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Nesta terça-feira (9) começam as inscrições do Embarque Digital que ocorrerá até o dia 31 do mês de janeiro. Serão 30 vagas para alunos que pretendem seguir carreira na área de tecnologia.

O programa Embarque Digital é um programa educacional, em parceria com o Porto Digital,  de evolução à formação especializada na área de Tecnologia da Informação e Comunicação na Cidade do Recife. O propósito é formar mais estudantes para atuar no setor de tecnologia, contribuindo para a mudança de vida de alunos em vulnerabilidade social e fortalecer o setor de tecnologia.

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Para participar os(as) estudantes têm que ter concluído o ensino médio na rede pública e residir em Recife, por meio da nota do SSA ou ENEM. Além disso, também é importante ressaltar que existe um compromisso para os(as) selecionados(as) de permanecer no mínimo dois anos trabalhando em empresas do Recife.

É fortemente voltado para ex-alunos da rede pública do Recife que pretendem seguir uma carreira na área de tecnologia nos seguintes cursos: Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas para Internet.

50% das vagas oferecidas são destinadas a pessoas negras ou pardas e, dentre os critérios de desempate, a prioridade são de mulheres e estudantes que também realizaram o ensino fundamental na rede pública.

Para mais informações a Prefeitura do Recife disponibilizou o site https://educ.rec.br/embarquedigital.

 

A Polícia Civil da cidade de Bady Bassitt, interior de São Paulo, deteve uma quadrilha hacker de jovens que invadia ilegalmente plataformas e sites de instituições de segurança e de Justiça do País. O principal suspeito de liderar o grupo, que comercializa esses acessos por preços até R$ 1 mil, é um adolescente de 14 anos.

As investigações, reveladas pelo programa Fantástico (TV Globo), neste domingo (24), apontam que a quadrilha tinha cerca de 20 milhões de logins e senhas das plataformas.

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Eles conseguiam não apenas acessar os sistemas da Polícia Civil de São Paulo, por exemplo, como também alterar informações, como inserir informações falsas em registro de boletins de ocorrência e até limpar a ficha criminal de pessoas que já tinham passagem pela polícia.

Os acessos, feito por meio de logins e senhas de servidores, virou um ativo valioso na mão dos jovens. Segundo o delegado Adriano Pitoscia, de Bady Bassitt, eles comercializam as "chaves" por preços que variavam de R$ 200 à R$ 1.000.

Segundo a reportagem, a quadrilha possuía mais de 20 milhões de acessos. Desses, mais de 3.600 logins e senhas eram do Tribunal de Justiça de São Paulo; 1.500 da Polícia Militar; 500 da Polícia Federal; aproximadamente 150 do Exército; e 89 do Ministério Público do Estado paulista.

Rastrear o grupo era difícil, de acordo com o Fantástico. Como os arquivos estavam em servidores privados, o grupo conseguia criar "conexões fantasmas" para maquiar a origem de onde estavam fazer o acesso. Ou seja, não era possível saber de qual computador (logo, de qual endereço do suspeito) estava sendo praticada a invasão.

Mas em junho deste ano, a Polícia Civil de Bady Bassitt conseguiu chegar a um suspeito, de 17 anos, que operava o esquema da cidade. Por meio dele, os agentes chegaram a um jovem de 18 anos, morador da cidade de São Paulo, e que era conhecido pelo apelidado de Fusaao na internet.

Ele é suspeito de ter entrado no sistema da polícia civil e fazer alterações no sistema para sumir a sua ficha criminal. Segundo o delegado Pitoscia, ele invadiu e conseguiu se declarar como morto para impedir que seu nome aparecesse em uma futura pesquisa.

A partir disso, as investigações chegaram a um adolescente de 14 anos, do Paraná, que confessou aos policiais ser o criador do programa de computador pelo qual o grupo conseguia acessar os sites privados e públicos. Ele é suspeito de ser o líder da quadrilha, que teria se conhecido na plataforma de jogos Discord.

"Esse adolescente (de 14 anos) afirmou que acessou por curiosidade. Os outros investigados acessavam ou compartilhavam logins e senhas para fins financeiros, pelo preço de R$ 200 até R$ 1.000", explica o delegado Adriano Pitoscia ao Fantástico.

Além dos integrantes de São Paulo e de Paraná, outros dois membros do grupo, de Mato Grosso e de Santa Catarina, também foram detidos. Os cinco foram liberados, mas o adolescente de 17 anos, de Bady Bassitt, voltou a ser apreendido e está na Fundação Casa, informou a reportagem.

Procurada, a plataforma Discord disse ao Fantástico que adota uma abordagem de tolerância zero com atividades ilegais e que remove o conteúdo, proíbe usuários e colabora com as autoridades, quando identificam atividades deste tipo.

