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As projeções de votos para a eleição presidencial em 2018 foram aferidas na pesquisa divulgada feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nesta quarta-feira (15). De acordo com os dados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários em que aparece na disputa para o 1º e o 2º turno. 

No primeiro cenário apresentado pelo Instituto MDA, contratado pela CNT para a pesquisa, Lula aparece com 30,5% das intenções de votos; a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 11,8%; o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), com 11,3%; o senador Aécio Neves (PSDB), com 10,1%; o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%; e o presidente Michel Temer (PMDB), com 3,7%. Branco e nulos somaram 16,3%. 

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Quando Aécio é substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Temer por Josué Alencar (PMDB), Lula tem 31,8%; Marina, 12,1%; Bolsonaro, 11,7%; Alckmin, 9,1%; Ciro, 5,3%; e Josué Alencar, 1%. Neste caso, brancos e nulos chegam a 17,1%. 

Em uma terceira opção, sem a candidatura do PDT e do PMDB, o ex-presidente chegaria à Presidência, se o pleito fosse hoje, com 32,8% dos votos; Marina Silva, 13,9%; Aécio Neves, 12,1%; e Jair Bolsonaro, 12%. Brancos e nulos representam 18,6%.

A citação espontânea dos entrevistados sobre em quem desejariam votar também traz destaque para o petista. Nesse caso, ele teria 16,6% das intenções de votos; Bolsonaro, 6,5%; Aécio Neves, 2,2%; Marina Silva, 1,8%; Michel Temer, 1,1%; Dilma Rousseff, 0,9%; Geraldo Alckmin, 0,7% e Ciro Gomes, 0,4%. Os brancos e nulos, nessa esfera, somam 10,7% e os indecisos chegam a 57,1%.

Disputa no 2º turno

A CNT apresentou quatro candidatos com possibilidades de 2º turno: Lula, Aécio, Temer e Marina. Contra Lula, Aécio Neves teria 27,5% e o ex-presidente 39,7%; Michel Temer, 19%, enquanto ele 42,9%; já Marina, 27,4% e o petista, 38,9%.

A CNT ouviu 2.002 pessoas, em 138 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Com menos de um mês em vigor, o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) é apontado como positivo por 11,3% e negativo por 28% dos brasileiros. O percentual é de uma aferição feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada nesta quarta-feira (8). Para 30,2% dos entrevistados, o atual governo é regular, enquanto 30,5% dizem não saber opinar sobre a nova gestão. No que diz respeito à avaliação pessoal de Temer, 40,4% o desaprovam e 33,8% aprovam.

Comparando os governos do peemedebista e da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), 54,8% disseram que o governo de Temer está igual ao da petista e que não se percebe nenhuma mudança no país. Para 20,1%, o atual governo está melhor que o anterior e para 14,9% está pior e “as mudanças feitas pioraram as condições do Brasil”.  

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Além disso, para 46,6% dos entrevistados, a corrupção no governo Michel Temer será igual ao do governo Dilma Rousseff. Dos questionados, 28,3% acreditam que será menor e 18,6% consideram que será maior.

Impeachment

A CNT também foi a campo aferir como a população avalia o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Para 62,4% dos populares, a decisão de afastar a petista do cargo, tomada pelo Congresso Nacional, foi correta; enquanto 33% acreditam que a decisão foi errada e que ela não precisava ter sido afastada. 

Sobre a legitimidade do processo, 61,5% consideram que sim e 33,3% que avaliam que não foi. Se ao final do julgamento de Dilma Rousseff será cassada, 68,2% acreditam que sim e Temer permanecerá na presidência. Já 25,3% pensam que Dilma reassumirá o cargo de presidente. 

Já quanto às causas que motivaram o processo, 44,1% citam a corrupção no governo federal; 37,3% atribuem à tentativa de obstrução da operação Lava Jato e 33,2% opinam que foram as pedaladas fiscais. A pesquisa CNT/MDA ouviu 2002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas entre os dias 2 e 5 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa avaliou positivamente o resultado da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta quarta-feira (24), que aponta um aumento de 2,6% na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o levantamento, 11,4% dos entrevistados aprovam o governo, enquanto em outubro o número era de 9%. Outros 25,2% julgam o governo Dilma regular. O levantamento também mostra que caiu de 70% para 62,4% a avaliação negativa. 

“O que a gente vê é que a presidente tem buscado corrigir os rumos e criar uma pauta de interesse do país, afastando o coro daqueles que acham que quanto pior, melhor. Os brasileiros querem trabalho, estão fartos desse lenga-lenga da oposição, que estacionou em outubro de 2014”, observou o senador.

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Segundo ele, a pesquisa mostra que o governo está no “caminho certo”.  “Sabemos que ainda há um grande desafio pela frente e muito o que fazer”, garantiu Humberto Costa. A avaliação do desempenho pessoal da presidente também melhorou e subiu cerca de seis pontos percentuais. A aprovação subiu de 15,9%, em outubro, para 21,8% este mês. Já a taxa de desaprovação de Dilma caiu de 80,7% para 73,9% no mesmo período.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta quarta-feira (4) resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2015. O levantamento feito pela CNT mostra que está no Pará o pior trecho no estado geral avaliado. Classificada como péssima, a BR-155, que liga Redenção a Marabá, no sul e sudeste do estado, com 346 quilômetros de extensão, aparece com avaliação ruim em pavimento e péssima tanto em sinalização quanto em geometria da via. 

