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A Secretaria Especial de Comunicação Social confirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, fará na noite desta terça-feira, 23, um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. O comunicado será exibido às 20h30 e terá duração de quatro minutos. O tema da mensagem será a vacinação contra a covid-19 no País.

Desde o início do mês, o chefe do Executivo planeja fazer um pronunciamento à nação para tratar da pandemia do novo coronavírus e da campanha de vacinação, mas chegou a desmarcar a gravação da mensagem ao menos duas vezes.

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Este será o primeiro pronunciamento de Bolsonaro em rede nacional em 2021. No ano passado, foram sete comunicados do tipo e apenas um deles não tratou diretamente da pandemia.

A intensificação da crise sanitária também motivou o presidente a realizar na quarta-feira reunião com chefes dos três Poderes, governadores e ministros para debater o combate ao vírus.

Nas últimas semanas, o País registrou recordes no número de mortes e casos da doença. E, em meio à falta de leitos, de medicamentos para intubação e de um lento processo de vacinação, o presidente trocou o comando do Ministério da Saúde. O cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado e nomeado nesta terça-feira.

Após anulação dos processos julgados pelo ex-juiz Sergio Moro no âmbito da Lava Jato, nesta quarta-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz seu primeiro pronunciamento através do Youtube.

Com os direitos políticos readquiridos, o petista está elegível para 2022 e aguarda pela suspeição de Moro no Supremo Tribunal Federal (STF) por imparcialidade.

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Confira:

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A decisão do ministro Edson Fachin foi baseada nas provas colhidas na Operação Spoonfing e em conversas entre o ex-magistrado de Curitiba e procuradores do Ministério Público Federal (MPF), que trabalhavam em conjunto pela condenação.

A 2ª turma do STF retomou nessa terça (9), a sessão que julgar a possível suspeição do ex-juiz Sergio Moro. No entanto, após pedido de vista (mais tempo para analisar) do ministro Kássio Nunes, a votação foi interrompida em 2 a 2.

Os ministros Edson Fachin e Carmém Lúcia votaram livrando o ex-juiz da suspeição, e Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowisk votaram contra Moro. Porém, após a votação de Nunes, já está acordado que Fachin e Lúcia irão se pronunciar novamente, o que levantou a possibilidade de que eles mudem seus votos.

Faz pouco tempo que o término do noivado entre Lipe Ribeiro e Yá Burihan foi anunciado, mas os rumores sobre quem teria sido o pivô da separação não demoraram para aparecer.

Segundo o colunista Léo Dias, o influenciador Túlio Rocha foi tido como o pivô da separação do casal. Túlio participou do reality show De Férias com o Ex Brasil Celebs junto com Yá Burihan no ano de 2019.

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De acordo com informações do colunista, Túlio nega qualquer envolvimento com o caso: "Nossa, de onde isso? Fake, muito fake. Eu só falei com a Yá um mês depois de ter saído do De Férias com o Ex. Depois, nunca mais nos falamos. Vi aqui no Instagram: a última vez foi 17 de dezembro de 2019".

Lipe Ribeiro e Yá Burihan terminaram o noivado no último sábado (16).

A véspera de Natal contará com mensagem oficial do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 24. O chefe do Executivo fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, às 20h30, em que deve falar sobre o desempenho do País ante a pandemia da covid-19. Antes, também fará a sua transmissão ao vivo semanal pelas redes sociais.

Na fala oficial à nação, o presidente deve agradecer o trabalho dos profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus e destacar as medidas tomadas pelo governo durante a crise sanitária. A situação da economia deve ser um dos pontos abordados.

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Neste ano, Bolsonaro realizou seis pronunciamentos em rede nacional, cinco deles sobre a pandemia da covid-19. Em março, no início da crise sanitária no País, o presidente divulgou quatro pronunciamentos em que defendeu o combate à pandemia "sem pânico", "sem histeria" e se referiu a doença como uma "gripezinha". O chefe do Executivo fez ainda propaganda da hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus.

Ele também fez apelos pelo retorno à normalidade com a justificativa de ser necessário tratar o vírus e o desemprego, simultaneamente. "O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade", afirmou o presidente em pronunciamento no dia 24 de março.

Em falas recentes, Bolsonaro tem defendido que o País se encaminha para o fim da pandemia. Apesar disso, o Brasil acumula mais de 188 mil mortes pela covid-19 e vivencia atualmente uma nova alta de casos da doença.

Antes do pronunciamento de amanhã, Bolsonaro deve realizar a tradicional transmissão ao vivo de quinta-feira, prevista para 19h. O presidente passará o Natal com a família em Brasília e, para isso, retorna nesta quarta-feira no período da tarde de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde está em recesso desde sábado, 19.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, ressaltou em palestra realizada na manhã desta sexta, 11, na Academia da Polícia Federal em Brasília, como a corrupção tem 'efeitos trágicos' sob o ângulo social, citando como exemplo o fato 'lamentável' de que, em meio a pandemia do novo coronavírus, tenha havido desvios na compra de equipamentos como respiradores, enquanto pessoas morrem nos hospitais.

