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Os dois sócios do Grupo Santos, os irmãos Fernando João Pereira dos Santos e José Bernardino Pereira dos Santos, e outras 24 pessoas se tornaram réus na Justiça Federal por lavagem de dinheiro e organização criminosa. O esquema investigado na Operação Background envolve dívidas e sonegação que acumulam cifras bilionárias.

Essa é a primeira denúncia recebida pela Justiça Federal das cinco apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) como resultado da operação deflagrada em 2021. O inquérito apurou que os irmãos eram os articulavam quantias oriundas de sonegação fiscal e trabalhista entre empresas paralelas e do próprio conglomerado econômico, que atua nas áreas de produção de cimento, celulose, agronegócio, comunicação e logística.

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De acordo com o MPF, o esquema também contava com familiares e funcionários de confiança das empresas. Na maior parte das vezes, eles cediam as contas bancárias para servir de laranjas. Foram abertas centenas de contas bancárias em vários bancos e com diferentes titulares para dar uma aparência de legalidade às transações e dificultar o rastreamento. Os crimes teriam ocorrido entre 2014 e 2019 para tentar dissimular a origem ilícita das transferências sem lastro negocial. Porém, há indícios da prática criminosa desde 2009.

“Por meio de uma ciranda financeira, ocorria a transferência de patrimônio para empresas que possuíam um menor passivo tributário e/ou trabalhista”, resumiu a procuradora da República Silvia Regina Lopes.

As principais empresas do Grupo João Santos deixavam de recolher impostos e pagar verbas trabalhistas, destacou o MPF. Para escapar das cobranças e evitar que as contas fossem bloqueadas, o patrimônio era transferido para filiais de fachada, criadas com os mesmos endereços e sócios "laranja". As empresas falsas acumularam um aumento vultuoso de patrimônio. Algumas delas passou a movimentar 320 vezes mais que o ano anterior.

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A investigação constatou que o grupo acumulou cerca de R$ 60,5 milhões em dívidas trabalhistas, além de bilhões em débitos tributários. Em 2023, o Grupo João Santos chegou a firmar acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para regularizar aproximadamente R$ 11 bilhões em dívidas. Desse total, R$ 270 milhões seriam referentes a créditos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que vinham sendo cobrados judicialmente há mais de 10 anos.

O MPF apresentou outras quatro denúncias à Justiça Federal. As investigações envolveram ações de busca e apreensão em endereços das empresas e de seus sócios em São Paulo, Pernambuco, Distrito Federal, Amazonas e Pará, além da quebra de sigilo fiscal e bancário dos envolvidos.

A Justiça Federal suspendeu, na última quinta-feira (12), o concurso da Receita Federal após petição realizada pelo Ministério Público Federal (MPF). A decisão veio após identificação de inconstâncias entre questões das provas e conteúdo programático previsto no edital.

Além disso, a Justiça entendeu que faltou à Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo certame, "motivação na apreciação dos recursos às questões discursiva”. Com a decisão, a FGV tem 48 horas para suspender o curso de formação dos candidatos a Analista-Tributário e de Auditor-Fiscal da Receita Federal.

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“Assim, a fim evitar riscos de afronta à isonomia no certame em comento, entendo ser razoável determinar ad cautelam a suspensão da segunda etapa (curso de formação), até que haja instrução processual suficiente para se verificar o cabimento ou não das anulações pleiteadas e das novas correções pretendidas”, diz trecho da decisão.

O concurso

O concurso da Receita Federal ofertou oferta 699 vagas para os cargos de Analista-Tributário e de Auditor-Fiscal. As provas objetivas foram aplicadas em março de 2023. O certame, de resonsabilidade da FGV, oferece remuneração incial de até R$ 21mil.

A Justiça Federal determinou suspensão de processo seletivo para contração de técnicos de enfermagem e enfermeiros promovido pela Prefeitura de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. A decisão acatou o pedido do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PE) do Estado, que identificou remuneração inferior ao piso nacional da categoria.

De acordo com o edital da seletiva, o candidato aprovado para atuar na saúde básica do município, com uma carga horária média de 40 horas semanais, os técnicos de enfermagem iriam receber R$ 1.320, valor que representa quase 60% a menos do valor previsto em lei, que é de R$ 3.325.