A pesquisa aponta que 76,7% das principais rodovias que cortam o Estado do Pará têm alguma deficiência. De acordo com números detalhados da pesquisa, 514 km (17%) das rodovias foram avaliadas como péssimas; 796 km (26,3%), como ruins; e 1.012 km (33,4%), como regulares. Apenas 706 km (23,3%) estavam em condições adequadas de segurança e desempenho no Estado. Com classificação de ótimo 182 km (6%) ou bom 524 km (17,3%). Na categoria de vias com defeitos, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins apresentam maior percentual: 91,7%, 91,6%, 87,7% e 78,7%, respectivamente.

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O levantamento, que está em sua 19ª edição, ultrapassou 100 mil quilômetros pesquisados, e incluiu 55 mil das rodovias federais e principais trechos de estradas estaduais. No ranking das melhores estradas do País, a ligação rodoviária entre as cidades de São Paulo e Limeira foi considerada a melhor. O pior trecho de estrada no País fica entre os municípios de Marabá e Dom Eliseu, no Pará, a BR-222.

De acordo com o site da CNT, por meio da  pesquisa de rodovias é possível oferecer um criterioso levantamento da qualidade do estado geral, do pavimento, da sinalização e da geometria da via de toda a malha federal pavimentada e dos principais trechos estaduais também pavimentados.

Ainda segundo o site, a partir da pesquisa se consegue identificar problemas e apontar o que é necessário para a adequação do transporte rodoviário. O levantamento também indica qual o caminho que o Brasil precisa percorrer para melhorar a sua infraestrutura rodoviária.

 

 

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta quarta-feira (4) os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2015. Os resultados mostram que mais da metade das rodovias brasileiras estão em situação regular, ruim ou péssima, por causa de problemas gerais de pavimentação, sinalização e de traçado da via. Dos 100 mil km analisados pela instituição, 6,3% estão em péssimo estado, 16,1% em situação ruim e 34,9% em condição regular. Outros 42,7% tiveram classificação como ótimo ou bom.

O levantamento, que está em sua 19ª edição, ultrapassou a marca dos 100 mil quilômetros pesquisados, incluindo os 55 mil km das rodovias federais e os principais trechos de estradas estaduais. Segundo a CNT, há um total de 1,720 milhão de km de vias no Brasil, sendo apenas 12,4% pavimentados.

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Quando observada apenas a situação do pavimento, o resultado mostra que 48,6% têm algum tipo de deficiência. Em relação à sinalização, os problemas aparecem em 51,4% da extensão avaliada. Sobre a geometria da via, 77,2% têm condições inadequadas de traçado.

O levantamento revela ainda que 86,5% dos trechos analisados são rodovias simples de mão dupla. Além disso, apenas 60% das malhas têm acostamento. Quanto a curvas perigosas, 42% desses trechos não possuem placas de alerta para o motorista. Quando analisadas as condições apenas das rodovias federais, 51,9% estão em condições ruins ou péssimas. "O que nos preocupa é que há trechos de estradas no Brasil que não melhoram nunca", disse Bruno Batista, diretor executivo da CNT.

No ranking das melhores estradas do País, a melhor ligação rodoviária do Brasil é o trecho que liga as cidades de São Paulo e Limeira, englobando a SP-310, a BR-364 e a SP-348. Todas as 10 melhores estradas que aparecem no ranking têm em comum o fato de que são concedidas à iniciativa privada, cobram pedágio e passam pelo Estado de São Paulo. O pior trecho de estrada do País é a ligação entre os municípios de Marabá e Dom Eliseu, no Pará, a BR-222.

Perdas

As estimativas apontam que R$ 46,8 bilhões foram perdidos em 2014 devido a deficiências no pavimento das estradas. No ano passado, ocorreram 169.153 acidentes rodoviários, com 8.227 vítimas fatais. O custo dos acidentes foi de R$ 12,3 bilhões.

Segundo a CNT, o governo investiu R$ 9 bilhões em seus 55 mil km de rodovias federais, enquanto as concessionárias gastaram R$ 6,9 bilhões em 16,5 mil km. Na média, o poder público injetou R$ 165 mil por quilômetro de rodovia que gerencia, enquanto a média da iniciativa privada foi de R$ 422 mil por km.

A CNT apontou 618 projetos prioritários, que custariam R$ 294 bilhões em investimentos. Se considerados as perdas do País com a precariedade das estradas e seus gastos com acidentes, disse Bruno Batista, todos esses trajetos seriam atendidos no prazo de cinco anos.

O estudo anual avalia as condições do estado geral, do pavimento, da sinalização e da geometria da via. Também são apontados os pontos críticos e o impacto que o estado das rodovias tem no custo operacional do transporte rodoviário. São consideradas, ainda, as situações viárias por tipo de gestão - pública ou concedida - por Estado e região geográfica.