"Os donos do poder receberam dinheiro para comprar equipamentos e compraram equipamentos inúteis, desviaram esse dinheiro. Isso não tem perdão. Não pode ter nenhum tipo de leniência, absolutamente", frisou o ministro.

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A declaração foi dada na presença de quase 300 futuros delegados e peritos, sendo que o Diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre Souza, também participava do evento. "Cada ato de corrupção é uma criança sem merenda, um hospital sem leito, é impor ao trabalhador a sobrevivência no limite do que uma pessoa pode viver", ressaltou Fux em outro momento de sua fala.

Na palestra, o presidente do Supremo também frisou que não se pode permitir a desconstrução da operação Lava Jato, a qual classificou como 'exitosa', citando ainda 'estratégias de primeiro mundo' usadas nas investigações, como delações premiadas, agentes infiltrados, interceptação telefônica, gravações ambientais.

Segundo Fux, é necessário estuda o que aconteceu depois da Operação Mãos Limpas - ofensiva deflagrada na Itália nos anos 1990 - para evitar uma desconstrução da Lava Jato, com 'leis e jurisprudências facilitarias' e 'inconstitucionalidade de meios importantíssimos'.

Nessa linha, o atual presidente do Supremo chegou até a citar a condução coercitiva - proibida pelo Supremo em 2018. "A condução coercitiva pode se imaginar que isso seja uma medida ultrabruta a luz dos direitos humanos, mas para que serve? Para sair carregando o sujeito para ele confessar? Não. É para ele evitar que ele combine ações. E mais o conduzido tem o direito de levar o advogado e usar o direito ao silêncio", registrou Fux, que no julgamento realizado há dois anos, votou pela legalidade da medida.

A fala de Fux ainda contou com diferentes menções aos direitos humanos, considerando que o tema foi celebrado internacionalmente nesta quinta, 10. No início de sua palestra, o ministro frisou que o assunto é ligado 'umbilicalmente' à corrupção.

O presidente do Supremo frisou que a Constituição Federal garante 'uma sociedade justa e solidaria com erradicação de qualquer desigualdade' e frisou a importância da proteção dos direitos humanos, mas ponderou que não se pode esquecer da 'proteção da vítima': "e quando a vítima é o Estado, o Estado tem o direito de impor a sua ordem penal. Não se pode analisar só sobre a ótica do criminoso, que ele tem direitos humanos, dignidade, integridade. Isso está certo. Mas temos que ver que o Estado tem o direito fundamental de impor sua ordem criminal", registrou.

O ministro também disse aos futuros delegados e peritos que a Constituição tem como princípios dos agentes que atuam em nome da administração pública, a moralidade. "O Brasil é um pais promete como ideário da nação, ética, moralidade e legalidade. Vivemos num estado democrático de direito, o que significa que o governo do povo pelo povo e para o povo", afirmou.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje, 8, que o presidente Jair Bolsonaro "não mede esforços junto com ministros para alcançar vacinas". A fala do ministro acontece um dia depois do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar um plano de vacinação contra covid-19 aos paulistas a partir de 25 de janeiro, e logo após encontro com governadores no Palácio do Planalto marcado por divergências e sem acordos sobre o início da imunização

"Ele Bolsonaro não mede esforços, junto com todos os demais ministros, governadores e prefeitos para que tão logo todos os brasileiros e brasileiras que desejarem sejam imunizados", disse o ministro, em um anúncio feito no Planalto, sobre o presidente. Bolsonaro classificou a doença como "gripezinha" no início da pandemia e depois negou que tenha dito o termo. Pazuello não respondeu perguntas da imprensa durante o evento.

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Na reunião sobre o tema os governadores do País, Pazuello foi duramente cobrado por medidas concretas do governo federal para a ampla imunização da população assim que alguma das vacinas em desenvolvimento tenha o aval dos órgãos regulatórios.

"Compete ao Ministério da Saúde realizar o planejamento e vacinação em todo o Brasil. Não podemos dividir o Brasil num momento difícil que todos nós passamos. O Ministério da Saúde acompanha a evolução de imunizantes para covid-19 em passos acelerados e com total responsabilidade", disse. "Tudo está sendo feito de acordo com o ritos científicos, e seguindo os protocolos da agência reguladora, a Anvisa, a qual respeitamos e que representa legalmente a autoridade no assunto", completou Pazuello.

Ele ressaltou que serão vacinados aqueles que assim desejarem. Bolsonaro defende a não obrigatoriedade do programa de imunização. "Vale ressaltar que qualquer vacina aprovada e certificada pela Anvisa, será comprada pelo Governo Federal e distribuída para toda a população que desejar ser vacinada". Bolsonaro, porém, já afirmou que não iria comprar a "vacina chinesa do João Doria", uma referência à Coronavac, em desenvolvimento em parceria pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Segundo Pazuello, qualquer vacina precisará comprovar a eficácia e segurança, com o registro da Anvisa. "Qualquer descumprimento aos procedimentos estabelecidos pode colocar em risco a saúde da população", disse.