A empresa especializada em mídias de armazenamento Western Digital confirmou nesta segunda-feira (3) que detectou “um incidente de segurança” em seus sistemas internos. Por enquanto, a companhia não confirma que tipo de ocorrido é esse e nem se algum dano foi causado. Ao que tudo indica, a empresa foi alvo de um ciberataque ou encontrou um acesso não autorizado.  

Isso porque a Western Digital afirmou que o responsável “coletou alguns dados”, mas a origem, a importância e a quantidade dessas informações ainda não foram confirmadas. No comunicado oficial que confirma o incidente, a companhia norte-americana diz que o fato ocorreu no dia 26 de março deste ano. A empresa está trabalhando com especialistas e analistas externos para entender exatamente os danos causados, além de já colaborar com as autoridades para encontrar os culpados. Comunicados mais detalhados devem ser feitos em breve. 

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Até pela implementação de novas medidas de varredura e segurança, alguns sistemas e serviços podem apresentar instabilidade nos próximos dias. O site TechRadar identificou que o WD My Cloud Home, de armazenamento na nuvem, recebeu várias reclamações nos últimos dias por estar fora do ar no final de semana. Isso, entretanto, não significa que o ataque tinha como alvo essa plataforma. 

O novo ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta segunda-feira, dia 2, que o governo Jair Bolsonaro apagou obras não concluídas dos sistemas federais de monitoramento e controle. Costa disse que nem os próprios ministérios souberam informar ao gabinete de transição quantas obras paralisadas existem nas próprias pastas e que os números oficiais são divergentes.

"Isso é a demonstração do caos que estamos recebendo", afirmou o ministro, em discurso de posse no Palácio do Planalto. "Obras foram deletadas dos arquivos como se concluídas estivessem. Aquela creche que está com 70% de conclusão apaga do sistema e o problema passa a ser do prefeito. Não, é problema nosso e vamos resolver logo no início."

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Rui Costa também afirmou que há casas prontas do Minha Casa Minha Vida desde o governo Dilma Rousseff e que jamais foram habitadas. O ministro prometeu solucionar a questão e disse que ainda no primeiro semestre todas as casas já construídas serão entregues a novos moradores que estão na fila do programa.

Disse ainda que a prioridade dele será destravar as conclusões de obras com recursos federais. Segundo reiterou o ministro, esse é um pedido direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao cumprimentar ministros do Tribunal de Contas da União e de cortes superiores, pediu cooperação e falou em diálogo para dar andamento às intervenções federais.

"Vamos buscar muito diálogo para destravar ações e obras judicializadas para o Brasil gerar emprego e renda para as pessoas", disse o ministro.

Costa também pregou parcerias internacionais com embaixadas de países representados em Brasília e disse que há expectativa internacional em relação ao presidente Lula e ao Brasil.

"O mundo inteiro tem grande expectativa do Brasil, do presidente Lula, de retomada do Brasil como ator e como sujeito de um planeta melhor, ambientalmente sustentável. O Brasil é muito relevante nesse debate. Assim como sempre foi muito relevante como palavra pacificadora, de buscar a solução dos conflitos internacionais pelo diálogo", afirmou Costa.

Mudança de nome do cargo

O ministro pregou uma gestão "sem vaidades", no "ritmo da correria", com união em busca de consensos, sem anular opiniões. Anunciou que deixará de usar o antigo título do cargo, "ministro-chefe" da Casa Civil da Presidência da República, outrora o mais poderoso dos ministérios do governo.

Segundo Costa, ele deseja ser chamado agora apenas de ministro. "Um projeto dá certo quando cada um coloca sua vaidade pessoal um degrau abaixo do coletivo", afirmou Costa. "Como não queremos ser chefe, tiramos a palavra chefe. Ninguém faz nada sozinho, e não é com relação de chefe, é de cooperação."

Ele anunciou como membros da equipe a secretaria-executiva, Miriam Belchior, o subchefe de Assuntos Jurídicos, Wellington Cesar Lima e Silva, o secretário de Análise Governamental, Bruno Moretti, o secretário de Administração, Norberto Queiroz, e o secretário de Articulação e Monitoramento, Maurício Muniz. Marcus Cavalcanti será o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

República da Bahia

Antes do discurso de Rui Costa, ex-governador da Bahia por dois mandatos, o grupo político do PT baiano, que será influente, na Casa Civil discursou. Chamado por Lula de Galego, o senador Jaques Wagner (PT-BA), também ex-governador e padrinho político de Rui Costa, foi o primeiro. Wagner é o "mentor" da aliança política que governa a Bahia desde 2006.

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner disse que conversará com todos os parlamentares, mesmo os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, para que façam oposição de forma "inteligente" ao governo Lula. "Vamos conversar com todo mundo inclusive com a oposição", disse o senador.

