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O Exército de Israel lançou nesta terça-feira, 24, panfletos sobre a Faixa de Gaza em que oferece recompensa e proteção para quem der informações sobre o paradeiro de reféns do Hamas. Conforme o governo de Israel, pelo menos 220 pessoas, de várias nacionalidades, estão com o grupo terrorista desde 7 de outubro.

Em árabe, os folhetos diziam, de acordo com tradução da BBC: "Se a sua vontade é viver em paz e ter um futuro melhor para os seus filhos, faça uma ação humanitária imediatamente e compartilhe informações verificadas e valiosas sobre os reféns detidos na sua área". "Os militares israelenses garantem que investirão o máximo esforço para fornecer segurança para você e sua casa, e você receberá uma recompensa financeira. Garantimos total confidencialidade", acrescenta o panfleto, que tem um número de telefone e um celular que pode ser contatado pelos aplicativos de mensagens WhatsApp, Telegram ou Signal.

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De acordo com analistas, o movimento do governo de Israel tenta conciliar o objetivo declarado dos israelenses de "aniquilar o Hamas" e salvar a vida dos reféns. De acordo com o jornal britânico The Guardian, o ambiente urbano arruinado por bombardeios, a presença de um grande número de civis, a falta de informações claras e o uso de uma vasta rede de túneis tornam as operações para retomada dos reféns muito difíceis.

Inteligência

Além de contar com informantes, os militares de Israel vão ainda tentar obter informações com membros do Hamas que foram capturados nas incursões na Faixa de Gaza.

Autoridades de Israel afirmaram que os ataques, as restrições ao fornecimento de combustível, alimentos e outros bens de primeira necessidade também fazem parte da estratégia para pressionar o Hamas a libertar os reféns. Nas ONU, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, apelou ao Hamas "para libertar os reféns imediata e incondicionalmente".

O Hamas já disse que os reféns poderiam ser trocados por alguns ou mesmo por todos os milhares de palestinos nas prisões em Israel. Já Khaled Meshaal, proeminente líder do Hamas, disse à Sky News que os reféns seriam libertados se Israel parasse de bombardear Gaza. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dados de extorsão mediante sequestro dos últimos três anos foram retirados do site da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em vez disso, no campo do portal em que deveriam estar disponíveis as estatísticas sobre esse tipo de crime, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) mostra apenas campos com linhas tracejadas.

A retirada vai na contramão da Lei Estadual 9.155, de 1995, que determina que a pasta deve divulgar o número de ocorrências trimestralmente. Entre os crimes listados como de divulgação obrigatória, estão os sequestros. A ausência dos dados foi revelada pelo portal Metrópoles e confirmada pelo Estadão.

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A secretaria afirma ter identificado "ausência de registros e inconsistências nos indicadores dessa natureza" e criado "um grupo de trabalho para coletar e revisar os dados". A pasta promete concluir esse trabalho até outubro.

Para quem acessar a página de estatísticas trimestrais da Secretaria de Segurança Pública, estão disponíveis os dados de extorsão mediante sequestro da 2ª metade de 1995, quando a lei entrou em vigor, até o fim de 2019. A partir do começo do ano seguinte, não é divulgada a contabilização desse tipo de crime em nenhum dos períodos disponíveis.

A SSP afirma que as estatísticas de sequestro deixaram de ser divulgados em 2020. Esses dados, porém, vinham sendo abastecidos. É possível consultar os números por meio de plataformas que guardam as versões antigas do site da pasta ou em publicações do Diário Oficial do Estado. O Estadão também já havia consultado os dados de extorsão mediante sequestro neste ano.

Em consulta ao site WebArchive, repositório de versões anteriores de páginas da internet, uma captura de tela de março deste ano indica que os dados de extorsão mediante sequestro do último trimestre de 2022 estavam disponíveis ao menos até aquele mês. Conforme a página (veja a reprodução abaixo), o Estado de São Paulo contabilizou 18 casos desse tipo de crime no período (15 deles na capital).

