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O Sebrae e a Petrobras realizam nesta terça-feira (26), no Recife, o primeiro encontro de aproximação com pequenas e médias empresas interessadas em fornecer produtos e serviços para a estatal. Com a volta das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) em Ipojuca-PE, a Petrobras pretende contratar fornecedores para atender as demandas que virão.

O início das operações do Trem 2 da Rnest está previsto para 2027. Cerca de 175 mil micro e pequenas empresas (MPE), incluindo microempreendedores individuais (MEI), podem ser beneficiados com a iniciativa em Pernambuco e estados vizinhos, de acordo com estimativa do Sebrae.

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O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, destaca que durante o evento os empresários terão uma oportunidade única de acessar informações com o time da Petrobras, bem como conhecer as ações do Sebrae direcionadas para prepará-los para se tornarem fornecedores da cadeia da estatal.

“Vamos apoiar os pequenos negócios durante esse processo para que os empreendedores estejam alinhados às políticas de contratação da Petrobras, inclusive no que diz respeito aos critérios de ESG ou ASG (ambiental, social e governança)", destaca Lima. "Avaliamos que as obras vão dinamizar a economia, potencializar a atuação das MPE e consequentemente gerar empregos, aumentar o poder de consumo das famílias. É o início de um círculo virtuoso transformador”, completa.

 As empresas Ambev e Unilever fecharam parceria para realizar juntas um evento em Pernambuco para recrutar novos fornecedores locais. O evento está programado para acontecer em Olinda às 14 horas do dia 03 de novembro e seu público alvo são profissionais da área de hidráulica, manutenção, construção, elétrica e outros. 

O evento dará espaço para que os empreendedores se conheçam entre si e apresentem seus serviços às empresas para se tornar um fornecedor local. Pessoas pretas, indígenas, LGBTQ+ ou do sexo feminino serão priorizados visando a inclusão destes profissionais na área. 

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A inscrição para o evento é totalmente gratuita e online, com período de aceitação até o dia primeiro de novembro. Os interessados podem se cadastrar através do formulário online do evento

Criada por Luiz Gonzaga e o Padre João Câncio, a Missa do Vaqueiro de Serrita, no Sertão de Pernambuco, está completando 50 anos em 2020. No entanto, os profissionais de produzem e dão vida ao evento reclamam da falta de pagamento por parte do Governo do Estado.

Artistas, técnicos, equipe de palco e fornecedores receberam apenas 50% do cachê acertado para o ano de 2018, e nenhum valor correspondente a 2019. Segundo a produção da Missa, o Governo de Pernambuco alega que há pendências na prestação de contas referente ao ano de 2018, mas não informa quais são.

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De acordo com Helena Câncio, por conta da pandemia do novo coronavírus, os profissionais que participam do evento precisam que o pagamento seja regularizado, mas que a organização não possui uma resposta assertiva da Empetur.

“Se havia pendências, como autorizaram a realização da edição do ano passado?  Não faz sentido. É um evento de grande importância pro estado e para o Brasil. Esses artistas, estes técnicos, estão quase sem trabalhar durante a pandemia. Isso agrava ainda mais a situação. Esperamos mais respeito e sensibilidade por conta das autoridades”, disse ela, em entrevista ao LeiaJá.

Mesmo enfrentando diversos problemas, inclusive a falta de apoio, a organização da Missa do Vaqueiro, primeira e mais tradicional festa do sertão, realizou uma programação para que os 50 anos do evento não passe em branco. Organizado pela Fundação Padre João Câncio, com a colaboração dos artistas, a equipe montou duas lives com música e religião, para o público que acompanha a festa.

A programação conta com os artistas Josildo Sá, Flávio Leandro e Carol Aboios, que se apresentam no sábado (25). Já o domingo (26), o evento recebe o bispo Dom Magnus, da Diocese de Salgueiro, fazendo uma benção para os Vaqueiros.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira, 9, que o governo federal busca novos fornecedores de equipamentos hospitalares para enfrentamento da covid-19. O ministro participa de reunião na Comissão Externa da Câmara dos Deputados.

Segundo ele, as quatro empresas contratadas não têm estrutura para suprir a demanda do governo no prazo estipulado. Pazuello esclareceu ainda que o governo só pagou pelos equipamentos recebidos.

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Questionado sobre a realização de testes no País, ministro afirmou que o governo tenta aumentar a quantidade de exames, mas que não haverá capacidade logística para realizar 40 milhões, como informou o ex-ministro Nelson Teich.

A Prefeitura de Paulista, município localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou nesta segunda-feira (23) que suspenderá a entrega dos kits de merenda nas escolas a partir desta terça-feira (24). A rede de ensino municipal conta com 19 mil estudantes em 62 escolas e, assim como em outras cidades, as escolas estão mantendo o fornecimento de merenda durante o período de suspensão das aulas como medida de contingência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2).