Também discursaram o senador Otto Alencar (PSD-BA) e o novo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Otto Alencar disse que seu partido tem o compromisso de apoiar a aprovação das pautas encaminhadas por Lula. O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) não discursou.

"Nossa próxima missão é ajudar o Lula a por o Brasil nos eixos", afirmou Rodrigues.

Em meio a uma crise sem precedentes que põe sob suspeita seu diretor-geral, Silvinei Vasques, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) sofreu um apagão de larga escala que tirou do seu sistema todos os serviços públicos de informações. Estão indisponíveis há pelo menos quatro dias o registro de acidentes, fiscalização de trânsito, a confecção de boletins de ocorrência e outros serviços oferecidos pela PRF em todo o País.

Entre os portais atingidos estão: o Sinal, no qual é possível comunicar roubos ou furtos de veículos; o Sinal Desaparecidos, em que se denuncia o desaparecimento de pessoas; e o sinal Agro, onde se registra o furto de animais e maquinários agrícolas. Quando acessados, os sites registram a mensagem de "sistema em manutenção".

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Comunicado que circula entre grupos internos da PRF indica que um equipamento da corporação apresentou problemas "físicos" na noite do domingo (20). O texto informa que a integridade dos dados está garantida, mas indica que o equipamento voltou a falhar na tarde desta quarta-feira (22).

Ainda de acordo com o documento, assinado pela Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PRF, os dados estão sendo transferidos para um novo equipamento. "Após o término dessa migração, o acesso às aplicações será restabelecido", diz o texto.

Com relatos de problemas nos sistemas e dificuldades para acessar o aplicativo do banco, o Itaú Unibanco entrou nesta quinta-feira, 3, para os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. Clientes reclamaram de saques indevidos em suas contas, enquanto outros falaram que receberam depósitos inesperados.

Houve ainda relatos de pessoas que não conseguiram entrar no aplicativo. O banco reconheceu o problema e afirma estar trabalhando para resolver a situação o "mais rápido possível".

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"Sumiu dinheiro da minha conta Itaú", comenta um usuário no Twitter. "É erro do itau? Meu SALDO aumentou 129 reais DO NADA", postou outro correntista do banco. "Meu deus, o Itaú bugou de vez. Paguei minhas contas ontem e do nada o dinheiro voltou todo pra minha conta", ressalta outra correntista.

Ainda havia ainda relatos de dificuldade de acessar a aplicativo do banco. "O Itaú bloqueou o acesso ao app, não estou conseguindo acessar", afirma uma correntista, reclamando que precisa pagar uma conta.

Procurado pela reportagem, o Itaú Unibanco informa que está "atuando para corrigir o problema de intermitência que afeta seus sistemas na manhã desta quinta-feira", com impacto na demonstração do extrato e saldo de conta corrente para parte de seus clientes.

"O banco lamenta o transtorno e trabalha para que a situação seja corrigida o mais rapidamente possível", afirma a nota. A instituição também está respondendo às mensagens, algumas raivosas, de seus clientes nas redes sociais. "Olá! Pedimos desculpas por isso. Nosso time responsável está trabalhado pra regularizar", respondeu o Itaú em uma delas.

Os sites de compra online ligados a Americanas S.A. permanecem fora do ar nesta quarta-feira (23). O problema ocorreu na madrugada do sábado (19), após a identificação de um "risco de acesso não autorizado".

Em três dias, o grupo composto por Submarino, Shoptime, Sou Barato! e Americanas desvalorizou R$ 3,4 bilhões, de acordo com a Economatica. Só nesta terça (22), o valor de mercado caiu mais de R$ 1,5 bilhão.

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Uma mensagem na página inicial confirma que as plataformas estão suspensas por questões de segurança. "A companhia informa que, por questões de segurança, suspendeu proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce e atua com recursos técnicos e especialistas para normalizar com segurança o mais rápido possível", aponta.

--> Casas Bahia faz piada com a situação da Americanas

O sistema chegou a ser restabelecido ainda no sábado (19), mas voltou por pouco tempo e caiu no domingo (20).

"A Americanas acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado. A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível", comunicou a empresa nessa segunda (21).

A Americanas S.A. também anunciou que a instabilidade do sistema vai atrasar as entregas. "Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos", informou.

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O fim do mês de setembro traz novidade para os profissionais de tecnologia buscando imersão e direcionamento de carreira no ramo do desenvolvimento, seja em sistemas ou programação. Nos dias 27, 28 e 29 deste mês, acontece a Jornada do Desenvolvedor Full Stack, evento ao vivo, on-line e gratuito, realizado pelo GoKursos GoKursos em parceria com a Qualiti Innovative Learning.

A função do desenvolvedor full stack é uma das que mais cresce na área de Tecnologia da Informação, que por si só já lidera o mercado. O cargo traz desafios, por ter como exigência conhecimentos tanto em front-end como back-end, mas também habilidades em comunicação e metodologias ágeis.

