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Os estudantes pré-vestibulandos do Rio de Janeiro (RJ) puderam assistir, na manhã deste sábado (21), ao aulão especial do Vai Cair No Enem, preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.

Na UNINASSAU Rio de Janeiro, os alunos tiveram um reforço nos conteúdos de linguagens, com o professor Felipe Rodrigues; matemática, com Ricardinho e redação, com Eduardo Pereira. 

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Aqueles que não puderam comparecer ou que foram e querem rever as aulas, podem acessar o canal oficial do Vai Cair no Enem no YouTube e estudar de casa. Para ver o aulão completo, clique aqui.

Vai Cair no Enem Pelo Brasil

O Vai Cair no Enem pelo Brasil viaja por diferentes estados promovendo aulas gratuitas de revisão para ajudar os vestibulandos a revisar os conteúdos mais importantes do Enem. Iniciativa já passou pelo Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Os modelos de Inteligência Artificial (IA), que se multiplicaram desde o lançamento do ChatGPT, carecem de transparência e representam um risco para os aplicativos que os utilizam como base técnica, segundo um estudo da Universidade de Stanford publicado nesta quarta-feira (19).

Um novo índice projetado e calculado por pesquisadores desta universidade californiana aponta que o modelo mais transparente entre os dez avaliados é o Llama 2, um sistema de Inteligência Artificial lançado pela Meta em julho e reutilizável livremente.

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Obteve, no entanto, uma pontuação de apenas 54%, ainda muito insuficiente, segundo os autores do estudo.

GPT-4, o modelo de linguagem criado pela Open AI – empresa financiada pela Microsoft por trás do famoso robô ChatGPT – obteve apenas 48% de transparência.

Os outros modelos conhecidos, como o Palm-2 do Google, ou o Claude 2, da empresa Anthropic (financiada pela Amazon), aparecem ainda mais abaixo no ranking.

Todos os modelos devem tentar alcançar entre 80% e 100% de transparência, estima o diretor de pesquisa de Stanford, Rishi Bommasani, sobre os chamados modelos "de fundação".

A falta de transparência torna mais difícil para as empresas "saberem se podem criar aplicativos seguros baseados nestes modelos de negócio" e "para os acadêmicos confiarem nestes modelos para sua pesquisa", explica o estudo.

Isso também complica a tarefa dos consumidores que querem "compreender os limites dos modelos, ou pedir uma indenização pelos danos sofridos", detalha.

Especificamente, "a maioria das empresas não divulga o alcance dos conteúdos protegidos por direitos autorais usados para treinar seu modelo. Também não divulga o uso de mão de obra humana para corrigir os dados de treinamento, o que pode ser muito problemático", enfatiza.

"Nenhuma empresa fornece informações sobre o número de usuários que dependem de seu modelo, nem fornece estatísticas sobre os países, ou mercados, que o utilizam", destaca Bommasani.

Segundo os autores, este índice de transparência pode ser usado no futuro por autoridades políticas e reguladoras.

União Europeia, Estados Unidos, China, Reino Unido e Canadá anunciaram seu desejo de uma IA mais transparente.

"A Inteligência Artificial é uma grande promessa de oportunidades incríveis, mas também apresenta riscos para a nossa sociedade, para a nossa economia e para a nossa segurança nacional", destacou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em julho, aos responsáveis pelas empresas do setor.

A questão esteve em destaque durante a reunião do G7 no Japão, em maio, e o Reino Unido se prepara para receber uma cúpula internacional sobre IA em novembro.

Dados da pesquisa Selo Belta 2023, divulgados pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), mostram um aumento de 18% no número de jovens que foram ao exterior para estudar em 2022, em comparação com o cenário pré-pandêmico de 2019. De acordo com os rankings educacionais, o desejo dos brasileiros de estudarem no exterior, como na Europa, cresceu e se tornou um destino cobiçado para a educação. 

Para auxiliar quem quer estudar no exterior, a Feira Study in Europe Brasil será realizada no dia 28 de outubro, às 14h, em São Paulo, de forma gratuita. Os interessados irão encontrar representantes de 41 universidades e agências de 15 países europeus.

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A feira oferecerá uma oportunidade aos interessados de conhecerem as multifacetadas culturas europeias. Por meio de enriquecedoras discussões com representantes dos países participantes, os estudantes podem começar a esboçar os primeiros passos de um plano sobre como desejam seguir sua educação na Europa. Para se inscrever, acesse o link http://www.studyineuropefairs.eu/exhibitions/register/28/

Essa tendência destaca o crescente desejo dos brasileiros de expandir seus horizontes educacionais em uma paisagem global cada vez mais integrada, onde a educação internacional não é apenas valorizada, mas muitas vezes essencial para um currículo robusto.

Nesse contexto, estudar no exterior torna-se não apenas uma aventura pessoal, mas uma estratégia para se capacitar com as habilidades e experiências exigidas pelo mercado de trabalho. Além das universidades, agências de promoção nacionais como "Estudar na Áustria" e "Estudar na Finlândia", bem como embaixadas como a Embaixada da Suécia em Brasília, fornecerão informações valiosas sobre os sistemas nacionais de ensino superior europeu aos interessados. A Europa, com sua diversidade de nações interligadas, oferece uma perspectiva sobre a evolução do pensamento humano, das artes, ciência e política.

A língua é outro fator atraente. Estudar na Europa oferece a chance de aprender ou aprimorar várias línguas, tornando-se um ativo valioso no mercado de trabalho global. O continente, com sua rede de transportes e proximidade entre nações também oferece uma experiência de viagem, onde o aprendizado vai além das paredes da sala de aula. As universidades europeias, experientes em receber estudantes do mundo, oferecem apoio aos estudantes internacionais, garantindo uma transição suave para a vida europeia.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está com uma vaga aberta para o doutorado de engenharia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no Núcleo de Pesquisa em Manufatura Aditiva de Metais.

A vaga é parte do projeto 'Desenvolvimento da cadeia de produção de componentes metálicos por manufatura aditiva' que acontece no estado de São Paulo. Os interessados podem se candidatar até o dia 19 de outubro.

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A duração da bolsa é de até 48 meses, além do valor mensal de R$ 3.694,80 para o primeiro ano e R$ 4.572,90 para o segundo. O participante beneficiado terá, ainda, um auxílio financeiro de 30% do valor anual para despesas diretamente relacionadas com atividades de pesquisas do doutorado.

Para se inscrever, é necessário enviar as informações pelo endereço de e-mail, mdneves@ipen.br. Para conferir mais detalhes sobre a oportunidade e o processo de inscrição, basta acessar a página da Fapesp.

Uma pesquisa realizada pela Conexa indicou que saúde mental é o principal desafio nas empresas, apontada por 51% dos gestores de RH em 767 empresas brasileiras. Em segundo lugar, vem o clima e cultura organizacional (27%), seguido pela atração e retenção de talentos (22%).

