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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou em pronunciamento de Natal na noite deste domingo (24) os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato e defendeu que a paz e a união entre amigos e familiares seja restaurada. Lula afirmou que "o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país".

"Ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país", disse.

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O presidente prometeu combate às fake news, à desinformação e ao discurso de ódio, além da valorização do diálogo. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias".

Colheita generosa

Lula voltou a dizer que 2023 foi um ano de reconstruir e de plantar, e afirmou que foram criadas condições para uma colheita generosa em 2024, destacando o retorno de políticas sociais como o Bolsa Família; o crescimento do Produto Interno Bruto, acima do esperado por economistas; e a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada.

"O salário mínimo voltou a subir acima da inflação e mais de 80% das categorias profissionais também tiveram aumento real. Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres. Trabalho igual, salário igual", lembrou.

O presidente também exaltou a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos e descreveu que o novo sistema corrige uma injustiça, fazendo quem ganha mais pagar mais imposto, e quem ganha menos pagar menos.

Nona economia mundial

A projeção internacional do Brasil no cenário internacional também foi ressaltada no pronunciamento de Natal. Segundo Lula, o país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática.

Com o crescimento da economia, ele lembrou que o PIB brasileiro se tornou o nono maior do mundo, saindo da 12ª posição.

No pronunciamento, o presidente também defendeu que seu governo consolidou o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável e promoveu redução do desmatamento na Amazônia.

"Em 2024, vamos trabalhar fortemente para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse Lula, que afirmou que o Plano Safra 2023/2-24 é o maior da história, e que a Nova Política Industrial e o novo PAC vão gerar mais empregos e melhores salários.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, defendeu a igualdade de direitos e oportunidades para o povo negro, bem como seu acesso à educação, saúde, emprego e salário justo. Anielle falou, na noite deste domingo (19), em cadeia nacional de rádio e televisão em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado na próxima segunda-feira (20).

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Em seu pronunciamento, ela lembrou da diversidade cultural do país e da contribuição histórica dos negros para essa diversidade. Mas, reforçou, “essas diferenças não podem significar desigualdade de oportunidades e direitos”. Ela afirmou que dados comprovam que os negros são mais atingidos pela fome, pela insegurança alimentar e pela violência “como resultante do racismo que persiste em nossa sociedade”.

“Temos o mesmo direito de viver com dignidade, de ter acesso à educação da creche. Saúde, emprego, salário justo, segurança, moradia digna e alimentação de qualidade. Temos todas e todos o direito de sonhar, de realizar nossos sonhos”, acrescentou.

Anielle lembrou da luta do povo brasileiro e dos movimentos sociais na conquista dos direitos sociais. Em seguida, lembrou das ações do governo Lula, neste e nos seus mandatos anteriores, no sentido de reduzir a desigualdade. A ministra lembrou da criação da política de cotas nas universidades e também nos cargos e funções comissionadas no serviço público. Lembrou ainda da lei que equipara injúria racial ao crime de racismo, entre outras medidas.

“Continuaremos a trabalhar em nosso compromisso por memória e reparação por uma vida digna para o povo brasileiro e pelo desenvolvimento do nosso país. Seguimos juntas e juntos, construindo um Brasil pela igualdade racial. Um Brasil mais justo e mais feliz”.

A data de 20 de novembro faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, pelas mãos de tropas portuguesas. Zumbi dos Palmares comandou a resistência de milhares de negros contra a escravidão, no Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fará neste domingo, às 20h30, um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão. A transmissão será feita na véspera do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

Segundo informou o ministério, em seu discurso, Anielle vai prestar contas dos primeiros onze meses de gestão à frente da Pasta e falar dos avanços conquistados até então, além de destacar as políticas em andamento e o que ainda será feito.

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Amanhã, durante solenidade no Palácio do Planalto pelo Dia da Consciência Negra, a ministra e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinarão decretos e outros atos de promoção da igualdade racial.

(Equipe AE)

Bruno de Luca se pronunciou pela primeira vez sobre o acidente com o ator Kayky Brito. O pronunciamento ocorreu nas redes sociais, dois meses após o grave atropelamento.

Em um longo texto, o apresentador afirmou estar em contato com o amigo e explicou que o episódio lhe causou uma amnésia dissociativa e, por conta disso não se lembra de nada daquela noite.

