nesta terça-feira (15) de exibição permanente de curtas-metragens, promovendo sessões periódicas, até que o cineteatro reabra as portas. Segundo a organização, as mostras tem o objetivo de manter viva a memória do espaço localizado na Rua do Hospício.

O Cineclube CineRua foi fundado recentemente, em novembro de 2015, e essa será a primeira ação do movimento, que tem como principal objetivo preservar os poucos cinemas de rua que existem no Estado. 

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A programação será aberta pelo palhaço Cabeça de Espantalho e após a exibição dos curtas e debates haverá show da banda Forró de Cabeça. Sete filmes que serão exibidos, sendo três inéditos em Pernambuco: Ponta do dragão (SC, 2015), de Renan Fontana; Ruim é ter que trabalhar (SP, 2015), de Lincoln Péricles; Contínuo (PB, 2014), de Carlos Ebert e Odécio Antonio; Êxito D’Rua (PE, 2004), de Cecília Araújo; A clave dos pregões (PE, 2015), de Pablo Nóbrega; A copa do mundo no Recife (PE, 2014), de Kleber Mendonça Filho; e Miró: preto, pobre, poeta e periférico (PE, 2008), de Wilson Freire. Este último inclusive contará com a presença do poeta, que estará também vendendo seu novo trabalho, “Amanhã não existe ainda”.

Serviço

Cineclube CineRua

Terça (15) | 18h30

Em frente ao Teatro do Parque (Rua do Hospício – Boa Vista)

(81) 99675 6252 | (81) 99617 6008

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Um quadro do pintor surrealista espanhol Joan Miró foi vendido por 23 milhões de dólares em um leilão na casa Christie's de Londres.

A obra "Pintura (Mulher, lua, pássaros)", um óleo de 1950, foi a que alcançar o maior preço em um leilão de arte moderna, impressionista e surrealista que arrecadou 222 milhões de dólares, segundo o leiloeiro.

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O recorde mundial para uma obra do artista é de quase 37 milhões e foi obtido em 2012 pela Sotheby's de Londres, que vendeu o quatro "Pintura (Estrela azul)", que Miró (1893-1983) considerava uma obra fundamental de seu trabalho.

Um universo de sonhos, cor e liberdade. Entre 8 de outubro e 7 de dezembro a Caixa Cultural Recife recebe a exposição A Magia de Miró, desenhos e gravuras. Um dos mais renomados na arte moderna, o catalão conseguiu transpor fronteiras entre a pintura e a poesia, experimentando possibilidades e compondo um mundo próprio, cheio de sonhos e de fantasia. A visitação é gratuita e acontece de terça a sábado das 12h às 20h e aos domingos das 10h às 17h.

A curadoria da mostra é de Alfredo Melga e traz 69 obras do artista e 23 fotografias dele (em preto e branco) tiradas pelo curador, que é fotógrafo galerista em Paris. As imagens mostram o artista em diversos momentos, inclusive de descontração, revelando uma face mais íntima de Miró.

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Na exposição o visitante pode encontrar esboços e notas que conseguem refletir o universo onírico do catalão. Peças únicas, elas trazem realizadas sobre o papel desenhos feitos pelo catalão ao longo dos últimos cinco anos de sua vida.

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O processo criativo do pintor também pode ser analisado na exposição, que traz ilustrações feitas entre 1962 e 1983 sobre qualquer superfície que pudesse exibir sua criatividade, como papelão. É interessante ver o traço surrealista de Miró tomando forma nesse tipo de material.

Joan Miró nasceu em Barcelona em abril de 1893 e tornou-se um dos mais renomados artistas da Arte Moderna. Sua familiaridade com os surrealistas e dadaístas vinha da busca por representar conceitos da natureza num sentido poético e transcendental. Em 1954 ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e em 1958 o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim pelo mural que realizou para o edifício da UNESCO, em Paris. 

Miró morreu em Palma de Maiorca, na Espanha, em 25 de dezembro de 1983, deixando um legado com dezenas de pinturas, desenhos, murais e esculturas. 

Serviço
A Magia de Miró
8 de outubro a 7 de dezembro | 12h às 20h (terça a sábado) e 10h às 17h (domingos)
Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)
Entrada Gratuita

A Justiça de Portugal bloqueou nesta quinta-feira a saída do país de 85 quadros do pintor espanhol Joan Miró, pertencentes ao Estado, que pretendia vendê-los por meio de uma casa de leilões.

A decisão foi adotada pelo tribunal administrativo de Lisboa, em meio a um procedimento iniciado pelo Ministério Público "em defesa do patrimônio cultural", depois que um grupo de deputados do Partido Socialista, principal força da oposição, recorreu aos tribunais para impedir a venda das obras.

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O governo português organizou o leilão para levantar fundos e melhorar as contas públicas. Programado inicialmente pela casa Christie's para fevereiro, foi adiado devido aos problemas judiciais envolvendo a coleção.