A pesquisa também destaca que cerca de 80% dos entrevistados consideram essencial dar acesso a médicos e psicólogos para colaboradores. Apenas 4% não veem isso como prioridade, enquanto 1% considera pouco importante.

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Do total de respondentes, 87% relatam afastamentos devido a problemas de saúde mental, sendo ansiedade (51%), depressão (17%), estresse (16%), e síndrome de burnout (14%) os principais transtornos identificados.

Além disso, 48% acreditam que pelo menos 10% dos colaboradores podem ter doenças mentais não diagnosticadas, enquanto 19% pensam que esse número pode chegar a 20%. Essa situação alarmante no ambiente de trabalho foi alertada pela OMS em 2022, que destacou o aumento de diagnósticos de depressão e ansiedade. No Brasil, que conta com o maior número na América Latina, são cerca de 11,5 milhões de pessoas diagnósticas com esses quadros de saúde.

 

O número de mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo poderá aumentar 50% e chegar a quase 10 milhões até 2050 se ações de monitoramento e prevenção não forem aprimoradas, alerta um estudo feito pela Organização Mundial do AVC e publicado nesta segunda-feira, 9, no periódico científico Lancet Neurology.

A estimativa prevê que o número de vítimas da condição poderá passar dos 6,6 milhões registrados em 2020 para 9,7 milhões em 2050, com um aumento superior em países de renda baixa e média, grupo do qual o Brasil faz parte. Os dados de 2020 indicam que 86% dos óbitos daquele ano ocorreram nos países mais pobres. Em três décadas, esse porcentual deverá chegar a 91%, dizem os pesquisadores, e as mortes ficarão ainda mais concentradas nessas nações.

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De acordo com a projeção, o cenário também levaria a um aumento de mais de 100% nos custos diretos e indiretos do AVC. Estima-se que os gastos com tratamento e reabilitação, somados às perdas de renda causadas pelas pessoas mortas e com sequelas, passe de U$ 891 bilhões (R$ 4,5 trilhões) para U$ 2,3 trilhões (R$ 11,8 trilhões) entre 2020 e 2050.

Os pesquisadores ressaltam que o AVC, que já é a segunda causa de morte no mundo, vem aumentando "de forma alarmante" entre pessoas jovens e de meia-idade (abaixo dos 55 anos). Os cientistas também ressaltam que o problema é ainda a terceira causa de incapacidade e uma das principais causas de demência.

De acordo com o estudo, entre as principais explicações para o aumento de mortes por AVC, em especial nos países de renda média e baixa, estão o alto número de casos de hipertensão arterial não diagnosticada ou não controlada, dificuldade de acesso a serviços de saúde de qualidade, investimentos insuficientes em prevenção dos fatores de risco, poluição do ar e estilo de vida pouco saudável.

Além disso, a alta prevalência de doenças infecciosas agudas que ainda atingem países mais pobres gera uma sobrecarga no sistema de saúde que dificulta a assistência adequada a pacientes com doenças crônicas que aumentam o risco de um AVC porque o sistema nem sempre consegue dar conta de atender os pacientes com os dois tipos de enfermidades.

Neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Leandro Gama lembra ainda que, em todo o mundo e também no Brasil, o acelerado envelhecimento populacional também aumenta a chance de ocorrência do AVC. "Quanto mais idosa a população, maior o risco. Como a expectativa de vida está aumentando, a gente vê o aumento do número de AVCs", diz o especialista, que ressalta que a idade avançada somada ao aumento de fatores de risco agrava o cenário.

Principais fatores de risco para o AVC

Especialistas explicam que cerca de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são do tipo isquêmico, caracterizado pela obstrução da circulação sanguínea em artérias do cérebro. Os outros 20% são do tipo hemorrágico, quando um vaso sanguíneo se rompe.

Em especial para o AVC isquêmico, há fatores de risco claros que, se controlados, diminuem bastante o risco do problema:

- Pressão alta

- Diabetes

- Colesterol alto

- Obesidade

- Dieta não saudável

- Sedentarismo

- Tabagismo

"A principal formas de reduzir o risco é o controle rigoroso dos fatores, com check up regular para controle da pressão arterial, diabetes; evitar o tabagismo e o sedentarismo, e aí entra a questão da atividade física, que é uma das principais formas de evitar o AVC, tanto a aeróbica quanto a musculação", diz Gama.

No estudo, os especialistas destacam ainda a necessidade de políticas públicas em quatro pilares: monitoramento, prevenção, cuidados de urgência e emergência e reabilitação para os pacientes com sequelas.

No campo da prevenção, além das recomendações para autocuidado e conscientização dos indivíduos sobre fatores de risco, os pesquisadores ressaltam a importância de medidas governamentais para frear o aumento dos fatores de risco. Entre elas, está maior taxação de produtos alimentícios não saudáveis, como sal, álcool, bebidas açucaradas, gorduras trans etc.

"Um dos problemas mais comuns na implementação das recomendações de prevenção e cuidados do AVC é a falta de financiamento. [...] Essa tributação não só reduziria o consumo destes produtos - e, portanto, levaria à redução do AVC e de outras doenças não transmissíveis importantes - mas também geraria uma grande receita suficiente para financiar programas e serviços de prevenção do AVC e de outras doenças graves", afirmou, em nota à imprensa, a Valery L. Feigin, professora da Universidade de Tecnologia de Auckland, Nova Zelândia, e copresidente da comissão autora do estudo.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde disponíveis no portal Datasus, o número de mortes por AVC chegou a 106,9 mil no ano passado, aumento de 6% em relação aos 100,2 mil óbitos registrados dez anos antes, em 2012.

Sinais e sintomas do AVC

De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, os principais sinais e sintomas de um acidente vascular cerebral, que exigem o socorro imediato, são:

- Fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo

- "Boca torta" ao falar

- Confusão mental, alteração da fala ou "fala enrolada"

- Alteração da visão, com embaçamento ou visão dupla, em um ou ambos os olhos

- Alteração súbita do equilíbrio ou da coordenação / tontura ou desequilíbrio para andar

- Dor de cabeça muito forte, súbita, sem histórico de dor anterior

Se identificar os sintomas acima, procure um hospital imediatamente porque a intervenção rápida é fundamental para salvar o paciente e evitar sequelas.

No caso do AVC isquêmico, o mais comum, é feito o tratamento de reperfusão, que, com o uso de medicamentos anticoagulantes ou realização de um cateterismo, pode dissolver o coágulo formado nos vasos cerebrais, normalizando a circulação e evitando a morte de células neuronais. As chances de sucesso, no entanto, são maiores quando a intervenção é feita em até quatro horas após o início do problema.

O francês Pierre Agostini, o austríaco-húngaro Ferenc Krausz e a franco-sueca Anne L'Huillier são os vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2023 por suas pesquisas sobre o deslocamento dos elétrons dentro dos átomos e das moléculas.