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Ao todo, foram ofertadas 26 vagas para os cargos de nível médio. Já para o nível superior, o processo seletivo prevê 20 vagas, com carga horária média de 40 horas semanais e remuneração que varia entre R$ 2.200 e R$ 2.800, diferente dos R$ 4.750 previsto por lei federal.

Na defesa, a Prefeitura de Belo Jardim alegou que não possuía aporte financeiro para cumprir com a Lei do Piso e que os valores repassados pelo Ministério da Saúde eram insuficientes. No entanto, a Justiça Federal deu um prazo de 30 dias para o município provar a falta de recursos.

A decisão é válida somente a seleção para a contração de técnicos de enfermagem e enfermeiros. O processo para o preenchimento das demais vagas. “DEFIRO EM PARTE o pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, com fulcro nos artigos 310 e 311 do CPC, tão-somente para suspender a avaliação simplificada prevista no Edital 001/2023, publicado em 01/08/2023, pelo Município de Belo Jardim, exclusivamente para os cargos de técnico (a) em enfermagem e enfermeiro (a)”, diz trecho da sentença.

“Esta é uma vitória muito significativa para este Conselho e, principalmente, para os profissionais que começam a visualizar na prática a vigência da lei que garante o pagamento do piso da enfermagem. O Coren continuará atento a todos os editais de concursos e seleções simplificadas que não cumprirem a lei e atuará de forma incisiva para coibir qualquer ato que acarrete prejuízo à categoria”, ressaltou Juan Ícaro Alves, Procurador-Geral do Coren-PE.

O filho de Genivaldo Santos, morto aos 38 anos por policiais rodoviários federais em uma "câmara de gás" improvisada dentro de uma viatura, deve receber a indenização de R$ 1 milhão da União por danos morais. O pagamento foi determinado pela Justiça Federal em Sergipe, nessa terça (12).

O juiz Rafael Soares Souza também estipulou direito a uma pensão mensal no valor de dois terços do salário mínimo, o que corresponde a cerca de R$ 800. Ainda na decisão, o magistrado não reconheceu Maria Fabiana Santos como viúva de Genivaldo, mesmo ela sendo reconhecida como a companheira na esfera estadual.

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A união do casal também foi questionada pela Advocacia Geral da União (AGU) no pedido de indenização. A advogada de Fabiana informou que vai recorrer da decisão por entender que esse tipo de processo demora a ser definido.

Um acordo foi firmado entre a Justiça Federal em Sergipe e a AGU estabeleceu que a União pague R$ 405 mil à mãe da vítima, Maria Vicente de Jesus. Do total, R$ 400 mil seria referente ao dano moral e R$ 5 mil ao dano material com o sepultamento de Genivaldo.

Os agentes da PRF William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento ainda serão julgados, possivelmente em júri popular. Em agosto deste ano, o ministro da Justiça Flávio Dino confirmou a demissão dos três. 

 A Justiça Federal condenou nesta segunda-feira (21) o hacker Walter Delgatti a 20 anos de prisão no processo da Operação Spoofing, deflagrada pelo PolÍcia Federal em 2019. Cabe recurso contra a decisão.

A sentença foi proferida pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília. Durante as investigações, a PF descobriu que Delgatti e outros acusados interceptaram conversas de integrantes da Operação Lava Jato, entre elas, o ex-procurador Deltan Dallagnol.

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A Agência Brasil busca contato com a defesa do hacker.

O fazendeiro preso por ameaçar dar um tiro no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi liberado pela Justiça Federal do Pará. A liberdade provisória foi obtida durante audiência de custódia, com a presença do suspeito e de sua defesa.

Na última quinta-feira (3), a Polícia Federal (PF) prendeu Arilson Strapasson sob acusações de que ele teria proferido ameaças de morte ao líder petista. O homem, que já foi garimpeiro, disse que cometeria o crime na cidade de Santarém. Ele afirmou que daria um tiro na barriga do presidente.

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De acordo com as investigações, o suspeito ao comprar bebidas alcoólicas em um estabelecimento da região, questionou as pessoas presentes no local sobre onde Lula se hospedaria no município. Ainda segundo as informações, Strapasson confessou ter participado das manifestações antidemocráticas em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção situado na cidade de Santarém-PA durante sessenta dias ininterruptos e, inclusive, financiou o ato com R$ 60 mil.

Segundo a Justiça Federal do estado, não existe razão para que o fazendeiro continue preso, pois não houve comprovação da ameaça. O caso continua sendo investigado, porém o acusado tem o direito de aguardar o processo em liberdade.