O motivo, segundo nota oficial, foram dificuldades enfrentadas pelos fornecedores dos alimentos. Em entrevista ao LeiaJá, o secretário de Educação de Paulista, Carlos Ribeiro Júnior, afirmou que depois de pensar em diversas outras formas de fornecer a alimentação aos estudantes e também reduzir a circulação de funcionários nas escolas, decidiu-se pelo formato de cestas básicas para um mês.

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Com a mudança na logística, segundo o secretário, os fornecedores da merenda alegaram que não seria possível cumprir o prazo previamente estabelecido. “Os fornecedores disseram que os preços dos alimentos subiram, a demanda também, então tiveram que negociar com os distribuidores. Eles começaram a comprar a comida na sexta e hoje (segunda), então enviamos uma nota suspendendo a entrega na terça. Se na quarta-feira eles disserem que está tudo ok, emitiremos uma nova nota para realizar a entrega na quinta”, afirmou o secretário Carlos Ribeiro.

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Na véspera do fim do prazo concedido pela Justiça para a Avianca apresentar uma proposta de pagamento às arrendadoras de aeronaves, a companhia ainda não fechou nenhum acordo. Até a noite de quarta (30), das oito empresas donas de aviões que têm valores a receber, duas não quiseram nem sentar para conversar, apurou o Estado. As outras receberam representantes da Avianca, mas não chegaram a uma conciliação.

Em audiência no último dia 14, a Justiça deu até amanhã para a Avianca apresentar a proposta de pagamento e se comprometer a realizar os próximos pagamentos nas datas de vencimento. Caso contrário, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, poderá determinar reintegração de posse dos aviões.

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O Estado apurou que duas companhias - JSA e Willis, que, juntas, possuem três aeronaves usadas pela Avianca - apresentaram petições, anteontem, comunicando o juiz que a proposta da Avianca é inaceitável. Em geral, as ofertas da Avianca às empresas não estão envolvendo pagamentos.

A cartada que a companhia guarda na manga é o anúncio de um aporte de R$ 250 milhões do fundo americano Elliot. Segundo fontes próximas à aérea, a injeção de recursos não está 100% garantida, mas as discussões avançaram bastante nos últimos dias.

Há empresas de arrendamento, porém, que não têm interesse em continuar alugando aviões para a Avianca, ainda que valores atrasados sejam pagos. Segundo fontes, o desgaste nos últimos meses para tentar chegar a um acordo foi grande.

A crise da Avianca começa ainda a respingar em outras companhias aéreas, que se preocupam com a possibilidade de os aluguéis de aeronaves subirem por causa do descumprimento da Convenção da Cidade do Cabo. O acordo, firmado por vários países, entre eles o Brasil, permite às empresas de arrendamento pedirem o cancelamento de matrículas de aviões em caso de calote.

Há duas semanas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) havia informado que retiraria dez matrículas de jatos operados pela Avianca a pedido da GE, dona das aeronaves. A Justiça, no entanto, suspendeu o cancelamento das matrículas até 1.º de fevereiro.

Em recuperação judicial, a Avianca soma quase R$ 500 milhões em dívidas, sem considerar os débitos das arrendadoras. Procurada, a empresa não quis se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Rio de Janeiro pode começar a quitar as dívidas com os fornecedores e prestadores de serviço. A determinação é da Lei 8.007/18, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (27). O empréstimo pode chegar a R$ 3,05 bilhões sob o critério de leilões reversos – em que os credores que oferecem maior desconto têm prioridade para a quitação da dívida. O projeto foi aprovado em maio pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em discussão única, por 37 votos a 20 contrários.

De acordo com o líder do governo na Casa, deputado Gustavo Tutuca (MDB), o empréstimo possibilitará o equacionamento de aproximadamente R$ 10 bilhões de dívidas do estado com fornecedores e prestadores de serviço.

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“A previsão é que o Executivo tenha uma economia de aproximadamente R$ 7 bilhões", informou a Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento. A expectativa é que uma dívida de R$ 10 bilhões seja quitada com esse empréstimo de R$ 3,05 bilhões. "Os leilões reversos serão feitos de forma transparente, pela internet. E o governo só terá acesso ao dinheiro do empréstimo quando forem realizados esses leilões”, disse Tutuca.

Se houver desvio de finalidade com os recursos dessa operação de crédito, o governo estadual ficará proibido de contratar novos financiamentos até o fim do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O empréstimo poderá ser feito em diferentes instituições financeiras nacionais ou internacionais, conforme os critérios estabelecidos pela Lei do Plano de Recuperação Fiscal, que formalizou a adesão do Rio ao RRF, homologado em setembro do ano passado (Lei Complementar Federal 159/17). As operações serão garantidas pela União.

Vetos

O governador Luiz Fernando Pezão, no entanto, vetou três pontos do projeto aprovado na Alerj, entre os quais o Artigo 8º, que proibia a antecipação de recursos de royalties e participações do petróleo para equacionar dívidas do Rioprevidência, responsável pelo pagamento de aposentados e pensionistas do estado. A definição revogava a Lei 6.112/11, que autorizava essas operações de crédito. Na justificativa do veto, Pezão afirmou que a medida é "impertinente ao intuito da mensagem".