Os físicos foram premiados por "métodos experimentais que geram pulsos de luz de attossegundos para o estudo das dinâmicas do elétron na matéria", explicou o júri.

O attossegundo representa para o segundo o que o segundo representa para 30 bilhões de anos.

O trio "demonstrou uma forma de criar pulsos extremamente curtos de luz que podem ser usados para medir os processos rápidos nos quais os elétrons se deslocam ou mudam de energia", acrescentou o júri.

"As contribuições dos laureados permitiram os estudos de processos que são tão rápidos que antes eram impossíveis de acompanhar", completou o Comitê Nobel.

Pierre Agostini é professor da Ohio State University (Estados Unidos). Ferenc Krausz é diretor do Instituto Max Planck na Alemanha.

Anne L'Huillier, apenas a quinta mulher a receber o Nobel de Física desde sua criação em 1901, é professora na Universidade Lund da Suécia.

"Estou muito emocionada (...) Não há muitas mulheres que recebem este prêmio, então é muito, muito especial", disse L'Huillier, que recebeu a ligação da Real Academia Sueca de Ciências durante uma aula.

"Foi difícil terminar a aula", admitiu.

O trio dividirá 11 milhões de coroas suecas (quase um milhão de dólares, cinco milhões de reais) e receberá o prêmio das mãos do rei Carl XVI Gustaf da Suécia, em uma cerimônia em Estocolmo em 10 de dezembro, data da morte em 1896 do criador do prêmio, Alfred Nobel.

No ano passado, a Academia Sueca premiou o francês Alain Aspect, o americano John Clauser e o austríaco Anton Zeilinger, pioneiros dos mecanismos revolucionários da Física Quântica.

Na segunda-feira, o Nobel de Medicina foi atribuído à húngara Katalin Karikó e ao americano Drew Weissman por estudos que possibilitaram o desenvolvimento as vacinas de RNA mensageiros, cruciais na luta contra a covid-19.

A semana do Nobel prossegue na quarta-feira com o prêmio de Química. Na quinta-feira será anunciado o vencedor de Literatura e na sexta-feira o Nobel da Paz. Na próxima segunda-feira (9), o prêmio de Economia encerra a temporada.

Estudo realizado na zona oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense mostra que 75% dos terreiros de religião de matriz africana abordados já foram alvo de algum tipo de violência. Os resultados também revelam que a segurança pública é tema de discussão recorrente pelos frequentadores desses espaços.

A pesquisa foi idealizada pela Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJRacial), organização não governamental que atua promovendo debates e atividades com foco na Baixada Fluminense. O desenvolvimento do estudo contou com a parceria do Centro Cultural de Tradições Afro-brasileiras Yle Asé Egi Omim, criado em 2008, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Os resultados obtidos estão reunidos em relatório lançado neste sábado (30) com o título de Egbé, palavra do idioma iorubá que significa sociedade ou comunidade.

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De acordo com o pesquisador que atuou na coordenação do trabalho, Patrick Melo, as duas regiões foram escolhidas por terem registrado, nos últimos anos, grande número de casos de ataques a terreiros de religião de matriz africana. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) tinha, até 2019, registros de 200 casas de axé que foram alvo de agressões, considerando também a zona norte da capital fluminense. Como nem todos os casos são notificados, o número certamente é maior.

As ocorrências envolvem ameaças, injúria racial, agressões físicas e até expulsões de seus próprios territórios determinadas por milícias ou organizações do tráfico. Em alguns episódios, o alvo se repete.

O estudo cita o caso emblemático da casa Xwe Nokun Ayono Avimaje, fundada há 10 anos em Nova Iguaçu, que já foi invadida e depredada três vezes. Há também registros de violações à liberdade religiosa, como por exemplo a imposição de horários restritos para que casas de axé possam promover seus rituais sagrados.

Diante dessa realidade, o objetivo do estudo foi entender como as comunidades enxergam a política de segurança pública. A metodologia envolveu a realização de grupos, durante um mês, com 10 a 12 participantes cada um. Os encontros, que contavam com um ou dois moderadores, ocorreram em quatro casas de axé localizadas no município de Nova Iguaçu e na zona oeste de capital fluminense. Os presentes puderam interagir e propor discussões, ao passo que os pesquisadores observavam as conversas, os comportamentos, as tensões.

Além da organização dos grupos focais, um formulário online foi preenchido por lideranças dos terreiros envolvidos. Através dos dados colhidos, foi traçado um perfil dos terreiros, que possuem em média 11 anos de fundação em seus territórios. Constatou-se também que as lideranças possuem idades entre 35 e 55 anos e são compostas por homens e mulheres em proporção igual.

Conforme os resultados divulgados, em todos os grupos focais, evidenciou-se um total descrédito com as instituições policiais para fins de proteção e segurança. O estudo indica que as denúncias de violações resultam em desapontamento. As autoridades policiais tendem a minimizar as agressões, classificando-as como briga de vizinhos e problemas de ordem pessoal, afastando assim o enquadramento como crime de ódio.

Segundo Patrick Melo, os dados obtidos no estudo indicam que as violações estão diretamente relacionadas com a omissão do Estado na defesa dos direitos humanos e dos direitos dos povos de religião de matriz africana. Observou-se que o tema da segurança pública aparece como uma preocupação de destaque no cotidiano dessas populações. Sem a devida proteção do poder público, elas buscam outros caminhos para enfrentar o cenário. "Essas comunidades atuam e se organizam de forma muito autônoma em rede, buscando o fortalecimento conjunto com outros terreiros", diz Patrick.

Ele avalia que os registros policiais refletem uma incapacidade do Estado de reconhecer que os episódios envolvem manifestação de ódio contra essas comunidades religiosas de matriz africana. Ao mesmo tempo, considera que os territórios estão sendo dominados cada vez mais por grupos criminosos que perseguem quem não professa a fé cristã.

"Estamos falando sempre a partir de um viés moral cristão, a partir da qual há uma demonização das pessoas. A figura das comunidades de terreiro ou das manifestações religiosas de matrizes africanas é colocada inimiga daquele território. São endemoniados que vão tirar a paz daquele lugar. E aí, por isso, agridem aquelas pessoas", acrescenta.

A crescente associação entre o crime e a fé cristã tem chamado atenção de diferentes especialistas em segurança pública. Em junho desse ano, a pesquisadora Viviane Costa deu  uma entrevista à Agência Brasil sobre o lançamento do seu livro Traficantes Evangélicos, em que analisa a forma do uso de símbolos e narrativas neopentecostais entre grupos criminosos. Em 2015, um outro livro intitulado Oração de Traficante: uma etnografia, assinado pela socióloga Christina Vital Cunha, já chamava atenção para o fenômeno.

Racismo religioso

Patrick sustenta ser necessário denunciar com mais ênfase a ocorrência do racismo religioso nos episódios de violação aos terreiros de religião de matriz africana. Uma das reflexões levantadas no relatório divulgado se relaciona com o conceito de intolerância religiosa. Embora seja mais difundido, ele apresentaria algumas limitações para explicar a dimensão do problema.