A juíza Mônica Guimarães determinou que o suspeito fique longe da região pelos próximos 10 dias, como medida cautelar, pois o presidente está passando o fim de semana no município. Na próxima terça-feira (8), Lula participará da Cúpula da Amazônia, na cidade de Belém do Pará.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça denúncia contra três suspeitos por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver no caso das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, seu irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, tornaram-se réus após a Justiça Federal de Tabatinga (AM) receber a denúncia do MPF, apresentada na quinta-feira (21). O juiz responsável também abriu o sigilo dos autos.

O MPF argumenta que tanto Amarildo quanto Jefferson confessaram o crime. Já a participação de Oseney foi considerada após depoimentos de testemunhas. Segundo os procuradores, havia registro de desentendimentos entre Bruno e Amarildo por pesca ilegal em território indígena.

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No documento, o MPF explica que a razão do crime teria sido o fato de Bruno pedir para Dom fotografar o barco dos acusados, motivação considerada 'fútil' pelo Ministério Público Federal, o que pode agravar a pena.

De acordo com a denúncia, Bruno foi morto com três tiros, sendo um deles pelas costas. Já Dom foi assassinado por estar acompanhando Bruno na visita ao Vale do Javari (AM). O documento mostra a reprodução de conversas e cita laudos periciais, como análise dos corpos e objetos encontrados durante as investigações.

O documento foi elaborado pela procuradora Nathália di Santo, de Tabatinga, e por Samir Nachef Júnior, Edimilson da Costa Barreiro Júnior, Bruno Silva Domingos e Ricardo Pael Ardenghi, integrantes da Câmara Criminal do MPF, que auxilia nas apurações de crimes contra a vida.

Bruno e Dom

O jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira foram assassinados na manhã de 5 de junho, domingo, enquanto faziam o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e o município de Atalaia do Norte, no Amazonas.

Bruno sofria repetidas ameaças por trabalhar com os indígenas isolados do oeste do Amazonas e em defesa da manutenção de áreas ambientais. Antes de atuar junto à União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), o indigenista trabalhou na Funai como coordenador de povos isolados e foi exonerado do cargo durante a pandemia.

Já o jornalista estrangeiro, colaborador do jornal The Guardian e de outros veículos da imprensa internacional, acompanhava o trabalho para registrar em livro que pretendia escrever sobre a preservação da Amazônia.

No início de julho, a Polícia Federal (PF) prendeu Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, citado em meio às investigações do assassinato de Bruno e Dom. Ele é apontado como financiador da pesca ilegal na região e tem ligação com Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado.

Colômbia não foi incluído na denúncia do Ministério Público, acatada na quinta-feira pela Justiça Federal no Amazonas. Ele foi preso por outra razão. As autoridades ainda avaliam se houve um mandante para o crime e sua eventual vinculação ao caso.

Após ter comparecido espontaneamente à sede da corporação em Tabatinga a fim de prestar esclarecimentos sobre o assassinato da dupla, ele foi preso por porte ilegal de documento. Colômbia negou participação no crime, mas segue preso pela PF até que sua identidade seja verificada, e porque a polícia teme que ele fuja do País.

A juíza Jacinta Silva dos Santos, da Comarca de Atalaia do Norte, no interior do Amazonas, remeteu para a Justiça Federal o processo sobre os homicídios do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, na região do Vale do Javari, no dia 5 de junho. A decisão atendeu um pedido do Ministério Público do Estado, que pediu declínio de competência para o âmbito federal.

Ao analisar o relatório das investigações realizadas pelas Polícias Civil e Federal, Jacinta considerou que a motivação dos assassinatos de Bruno e Bom está diretamente ligada com os direitos indígenas, 'cuja análise da matéria jurídica é de competência da Justiça Federal', informou o Tribunal de Justiça do Amazonas.

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"Essas informações não constavam anteriormente nos autos, o que permitia, portanto, a atuação do Juízo estadual nesse processo", disse a juíza.

O declínio de competência será analisado pela Justiça Federal, que vai verificar se fica com o caso. Caso aceite processar a investigação, o juízo federal vai analisar o pedido da Polícia para a conversão da prisão dos três principais investigados em preventiva - quando não há data para a prisão acabar.

Os três suspeitos presos por suposta participação no assassinato de Bruno e Dom são Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados; o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, conhecido Pelado da Dinha, que se entregou ontem na Delegacia de Atalaia do Norte. Eles tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça do Amazonas.