O ministro disse ainda durante o anúncio que o Brasil possui atualmente mais de 300 milhões de doses de vacinas garantidas por meio dos acordos internacionais e nacionais. "São 142,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 que estão sendo produzidas", disse. Segundo ele, pela Fiocruz/AstraZeneca são 100,4 milhões de doses no primeiro semestre e mais 160 milhões no segundo semestre. Já a Covax Facility são 42,5 milhões de doses.

O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), reeleito nesse domingo (29), deu um tom nacional ao seu primeiro discurso após o anúncio do resultado oficial. Ao lado do governador João Doria (PSDB) e lideranças do seu partido, fez críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro, disse que as urnas derrotaram o "obscurantismo e o negacionismo" e que São Paulo um voto "a favor da ciência".

"As urnas falaram e a democracia está viva. São Paulo mostra que faltam poucos dias para o obscurantismo e negacionismo. São Paulo disse sim à ciência e à moderação", disse Covas, que se declarou um "filho da democracia". "É possível fazer política sem ódio, falando a verdade".

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O tucano evitou dizer, de forma clara, que fará oposição a Bolsonaro e também não defendeu abertamente a criação de uma frente de partidos contra o governo federal para as eleições de 2022, como pregam aliados, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a ex-prefeita Marta Suplicy.

Quando questionado sobre sua posição em relação ao presidente, Covas desconversou. "Nunca construí nada contra ninguém. Sou á favor do Brasil". Durante seu discurso, o prefeito disse que, em 2018, alguns analista previam o "fim do PSDB". Há dois anos, o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, teve cinco milhões de votos e ficou em quarto lugar na disputa vencida por Bolsonaro. "É muito cedo para prever 2022, mas se o grande derrotado de 2018 foi o centro, o grande derrotado de 2020 foi o radicalismo."

O tucano fez, ainda, uma homenagem ao vice eleito, Ricardo Nunes (MDB). "Quero fazer um agradecimento especial ao meu vice Ricardo Nunes. Que sofreu muito nessa campanha. A partir de 1.° de janeiro vamos mostrar qual a nossa visão de mundo". Durante toda a campanha, adversários tentaram atingir Covas por meio do seu vice, citado em uma investigação de irregularidades no aluguel de creches, que ele nega, e por causa de um boletim de ocorrência por violência doméstica registrado pela mulher dele em 2011. Segundo Covas, seu vice vai fazer "clínica geral e cuidar de tudo um pouco".

Com a fala pausada que virou sua marca, Covas pregou união. "São Paulo não quer divisões, não quer o confronto. É possível fazer política sem ódio. Vamos governar para todos. A partir de amanhã não existe mais distrito azul e vermelho, existe a cidade de São Paulo."

Diretório

A chegada de Covas ao diretório estadual do PSDB, no Jardins, foi marcada pela aglomeração de correligionários e lideranças do PSDB. Além de Doria, faziam parte do séquito o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, o presidente estadual, Marco Vinholi, o presidente municipal do PSDB, Fernando Alfredo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), e até a deputada Joice Hasselmann, que disputou a prefeitura pelo PSL.

"Bruno venceu a discriminação de uma doença e soube conduzir sua campanha sem fazer uso de fake news", disse Doria. "Essa foi a vitória do bom senso e da capacidade de gestão. Essa é a terceira eleição majoritária que conquistamos em 4 anos. O nosso compromisso é a prioridade para a saúde. O foco é a vacinação, a saúde e a ciência. Não fomos negacionistas", disse o governador Doria.

Pela manhã, Covas acompanhou aliados na votação: Marta Suplicy, Fernando Henrique e Doria. Em outro ataque indireto a Bolsonaro, o prefeito questionou falas do presidente contra a urna eletrônica. "O voto eletrônico elegeu FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro. Não dá para colocar em dúvida um sistema que elegeu pessoas e partidos tão diferentes. Confio na Justiça Eleitoral", disse. Quando questionado questionado sobre seu futuro político, o tucano afirmou, mais uma vez, que ficará até o fim do mandato. "Quero ser eleito para entregar o cargo em 1° de janeiro de 2025."

O prefeito reeleito de São Paulo (SP), Bruno Covas (PSDB), usou seu primeiro pronunciamento após a vitória no segundo turno deste domingo (29) para fazer uma deferência ao seu candidato a vice, o vereador Ricardo Nunes (MDB), e críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Cercado por aliados na sede do diretório estadual do seu partido, entre eles o governador João Doria (PSDB), Covas citou apenas um nome em toda a sua fala, justamente o do companheiro de chapa.