Cerca de três anos antes, no primeiro trimestre de 2020, foram apenas dois casos (ambos na capital), também segundo captura de tela de março deste ano obtida via WebArchive.

Como tem mostrado o Estadão, os sequestros estão em alta no Estado. Especialistas apontam que os casos têm sido puxados pela possibilidade de transferir dinheiro via Pix e pelo "golpe do amor" ou "golpe do Tinder", em que criminosos emboscam vítimas após marcar encontros falsos.

Em resposta a essa alta, a Secretaria de Segurança Pública do Estado criou um grupo de trabalho no começo deste ano com policiais e representantes de instituições bancárias e sites de relacionamento. O objetivo, conforme divulgado na época, era começar a compartilhar práticas de segurança para diminuir os casos desta modalidade de crime.

"Temos visto aumento dos casos de sequestro nesses últimos meses em São Paulo. E a população tem de ter ciência disso para redobrar cuidados e evitar ser vítima", afirma o pesquisador Pablo Lira, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. "Esse tipo de movimento (de não divulgar os dados do site) não é positivo."

Segundo ele, a retirada das informações do site institucional da secretaria fere tanto a divulgação de estatísticas criminais, como determinado pela lei estadual, como foge das boas práticas de transparência. "Simplesmente retiraram do ar uma informação que estava pública, sem fazer a devida consideração metodológica ou porque iriam retirar previamente", afirma o pesquisador.

Governo faz auditoria em dados criminais

Recentemente, o governo estadual tem realizado auditoria de dados criminais, como os de roubos. Mas a prática de retirar dados do ar não é usual nem mesmo nesses casos, diz Lira. "Pode acontecer de haver inconsistência nos dados, o que requer aprimoramento dos dados para melhorar a qualidade da série histórica disponível", afirma. "Mas nesses casos não se deve tirar do ar a informação antiga enquanto a nova não for publicada."

A nota da secretaria diz que os dados de extorsão mediante sequestro deixaram de ser divulgados em 2020 por causa da "publicação do decreto que reestruturou as delegacias antissequestro repassando as funções para as unidades territoriais".

Segundo o texto, "a Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) identificou a ausência de registros e inconsistências nos indicadores dessa natureza, razão pela qual criou um grupo de trabalho para coletar e revisar os dados desses crimes. A expectativa é que esse trabalho seja concluído até outubro".

"Para combater os crimes de extorsão e roubo qualificado pela restrição de liberdade (Art. 157 e 158), a Secretaria de Segurança Pública ampliou as ações de patrulhamento e investigação, bem como criou, em abril deste ano, o Sistema de Informações e Prevenção a Crimes Financeiros em Ambiente Digital (SPFAD) para monitorar e divulgar os dados relacionados a esta e outras modalidades criminais", acrescenta a secretaria.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante nesta segunda-feira, 13, três homens, de 26, 27 e 29 anos, suspeitos de integrar uma quadrilha que usava corridas por aplicativo para sequestrar e extorquir mulheres na Grande São Paulo. Conforme o portal g1, algumas vítimas também foram abusadas sexualmente. Uma mulher de 46 anos, que foi mantida refém após solicitar uma corrida nos Jardins, na zona oeste, foi libertada na noite de segunda.

As prisões, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram feitas por agentes da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 4ª Delegacia Seccional da Zona Norte. Eles já estavam monitorando o grupo de forma prévia. Os três homens foram detidos na Vila Curuçá, na zona leste de São Paulo. O trio estaria a caminho do cativeiro para onde a mulher seria levada.

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Conforme a polícia, os agentes identificaram que os suspeitos faziam parte de uma quadrilha que utilizava corridas por aplicativo para sequestrar mulheres. Dois veículos usados pelo trio, um HB20 e um Voyage, foram acompanhados pelos policiais enquanto agiam na região do bairro do Jardins, área nobre da capital. Um dos veículos seria usado na corrida em si e outro para dar suporte no sequestro.