A pesquisa tem o intuito de ajudar na orientação de políticas públicas, projetos privados e programas governamentais para a promoção do desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

O diretor da CNT Vander Costa disse que a iniciativa privada é o que tem dado respostas mais efetivas de qualidade às estradas do País.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira (27) que o resultado da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, apontando melhora de um ponto percentual na avaliação do governo (subiu de 7,7%, em julho, para 8,8%, em outubro) não pode ser tratada como questão para análise do pedido de impeachment e não vai interferir em sua decisão. 

“Não se pode misturar. A popularidade ou impopularidade não pode ser motivo nem tem de evitar a abertura de um processo.”

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Cunha, que tem adotado tom cauteloso para falar sobre a petição dos partidos que defendem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, afirmou que não tratou do tema na manhã de hoje. Ele confirmou que um posicionamento sobre o pedido deve ser anunciado no próximo mês.

“Impeachment tem de ser tratado objetivamente, em função da responsabilidade, do descumprimento da lei e da Constituição. Caso contrário, vira uma somente uma questão política.”

A pesquisa do MDA mostrou também que 70% dos entrevistados reprovam o governo. Na pesquisa anterior, o percentual alcançou 70,9%. Cunha admitiu que as pressões políticas tendem a aumentar com a manutenção do nível de aprovação abaixo dos 10%, mas sinalizou que sua decisão não será impactada por isso.

Eduardo Cunha acrescentou que a impopularidade “e sua consequente crise econômica” afeta diretamente a governabilidade, já que, com níveis de aprovação mais altos, o governo teria mais facilidade para “colocar suas matérias em votação e vencê-la”.

Segundo ele, a Câmara tem dado sinais claros de que quer colaborar para “desanuviar o ambiente econômico ruim”. O deputado citou o projeto elaborado por deputados que trata da securitização da dívida da União, que permitirá uma renegociação de débitos.

“É papel da Câmara tentar resolver os problemas iminentes que possam existir. Não é aumentar a governabilidade. É poder dar condições de apreciar matérias que possam ter como resultado final a melhoria do ambiente. É o que estamos tentando fazer.” Afirmou, porém, que o caminho não será o da retomada da CPMF.

Governadores e prefeitos devem intensificar as negociações com o Planalto para garantir o recebimento de parte da arrecadação caso a contribuição seja aprovada.

“Não é CPMF que vai resolver. Precisamos mudar o ambiente econômico e a CPMF, longe de mudar o ambiente econômico, ainda vai onerar mais a economia para, justamente, diminuir o espaço de crescimento. Prefeitos e governadores terão uma ´CPMF´com o projeto de repatriação”, destacou.

O projeto de repatrição é um dos itens da pauta de votações desta semana no plenário da Câmara. A proposta, que já foi aprovada por uma comissão especial, regulariza a situação de recursos e ativos não declarados depositados no exterior.

Ao comentar o alto índice de impopularidade do governo Dilma Rousseff, como revelou a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (27) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a situação econômica contamina a avaliação da presidente Dilma Rousseff e afeta sua governabilidade, uma vez que o Executivo não consegue fazer avançar suas propostas.

"O clima continua o mesmo porque o problema principal do País é a situação econômica. A situação econômica está uma recessão que vai se aprofundando a cada dia e você não vê perspectiva de melhora. Uma retração de investimento, uma retração da atividade como um todo, isso obviamente contamina a popularidade", declarou.

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O peemedebista, que vem adotando um comportamento mais amistoso em relação ao Palácio do Planalto, aproveitou para defender que pedido de impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral. "Impopularidade pode ser momentânea. Embora esta esteja persistente, ela pode ser momentânea. Impopularidade não é motivo de impeachment", afirmou. Cunha ainda está avaliando o requerimento proposto pela oposição de afastamento de Dilma e prevê deliberar sobre o pedido em novembro.

Ele voltou a criticar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o retorno da CPMF e disse que não há mudança no ambiente político para aprovar a matéria. Cunha insistiu que a contribuição não vai resolver o problema de caixa do governo e pregou mudança no cenário econômico. "Se a gente começou o ano com um projeto de lei orçamentária que tinha um superávit primário de 1,3%, que era R$ 70 bi, e vai terminar o ano com um déficit de R$ 50 bi, ou seja, um buraco de R$ 120 bi, isso é três CPMFs. Ou seja, não é a CPMF que vai resolver. Precisamos é mudar a economia, mudar o ambiente econômico", observou.

Questionado sobre a necessidade de uma nova fonte de recursos para prefeitos e governadores, o peemedebista disse que eles terão uma fonte extra com a aprovação do projeto de repatriação. "Eles vão ter um ganho já", respondeu.

A maioria dos brasileiros é contra a recriação da CPMF e não está disposta a pagar mais impostos para ajudar o País a sair da crise, mostra pesquisa realizada pela MDA Pesquisa a pedido da Confederação Nacional dos Transportes e divulgada nesta terça-feira (27).