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"Me perdoem os parlamentares, a coordenação de campanhas, me perdoe, governador, me perdoe a minha família. Eu queria, aqui, fazer uma homenagem e um agradecimento especial ao meu vice, Ricardo Nunes, que sofreu muito durante a campanha", destacou o candidato vitorioso.

Principalmente durante a caminhada rumo ao segundo turno, a coligação do PSOL direcionou ataques a Nunes após virem à tona um boletim de ocorrência, feito em 2011, por suposta agressão a sua esposa, Regina Carnovale - que hoje nega ter sido vítima de violência - e o envolvimento do vereador com o aluguel de prédios a creches conveniadas com a prefeitura. Conforme mostrou o Broadcast Político, a equipe de Covas pôs em campo uma ofensiva virtual de impulsionamentos para fazer frente à frequência de buscas pelo nome de Nunes no Google.

Além de cumprimentar Boulos pelo "bom combate", o tucano reforçou no discurso deste domingo que São Paulo não quer divisões nem o confronto. Prometeu, ainda, governar para todos, inclusive os que votaram no candidato do PSOL.

Em ritmo lento, pausado e abusando de anáforas, o prefeito reconduzido ao cargo incluiu no pronunciamento uma alfinetada no presidente Bolsonaro. Covas contrapôs a repetição da frase "São Paulo disse 'sim' - à democracia, à ciência, à moderação e ao equilíbrio" - à afirmação de que, na sua visão, o eleitorado da capital paulistana mostrou que "restam poucos dias para o negacionismo e para o obscurantismo".

Uma vez que se juntasse esse trecho da fala à ênfase dada pelo tucano à gravidade da crise econômica e social provocada pela pandemia de covid-19, com Covas postado ao lado de Doria no púlpito, a indireta tinha alvo certo, com endereço em Brasília, no Palácio da Alvorada.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para fazer mais um pronunciamento nacional, nesta sexta-feira (16). O líder petista falou sobre a fome, aproveitou o Dia Mundial da Alimentação para alertar quanto ao retorno do problema ao país e afirmar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu um "tiro de misericórdia" nos pobres ao reduzir pela metade o auxílio emergencial. 

"A fome é um tormento social que resulta, principalmente, de opções econômicas feitas governantes. A fome é um flagelo que só terá fim quando distribuirmos a riqueza. Não podemos naturalizar a fome", cravou Lula, após fazer um discurso incisivo sobre o contexto do país ao  mencionar impactos da Covid-19. 

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“Bolsonaro disparou um tiro de misericórdia contra os pobres e reduziu pela metade o valor do auxílio emergencial, de R$ 600 para R$ 300, além de excluir um grande número de beneficiários do programa. E avisou: o auxílio emergencial acaba em dezembro, mesmo que a pandemia continue. É imperioso manter o auxílio emergencial de 600 reais enquanto durar a pandemia. Conclamo todos a apoiarem a campanha lançada pelas centrais sindicais, exigindo do Congresso a imediata votação dessa medida. Nenhum real a menos”, enfatizou.

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O ex-presidente lamentou o fato dos preços dos alimentos estarem em alta. “Lamentavelmente o Brasil não tem o que festejar no Dia Mundial da Alimentação. Ao contrário. Vivemos dias muito difíceis. Em meio a uma pandemia que já ceifou 150 mil vidas, os preços dos principais alimentos dispararam. O arroz subiu quase 20% desde o início do ano. O feijão, quase 30%. O leite, mais de 20%. Alguns produtos de primeira necessidade desapareceram dos supermercados. Tudo indica que os preços continuarão subindo nos próximos meses. É a face mais cruel do terrível fantasma da fome”, frisou o ex-presidente.

Lula aproveitou o discurso também para lembrar que durante a gestão petista, o país foi declarado fora do Mapa Mundial da Fome da ONU, mas, segundo ele, “depois do golpe contra a presidenta Dilma, o país deu marcha a ré”.

“É inaceitável que no Brasil tantos homens, mulheres e crianças não tenham o que comer. Afinal, somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Este ano, a safra de grãos deve bater novo recorde: 257 milhões de toneladas. Ou seja, produzimos mais de uma tonelada por habitante, o suficiente para que cada brasileiro tivesse acesso a três quilos de grãos por dia”, afirmou.

“Saber que a Humanidade produz mais alimentos do que consome significa afirmar que a fome não é um problema causado pela natureza. A fome é resultado da irresponsabilidade e da insensibilidade de governantes que não têm interesse em enfrentar e curar essa chaga”, completou.

Ainda na ótica de Lula, “a fome é a arma de destruição em massa mais poderosa e perigosa que qualquer outra que o homem tenha inventado”. Por fim, o ex-presidente também disse que seu desabafo era um “chamamento a todos os homens e mulheres de bem que ainda conseguem se indignar com a volta da fome ao nosso país”.