Durante a abordagem, um dos suspeitos apontou uma arma de fogo na direção dos agentes, segundo a secretaria. A polícia não especifica se chegou a ocorrer troca de tiros. O homem também teria tentado atropelar os policiais civis e militares envolvidos na ocorrência.

Três criminosos foram capturados na zona leste e conduzidos para a delegacia, onde permanecem à disposição da Justiça. Uma mulher de 46 anos foi libertada. O caso foi registrado como organização criminosa, roubo, extorsão mediante restrição de liberdade da vítima e tentativa de homicídio na 4ª Delegacia Seccional da Zona Norte. As investigações prosseguem.

Como mostrou o Estadão no começo deste ano, os sequestros estão em alta em São Paulo. Puxado pelo Pix, ferramenta de pagamento instantâneo, e pelo "Golpe do Amor", modalidade que embosca vítimas em falsos encontros, esse tipo de crime atingiu o maior patamar em 15 anos no Estado.

De uma criança de oito anos sequestrada a caminho da escola a um rico empresário que foi raptado e assassinado, a África do Sul enfrenta uma onda de sequestros.

No período de festas de fim de ano, a polícia pediu aos pais que reforcem a atenção em praias e shoppings.

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"As crianças desaparecem e o crime de sequestro é uma realidade", declarou à AFP o porta-voz da polícia da província de KwaZulu-Natal (sudeste), Robert Netshiunda.

Os sequestros aumentaram nos últimos meses, com 4.000 casos entre julho e setembro, o dobro do registrado no mesmo período em 2021.

Muitos casos são efeitos colaterais de roubos de carros, assaltos e estupros, mas analistas apontam que há cada vez mais vítimas diretas de sequestros.

O aumento expressivo do último ano é "o maior da história da África do Sul", alertou Yusuf Abramjee, ativista da luta contra o crime, à AFP.

"Na África do Sul é relativamente novo: há quatro ou cinco anos não conhecíamos o fenômeno", declarou Jean-Pierre Smith, vice-secretário de Segurança da Cidade do Cabo. Ele afirma que os pedidos de resgate podem alcançar milhões rands, a moeda local, e inclusive dólares.

Uma das vítimas mais recentes foi o empresário Kevin Soal, 60 anos. Sua filha reportou o desaparecimento em meados de dezembro.

A polícia encontrou seu carro de luxo em uma área abandonada de Pretória e alguns dias depois o corpo foi localizado com marcas de tiros.

"Grandes quantias foram sacadas de sua conta", afirmou uma fonte policial.

- "Terror" -

Um mês antes, Abirag Dekhta, de oito anos, foi sequestrada quando seguia para a escola, perto da Cidade do Cabo. O Ministério Público afirma que ela foi levada por cinco homens que estavam em dois carros.

Os estrangeiros, principalmente empresários indianos ou pessoas do Paquistão, Somália ou Etiópia, estão cada vez mais no alvo, explica Abramjee.

As famílias muçulmanas de origem indiana, que os criminosos acreditam que possuem grandes fortunas no exterior, também se tornaram alvos de sequestros, afirmou uma fonte policial.

Recentemente, um empresario somali foi sequestrado em um hotel de Johannesburgo, recorda Abramjee.

Analistas acreditam que a violência é alimentada pela participação de grupos criminosos suspeitos de operar a partir de Moçambique e do Paquistão, entre outros países.

Os sequestros aumentam desde 2016 no país, segundo a organização sem fins lucrativos Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC, na sigla em inglês).

Um relatório publicado em setembro pela organização afirma que o aumento dos sequestros "sugere que se tornou uma prática estabelecida e lucrativa na África do Sul".

No ano passado, a polícia criou uma unidade especial para investigar este tipo de crime.

Em alguns casos, os sequestradores exigiram pagamento em "contas bancárias no exterior com criptomoedas ou em casas de câmbio de Dubai", afirma Abramjee.

A polícia está "abordando com determinação estes crimes que provocam o terror", declarou Bheki Cele, ministro da Segurança.

Dekhta, a menina de oito anos, foi libertada em novembro após uma grande operação policial.