A PF ainda investiga a suposta participação de mais cinco pessoas na ocultação dos corpos.

A Justiça Federal condenou a ex-prefeita de Pombos, na Zona da Mata pernambucana, Cleide Jane Sudário Oliveira, pela prática do crime de concussão no uso de recursos públicos federais oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O caso é de responsabilidade da procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes.

De acordo com a denúncia, Cleide Jane desviou e se apropriou dos recursos do Fundeb entre 2009 e 2012, mediante retenção de parte dos vencimentos dos professores vinculados ao município, direcionando a verba para proveito próprio e alheio. Além da apropriação dos salários, o esquema também envolvia a inserção de dados falsos para contabilização a mais dos valores pagos a título de horas extras e gratificações. A ação penal teve ainda como alvo a supervisora escolar Maria das Graças Sena Barros, que foi absolvida pela Justiça Federal.

Conforme consta na sentença, a ex-prefeita explorava a vulnerabilidade econômica dos professores, que era utilizada como forma de evitar resistência contra os abusos. A Justiça Federal condenou Cleide Jane Sudário Oliveira a sete anos e seis meses de reclusão, a serem cumpridos em regime semiaberto. A ex-prefeita também foi condenada ao pagamento de multa e reparação do dano causado. A Justiça decretou ainda a perda de eventual cargo, função pública ou mandato eletivo exercido pela ex-gestora.

Conforme destacou o MPF, as irregularidades ocorriam de modo semelhante a fraudes praticadas pela ex-gestora com recursos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), no âmbito de convênio entre o município e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que também foram objeto de denúncia do MPF em outra ação judicial, que já teve sentença definitiva pela condenação da ex-prefeita, não cabendo mais recurso. Nesse processo (0825342-66.2019.4.05.8300), Cleide Jane Sudário foi condenada pela Justiça a seis anos de reclusão em regime semiaberto, bem como ao ressarcimento do dano causado à União, de R$ 289 mil. Ela também ficará inabilitada para o exercício de cargo ou função pública por cinco anos.

Outras ações – Cleide Jane Sudário é ré em outras seis ações penais que tramitam na Justiça Federal. Em duas delas, já foram proferidas sentenças condenando a ex-prefeita em 1ª instância.

Em 2017, o MPF já havia conseguido (processo nº 0005905-14.2015.4.05.8300) a condenação de Cleide Jane e de sua irmã, Cláudia Rejane Sudário - ex-secretária de Assistência Social do município – por desvio de recursos federais provenientes do MDS. O montante desviado chegou a quase R$ 173 mil. Cleide Jane Sudário foi condenada à pena de oito anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, enquanto Cláudia Rejane foi condenada a seis anos e oito meses, em regime semiaberto.

A ex-secretária de Assistência Social de Pombos também foi condenada em outra ação penal movida pelo MPF, por práticas fraudulentas com verbas federais oriundas do Fundo Nacional de Assistência Social, no total de R$24 mil. No âmbito dessa ação (processo nº 0804891-20.2019.4.05.8300), Cláudia Rejane foi condenada a cinco anos e três meses de reclusão e Cleide Jane a quatro anos e nove meses, havendo ainda a condenação do ex-secretário de Administração do município, Filogônio Araújo de Oliveira, a quatro anos e dois meses de reclusão, todos em regime semiaberto – o processo atualmente tramita perante o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, para apreciação de recursos.

A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou o bloqueio de bens do empresário Eike Batista até o limite de R$ 3.622.491.046,40. A decisão da juíza Bianca Stamato Fernandes, da 5ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro, atende a pedido da Fazenda Nacional no processo de falência da MMX Mineração e Metálicos, empresa que atua na mineração de minério de ferro. A falência foi decretada em maio do ano passado.

O valor definido corresponde à dívida da empresa, atualizada no início do mês. A defesa tem o prazo de 30 dias para recorrer. A decisão traz a data do dia 20, mas foi divulgada ontem (23).

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No ano passado, o empresário Eike Batista foi condenado a 11 anos de prisão por crimes contra o mercado financeiro. Ele já foi preso duas vezes em operações da Lava Jato por manipulação de bolsas de valores no Brasil, Canadá, Estados Unidos e Irlanda, além de uso de informação privilegiada para fraudar o mercado de capitais.

