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No início da tarde desta terça-feira (22), Olivier Pinto Peixoto Filho, dono do clube Acadêmico do Morro, localizado no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, foi assassinado. Segundo a Polícia Militar, populares que viram o momento do crime informaram que foram dois homens em uma moto que dispararam contra o empresário.

Olivier estava com mais dois homens dentro de um caminhão pipa, mas só ele foi atingido. A PM confirma que, ao todo, foram efetuados sete disparos de arma de fogo. 

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O dono do Acadêmico do Morro era bastante conhecido, principalmente na Zona Norte do Recife, também, por ter sido empresário de MCs e bandas de brega famosas do Recife. Olivier também já tentou ser vereador do Recife pelo PHS, mas não conseguiu se eleger. 

O corpo da vítima foi levado pelo Instituto Médico Legal. Não se tem informações sobre os possíveis suspeitos, que evadiram-se do local após o crime. A Polícia Civil é quem vai investigar os fatos. 

*Com informações da repórter Lara Torres

O fundador da Duty Free, Charles "Chuck" Feeney, de 89 anos, concluiu, na última segunda-feira (14), o seu sonho de doar toda sua fortuna enquanto vivo. Nas últimas quatro décadas, Feeney doou mais de US$ 8 bilhões para instituições de caridade, universidades e fundações em mais de 25 países por meio da sua empresa de filantropia, a Atlantic Philanthropies, segundo a Forbes.

Feeney reservou cerca de US$ 2 milhões para a aposentadoria dele e de sua esposa, ou seja, doou 375.000% mais dinheiro do que seu patrimônio líquido atual. 

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Na segunda-feira, o empresário assinou os documentos para fechamento da Atlantic Philanthropies. A cerimônia foi transmitida via Zoom para o conselho da entidade e contou com mensagens de vídeo de Bill Gates e do ex-governador da Califórnia, Jerry Brown. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, enviou uma carta oficial do Congresso dos EUA agradecendo Feeney.

A Atlantic Philanthropies chegou a contar com mais de 300 funcionários e dez escritórios globais em sete localidades do mundo. A data de fechamento havia sido definida em 2002 como parte do plano de longo prazo de doações de alto risco e impacto.

De acordo com a Forbes, Feeney doou US$ 3,7 bilhões para educação, incluindo US$ 1 bilhão para a Universidade Cornell. Outros US$ 870 milhões foram para direitos humanos e mudança social, US$ 62 milhões para abolir a pena de morte nos EUA e US$ 76 milhões para campanhas de apoio ao Obamacare. Também foram doados US$ 700 milhões à saúde, sendo US$ 270 mihlões para aprimorar o serviço público no Vietnã e US$ 176 milhões para o Global Brain Health Institute, da Universidade da Califórnia. Uma de suas últimas doações, de US$ 350 milhões, foi para a Cornell construir um campus de tecnologia na Ilha Roosevelt, em Nova York.

As investigações sobre o desaparecimento da bailarina do teatro Bolshoi, Olga Demina, ganharam um novo capítulo. Segundo a polícia Russa, a bailarina de 25 anos foi “morta, desmembrada e dissolvida em ácido sulfúrico” e o principal suspeito pelo assassinato é o empresário e companheiro da bailarina, Malkhaz Dzhavoev.

O crime está sendo investigado há seis anos, após Olga desaparecer depois de ser vítima de uma chantagem feita por um homem que possuía “fotos sensuais comprometedoras”, segundo aponta os investigadores do caso.

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Em 2017, o suspeito do crime Malkhaz Dzhavoev foi detido por fraude e extraditado da Alemanha, através de um mandado da interpol, por fingir ser um refugiado curdo. E, recentemente, foi preso e condenado a cinco anos, por fraude envolvendo o apartamento do namorado da bailarina Alexey Fetisov.

De acordo com o jornal russo Komsomolskaya Pravda, um agente da lei informou que o suspeito “deixou escapar” que o corpo da bailarina “foi desmembrado e dissolvido em ácido” e jogado em um poço próximo de um lago. Segundo o oficial, as buscas se iniciaram pelos restos mortais de Olga. “O ácido sulfúrico dissolve tudo a zero. Alguns fragmentos do corpo devem ser preservados. Mas eles ainda precisam ser encontrados”, disse a fonte.

Antes de desaparecer, Malkhaz Dzhavoev levou a bailarina em uma viagem à Moscou para dançar em uma boate para um grupo de empresários. De acordo com as investigações, Dzhavoev e o pai compraram ácido sulfúrico em uma fonte industrial.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (16), a Operação Desumano, com o objetivo de apurar supostas irregularidades em contratos firmados pelas Prefeituras do Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, por meio das secretarias municipais de Saúde, com recursos provenientes do Ministério da Saúde para combate à Covid-19. A operação é realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão temporária e 21 de busca e apreensão, sendo 16 no Recife, três em Jaboatão dos Guararapes, um em Olinda e um em Paulista. A PF informou que o mandado de prisão foi cumprido contra um empresário. A Justiça também autorizou 27 afastamentos de sigilo bancário e quebra do sigilo fiscal dos investigados.

