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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a União forneça o medicamento Zolgensma para o tratamento de Amiotrofia Espinhal (AME Tipo 1) de uma criança de dois anos de idade. O tratamento é feito por ministração do fármaco, considerado o mais caro do mundo, e a aplicação estava programada para esta terça-feira (5). A decisão foi na Reclamação (RCL) 62049.

STJ

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A Reclamação foi apresentada pelos responsáveis pela criança contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia negado o fornecimento do medicamento. Segundo o relator do caso naquela corte, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece tratamento capaz de retardar a progressão da doença com outro medicamento, não se justificando o fornecimento do Zolgensma para crianças com mais de dois anos de idade.

Eficácia

Na decisão, o ministro Zanin observou que não há mais dúvidas sobre a eficácia do medicamento e que a idade da criança não pode ser obstáculo ao fornecimento do Zolgensma. O ministro lembrou que, em diversas ocasiões, o STF reconheceu sua eficácia e sua importância no tratamento da doença em crianças acima de dois anos.

Foto: Depositphotos

Lista do SUS

Segundo Zanin, o entendimento pacífico da Corte é de que o Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais. Contudo, o Zolgensma não se enquadra nessa hipótese, pois está incorporado à lista do SUS desde de dezembro de 2022, por portaria do Ministério da Saúde. Além disso, o medicamento, que custa cerca de R$ 6 milhões, já foi comprado pela União.

Direitos Fundamentais

O ministro explicou ainda que, como a decisão do STJ não contrariou entendimento vinculante do STF, não caberia o exame da reclamação. “No entanto, o caso em questão trata de direitos fundamentais da maior grandeza, os direitos à vida e à saúde de uma criança, a quem a Constituição Federal atribui prioridade absoluta”, concluiu.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou na segunda-feira (6) a inclusão do onasemnogeno abeparvoveque (Zolgensma), um dos remédios mais caros do mundo (tem preço máximo de venda de R$ 6,5 milhões no Brasil), contra a atrofia muscular espinhal (AME), no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde. Segundo a ANS, essa é a primeira terapia avançada a integrar a lista.

A matéria passa a valer quando for publicada no Diário Oficial da União. Em dezembro, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias em saúde no SUS, deu parecer favorável à incorporação do medicamento ao sistema público de saúde.

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O Conitec indicou a disponibilização do Zolgensma para tratar pacientes pediátricos com até 6 meses de idade com AME tipo I, que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia. Segundo o Conitec, a AME é uma desordem genética rara caracterizada pela "degeneração de neurônios motores na medula espinhal e tronco encefálico, o que resulta em fraqueza muscular progressiva e atrofia".

De acordo com a idade de início da doença, as habilidades motoras alcançadas e o tempo de vida, os pacientes são classificados em tipo I (nunca sentam), II (nunca caminham sem ajuda) ou III (alcançam habilidades de marcha independente).

A AME tipo I, em geral, aparece antes dos seis meses de idade e é a forma mais grave da doença, raramente ultrapassando os primeiros anos de vida se a ventilação invasiva não for implementada, segundo a comissão.

Na mesma reunião, a ANS também decidiu pela inclusão de três outras terapias ao rol. São elas: Dupilumabe (tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave), Zanubrutinibe (tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto) e Romosozumabe (tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos).

O medicamento Zolgensma foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em anúncio feito nesta quarta-feira (14), cinco dias após a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) se manifestar favorável à distribuição. O remédio é usado por criança com até seis meses de idade para o tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1. 

A Zolgensma, que tem o nome científico onasemnogeno abeparvoveque, deve estar disponível pelo SUS em até 180 dias. O prazo foi estipulado pelo Ministério da Saúde em publicação no Diário Oficial da União. 

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro repostou a publicação feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que fala da cerimônia de incorporação do medicamento. Ela agradeceu a entrega feita pelo ministro e disse estar muito feliz pela conquista. “O medicamento deve ficar disponível na rede particular em até 60 dias e na rede pública em até 180 dias. Vitória às mães de raros, vitória ao SUS”, disse Queiroga na publicação.

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Atrofia Muscular Espinhal

A AME é uma doença degenerativa rara, que é transmitida de pais para filhos e interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, que são responsáveis pelos gestos voluntários vitais do corpo, como engolir, respirar. 

Ela tem quatro tipos de variações, de 0 a 4 e depende do grau de comprometimento dos músculos e da idade. Os principais sinais são a perda do controle e de forças musculares e incapacidade e/ou dificuldade de movimentos e locomoção, engolir, manter a cabeça ereta e de respirar. 