O Ministério Público Federal (MPF) propôs um acordo ao empresário bolsonarista e presidente do PTB de São Paulo, Otávio Fakhoury, para encerrar a acusação criminal pelo crime de homofobia por conta de uma postagem ofensiva contra o senador Fabiano Contarato (PT), em uma rede social, em 2021.

De acordo com o MPF, a conduta do empresário pode ser enquadrada como injúria racial, já que se dirige a um indivíduo, e não à coletividade da comunidade LGBTQIA+. “A conduta do investigado tem como alvo a vítima especificamente, haja vista que, considerando a sua orientação sexual, utiliza-se de publicação desta para, em tom ofensivo, malferir a sua dignidade e honra”, afirmou o órgão. 

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O Ministério propôs à Justiça Federal a suspensão do processo para realizar negociações com a defesa de Fakhoury com a celebração de acordo e não-persecução penal, considerando a “primariedade do réu e a ausência de violência ou grave ameaça”. Caso a proposta seja aceita pelo empresário, o processo será encerrado com penas alternativas; do contrário, poderá prosseguir e resultar em condenação de três a seis anos de prisão e multa. 

À época, o empresário chegou a se desculpar durante sessão da CPI da Covid. “Eu respeito a sua família como respeito a minha, tenho amigos de todos os lados, de preferências, orientações. Portanto, declaro que meu comentário não teve a intenção de lhe ofender. Sei que lhe ofendi profundamente e peço desculpas. Não sou uma pessoa que discrimina raça, cor ou orientação sexual”, afirmou durante sessão. 

Publicação em rede social 

Em 12 de maio de 2021, Fakhoury publicou no Twitter uma ofensa homofóbica ao senador, que é gay. No tweet, ele afirmou que “o delegado homossexual assumido talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário. Qual seria o perfumado que o cativou?”. 

O comentário foi feito a partir de uma publicação de Contarato com erro de grafia, na qual ele trocou “flagrancial” por “fragrancial”. 

A Justiça Federal decidiu impedir a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações fora de rodovias federais. A 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro aceitou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspender o Artigo 2º da Portaria 42/2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o artigo suspenso, a PRF poderia designar efetivo para integrar equipes em operação conjunta com outras forças, prestar apoio logístico, atuar na segurança das equipes e do material empregado, ingressar em locais alvos de mandado de busca e apreensão, mediante previsão em decisão judicial, lavrar termos circunstanciados de ocorrência e praticar outros atos relacionados ao objetivo da operação conjunta.

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O MPF pediu a nulidade do Artigo 2º para impedir a atuação da PRF em operações policiais em locais como as comunidades localizadas dentro da cidade do Rio. A Justiça aceitou o pedido por considerar que ele viola o parágrafo 2º do Artigo 144 da Constituição Federal, que especifica que a PRF “destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”.

O pedido do MPF veio depois de três operações policiais, com a participação da PRF, que resultaram na morte de 37 pessoas, uma na comunidade do Chapadão (que deixou seis mortos), em março; e duas na Vila Cruzeiro (uma em fevereiro, com oito mortos, e outra em maio, com 23 mortos).

A assessoria de imprensa da PRF informou que, no momento, não fala a respeito do assunto. “Aguardamos o posicionamento oficial para divulgação”, acrescentou.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio do inquérito aberto contra o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, para a Justiça Federal. Ele é investigado por irregularidades na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

Relatora do caso no Supremo, a ministra atendeu pedido da Procuradoria-Geral da União (PGR), que solicitou a remessa da investigação para a primeira instância depois de Ribeiro ter renunciado ao cargo, em março, tendo perdido, assim, o foro privilegiado. 

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Aberto a pedido da própria PGR, o inquérito apura fatos revelados pela imprensa sobre a influência de dois pastores, sem cargos no ministério, que coordenariam uma espécie de "gabinete paralelo", a partir do qual operariam a liberação de recursos do FNDE para aliados.  Por solicitação da PGR, Milton Ribeiro é investigado pela possível prática dos delitos de tráfico de influência, advocacia administrativa, prevaricação e corrupção passiva na liberação de verbas. 

Na decisão, tomada ontem (5), Cármen Lúcia destacou  ser jurisprudência pacífica do Supremo a aplicação restritiva do foro privilegiado. A ministra escreveu "ser inaceitável em qualquer situação, à luz da Constituição da República, a incidência da regra de foro especial por prerrogativa da função para quem já não seja titular da função pública que o determinava".

