Tópicos | Dia Mundial da Doença de Alzheimer

Esquecimento, perda de memória remota, irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo. Esses são alguns dos sintomas que apontam para o diagnóstico do Alzheimer, uma doença neurodegenerativa, que atinge, em sua maioria, pessoas idosas. O transtorno é lembrado nesta quinta-feira (21), pelo Dia Mundial da Doença de Alzheimer e o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, para conscientizar a população sobre a doença. 

Um dos locais que atua no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com Alzheimer é o Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no bairro do Curado, zona Oeste do Recife, considerado um dos locais de referência na área de neurologia em Pernambuco. A instituição realiza nesta quinta-feira palestras educativas e rodas de conversa com pacientes e acompanhantes para reforçar a divulgação de informações sobre os estágios da doença, os principais sintomas, fatores de risco, diagnóstico e as formas de tratamento disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). 

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A população mais suscetível a desenvolver a doença de Alzheimer é a composta por idosos a partir dos 60 anos, sendo comum em mais da metade desse público. O Ministério da Saúde contabiliza que cerca de 2 milhões de pessoas possuem algum nível de demência, e devido ao envelhecimento da população brasileira, a tendência é que esse número triplique até 2050, segundo o órgão.  O quadro de Alzheimer é apontado com quatro estágios: forma inicial, moderada, grave e terminal. 

No entanto, segundo o médico neurologista do HPS, Herickssen Medeiros, especialista em transtornos cognitivos, a doença não pode ser diagnósticada apenas diante do sintoma de esquecimento, tendo em vista que existem outros critérios a serem avaliados. “É importante informar que o Alzheimer é um tipo de demência, que pode ser confundido com outros quadros clínicos. Uma das principais características é um comprometimento progressivo das atividades da vida diária que a pessoa estava habituada a fazer e já não consegue mais, ou seja, a perda da capacidade das tarefas cotidianas", afirma o neurologista. 

Caracterizada como uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, a doença de Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratada a fim de amenizar os sintomas. O Alzheimer afeta a memória, a fala e a noção de espaço e tempo do paciente, podendo provocar apatia, delírios e, em alguns casos, comportamento agressivo. 

*Com informações da assessoria. 

 

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