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Após o desabafo, Bruno recebeu apoio de diversos famosos como, Carolina Dieckamnn, Tom Cavalcante, Malvino Salvador, Fernanda Rodrigues, entre outros.

Confira:

"Bruno, eu te conheço tanto e há tanto tempo. Eu sinto tanto pelo que aconteceu. Eu desejo do fundo do meu coração que você encontre forças pra seguir o teu caminho com serenidade, buscando entender e amadurecer… não deixe que a maldade dos que tem certeza, a arrogância dos que acham que sabem mais, ou que acham que tem o direito de julgar, não deixe que nada tire o seu foco. Todo dia é novo começo. E a saúde e recuperação do Kayky são um milagre que deve ser visto como uma benção as novas oportunidades na vida vocês dois. Deus abençoe vocês. Siga em frente", escreveu Carol Dieckmann.

"No fim a verdade sempre prevalece", comentou Malvino Salvador.

"Fica na Paz Brunão! Conheço seu caráter e sua generosidade! Tudo vai voltando ao seu lugar com equilíbrio e verdade!", escreveu Tom Cavalcante.

"Conheço seu coração! Amo você e a sua família. Sempre estive com você e sempre estarei! A vida é pra gente evoluir meu amigo…vamos nessa! Que Kayky fique 100% e você siga sua vida aprendendo evoluindo e sendo feliz!", deixou Fernanda Rodrigues.

Ticiane Pinheiro também comentou: "Força Bruno. Graças a Deus todos estão bem. A vida é cheia de desafios e aprendizados. Siga forte e em paz."

O atacante Vagner Love, do Sport, se pronunciou após ser hostilizado por membros da principal uniformizada do clube, na última quarta-feira (1), no embarque a São Paulo. Através das redes sociais, o camisa 9 destacou que a torcida tem direito de se manifestar, porém de forma pacífica.

“Quero ressaltar que a torcida tem todo o direito de se manifestar de maneira pacífica, porque sei do amor que sentem pelo clube. Entendo que o desejo de todos é fazer com que este clube volte ao seu devido lugar: SÉRIE A DO BRASILEIRO. Entendo que estamos em um momento decisivo, e que faltam 4 jogos para conquistarmos o objetivo do clube em subir. […] E lembrem que o Sport é uma instituição e não só um jogador!”, publicou.

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O Leão, através de nota, repudiou a atitude truculenta de parte dos torcedores no Aeroporto Internacional dos Guararapes. No texto, reiterou  o comprometimento e profissionalismo de Love com a camisa rubro-negra.

Vagner Love chegou ao Sport ainda em 2022, sendo um dos destaques da campanha na última Série B do Campeonato Brasileiro. Neste ano, iniciou o primeiro semestre de forma acachapante, sendo um dos destaques no título do Campeonato Pernambucano e iniciando a Segundona como artilheiro.

O "casamento" entre a torcida e Love se estremeceu depois que o atacante fez um pronunciamento dizendo para que o torcedor do Sport que não fosse à Ilha do Retiro apoiar, ficasse em casa. De lá para cá, a lua de mel não voltou mais a acontecer. 

Não por acaso, o atacante deve iniciar o confronto com o Mirassol, nesta sexta-feira (3), como opção no banco de reservas.

O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nas redes que o país está em estado de guerra contra o Hamas, grupo fundamentalista islâmico palestino, após um ataque de milhares de foguetes em diversas regiões do território israelense, na manhã deste sábado (7). 

"O inimigo pagará um preço que nunca conheceu", declarou Netanyahu. O primeiro-ministro ainda confirmou que oficiais da deverão ser convocados para se juntar ao conflito armado. 

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Este já é considerado um dos maiores ataques que Israel sofreu desde 1973, na Guerra do Ramadan. O alto comissionário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, afirmou por meio de comunicado que está chocado com os eventos ocorridos nas últimas horas, e que “civis não devem ser alvos de ataques”. 

O término do namoro de Luísa Sonza e Chico Moedas continua gerando repercussão na internet. Nesta sexta-feira (22), uma mensagem atribuída ao ex-namorado da cantora viralizou nas redes sociais. Com o perfil do Instagram desativado, o rapaz teria emitido um comunicado sobre o fim da relação através de uma nova conta.