Também foi vetado o Artigo 7º, que definia como condição do empréstimo a regularidade do pagamento dos salários, inclusive do 13º, dos servidores públicos em atraso. Pezão afirmou, na justificativa, que a medida "não guarda mais pertinência", visto que a folha de pagamento se encontra em dia.

Já o Parágrafo 1º do Artigo 6º, pelo qual o Parlamento também deveria receber um relatório descritivo sobre a aplicação dos recursos provenientes desse empréstimo, foi vetado porque isso ponto já estava disposto na Lei 7.940/18. Todas as partes vetadas do projeto foram adicionados por meio de emendas parlamentares.

Nesta quarta-feira (7), o deputado estadual Silvio Costas Filho (PRB) fez mais uma acusação séria contra o governo Paulo Câmara (PSB). De acordo com o líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o Estado encerrou o ano de 2017 devendo mais de R$ 1 bilhão entre fornecedores e prestadores de serviço. 

Ainda segundo o deputado, como exemplo, só na área da saúde foram R$ 238,8 milhões de débitos em um ano. “Desse montante, metade dos débitos está diretamente relacionada à prestação de assistência médica e ambulatorial com o total de R$ 119,5 milhões”, ressaltou. 

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“Os maiores credores do governo na área de saúde são a Fundação Professor Martiniano Fernades - Imip Hospitalar, que encerrou 2017 com R$ 15,37 milhões a receber; a Roche Produtos Farmacêuticos, com saldo de R$ 13,84 milhões; a Fundação Altino Ventura, com R$ 12,56 milhões, o Hospital Português, com R$ 10,30 milhões; o Hospital Tricentenário, com R$ 10,23 milhões, e o Instituto Materno Infantil de Pernambuco – Imip, com R$ 10,18 milhões a receber”, expôs. 

Silvio falou que a situação revela a situação fiscal de Pernambuco. “Enquanto a retórica do PSB é que o governo fez o seu dever de casa e manteve o equilíbrio fiscal, os números mostram o contrário, o que tem reflexo direto nos serviços prestados à população, assim como na baixa taxa de investimento apresentada nos últimos anos”. 

Ele disse que, em 2017, “Pernambuco investiu apenas 5,3% da sua receita corrente líquida, enquanto Ceará investiu 12,3%, o Piauí 10,5% e a Bahia 10,4%. Foi o terceiro pior resultado da Região Nordeste”, comparou ao também fazer um “apelo” ao governador para que dê prioridade ao pagamento dos débitos na saúde. 

 

Um grupo de pequenos fornecedores da obra do Centro Integrado de Ressocialização (CIR) Itaquitinga, Mata Norte de Pernambuco, estão cobrando o pagamento de cerca de R$ 30 milhões pelos serviços prestados. Eles reforçaram a situação durante o seminário realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), na última terça-feira (10).

Segundo Antônio Carlos Condado, diretor da Maracatu Transportes e representante da comissão dos fornecedores,  302 empresas realizaram serviços como fornecimento de alimentos, transportes, materiais de construção, máquinas, equipamentos e aluguéis de casa para os engenheiros de fora de Pernambuco.

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A obra começou em 2010 através de uma Parceria-Público Privada (PPP). A empresa responsável era a Advance Construções e Participações LTDA. De acordo com Condado, os pagamentos eram feitos corretamente até aquele momento.

Em 2012, a Advance teve dificuldades financeiras, segundo o Governo do Estado, que transferiu a concessão para a DAG Engenheria. "Nesse processo de transferência, a DAG assumiu todo o passivo da obra, ônus e bônus, dívidas e impostos", alega o representante dos fornecedores. "A DAG chegou mentindo, negando que tinha assumido o passivo referente aos fornecedores", completementa.

Condado comenta que, em seguida, a DAG tentou devolver a concessão para a Advance, culminando em um processo judicial entre as duas e a intervenção do Governo de Pernambuco, responsável por assumir a obra do presídio. "Nessa intervenção do governo, ele foi insensível à demanda dos fornecedores porque não teve o cuidado de nos dar uma satisfação". 

Por fim, o representante dos fornecedores conta que em 2014 o então procurador geral do Estado, Thiago Norões, assumiu o compromisso de arrumar uma solução durante uma reunião na Secretaria de Planejamento. "Depois das eleições, passaram a nos ignorar", lamenta Condado, que pede a intervenção do Estado nas negociações do impasse. 

A obra do CIR de Itaquitinga já consumiu R$ 350 milhões. A empresa vencedora da licitação para a retomada das obras foi a Construtora Carajás, em outubro passado. Os fornecedores aproveitaram o evento do TCE para conversar com o prefeito de Itaquitinga porque a Carajás teria informado que não vai utilizar os fornecedores antigos e vai trazer mão de obra de fora.