"A venda de 85 obras de Joan Miró foi cancelada como resultado de uma disputa em uma corte portuguesa, da qual a Christie's não faz parte", explicou, na época, a empresa londrina.

"As incertezas legais criadas por essa disputa em curso significam que não podemos oferecer as obras à venda com toda segurança", acrescentou a Christie's.

A atitude do governo também gerou críticas em meio à classe cultural portuguesa. Foi organizado um abaixo-assinado na internet, que reúne milhares de assinaturas, para manter a coleção no país.

O valor das obras de Joan Miró (1893-1983) foi estimado em mais de 36,4 milhões de euros.

Nesta quarta-feira (13) o poeta recifense Miró lança no Espaço Pasárgada, Boa Vista, uma compilação de onze livros intitulada Miró Até Agora. O evento de lançamento começa às 19h e é promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE). A entrada é aberta ao público.

Na ocasião, o livro será vendido por R$ 30. Após quatro anos de planejamento, e por várias vezes submetido a editais, a edição de Miró Até Agora foi finalizada e impressa com recursos de emenda parlamentar para edição de livros de escritores pernambucanos apresentada em 2012 pelo então Deputado Estadual Luciano Siqueira. Além disso, a coletânea foi preparada pelas mãos de Miró e Sennor Ramos, responsável pelo Interpoética.

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Fazem parte da seleção 178 poemas publicados nos livros dizCrição (2012), Quase crônico (2010), Tu tás aonde? (2007), Onde estará Norma? (2006), Para não dizer que não falei de flúor (2004), Poemas para sentir tesão ou não (2002), Quebra a direita segue a esquerda e vai em frente (2000), Flagrante deleito (1990), São Paulo é fogo (1988), Ilusão de ética (1987) e Quem descobriu o Azul Anil? (1985).

Serviço

Lançamento do livro Miró até agora

Quarta-feira (13) | 19h

Espaço Pasárgada (Rua da União, 263 - Boa Vista)

Gratuito

A polícia espanhola recuperou nesta quarta-feira (29), em Málaga (sul), duas gravuras de Pablo Picasso e uma xilografia de Joan Miró, que haviam sido roubadas em 2010 de uma sala de exposições da cidade andaluza, informou a polícia, acrescentando que uma pessoa foi detida.

"Trata-se das gravuras 'El búho' e 'Portrait de Famille', de Pablo Ruiz Picasso, e de uma xilografia em papel, de Joan Miró", pertencentes a um colecionador particular, que as havia cedido para sua exibição na galeria.

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O furto das peças aconteceu em abril de 2010, segundo a mesma fonte.

As obras foram encontradas após a detenção de uma pessoa no dia 18 de abril, em Málaga, que levou os investigadores até "as três gravuras que foram recuperadas hoje mesmo pela manhã". A identidade do detido não foi revelada.

De acordo com o boletim policial, os agentes também fizeram duas batidas em Málaga e em Madri. A operação continua em andamento, e a polícia não descarta que haja mais detenções.

Escrito em 2001, o livro Poesia, mesa de bar e goles decadentes, do jornalista Camilo Soares, vai ser lançado nesta quinta (04), às 19h, no Espaço Cultural Teatro Mamulengo. Inspirado nos fanzines e reportagens da produção do trabalho de conclusão de curso do autor pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a obra reúne uma compilação dos perfis dos poetas Zizo, Miró e Erickson Luna.

Mesmo depois de uma década de escrito, a obra ainda continua viva e instigante, como as poesias dos protagonistas. Dos três poetas, Erickson Luna é o único que não vai desfrutar da obra – pois faleceu em 2007. Já Zizo e Miró participam do lançamento, que também conta com a presença de André Telles, do próprio Camilo e do jornalista André Dib.

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Serviço

Lançamento do livro Poesia, mesa de bar e goles decadentes

Quinta (04), às 19h

Espaço Cultural Teatro Mamulengo (Praça do Arsenal – Bairro do Recife)

Gratuito

Reconhecido por seu trabalho no universo da moda, Miro mostra que sua criatividade vai além do mundo da alta costura. Na exposição Um Fotógrafo no Século XVII, em cartaz no FASS, em São Paulo, seu lado observador e detalhista se evidenciam.

Onze imagens recompõem grandes obras do período do renascentismo e trazem pinturas famosas como Caravaggio e Luca Giordano. Produzidas no ano de 1989, as fotos são verdadeiras obras primas, que não contam com intervenções digitais ou retoques.

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Serviço
Miro - Um fotógrafo no século XVII
Até 22 de dezembro
FASS (Rua Rodésia, 26 - Vila Madalena, São Paulo)
Visitação: Segunda a sexta, 10h às 19h | Sábados, 11h às 15h
Informações: (11) 3037-7349
www.fassbrasil.com

Neste domingo (23), o poeta pernambucano Miró quebra o jejum de dois anos e lança um novo livro com poemas inéditos, no Teatro Mamulengo, no Bairro do Recife. DizCrição é uma compilação de pequenos textos e proporciona um passeio literário pelas cidades de São Paulo e Recife.

