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O pediatra, filantropo e escritor Assuero Gomes morreu em razão da Covid-19, na noite dessa sexta-feira (25). Aos 65 anos, o médico não resistiu às complicações da doença, após uma semana internado em um hospital particular no Centro do Recife. Inspirado em Dom Helder Câmara, ele ajudou a fundar projetos sociais na capital pernambucana.

Assuero deixa esposa e três filhos, além de uma neta que está prestes a nascer. Em uma mensagem de despedida, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Mario Fernando Lins, agradeceu ao médico, que ocupava o cargo de 3º vice-presidente da entidade. “Obrigado amigo e Conselheiro Assuero Gomes, por tudo que você nos ensinou e proporcionou, gratidão e reconhecimento! Aos familiares, nossa reverência e mais profundas condolências! Um momento de muita tristeza para todos nós. Funcionários, Colaboradores e Conselheiros, em luto profundo! Vá em Paz meu amigo!!", homenageou em nota.

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Ao longo da carreira, ele dirigiu o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) por mais de uma década. O profissional também atuou na rede estadual e em hospitais como o De Ávila e Nossa Senhora do Ó, além da rede Unimed, da qual também era conselheiro. 

Em uma mensagem de carinho, o sindicato lembrou do seu trabalho como artista. "O Simepe tem um orgulho inestimável e destaca que o legado e a importância de Assuero estão imortalizadas na estrutura do Sindicato, assim como os dois murais (“Tributo a Gaudí” e “Caminhos da Andaluzia para Maimônides”) construídos na entidade e que levam a sua assinatura. Jamais esqueceremos do homem com muita experiência, que mantinha sempre um sorriso largo de menino. Obrigado, Amigo! Descanse em Paz", diz parte do comunicado.

Católico fervoroso, ele chegou a celebrar o matrimônio de amigos e é um dos responsáveis pelo Grupo Igreja Nova, fundado há 29 anos. Assuero ainda lançou o livro “Minhas Memórias da Igreja de Olinda e Recife”, em 2019, e colaborava com a Casa de Frei Francisco, que integra o instituto Dom Helder Camara (Idhc).

Em 2006, criou o restaurante popular Dom da Partilha, que vendeu almoços por R$ 1 durante pouco mais de um ano, no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife.

O fundador da Duty Free, Charles "Chuck" Feeney, de 89 anos, concluiu, na última segunda-feira (14), o seu sonho de doar toda sua fortuna enquanto vivo. Nas últimas quatro décadas, Feeney doou mais de US$ 8 bilhões para instituições de caridade, universidades e fundações em mais de 25 países por meio da sua empresa de filantropia, a Atlantic Philanthropies, segundo a Forbes.

Feeney reservou cerca de US$ 2 milhões para a aposentadoria dele e de sua esposa, ou seja, doou 375.000% mais dinheiro do que seu patrimônio líquido atual. 

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Na segunda-feira, o empresário assinou os documentos para fechamento da Atlantic Philanthropies. A cerimônia foi transmitida via Zoom para o conselho da entidade e contou com mensagens de vídeo de Bill Gates e do ex-governador da Califórnia, Jerry Brown. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, enviou uma carta oficial do Congresso dos EUA agradecendo Feeney.

A Atlantic Philanthropies chegou a contar com mais de 300 funcionários e dez escritórios globais em sete localidades do mundo. A data de fechamento havia sido definida em 2002 como parte do plano de longo prazo de doações de alto risco e impacto.

De acordo com a Forbes, Feeney doou US$ 3,7 bilhões para educação, incluindo US$ 1 bilhão para a Universidade Cornell. Outros US$ 870 milhões foram para direitos humanos e mudança social, US$ 62 milhões para abolir a pena de morte nos EUA e US$ 76 milhões para campanhas de apoio ao Obamacare. Também foram doados US$ 700 milhões à saúde, sendo US$ 270 mihlões para aprimorar o serviço público no Vietnã e US$ 176 milhões para o Global Brain Health Institute, da Universidade da Califórnia. Uma de suas últimas doações, de US$ 350 milhões, foi para a Cornell construir um campus de tecnologia na Ilha Roosevelt, em Nova York.

O fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates foi eleito o homem mais admirado do mundo em pesquisa recente realizada pela empresa YouGov. No lado feminino, quem conquistou o título foi a atriz Angelina Jolie. O levantamento envolveu mais de 37 mil pessoas em 35 países.

Pioneiro em tecnologia, Bill Gates aparece no topo da lista desde que a pesquisa começou a ser conduzida. Ele possui a Fundação Bill e Melinda Gates, que já doou bilhões de dólares a causas humanitárias. Já Angelina Jolie é conhecida principalmente pelos seus papéis no cinema, mas também lidera uma ONG em seu nome.

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A lista ainda traz nomes como Barack Obama, Jackie Chan, rainha Elizabeth II, Malala Yousafzai e muitos outros. Por aqui, o juiz Sergio Moro foi eleito o mais admirado entre os brasileiros e a ex-primeira dama dos EUA, Michelle Obama, ficou com o primeiro lugar entre as mulheres citadas.

O falecido astro pop Prince também era um filantropo, mas manteve suas doações em segredo, revelou nesta quinta-feira uma organização beneficente que ajuda órfãos no Afeganistão.

O famoso artista, falecido em 21 de abril aos 57 anos, doou milhares de dólares à ONG Ajuda para a Fisioterapia e la Reabilitação para o Afeganistão (Parsa, em inglês).

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Suas doações, administradas pela filantropa americana Betty Tisdale, foram destinadas ao treinamento de 100 monitores que cuidam de 2.000 crianças, muitas delas órfãos, informou a organização beneficente Marnie Gustavson.

O músico começou a colaborar financeiramente depois que sua amiga Tisdale visitou o país em 2010, contou Gustavson.

Depois de uma primeira doação de 15 mil dólares, o cantor prosseguiu enviando contribuições de 6 mil dólares por ano.

Prince preferia que suas doações não fossem divulgadas, mas, depois de sua morte, ela quis revelá-las para agradecer em público o apoio que recebeu.

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