O LeiaJá não conseguiu contato com a Advance. A DAG Engenharia também não deu retorno. Segundo o Gabinete de Projetos Estratégicos do Estado, o governo não possui relação jurídica com qualquer fornecedor ou contratado da Advance e por isso não dispõe de instrumento formal para interferir na situação. A nota do gabinete diz que a entrega de bens ou vantagens de natureza indenizatória se dará através da existência de decisão judicial específica. 

Após um mês de inauguração, o Polo Automotivo Jeep anunciou que está trabalhando para a instalação de novos fornecedores nas proximidades da empresa, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. A FCA – Fiat Chrysler Automobiles disse estar em negociações com mais de 20 empresas fornecedoras de peças e serviços para que instalem unidades de produção nas proximidades da planta de Goiana, o que gera uma expectativa de aumento de emprego nas imediações.

A expectativa é que isso gere aproximadamente mil empregos durante a construção civil dos Complexos Industriais, Logístico e de Serviços, sendo que 40% dessas pessoas estarão dedicadas às obras dos galpões para os fornecedores Jeep. Para empregos diretos são esperados mais de 1,5 mil entre o final de 2016 e o primeiro trimestre de 2017, nos fornecedores da fábrica Jeep. Mais de 90% desta força de trabalho será de moradores da região da Zona da Mata Norte.

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De acordo com a FCA, dos fornecedores que já abastecem o Polo Automotivo Jeep a partir de outros estados do Brasil, 11 já demonstraram interesse em se instalar em Pernambuco num raio entre 15 e 20 quilômetros da fábrica Jeep.

- Usimequi (Pernambuco, Brasil) - serviços de manutenção de ferramentas

- Baterias Moura ( Pernambuco, Brasil ) –  baterias e serviços

- Hutchinson (França) – guarnições de borracha (partes móveis e vidros)

- Sulbras (Rio Grande do Sul, Brasil) - Door Plate (T2, fornece para a Brose), Co-Injeção do Front End Model (T2, fornece para a Denso)

- Belga Matrizes (Rio Grande do Sul, Brasil) - manutenção dos moldes de injeção

- Autometal (Espanha)– peças plásticas

- Comau (Itália) – fornece linhas de solda da Funilaria Jeep e linhas de solda da Magnetti Marelli Welding.

- Nakayone (Espanha) – estampagem e solda

- Hexagon Metrology (Suíça) - equipamentos de medição para Centro de Componentes e Serviços de medição.

- Sofir (Itália) - instalação de prensas Komatsu e manutenção dos estampos

- Benteler (Alemanha) - estampados a quente (hot stamping)

As empresas que abastecerão o Polo Automotivo Jeep estarão localizadas dentro dos condomínios Armazenna Itapissuma e Cone Goiana. Os novos fornecedores se instalem nas proximidades da fábrica Jeep negociarão com os condomínios, buscando as melhores condições e optando por um deles ao final das negociações.

Era tudo cana de açúcar. Até que em julho de 2013, Stefan Ketter, vice-presidente mundial de manufatura da FCA (Fiat Chrysler Automobiles), chegou ao local onde havia a plantação e resolveu implantar ali, em Goiana, Mata Norte de Pernambuco, o seu projeto mais ousado. Contra os que achavam que seria impossível – devido às dificuldades de logística e escassez de mão de obra qualificada – ele encarou o desafio. 21 meses depois, a Jeep tem sua primeira fábrica pós-fusão da Fiat com a Chrysler.

“Este foi o projeto mais complexo já feito na história da companhia, considerando o objetivo de construir não só a planta, mas também o parque de fornecedores dentro do complexo, considerando o projeto de lançar carros novos e a contingência de ter vários Stakeholders (fornecedores e investidores) – FCA, Fiat, governos, 200 fornecedores, 250 companhias integradas, várias companhias de construção. A complexidade talvez tenha sido maior do que pensávamos”, afirma Ketter, em entrevista à assessoria da empresa.

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Mas não foi nada barato encarar esse desafio. Na construção e compra de equipamentos para a montagem da fábrica, foram gastos cerca de R$ 7 bilhões, valor necessário para que as inovações que a Jeep Goiana possui fossem possíveis. A área de logística do complexo automotivo é um exemplo da nova concepção pretendida pelo empreendimento. Além dos gigantescos galpões onde são montados os carros, o local tem ainda sedes de 16 fornecedores – entre eles a Pirelli (pneus) e PMC (peças estampadas, conjuntos soldados e estruturas de bancos) – que fazem com que 40% dos componentes dos carros sejam fabricados no mesmo local.

“O investimento para o parque dos fornecedores foi superior à R$ 1 bilhão, mas isso nos coloca em contato direto com nossos parceiros e eleva ainda mais o índice de nacionalização dos veículos, além de favorecer enormemente à logística, uma vez que se precisarmos de algo não é preciso mandar buscar mais distante”, explica Denny Monti, diretor de manufatura da Jeep.