A Justiça Federal do Rio, atendendo a um pedido do Conselho Regional e Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), determinou nessa segunda-feira (11) que o ex-policial militar, youtuber e vereador Gabriel Monteiro realize fiscalizações nas unidades de saúde desarmado e acompanhado de apenas um assessor, sob pena de multa do R$ 50 mil para cada evento. A decisão, é do juiz titular da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Barbi Gonçalves, que atendeu em parte a tutela provisória do Cremerj.

Na decisão o juiz escreveu que o réu se abstenha de divulgar qualquer vídeo feito nas unidades de saúde que mostre, sem a respectiva autorização, a imagem e voz de terceiros nas suas redes sociais ou qualquer outro meio que torne público o conteúdo. Além disso, as imagens e vozes devem estar descaracterizadas, “por meio dos quais as imagens e vozes percam a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, sob pena de multa de R$ 50 mil, por vídeo divulgado, e R$ 50, por visualização”.

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O juiz determinou ainda que o vereador apresente, no prazo de cinco dias, o consentimento por escrito e expresso dos médicos que tiveram a exposição de sua imagem e voz nos vídeos que geraram a ação do Cremerj. Gabriel Monteiro deverá entregar à Justiça uma cópia da autorização expressa dos médicos envolvidos indicando a que vídeo ela se refere.

Se não houver manifestação do vereador dentro do prazo de cinco dias, o juiz determinou a “imediata retirada dos vídeos relacionados, contendo a imagem não autorizada dos médicos nas unidades de saúde em que o réu esteve presente”. Gabriel Monteiro também precisa apresentar, em 48 horas, todas as gravações originais feitas nas unidades de Saúde, em sua integralidade e sem quaisquer edições, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

“O livre exercício do mandato não confere ao vereador o direito de empregar expediente artificioso voltado a violar, direitos fundamentais alheios ou a alterar a verdade da informação, com o fim de desqualificar ou imputar fato desonroso à reputação de terceiros”, escreveu o juiz.

O presidente do Cremerj, Clovis Munhoz, disse que, como órgão fiscalizador, a entidade sabe que as vistorias são necessárias e todas elas seguem ritos que devem ser cumpridos. “Nos vídeos divulgados, os médicos e demais funcionários são expostos, sem qualquer direito de defesa, em edições tendenciosas. Os profissionais não têm suas identidades preservadas, impactando não só em sua carreira como em sua vida pessoal, por isso o resultado desta ação é tão importante e nos mostra que estamos no caminho certo”, avaliou.

Um ataque hacker derrubou o site e os sistemas da Justiça Federal de Pernambuco (JFPE) na madrugada desta quarta-feira (6). Os atendimentos presenciais e virtuais estão suspensos temporariamente.

Ainda sem prazo para a normalização dos serviços, apenas o sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) 2.X não foi afetado. Ele recebe as ações das Turmas Recursais, que julgam os recursos das sentenças dos Juizados Especiais Federais, e em processos que apareçam como demandados.

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"Todos os prazos processuais, assim como os atendimentos virtuais e presenciais estão suspensos por tempo indeterminado", informou a assessoria.

Equipes de Tecnologia foram acionadas para identificar a gravidade do ataque, se houve perda de dados, e tentar reestabelecer os sistemas. Até o momento, nenhum grupo hacker assumiu a autoria.

A socióloga e noiva do ex-presidente Lula (PT) tem, em um dos seus endereços, um apartamento sofisticado em um prédio da avenida Vieira Souto, na beira da praia, no Rio de Janeiro. A diária do apartamento custa R$ 2.600, é um dos aluguéis mais caros do Rio de Janeiro.

No entanto, os oficiais de Justiça não conseguem encontrá-la para cobrar dívidas, como informou a revista Veja. De acordo com a reportagem, Janja deve mais de R$ 220 mil, segundo ações na Justiça Federal e no Tribunal de Justiça do Paraná. Em um dos processos, a Caixa Econômica Federal cobra R$ 109 dela.

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A Procuradoria-Geral da Fazendo Nacional, por sua vez, inscreveu o seu nome na Dívida Ativa da União, com débitos que somam R$ 111 mil, e estão associados ao Imposto de Renda. A página da Procuradoria-Geral da Fazendo Nacional não detalha que tipo de irregularidade foi cometida junto ao Fisco.