Entre os 2.002 entrevistados, 70,5% responderam que não são a favor da volta da CPMF, enquanto 9,4% se disseram favoráveis. Outros 17,8% afirmaram que não sabiam o que era a CPMF e 2,3% não souberam ou não responderam.

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A pesquisa mostra que 86,7% dos entrevistados não estão dispostos a pagar qualquer tipo de imposto novo para ajudar o Brasil a superar a crise econômica. Somente 12,1% dos ouvidos se disseram dispostos a arcar com uma alta na carga tributária, enquanto 1,1% não soube ou não respondeu à pergunta.

A pesquisa CNT/MDA foi feita em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015. Dos entrevistados, 63,5% possuem conta bancária e 36,5% não têm. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) se manteve negativa de julho a outubro. Segundo uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto de pesquisa MDA e divulgada nesta terça-feira (27), 70% dos entrevistados reprovam a gestão. Em julho, o número era de 70,9%. Já os que aprovam o governo subiu de 7,7%, em julho, para 8,8% este mês. 

O levantamento aponta que 1,3% consideram o governo ótimo; 7,5%, bom; 20,4%, regular; 18,1%, ruim; 51,9%, péssimo; não sabem ou não responderam (0,8%). Em julho, de acordo com a CNT, 1,5% consideravam o governo Dilma ótimo; 6,2%, bom; 20,5%, regular; 18,5%, ruim; e 52,4%, péssimo.

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Indagados sobre o desempenho pessoal de Dilma a frente do comando do país, 15,9% aprovam e 80,7% desaprovam. Há três meses, os percentuais eram 15,3% e 79,9% respectivamente.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas, em 24 unidades da Federação, entre os dias 20 e 24 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os transportadores estão pessimistas com o futuro econômico do País, não acreditam no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e nas soluções para a infraestrutura do transporte nos próximos anos, aponta a Confederação Nacional do Transporte (CNT). De acordo com a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 2, divulgada nesta terça-feira (25) pela Confederação, parcela de 81,4% dos empresários não acredita no aumento da taxa de crescimento do PIB brasileiro neste ano. Para 72,1% haverá aumento da inflação. Fatia de 67,1% manifestou que o grau de confiança na gestão econômica do governo é baixo. Na primeira sondagem de 2014, divulgada em março, esses índices foram de 70,9%, 63,2% e 52,3%, respectivamente.

A mais recente edição da sondagem indica que somente 25,8% dos empresários esperam aumento na receita bruta e que 29,4% apostam no aumento no número de viagens ainda em 2014. Em março, esses índices eram 43,2% e 39,3%, destaca a CNT. Também caiu a perspectiva de aumento de contratações formais, de 33,3% para 18,2%. Para a realização da sondagem, foram feitas entrevistas entre 7 e 24 de outubro. Foram consultados 445 empresários dos modais rodoviário (cargas e passageiros), aquaviário (marítimo e navegação interior) e ferroviário (cargas).

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Segundo a Confederação, o setor tem encontrado muitas dificuldades na contratação de mão-de-obra qualificada e opera sob a expectativa de aumento da inflação e dos custos dos insumos da atividade e, diante disso, não planeja investir. Neste fim de ano, 72,8% não pretendem adquirir mais veículos, embarcações ou material rodante.

De acordo com a CNT, a falta de estímulo em realizar investimentos pode estar relacionado ao fato de que, para 61,6% do público consultado, a taxa de juros aumentará em 2014, o que significa perspectiva de financiamento mais caro. "Os empresários estão tendo a percepção do baixo crescimento econômico neste ano de 2014. E isso pode estar contribuindo para a redução de aquisição de veículos e de embarcações pelo setor", afirma, em nota, o presidente da CNT, Clésio Andrade.

A sondagem aponta que 61,8% dos transportadores avaliam que os recursos autorizados pelo governo federal não solucionarão problemas de logística. Parcela de 86,8% aprova a participação da iniciativa privada como forma de proporcionar as intervenções necessárias ao setor. Para 54,6%, incentivos fiscais podem estimular esses investimentos privados. Parcela de 75,5% dos empresários entrevistados avaliou que os investimentos estrangeiros em infraestrutura poderão contribuir para a melhoria das condições logísticas no Brasil. Para 55,1%, a aproximação comercial de Brasil e China beneficiará a prestação do serviço de transporte nacional.

Atrasos e danos nos veículos já não são mais novidade para quem trafega nas rodovias de Pernambuco. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada na última semana, confirmou o que motoristas já constatam todos os dias – foram avaliados 3.107 km das estradas do Estado e mais da metade das vias foram consideradas com deficiências graves nos quesitos sinalização e geometria da via (fator relacionado à largura das faixas e dos acostamentos). Quanto ao estado geral das rodovias pernambucanas, sejam elas estaduais ou federais, a CNT considerou 71,3% da extensão avaliada como regular, ruim ou péssima. 

No patamar estadual, a situação é ainda mais séria. Dos 616km de PEs avaliadas, apenas 18km receberam a classificação de ‘Ótimo’ ou ‘Bom’, chegando a somente 2,9% do total analisado pela pesquisa. Um trecho da PE-052, no litoral sul do Estado, é a única exceção: em todas as variáveis, os oito quilômetros avaliados pela pesquisa foram classificados como ótimos nos quatro critérios da pesquisa da CNT.