A apresentadora Maisa, agora ex-SBT, pronunciou-se sobre a sua saída da emissora através de um vídeo no seu canal do YouTube. No vídeo de 15 minutos, ela diz que apenas comunicar a saída não seria suficiente, e que não há forma de justificar ou comentar a sua decisão, sem antes contar a sua história. Gravando da sala de sua casa, Maisa menciona as oportunidades trazidas pela emissora, a ansiedade por futuros projetos e diz: “o SBT me ensinou tudo o que eu sei”. 

A saída da artista foi comunicada através de nota oficial na manhã deste sábado (3), pelo SBT. "Foi uma decisão muito difícil, mas a apresentadora sai pela porta da frente e com imensa gratidão a toda a família Abravanel e todos os profissionais que participaram de sua jornada”, escreveu a equipe.

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No início do vídeo, Maisa fala sobre como foi difícil chegar à decisão e comunicá-la ao público. “Eu já estou lá há 13 anos incríveis, os mais especiais da minha vida. Todo o meu aprendizado, a minha infância e a minha adolescência foram vividas naquele ambiente. Esse é um vídeo super emocionante, e eu não tenho como me explicar sem contar a minha história, pois a minha história e a do SBT estão conectadas em uma só”, disse a apresentadora.

O comunicado de Maisa contempla todas as fases da sua carreira, que nasceu com as “portas abertas” pelo apresentador Raul Gil, e se consagrou com a grande acolhida do SBT, quando ela tinha apenas cinco anos de idade.

A artista esteve à frente de programas infantis como o "Sábado Animado", "Domingo Animado" e "Bom Dia & Cia.". Em março do ano passado, estreou o seu próprio show, o "Programa da Maisa", na tarde dos sábados. 

Maisa também deixou claro que não há qualquer razão negativa para a sua saída, que foi motivada por uma mudança de interesses sobre a sua carreira. “Não há qualquer motivo negativo para a minha saída, é apenas a sensação de que eu preciso sair da minha zona de conforto, me reinventar. E também porque tem coisas muito legais reservadas para mim”, completou.

O contrato de Maisa se encerra oficialmente no fim de outubro, mas a apresentadora manterá contato eventual com a emissora para alguns projetos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou não se impressionar com a retórica do presidente Jair Bolsonaro, que nesta segunda-feira (7), em pronunciamento transmitido no feriado da Independência, defendeu o golpe militar de 1964. "Não me impressiono com a retórica, seja a do primeiro-ministro da Hungria Orbán, seja a do presidente americano Trump, seja a do presidente do Brasil", disse Barroso em entrevista à rádio CBN.

Segundo o ministro, há um fenômeno mundial de recessão democrática causado pelo encontro do populismo, o conservadorismo radical fundado na intolerância e o autoritarismo.

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Barroso disse se preocupar mais com o funcionamento das instituições brasileiras e avaliou que estas estão funcionando. "Olhando para a realidade fática não há nada disruptivo da democracia acontecendo", afirmou.

Segundo o ministro, é preciso fazer uma distinção entre retórica do presidente e fatos da vida real. "Quanto a gostar menos ou mais do discurso presidencial, a maneira como funciona nas democracias é: na próxima eleição, quem não gostar vota em outro candidato", disse Barroso.

No dia em que o Brasil atingiu 127 mil mortos por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro fez, na noite dessa segunda-feira (7), um pronunciamento em que ignorou a pandemia, não destacou a agenda de reformas de governo e procurou enfatizar o seu compromisso com a democracia e a liberdade dos brasileiros. Em tom nacionalista, Bolsonaro afirmou que em 1822, na declaração de independência do Brasil, o País dizia ao mundo que "nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra a nação", e que os brasileiros "jamais abririam mão da sua liberdade". Essa foi a primeira vez que o presidente se manifestou em pronunciamento desde abril.

Sem mencionar a repressão da ditadura militar a opositores, Bolsonaro destacou que, nos anos 60, "quando a sombra do comunismo nos ameaçou", milhões de brasileiros foram às ruas "contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada". "O sangue dos brasileiros sempre foi derramado por liberdade", disse o presidente. Bolsonaro também fez referência à participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, quando o País "foi à Europa para ajudar o mundo a derrotar o nazismo e o fascismo". "Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre", frisou.

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Afirmando compromisso com a Constituição, a democracia, a liberdade e a preservação da soberania, Bolsonaro disse que o País jamais abrirá mão de tais valores. "No momento em que celebramos essa data tão especial, reitero, como presidente da República, meu amor à Pátria e meu compromisso com a Constituição e com a preservação da soberania, democracia e liberdade, valores dos quais nosso País jamais abrirá mão. A Independência do Brasil merece ser comemorada hoje, nos nossos lares e em nossos corações", continuou o presidente, que enfatizou a democracia mais uma vez em seu pronunciamento. "A Independência nos deu a liberdade para decidir nossos destinos e a usamos para escolher a democracia".

A escolha do presidente em enfatizar a defesa da democracia ocorre num momento em que Bolsonaro adota um tom mais ameno na relação com os demais Poderes. No primeiro deste ano, o mandatário participou de atos antidemocráticos em Brasília e proferiu uma série de críticas a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que contrariaram os interesses do governo - como a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal.