Os débitos já transitaram pela fase administrativa e o próximo passo será um processo judicial. Além dessas grandes dívidas, Janja coleciona dívidas de menor valor. Em um outro processo que tramita no Tribunal de Justiça do Paraná desde 2018, o Condomínio Edifício Jardim Larissa, em Curitiba, cobra à socióloga R$ 3.700 mil referentes à prestações atrasadas de condomínio.

Um dos últimos andamentos da ação de cobrança é um documento assinado em fevereiro por um oficial de Justiça, informando que ela não foi localizada na capital, em um segundo endereço que consta como sendo dela.

Através da assessoria, Janja informou que a dívida com a Caixa está em fase de negociação. No entanto, quanto ao débito da Receita, ela afirmou que trata-se de "questões particulares com tratativas negociais normais". E a pendência com o condomínio já foi resolvida, segundo informações.

Lula O ex-presidente Lula também está com o nome na Dívida Ativa da União, com débitos que somam R$ 1,3 milhão. O Instituto Lula deve mais de R$ 18 milhões, e o ex-presidente também responde a dois processos na Justiça movidos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, como também relatou a Veja.

O Juízo da 12ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) concedeu pedido de tutela de urgência que autoriza, provisoriamente, que a associação recifense AMME Medicinal realize o cultivo e a manipulação da Cannabis para fins medicinais. A decisão foi assinada no último 15 de novembro.

A AMME Medicinal é uma associação localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A entidade não-governamental realiza abordagem terapêutica por meio da Cannabis medicinal. A decisão foi divulgada pela organização nas redes sociais na última quarta-feira (17). "São 108 famílias que a gente está ajudando diretamente, fora o pessoal indiretamente e o que está na fila. Cada dia aumenta", destacou o presidente Diogo Dias.

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A juíza federal Joana Carolina Lins determinou também que a associação adote todas as medidas necessárias para evitar a utilização indevida da Cannabis, devendo manter o cadastro de todos os pacientes beneficiados e documentos como receituário prescrevendo o medicamento e laudos demonstrativos de que já foram tentados outros tratamentos. 

A AMME Medicinal também deverá apresentar um relatório com informações sobre a localização das plantas, extensão do cultivo, estimativa da produção e lista de associados. A liminar é direcionada aos pacientes que já eram associados até a data da decisão.

O artigo 2º da Lei 11.343/2006 já estabelece que "Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização”. De acordo com  a Justiça Federal, a decisão ressalta que, dada a ausência de regulamentação do dispositivo legal, várias ações judiciais têm sido promovidas para que a União ou Estado concedam medicamentos à base de Canabidiol, tendo em vista que estes medicamentos só existem no mercado nas versões importadas ou fabricadas com insumos importados, em preços não acessíveis.

A decisão concedida, destaca a juíza, evita que ações judiciais sejam movidas para fornecimento do medicamento pelo SUS, com dispêndios para os cofres públicos. Também foram mencionados precedentes jurisprudenciais que têm concedido habeas corpus para que pessoas físicas possam cultivar a Cannabis, sem incorrer em atividades ilícitas, desde que destinada a fins exclusivamente medicinais.

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu anular nesta terça-feira (19) o recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais pelas mortes causadas com o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG).

Os ministros concluíram que a competência para processar e julgar o caso é da Justiça Federal, o que coloca o processo de volta à fase inicial. A ação foi transferida para a 9.ª Vara Federal Criminal de Minas Gerais. O MP informou que vai recorrer da decisão.

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As defesas dos denunciados disseram que houve uma estratégia deliberada do Ministério Público do Estado para manter o caso na esfera estadual. O órgão, por sua vez, diz que a denúncia não descreve nenhum crime de competência federal.

A barragem B1 rompeu em janeiro de 2019, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, deixando 259 mortos e onze desaparecidos. A denúncia por homicídio doloso duplamente qualificado e por crimes ambientais foi oferecida um ano depois contra 11 executivos e funcionários da Vale e outros cinco da consultoria Tüv Süd.

A Justiça Federal em Pernambuco determinou, nesse sábado (18), que a União, por meio do Ministério da Saúde, forneça ao bebê Benjamin Brener Guimarães, de quatro meses, o medicamento Onasemnogene Abeparvovec (Zolgensma®?), considerado o mais caro do mundo. A criança foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME), tipo I (G12.0), doença grave, degenerativa, de origem genética, também conhecida como Doença de Werdnig-Hoffmann.