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O estado das estradas é ainda pior para quem precisa trafegar a trabalho todos os dias. Segundo José Gomes, representante do setor de manutenção da empresa de transporte interestadual Progresso, os ônibus têm constantes problemas mecânicos. “Com mais buracos, aumentam os engarrafamentos e os problemas na suspensão dos ônibus. Temos que levar constantemente nossos carros para o conserto. Às vezes atrasamos vinte minutos, às vezes atrasamos mais. O problema é que recebemos muitas reclamações de passageiros por isso”, lamenta Gomes. Segundo ele, cerca de 10% da frota tem problemas de suspensão devido à falta de manutenção das rodovias. 

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), cerca de R$ 426 milhões serão investidos na pavimentação e R$ 28 milhões em sinalização na malha viária federal do Estado. Ainda de acordo com o órgão, foram feitas melhorias no quesito geometria nas rodovias federais, como as BRs 101, 104 e 408. 

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão responsável pelas rodovias estaduais, a pesquisa da CNT corresponde a apenas 12% da malha rodoviária pavimentada em Pernambuco. Ainda segundo o órgão, 366,86km das rodovias pernambucanas passaram por processo de restauração e  há obras em 11 estradas. Atualmente, há obras de  duplicação em 73,5km. A respeito do investimento destinado à estrutura rodoviária, o DER informou que R$318 milhões foram destinados a estudos, projetos e obras para a melhoria da malha viária do Estado.

Entretanto, de acordo com a pesquisa, as estradas do estado tiveram a pior avaliação no critério Geometria da Via. Dos 3.107 quilômetros avaliados, 1.595 foram classificados como péssimos, representando 51,4% da totalidade. Somando os quilômetros avaliados como regulares e ruins, a porcentagem atinge 95,4% da extensão total avaliada negativamente. “Na [BR] 232 e na [BR] 101, tem buracos que chegam até a interditar as faixas. Os carros passam quase duas horas para passar por pequenos trechos”, conta José Gomes. 

AVALIAÇÃO NACIONAL – Segundo a CNT, 49,9% do pavimento das rodovias do país apresenta algum tipo de problema. O levantamento também concluiu que os recursos financeiros são insuficientes para melhorar o estado das rodovias. Segundo o Plano CNT de Transporte e Logística, são necessários R$ 293,88 bilhões para qualificar a malha rodoviária. Ao todo, foram avaliados 98.475 quilômetros de malha federal pavimentada e de trechos de rodovias estaduais em todos os estados brasileiros entre os dias 19 de maio e 17 de junho.

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem recuperado a vantagem nas intenções de voto sobre a principal rival na disputa presidencial, Marina Silva (PSB).Na nova rodada da Confederação Nacional do Transporte (CNT)/MDA divulgada, nesta terça-feira (23), a candidata do PT abriu distância maior da candidata do PSB.  No levantamento a petista aparece em primeiro, com 31,4% das intenções de voto, contra 23% da socialista, segunda colocada. Na rodada anterior, Dilma possuía 30,9% (com variação de 0,5 ponto, dentro da margem de erro) e Marina 25,8% (com variação de 2,8 pontos).

O candidato do PSDB, Aécio Neves, permanece em terceiro lugar apesar do crescimento de 4,3 pontos na pesquisa espontânea, somando 14,4% das intenções de voto. Luciana Genro (PSol) pontuou 0,7%, Pastor Everaldo (PSC) aparece com 0,4% e os outros candidatos com 0,7%.

No cenário simulado de segundo turno entre PT e PSB, as intenções de voto em Marina Silva caíram 4,5 pontos, aproximando ainda mais as duas candidatas e mantendo o empate técnico. Dilma tem 42% das intenções enquanto Marina Silva conta com a preferência de 41% dos eleitores. Na 121ª rodada, a socialista tinha 45,5% e a petista 42,7%.

Nas simulações para 2º turno envolvendo Aécio Neves, ambas candidatas mantém vantagem. Dilma Rousseff teria 45,5% e o tucano 36,5%. No cenário com Marina Silva, ela aparece com 43,1% e Aécio Neves com 32,9%.

A maioria dos entrevistados (51,2%) acredita que a atual presidente será reeleita. Para 29,2%, Marina Silva vencerá e 7,7% consideram que Aécio Neves será eleito.

Marina e Dilma têm preferência dos indecisos


Os eleitores que não sabem ou não responderam à pergunta estimulada para o primeiro turno somam 9,3%.  Esses eleitores foram questionados sobre os candidatos nos quais há mais chance de depositarem seus votos. Com a possibilidade de uma resposta múltipla, Marina Silva aparece em primeiro lugar, com 34,8%. Logo em seguida está Dilma Rousseff, com 33,7%. Em terceiro vem Aécio Neves, citado por 28,9% dos eleitores.