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De acordo com Joaldo Diniz, Head de produtos digitais do Ser Educacional, empresa mantenedora do Gokursos, esta é uma ótima oportunidade para quem deseja ingressar em um mercado em crescimento exponencial. “O setor de TI vive uma expansão contínua de vagas e oportunidades de mercado. Entretanto, ainda não há profissionais suficientes para ocupar as vagas disponíveis. Com essa imersão, queremos apresentar ao público algumas das possibilidades existentes no mundo da tecnologia”, explica.

Para Fernando Wanderley, diretor de operações da Qualiti, uma empresa do grupo Pitang de Tecnologia, a iniciativa irá desmistificar a profissão de desenvolvedores. “Muitos acreditam que não são capazes de desenvolver sistemas porque não possuem formação prévia na área. A Jornada do Desenvolvedor Full Stack é para quem tem zero conhecimento e para aqueles que desejam se aperfeiçoar na carreira”, pontua.

Para se inscrever gratuitamente, basta acessar a página do evento. Após a inscrição, o aplicante poderá fazer parte do Clube do Desenvolvedor, no Whatsapp e Telegram, e receber conteúdos exclusivos sobre tecnologia, mercado de trabalho e carreiras.

A Jornada do Desenvolvedor Full Stack terá emissão de certificados para os participantes. Estes certificados serão enviados pela equipe do GoKursos após realização do evento.

Confira a programação:

27/09, às 19h – Passo a passo para ser um desenvolvedor full stack

Convidado: Rafael Duarte, Engenheiro de Software Sênior na empresa Cin Samsung e Gerente de Produto na Qualiti Innovative Learning.

28/09, às 19h – JavaScript Full Stack na prática: apredendo desenvolvimento web

Convidado: Keven Leone, Desenvolvedor Sênior e professor front-end

29/09, às 19h – Desenvolvedor full stack: mercado, desafios e oportunidades

Convidada: Isa Maria, profissional em transição de carreira

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Na última terça-feira (16) foi celebrado o Dia da Ciência e Tecnologia. A data foi criada para marcar a importância as grandes descobertas nesse campo e incentivar o desenvolvimento da pesquisa e inovação.

O professor e coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Análise de Desenvolvimento de Sistemas da UNAMA, Alan Marcel Fernandes de Souza, afirma que a tecnologia é importante na educação e também no dia a dia das pessoas. “Atualmente nós vivemos em um mundo totalmente dependente da tecnologia, se tornou a extensão do nosso corpo, e esse dia vem justamente celebrar todas as vantagens que ela agrega no nosso cotidiano e facilita na organização de tarefas, deixando nossa vida mais prática e rápida”, disse o professor.

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Alan também informou como a tecnologia é relevante para a educação, e pode ser um fator usado para facilitar os estudos dos alunos. “Hoje ela é um aliado da educação, com os cursos a distância - praticamente 90% são feitos através do computador. Várias universidades ao redor do mundo têm aberto as suas aulas e os seus materiais para a comunidade como um todo”, declarou.

O professor destacou ainda a forma como as pessoas lidam com a internet e como essa visão vem mudando ao longo do tempo. “Elas não tinham acesso, e sim preconceito, dizendo que as informações que vinham da internet eram vagas e vazias. Isso ainda existe, mas hoje conseguimos lidar melhor com isso do que anos atrás”, concluiu Alan.

Por Lucas Neves.

Um ano após determinar a abertura dos inquéritos no Supremo Tribunal Federal com base na delação da Odebrecht, o ministro Edson Fachin atendeu a um pedido que delegados da Polícia Federal consideram vital para o desfecho das investigações. Na sexta, em decisão ainda sob sigilo, o ministro, que é relator da Operação Lava Jato na Corte, permitiu que o grupo da PF que trabalha nos inquéritos do Supremo tenha acesso irrestrito aos sistemas Drousys e MyWebDay. Eles registram toda a comunicação e a contabilidade paralela do Grupo Odebrecht.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nos autos dos 80 inquéritos que tramitam atualmente no STF derivados da "lista de Fachin" aponta que, em pelo menos 32 casos, há manifestações formais de ao menos sete delegados que declaram ser indispensável uma perícia técnica para a conclusão das investigações. O número pode ser maior porque há desatualização no sistema de visualização de documentos do Supremo.

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Esses 32 inquéritos envolvem 40 pessoas, a maioria políticos com foro privilegiado. Incluem os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (MDB-RR), Renan Calheiros (MDB-AL), Edison Lobão (MDB-MA), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Ciro Nogueira (PP-PI); o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os ministros Aloysio Nunes (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD). Também estão na lista o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Carlos Zarattini (PT-SP) e Zeca Dirceu (PT-PR), além do ex-ministro José Dirceu, já condenado na Lava Jato. Todos negam envolvimento em irregularidades.