"Ele mascara e não dá conta do que acontece, especificamente, com as religiões de matrizes africanas. O conceito de intolerância religiosa traz também uma falsa simetria, e é equivalente à contradição de que o Brasil, em tese, deveria ser um Estado laico, mas na prática, as religiões relacionadas com a herança colonial seguem entranhadas nas instâncias institucionais. Quantos casos de ataques a terreiros denunciados nas delegacias de polícia foram investigados, apurados e julgados? Quantas dessas situações tiveram justiça feita?", questionam os pesquisadores, que advogam pelo uso do conceito de racismo religioso.

 

 

Cerca de mil crianças e adolescentes, na faixa etária entre 10 e 19 anos de idade, cometem suicídio no Brasil a cada ano, de acordo com a série histórica levantada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) entre 2012 e 2021. O dado se baseia em registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.

A presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP, Luci Pfeiffer, disse que, “com certeza” há um número muito maior subnotificado. “São aqueles casos [da criança ou adolescente] como se caísse, tomou remédio a mais, e ali tinha o desejo de morte”, explicou a pediatra nesta quinta-feira (28) à Agência Brasil.

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Ao todo, no período pesquisado, o Brasil registrou 9.954 casos de suicídio ou morte por lesões autoprovocadas intencionalmente. “Todo dia morrem três crianças por suicídio no Brasil”, disse Luci Pfeiffer, alertando para a existência de todo um arsenal de estímulos nas redes sociais de autoagressão e do suicídio como uma saída. “Daí a importância de se falar sobre isso, dos sinais de alerta para procurar ajuda, “porque há um problema a tratar”.

A maioria dos casos está consolidada entre os adolescentes. Foram 8.391 óbitos (84,29%) na faixa etária de 15 a 19 anos; e 1.563 mortes (15,71%) na faixa de 10 a 14 anos de idade. “Na verdade, até os 26 anos, é o maior número de casos no país e no mundo também”.

Prevalência

De acordo com os números apurados pela SBP, a maior prevalência de suicídio ocorre entre os jovens do sexo masculino. Ao longo da série histórica, de 2012 a 2021, os rapazes representam mais que o dobro de casos sendo homens 6.801 episódios (68,32%) e mulheres 3.153 (31,68%). Já pela distribuição geográfica, os estados que apresentam as maiores taxas, englobando meninos e meninas, são São Paulo (1.488), seguido de Minas Gerais (889); Rio Grande do Sul (676); Paraná (649); e Amazonas (578).

Luci Pfeiffer disse que há uma falha grande nos registros das tentativas de suicídio. “Dificilmente uma criança ou adolescente chega à morte na primeira tentativa. E elas devem ser levadas muito a sério”, alerta.

Na avaliação da especialista, muitas famílias consideram esses episódios como algo que a criança ou o jovem fez para chamar a atenção. “De modo geral, são cometidas duas ou três tentativas até que eles consigam chegar à morte. Por isso, nós teríamos ainda um tempo de prevenção secundária”.

Segundo a médica, as meninas são as que mais tentam o suicídio, enquanto os meninos o fazem de forma mais eficiente e com agressividade direta. Os pais, responsáveis, médicos e profissionais que trabalham com a população pediátrica devem estar atentos aos primeiros sinais. “Porque isso vem já de algum tempo”, observou a doutora.

Violência intrafamiliar

Segundo a especialista, existem fatores de risco muito importantes como, por exemplo, a violência intrafamiliar, não apenas como espancamentos. “Muitas vezes, os pais, sem perceber, agridem o filho com palavras como “você não devia ter nascido”, “você é insuportável” ou “você não serve para nada”. Isso acontece em todas as classes sociais. Existe uma violência física que fatalmente coloca na criança ou adolescente a falta de lugar, a falta de amor dos pais, que são pilares da personalidade”.

Luci Pfeiffer explicou que, hoje, há um enfraquecimento dos vínculos reais entre pais e filhos. “Muitos pais só sabem que o filho está desistindo da vida na primeira tentativa. Há sinais, contudo, que podem despertar o alerta. Crianças tristes, que deixam de brincar, são um exemplo”.

“O desejo de morte vai fazer com que essa criança ou adolescente cada vez se afaste dos seus pares, dos prazeres da vida, como brincar, jogar, namorar, de ter colegas e amigos. Primeiro, há o isolamento e o afastamento da família, depois isolamento dos seus pares, das fontes que dão satisfação, até que, cada vez mais, eles buscam atitudes de risco. Aí, vêm as autoagressões de muitas formas, como cortes, anorexia, bulimia”, alerta a especialista.

De acordo com Luci Pfeiffer, a causa do suicídio de crianças e adolescentes é multifatorial. Tem sempre algo da família, do desenvolvimento, “e uma exigência excessiva de todos os cantos”.

“Atualmente, as mídias e redes sociais não só estimulam a autoagressão, como colocam padrões de normalidade de pertencer a grupos com exigências, a partir de crianças de 7 a 8 anos, como bater na professora, fazer mais faltas no jogo de futebol. E essas exigências têm um contraponto de família e escola, que leva a criança ou adolescente a tentar a morte porque não suporta mais a dor de não ser importante para ninguém ou de não se sentir importante”.

Esse isolamento leva à ideia de que o sofrimento acaba com a morte. “Eu sempre pergunto para eles: quem garante? O que vai acontecer depois? Não seria melhor lutar pela vida agora?”.

Luci Pfeiffer assegura que não existe nenhuma medicação no mundo que tenha interrompido o caminho da violência, que é a autoagressão. O bullying na escola já é o segundo passo para uma sequência de violência e para a criança ou adolescente começar a pensar no suicídio como uma saída. “E aquilo cresce como em um funil. Eles vão colocando a insatisfação dos pais e da família, o fracasso na escola, o fracasso com os parceiros e com os pares, até que eles entram na parte final do funil. Aí é bem mais rápido. Vão se concentrando todas as possibilidades, até que eles planejam como morrer”.

Proteção

A presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP lamentou que não haja no Brasil leis que protejam as crianças e adolescentes das mídias sociais, que fazem um marketing de consumo e propiciam meios para o suicídio, embora isso seja um crime pelo artigo 122 do Código Penal.

A recomendação da especialista é que, aos primeiros sinais, a criança deve ser levada a um pediatra para uma avaliação geral, inclusive por uma equipe interdisciplinar e por profissionais da saúde mental, como psicólogo, psicanalista, psiquiatra, especialistas em infância e adolescência. Como se trata, ao mesmo tempo, de uma violência, é preciso chamar também a rede de proteção, coisa que, dificilmente, as pessoas fazem. A tentativa de suicídio é de notificação obrigatória, destacou.