Avaliação do governo permanece estável

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Para 37,4% dos entrevistados, a avaliação do governo Dilma Rousseff é positiva. Para 25,1%, é negativa. Os resultados variaram pouco se comparado com a pesquisa anterior, quando a avaliação era positiva para 37,5% e negativa para 23% dos eleitores.

A 122ª rodada da pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 eleitores nos dias 20 e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR – 00753/2014.

*Com informações da Agência CNT

O diretor do MDA, Marcelo Souza, afirmou na manhã desta terça-feira (9), que não enxerga mais uma tendência de crescimento nas intenções de voto da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. Na sondagem, Marina está em empate técnico em relação à presidente Dilma Rousseff num confronto direto no segundo turno. Marina tem 45,5% das intenções de voto, contra 42,7% de Dilma. No levantamento anterior, divulgado em 27 de agosto, Marina vencia Dilma por 43,7% contra 37,8%.

"Uma tendência de crescimento não enxergamos porque, nas simulações de segundo turno, notamos uma diferença entre as intenções de voto: a diferença da Marina para a Dilma era maior na última pesquisa do que nessa", afirmou o diretor.

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O crescimento de Dilma é atribuído a um "bom programa eleitoral" da presidente. Mesmo tendo sido concluída neste final de semana, a avaliação é de que a pesquisa não captou os efeitos da revelação da delação premiada que começou a ser feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O ex-diretor envolveu importantes aliados do governo Dilma numa suspeita de pagamento de propina em contratos com a estatal.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades da federação das cinco regiões entre os dias 5 e 7 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o protocolo BR-00574/2014.

Diferentemente da pesquisa anterior, as candidatas Marina Silva (PSB) e  Dilma Rousseff (PT) subiram na intenção espontânea de voto, segundo a 121ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (9). Dilma passou de 26,4% para 30,9% e Marina pulou de 18,6% para 25,8%. O candidato Aécio Neves (PSDB) caiu mais uma vez e foi de 11,3% para 10,1%.

A situação se repete na intenção estimulada de voto. Dilma, que antes tinha 34,2% das intenções, obtém 38,1% das respostas dos entrevistados. De 28,2%, Marina vai para 33,5%. E Aécio continua caindo. De 16%, ele chega a 14,7%. Numa simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB leva vantagem: Marina fica com 45,5% dos votos, e Dilma, com 42,7%. Noutro cenário, Dilma vence Aécio. Ela com 47,5%, ele com 33,7%. Em uma terceira possibilidade, Marina (52,2%) também ganha de Aécio (26,7%).

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Apesar disso, a pesquisa revela que a maior parte dos entrevistados acredita que Dilma será a vencedora do pleito no próximo mês: 49% acreditam que ela ganhará as eleições. Em segundo lugar, está Marina (34,9%), e, em terceiro, Aécio (6,2%). Na mesma linha, Dilma lidera o limite de voto: 22,8% dos entrevistados disseram que ela é a única em que votaria. Marina tem 18,5% dessas intenções, e Aécio, 6,3%.

Em relação ao candidato em que o entrevistado poderia votar, o maior número fica com Marina Silva: 46,5%. Nessa categoria, Aécio tem 41,8%, e Dilma, 33,5%. Além disso, a popularidade de Dilma cresceu. Segundo a pesquisa, a avaliação de governo era positiva para 33,1% no fim do mês passado. Hoje o indicador é de 37,5%.  O percentual dos que consideraram seu governo ótimo variou de 6,8% para 7,7%. A performance considerada boa passou de 26,3% para 29,8%, e a regular de 37,4% para 39%. 

A avaliação negativa, por sua vez, caiu e passou de 28,8% para 23%. A atuação considerada ruim passou de 11,8% para 10,8%, e a péssima, de 17% para 12,2%. Em relação ao desempenho pessoal, Dilma sobe mais uma vez: de 47,4%, ela foi para 52,4% de aprovação. Já a quantidade dos que desaprovam passou de 47,4% para 42,9%.

Interesse do eleitorado

Sobre o grau de interesse na eleição para presidente da República deste ano, o quadro se mantém estável em comparação com o último levantamento. De 20,7% em agosto, o percentual dos entrevistados que responderam ter muito interesse no pleito é de 20%. O número dos que têm interesse médio passou de 28,5% para 30,3%. Já os que têm pouco interesse variou de 28,9% para 28,8%. A quantidade de entrevistados que não possuem qualquer interesse passou de 21,6% para 20,8%.

Forma de governo

Há poucas mudanças em relação à preferência na forma de atuar do próximo presidente no Brasil: de 5,6% na pesquisa anterior, agora são 8,3% que responderam que se deveria manter totalmente a forma atual. Já os que disseram que a maioria das ações deveria ser mantida passou de 23,5% para 24,6%; os entrevistados que desejam que a maioria das ações seja alterada mudou de 34,7% para 37,7% e os que querem que se mude totalmente a forma atual de governar passou de 35,2% para 28,4%. 

Pesquisa

Registrada no TSE sob o número BR - 00574/2014, a 121ª Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Da Agência CNT

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) lançou nesta sexta-feira (22) a 5ª edição do Plano CNT de Transporte e Logística, que propõe 2.045 projetos considerados prioritários para melhorar a infraestrutura brasileira de transportes, ao custo de R$ 987 bilhões.