Ela passou 11 dias sequestrada em uma cabana no gueto de Khayelitsha, um dos maiores do país, vigiada por sete homens.

O ex-pastor evangélico Ronei Goes Camargo, preso no dia 12, juntamente com outro comparsa, Dhonata Marques dos Santos, liderava uma quadrilha responsável pelo sequestro de gerentes de bancos no Paraná e Santa Catarina. O grupo é suspeito de ter ligações com o crime organizado do Rio e de Santa Catarina.

Segundo o delegado-chefe do grupo de elite Tigre, Luiz Fernando Artigas, o grupo agia por meio de uma pessoa que anotava a rotina das futuras vítimas. Após entrarem nas casas, eles faziam torturas psicológicas e mantinham as famílias em cárcere privado. Pela manhã, o líder acompanhava o gerente até o banco e liberava os familiares somente depois da entrega do dinheiro ao grupo.

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Nos morros

Depois do roubo ao banco de Jaguariaíva, o ex-pastor Ronei Goes Camargo viajou ao Rio de Janeiro, foi recebido por representantes de facções nos morros cariocas, e voltou ao Paraná com um veículo Pajero, comprado com o dinheiro roubado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cinquenta e quatro jornalistas continuavam como reféns em todo o mundo no fim de 2015, mais do que os 40 de 2014, mas aconteceram menos sequestros do que no ano passado, afirma o relatório anual da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF). O balanço não inclui os jornalistas mortos este ano, um número que será anunciado pela RSF no final de dezembro.

O aumento do número de jornalistas reféns (54, incluindo uma mulher) é explicado pelos sequestros no Iêmen, abalado por uma guerra, de acordo com a ONG. A Síria é o país com o maior número (26) de jornalistas reféns sequestrados por grupos não estatais, incluindo o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que mantém 18 profissionais da imprensa em cativeiro na Síria e no Iraque.

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"Em algumas zonas de conflito está em desenvolvimento uma autêntica indústria dos reféns", lamenta Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, citado em um comunicado. No entanto, o número de jornalistas detidos (153) diminuiu na comparação com o ano passado (-14%), assim como o número de jornalista sequestrados (79, 34% a menos que em 2014).

"China, Egito, Irã e Eritreia continuam sendo as grandes prisões do mundo para os jornalistas", indica a RSF. A ONG atribuiu a queda do número de sequestros à situação melhor do conflito na Ucrânia, que no ano passado concentrou a maior parte dos sequestros (nenhum em 2015).

Este ano, oito jornalistas foram considerados desaparecidos, segundo a RSF, que explica que um profissional é declarado desaparecido "quando não há elementos suficientes para determinar se foi vítima de um homicídio ou de um sequestro e não existe nenhuma reivindicação verificável".

Oriente Médio e o norte da África são as regiões com o maior número de jornalistas desaparecidos. "A incerteza que existe sobre o destino dos desaparecidos é uma temível arma de dissuasão para os que querem trabalhar em zonas de risco", afirma a organização.

Um carro-bomba invadiu uma garagem lotada em uma região na fronteira entre a Síria e a Turquia controlada pelos rebeldes sírios, matando ao menos 43 pessoas, informaram grupos ativistas. O ataque ocorre às vésperas das eleições presidenciais de 3 de junho na Síria.

O grupo britânico Observatório Sírio de Direitos Humanos disse mais de 80 pessoas ficaram feridas no atentando. Segundo Rami Abdurrahman, chefe do observatório, entre os 43 mortos há sírios que foram levados a hospitais na Turquia.

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Um vídeo amador publicado na internet mostra mulheres, homens e crianças no local da explosão, próximo à passagem de Bab al-Salameh, na província síria de Aleppo. As pessoas costumam atravessar a fronteira a pé, por isso a garagem estava lotada de veículos com pessoas chegando ou partindo da fronteira.

Na Turquia, um funcionário do governo que falou com a condição de não ter o nome publicado, disse que 94 sírios feridos foram trazidos da fronteira, sendo que 14 deles morreram.