Passado um ano, apenas três investigações tiveram conclusão apresentada ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República. Foram duas denúncias - uma apresentada contra o deputado Vander Loubet (PT-MS) e outra contra Jucá - e um pedido de arquivamento por falta de provas em inquérito envolvendo o deputado Irajá Abreu (PSD-TO). O caso foi arquivado.

Em março, Jucá foi o primeiro a virar réu em caso aberto com base na delação da Odebrecht - ele responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa do senador diz que o recebimento da denúncia não significa que ele "tenha qualquer culpa formada" e que apresentará o "contraditório para mostrar a completa inocência".

Impasse

O principal entrave apontado pela PF no andamento das investigações era a indisponibilidade da íntegra dos sistemas Drousys e MyWebDay. O impasse em torno do acesso completo ao material surgiu do acordo de leniência da Odebrecht firmado com o Ministério Público Federal no Paraná.

O texto conferia ao Ministério Público Federal a exclusividade no acesso aos sistemas. Em novembro, o juiz Sérgio Moro decidiu dar acesso à PF, alegando que essa previsão é "ilegal, e, na prática, torna o material probatório inútil, já que não existe previsão legal de perícia feita pelo MPF".

Mas a PF apelou também a Fachin em fevereiro deste ano, pedindo acesso irrestrito. "Esta decisão (de Moro) estabeleceu restrições, determinando que os dados estavam disponíveis apenas para análises periciais e para a produção de laudos pontuais. Na prática, tais limitações inviabilizam os trabalhos de investigação", disseram diferentes delegados da PF em inquéritos.

Segundo apurou a reportagem, antes de deferir o pedido, Fachin ouviu manifestações da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e de Moro, que não se opuseram.

Mesmo com o acesso ao sistema, há a preocupação de que essas informações não sejam suficientes para produzir provas. Pode haver dificuldade em provar pagamentos em espécie - as apurações têm conseguido chegar aos operadores e não aos políticos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os alvos dos inquéritos da Odebrecht no Supremo Tribunal Federal, 29 parlamentares são investigados pelo crime de falsidade ideológica eleitoral - caixa 2 ou caixa 3, quando não há indícios de corrupção ou lavagem de dinheiro. Quando essas autoridades perderem o foro no STF, seja por fim de mandato ou por provável limitação que a Corte pode impor na aplicação da prerrogativa, há chance de os casos serem enviados para a Justiça Eleitoral.

A definição da seção de Justiça ou do tribunal para onde uma investigação deve ser encaminhada não tem uma fórmula exata. A análise tem de ser feita caso a caso, de acordo com os elementos apurados. Se, nos casos envolvendo alguns desses parlamentares, não forem identificados indícios de corrupção ou lavagem de dinheiro, é provável que sejam enviados à Justiça Eleitoral. Foi o que ocorreu em relação ao inquérito que investigava o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pedido da Procuradoria-Geral da República.

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No STF, o relator Edson Fachin já enviou à Justiça Federal no Paraná fatos trazidos em delações que incluíam suspeita de caixa 2. Em decisões recentes da Segunda Turma da Corte, no entanto, a maioria votou em sentido contrário. Nesta semana, a Segunda Turma mandou cópias das delações dos ex-marqueteiros do PT Mônica Moura e João Santana para a Justiça Eleitoral do Distrito Federal, sem determinar interrupção de apuração em outras instâncias.

Denúncia

Um dos casos que poderiam passar para a Justiça Eleitoral, se houver perda de foro, é o que resultou na denúncia contra o deputado Vander Loubet (PT-MS) por caixa 3 eleitoral. A acusação é de que ele recebeu, em 2010, doação de R$ 50 mil registrada oficialmente na campanha como sendo das empresas Praiamar e Leyroz - ligadas ao Grupo Petrópolis. Mas o repasse era da Odebrecht.

Procurado na sexta-feira, Loubet disse, via assessoria, que as acusações relacionadas às delações da Odebrecht "não procedem, são inverídicas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou nesta quarta-feira, 13, dois pedidos da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acessar os sistemas do departamento de propinas da Odebrecht, impetrados por meio de habeas corpus. As informações foram divulgadas pelo site do TRF4.

Lula é réu em duas ações penais por supostas propinas da empreiteira. O petista é acusado de receber propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht por meio de um imóvel em São Paulo, aonde seria sediado o Instituto Lula, e do apartamento vizinho àquele onde reside, no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo. Em outra ação, a Odebrecht confessou ter feito reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, atribuído por investigadores ao ex-presidente.