O estudo, que já está disponível no site da entidade, será encaminhado formalmente, na próxima semana, à Presidência da República, Congresso Nacional, governos estaduais e municipais, bem como  ministérios envolvidos com o setor. O objetivo é ajudar os governos a identificar as áreas prioritárias para formulação de projetos. Para o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, a infraestrutura atual não atende as necessidades do país. “Não temos quantitativo nem qualitativo. Grande parte da infraestrutura está obsoleta e, mais grave ainda, está saturada, não atende mais à demanda”.

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No aspecto rodoviário, o estudo propõe a implantação de BRT (Bus Rapid Transit), de VLT (veículo leve sobre trilho), monotrilhos, metrôs e trens urbanos em 18 regiões metropolitanas. A CNT também cita a necessidade de ampliação de rodovias. Apenas no eixo Norte-Sul, que liga as cidades de Belém (PA) a Uruguaiana (RS), foram calculados investimentos de mais de R$ 27 bilhões na duplicação de 2.922 quilômetros de rodovias. O documento revela ainda que 89,9% das rodovias federais pavimentadas são de pista simples e mão dupla.

Além disso, propõe expansão de hidrovias, dragagem em portos, construção de 23,8 mil quilômetros de ferrovias, construção e ampliação de aeroportos, construção e adequações de terminais de cargas. A construção de terminais multimodais também foi lembrada no estudo. São terminais que funcionam como elo entre diferentes formas de transporte, onde uma carga possa ser transferida de um tipo transporte para outro.

Para atingir um nível considerado adequado de infraestrutura no setor, o plano da CNT prevê investimentos da iniciativa privada, aliados a investimentos públicos. “A retomada dos investimentos públicos em infraestruturas de transporte, em anos recentes, apesar de assinalável, não tem sido suficiente para ajustar a oferta de transporte às demandas existentes e previstas”, diz o estudo.

Para Batista, o governo não conseguirá fazer os investimentos necessários sem a participação da iniciativa privada, e reforça que o total de investimentos necessários tende a aumentar. “O número de projetos e o valor de investimentos não vão diminuir, uma vez que as demandas por transportes tendem a crescer. A retomada do crescimento só é possível com investimento em logística e transporte. Esse é um problema nacional, não é só do setor transportador”, acrescentou.

 

Dilma está perdendo a guerra contra a inflação, sugere 79% dos eleitores ouvidos em pesquisa divulgada ontem pela CNT. Por isso mesmo, a presidente está caindo nas pesquisas. Perdeu mais seis pontos no levantamento CNT-MDA, mas mesmo assim ainda se reelegeria no primeiro turno, porque os candidatos da oposição crescem muito pouco.

O tucano Aécio Neves foi o que mais reagiu positivamente, passando de 15% para 21%, ou seja, seis pontos. Eduardo ficou praticamente no mesmo patamar e o crescimento de Aécio pode ser creditado diretamente ao programa eleitoral no rádio e na televisão, que foi ao ar em rede nacional na semana passada.

Aécio, portanto, foi beneficiado pela forte exposição que um programa dessa natureza proporciona a um candidato. Se cresceu, o programa agradou, diferentemente do que foi feito e exibido pelo PSB, há 30 dias, destacando Eduardo e Marina num bate papo informal.

Dilma está numa posição confortável ainda, é verdade, mas tem que agir com rigor em relação aos problemas que mais afetam o bolso da população. A oposição atribui a sua queda ao escândalo da Petrobras, mas sem nenhum embasamento.

Na leitura real dos números isso não está muito claro, mas o descontrole dos preços, sim. A economia tem uma forte relação com a eleição presidencial. Se Dilma vacilar na economia, dança.
E isso é uma ameaça concreta, porque não são apenas os produtos da cesta básica e os combustíveis que dispararam, mas a energia, que ela prometeu baixar, disparou. Só em Pernambuco, subiu 17%.

A GRANDE FAMÍLIA– Familiares de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, retiraram documentos e dinheiro do seu escritório. Segundo o MPF, durante o cumprimento das buscas realizadas pela Polícia Federa (PF), Paulo Roberto Costa ordenou que os familiares fossem ao escritório da Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro, e retirassem materiais que poderiam provar as infrações sob investigação na Operação Lava Jato, antes da chegada da PF ao local.

Luz amarela– O tempo está nublado na campanha da presidente Dilma, segundo Ilimar Franco. Os aliados fazem juras de amor, mas as bases destes negociam com a oposição. “A aliança com Dilma é irreversível”, jura Gilberto Kassab, presidente do PSD. Mas no seu partido há quem converse com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Mico comunista– A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) criticou no Senado a passagem de Eduardo Campos e Marina Silva pelo Amazonas. O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, no seu blog brincou: “Você preocupada com meu candidato e nós engajados na campanha do seu (Flávio Dino, candidato a governador). Dilma apoia quem no Maranhão?”.