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As irregularidades teriam ocorrido na contratação de Organização Social de Saúde (OSS) pra gerenciamento de serviços de saúde. Levantamentos iniciais efetuados pela CGU identificaram fatores de risco quanto à execução dos valores em que a empresa investigada foi favorecida em decorrência de dois processos de dispensa de licitação. Juntos, os processos somam R$ 57.768.962,91, sendo R$ 34.028.654,07 da Prefeitura do Recife e R$ 23.740.308,84 da Prefeitura de Jaboatão.

De acordo com a PF, as análises apontam que os municípios contrataram a organização para atuar na terceirização de serviços de saúde sem que ela tivesse requisitos formais e capacidade operacional, patrimonial e financeira compatíveis com os serviços pactuados, tendo em vista os dados sobre seus balanços, valor irrisório de ativos e número reduzido de empregados. Ainda segundo a PF, há indícios de possível direcionamento por parte dos agentes públicos dos municípios e possíveis pagamentos indevidos por meio de desvios de recursos na execução dos contratos.

Até o mês de agosto, Recife havia recebido pelo Fundo Nacional de Saúde cerca de R$ 95 milhões para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da Covid-19, enquanto Jaboatão dos Guararapes recebeu em torno de R$ 32 milhões.

As investigações identificaram a participação de grupo econômico já investigado na Operação Assepsia no Rio Grande do Norte. O grupo é acusado de chefiar uma organização criminosa com atuação em vários estados do país para direcionamento de contratação de Organizações Sociais para administração de hospitais.

Em Jaboatão dos Guararapes, o valor repassado teve como objeto o gerenciamento do Centro de Triagem e Tratamento para o novo coronavírus. Apurações indicaram que a entidade ainda não era uma organização social na época da dispensa de licitação e que, apesar de ter sido efetuado pagamento para administração de 131 leitos, só havia 50 disponíveis para utilização, o que indica possível desvio de recursos.

Quanto ao Recife, todos os atos relacionados à dispensa de licitação foram realizados na mesma data e um dia antes do decreto municipal que qualificou a entidade como organização social de saúde. Na documentação que instruiu o processo, não há cotação de preços junto a entidades do terceiro setor e a escolha pela OSS é justificada com respaldo no contrato firmado com a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, embora este só tenha sido formalizado em data posterior a do Recife, o que demonstra indícios de direcionamento de licitação.

A Prefeitura do Recife informou por nota que as contratações relativas à Covid-19 ocorreram dentro da legalidade. Segundo o município, o Instituto Humanize de Assistência e Responsabilidade, organização investigada na operação, fez a gestão do hospital de campanha da Imbiribeira, que funcionou durante cinco meses. O instituto recebeu R$ 14,9 milhões e, de acordo com a prefeitura, os serviços pagos foram efetivamente prestados. O município pontua ainda que a desmobilização do hospital foi comunicada ao Tribunal de Contas do Estado em 3 de setembro e iniciada em 15 de setembro após a saída do último paciente. O contrato original tem vigência até 30 de setembro, portanto não haveria antecipação no processo de desmobilização.

A Secretaria de Saúde de Jaboatão afirmou que a contratação da entidade para gerir o hospital de campanha vem sendo devidamente acompanhada pelo Tribunal de Contas do Estado desde o início do contrato, em 4 de maio. O contrato foi encerrado em 29 de julho em decorrência da queda no número de casos de Covid-19. No período de 86 dias, foram pagos R$ 4.892.872,72 em três parcelas com adoção do sistema de proporcionalidade. A pasta salientou que, no ato de contratação, foi verificado que a entidade já tinha contrato com outro município para desenvolver a mesma atividade e que possui registro no Ministério da Saúde desde 19 de outubro de 2017.

  Os envolvidos podem responder por peculato, falsidade ideológica e dispensa indevida de licitação. 

O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, absolveu nesta quarta, 9, o empresário André Camargo Aranha da acusação de estupro de vulnerável da influenciadora Mari Ferrer, em 2018, em um beach club situado no Bairro Jurerê Internacional, no Norte da Ilha de Santa Catarina.

Segundo a Associação dos Magistrados Catarinenses, a decisão levou em consideração manifestação do Ministério Público de Santa Catarina - o responsável pela denúncia apresentada em 2019 - no sentido de que as provas do processo eram 'insuficientes' para amparar condenação.

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Nas redes sociais, os usuários contestaram a finalização do processo, sendo que a hashtag #justiçapormaribferrer está nos trending topics do Twitter no Brasil, assim como o nome da blogueira. Ela denunciou o caso em seu instagram em 2019, mas a conta foi retirada do ar após as postagens sobre o caso.