Em funcionamento, a Jeep Goiana tem capacidade de produzir 250 mil veículos por ano – 45 veículos por hora. Para isso, a fábrica conta com mais de 5.000 funcionários e 700 rôbos, além de máquinas de última geração para prensas, funilaria, pintura, montagem e testes. “ Ainda teremos um outro parque de fornecedores até o final de 2015 e após o período de chuvas iniciaremos a construção da pista de testes de velocidade de offroad, contando com cerca de 13.000 pessoas para a mão de obra”, conta Monti.

O que era um canavial virou, segundo a FCA, a mais moderna planta produtiva do grupo, incorporando os melhores conceitos adotados no mundo inteiro. O Polo Automotivo da Jeep de Goiana marca a volta da produção da marca do Brasil após mais de 30 anos.

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A Prefeitura do Recife (PCR) realiza, em parceria com o Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a segunda edição do Recife Compra de 13 a 16 de janeiro. O evento é voltado para Empresas de Pequeno Porte (EPP), Microempreendedor Individual (MEI) e Micro Empresa (ME). Este ano, o foco são os fornecedores localizados próximos às escolas e creches da Rede Municipal.  

Interessados em participar do evento devem se inscrever pelo internet ou pelo telefone 0800-281-3535. O Recife Compra faz parte das atividades promovidas pelo Programa de Compras Governamentais. A ideia é formar um cadastro que reúna condições que atendam as compras diretas das unidades educacionais. Para isso, o empreendedor precisa ter seu negócio formalizado enquanto EPP, MEI ou ME. 

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A programação conta com minicursos sobre como vender às escolas e creches da Prefeitura por meio da modalidade de compra direta (sem licitação) e qualidade no fornecimento, entre outras capacitações. Durante os dias de evento, serão feitos encontros com rodadas de negócios. 

O evento será realizado das 8h30 às 14h30. No dia 13 de janeiro, as atividades serão realizadas no Colégio Reitor João Alfredo, Rua Sen. José Henrique, 160, Ilha do Leite. Já no dia 14, o evento ocorrerá na Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional, localizada na Avenida Norte, 6771, Casa Amarela. O dia 15 terá atividades na Escola Municipal da Iputinga, localizada na Rua Cel. Fernando Furtado, 479, Iputinga - próximo ao terminal de ônibus da Torre -. As atividades do dia 16 serão realizadas na Escola Municipal Oswaldo de Lima Filho, na Av. Domingos Ferreira, 1040, Pina - Antigo Colégio Brasil.

O governo Dilma Rousseff costura um acordo com a Petrobras e o Ministério Público Federal para fazer a estatal arcar com o dinheiro devido por fornecedoras da companhia que fizeram demissões recentes por causa das dificuldades de caixa e a insegurança jurídica após a operação Lava Jato.

A proposta em estudo é de que a Petrobras pague os direitos devidos pelas empresas fornecedoras aos trabalhadores como uma espécie de adiantamento e depois desconte esse montante dos valores que tenha de pagar às empresas. O universo de terceirizados da Petrobrás é de cerca de 300 mil trabalhadores, segundo os sindicatos.

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O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, convocou uma reunião para segunda-feira, 15, à tarde no Palácio do Planalto com a participação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e os representantes das seis maiores centrais sindicais do País. O convite foi enviado na quarta-feira, 10.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff deu sinal verde para a discussão sobre um acordo na segunda-feira, após encontro no Planalto com os sindicalistas.

Dilma e Mercadante foram cobrados pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres, sobre o caso dos mais de 10 mil demitidos em Pernambuco por empresas fornecedoras da Petrobras e que estão sem receber as verbas previstos na legislação trabalhista. As empresas alegam que a estatal, que sofre dificuldades de caixa, atrasou pagamentos e, por isso, é a responsável.

Quando os demais líderes sindicais reforçaram o coro, citando casos semelhantes em outros Estados, como Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro, Mercadante afirmou que não cabia ao governo e à Petrobras simplesmente decidir pagar - era preciso costurar um acordo envolvendo o Ministério Público Federal. Após o encontro, Dilma liberou a formulação de uma saída pelo governo.

Fogo cruzado

"A sugestão é de que a Petrobras pague, mas se ela fizer isso sem um acordo, estando sob fogo cruzado, pode caracterizar má gestão, pois ela estaria assumindo um risco que não é dela", disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, também presente na reunião. "Então, é preciso buscar um acordo para o trabalhador não sair prejudicado."

Hoje, em Salvador (BA), o sindicato que representa os 5,5 mil trabalhadores que constroem o estaleiro em Maragogipe, que servirá para formar navios-sonda para a Petrobrás, vai promover uma grande manifestação.

A empresa Enseada Indústria Naval, responsável pelo empreendimento, demitiu 600 funcionários. Outros 1,1 mil trabalhadores seriam desligados ontem. A empresa não tem quitado os direitos trabalhistas, segundo o sindicato, colocando a culpa na Petrobras, que tem atrasado pagamentos.

Caso um acordo seja fechado pelo governo, operários de diversas obras serão beneficiados. Entre elas, a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tocada por um conjunto de construtoras chamado de "clube VIP" por um dos delatores em depoimento à Justiça, em regime de delação premiada na operação Lava Jato. Manifestações sindicais têm sido realizadas em Pernambuco por causa da falta de pagamento.