Rebeldes sírios que lutam contra o presidente Bashar Assad capturaram a passagem no lado sírio em julho de 2012, abrindo um importante ponto de trânsito de pessoas e suprimentos.

Mais cedo, o grupo Médicos Sem Fronteiras anunciou que cinco de seus funcionários sequestrados em janeiro foram libertados. Em comunicado, o grupo informou que três deles foram soltos em 4 de abril e os outros dois na quarta-feira.

Os Médicos Sem Fronteiras disse que os funcionários são da Bélgica, Dinamarca, Peru, Suécia e Suíça, mas não afirmaram se algum resgate foi pago.O grupo disse que os sequestros levaram ao fechamento de um hospital e dois centros médicos. Fonte: Associated Press.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nessa quinta-feira (10), que está ampliando o esquema de vigilância nos campi do Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. A medida pretende garantir a segurança dos alunos e funcionários, após episódios de violência nas dependências da instituição de ensino.

A última ocorrência foi registrada nessa terça-feira na UFPE do Recife. Através de um perfil no Facebook, dois estudantes relataram que foram assaltados quando se dirigiram para o Restaurante Universitário (RU). Dois sequestros relâmpagos também foram realizados, em janeiro e fevereiro, no estacionamento da Universidade.

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De acordo com a UFPE, a segurança será feita através de serviços de vigilância armada e armada motorizada com sistema de ronda eletrônica. Os vigilantes serão distribuídos em 91 postos, espalhados pelos campi. A grande mudança é que haverá vigilância durante 24 horas, além do trabalho realizado das 7h às 23h em todos os postos. O novo contrato, com a empresa TKS Segurança Privada Ltda, entra em vigor nesta sexta-feira (11) e vai durar 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período, até o máximo de 60 meses. O preço global do contrato é de R$ 8 milhões, por ano.

No Recife, atuarão 103 profissionais, entre ostensivos armados motorizados e vigilantes armados. Em Vitória, serão oito vigilantes armados. Em Caruaru, serão 21 seguranças, entre armados motorizados, motorizado e seis armados. Dezesseis motos serão utilizadas neste trabalho. Ao todo, estarão envolvidos 132 profissionais de segurança, somados à equipe da Superintendência de Segurança Institucional da UFPE, que coordena a execução da política de segurança da Universidade.

Segundo o superintendente de Segurança Institucional, Armando Nascimento, com a retirada das catracas no Campus Recife, deverão também ser instalados quatro postos nos portões que dão acesso às paradas de ônibus e que apresentem registros de assaltos. “A UFPE está em constante ampliação, com novos cursos e novos espaços. Por isso, o contrato poderá ser acrescido para atender a estas demandas”, destaca. 

Com informações da assessoria

A Secretaria de Defesa Social (SDS) se pronunciou, nesta segunda-feira (26), sobre as acusações de espancamento e sequestro cometidos por parte de policiais contra uma estudante de direito. Através de uma postagem no Facebook, Vatsyani Ferrão, de 42 anos, afirmou que havia sido agredida por agentes a paisana na última quinta-feira (22).

De acordo com o secretário Wilson Damázio, a estudante responde por crime de injuria denunciado na Delegacia do Idoso em maio deste ano. O denunciante, com mais de 70 anos, é o sindico do prédio onde Vatsyani mora. “Segundo costa no boletim de ocorrência ela acusa o homem de roubar dinheiro do condomínio e o agrediu verbalmente”, explicou Damázio.

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Ainda segundo secretário, a estudante recebeu quatro intimações para comparecer à delegacia e até agora não teria se apresentando. Por conta disso, e baseado no Código de Processo Penal, o delegado teria expedido um Mandado de Condução Coercitiva, que autoriza as autoridades a conduzir uma pessoa mesmo contra a vontade dela.