Depois de algumas horas, um amigo de Chico se manifestou sobre o assunto. Ele contou que o moço continua afastado das plataformas, e que o pronunciamento foi feito por um perfil fake: "Gente, é mentira. Esse perfil não é do Chico. O perfil dele caiu de novo devido à quantidade enorme de denúncias que vem sofrendo".

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A notícia do fim do relacionamento entre Chico Moedas e Luísa Sonza causou um verdadeiro auê nesta semana. Durante o programa Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga, Luísa disse que havia sido traída pelo influencer. Eles tornaram o namoro público em julho, mas ficaram juntos apenas por quatro meses. A relação foi tão intensa que a artista o homenageou com uma música em seu novo álbum. A faixa que leva o nome dele faz parte do disco Escândalo Íntimo.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se pronunciou em uma coletiva de imprensa, nesta terça-feira (15), onde explicou os fatos apurados acerca da interrupção de energia elétrica em 25 estados e no Distrito Federal ainda durante a manhã, que durou pouco mais de seis horas. Um relatório será elaborado nas próximas 48 horas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

“Os dados técnicos serão passados no momento adequado, nas próximas 48h, mas o que aconteceu hoje é extremamente raro que aconteça”, afirmou o ministro. 

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De acordo com a explicação preliminar, houve o registro de dois eventos de sobrecarga em duas linhas de distribuição. Um dos eventos detectados pela ONS afetou a linha de transmissão na região ao norte do Nordeste, no estado do Ceará. A queda foi registrada a partir das 8h29 da manhã, e às 14h49 o sistema de alta tensão foi completamente restabelecido em todo o país, de acordo com o ministro.  

“Por isso eu destaquei a questão da segurança energética e da geração nossa hoje. (...) Diferentemente do evento de dois anos atrás, onde que, por falta de planejamento, nós tivemos à beira de um colapso do setor energético brasileiro. O sistema trabalhou na bandeira vermelha, foi necessário que se fizesse aquela contratação emergencial de térmicas no Brasil. Agora não, há um planejamento, há segurança, nossos reservatórios estão cheios. Então, o ocorrido hoje, absolutamente nada tem a ver com o planejamento do sistema e a geração de energia”, declarou Alexandre Silveira. 

O chefe da pasta ministerial ainda afirmou que fez uma solicitação ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para que um inquérito seja aberto na Polícia Federal, para apurar se os eventos foram causados por ação humana, e que haverá responsabilização se esta for levantada. 

Privatização 

Uma das questões levantadas durante a coletiva foi o fato de o problema ter sido detectado, possivelmente, na distribuição de energia feita pela empresa das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras).

“Todos conhecem minha posição sobre a privatização. Um setor estratégico para a segurança do país, inclusive, para a segurança alimentar, para a segurança energética, como o setor elétrico de um país, em especial de um país com a dimensão territorial como a do Brasil, na minha visão, não deveria ser privatizado, deveria se ter uma função estatal. Portanto, a minha posição é de que a privatização da Eletrobras fez muito mal, em especial, no modelo que ela ocorreu, ela fez sim mal ao sistema. A Eletrobras era o braço operacional do setor elétrico brasileiro, a empresa responsável por mais de 40% da transmissão nacional, mais de 36% da geração do país”, destacou o ministro.  

Comentário da primeira-dama 

Perguntado sobre o comentário que a primeira-dama, Janja, fez publicamente nas redes sociais, Silveira replicou que vê a publicação apenas como “uma afirmativa textual”. “’A Eletrobras foi privatizada em 2022’. Eu vou além disso: ela foi privatizada às vésperas de uma eleição, num ano eleitoral, portanto eu vejo apenas como uma manifestação natural e real de um fato que realmente aconteceu e que gera instabilidade para o setor elétrico nacional”.

Depois de ficar em silêncio por mais de 16h, o deputado federal cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Deltan Dallagnol (Podemos-PR), reagiu à perda de seu mandato se dizendo vítima de uma vingança política. "Hoje o sistema da corrupção está em festa", disse o parlamentar.

O ex-procurador da Lava Jato ainda listou quem seriam seus inimigos que estão comemorando a perda de seu mandato: "Gilmar Mendes está em festa, Aécio Neves, Eduardo Cunha, Beto Richa estão em festa". E acrescentou: "Perdi o meu mandato porque combati a corrupção. Hoje, é um dia de festa para os corruptos e um dia de festa para Lula".