O medicamento, orçado em mais de 2 milhões de dólares, o equivalente a R$ 11 milhões, deve ser fornecido à família do bebê dentro de 20 dias. Residentes no Recife, os familiares, inclusive, faziam uma campanha para arrecadar doações em prol do tratamento de Benjamim. Segundo a JFPE, a decisão é da juíza federal Joana Carolina Lins Pereira.

“Em sua decisão, a magistrada determinou também que a parte autora informe, no prazo de cinco dias, o valor já arrecadado através da campanha, o qual será abatido do montante a ser pago pela União. A concessão do medicamento foi determinada pela juíza depois da realização de uma perícia, a qual confirmou ser o Zolgensma®? indicado para o caso de Benjamin”, destacou a Justiça Federal.

A União, por sua vez, tentou argumentar que a criança já recebe tratamento com o medicamento Nusinersena (Spinraza®?) disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a gestão federal, o medicamento estaria garantindo a estabilidade do quadro do paciente.

Por outro lado, “em sua decisão, a magistrada destacou os estudos mencionados no laudo pericial, que afirmam se tratar de medicação com maior eficácia, sobretudo por agir diretamente no gene, em dose única, ao contrário do Spinraza®?, que consiste num tratamento para o resto da vida, num custo de R$ 400 mil por ano". "Ressaltou, ainda, que "salvar uma vida não é despesa. É investimento. Aqui, importa em dar a um ser humano a oportunidade de crescer, estudar, trabalhar, constituir família. Por ora, entretanto, do que o paciente Benjamin precisa é de uma oportunidade para viver, de uma oportunidade para respirar.  Decorridos estes vinte anos de magistratura, posso dizer que, salvando a vida de uma criança, tudo terá valido a pena'”, informou a magistrada.

“Afinal, nosso ofício é distribuir justiça e garantir a paz social, é assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais que nos são tão caros, e entre os quais se sobressaem o direito à vida e à dignidade da pessoa humana. Se o Estado tem condições de prover esses direitos, sem sacrifício que não possa ser contornado - seja com mais economia em áreas de reconhecida desnecessidade, seja através de remanejamentos orçamentários -, não se pode negar a uma criança o direito de viver", acrescentou juíza.

O leilão exclusivamente online da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) entrou em sua segunda praça, quando os lotes são disponibilizados com descontos médios de 50%. Os lances podem ser feitos até a próxima segunda-feira (23), às 10h, ou até que finalize a oferta de lances. A segunda praça do leilão está sendo realizada pelo leiloeiro oficial Renato Gracie, inscrito na Jucepe sob o nº 366 e, por isso, os lances devem ser ofertados exclusivamente através do site da Gracie Leilões.

Entre as propriedades disponíveis, estão engenhos, prédios, glebas, galpões, apartamentos, casas, terrenos e salas comerciais. Na capital, as posses estão localizadas em bairros como Casa Forte, Boa Vista, Casa Amarela, Tamarineira, Imbiribeira, Bairro do Recife, São José, Santo Antônio, Afogados, Iputinga, Jiquiá, Ibura e Curado. Nos destaques, estão apartamentos em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, com preços que variam de acordo com o tamanho. O leilão ainda agrega localidades nos municípios de Olinda, Jaboatão, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Sirinhaém, Rio Formoso, Amaraji e Primavera.

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O cadastramento para participar do leilão pode ser feito por pessoa física ou jurídica e deve ser realizado até 72 horas (três dias) antes do início do leilão. Todos os lotes só poderão ser arrematados de forma online e, para determinados lotes, há a possibilidade de pagamento parcelado em até 60 vezes. Os descontos e a forma de pagamento deverão ser consultados no edital ou nas informações de cada lote disponíveis no site www.gracieleiloes.com.br

O leilão está sendo realizado com bens penhorados em processos de execução em tramitação nas Varas da Justiça Federal em Pernambuco, sendo o exequente, na maior parte dos processos, a Fazenda Nacional. 

Confira os lotes em destaque:

Terreno loteamento Apipucos 894,60 m², R$ 450.000

Apartamento em Boa Viagem 76,82 m², R$ 162.000

Apartamento em Boa Viagem 188,43 m², R$ 396.000

Apartamento em Boa Viagem 254,42 m², R$ 1.350.000

Galpão de fábrica BR 232, Km 57,5, 5.600m², R$ 3.239.603

Com informações da assessoria

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