Mesmo assim, a mulher teria se negado a entrar na viatura e chegou a rasgar o documento. “Ela deu um tapa no rosto do policial e quebrou o distintivo dele. Por isso foi necessário usar da força para detê-la”, afirmou o titular da Delegacia do Idoso, Eronildo Farias. Descontrolada, Vatsyani também teria se jogado no chão, o que provocou alguns ferimentos nela e nos agentes.

Todos os envolvidos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde foi realizado o exame de corpo e delito. A Corregedoria Geral da SDS abriu uma sindicância para ouvir os policiais e está aguardando a presença da estudante para que seja formalizada a denúncia. “O contato dela não é imprescindível, mas é importante. Mas se isso não ocorrer daremos continuidade ao processo”, justificou o corregedor geral Sidney Lemos.

Caso seja comprovado que houve exagero por parte dos agentes, eles poderão ser responsabilizados. Já a suposta vítima das agressões será autuada por resistência, desacato e desobediência. Ela também é acusada de invadir uma propriedade privada em Pombos, na Mata Sul de Pernambuco.

Depoimentos e fotos no Facebook relatam sequestros e atos de violência e tortura por parte de policiais pernambucanos a membros de dois grupos sociais do Recife que participaram das manifestações da última quarta-feira (21): Black Block e Anonymous. Os casos ocorridos na última sexta-feira (22) estão sendo acompanhados pelo grupo Rede Democráticos de Advocacia Popular, existente na capital pernambucana com o intuito de proteger os manifestantes de forma espontânea.

Segundo uma das participantes do grupo, a advogada Liana Cirne Lins, um dos casos de seu conhecimento foi o de um jovem participante do Anonymous e conhecido por Alê. Ela contou que conversou com o rapaz e obteve informações sobre um sequestro ocorrido no final da tarde dessa sexta.

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“O próprio Anonymous já tinha divulgado a informação que ele tinha sido perseguido com um colega, mas conseguiram fugir e quando chegou em casa já tinha uma viatura do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) esperando o Alê. Ele foi sequestrado em frente a casa dele. A mãe assistiu toda a cena, os policiais gritavam que ele era terrorista. A mãe entrou em desespero, e inclusive recebeu telefonemas dizendo que não ia mais ver o filho”, contou a advogada.

Lins relatou ainda atos de torturas recebidos pelo rapaz solto ainda na noite da sexta. Segundo ela, o jovem recebeu choque, foi interrogado para citar nomes de outras pessoas participantes das manifestações e ameaçado para não contar nada a ninguém, nem denunciar os fatos. “Uma coisa que é surreal é imaginar que a gente tenha chegado nesse nível de intervenção policial. É surreal. Ele foi torturado, foram ditos que sabiam quem era a família dele, onde estudava. A situação de vulnerabilidade deste rapaz é gigantesca. Ele está destruído e a mãe também”, desabafou.

Diante dos fatos, a profissional em direito informou ter sugerido a ida a uma delegacia para formalizar uma denúncia. Mas o rapaz teme por ter sido ameaçado. “A única coisa que nós fizemos foi falar da importância dele ir a uma delegacia e fazer uma denúncia, e dar uma entrevista coletiva, mas é preciso entender que esses jovens são de famílias humildes e têm um histórico de profunda desconfiança com as instituições estatais. Quando eu conversei com Alê e pedi para formalizar a denúncia, ele demonstrou desconfiança e medo”, disse.

Revoltada com a situação, a advogada espera pela decisão dos membros dos grupos quanto à sugestão da denúncia. Segundo ela, um jovem do Black Bloc também foi sequestrado. “Isso superou tudo. Eles foram levados sem mandato de prisão, isso é sequestro!!! O que a gente vivenciou ontem foi um vandalismo estatal. Foi um rompimento de um estado democrático de direito e isso não pode mais acontecer. Tem que ter fim de forma imediata”, argumentou.

Segundo Liana Lins vários membros dos dois grupos estão recebendo de forma ilegal, intimações por telefone pedindo que compareçam a determinados locais públicos. De todos os participantes apenas um, de acordo com a advogada, recebeu a intimação em sua residência, como de fato deve ser feito.