“São poemas rápidos, quase uma coletânea de haikais, sobre coisas que as pessoas veem mas não conseguem escrever”, explicou o autor, em conversa com o LeiaJá. A simplicidade da produção não está só no conteúdo, mas também na forma em que se apresenta – 40 páginas feitas em processo artesanal e papel reciclado – que, para Miró, atribui charme ao livro.

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Durante o lançamento, DizCrição será vendido por R$10.

Serviço
Lançamento de DizCrição, de Miró
Domingo (23), 19h
Teatro Mamulengo (Praça do Arsenal, Bairro do Recife)
Informações: (81) 8575-1490

O Festival Internacional de Poesia do Recife começa oficialmente nesta quinta-feira (7), mas desde a quarta (6) o poeta Biagio Pecorelli exibe uma performance dentro do Festival. A ação marca a antiabertura do FIP e, nela, Pecorelli fica enclausurado na cúpula da Torre Malakoff por dois dias, escrevendo um poema sobre uma camada de sal. Durante as 48h de exibição de Trans(ins)piração o poeta só vai se alimentar de comidas levadas pelo próprio público que visitar a peformance. Além de alimentos, os espectadores podem levar água e qualquer outra coisa que queiram entregar à Pecorelli.

A programação do FIP começa oficialmente nesta quinta-feira (7) com uma roda de diálogo que traz o escritor e professor Bruno Piffardini em conversa com poeta, escritor, professor e editor Ron Whitehead. O Festival segue até domingo e promete cursos, performances, rodas de poesias, diálogos e jam poética, entre suas atrações. Até o domingo passam pelo FIP nomes como Miró, Chico Pedrosa, os portugueses Luís Serguilha, Ernesto de Melo e Castro e o argentino Mauro Lo Coco. Informações e programação completa no site oficial do FIP.

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Serviço
Trans(ins)piração – Biagio Pecorelli
Quarta-feria (6) às 19h até a sexta (8), às 19h
5º pavimento da Torre Malakoff (Praça do Arsenal, Bairro do Recife)

Cursos, diálogos, performances, rodas de poesias e jam poética marcam o I Festival Internacional de Poesia do Recife, que será realizado na Torre Malakoff  e em pontos descentralizados da cidade, como no Alto José do Pinho e nos mercados da Madalena e da Boa Vista. A proposta do evento é sintonizar Recife, que já carrega e exprime um viés poético tradicional, aos circuitos internacionais voltados à poesia. A ideia é inserir a capital pernambucana no roteiro de festivais internacionais de poesia já existentes na Europa e América Latina, como os de Havana, Granada e Medellín.

Entre os destaques da programação estão a poeta francesa Aurélia Lassaque, o escritor, editor, professor e poeta norte-americano Ron Whitehead, o poeta gaúcho Carlos Nejar, os portugueses Luís Serguilha e Ernesto de Melo e Castro, o paulista radicado em Berlim Ricardo Domeneck e o argentino Mauro Lo Coco. Entre os poetas pernambucanos que participam do festival, constam nomes como Miró, Chico Pedrosa, Samarone Lima, Cesar Leal, Oliveira das Panelas e Marcus Accioly. Também marca presença no festival o mexicano Guillermo Velázquez, que é trovador huapanguero (huapango arribeño é uma música folclórica do México).

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O FIP é realizado pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e Fundarpe. A programação não é montada por critério temático, mas pelo estabelecimento de encontros.

Cursos

Poesia épica no século XX - Sexta-feira (8)
Ministrado por Saulo Neiva, escritor e professor da Université Blaise Pascal, o curso apresenta um panorama de um gênero que muitos julgam morto, mas que segue em plena atividade.

Poesia e política - Sábado (9)
Ministrado pelo poeta e artista visual paulista Ricardo Domeneck, o curso traz uma proposta afinada com o próprio trabalho do artista.

Poesia portuguesa e poesia brasileira – conexões, rupturas e potência estética - Domingo (10)
Ministrado pelo poeta português Luís Serguilha, o curso é fruto do grande conhecimento que o poeta possui sobre a poesia brasileira e o seu olhar apurado sobre as possíveis conexões Brasil-Portugal.

As inscrições são realizadas pelo e-mail  literatura.secultpe@gmail.com. Interessados devem enviar nome, curso escolhido (com duas opções, sendo que apenas uma será aceita, mediante disponibilidade de vagas), CPF, RG e formação. Os cursos são gratuitos.

Confira a programação completa



Serviço

I Festival Internacional de Poesia do Recife

 7 a 10 de junho

Torre Malakoff (Praça do Arsenal, Bairro do Recife), Espaço Pasárgada (Rua da União, 263 Boa Vista), Mercado da Boa Vista, Mercado da Madalena e Alto José do Pinho



Cursos no FIP

Espaço Pasárgada ( Rua da União, 263 Boa Vista)

8 a 10 de junho, 9h às 12h

Informações: www.festivalinternacionaldepoesia.com

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