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Gilmar Mendes não foi o único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que escapou das críticas de Deltan. Alexandre de Moraes, que também é presidente do TSE, foi mencionado. "Eles conseguiram que sete ministros superassem decisões e pareceres unânimes anteriores e que me cassaram. Liderados por um ministro, que já disse o ministro Alexandre de Moraes na cerimônia de diplomação de Lula: 'missão dada, missão cumprida. Liderados por um ministro que, ao encontrar Lula certa vez, disse: 'está tudo em casa'".

Sem informar se irá recorrer à decisão do TSE, Deltan pareceu aceitar - durante o discurso de pouco mais de 10 minutos de duração e repleto de referências bíblicas - que não poderá mais exercer o mandato, ainda que neste momento ainda caiba a possibilidade recurso ao TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes do pronunciamento, o deputado usou sua rede social para postar um vídeo com imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e do corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Benedito Gonçalves. O vídeo tem o titulo de "a vingança de Lula" e associa a cassação aprovada no TSE a uma revanche do petista.

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Deltan afirmou que, apesar da cassação, não vai abrir mão da atuação política. "Todo tombo dói. Mas não vou desistir". Ele disse que a decisão do TSE foi uma desrespeito aos votos que recebeu nas eleições de 2022. O ex-procurador da República foi o mais votado no Paraná.

Deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre eles, o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), compareceram ao pronunciamento de Deltan. Eles carregavam placas que diziam, entre outras coisas que "a esquerda quer vingança" e que "perseguição política não é justiça".

Ele esteve ao lado da presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), de colegas parlamentares e do advogado, Leandro Rosa. A decisão da Corte foi por unanimidade, numa votação que durou pouco mais de um minuto: 7 a 0 no placar geral.

O pedido foi feito pela federação Brasil da Esperança, que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN).

Deltan passou a noite e a madrugada fechado em seu gabinete onde se reuniu com assessores, copartidários e seu advogado para definir a estratégia seguinte. Ele só saiu da Câmara às 3h da manhã.

Em visita a Deltan, a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP) prometeu tomar as medidas judiciais que ainda restam.

No gabinete de crise, assessores propuseram que a Câmara movesse uma moção de repúdio. A estratégia ganhou adesão nos grupos de assessores da oposição, que reunia assinaturas ao longo da tarde desta quarta-feira, 17.

Os funcionários continuam frequentando o gabinete do ex-procurador da Lava Jato normalmente. Até o final da tarde da quarta-feira, a secretaria-geral da mesa da Câmara não foi comunicada formalmente pelo TSE sobre a decisão. Enquanto isso, apoiadores e opositores de Deltan frequentavam a unidade para tirar fotos na frente da porta.

A Coluna do Estadão mostrou que Lira já disse a interlocutores que Deltan terá que deixar o gabinete e devolver equipamentos à Casa nas próximas horas assim que chegar a comunicação do TSE sobre a decisão.

À noite, Deltan disse que os votos foram calados por "uma única canetada" e que tem o sentimento de "indignação com a vingança em curso sem precedentes do Brasil".

Internamente, assessores relataram que Deltan "teve vontade de chorar, mas não chorou".

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Aos gritos de "mito" e de "Lula ladrão", o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi recebido pelos visitantes da principal feira agrícola do Brasil, a Agrishow, realizada nesta semana em Ribeirão Preto (SP). Bolsonaro chegou acompanhado do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e fez um breve pronunciamento em uma solenidade reservada ao governador para liberação de títulos de revitalização fundiária, entrega de tratores para produtores rurais e assinatura de títulos de assentamento estadual.

Bolsonaro reforçou a importância do agronegócio para o País e criticou a homologação de terras indígenas e quilombolas no Brasil.

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"Em uma das reservas indígenas, há 31 mil hectares e apenas nove indígenas lá, algo não está certo", disse o ex-presidente sem detalhar a que área se referia.

Bolsonaro elogiou a gestão de Tarcísio de Freitas à frente do governo do Estado de São Paulo. Sem mencionar a disputa política com o atual governo, Bolsonaro disse que há momentos que devem ser considerados "como página virada". "A nossa vida continua até o dia que Deus nos chame para a eternidade", afirmou. "Eu tenho muita coisa para falar para vocês, mas, como sou 'ex', encerro por aqui", disse o ex-presidente ao encerrar o pronunciamento no evento.