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma, considerado o mais caro do mundo, no rol de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada no sábado (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Twitter. O Zolgensma é utilizado para tratar a atrofia muscular espinhal (AME), uma doença rara e degenerativa passada de pais para filhos. O medicamento custa cerca de R$ 6 milhões.

Apesar de a AME afetar pessoas de todas as idades desde o seu nascimento, no parecer da Conitec, a recomendação é de que o Zolgensma, também conhecido como Onasemnogeno Abeparvoveque na linguagem farmacêutica, seja aplicado em crianças de até seis meses com AME tipo I que passam mais de 16 horas diárias sem necessidade de utilizar métodos de ventilação invasiva.

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"Esta é uma luta de muitos pais e de todos nós. Fico feliz em dar uma resposta tão importante. A AME é uma doença muito rara, degenerativa, que afeta o neurônio motor, responsável por gestos voluntários vitais para o corpo humano, como respirar, engolir e se mover", escreveu Queiroga, utilizando uma foto dele com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Além do novo medicamento, o SUS já disponibiliza outros dois remédios para tratar a doença, o Nusinersena e o Risdiplam. Segundo Queiroga, com a nova incorporação de medicamento, o sistema público passará a ofertar as "tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME".

O que é AME?

A AME é uma doença genética e neuromuscular causada pela incapacidade do corpo em produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Com isso, ela afeta todos os músculos do corpo, impedindo que a pessoa tenha alguns impulsos motores, dificultando ou impossibilitando gestos voluntários vitais simples como respirar, engolir e se mover.

A doença atinge um em cada 10 mil bebês no Brasil, segundo estudo publicado na National Library of Medicine, e varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada neste sábado (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, via redes sociais.

Segundo o ministro, a recomendação da Conitec é que o remédio seja usado para tratar crianças com até 6 meses de vida diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

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"Com isso, o Sistema Único de Saúde do Brasil ofertará as tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME. Isso porque o Zolgensma se une ao Nusinersena e ao Risdiplam, tratamentos já incorporados ao sistema de saúde", detalhou Queiroga.

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A doença A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais incluem perda do controle e de forças musculares; incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; incapacidade/dificuldade de engolir; incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; e incapacidade/dificuldade de respirar.

 A família do menino Enzo, de um ano e oito meses, que possui a Atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, está lutando para que o Tribunal Regional da 5ª região, em que se inclui o estado de Pernambuco, aprovar a disponibilização do medicamento Zolgensma. O medicamento que custa R$ 12 milhões é necessário para diminuir o avanço da doença.

O processo foi inicialmente negado pela justiça de primeiro grau, pois entenderam que o medicamento que a criança toma atualmente, o Spinraza é suficiente para controlar a doença. 

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 Em contrapartida, alguns médicos que avaliaram o caso de Enzo afirmaram que a medicação atual não estava fazendo o efeito desejado, e que a doença continuava avançando. De acordo com os médicos, seria necessário que o menino utilizasse o medicamento, Zolgensma, que o SUS não disponibiliza. Por isso, o processo será julgado novamente na próxima terça-feira (16). 

 “O processo tem fartas provas inclusive do perito judicial que fala que o Enzo precisa do zogésmo que é a chance dele de estacionar essa doença devastadora. Ele pode tomar efeito essa medicação até dois anos ou vinte e um quilos, ele faz dois anos agora em novembro e a gente está nessa corrida”, afirmou a advogada da família responsável pelo caso, Viviane Guimarães. 

 A partir disso, nas redes sociais iniciou um movimento pedindo ao TRF5, a aprovação do medicamento para a criança. Algumas pessoas, deixaram comentários no perfil do tribunal, como “digam sim ao Enzo” ou “o Enzo tem pressa”. 

A Justiça Federal em Pernambuco determinou, nesse sábado (18), que a União, por meio do Ministério da Saúde, forneça ao bebê Benjamin Brener Guimarães, de quatro meses, o medicamento Onasemnogene Abeparvovec (Zolgensma®?), considerado o mais caro do mundo. A criança foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME), tipo I (G12.0), doença grave, degenerativa, de origem genética, também conhecida como Doença de Werdnig-Hoffmann.

O medicamento, orçado em mais de 2 milhões de dólares, o equivalente a R$ 11 milhões, deve ser fornecido à família do bebê dentro de 20 dias. Residentes no Recife, os familiares, inclusive, faziam uma campanha para arrecadar doações em prol do tratamento de Benjamim. Segundo a JFPE, a decisão é da juíza federal Joana Carolina Lins Pereira.