Segundo o depoimento do executivo Augusto Mendonça, da empreiteira Toyo Setal, um grupo de 16 companhias formava um clube que fraudava as licitações para obter os contratos de obras da Petrobrás. Dentro deste clube havia um grupo ainda mais seleto - o tal "clube VIP" -, que detinha maior "poder de persuasão".

Esse clube, que segundo Mendonça era formado por Odebrecht, Camargo Correa, UTC e OAS, conseguiu os contratos da Abreu e Lima. Parte das demissões na refinaria referem-se ao andamento da obra, que está próxima de ser concluída. O problema, segundo os sindicatos, é que as empresas não pagaram a rescisão contratual e outros custos trabalhistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir desta terça (4), novidades e tendências do mercado para festas de 15 anos estarão reunidas na Lovely 15th, a primeira mostra do Brasil voltada para esse segmento. O evento irá acontecer na Villa Ponte D’Uchôa, no bairro das Graças, na Zona Norte, e visa a atrair pais e filhas a partir dos 12 anos. 

Dos vestidos diferenciados às propostas de decoração, o evento irá reunir nomes de segmentos de acessórios, beleza, calçados, convites, gastronomia, fotografia e filmagem. Também haverá bate-papos para esclarecer as dúvidas mais frequentes das debutantes. Um dos convidados é o expert em beleza Marcos Freire, hair stylist de estrelas de televisão. 

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Para animar a feira, o evento também terá a participação do Dj Caverna e Clara Sobral, da banda Santa Clara. Na ocasião da feira, será lançada uma plataforma online com dicas e informações especiais. O endereço eletrônico irá funcionar como um guia de indicações de fornecedores, empresas e diferenciais para a produção das festas. 

A Lovely 15th vai até a quarta (5), das 15h às 22h. Caso o visitante tenha cadastro prévio feito no site www.lovely15.com.br, a entrada custa R$. No local, os ingressos custarão R$ 10. Menores de idade só poderão participar do evento se estiverem acompanhadas dos responsáveis. Parte da renda arrecadada com as entradas será destinada à Associação de Apoio aos Portadores de Deformidades Crano Faciais e Fissuras Palatais (Afilappe). 

Os resultados ruins apresentados este ano pelas fabricantes de automóveis - queda de 16,8% na produção, de 7,6% nas vendas internas e de 35,4% nas exportações no primeiro semestre - vêm puxando para baixo o desempenho de toda a cadeia automotiva. Setores que têm dependência forte das montadoras, como os de plásticos, siderurgia e, claro, autopeças, também apresentam desempenho negativo no ano.

De abril a junho, a indústria de componentes plásticos, por exemplo, demitiu 3.133 trabalhadores. Com isso, o segmento encerrou o semestre com saldo negativo de 158 postos. Embora pareça pouco, foi a primeira vez, em 15 anos, que o número de vagas ficou negativo.

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O recuo dos pedidos da indústria automobilística, responsável por cerca de 10% das encomendas das fabricantes de produtos plásticos, foi um dos principais responsáveis pelo fraco desempenho do segmento, que caiu 1,9% na primeira metade do ano em comparação ao mesmo período de 2013.

"Começamos o ano prevendo um crescimento de 5% a 6% em nossas atividades, mas agora prevemos zero de crescimento ou até mesmo resultado negativo de 1,5% a 2%", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). "Estamos operando com 67% a 70% de nossa capacidade, quando o normal é de 75% a 80%."

O segmento industrial, como um todo, é um dos mais afetados pelo desempenho mais fraco das montadoras. Dados do IBGE mostram que, no primeiro semestre, o setor industrial registrou queda de 2,6% na comparação com igual período de 2013, com "comportamento predominantemente negativo nos setores de veículos e autopeças", diz André Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do IBGE.

Além da atividade de veículos automotores, de janeiro a junho a fabricação de peças e acessórios caiu 15,4% ante 2013. A área de metalurgia recuou 5%. "É uma cadeia cujo efeito multiplicador é muito maior do que em outros setores importantes do PIB, como alimentos e bebidas", diz Ricardo Pazzianotto, sócio da PriceWaterhouseCoopers (PwC).

Pior ano

O efeito mais imediato recai sobre o setor de autopeças, que engloba também outros segmentos, como plásticos e químicos. As montadoras compram 70% das autopeças feitas no País. O faturamento das fabricantes caiu 7,6% até junho e 12 mil postos de trabalho foram eliminados no período.

As demissões devem se acentuar a partir deste mês, com a aproximação do dissídio coletivo dos metalúrgicos. "Esperávamos uma reação do mercado, mas, como isso não ocorreu, as empresas devem acelerar as demissões", afirma o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori.

A previsão do Sindipeças para o ano é de queda de 8% a 9% no faturamento ante 2013, de 50% nos investimentos e de cerca de mais 5 mil demissões até dezembro. Além disso, o setor deve registrar déficit recorde de US$ 11 bilhões na balança comercial. "Dos 30 anos que estou no setor, este talvez seja o pior", avalia Butori.