COM A PALAVRA, A ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS CATARINENSES

A Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) vem a público manifestar-se a respeito da sentença proferida ontem (09/09/20) pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, cujo teor gerou manifestações nas redes sociais.

A sentença em questão, amplamente fundamentada pelo magistrado, dá conta da absolvição de réu denunciado pela suposta prática de estupro de vulnerável (art. 217-A, §1º, do Código Penal) com base nas provas produzidas nos autos e, também, em razão da manifestação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que considerou as provas do processo insuficientes para amparar condenação. Ao juiz cabe analisar as provas apresentadas e julgar nos termos da lei, sem descuidar de que sejam observados os direitos e garantias de todos os envolvidos no processo.

Eventual descontentamento com decisão judicial deve ser apresentado na forma legal, por meio dos recursos cabíveis que estão à disposição da vítima e de seus representantes legais.

Ao sistema judiciário e seus operadores exige-se respeito. Ofensas pessoais e ameaças ao magistrado, veiculadas principalmente nas redes sociais, serão devidamente apuradas e seus autores, responsabilizados nos termos da lei.

A AMC destaca o seu compromisso com a defesa das prerrogativas da magistratura, dentre as quais a independência de todas as juízas e juízes para julgar com a autonomia necessária para interpretarem a lei e as provas de cada processo.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANDRÉ CAMARGO ARANHA

Até a publicação desta matéria, a reportagem tentou fazer contato com o advogado do empresário, sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

Yevgeny Prigozhin, um polêmico empresário próximo ao presidente russo Vladimir Putin, prometeu nesta quarta-feira (26) "arruinar" o opositor Alexei Navalny, que permanece em estado de coma em Berlim depois de um suposto envenenamento.

Prigozhin, também conhecido como o "cozinheiro de Putin", já que sua empresa de restaurantes Concord trabalhou para o Kremlin, é suspeito de envolvimento com uma "fábrica de trols" que Washington acusa de tentar influenciar as eleições americanas e também com o grupo de mercenários Wagner.

Prigozhin tem a intenção de obter o pagamento de 88 milhões de rublos (1,17 milhão de dólares) de Navalny e seu aliado Liubov Sobol pelos supostos prejuízos provocados pela publicação de uma das investigações do opositor, informou a assessoria de imprensa da Concord.

"Tenho a intenção de arruinar este grupo de pessoas sem escrúpulos", afirmou Prigozhin em um comunicado da empresa.

Ele indicou que uma empresa de restaurantes em escolas, que assinou um acordo com a Concord, foi prejudicada após a publicação de um vídeo de Navalny.

"Se Navalny entregar sua alma a Deus, não tenho a intenção de persegui-lo neste mundo (...). Se sobreviver, terá que responder ao rigor da lei russa", acrescentou.

Navalny e sua equipe denunciam a corrupção das elites russas com a publicação de investigações que são lidas por milhões de pessoas nas redes sociais.

O principal opositor do Kremlin segue hospitalizado em Berlim, onde os médicos alemães afirmaram ter encontrado "sinais de envenenamento" em seu organismo.

Uma portaria estadual publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (19) modifica a lei que trata do uso obrigatório de máscara em Pernambuco. O texto retira a multa imediata aos estabelecimentos.

O decreto previa punição imediata para os empresários. Eles poderiam pagar multas entre R$ 1 mil e R$ 100 mil caso pessoas sem máscaras fossem flagradas em seus estabelecimentos, podendo chegar em R$ 200 mil em caso de reincidência. 

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Os empresários critivacam o fato de que apenas eles eram punidos financeiramente. Ao cliente, a punição máxima seria a assinatura de um termo circunstancial de ocorrência por descumprimento de normas sanitárias.

O novo texto salienta que os estabelecimentos comerciais ficam obrigados a exigirem o uso da máscara e responsáveis pela fiscalização da manutenção do uso adequado do equipamento em suas dependências

Em caso de descumprimento do cliente, os estabelecimentos devem orientar as pessoas para a imediata colocação da máscara. Para evitar as sanções previstas no decreto anterior, a empresa deve acionar os órgãos de segurança pública estadual. O empresário também poderá acionar o órgão de proteção ao consumidor para lavrar o termo circunstanciado do ocorrido.

Uma pesquisa do Instituto Datafolha realizada nos dias 11 e 12 de agosto para avaliar o nível da sensação de segurança (ou falta dela) de trabalhadores ao retornar aos seus empregos durante a crise sanitária gerada pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), mostrou que os empresários são os que mais se sentem confortáveis com o retorno. Ao total, 26% deles afirmaram estar “muito seguros” para voltar às atividades, contra 19% dos assalariados e 14% dos funcionários públicos. 