Frente a suspeitas de sofrimento psíquico, a rede de proteção, integrada pelo conjunto da escola, pais e unidades de assistência à saúde, como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centros de Referência de Assistência Social (Creas), precisa ser acionada, independente do padrão econômico e sociocultural da família, para se saber que outras origens pode estar o desejo de morte. “E levantar o histórico desde a gravidez e do desejo do filho até para onde ele chegou. Os pais e a escola precisam buscar ajuda e acompanhamento médico, tanto de profissionais da saúde mental e do pediatra que coordene essa equipe interdisciplinar, para que a gente possa proteger o que nós temos de mais valioso, que é a vida de crianças e adolescentes”.

Um grupo de cientistas confirmou a existência de microplásticos nas nuvens e que provavelmente podem afetar o clima, embora não se saiba como.

Em um estudo publicado no Environmental Chemistry Letters, cientistas japoneses escalaram o Monte Fuji e o Monte Oyama para coletar água da neblina que envolve os cumes das montanhas.

Em seguida, analisaram as amostras para determinar suas propriedades físicas e químicas.

A equipe identificou nove tipos de polímeros e um de borracha em microplásticos transportados pelo ar, cujo tamanho oscilava entre 7,1 e 94,6 micrômetros.

Cada litro d'água de nuvem continha entre 6,7 e 13,9 partículas de plástico.

Foram abundantes os polímeros "hidrófilos", o que sugere que estas partículas desempenham um papel importante na rápida formação das nuvens e, portanto, nos sistemas climáticos.

"Se o tema da 'contaminação do ar por plástico' não for abordado de forma proativa, a mudança climática e os riscos ecológicos podem se tornar realidade, causando danos ambientais irreversíveis e graves no futuro", alertou, nesta quarta-feira (27), o autor principal do estudo, Hiroshi Okochi, da Universidade de Waseda, em um comunicado.

Quando os microplásticos chegam à camada superior da atmosfera e se expõem aos raios ultravioleta do sol, se degradam, contribuindo para a geração de gases de efeito estufa, acrescentou Okochi.

Os microplásticos são partículas de plástico com menos de 5 milímetros. São provenientes das emissões industriais, de têxteis, pneus sintéticos e produtos de cuidados pessoais, entre outros.

Já foram encontrados dentro de peixes nas profundezas dos oceanos, no gelo marinho do Ártico e na neve das montanhas dos Pirineus, entre a França e a Espanha.

Mas ainda não se sabe como o transporte destas partículas funciona.

"Até onde sabemos, este é o primeiro relatório sobre microplásticos em suspensão na água das nuvens", escreveram os autores do estudo em um artigo.

Pesquisas têm demonstrado que os microplásticos afetam a saúde, por exemplo, a do coração, a dos pulmões, além de causar danos ambientais.

O ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, recebeu um estudo sobre o "poder moderador" de militares, dois dias após uma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com os comandantes das Forças Armadas, o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o general Braga Netto. A informação é do jornal O Globo.

A reunião com a cúpula das Forças Armadas aconteceu 15 dias após o segundo turno das eleições, mas não aparece na agenda do ex-presidente. Contudo, uma troca de e-mails da equipe de ajudantes de ordens confirma o encontro. O e-mail não denomina os comandantes, mas as três Forças eram então chefiadas pelo almirante Almir Garnier (Marinha), pelo general Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e pelo tenente-brigadeiro Baptista Junior (Aeronáutica).

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O chamado “poder moderador dos militares” é uma tese adotada por bolsonaristas para defender uma intervenção e o não cumprimento do resultado das eleições de 2022, que levou a vitória do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

Outro encontro também registrado no e-mail e fora da agenda oficial de Jair Bolsonaro foi com o almirante Garnier, o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o ministro Paulo Sérgio Nogueira, e o assessor Filipe Martins. Em delação premiada, segundo o UOL, Cid contou que neste encontro Martins entregou a Bolsonaro uma minuta prevendo a intervenção e a prisão dos adversários.

Além do documento sobre o poder moderador, Mauro Cid recebeu também outros dois, que versavam sobre a prerrogativa das Forças Armadas na "garantia dos poderes constitucionais" e a possibilidade de "decretação do estado de defesa ou de sítio".

“Entende-se que a GPC (garantia dos poderes constitucionais) ocorre em situações de não normalidade, caracterizada pela intervenção da União nos Estados ou no Distrito Federal, ou pela decretação do estado de defesa ou do estado de sítio. Essas possibilidades possuem enquadramento no texto constitucional, e o emprego das Forças Armadas seria regulado a partir de um decreto presidencial (legalidade). Essas possibilidades são as apontadas pela doutrina majoritária como sendo o emprego da FA em GPC”, diz um trecho detalhado na reportagem.

Ao O Globo, a defesa de Cid disse em nota que "não tem os referidos depoimentos, que são sigilosos, e por essa mesma razão não confirma seu conteúdo".

Quando sofrem uma crise cardíaca em um espaço público, as mulheres têm menos chances de receber uma massagem cardíaca do que os homens, o que aumenta a porcentagem de mortes entre o público feminino, aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (18).

A reanimação cardiorrespiratória combina respiração boca a boca com compressões no tórax para bombear o sangue até o cérebro em pessoas com parada cardíaca, até a chegada de uma equipe médica.

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No contexto de um estudo ainda não revisado por outros profissionais e que será apresentado em uma conferência na Espanha, médicos canadenses analisaram o tratamento recebido por quase 40 mil pacientes que deram entrada em hospitais com parada cardíaca nos Estados Unidos e no Canadá.

Um total de 54% dos pacientes receberam massagem cardíaca de uma testemunha, segundo a pesquisa, mas, nos casos que ocorreram em locais públicos, 61% das mulheres receberam a massagem, contra 68% dos homens.

"Essa diferença aumenta a mortalidade das mulheres após um ataque cardíaco”, explicou à AFP o médico Alexis Cournoyer, responsável pelo estudo, que atende emergências no hospital Sacré-Coeur, em Montreal.

Os pesquisadores apontam duas possíveis causas dessa diferença. Uma delas é que as testemunhas têm vergonha de tocar no peito de uma mulher sem o consentimento da mesma. A outra tese é de que a população não reconhece as mulheres como vítimas de ataque cardíaco, uma vez que esses incidentes costumam ser erroneamente relacionados apenas à população masculina.

A parada cardíaca é uma das principais causas de mortalidade no mundo. Apenas cerca de 10% das pessoas que a sofrem fora de um hospital sobrevivem, segundo os pesquisadores.

Um estudo global elaborado pela Open Society Foundations (OSF) mostra que os jovens (geração Z e millennials) são, entre os grupos etários, aqueles que têm menos fé em um sistema político baseado na democracia. Por outro lado, o mesmo levantamento também apontou que quase 90% da população prefere viver em um estado democrático.

O estudo foi realizado entre maio e julho de 2023 pelo instituto de pesquisas Savanta e Gradus Research, em 30 países de todas as regiões e com uma variedade de sistemas políticos, totalizando 36 mil entrevistados.