Além do caso dos dois manifestantes, uma jovem também postou no Facebook declarações de tortura e fotos de seu rosto agredido. “Fui vitima de sequestro ontem 22/08/2012 por dois policiais a paisana que não morri por que DEUS me protege e um carro da CTTU me viu gritar muito por socorro eles me falaram sua sorte foi essa, mas fui muito torturada estou em pânico (sic)”, publicou na página da rede social, Vatsyani Ferrão.

Em contato com a Secretaria de Defesa Social, o portal LeiaJá obteve informação que o órgão não tinha conhecimento dos fatos e repassou o contato do delegado chefe da Polícia Civil, Osvaldo Moraes. Este último disse ter obtido conhecimento os casos apenas pela imprensa. “A informação não está confirmada. Nós vimos isso na imprensa e se esses jovens aparecerem esperamos que se dirijam a corregedoria ou a uma delegacia para a gente investigar a situação deles. Essa informação não é oficial, ninguém procurou a polícia e como se trata de um crime de ação pública podemos apurar. O crime é grave. Agora, se estiverem inventando vão ter que arcar”, disse o delegado.

O governo do Japão está analisando a reabertura de conversas oficiais com a Coreia do Norte para resolver questões sobre sequestros de cidadãos japoneses há décadas, levantando preocupações entre os aliados de que o foco de Tóquio sobre essa questão pode enfraquecer os esforços para controlar o programa de armas nucleares de Pyongyang.

O secretário-chefe do gabinete do governo do Japão, Yoshihide Suga, disse nesta quarta-feira que negociações com a Coreia do Norte são possíveis se elas levarem a um avanço sobre os sequestros. O primeiro-ministro Shinzo Abe indicou no início desta semana que está aberto à realização de uma reunião de cúpula com o líder norte-coreano Kim Jong Un, se tal avanço puder ocorrer.

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Abe enviou um assessor para Pyongyang na semana passada, pegando Seul e Washington desprevenidos. Ambos disseram que não receberam aviso prévio. As informações são da Associated Press.

O jornalista norte-americano Richard Engel foi libertado após permanecer por cinco dias em cativeiro na Síria, informou na manhã desta terça-feira (18) a rede NBC News, empregadora do repórter.

"Após ser sequestrado e mantido em cativeiro por cinco dias no interior da Síria, vítima de um grupo não identificado, o correspondente Richard Engel e os integrantes de sua produção foram libertados ilesos", diz um comunicado da rede de televisão.

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Já o Ministério de Relações Exteriores da Rússia informou nesta terça-feira que dois cidadãos russos foram sequestrados, juntamente com um italiano, e que seus captores pediram resgate para libertá-los.

Os três, que trabalham numa siderúrgica síria, foram sequestrados na noite de segunda-feira numa estrada entre Tartus - onde a Rússia tem uma base naval -, e Homs, informou o Ministério russo em comunicado.

O governo russo identificou os sequestrados como V. V. Gorelov, Abdesattar Hassun e Mario Belluomo. De acordo com o Ministério, os sequestradores entraram em contado com a siderúrgica Hmisho por telefone e exigiram o pagamento do em troca a libertação. O governo russo não divulgou a quantia pedida.

Segundo a agência de notícias Interfax, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, declarou em Tashkent, no Usbequistão, que "todas as medidas necessárias que possam influenciar a situação estão sendo tomadas na Síria e em outros países".

A Rússia é uma aliada internacional importante do governo do presidente sírio Bashar Assad, que luta contra forças rebeldes desde março de 2010, numa guerra civil que já matou, de acordo com estimativas, 40 mil pessoas.

O sequestro de estrangeiros é raro na Síria, mas o país está se tornando cada vez mais caótico e a captura de cidadãos sírios se torna cada vez mais comum em várias partes do território sírio.

A maior parte desses sequestros parece ter motivação sectária, mas tem havido vários casos em que homens armados capturam pessoas ricas para pedir resgate ou para fazer acertos pessoais. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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