Após o pronunciamento, o Bolsonaro e o governador passearam por alguns estandes da feira, seguidos por centenas de visitantes que se aglomeravam e empurravam.

Os dois subiram em tratores e acenaram aos apoiadores. Alguns dos eleitores de Tarcísio e Bolsonaro portavam bandeiras do Brasil, cantando, em coro, o hino nacional brasileiro.

O presidente Lula (PT) anunciou, na noite deste domingo (30), que o salário mínimo passa a valer R$ 1.320 a partir da próxima segunda-feira (1º). Será a primeira vez, em seis anos, que o piso nacional estará acima da inflação. No primeiro pronunciamento oficial à nação, o chefe do Executivo Nacional fez outros dois anúncios relacionados aos trabalhadores.

“A começar pela valorização do salário mínimo, que há seis anos não tinha aumento real, e vinha perdendo poder de compra dia após dia. A partir de amanhã, o salário mínimo passa a valer R$ 1.320. É um aumento pequeno, mas real, acima da inflação, pela primeira vez em seis anos.”

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Durante sua fala, o presidente reforçou a promessa de garantir o aumento do salário sempre acima da inflação. “Nos próximos dias, encaminharei ao Congresso Nacional um projeto de lei para que esta conquista seja permanente, e o salário mínimo volte a ser reajustado todos os anos acima da inflação, como acontecia quando governamos o Brasil.”

Isenção do imposto de renda

Lula também aproveitou para oficializar o anúncio que foi feito recentemente acerca da faixa de isenção do imposto de renda, que era de R$ 1.903,00 há oito anos. “A partir de agora, o valor até R$ 2.640 reais por mês não pagará mais nem um centavo de imposto de renda. E, até o final do meu mandato, a isenção valerá para até R$ 5 mil reais por mês”, declarou.

Críticas a gestões anteriores

Sem mencionar nomes de presidentes passados, Lula também teceu críticas ao que foi feito desde sua saída da presidência. “Tudo piorou nos últimos anos. O emprego sumiu. Os salários perderam poder de compra. A inflação subiu. Os juros dispararam. Direitos conquistados ao longo de décadas foram destruídos de um dia para o outro. Poucas vezes na história o povo brasileiro foi tratado com tanto desprezo, e teve tão pouco a comemorar”, declarou.

Confira o pronunciamento na íntegra:

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, convocou a rede nacional de rádio e televisão para um pronunciamento na segunda-feira, 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalhador. O discurso terá três minutos e será veiculado às 20 horas.

Ainda há dúvidas sobre a agenda de Lula para o dia 1º. Ele havia confirmado presença em um ato tradicionalmente organizado por centrais sindicais pelo Dia do Trabalhador no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. A viagem que estava prevista para São Paulo na data, contudo, foi cancelada na sexta-feira.

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Na manhã deste sábado, o presidente viajou a São Paulo para ir ao enterro de sua afilhada. Ainda não há previsão sobre quando ele volta a Brasília.

A expectativa é que Lula anuncie o aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320, que passará a valer a partir do dia 1º de maio.

A isenção do Imposto de Renda também será ampliada para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640).

Na última quinta-feira, dia 2, Thiago Rodrigues voltou para as redes sociais após ter seu nome envolvido em polêmicas. Tempos atrás, câmeras de segurança acabarem com a suspeita de que o ator teria sido espancado durante um assalto ao indicarem que o ferimento na cabeça que ele teve foi causado após o ator cair sozinho.

Durante o ocorrido, o artista acabou perdendo o celular e consequentemente se afastou das redes sociais. Após finalmente recuperar a senha do Instagram, o famoso escreveu um pronunciamento nos Stories:

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"Amigos queridos, gostaria de agradecer a todos que enviaram mensagens carinhosas, agora estou bem. Já, já eu converso com vocês sobre como as coisas aconteceram exatamente, para que não fique esse espaço aberto para pessoas violentas e ignorantes falarem à vontade sobre aquilo que não sabem! Como meu telefone desapareceu, tive muitos problemas para recuperar a senha do Instagram. Foi bom aproveitar esse tempinho para me recuperar sem interferência de notícias e comentários de quem não sabe como as coisas aconteceram de verdade. Mais uma vez, obrigado pelo carinho! Beijos."

O pronunciamento de fim de ano do ex-vice presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), repercutiu negativamente entre os bolsonaristas mais extremos. Após a fala desse sábado (31), os filhos de Jair Bolsonaro (PL) foram às redes sociais para externar a revolta com o que foi recebido como uma crítica velada ao ex-chefe de Estado.