O presidente também usou o pronunciamento para ressaltar a miscigenação brasileira. Para Bolsonaro, o Brasil desenvolveu o "senso de tolerância". "O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas, que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileiras. Passados quase dois séculos da Independência, nos quais enfrentou e superou inúmeros desafios, o Brasil consolidou sua posição no concerto das nações", disse.

Bolsonaro encerrou o pronunciamento com a mensagem de que "somos uma Nação temente a Deus, que respeita a família e que ama a sua Pátria", reforçando o tom nacionalista do discurso.

Celebração enxuta

Durante o dia, o presidente participou da cerimônia do Dia da Independência, realizada no Palácio da Alvorada. Sem máscara, Bolsonaro chegou no Rolls-Royce conversível da Presidência para o evento, acompanhado de um grupo de cerca de dez crianças, e cumprimentou apoiadores. Algumas usavam máscaras, outras não. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi chamada de "mita" pelo público.

Em formato enxuto, o evento substituiu o tradicional desfile de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios, modificado devido à pandemia. Na portaria do Ministério da Defesa que cancelou o evento o motivo apresentado foi o risco de aglomeração. No entanto, de acordo com a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), entre 1 mil e 1,2 mil pessoas acompanharam a solenidade.

Estavam presentes autoridades como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de ministros de Estado e chefes das Forças Armadas. Assim que Toffoli chegou à solenidade, simpatizantes de Bolsonaro gritaram para o ministro: "Supremo é o povo". Alcolumbre, por sua vez, foi hostilizado com vaias. Entre os ministros, Paulo Guedes (Economia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fábio Faria (Comunicações) foram alguns dos presentes.

Com o desentendimento público entre Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados optou por não comparecer à comemoração. Segundo a assessoria de Maia, o deputado não participou por estar no Rio.

Almoço

Depois da cerimônia, Bolsonaro ainda participou, junto de ministros, de uma confraternização na casa do secretário especial de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha. O almoço contou também com a presença do presidente do STF. O convite de Rocha ocorreu justamente no momento em que o primeiro escalão diverge sobre gastos públicos na retomada econômica.

Entre os participantes, estava Guedes, que enfrenta desgaste no governo. Mas assuntos de trabalho ficaram de fora da conversa, segundo relatos feitos ao Estadão. De acordo com convidados do almoço, o clima foi leve, descontraído e sem formalidades. No cardápio, arroz carreteiro, porco no rolete e costela.

O presidente Jair Bolsonaro desistiu do pronunciamento que faria em rede nacional de rádio e televisão neste sábado (16) para defender mais uma vez o fim de medidas de isolamento social, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Segundo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou, a ideia é aguardar até que haja uma definição no Ministério da Saúde, depois de Nelson Teich ter deixado nesta sexta-feira, 15, o comando da pasta em meio à pandemia do novo coronavírus. Ainda não há previsão para a substituição definitiva do ministro. Com a saída de Teich, o secretário executivo do ministério, general Eduardo Pazuello, assume interinamente a pasta.

No fim da tarde deste sábado, 16, Bolsonaro saiu rapidamente para cumprimentar cerca de 50 apoiadores que o aguardavam na portaria do Palácio da Alvorada, uma das residências oficiais da Presidência, e indicou que deve participar de novas manifestações favoráveis ao governo amanhã. "Onze horas na rampa", comentou, em referência à rampa do Palácio do Planalto, de onde costuma acompanhar os protestos.

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No passeio deste sábado na frente do Alvorada, Bolsonaro disse que não falaria com jornalistas. Indagado por profissionais da imprensa sobre a escolha do novo ministro da Saúde, o presidente permaneceu em silêncio.

Bolsonaro também assistiu à cerimônia de descendimento da Bandeira Nacional no Alvorada. A alguns metros, dezenas de apoiadores aglomeravam-se para tirar fotos e acompanhar a cena. Pouco antes, quando algumas pessoas pediram para fazer um registro mais próximo, Bolsonaro negou. "Se eu chegar perto, vocês vão ver a festa que vai fazer", disse o presidente em referência aos jornalistas.

A intenção de fazer o novo pronunciamento - o sexto desde o início da crise - foi revelada pelo presidente na última quinta-feira (14) durante videoconferência com empresários no Palácio do Planalto. "Nós temos que ter mais do que comercial de esperança, transmitir a confiança. Tanto é que vamos ter um pronunciamento gravado para sábado à noite nessa linha", disse na ocasião.

O presidente defende uma abertura geral de estabelecimentos comerciais e o chamado "isolamento vertical" - que vale apenas para idosos e doentes.

Cloroquina

Pelo Twitter, Bolsonaro voltou a defender, neste sábado, o uso da cloroquina, que ainda não tem eficácia comprovada para o tratamento da covid-19. Na rede social, Bolsonaro compartilhou uma frase que diz que "um dos efeitos colaterais da cloroquina, remédio baratíssimo, é prevenir a corrupção". A cloroquina tem sido indicada com precaução por médicos principalmente devido aos riscos cardíacos.