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Nas planilhas do departamento de propinas da empreiteira, o ex-presidente é apontado por delatores com o "Amigo". Em uma das tabelas, apelidada de "Italiano", os executivos da Odebrecht dizem contabilizar uma suposta "conta corrente" administrada pelo ex-ministro Antonio Palocci, em benefício de Lula.

Segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, estaria havendo cerceamento de defesa, pois apesar de a 13ª Vara Federal de Curitiba ter permitido que ele indicasse um perito para participar da perícia sobre o material, o desconhecimento deste impediria a correta formulação de questões a serem feitas ao profissional.

Por unanimidade, a turma confirmou as decisões liminares proferidas pelo desembargador federal João Pedro Gebran Neto em setembro deste ano, denegando a ordem num dos processos e deixando de conhecer o outro, ou seja, não chegando a analisar.

Gebran afirmou que o pedido de acesso aos sistemas foi deferido e que apenas não foi possibilitada a extração de cópias. Para o desembargador, cabe à defesa questionar o perito por ela indicado e formular os quesitos que entender adequados. "Não vejo ofensa à ampla defesa", avaliou Gebran.

"Cabe ao julgador de primeiro grau aferir quais são as provas desnecessárias para a formação de seu convencimento, de modo que não há ilegalidade no indeferimento fundamentado do fornecimento integral de cópias dos sistemas", concluiu o desembargador.

O relator repetiu que a defesa tem usado o habeas corpus para questões processuais, quando o objetivo deste deve ser a proteção do direito de ir e vir do investigado ou do réu.

Faltam creches e escolas infantis no Brasil. Essa afirmação é o que se pode concluir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, que relata que quase 75% das crianças com menos de 4 anos estão fora das creches e escolas infantis do Brasil. Um percentual muito distante da meta estipulada pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para 2024, de no mínimo 50% de acesso.

Isto significa que, dentre as 10,3 milhões de crianças nesta faixa etária no Brasil, 7,7 milhões não estão matriculadas na educação infantil. No Distrito Federal, são 21 mil crianças fora das escolas; 150 mil no Rio de Janeiro; Minas Gerais tem 733 mil – destacando-se como o segundo estado do país com o maior número de pequenos sem acesso à educação formal, atrás apenas de São Paulo com 1,2 milhão.

Claro que o Brasil deu passos largos na oferta de vagas em escolas, perseguindo os objetivos de universalização expressos no PNE. Porém, entre as 20 grandes metas do PNE, de julho de 2014, nenhuma foi atingida e entre elas, o acesso de todas as crianças de 4 e 5 anos à escola.

A Constituição Federal de 1988 garante o direito de acesso à escola a todos os cidadãos brasileiros. Entretanto, O acesso à educação é mais difícil nas áreas de periferia. A fila de espera numerosa e o sorteio de vagas nas creches são apenas alguns dos obstáculos para se chegar ao amplo acesso à educação. Quando a criança não tem garantido o acesso nem à educação básica, a situação pode se refletir em defasagens significativas na aprendizagem e na socialização que são difíceis de superar posteriormente.

O último censo divulgado, com dados de  2015, pelo Ministério da Educação (MEC) mostrou que a maioria das creches está localizada nas zonas urbanas (76,3%) e 40,7% das instituições são privadas. No entanto, apesar dos resultados mostrarem que essa é a única etapa da educação que apresentou aumento nas matrículas, 5,2% a mais que no ano anterior, a quantidade de creches no país não comporta todas as crianças que deveriam ser matriculadas.

É importante frisar que, tanto quanto ou até mais surpreendente do que a falta de acesso é a baixa qualidade da educação brasileira. Não é por acaso que somente 9% dos estudantes que concluem o Ensino Médio têm aprendizado adequado em Matemática. E se há algo muito errado na educação brasileira, o erro começa exatamente onde não deveria: na Educação Infantil, que repercute drasticamente no ensino superior, principalmente o privado.

Além da falta de vagas, há outros problemas que podemos citar: a falta de equidade; a baixa qualidade dos serviços educacionais nesta fase; a falta de investimento no preparo do professor; instalações inadequadas; a falta de um currículo para a educação infantil; entre outros.

Para mudarmos o Brasil é preciso entender que a educação, a começar pela infantil,  é a base de tudo. O principal problema do nosso país é que não conseguimos combinar crescimento da produtividade com avanço social.  Assim, a necessidade de termos uma educação infantil e creches que atendam à população em sua totalidade e promovam o aprendizado contínuo se faz, extremamente, essencial. Insisto que, melhorar a educação é fundamental para que o Brasil e qualquer sociedade cresça de forma sustentável no longo prazo com justiça social.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Vestibular Agendado 2017.1 da Faculdade de Tecnologia Senai Pernambuco. Os interessados nas 120 vagas oferecidas nos cursos superiores de Tecnologia em Mecatrônica Industrial e de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas podem se inscrever no site e agendar sua prova, até 26 de novembro. O início das aulas será em fevereiro.

