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Nesta quarta-feira (1) é comemorado o Dia Mundial do Veganismo e existe uma diferença entre veganismo e vegetarianismo: o vegano não consome nenhum alimento de origem animal. Um estudo da Allied Market Research mostra que o mercado vegano foi avaliado em US$ 19,7 bilhões em 2020, apresentando expectativa de crescimento para mais de US$ 36,3 bilhões até 2030. 

Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o vegetarianismo e o veganismo têm crescido 75% (quase 30 milhões de brasileiros) nos últimos dez anos no país. Já o levantamento encomendado pela CNN Brasil ao Ministério da Economia aponta que nos últimos dez anos aumentou em 500% o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome. 

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Além das empresas, influenciadoras falam e apoiam a causa. Dentre blogueiras, youtubers, colunistas, e até mesmo artistas que acharam importante dedicar parte do seu trabalho em informar sobre esse estilo de vida são: Xuxa Meneghel, Luisa Mell, Sonia Abrão, Yasmin Brunet, Isabelle Drummond, Tatá Werneck, Giovanna Ewbank, Thaila Ayala, entre outros. 

 

Hoje (1) é celebrado o Dia Mundial do Veganismo. Estabelecido em 1994, pela presidente da Vegan Society da Inglaterra – a instituição mais antiga do mundo – Louise Wallis. Seu objetivo é de chamar a atenção para uma filosofia de vida que descarta o consumo de qualquer produto de origem animal. E desde então, houve um crescimento neste ramo.  

No Brasil, a comemoração vem ao encontro a um momento em que a demanda por produtos veganos cresce quase que de forma exponencial. Um levantamento realizado pela SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), por meio do Google Trends, revelou que, entre os anos de 2011 e 2015, o volume de buscas pelo termo “vegano” teve um aumento de 700% no país. Além disso, a entidade teve um incremento de mais de 60% no número de filiados nos últimos 12 meses. Confira a seguir, três benefícios ao consumir a dieta vegana:  

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Pode salvar milhões de vidas humanas – Uma pesquisa publicada em março de 2016 no periódico ‘Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que se todas as pessoas adotassem o veganismo, mais de oito milhões de vidas seriam salvas até 2050. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Oxford, Inglaterra, que foram os idealizadores do estudo, o número está relacionado com a menor incidência de doenças como diabetes, obesidade, problemas cardíacos e câncer, comumente ligadas com a dieta que inclui alimentos de origem animal.  

Há uma menor possibilidade de desenvolver o câncer - No mês de outubro de 2015, a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu um comunicado afirmando que o consumo excessivo de carnes processadas como salsicha, presunto, salame, mortadela, carne seca e carne enlatada, aumenta o risco de desenvolvimento do câncer, principalmente o câncer colorretal. Como a dieta vegana exclui o consumo dos alimentos citados, seus adeptos possuem a pouca possibilidade de desenvolver a enfermidade.

 Contribui para o emagrecimento – Os seguidores da dieta vegana não consomem gordura saturada encontrada em produtos de origem animal. Por conter variedade de vegetais e alimentos integrais, a alimentação vegana costuma ser rica em fibras, que permitem às pessoas comerem porções menores e aumentarem a sensação de saciedade, contribuindo para o emagrecimento e também para o bom funcionamento do intestino.  

O candidato à Presidência da República Eduardo Jorge (PV) defendeu nesta sexta-feira (22) a promoção da alimentação vegetariana como uma escolha ética, saudável e sustentável para a população e a implementação de políticas de incentivo à alimentação vegetariana, caso seja eleito. Ele assinou um termo de compromisso com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

A carta sugere que sejam feitas campanhas educativas sobre os benefícios do vegetarianismo, estímulo à oferta de opções vegetarianas em estabelecimentos públicos e privados, implantação de benefícios fiscais e incentivo para o desenvolvimento, fabricação e comercialização de alimentos substitutos à carne, e alimentação vegetariana pelo menos um dia da semana nas escolas públicas, repartições públicas e estabelecimentos que oferecem refeições em órgãos públicos.

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Eduardo Jorge disse que o PV já incorporou em seu programa de governo a ideia da alimentação vegetariana como forma de garantir a saúde dos brasileiros, o equilíbrio do meio ambiente e o respeito às outras espécies. “Não é uma posição impositiva, porque ninguém pode ser vegetariano por obrigação ou imposição de ninguém. Nossa ideia é dar o nosso exemplo pessoal. E essa transformação pode ser feita gradativamente”, disse o candidato, que é vegetariano há pelo menos 20 anos.

Além disso, a carta pede a eliminação do tratamento privilegiado às atividades pecuárias, incluindo frigoríficos, abatedouros, granjas, incubatórios e outros locais dedicados à reprodução, criação, manutenção, transporte, abate e processamento de animais. “Não devemos dar subsídios com dinheiro do povo, com impostos para estimular empresas que vivem da produção de carne, como faz o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, disse o candidato.

O documento cobra a posição dos órgãos de saúde e nutrição reconhecendo a adoção da alimentação vegetariana como nutricionalmente completa e que contribui para a prevenção de doenças crônicas não infecciosas, como obesidade e diabetes. “É preciso esclarecer melhor a população de que a alimentação vegetariana é muito melhor e segura para o ser humano desde que seja feita de forma equilibrada”, ressaltou. De acordo com a SVB, a carta será distribuída a todos os candidatos à Presidência da República.

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