Longe da devastação- A candidata à vice de Eduardo Campos, Marina Silva, segundo ainda Ilimar Franco, recusou-se a acompanhá-lo ao Pará. Campos lançou o candidato do PSB ao Senado, o ex-prefeito de Paragominas Sidney Rosa. A cidade foi uma das campeãs de devastação da mata na sua gestão (1997/2004). E sua família tem uma madeireira, alvo de constantes ações do Ibama.

Briga no Cabo- O deputado tucano Betinho Gomes sofreu um duro ataque. Em discurso da tribuna da Câmara do Cabo, o presidente da Casa, Anderson Bocão (PSC) afirmou que o parlamentar destinou emendas para uma instituição fantasma, a Ceacom. Betinho, em contato com o blog, garantiu que a instituição está regular e anunciou que moverá processo contra Bocão.

CURTAS

TEMPORAL– O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, cancelou a sua ida a São Paulo, hoje, onde participaria de um fórum do PSB ao lado do candidato do partido ao Planalto, Eduardo Campos. O tempo, que ameaça novas chuvas na capital, acabou atrapalhando a vida do prefeito.

NA TERRA DE LULA- Na agenda do senador Armando Monteiro deste fim de semana no Agreste o destaque fica para Caetés, terra do ex-presidente Lula. Depois de almoçar com lideranças e visitar obras federais, o trabalhista cumpre agenda em Iati.
Perguntar não ofende: Para frear a onda negativa na economia, Dilma muda o ministro da Fazenda?

Enquanto oposicionistas veem com naturalidade a queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff na pesquisa divulga nesta terça-feira, 29, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), diz ter achado estranho o crescimento dos adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). "Não sei se isso corresponde à realidade", disse o petista.

Segundo Costa, as quedas da presidente já haviam sido observadas em outras pesquisas, no entanto, ele avalia como uma "oscilação natural". "É uma queda de momento, não representa grande preocupação". Segundo ele, o Palácio do Planalto também já havia identificado a vontade popular de ver instalada a CPI da Petrobras. "Criou-se um clima de pressão sobre o Congresso e vamos instalar", destacou o líder do PT.

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Para o presidente do DEM, José Agripino (RN), a queda de Dilma foi o que gerou o crescimento dos oponentes. "Há muito tempo a população vem optando por mudanças. O que está em curso é um processo de exaustão de um poder corroído por denúncias de corrupção".

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), disse já esperar os resultados apontados pela pesquisa. "Configura-se uma situação cada dia mais difícil para uma candidata à reeleição", avaliou. Segundo o senador, a essa altura do ano, as pesquisas já começam a refletir um real interesse dos eleitores.

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (MG), comemorou nesta terça-feira, 29, os números da mais nova pesquisa CNT/MDA, que mostram queda na avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff e crescimento de suas intenções de voto. "Recebo a pesquisa como algo positivo, mas isso não modifica nossa estratégia. A percepção mais relevante é que há um cansaço em relação a tudo isso (governo Dilma) e um sentimento crescente de mudança", disse Aécio.

Para o tucano, a pesquisa traduz o sentimento da população de que "é melhor encerrar o que está aí e iniciar uma nova fase". Na sua avaliação, o PSDB está pronto para colocar isso em prática, aumentando a eficiência e o crescimento do País. "Estou confiante de que estamos no caminho certo", afirmou.

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Sobre o dado que mostra que 90% dos entrevistados defendem a CPI da Petrobras, Aécio disse: "Me identifico muito com estes pesquisados. Eu também quero muito a instalação da CPI da Petrobras." No seu entender, esses números são uma demonstração clara de que a CPI é uma demanda da sociedade brasileira.

As afirmações foram feitas após palestra para investidores e economistas, convidados pelo Itaú BBA. A palestra contou com a presença do economista Armínio Fraga, cotado para ocupar o Ministério da Fazenda em um eventual governo tucano.

Após a palestra, Aécio seguiu para Brasília e disse que está confiante de que a CPI da Petrobras será instalada ainda esta semana "no cumprimento da correta decisão do STF", que determinou sua imediata instalação.

Um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgado nesta terça-feira (29), aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) permanece liderando os percentuais de intenção de voto dos brasileiros, no entanto a petista apresentou uma queda de 6,7 pontos percentuais. Na pesquisa estimulada, a preferência por Dilma caiu de 43,7%, em fevereiro, para 37%, em abril. Aécio Neves cresceu de 17% para 21,6% e Eduardo Campos de 9,9% para 11,8%. 

Aferindo cenários para um possível segundo turno a CNT constatou que diminuiu a diferença entre a atual presidente e os seus principais oponentes. Em fevereiro deste ano, Dilma tinha 46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. No atual cenário, a petista caiu para 39,2% e o candidato tucano subiu para 29,3%. A diferença diminuiu, ainda, contra Eduardo Campos – em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador pernambucano cresceu de 18% para 24%.

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Avaliação do governo

De acordo com os dados da CNT/MDA, a presidente também sofreu uma queda no quesito avaliação positiva do governo. O percentual caiu de 36,4% - em fevereiro deste ano, data do último levantamento - para 32,9%. Já a avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%. A aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para 47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração de Dilma aumentou de 41% para 46,1%.

Fonte: Agência CNT

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