No discurso de fim de ano, que habitualmente é feito pelo presidente, Mourão disse aos brasileiros que o silêncio de lideranças foi responsável pelo clima de caos no Brasil. Em seguida, Eduardo Bolsonaro (PL) publicou um emoji de cocô e destacou que máscaras caíram, em suas palavras, por ego e ambição. O deputado federal também não citou nomes, mas os seguidores entenderam que o post foi endereçado ao ex-vice.

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Depois foi a vez de Carlos Bolsonaro (Republicanos) se pronunciar. Na publicação, o vereador do Rio de Janeiro disse que não se surpreendeu e o referenciou como "Bosta".

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O presidente da República em exercício, senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos), destacou, em mensagem institucional de fim de ano, que a alternância do poder em uma democracia "é saudável e deve ser preservada". De acordo com Mourão, em 1º de janeiro de 2023, o País mudará de governo, "mas não de regime", com a posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em uma contextualização sobre o governo de Jair Bolsonaro, o qual foi vice-presidente, e citando as eleições presidenciais, Mourão citou o silêncio de líderes que deixaram que no País se criasse um "clima de caos". 'Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de País deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe", disse.

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Desde a derrota nas eleições presidenciais, Bolsonaro fez longos períodos de silêncio, mesmo diante de protestos no País nas rodovias nacionais.

O presidente da República em exercício agradeceu os votos dos apoiadores do governo. "Desejo concitá-los a lutar pela preservação da democracia, dos nossos valores, do estado de direito e pela consolidação de uma economia liberal, forte, autônoma e pragmática e que nos últimos tempos foi tão vilipendiada e sabotada por representantes dos três poderes da República, pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum", disse, retomando os ataques do governo por falta de equilíbrio entre os Poderes, especialmente no Judiciário.

Na avaliação de Mourão, a falta de confiança de parcela significativa da sociedade nas principais instituições públicas "decorre da abstenção intencional desses entes do fiel cumprimento dos imperativos constitucionais".

Segundo ele, isso gera uma "equivocada canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos que, no regime vigente, carecem de lastro legal para o saneamento do desequilíbrio institucional em curso".

Às lideranças eleitas, o vice-presidente disse que cumpre o dever de dar continuidade aos projetos iniciados e direcionar seus esforços para assegurar uma democracia "pujante e plural, em um ambiente seguro e socialmente justo". Já aos que farão oposição do governo Lula 3, Mourão destaca que cumprirá a missão de "opor-se a desmandos, desvios de conduta e a toda e qualquer tentativa de abandono do perfil democrático e plural, duramente conquistado por todos os cidadãos". "Buscando-se a redução das desigualdades por meio da educação isenta e eficaz, criando oportunidades iguais a todos os brasileiros", reiterou.

"Tranquilizemo-nos", pediu Mourão. "Retornemos à normalidade da vida, aos nossos afazeres e ao concerto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao projeto progressista do governo de turno, sem, contudo, promover oposição ao Brasil".

Ao finalizar o discurso, ele pede que "o nosso amado Brasil continue sua caminhada na direção de seu destino manifesto, tornando-se a mais próspera e bem-sucedida democracia liberal ao Sul do Equador".

Mourão assumiu a chefia do Executivo na sexta, após o presidente Jair Bolsonaro viajar para os Estados Unidos, onde passará a virada do ano.

Este ano foi a primeira vez que Bolsonaro não fez um pronunciamento de Natal em cadeia nacional, como em 2019, 2020 e 2021.

O senador eleito e presidente da República em exercício, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), convocou cadeia nacional de rádio e TV para este sábado, 31, para divulgar uma mensagem de fim ano.

Ele fará o pronunciamento no lugar do presidente Jair Bolsonaro, que está neste momento em voo para os Estados Unidos. A mensagem de 7 minutos será veiculada amanhã às 20h.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou todos os nomes que faltavam para compor seus futuros ministérios, que totalizam 37 pastas. Ao todo, 21 chefes já haviam sido anunciados em pronunciamentos anteriores, e os 16 restantes foram confirmados nesta quinta-feira (29), em coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Alguns nomes cotados só aguardavam o anúncio, bem como os adiantados pela equipe de transição, e que se formalizaram no novo evento. Confira a lista abaixo.