As provas serão realizadas de 17 a 30 de outubro, das 19h às 22h. Serão 60 questões de múltipla escolha sobre língua português, língua estrangeira - inglês ou espanhol, matemática, física, química, biologia, história e geografia. Aqueles que tiverem realizado a prova do Enem nos anos de 2014 e 2015 podem utilizar a nota para concorrer, apresentando o boletim de desempenho no dia 17 deste mês.

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As mensalidades do curso de Mecatrônica custam R$ 670, e a de Análise de Sistemas R$ 495. As aulas serão realizadas na sede da Faculdade Senai para o curso de Mecatrônica e na Escola Técnica SENAI Areias para o curso de Sistemas. Os endereços das unidades podem ser obtidos no endereço virtual da instituição

Sem registrar chuvas nas regiões dos principais reservatórios, o nível dos seis mananciais responsáveis por abastecer a capital e a Grande São Paulo registrou queda nesta sexta-feira (9) de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira, considerado o principal sistema hídrico, voltou a perder água represada após um dia de estabilidade.

Atendendo atualmente 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 16,5% da capacidade, segundo índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. No dia anterior, o volume armazenado de água estava em 16,6%.

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Sobre a região do Cantareira não chove há quatro dias. A pluviometria acumulada em outubro estagnou em 41,6 milímetros, o que representa cerca de 32,3% do volume de chuva esperado para o mês inteiro, já que a média histórica é de 128,5 mm.

Segundo o índice negativo do sistema, que passou a ser informado após decisão judicial, o Cantareira permanece com - 12,7% do volume armazenado de água. O terceiro índice também não sofreu alteração e continua com 12,8%.

Outros mananciais

Atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua quinta queda consecutiva e opera com 78%. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,2%.

O Alto Tietê, que atravessa crise severa, teve baixa de 0,1 ponto no nível do sistema. O volume acumulado de água chegou a 15,3%, ante 15,4% no dia anterior. O índice já considera um volume morto acrescentado no ano passado.

Proporcionalmente, o Alto Cotia foi quem sofreu a maior variação negativa: 0,4 ponto porcentual. O sistema opera com 60,1% da capacidade, ante 60,5% no dia anterior.

O Rio Claro e Rio Grande também tiveram queda de 0,3 ponto porcentual e 0,2 ponto, respectivamente, e operam com 57% e 86,6%.

O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de habitantes da Grande São Paulo, manteve o nível de água estável em 20,2% - com 198,3 bilhões de litros de água - pelo terceiro dia consecutivo, segundo o relatório desta segunda-feira, 8, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Enquanto isso, a Represa Guarapiranga, que ultrapassou o Cantareira na quantidade de pessoas atendidas - 5,6 milhões -, acumula 20 dias de queda. De acordo com o relatório da Sabesp, a represa perdeu 0,2 ponto porcentual, atingindo 78,6%.

Com uma capacidade menor de reservação de água, quase sete vezes menor do que o Sistema Cantareira, a represa localizada na zona sul de São Paulo vai produzir ainda mais água para atender bairros abastecidos pelo maior reservatório do Estado.

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Nesta segunda-feira, 8, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participa de um evento na Estação de Tratamento de Água (ETA) Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, também na zona sul, que marca o início da instalação de membranas filtrantes na unidade da Sabesp responsável por purificar a água da Guarapiranga. O governo já havia entregue a tecnologia no ano passado, aumentando para 15 mil litros por segundo a produção de água da represa.

Com a nova etapa, a produção de água pode chegar a mil litros por segundo. Para se ter uma ideia da importância da represa, nesta segunda-feira, ainda de acordo com a Sabesp, o Sistema Cantareira está produzindo 13,1 mil litros de água por segundo.

Outros mananciais

Dos seis mananciais operados pela Sabesp, cinco deles perderam água, segundo a companhia. O Sistema Alto Tietê, que assim como o Cantareira também utiliza água do volume morto, perdeu 0,1 ponto porcentual, atingindo a marca de 21,6% da capacidade. O Alto Cotia passou de 66,8% para 66,6%; o Rio Grande caiu de 92% para 917%; e o Sistema Rio Claro foi de 55,6% para 55,3%.

Sem chuvas, a maioria dos sistemas hídricos que abastecem o Estado de São Paulo registraram queda nesta quarta-feira, 15. Já o Sistema Cantareira, que atende cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, manteve estabilidade pelo oitavo dia e chega ao 73º dia sem cair, com 19,9% de sua capacidade. É o que revelam dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgados diariamente às 9h.

O nível do Cantareira também é estável se for considerado o novo cálculo da Sabesp: 15,4%, mesmo volume desta terça-feira, 14. Tal indicador, que considera o volume útil acrescido do volume de reserva técnica, passou a ser divulgado pela Sabesp após pressão do Ministério Público Estadual.