De acordo com dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa às 8h desta quarta-feira (19), até o momento a Covid-19 já infectou 3.413.392 pessoas no Brasil, causando 110.037 mortes no país. No mundo, segundo dados atualizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) às 19h da última terça-feira (18), há 17.181.562 casos confirmados (181.850 nas últimas 24 horas) e 541.750 mortes (3.947 nas últimas 24 horas). 

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 O empresário Cristiano Correia Souza e Silva, que vendeu uma de suas lojas para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), prestou esclarecimentos para o Ministério Público sobre a investigação da rachadinha. Cristiano afirma que foi ameaçado ao tentar denunciar que Flávio fraudava as notas fiscais. A loja, localizada em um shopping na Barra da Tijuca, foi vendida a Flávio em 2015 e é alvo de uma investigação de lavagem de dinheiro. 

Segundo o Jornal Nacional, que teve acesso ao depoimento do empresário, para o Ministério Público, Cristiano contou que tomou ciência da situação no Natal de 2016, através de clientes da loja, que o informaram que a loja de Flávio estava vendendo os produtos abaixo da tabela de preço, um item que deveria custar R$100 era vendido para os clientes por R$ 80. 

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De acordo com o empresário, a prática adotada por Flávio é uma violação contratual e que relatou a matriz, que posteriormente fez uma investigação e constatou a venda com o preço cheio na emissão da nota, no entanto o cliente pagava um valor menor. 

Cristiano também informou que uma consultora da Kopenhagen filmou uma venda menor com o próprio telefone no estabelecimento. A empresa de chocolate confirmou para o jornal a veracidade da denúncia e afirmou que advertiu e multou a loja pelo uso do preço fora de tabela.

Segundo o Ministério Público, Flávio e a esposa Fernanda Bolsonaro investiram mais de R$ 1 milhão na compra da loja, valor que não seria compatível a renda do casal. Mesmo não aparecendo como dona do estabelecimento, os investigadores descobriram que cerca de R$ 350 mil para o negócio, saiu da conta de Fernanda. 

Nos documentos do negócio, Flávio Bolsonaro tem uma outra sócia, Alexandre Ferreira Dias Santini, que para o Ministério Público é usada como laranja do casal. Em um documento acessado pelo JN, Santini é acusada de intimidar a esposa de Cristiano.  

As ameaças ao empresário chegaram através de email e também foram enviadas à sua esposa, após a denúncia feita por ele chegar a um grupo de franqueados da Kopenhagen. Segundo Cristiano, em depoimento, sua esposa recebeu uma nova ameaça em 23 de dezembro de 2016, através de um aplicativo de conversas, ela recebeu uma imagem de pessoas sendo enforcadas. 

O empresário também informou ao Ministério Público, que após a mensagem registraram um boletim de ocorrência, mas que não seguiram adiante por medo. 

 Para o Jornal Nacional, o senador Flávio Bolsonaro apenas disse que os promotores do Rio querem atacar a sua imagem e que espera que a Procuradoria-Geral de Justiça do Rio investigue a conduta dos promotores por violarem o sigilo profissional em um processo que deveria correr em segurar o de Justiça.

O empresário Ricardo Roriz, que fez um vídeo filmando duas mulheres praticando ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, escreveu uma publicação se desculpando pelo ocorrido. O texto foi compartilhado após a Polícia Civil abrir uma investigação sobre o caso.

No texto, Roriz diz que se tratava de uma conversa íntima entre amigos que foi a público através de uma publicação infeliz sua "que conferiu erroneamente um tom genérico, abstrato, grosseiro que não corresponde à minha conduta durante os 6 (seis) anos de publicações nas referidas redes sociais".

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A página do empresário chegou a ficar fora do ar por algumas horas. Roriz é dono de uma loja de artigos militares e tem cerca de 300 mil seguidores nas redes sociais. Ele compareceu à delegacia e disse estar arrependido por ter cometido uma "infelicidade".

A advogada Mariana Maduro e uma amiga faziam ioga quando foram filmadas. Um dos homens simulava estar se masturbando enquanto fazia o registro. Em entrevista ao portal G1, Maduro disse que não conseguia parar de vomitar após descobrir que as imagens circulavam nas redes sociais. Ela também disse ter ficado sem dormir após a repercussão do vídeo.

"Eu virei um filme pornô, do dia para a noite. Isso é muito bizarro. Eu não sou isso. Sou professora, sou advogada. Trabalho 20 horas por dia às vezes. Eu trabalho muito, estudo muito. Faço um monte de conteúdo gratuito para os meus alunos. E eu virei um filme pornô para as pessoas usarem quando elas quiserem. Eu não optei por isso, fiz duas faculdades. Eu não queria nada disso", comentou a advogada ao G1.