Um dos motivos que ocasionou a saída do ex-ministro Nelson Teich do governo foi justamente a pressão de Bolsonaro para que a Saúde recomendasse formalmente o uso da cloroquina até mesmo em pacientes com sintomas leves de covid-19.

Como mostrou o Estadão, após a exoneração de Teich, Bolsonaro determinou que o ministro interino, general Eduardo Pazuello, assine uma medida com a ampliação do uso da cloroquina. Atualmente, a pasta orienta profissionais do sistema público de saúde a prescrever a substância apenas em casos moderados ou graves.

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou em pronunciamento nesta sexta, 15, que deixou um plano pronto para Estados e municípios para combater a covid-19, e que este deve ser seguido. "Ações foram iniciadas e um plano estratégico foi iniciado e deve seguir", afirmou. "Auxiliamos no entendimento do momento e da tomada de decisão", disse, em seu pronunciamento, ao qual chegou usando máscara de proteção.

Teich disse que, durante o período em que esteve no Ministério da Saúde, o foco foi total no combate ao novo coronavírus, mas que há um outro "sistema com doenças que têm de ser cuidadas". Ele declarou também que, neste período, auxiliou Estados e municípios a passar pelas dificuldades e habilitou aproximadamente 4 mil leitos num momento de crise mundial. "Tanto nos insumos quanto nos equipamentos de proteção individual, é uma luta intensa para auxiliar Estados e municípios a passar por isso", acentuou.

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Teich acrescentou ainda que foi construído um programa de testagem de coronavírus que está pronto para ser implementado e que é fundamental a definição de estratégias e ações.

O agora ex-ministro da Saúde apontou que a missão da Saúde é tripartite e envolve o ministério, as secretarias estaduais e as municipais. "O ministério da Saúde vê isso como algo absolutamente verdadeiro e essencial para conduzir a Saúde neste momento em que o País inteiro luta pela saúde", afirmou.

De acordo com Teich, as visitas às cidades mais atingidas pela pandemia no Brasil foi "fundamental para entender melhor o que acontece na ponta e para o desenho de ações que foram implementadas em seguida".

Teich também usou o discurso para agradecer à equipe que o acompanhou neste curto período. "Agradeço aos profissionais de Saúde pela dedicação, correndo risco; é uma coisa espetacular e uma honra ter feito parte disso."

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que pediu demissão nesta sexta-feira (15), afirmou há pouco que deu o melhor de si durante a gestão e que "não é simples estar no ministério neste período". "A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair", afirmou.

Teich, no entanto, não explicou os motivos pelos quais decidiu pedir demissão. Ele disse que havia aceitado ser ministro da Saúde porque "queria ajudar o Brasil e as pessoas". "Não aceitei o convite pelo cargo."

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"Não é uma coisa simples estar à frente de um ministério como este num período tão difícil", disse, em referência à pandemia de covid-19. Ele fez apenas uma declaração e não respondeu a perguntas de jornalistas. O pronunciamento durou seis minutos.

Teich agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por "fazer parte" do Ministério da Saúde. "Seria muito ruim na minha carreira não ter tido a oportunidade de atuar no ministério, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Sempre estudei em escola pública, minha faculdade foi pública, fui criado pelo sistema público", declarou.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), fez um pronunciamento nesta sexta-feira (8) comentando a possibilidade de lockdown na capital pernambucana. Segundo o gestor, um dos principais desafios para a instalação da medida é a falta de união do governo federal com os governos estaduais e municipais.

 "Para fazer o fechamento total e ele proporcionar os resultados desejados, precisamos enfrentar alguns desafios. [Precisamos] fazer o máximo de pessoas ficar em casa com um presidente que prega todos os dias que as pessoas devem sair e empurra abertamente o país para o caos social e político", disse.

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 Geraldo Julio não falou em data para a aplicação do fechamento total, mas disse não haver dúvidas que a medida influencia a evolução do contágio. "A questão é como operar esse fechamento com a máxima eficiência em um país dividido e desigual como o Brasil. Só um decreto não é suficiente. É essencial o engajamento maciço da população", reforçou. Ele ressaltou que que o lockdown precisa ser adotado na hora e no tempo certo, pois fazer antes reduziria sua eficiência.

 O prefeito também disse que pouco foi feito pelo governo federal passados quase 60 dias da chegada do vírus ao país. "O apoio às empresas foi tímido, o socorro aos empregos muito limitado, o apoio ao governos e prefeituras será pequeno e muito atrasado, e o mais grave de tudo, o apoio às famílias chegou depois de semanas sem renda, trazendo a desumanidade de noites ao relento e sujeitas à contaminação."