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Apenas 57% dos entrevistados entre 18 e 35 consideram que a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo, em comparação com 71% dos mais velhos. Além disso, uma significativa minoria de jovens (42%) considera que o regime militar é uma boa forma de governar um país. Um número semelhante (35%) considera que ter um líder forte que não se preocupa com eleições ou consulta as legislaturas é uma boa forma de governo.

"Nossas descobertas são ao mesmo tempo preocupantes e alarmantes. Pessoas em todo o mundo ainda querem acreditar na democracia. Mas, geração após geração, essa fé está se desvanecendo à medida que crescem as dúvidas sobre a sua capacidade de proporcionar melhorias concretas às suas vidas. Isso tem que mudar", disse Mark Malloch-Brown, presidente da Open Society Foundations e ex-secretário-geral adjunto da ONU.

Apesar disso, o relatório conclui que o conceito de democracia continua sendo amplamente popular em todas as regiões do globo, com 86% dos ouvidos pela pesquisa afirmando que preferiam viver em um estado democrático. No Brasil, de acordo com a pesquisa, viver em um país que é democraticamente governado é importante para 90% dos respondentes.

O estudo também indicou que existe uma descrença generalizada de que estados autoritários possam cumprir as prioridades de forma mais eficaz do que as democracias. Apenas 20% consideram os países autoritários mais capazes do que as democracias de cumprir "o que os cidadãos querem".

Entre as prioridades apontadas pelos entrevistados, pobreza e desigualdade (20%), mudanças climáticas (20%) e corrupção (18%) foram as que mais apareceram.

A resposta dos entrevistados também indicou uma forte crença nos direitos humanos, com 95% dos ouvidos rejeitando a ideia de que não há problema em os governos violarem os direitos daqueles que parecem diferentes deles.

Pessoas com maior nível de escolaridade tendem a acreditar menos em teorias conspiratórias, de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os dados mostram que essas pessoas tentem a se engajar mais civicamente, fazendo trabalhos voluntários, ou mesmo participando de manifestações. 

A pesquisa revela que, entre os adultos com ensino superior, cerca de 15% acreditam na teoria conspiratória de que o coronavírus foi desenvolvido por alguma organização ou governo. Entre aqueles que não concluíram o ensino médio, a porcentagem dobra, chegando a mais de 30%. Aproximadamente as mesmas porcentagens acreditam que grupos de cientistas manipulam, fabricam e escondem evidências para enganar as pessoas. 

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Segundo o relatório, tais crenças são perigosas e desinformam a população. “No debate público, as teorias da conspiração têm sido consideradas fatores por detrás do crescente populismo político e da relutância em seguir recomendações para limitar a propagação da covid-19. De um modo mais geral, a crença em teorias da conspiração está ligada a uma série de práticas social e individualmente prejudiciais”, diz o texto. 

O relatório Education at a Glance 2023 reúne uma série de dados relacionados à educação, de diferentes fontes de diferentes países. Estes, por exemplo, são dados de questionário aplicado em 2020, em meio à pandemia, a pessoas de 25 a 64 anos. Participaram cerca de 32 países, dentre os quais, membros da OCDE e candidatos a membros do grupo. O Brasil não participou desse formulário. 

“Trata-se de uma área que a OCDE vem pesquisando: a capacidade crítica dos alunos, das crianças e dos adolescentes de ver uma informação e avaliar se está correta, se não se trata de uma fake news [notícia falsa]”, disse a técnica da OCDE Manuela Fitzpatrick, em webinário realizado para divulgação do relatório no Brasil.

No Brasil, o combate à desinformação também vem sendo discutido. No âmbito nacional, está sendo elaborada uma política nacional de educação midiática, que, de forma geral, inclui um conjunto de habilidades para analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos. A chamada Estratégia Brasileira de Educação Midiática está sendo discutida na Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, que realizou recentemente uma consulta pública para definir as principais diretrizes dessa política.

Além do aspecto da desinformação, os dados do Education at a Glance mostram que, quanto maior o nível de escolaridade, mais as pessoas tendem a se engajar civicamente. Aproximadamente 25% das pessoas com ensino superior fazem trabalhos voluntários em organizações sem fins lucrativos. Entre aquelas que não concluíram o ensino médio, a porcentagem cai para menos de 12%. Cerca de 10% das pessoas com ensino superior participam de manifestações públicas e em torno da metade, 6%, daqueles com ensino médio incompleto o fazem.

Relatório

O estudo Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e o desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da organização. Este ano, foram analisados dados de 49 países, dos quais 38 pertencem à OCDE e 11, entre os quais, o Brasil, são parceiros.  

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo - Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos - que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da OCDE para integrar essas pessoas em seus sistemas educativos.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) tornou público, nesta terça-feira (12), o processo de inscrição para prorrogar bolsas de estudantes do Programa PE no Campus. Serão oferecidas 400 vagas para bolsistas que estão no fim do curso ou concluíram os 24 meses de bolsa.

Para ser contemplado é necessário ter sido bolsista do Programa de Acesso ao Ensino Superior – PE no Campus, não ter bolsa cancelada ou suspensa, estar matriculado em um curso de ensino superior em tempo integral ou exercendo atividades de extensão ou monitoria, sem remuneração ou auxílio.

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As inscrições seguem abertas até o dia 25 de setembro pelo site da SEE. O resultado final está previsto para sair no dia 5 de outubro e, aqueles que forem aprovados, irão receber um valor de R$ 620,00 durante seis meses para ajudar nos custos da faculdade.

Estudo divulgado ontem mostra que brasileiros sofreram 1,7 milhão de golpes financeiros via Pix em 2022, e que quatro em cada dez foram vítimas de alguma tentativa de fraude ao usar esse meio de pagamento.

De acordo com a pesquisa, conduzida pela fintech de proteção financeira Silverguard, um em cada cinco brasileiros que receberam uma tentativa caiu no golpe. Entre as fraudes com Pix mais frequentes, estão o da falsa central bancária (caracterizado pelo golpista pedindo para reverter um falso Pix, que responde por 38% das ocorrências); do falso parente (pedindo dinheiro, com 20% das ocorrências); do produto ou da loja falsa (a compra nunca é entregue); da rede social hackeada (compra de produto de um conhecido que teve sua conta clonada); e do falso investimento (oportunidade de multiplicar/investir dinheiro).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Restam poucos dias para o primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Nos 60 dias finais, muitos estudantes podem se preocupar com o curto tempo e se desanimar com os estudos. Este período é essencial para revisar suas anotações e reforçar seus estudos.

Os professores defendem que sim, ainda dá tempo de estudar, mas com estratégias que devem ser bem usadas nesta reta final. O professor de química Berg Figueiredo defende que é importante usar esse tempo para praticar questões de outras edições, para se acostumar com o funcionamento da prova.