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Na prática, a antiga metodologia e a nova consideram o mesmo volume de água armazenada disponível. O que muda é a base de comparação. Na antiga, o porcentual é resultado da divisão do volume armazenado pelo volume útil, que desconsidera as reservas técnicas, chamadas de volume morto. Na nova metodologia, a água disponível no manancial é comparada ao volume total, que traz a capacidade do Cantareira incluindo os dois volumes mortos.

Outros sistemas

Praticamente todos os mananciais que atendem São Paulo registraram queda nesta quarta-feira, com exceção de Alto Cotia, que permaneceu em 64,6% pela segunda vez, mesmo volume da segunda e terça-feira. Já os outros sistemas tiveram queda: Alto Tietê (de 21,8% para 21,7%), Guarapiranga (de 83,5% para 83,3%), Rio Grande (de 96,3% para 96,1%) e Rio Claro (de 45,3% para 45%).

Sem chuvas, a maioria dos sistemas hídricos que abastecem o Estado de São Paulo registraram queda nesta quarta-feira, 15. Já o Sistema Cantareira, que atende cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, manteve estabilidade pelo oitavo dia e chega ao 73º dia sem cair, com 19,9% de sua capacidade. É o que revelam dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgados diariamente.

O nível do Cantareira também é estável se for considerado o novo cálculo da Sabesp: 15,4%, mesmo volume desta terça-feira, 14. Tal indicador, que considera o volume útil acrescido do volume de reserva técnica, passou a ser divulgado pela Sabesp após pressão do Ministério Público Estadual.

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Outros sistemas

Praticamente todos os mananciais que atendem São Paulo registraram queda nesta quarta-feira, com exceção de Alto Cotia, que permaneceu em 64,6% pela segunda vez, mesmo volume da segunda e terça-feira. Já os outros sistemas tiveram queda: Alto Tietê (de 21,8% para 21,7%), Guarapiranga (de 83,5% para 83,3%), Rio Grande (de 96,3% para 96,1%) e Rio Claro (de 45,3% para 45%).

O nível de praticamente todos os sistemas que abastecem São Paulo subiu nesta quarta-feira (8). É o que revelam os dados diários divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Sistema Cantareira, principal manancial que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, registrou aumento de 19,6% para 19,7% no período. Outros reservatórios também registraram aumento, exceto pelo Guarapiranga, que teve queda de 84,3% para 84,1%.

Mesmo no novo método de cálculo da Sabesp, o Cantareira também registrou aumento, e foi de 15,1% para 15,2%. Foi registrado 0,3 mm de chuva no período. Há algumas semanas, a Sabesp passou a divulgar um novo cálculo para a contagem da reserva do sistema, após pressão do Ministério Público Estadual.

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Na prática, tanto a antiga metodologia quanto a nova consideram o mesmo volume de água armazenada: 150,6 bilhões de litros. O que muda é a base de comparação. Na antiga, a divisão é feita entre o volume armazenado e o útil. Na nova, os dois são auferidos.

Os reservatórios de Rio Grande e Rio Claro registraram os maiores aumentos - de 96,3% para 96,8% e de 44,7% para 45,2%, respectivamente. Alto Cotia subiu de 65% para 65,3%. Já o Alto Tietê registrou aumento de 0,1% - de 22,2% para 22,3%.

Nos últimos meses, pelo menos 30 países vêm sofrendo assaltos digitais a bancos, segundo informações de um relatório obtido pelo The New York Times. Estima-se que até o momento, 900 milhões de dólares tenham sido roubados, o equivalente a R$ 2,5 bilhões.

“Esse é provavelmente o mais sofisticado ataque que o mundo já viu até hoje em termos de tática e método que os cibercriminosos têm usado para se manterem escondidos,” afirmou o gerente do Kaspersky Labs – responsável pelo relatório -, em depoimento ao The New York Times.

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Segundo o relatório, os criminosos parecem ser pacientes e se infiltram em computadores de funcionários das instituições financeiras por meio de malwares. Eles monitoram por um determinando período todas as atividades realizadas no computador, com o objetivo de achar padrões de transações.

A partir do momento que as informações são reunidas, os hackers começam a agir no sistema dos bancos. De acordo com o relatório, nenhuma quantia maior que 10 milhões de dólares foi transferida para que não fossem levantadas suspeitas. Os valores roubados são distribuídos em diversas contas de laranjas.

Apesar de ainda não haver um relatório completo divulgado, o Kaspersky Labs acredita que cerca de 100 bancos tenham sido roubados. A maioria deles está na Rússia. Estados Unidos, Japão e Suíça também estão na lista dos países que tiveram bancos roubados. Segundo a publicação do Tecmundo, até o momento, não há informações sobre casos do tipo no Brasil.

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