A diretoria das Mulheres da Ordem dos Advogados no Brasil no Rio (OAB-RJ) repudiou, nesta terça-feira (4), o ato praticado pelos dois homens. "É inacreditável que, em pleno ano de 2020, corpos femininos ainda sejam objetificados e sexualizados dessa forma, pouco importando para os ofensores as vontades de uma mulher. Não há mais espaço, em nossa sociedade, para que abusos e opressões continuem ocorrendo. Isso porque, atitudes como essa, perpetuam o não reconhecimento da mulher como indivíduo de direitos", assinalou o instituto. 

Confira a nota escrita pelo empresário:

"Sirvo-me da presente para me retratar publicamente dos acontecimentos do último sábado 01.08.20, onde uma conversa íntima entre amigos veio a público através de uma publicação infeliz por mim publicada em minha rede social instagram que conferiu erroneamente um tom genérico, abstrato, grosseiro que não corresponde à minha conduta durante os 6 (seis) anos de publicações nas referidas redes sociais, venho externar minha solidariedade a quem se sentiu ofendido ou depreciado pela referida postagem, assim que tomei conhecimento do erro cometido, retirei imediatamente a postagem que não durou mais de 50 min ativa, deixo claro que a partir desta data supracitada não foi por mim impulsionada mais nenhuma postagem nesse teor. Assim, registro minhas escusas públicas a todos aqueles que se sentiram ofendidos(as)."

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Áudios e mensagens divulgados pela Polícia Federal (PF) revelam o esquema de irregularidades em licitações na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que resultou em contratos fraudulentos de aproximadamente R$ 40 milhões. Nesta quinta-feira (30), um pregoeiro da Casa foi afastado e as autoridades cumpriram mandados contra o empresário Sebastião Figueiroa, apontado como o líder da organização criminosa.

Em documentos apresentados pela PF, Figueiroa mostra proximidade com os servidores responsáveis pela administração da Assembleia e confiança no pregão. Ele chega a antecipar a própria assinatura do contrato e dá ordens ao pregoeiro, que presta contas ao operador do esquema e mostra as ações feitas para agilizar a negociação. "Se tu não achar motorista já vê se tu mesmo vai lá. Porque contigo ele assina na hora e tu já traz aqui para pegar o doido à tarde amanhã, viu", deliberou.

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De acordo com a polícia, os principais envolvidos na Alepe são o membro da comissão de pregoeiros lotado na Superintendência de Planejamento e Gestão (SUPLAG), João Pedro Ferreira Belo Daumas, que era encarregado dos pagamentos aos fornecedores; e a superintendente-geral da Alepe, Maria do Socorro Christiane Vasconcelos Pontual, incumbida de toda atividade na Casa.

Em uma troca de mensagens, João Pedro solicitou propina em razão de um pagamento de R$ 54.511 e convida o empresário para 'tomar um café', o que seria um código para receber o pagamento indevido. O líder do esquema também menciona "Cris", que seria Maria do Socorro Christiane. Ela repassa o endereço da sua casa e Figueroa envia um motoqueiro, aponta a investigação.

Em uma relação de, pelo menos, 10 anos, o empresário colocou parentes, incluindo a companheira, em cargos comissionados na Alepe. Com outros integrantes foram encontrados cartões de abastecimento da Casa, mesmo sem vínculo. 

Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra pessoas físicas e quatro contra empresas. Os crimes investigados são dispensa indevida de licitação, corrupção e advocacia administrativa, que somados podem atingir até 30 anos de reclusão.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o empresário Paulo Marinho trocaram ofensas nas redes sociais após o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro pedir à Justiça a quebra de sigilos de assessores do parlamentar. No Instagram, Flávio chamou o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "tiazinha do pulôver", enquanto o empresário sugeriu que o senador não pague de "gostosão" com os investigadores.

Paulo Marinho é suplente de Flávio. Ele denunciou que os assessores receberam informações privilegiadas da Polícia Federal durante o período eleitoral de 2018 sobre a Operação Furna da Onça, que mirava o ex-assessor Fabrício Queiroz.

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Em publicação no Instagram, o filho do presidente disse que o pedido do MPF é baseado em uma fofoca do empresário. A foto usada na postagem traz a mensagem "O cara pediu a quebra de sigilo do meu ADVOGADO? Não sei que tesão é esse em mim..."

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O suplente rebateu em sua conta no Twitter. "Não me permito debater com quem tem tanto a explicar para a Justiça, mas como você me convidou para ser seu suplente e conselheiro, fica aqui uma dica: melhor não pagar de 'gostosão' com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que você fez no verão de 2018", escreveu.

Marinho acrescentou que o senador sabe o que a quebra de sigilo revelerá sobre a localização dos assessores durante o segundo turno das eleições. "Vai mostrar com clareza e veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda".

"Quanto aos pullovers: quem aprecia muito o meu bom gosto é o seu pai, a quem eu presenteei com 3 e nunca mais os tirou. Em relação à referência homofóbica, espero que não crie mais problemas familiares para o senador", seguiu o empresário em uma terceira mensagem no Twitter.