A produção de aço teve redução de 1% neste ano, queda que só não foi maior em razão do religamento de um forno da ArcelorMittal, informa Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr). As vendas internas caíram 6% e as externas, 11,6%.

Lopes já dobrou para 5% a previsão de queda da produção neste ano, antes prevista em 2,5%. O setor tem 22% das vendas voltadas ao setor automotivo e também opera com elevada ociosidade. "Só em aço bruto, nossa capacidade é de 48,9 milhões de toneladas ao ano, para uma demanda prevista de 28,2 milhões de toneladas."

O presidente do IABr ressalta ainda os problemas comuns a toda a economia brasileira, como os altos custos com energia, falta de infraestrutura e alta carga tributária, "cuja consequência é a dificuldade descomunal para competir com produtos importados e para exportar".

As fabricantes de pneus, que vendem 25% da produção para as montadoras, esperavam crescer 2% neste ano, mas hoje preveem repetir os números de 2013, de 68,8 milhões de unidades. O número representará uma ociosidade de 20% a 25%, diz Alberto Mayer, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). "Além de tudo, a falta de vendas de pneus novos hoje comprometerá as vendas para o mercado de reposição no futuro."

O quadro não é diferente para a indústria do plástico, cuja dependência das montadoras vem crescendo. "Hoje, de 30% a 50% do custo de um automóvel é produto químico", diz a diretora de economia e estatística da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fátima Giovanna. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De cada R$ 10 doados por empresas a candidatos e comitês nas eleições de 2010 e 2012, R$ 3 vieram de fornecedores da Petrobras. Maior companhia brasileira, a estatal está no centro da mais ampla rede de financiamento privado de campanhas eleitorais no Brasil. Detentores de contratos com a companhia petrolífera desembolsaram ao menos R$ 1,4 bilhão em contribuições às campanhas de postulantes a presidente, governador, prefeito, deputado e senador.

Isso não implica que a Petrobras tenha direcionado as doações - a legislação proíbe que empresas que tenham participação societária do Estado financiem campanhas eleitorais. Tampouco denota ilegalidade. Mostra, porém, o potencial de alcance político e econômico da estatal e ajuda a entender os temores de parte da classe política com a instalação de uma CPI da Petrobras.

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Levantamento conjunto do Estadão Dados e da Transparência Brasil revela que 4.792 candidatos e comitês partidários receberam recursos de empresas contratadas pela Petrobras nos últimos quatro anos. Nas eleições parlamentares e para governos de 2010, 1.778 candidatos/comitês receberam desses fornecedores. Na disputa municipal de 2012, foram 3.014 os beneficiários. Os valores doados pelos fornecedores da Petrobras constituem uma estimativa conservadora: o levantamento levou em consideração só os contratos assinados a partir de 2010.

Além de volumosa e extensa, a rede de doações é certeira. Dos 513 deputados federais eleitos em 2010, nada menos do que 330 contabilizaram doações de empresas privadas que mantêm contratos com a Petrobras. Juntos, receberam pelo menos R$ 78 milhões para ajudar a bancar suas candidaturas. O valor pode ser ainda maior, porque não inclui as doações dessas empresas a comitês partidários, que podem beneficiar mais de um candidato.

A regra dos doadores é ter um pé em cada canoa partidária. O dinheiro foi doado indiscriminadamente tanto a partidos que apoiam o governo federal quanto a legendas que lhe fazem oposição. Nada menos que 24 siglas receberam recursos em 2010, e 26 em 2012. Nas eleições realizadas há quatro anos, candidatos e comitês do PT, que disputava o terceiro mandato presidencial consecutivo, receberam 25% do valor total doado pelos fornecedores da Petrobras. Já o PSDB, principal partido da oposição e havia oito anos distante do Planalto, ficou com uma fatia levemente inferior: 24%.

Levando-se em conta as disputas pelos cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, candidatos do PT receberam em 2010, em conjunto, R$ 224 milhões de empresas ligadas por contratos à Petrobras. As doações para tucanos somaram R$ 210 milhões. O PMDB, que tem influência em diretorias da Petrobras e é segundo maior partido da base governista, recebeu menos recursos do que o oposicionista PSDB em 2010: R$ 165 milhões, o equivalente a 19% do total.

O Procon Pernambuco, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, amplia o número de unidades para 49 em todas as regiões do estado. O órgão tem o objetivo de manter a conciliação entre consumidores e fornecedores e os registros de ocorrências são interligados ao Sistema Nacional de Informação e Defesa do Consumidor (SINDEC) do Ministério da Justiça.

O serviço dispõe de 12 unidades em funcionamento no Agreste, sete na Zona da Mata, 10 no Sertão, sendo duas na cidade de Petrolina. Em Recife são 19 unidades, sendo a mais recente inaugurada nesta quinta-feira (22) em parceria com a Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco (Sopece).