“Em sua decisão, a magistrada determinou também que a parte autora informe, no prazo de cinco dias, o valor já arrecadado através da campanha, o qual será abatido do montante a ser pago pela União. A concessão do medicamento foi determinada pela juíza depois da realização de uma perícia, a qual confirmou ser o Zolgensma®? indicado para o caso de Benjamin”, destacou a Justiça Federal.

A União, por sua vez, tentou argumentar que a criança já recebe tratamento com o medicamento Nusinersena (Spinraza®?) disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a gestão federal, o medicamento estaria garantindo a estabilidade do quadro do paciente.

Por outro lado, “em sua decisão, a magistrada destacou os estudos mencionados no laudo pericial, que afirmam se tratar de medicação com maior eficácia, sobretudo por agir diretamente no gene, em dose única, ao contrário do Spinraza®?, que consiste num tratamento para o resto da vida, num custo de R$ 400 mil por ano". "Ressaltou, ainda, que "salvar uma vida não é despesa. É investimento. Aqui, importa em dar a um ser humano a oportunidade de crescer, estudar, trabalhar, constituir família. Por ora, entretanto, do que o paciente Benjamin precisa é de uma oportunidade para viver, de uma oportunidade para respirar.  Decorridos estes vinte anos de magistratura, posso dizer que, salvando a vida de uma criança, tudo terá valido a pena'”, informou a magistrada.

“Afinal, nosso ofício é distribuir justiça e garantir a paz social, é assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais que nos são tão caros, e entre os quais se sobressaem o direito à vida e à dignidade da pessoa humana. Se o Estado tem condições de prover esses direitos, sem sacrifício que não possa ser contornado - seja com mais economia em áreas de reconhecida desnecessidade, seja através de remanejamentos orçamentários -, não se pode negar a uma criança o direito de viver", acrescentou juíza.

 Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a família de Rafael Melo, o “Rafinha”, de um ano e sete meses, corre contra o tempo para conseguir o tratamento da criança, que possui Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo um. Como completará dois anos em breve, o menino precisa iniciar o tratamento com o fármaco zolgensma imediatamente, para lhe garantir qualidade de vida e até mesmo a sobrevivência. No entanto, este medicamento é considerado o mais caro do mundo e custa R$ 9 milhões. O tipo um da doença é o mais agressivo, e é bastante raro que crianças que sofrem dele cheguem aos dois anos de idade.

No próximo dia 24, a família de Rafinha terá uma audiência que decidirá se a União vai ou não arcar com esse custo. A fim de reforçar o apelo, os pais da criança coletaram mais de 30 mil assinaturas em uma petição (http://www.change.org/salvem-rafinha-melo), que será anexada ao processo judicial. O abaixo-assinado está hospedado na plataforma Change.org.

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Andreia dos Santos Melo, mãe de Rafinha, conta que a luta é pelo direito a uma vida com qualidade ao filho. “Nós fazemos um apelo ao TRF-5, Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que aprecie com urgência esse pedido. O Rafinha precisa dessa medicação. Que entendam que para o Rafinha esse é o tratamento adequado. O único tratamento que lhe trará, de fato, conforto e vida”, explica Andreia. “Peço que todos assinem essa petição, que deem voz ao meu filho, que quer tanto viver”, completa sobre a importância do abaixo-assinado.

O pequeno está em busca do medicamento desde setembro do ano passado, quando seus pais entraram na Justiça. Foram abertos dois processos - um na justiça estadual, contra o plano de saúde e outro no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, pedindo que a União arque com os custos do medicamento. Embora aprovado pela Anvisa, no ano passado, o Zolgensma não está disponível no hall de medicações oferecidas pelo SUS.

Atualmente, Rafinha faz tratamento com o remédio Spinraza, que é fornecido pelo Governo do Estado de Pernambuco, e também considerado de alto custo (cerca de R$ 145 mil a dose).

“O remédio Spinraza, outro tratamento para AME, foi incorporado no SUS em 2019, porém, é um tratamento invasivo e demanda muitas aplicações, feitas a cada quatro meses”, destaca trecho do abaixo-assinado criado pela campanha “Ame Rafinha Melo”. “As duas medicações estão entre as mais caras do mundo, mas o Zolgensma tende a ser mais econômico a longo prazo”, acrescenta a petição online.

Os pais de Rafinha acreditam que o “medicamento mais caro do mundo” será capaz de mudar a vida do filho. A petição online foi lançada por uma voluntária da campanha “Ame Rafinha Melo”, que além do abaixo-assinado também conta com uma página no Instagram, com mais de 11 mil seguidores, e uma vaquinha para ajudar na compra do remédio. O Zolgensma possibilita uma terapia gênica, tida como a melhor para pacientes com AME tipo um.

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