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Segundo a denúncia de Marinho, o filho de Jair Bolsonaro pediu indicação de advogados para defendê-lo no caso Queiroz. Flávio teria relatado que obteve informações privilegiadas da PF sobre a operação.

A confiança do empresariado paulista caiu 35% entre maio e junho, o que fez o índice atingir os 61 pontos neste mês, ante os 93,8 pontos observados no mês anterior. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), foi a terceira queda consecutiva do indicador durante a pandemia do novo coronavírus e o pior resultado de toda a série histórica, iniciada em março de 2011.

Empresas do setor de comércio com até 50 funcionários são as que apresentam a pior taxa de confiança e a maior queda em junho, com 60,4 pontos. Em maio, essas empresas haviam registrado pontuação de 93,4 no índice. Já companhias com mais de 50 colaboradores pontuaram 86,7 em junho, ante 113,9 no mês passado.

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Com este cenário, o Índice de Expansão do Comércio (IEC), que mede a intenção de investir e contratar do empresariado, recuou 28,3% neste mês em relação a maio, passando de 87,5 para 62,8 pontos, também o menor nível da série histórica que teve início em 2011. Comparando este junho com o mesmo mês de 2019, a queda é de 40,8%.

Seguindo a tendência de quedas, o Índice de Estoque (IE) medido pela FecomercioSP recuou 15% entre maio e junho deste ano. A proporção de empresários que consideram seus estoques adequados caiu 8,3 pontos porcentuais na última pesquisa. O índice de empresários que afirmam que seus estoques estão acima do adequado avançou 5,9 pontos, enquanto aqueles que dizem ter reservas abaixo do ideal cresceu 2,2 pontos.

Em nota, a FecomercioSP afirma que não há expectativa de recuperação do setor a curto prazo, uma vez que as famílias tiveram seus poderes de compra reduzidos por conta da alta do desemprego. "Assim, a intenção de realizar financiamentos e adquirir bens também caiu, uma vez que os consumidores estão majoritariamente em busca de itens essenciais, como alimentos e remédios. Por isso, a estimativa é que o fechamento de 2020 registre o pior desempenho da história", diz a instituição.

A entidade recomenda aos empresários que mantenham um planejamento financeiro estruturado, negociem com fornecedores e tenham controle rígido dos seus estoques. A FecomercioSP também sugere digitalizar os processos e trabalhar com etiquetas para facilitar a gestão, o que auxilia a monitorar o momento de fazer novos pedidos e realizar promoções.

A cantora Simone, da dupla com Simaria, revelou em seu canal do Youtube que já partiu para briga com uma mulher por ciúmes do marido, o empresário Kaká Diniz.

Ao contar sobre o episódio, Simone disse que aconteceu quando ela estava grávida de cinco meses, do seu filho Henry, 5 anos. E que durante um show uma fã estava paquerando o seu marido.

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"Tinha uma mulher lá embaixo que não parava, ficava chamando o Kaká. Não satisfeita porque o Kaká não olhou para ela, ela subiu no palco e foi pra cima dele. Ela não estava só querendo dar oi, ela estava paquerando ele. Quando ela veio na direção dele, eu estava cantando na hora, tirei o microfone e fui pra cima dela .Na hora que eu fui pra cima dela, meu segurança veio junto. E eu disse: 'Desce, sua rapariga’. O segurança retirou ela”, contou a cantora.

Com bom humor, Simone disse ainda que não era ciumenta e que era difícil se irritar. "Mulher buchuda de 5 meses é complicado, brother. Eu fiquei louca", finalizou.

Um universitário foi preso em flagrante em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na segunda-feira (15), por estar extorquindo um empresário por meio do Instagram. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito criou um perfil falso e ameaçava a vítima há cerca de três meses.

 No trecho divulgado pela Polícia Civil, o perfil falso ameaça divulgar vídeos e fotos caso suas exigências não fossem atendidas. O empresário havia pago em março um boleto de faculdade no valor de R$ 250 e transferido R$ 150 em benefício do autuado. Na última semana, o suspeito exigiu um notebook de R$ 4,9 mil, tendo enviado um boleto a ser pago, o qual continha seu nome e um endereço em Boa Viagem para recebimento do equipamento.

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 Na manhã da segunda-feira, a vítima procurou a Delegacia de Crimes Cibernéticos relatando as ameaças. Os policiais foram até o endereço de entrega do equipamento e prenderam o universitário.

Inicialmente, o suspeito negou as acusações e disse não ser o dono do perfil falso. Na delegacia, entretanto, o empresário enviou mensagens ao perfil falso e o telefone do autuado, mesmo bloqueado, tocou e exibiu as mensagens.

O Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia nesta sexta-feira, 5, contra o empresário Ivan Storel, de 49 anos, que xingou, ofendeu e ameaçou policiais militares que foram no último dia 29 até sua residência no Condomínio Alphaville 5, bairro nobre do município de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, para atender a uma ocorrência de violência doméstica. A Promotoria de Justiça de Santana do Parnaíba imputa ao empresário desacato a funcionário público e oposição à execução de ato legal.

"Você é um bosta, é um merda de um PM que ganha mil reais por mês, eu ganho 300 mil reais por mês. Quero que você se fo.., seu lixo do ca..... . Você não me conhece. Você pode ser macho na periferia, mas aqui você é um bosta. Aqui é Alphaville, mano", gritou o empresário a um dos PMs, como registra vídeo que viralizou nas redes sociais.

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A policia foi acionada pela mulher de Ivan, que relatou às autoridades que seu marido estava sob efeito de bebidas alcoólicas e durante todo o dia a ofendeu com diversos xingamentos na frente da filha.

Tendo em vista que a esposa de Ivan foi vítima de violência doméstica durante a quarentena, a promotora Renata Caetano Pereira da Silva Fuga, que assina a denúncia, solicitou a expedição de ofício à Patrulha Maria da Penha para acompanhamento do caso.

A promotora deixou de oferecer acordo de não persecução penal ao empresário, uma vez que houve "crime de resistência praticado mediante emprego de grave ameaça", mas ofereceu uma proposta de suspensão condicional do processo a Ivan, medida que possibilita, após o denunciado cumprir certos requisitos por determinado tempo, a extinção da punibilidade.

Se aceitar a proposta de Renata, Ivan deverá cumprir uma série de medidas por dois anos, como o comparecimento mensal e juízo, a proibição de alterar endereço e deixar a região por mais de 15 dias e a proibição de frequentar bares, boates e demais locais em que haja consumo de bebida alcoólica.

O acordo também prevê pagamento de multa de R$ 100 mil e o comparecimento de Ivan, juntamente de sua esposa, ao Núcleo de Prevenção de Acidentes e Violências de Santana de Parnaíba, para que passem por eventual tratamento determinado pelo setor psicológico, tendo em vista o relato de violência doméstica.

Em vídeo que viralizou nas redes sociais, é possível ver o momento em que Ivan Storel aparece na porta de sua residência e começa a ofender com palavras de baixo calão os policiais, em especial um PM que está posicionado a alguns metros em sua frente, com os xingamentos acima citados.

Ao telefone, Storel pediu ajuda a uma pessoa que chama de Marinho. "Por favor, vem para cá agora. Porque um f… de um m… (palavrões). Você é secretário, vem para cá e me ajuda. Porque esse b…, esse gordo, f…, está achando que é o quê (apontando para o policial). Por favor Marinho, vem aqui e me ajuda (supostamente o secretário de Relações Institucionais de Barueri, Marinho Trimboli Jr.)".

Ele pediu ainda para trazer outras autoridades ao local. "Marinho vem pra cá agora, traz o secretário de segurança, traz o secretário que tiver que trazer. Traz o Furlan (supostamente o prefeito de Barueri, Rubens Furlan)".

Em um dos momentos, ele berrou: "Não pisa na minha calçada, não pisa na minha rua. Eu vou te chutar na cara, f.. (outro palavrão).

Desculpas

Após o episódio, também circulou nas redes sociais vídeo em que o empresário pede desculpas aos policiais. "Não quero me eximir da minha responsabilidade. Sei que vou responder por isso, sei que as consequências vão vir, mas estava na minha casa, estou em tratamento psiquiátrico, estava naquele momento sob o efeito de álcool, de remédios e aquilo me transtornou a cabeça. Eu agi de maneira injustificável, como eu nunca deveria ter agido e falado coisa que jamais faria na minha sã consciência", afirma Ivan na gravação.

Defesa

A reportagem busca contato com Ivan Storel. O espaço está aberto para manifestações.

Na manhã dessa terça-feira, dia 2, a repórter Flávia Alvarenga cometeu uma gafe durante o Bom Dia Brasil, da TV Globo. A jornalista havia entrado no ar diretamente de Brasília para dar uma notícia e acabou trocando o nome de um empresário:

- O advogado do empresário do Otário... Otávio Fakhoury, recorreram ao supremo, disse, percebendo o erro e corrigindo na hora.

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Em pouco tempo, tendo que dizer o nome do empresário novamente, Flávia optou por ler no papel, para ter certeza de que não erraria de novo.

No Twitter, é claro, os telespectadores mais atentos perceberam e comentaram a gafe:

"A jornalista no Bom Dia Brasil: E também do empresário do OTÁRIO... Otávio Fakhoury. O grito que eu dei".

"E a repórter que travou a língua no nome de Otávio Fakhoury, chamando de Otário? Primeira gargalhada do dia".