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“O grande detalhe é as estratégias que vamos usar agora, nessa reta final, porque estamos a aproximadamente dois meses para a prova do Enem. A melhor estratégia para quem ainda não começou a estudar é trabalhar em cima de resolução de questões. Pegar as edições anteriores do Enem, ver os conteúdos que mais caem e tentar resolver as questões em cima desses conteúdos aí”, aconselha o docente.

O professor de matemática Ricardo Rocha divide da mesma opinião que Figueiredo, que o aluno ainda tem tempo para estudar mesmo com apenas dois meses. Para Ricardo é essencial que o aluno saiba como praticar, também, o tempo de resolução das perguntas para conseguir fazer uma boa prova.

“É bom o aluno ir se acostumando com alguns simulados, com essa característica econômica do tempo, para que ele consiga fazer estratégias de tempo. Para estudar as questões de cálculo e as outras matérias é bom sempre você estar refazendo as questões de Enem anteriores, né? Para poder você se acostumar com o nível de questão e desenvolver. E ver os assuntos que cai com mais frequência”, defende o profissional.

Os professores reforçam a importância de revisar o conteúdo e fortalecer o que já sabe. Além de conferir quais os assuntos que podem aparecer no vestibular. Nesta reta final, Ricardo aconselha os estudantes a desenvolver uma rotina de estudos que tenha um horário definido apenas para resolver questões, visando exercitar sua capacidade de resolução de perguntas.

Para ajudar o aluno que precisa separar os assuntos para estudar de cada matéria nestes últimos dois meses, o LeiaJá organizou, com ajuda dos professores, uma lista com os principais temas para revisar. Confira a lista completa:

Linguagens - Roberto Falcão

– Interpretação de textos

– Funções da linguagem

– Figuras de linguagem

– Modernismo

Inglês - Fred Fonseca

– Modal verbs;

– Relative pronouns;

– Cartuns e charges;

– Letras de música (observando tema central)

Espanhol - Kilza Pascoal

– Interpretação de textos

– Tipos textuais

– Perífrases verbales

Matemática - Ricardinho

– Razão e proporção 

– Escalas

– Estatística

– Probabilidade

– Cálculo de área e volume

– Função do 1° e 2° grau

Física - Eduardo Peres

– Conservação de energia

– Termodinâmica 

– Eletromagnetismo 

– Fenômenos ondulatórios

Química - Berg Figueiredo

– Separação de misturas,

– Interações intermoleculares,

– Eletroquímica,

– Propriedades dos compostos orgânicos.

Biologia - Carlos Bravo

– Ecologia: Relações Ecológicas, Ciclos Biogeoquímicos e Agressões ao ambiente.

– Biotecnologia: DNA recombinante, Clonagem e Células Tronco

– Citologia: Organelas e Divisão Celular

– Programas de saúde:  Doenças e suas consequências causadas por Vírus, Bactérias,  Protozoários e Fungos

Geografia - Hugo Vilela

– Demografia

– Urbanização

– Biomas

– Agropecuária e questões rurais

– Impactos ambientais

História - Everaldo Chaves

– Patrimônio histórico

– Grécia

– Feudalismo

– Revolução industrial

– Escravidão colonial

– Segundo reinado

– República velha

– Era vargas

Filosofia - Renato Libardi

– Ética e Política: Platão, Aristóteles, Rousseau, Hobbes e Maquiavel

– Racionalismo vs. Empirismo: Foco em Descartes, Locke, Hume e Spinoza

– Problemas da Contemporaneidade: Racismo, patriarcado, questões ecológicas e dilemas sobre a democracia).

– Essencialismo Vs. Existencialismo: Foco em Sartre e Simone de Beauvoir

– Biopoder e Necropolítica: Louis Altusser, Foucault, Marx, Hannah Arendt, Angela Davis e Achille Mbembe

*Dica de ouro: dominar a história da filosofia, isto é, conhecer suas tradições, escolas e principais correntes.

Sociologia - Pedro Germano

– Movimentos sociais e ação coletiva 

– Pensamento social brasileiro 

– Gênero e sexualidade 

– Pobreza e desigualdade social

Para a maioria das pessoas comuns, a poluição atmosférica é mais perigosa do que o tabaco ou o álcool, e a ameaça é pior no Sul da Ásia, o seu epicentro global, apesar das melhoras registadas na China, afirma um estudo divulgado nesta terça-feira (29).

Apesar deste cenário, o financiamento para enfrentar este desafio é uma fração do destinado ao combate às doenças infecciosas, segundo uma pesquisa do Instituto de Política Energética da Universidade de Chicago (EPIC).

O seu relatório anual sobre o Índice de Qualidade do Ar (AQI) mostrou que a poluição atmosférica por partículas finas - procedentes de emissões de veículos e industriais, incêndios florestais, etc. - continua sendo a "maior ameaça externa à saúde pública".

Se o mundo reduzisse permanentemente estes poluentes até o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa média de vida de uma pessoa aumentaria 2,3 anos com base em dados coletados até 2021.

As partículas finas estão associadas a doenças pulmonares, cardíacas, derrames e câncer. Em comparação, o consumo de tabaco reduz a esperança de vida mundial em 2,2 anos, enquanto a desnutrição infantil e materna é responsável por uma redução de 1,6 ano.

A Ásia e a África suportam a maior carga devido a infraestruturas mais fracas e fundos mínimos para enfrentar a poluição atmosférica. Toda a África recebe menos de 300.000 dólares (1,4 milhão de reais na cotação atual) para esse fim.

"Há uma profunda desconexão entre onde a poluição do ar é pior e onde, coletiva e globalmente, estamos mobilizando recursos para resolver o problema", disse Christa Hasenkopf, diretora de programas de qualidade do ar do EPIC.

Embora exista uma associação financeira internacional chamada Fundo Global que investe 4 bilhões de dólares (19 bilhões de reais na cotação atual) por ano no HIV/aids, na malária e na tuberculose, não existe nenhum fundo equivalente para a poluição atmosférica.

"No entanto, na República Democrática do Congo (RDC) e nos Camarões, a poluição atmosférica encurta mais anos de vida de uma pessoa média do que o HIV/aids, a malária e outras ameaças à saúde", afirma o relatório.

- Bangladesh lidera o ranking -

O Sul da Ásia é a área mais afetada em todo o mundo. Bangladesh, Índia, Nepal e Paquistão são, nessa ordem, os quatro países mais poluídos pelas suas médias anuais de partículas finas, que são detectadas por satélite e são definidas como partículas com diâmetro inferior a 2,5 mícrons(PM2,5).

As concentrações de poluição são então incluídas no índice AQI, que mede o impacto na expectativa de vida.

Os habitantes de Bangladesh, onde os níveis médios de PM2,5 eram de 74 microgramas por metro cúbico, ganhariam 6,8 anos de vida se fossem reduzidos aos 5 microgramas por metro cúbico estabelecidos pela OMS.

