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Depois do corte da seleção brasileira de basquete que disputará os Jogos de Londres, Iziane preferiu quebrar o silêncio e falar sobre o incidente. Os rumores da suposta “indisciplina”, como classificou a Confederação Brasileira (CBB), para o desligamento da atleta foram confirmados e ela disse que levou o namorado para dormir no hotel algumas vezes.

No comunicado oficial, a atleta revela que infringiu a regra da concentração, já que não era permitido levar ninguém para o local. Iziane ressalta a sua conduta durante toda a preparação e se diz aflita com a possibilidade de não disputar as Olimpíadas.

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Por fim, ela lembra a importante história do basquete feminino do Brasil e pede uma nova chance à Confederação Brasileira. Leia abaixo o pronunciamento na íntegra:

Estou extremamente triste de estar passando por uma situação como essa num momento tão importante pra mim e para a seleção. Entendo que, pelo meu histórico em seleção brasileira, todos podem apresentar desconfiança sobre meu comportamento e minha conduta. Mas o fato de ter sido cortada foi por ter infringido uma regra de concentração.

Levei meu namorado para dormir em meu quarto no hotel algumas noites. Sei que esta atitude foi inadequada e que esta sanção pune não só a mim quanto todo o trabalho que realizamos ao longo desses meses.

Meu comportamento nos treinamentos e em quadra vinha sendo totalmente correto e estou completamente integrada com minhas companheiras e comissão. Saber que posso estar fora dos Jogos Olímpicos é algo que me aflige muito, pois este vem sendo meu objetivo desde que voltei ao Maranhão Basquete.

Só consigo pensar no basquete feminino e na história vencedora que temos principalmente em Jogos Olímpicos. Peço desculpas ao povo brasileiro, às minha companheiras, à comissão técnica e principalmente à Hortência, que apostou muito em mim.

Aproveito essa oportunidade para pedir encarecidamente à Confederação Brasileira uma nova chance para me reintegrar ao grupo. Quero contribuir com a seleção e acredito que podemos rever tal decisão.

Agradeço o apoio dos meus familiares, amigos, fãs e principalmente à imprensa que me respeitou nesse momento delicado.

Brasília, 13 - A presidente Dilma Rousseff anunciou hoje, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, a ampliação das ações previstas no programa Brasil sem Miséria, que completa um ano em junho.

Tendo como foco o combate à pobreza absoluta entre crianças de zero a seis anos, Dilma disse que o governo vai garantir renda mínima de R$ 70 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança nessa faixa etária.

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"É uma ampliação e um reforço muito importante", disse a presidente, que aproveitou a ocasião para lembrar que "talvez essa seja a primeira vez que desta cadeira presidencial alguém faz um pronunciamento no nosso dia, o Dia das Mães". "E será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso País", disse.

Intitulada "Brasil Carinhoso", a iniciativa prevê o aumento do acesso de crianças muito pobres à creche e a ampliação da cobertura de saúde, por meio do lançamento de um programa de controle da anemia e de deficiência de vitamina A. Dilma também prometeu incluir remédios gratuitos para asma no Farmácia Popular, conforme o Estado antecipou. "Fico muito feliz de poder anunciar o Brasil Carinhoso no dia das mães. É uma forma de reafirmar de maneira ainda mais contundente que nosso governo tem o maior conjunto de programas e de apoio à mulher e à criança da nossa história", disse.

"A principal bandeira do meu governo é acabar com a miséria absoluta no nosso País. Mas nem todos sabem que, historicamente, a faixa de idade onde o Brasil tem menos conseguido reduzir a pobreza é infelizmente a de crianças de 0 a 6 anos", disse Dilma, destacando que o cenário é mais grave nas regiões Norte e Nordeste.

Números apresentados pela presidente indicam que 78% das crianças brasileiras em situação de pobreza absoluta vivem nessas duas regiões. "O Brasil Carinhoso, mesmo sendo uma ação nacional, vai olhar com a máxima atenção para as crianças destas duas regiões mais pobres do País, para o Norte e para o Nordeste", disse.

"Para um país, é uma realidade duplamente amargada, tendo gente ainda vivendo na miséria absoluta e esta pobreza se concentrar, com mais força, entre as crianças e os jovens."

Apesar da gravidade do cenário, a presidente fez questão de frisar que a vida das crianças pobres "tem melhorado muito nos últimos anos no Brasil", destacando que o índice de mortalidade infantil caiu 47,5% no País e 58,6% no Nordeste.

Na tarde desta segunda-feira, Dilma participa de cerimônia, no Palácio do Planalto, de lançamento da Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância e da assinatura de termos de compromisso para construção de creches. (Rafael Moraes Moura)

A presidente Dilma Rousseff prometeu, durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão hoje, continuar no próximo ano a "luta incessante" contra a corrupção.A presidente classificou 2011 como um "ano de grande prova", numa referência à crise internacional e às dificuldades enfrentadas pelo governo, que teve como marca do ano a queda de seis ministros envolvidos em denúncias de irregularidades.

Segundo Dilma, o próximo ano será um "marco" na consolidação do modelo brasileiro de desenvolvimento, baseado num "forte crescimento econômico", com distribuição de renda, diminuição das desigualdades e aperfeiçoamento da democracia. "Teremos força também para continuar a luta incessante contra a corrupção e qualquer tipo de desvio ou malfeito", avisou.

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Em um prognóstico otimista para o futuro, a presidente disse que, graças "ao planejamento e a medidas econômicas acertadas", que foram tomadas por conta do agravamento da crise externa, o Brasil começará 2012 com "forte aumento do salário mínimo, redução de impostos, retomada do crédito, aumento dos investimentos e estabilidade fiscal". Dilma disse ainda que espera que as empresas ampliem seus investimentos em 2012.

"Com menos impostos e mais crédito, a economia vai crescer mais", disse Dilma, que afirmou ainda que o brasileiro poderá "continuar produzindo com tranquilidade, consumindo com responsabilidade e poupando com inteligência". "Estamos entrando numa era de prosperidade", previu a presidente.

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