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Contato através do site www.procon.pe.gov.br

Segundo informações de alguns fornecedores do iPad mini, a Apple estaria diminuindo a produção do equipamento. A redução inicial do mês de abril seria de 20%, mas que o número poderá aumentar ao longo do trimestre.

A previsão é que a Apple entregue menos de 10 milhões de unidade do pequeno tablet durante este período, de acordo com informações do site Digitimes, que acredita que este corte de produção pode significar a fabricação de um sucessor.  Outra suposição é o enfraquecimento das vendas devido a concorrência com tablets de 7 polegadas, como o Nexus 7, do Google.





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O governo do Rio anunciou que retomou nesta terça-feira os pagamentos e contratos com fornecedores e prestadores de serviço em função da suspensão da nova lei de distribuição dos royalties. Os pagamentos foram suspensos no início do mês, após a aprovação da lei que dividia os recursos provenientes dos royalties do petróleo entre Estados produtores e não produtores. A lei foi suspensa na segunda-feira (18) pelo Supremo Tribunal Federal em uma decisão liminar da ministra Cármen Lúcia.

Após a aprovação da lei que redistribuía os royalties, o governador suspendeu todos os pagamentos a prestadores de serviço, estimados em R$ 470 milhões, e também repasses de R$ 1,8 bilhão a empreiteiras com obras no Estado. As empresas fornecedoras chegaram a ameaçar com a interrupção dos serviços, como fornecimento de merenda escolar, vigilância e limpeza.

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Em nota, a secretaria estadual da Fazenda do Rio informou que retomou todos os pagamentos "dentro dos critérios normais, inclusive realizando aqueles que haviam sido suspensos nos dias 7 e 18 passados". Responsável pela ação, o procurador do Estado do Rio, Luís Roberto Barroso afirmou que a suspensão dos pagamentos era "natural". "Quem não tem receita, não pode fazer despesa. Restabelecido o ingresso dessa receita, o caminho é restabelecer os pagamentos".

Para o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), a liminar foi um "alívio" nas finanças do Estado. "Julgamos que o parecer foi consistente, equilibrado e responsável. A ministra Carmem Lúcia reconheceu todos os nossos argumentos e isso nos dá uma confiança maior de que os demais ministros vão seguir a mesma linha", afirmou.

Nesta terça, o procurador Luís Roberto Barroso se reuniu com o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, e outros ministros para discutir os termos da ação e cobrar a marcação do julgamento em plenário. Segundo ele, os ministros foram "receptivos" aos argumentos. "A mudança é uma clara violação de princípios constitucionais e causa um colapso nas finanças de Estados e municípios em pleno exercício fiscal", afirmou o procurador.

A suspensão da nova lei também causou apreensão no setor de petróleo e gás em relação aos leilões de áreas de exploração. O temor era que a revogação da lei inviabilizasse três rodadas de leilões, previstas para este ano, retomadas pelo governo federal após quase cinco anos. A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta segunda que a liminar não interfere no cronograma.

"O que foi decidido em liminar é que a medida provisória deixa de ter valor enquanto o STF não decide a questão dos royalties e a gente volta à Lei do Petróleo", disse. Segundo a executiva, nada muda para as empresas que participarão das rodadas. "Para as empresas não importa quem recebe. As empresas querem saber o quanto elas pagam. E elas pagam um valor estipulado em lei para o Tesouro Nacional", disse Magda.

Preocupados com a capacidade da indústria para atender à forte demanda do pré-sal, Petrobras e BNDES estão rodando o Brasil em busca de novos fornecedores. O objetivo é encontrar empresas dispostas a adaptar suas plantas para produzir equipamentos de óleo e gás no mercado nacional, o que amenizaria os problemas para cumprir a cota de conteúdo local nos projetos.

Vale até empresas que atuam em outros ramos de atividade e nunca produziram uma única peça para o segmento. A Petrobras já teve contato, por exemplo, com a Tramontina, fabricante de produtos como talheres e ferramentas elétricas, e a Randon, que produz equipamentos para o setor de transporte, como reboques e autopeças. Procuradas, as duas empresas disseram que não iriam comentar o assunto neste momento.

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O modelo de produção está em aberto: a companhia pode ampliar seu parque industrial sozinha ou em parceria com algum grupo internacional, que tenha know how na fabricação dos equipamentos. A contrapartida para quem aceitar essa empreitada é o financiamento ou participação do BNDES no projeto - medida que pode dar mais competitividade ao produto nacional para concorrer com estrangeiros altamente especializados na área, como noruegueses e americanos. Além disso, as empresas poderão ter apoio técnico da Petrobras no desenvolvimento dos novos produtos.

O foco principal da peregrinação da estatal e do BNDES é encontrar interessados em produzir equipamentos submarinos, que exigem elevada capacidade tecnológica e contam com poucos fornecedores no mercado interno. Segundo o chefe do Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás do BNDES, Ricardo Cunha da Costa, já há 15 empresas interessadas em se tornar fornecedoras da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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