Deli, a capital da Índia, é "a megalópole mais poluída do mundo", com uma média anual de 126,5 microgramas de partículas por metro cúbico.

A China "fez progressos de destaque em sua guerra contra a poluição atmosférica" que começou em 2014. A poluição caiu 42,3% entre 2013 e 2021. Se esta tendência continuar, cada chinês poderá viver mais 2,2 anos.

Nos Estados Unidos, regulamentações como a Lei do Ar Limpo ajudaram a reduzir a poluição em 64,9% desde 1970, o que aumentou a esperança de vida dos americanos em 1,4 ano.

Mas a crescente ameaça de incêndios florestais – associada às temperaturas mais elevadas e à menor quantidade de água devido às mudanças climáticas – aumentaram a poluição atmosférica no oeste dos Estados Unidos, América Latina e Sudeste Asiático.

Por exemplo, na temporada de incêndios florestais de 2021 na Califórnia, o Condado de Plumas recebeu uma concentração média de partículas finas mais de cinco vezes superior à relatada pela OMS.

A melhoria da poluição atmosférica na América do Norte nas últimas décadas é semelhante à da Europa, mas ainda existem grandes diferenças entre a Europa Ocidental e Oriental. A Bósnia é o país europeu mais poluído.

Um estudo, realizado pelo Melhor Escola, site que reúne informações e bolsas de estudo de escolas de todo o Brasil, aponta que 90,66% das escolas, que atuam com educação básica, afirmam trabalhar o tema “prevenção à violência” junto a alunos e professores.

O levantamento também mostra que apenas 4,38% das instituições de ensino não abordam o tema com a comunidade escolar. “Os resultados da pesquisa refletem a crescente conscientização das escolas em relação à prevenção à violência”, afirma Sergio Andrade, sócio fundador do Melhor Escola.

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No cenário do ensino público, o levantamento expõe que 91,12% das instituições elegaram que costumam trabalhar a temática com estudantes e docentes. Já nas escolas privadas, o índice caiu para 88,3%. A pesquisa foi efetuada entre os meses de junho e julho e obteve 2217 participantes de escolas de todo o Brasil, sendo 83,81% das respostas são provenientes de escolas públicas e 16,19% de particulares.

Há 14 anos, no dia 19 de agosto de 2009, foi declarado o dia do historiador, em homenagem ao historiador e diplomata pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910). Para celebrar o dia da profissão, o professor Wellington José organizou uma lista com os nomes mais recorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Faltando pouco tempo para a prova do Enem, os estudantes devem saber como sistematizar e organizar seus estudos e revisões. Confira a lista completa das 10 figuras históricas para você conhecer e revisar sua história antes da prova:

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Dom Pedro I

Primeiro Imperador do Brasil que governou durante o período de 1822 e 1831. Declarou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 e outorgou a primeira Constituição em 1824.

Dom Pedro II

Foi o segundo e último Imperador do Brasil. Subiu ao trono em 1840 e esteve à frente do país até 1889. Por meio do “Golpe da Maioridade” foi nomeado imperador em 23 de julho de 1840, quando tinha apenas 14 anos de idade. Durante seu governo, D. Pe dro II focou no desenvolvimento econômico e social do país, sendo construídas as primeiras linhas telegráficas e a primeira estrada de ferro do país. Foi nesse período que as leis abolicionistas aconteceram.

Zumbi dos Palmares 

Líder do Quilombo dos Palmares (1655-1695). Era sobrinho do líder Ganga Zumba, o qual, por sua vez, era filho da princesa Aqualtune dos Jagas (ou imbangalas), um povo de tradições militares com ótimos guerreiros. Lutou pela liberdade de culto e religião, bem como pelo fim da escravidão colonial no Brasil.

Getúlio Vargas

Getúlio Dornelles Vargas, foi um advogado, político e presidente do Brasil. Foi o presidente que mais tempo ficou no cargo em toda a história republicana do Brasil. Vargas encabeçou a Revolução de 1930, na qual depôs Washington Luís (1869-1957) e rompeu o ciclo de alternância política entre as oligarquias cafeeira e pecuária, num regime conhecido como política dos governadores.

Juscelino Kubitschek  

 Conhecido como JK, foi um médico e político mineiro. Foi presidente do Brasil, de 1956 a 1960 cuja época é lembrada como um tempo de otimismo. Ao assumir o poder, Juscelino Kubitschek estabeleceu o lema de sua política econômica, prometendo cinquenta anos de progresso em cinco de governo. O mandato de Juscelino chegou ao fim em meio às crescentes dificuldades econômicas. A inflação e a alta do custo de vida resultaram em inúmeras greves, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Também foi o grande responsável pela construção de Brasília e por torná-la capital do país.

Martin Luther King Jr.

Foi um pastor batista e um dos principais líderes negros na luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos. Ativista político, Martin reivindicava salários dignos e mais postos de trabalho para a população negra. Defendeu os direitos das mulheres e foi contra a Guerra do Vietnã. King foi um ativista dentro do movimento negro que lutava pela igualdade civil entre negros e brancos, nos EUA Durante a década de 50.

Karl Marx

Foi um filósofo, ativista político alemão e um dos fundadores do socialismo científico e da Sociologia. (1818-1883), influenciou a Sociologia, a Economia, a História e até a Pedagogia. Marx publicou o livro o Manifesto Comunista, em 1848 criticando o sistema capitalista, relatou a história do movimento operário e termina com o apelo pela união dos operários no mundo todo. Isso ocorreu às vésperas da Revolução de 1848 na França, a chamada Primavera dos Povos.

João Goulart

Foi o vigésimo quarto Presidente da República do Brasil. Assumiu a presidência do país, com a renúncia de Jânio Quadros, governando o Brasil de 1961 a 1964. Os adversários do governo de Jango (militares e políticos conservadores) deram um golpe que ficou conhecido como o “Golpe de 64” / 31 de março de 1964. Foi acusado de comunista e uma vez que os militares assumiram o poder, Jango se refugiou no Uruguai e morreria no exílio.

Montesquieu

Foi um importante filósofo do Iluminismo, responsável pela teoria que, mais tarde, culminou no sistema tripartite de separação dos poderes. Fase (1669-1755). Considerado um dos criadores da “Filosofia da História”, sua maior contribuição teórica foi a separação dos poderes estatais, sistematizados em três tipos: executivo, legislativo e judiciário.

Robespierre

Foi um político que liderou a Revolução Francesa, vindo a implantar um regime conhecido como “Grande Terror”.  Por fim, acabou morto na guilhotina em 1794. Ficou conhecido popularmente como o "incorruptível". Foi deputado na Assembleia Nacional, líder dos radicais e presidiu o país durante o Período do Terror, uma das fases mais violentas da Revolução Francesa. Robespierre defendia um posicionamento inovador para a época, incluindo sufrágio universal com eleição direta, educação gratuita obrigatória e imposto de renda progressivo

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