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Um empresário do ramo de construção civil, de 65 anos, foi preso com artigos nazistas e armas no bairro Vila Paraíso, no município de Várzea Paulista, São Paulo. A Polícia Civil recebeu a denúncia de que o local funcionava como base de criminosos.

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Durante as buscas no imóvel, realizada nessa quarta-feira (27), os policiais encontraram duas bandeiras nazista e fotos do ditador Adolf Hitler. "Vimos que ele tem uma certa fissura pela 2ª Guerra Mundial e disse que ama o Hitler. Agora, vamos trabalhar para ver como ele conseguiu essas armas, inclusive de uso restrito", verificou o delegado Marcel Fehr.

Também foi apreendido no endereço do idoso um fuzil, três espingardas, quatro revólveres, uma pistola, uma luneta e 300 munições. Ele disse que era colecionador, mas não apresentou a documentação necessária e os registros.

Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e munição de uso restrito. Sem direito à fiança, o empresário foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde ficou à disposição da Justiça.

Os fundadores da Telexfree, Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler, foram condenados cada um a 12 anos e seis meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e por operar instituição financeira sem a devida autorização. As informações são do jornal A Gazeta.

 Os dois condenados também deverão pagar 412 dias-multa. O valor a ser pago por Costa chega a R$ 2 mil por dia, totalizando R$ 1,02 milhão; enquanto a multa diária de Wanzeler é de R$ 3 mil, chegando ao total de R$ 1,53 milhão.

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 A mesma decisão também absolveu Lyvia Mara Wanzeler, filha de Carlos Wanzeler. Os três foram absolvidos da acusação de negociar títulos ou valores mobiliários sem autorização, referente à negociação de um empreendimento hoteleiro no Rio de Janeiro.

 Na sentença, o juiz federal Vitor Berger Coelho destaca que Carlos Costa e Carlos Wanzeler foram responsáveis por planejar meticulosamente a criação da Telexfree e elaborar regras complexas nos contratos de adesão. Ambos planejaram a viabilizaram a criação de uma moeda eletrônica para movimentar valores de investidores à margem do Sistema Financeiro Nacional, diz o documento.

 Segundo o juiz, Costa foi o principal responsável por angariar os clientes por meio da divulgação de vídeos na internet denominados 'Plantão Telexfree'. 

 Carlos Costa não deverá ser preso no momento por se tratar de decisão em primeira instância. Carlos Wanzelar está detido no Rio de Janeiro a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), visto que ele aguarda o resultado do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. A Justiça decidiu que Wanzeler perdeu a nacionalidade brasileira ao optar pela norte-americana.

 Os empresários foram presos em operação da Polícia Federal (PF) em dezembro de 2019. A polícia investigava a possível prática de lavagem de dinheiro. Os dois respondem a outros crimes envolvendo a Telexfree que tramitam na Justiça Federal, como formação de pirâmide financeira.

O empresário catarinense Luciano Hang, proprietário da Havan e aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pela Justiça de São Paulo a indenizar em R$ 20,9 mil o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel. O empresário é acusado de compartilhar fake news sobre o reitor.

 Em 24 de julho de 2019, Hang escreveu em seu Twitter que o reitor da Unicamp havia gritado "Vila la Revolução" durante uma formatura no final de 2018, conforme um amigo havia lhe dito.

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 Na mesma mensagem, o empresário dizia: "E depois dizem que nossas universidades não estão contaminadas? Vá pra Venezuela Reitor FDP". No momento, a mensagem conta com 4,8 mil curtidas e 698 retuítes.

O reitor, que é professor de física, disse à Justiça que não participou da formatura. "Não compareci a nenhum evento de formatura  no final do ano de 2018, e também não proferi o citado chavão em nenhuma ocasião. Trata-se de evidente caso conhecido de fake news", assinalou Knobel.

 Na decisão, o juiz informou que um dos integrantes da mesa deu um grito que seria "Viva a resistência", segundo relato de testemunhas. "Mas isso em nada modifica a situação. O fato não ocorreu como narrou o empresário. O reitor não pode ser responsabilizado por tal manifestação, como se dele fosse", afirmou o magistrado.

 O juiz pontuou que Hang tentou atribuir ao reitor uma "pecha de radical e extremista". A defesa de Hang afirmou que ele apenas reproduziu algo que um amigo havia contado. "O senhor Luciano Hang não cometeu nenhum ato ilícito, eis que a postagem está no âmbito de proteção da liberdade de manifestação do pensamento, ainda que fosse errônea", sustentou a defesa.

 Os advogados também argumentaram que o termo "FDP" não foi utilizado para ofender o reitor Segundo eles, a expressão não gera dano moral "não passado de mero dissabor cotidiano a que todos estão sujeitos."

 Além da multa, o magistrado determinou que Luciano Hang se retrate na rede social com o mesmo número de linhas da mensagem original. Ainda cabe recurso.

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