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Ministros e ministérios anunciados nesta quinta-feira (29)

Ministério dos Povos Indígenas: Sônia Guajajara

Ministério da Previdência Social: Carlos Lupi

Ministério do Esporte: Ana Moser

Ministério das Cidades: Jader Filho

Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes

Ministério do Meio Ambiente: Marina Silva

Ministério dos Transportes: Renan Filho

Ministério de Minas e Energia: Alexandre Silveira

Ministério das Comunicações: Jucelinho Filho

Ministério do Turismo: Daniela do Waguinho

Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Paulo Teixeira

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro

Ministério da Pesca e Aquicultura: André de Paula

Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta

Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias

Ministério do Planejamento e Orçamento: Simone Tebet

 

Ministros e ministérios confirmados anteriormente

Ministério da Fazenda: Fernando Haddad

Ministério da Justiça: Flávio Dino

Ministério da Defesa: José Múcio Monteiro

Ministério da Casa Civil: Rui Costa

Ministério das Relações Exteriores: Mauro Vieira

Ministério das Relações Institucionais: Alexandre Padilha

Secretaria Geral da Presidência: Márcio Macedo

Advocacia Geral da União: Jorge Messias 

Ministério da Saúde: Nísia Trindade

Ministério da Educação: Camilo Santana

Ministério da Gestão: Esther Dweck
Portos e Aeroportos: Márcio França
Ministério da Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
Ministério da Mulher: Cida Gonçalves
Ministério do Desenvolvimento Social: Wellington Dias
Ministério da Cultura: Margareth Menezes
Ministério da Ministério do Trabalho: Luiz Marinho
Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco
Ministério dos Direitos Humanos: Silvio Almeida
Ministério da Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin

O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou um pronunciamento para esta quinta-feira, 29, às 11h, quando deve anunciar a totalidade da Esplanada dos ministérios e, possivelmente, o comando de Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A quatro dias da posse, Lula ainda precisa confirmar 16 ministérios, o que tende a ser feito amanhã. O pronunciamento ocorrerá no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.

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O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento nesta quinta-feira às 9h30 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, informou nesta quarta-feira, 21, a equipe do petista. A expectativa é por anúncio da maior parte dos ministros.

De acordo com a comunicação de Lula, haverá uma apresentação da situação social encontrada pelos grupos de trabalho da transição.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento em rede nacional no domingo (6) para incentivar a vacinação contra a poliomielite. Ele admitiu que se trata de "assunto que preocupa a todos nós" e que a cobertura vacinal está com uma adesão abaixo da meta deste ano, inferior a 70% do público-alvo, formado por crianças de até 5 anos. A situação tem gerado o temor de um retorno de casos da doença ao País em meio ao enfraquecimento da adesão à vacina.

Em outubro, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, declarou que o Brasil, a República Dominicana, o Haiti e o Peru correm "risco muito alto" de transmissão da pólio, além dos Estados Unidos, que registrou ao menos um caso neste ano.

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Queiroga admitiu que o Brasil corre o risco de "perder essa importante conquista", que é a irradicação da doença. Ele ainda destacou que a pasta lançou na última semana um Plano Nacional de Combate à Poliomielite, porém não explicou porque a ação foi lançada apenas em novembro. "A meta é imunizar 95% das crianças abaixo de 5 anos", destacou.

"Faço um apelo aos pais, avós e responsáveis: vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso Brasil. Não podemos aceitar que ninguém, especialmente as nossas crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais já existe vacina há tanto tempo", disse. Embora a campanha nacional tenha sido encerrada, a vacina continua disponível nos postos de vacinação.

O vírus pode atacar o sistema nervoso e causar paralisia irreversível - tanto que o nome popular é de paralisia infantil - em membros como as pernas, e também dos músculos respiratórios, levando o paciente à morte. A poliomielite não tem cura, só prevenção, que é feita com a vacina.

A poliomielite, altamente contagiosa, atinge principalmente crianças com menos de 5 anos e que vivem em alta vulnerabilidade social, em locais onde não há tratamento de água e esgoto adequado.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou, prefeituras de vários Estados do Brasil têm adotado estratégias variadas para ampliar a cobertura vacinal, de busca de não vacinados pelo aplicativo WhatsApp, distribuição de ingressos para circo a até sorteios de bicicletas.

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