 Ainda sobre o lockdown, ele afirmou que é preciso "buscar o máximo de apoio e adesão ao fechamento completo quando uma parte da população ainda nega a gravidade da pandemia, convencer as pessoas sem renda a ficar em casa e se sustentar com um auxílio que chegou atrasado e é insuficiente, e por último fazer o fechamento na hora certa e mantê-lo pelo tempo adequado." Segundo Geraldo Julio, o fechamento total será adotado quando a soma das evidências mostrar que ele será efetivo para aumentar o isolamento e diminuir o contágio. "Não queremos o lockdown como resposta meramente política. Diferente do que muitos estão fazendo, não transformei a pandemia em plataforma eleitoral."

O presidente Jair Bolsonaro fez questão de deixar claro, em discurso no Palácio do Planalto, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, quer vê-lo fora da cadeira presidencial. Moro anunciou sua demissão mais cedo após acusar Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.

Pela manhã, Bolsonaro se reuniu com deputados federais. "Hoje vocês vão conhecer quem realmente não me quer na cadeira presidencial", relatou o presidente ao falar da conversa com os parlamentares. No discurso, o chefe do Planalto afirmou que as acusações de Moro são "infundadas".

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A interferência de Bolsonaro, de acordo com Moro, foi expressa na exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Nas palavras do presidente da República, porém o ex-juiz da Lava Jato levantou argumentos para causar uma divisão entre Bolsonaro e a população.

"Hoje essa pessoa vai buscar uma maneira de botar uma cunha entre eu e o povo brasileiro", declarou o presidente, ainda sobre a conversa com aliados.

Jair Bolsonaro relatou não ter mágoas de Moro após a demissão, mas deixou claro que uma coisa é "admirar" uma pessoa e outra é "conviver". "Hoje vocês conhecerão aquela pessoa que tem um compromisso consigo próprio, com seu ego, e não com o Brasil."

Independência nos órgãos do Executivo, pontuou Bolsonaro, não poderia ser soberania. "Se ele quer ter independência como eu tenho independência, ele poderia vir candidato em 2018. Agora, eu não posso conviver ou fica difícil a convivência com uma pessoa que pensa bastante diferente de você.

Após um longo pronunciamento em que Bolsonaro o acusou de ter condicionado a permanência no cargo do ex-diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, a uma futura indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou que a permanência de Valeixo “jamais foi utilizada como moeda de troca”.

“A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, disse Moro após a coletiva de Bolsonaro, utilizando sua conta no Twitter.

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Durante o pronunciamento, Bolsonaro disse que, diferentemente dos motivos alegados por Moro para deixar o ministério, não interferiu na Polícia Federal, e só teria pedido informações sobre casos ligados à sua família, como forma de “apelos”. Nunca pedi para ele o andamento de qualquer processo até porque a inteligência com ele perdeu espaço na Justiça", disse o presidente.

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O presidente Jair Bolsonaro contestou Sérgio Moro após o ex-juiz da Lava Jato e agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública anunciar sua demissão acusando o chefe do Planalto de interferência na Polícia Federal. "Oras bolas, se eu posso trocar um ministro por que não posso trocar o diretor da Polícia Federal?", questionou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.

Bolsonaro exonerou o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, do cargo, levando Moro a pedir a demissão. O chefe do Executivo federal se queixou de, na avaliação dele, a Polícia Federal dar mais atenção ao assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) do que ao atentado contra ele na campanha presidencial

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"Será que é interferir na polícia federal exigir, quase que implorar o Sérgio Moro para que apure quem mandou matar Jair Bolsonaro? A Polícia Federal de Sérgio Moro mais se preocupou com Marielle do que com seu chefe supremo. Cobrei muito eles aí. Não interferi." Autonomia, de acordo com Bolsonaro, não é "soberania".

Durante o anúncio da demissão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, nessa quinta-feira (16), o semblante abatido e a fala pausada apresentaram uma faceta frágil do presidente da República. O abatimento pode ser um dos efeitos de um mês de queda de braço com o então líder da pasta. No entanto, o discurso lento não é hábito de Jair Bolsonaro (sem partido), o que levantou suspeitas para o uso de um ponto eletrônico. O dispositivo é usado comumente por apresentadores e atores para serem ouvidos e dirigidos durante gravações.

A suposta utilização do equipamento foi alvo de críticas nas redes sociais. Internautas alegaram que Bolsonaro estava apenas repetindo o que lhe era repassado pelo ponto, destacando a falta de autonomia da sua fala e um suposto controle à distância.

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A atriz Tássia Camargo o classificou como “energúmeno”. Além disso, disparou contra o presidente e a colega de profissão e atual secretária da Cultura, Regina Duarte. “Quando vi o pronunciamento deste energúmeno, logo percebi o ponto. A #reginaduarte que usa-o desde menina, esqueceu de ensinar como preencher as pausas longas que este 'ser' deu. CulturaGovBr está tendo grande serventia para este desgoverno. O boi e a vaca #loucos”, publicou em sua conta no Twitter.

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