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Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco, Fecomércio PE, o feriado de Dia das Mães de 2023 promete ser movimentado até o último momento no Estado, com a expectativa de que 78,2% dos pernambucanos celebrem uma das datas mais importantes para o comércio. É o que demonstra a “Sondagem de Opinião do Dia das Mães 2023”, realizada pela Federação junto a CEPLAN, entre os dias 3 e 7 de abril, em 17 cidades pernambucanas que se destacam por ser forte comércio.

A pesquisa também observou que a proporção de pessoas que pretendem comemorar diminui à medida que a faixa etária aumenta, variando de 85% entre os mais jovens (18-29 anos) a 63,7% entre as pessoas com mais de 50 anos. Ao analisar a renda familiar, o percentual de comemoração varia de 82% para famílias que possuem acima de 5 salários-mínimos e 75% para a faixa de renda entre 1 e 2 salários mínimos. Quanto às formas de comemoração, 50,6% dos pernambucanos irão presentear alguém, 41,3% comemorarão em casa, 16,7% frequentarão restaurantes e 7,4% viajarão.

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A pesquisa de Dia das Mães 2023 mediu a proporção de consumidores que pretendem comemorar a data, como eles planejam comemorar, quanto pretendem gastar em presentes, como vão pagar, onde vão fazer as compras e o que pretendem comprar. A pesquisa também investiga os gastos em restaurantes, bares e lanchonetes, e os motivos pelos quais algumas pessoas não pretendem comemorar a data. Além disso, a sondagem fez o recorte entre homens e mulheres, faixas etárias a partir de 18 anos até acima de 50 anos e classes de renda mensal domiciliar a partir de 1 salário-mínimo até acima de 5 salários mínimos, para os consumidores.

Também foram consultados, sobre a perspectiva do empresariado pernambucano, empresários e gestores do varejo restrito, incluindo hipermercados, supermercados, vestuário, calçados, bolsas, artigos de cama, mesa e banho, móveis e eletrodomésticos, farmácias, perfumarias e cosméticos, livrarias e papelarias, informática e comunicação, e outros artigos de uso pessoal e doméstico, incluindo lojas de departamento. Também foram considerados os serviços de alimentação, como restaurantes, bares e lanchonetes, levando em conta se estão localizados em endereços de comércio tradicional ou em espaços de shopping centers.

Em relação ao momento de compra dos presentes, 54% dos consumidores que pretendem presentear planejam efetivar a compra na mesma semana do Dia das Mães, e 19,2% pretendem realizá-la duas semanas antes. A efetivação das compras em cima da hora é mais preponderante entre os jovens (18-29 anos), dos quais 58,8% pretendem efetivar a compra na mesma semana da comemoração. Já o preço médio dos presentes foi estimado em R$170 por consumidor, variando de R$162 entre as mulheres a R$179 entre os homens.

A faixa etária mais jovem (18-29 anos) estima um consumo médio de R$178, que diminui com o avanço da idade, atingindo R$149 na faixa dos 50 anos. O gasto médio em restaurantes e lanchonetes foi estimado em R$193, variando de R$151 para aqueles que recebem entre 1 e 2 salários-mínimos, R$168 para quem recebe entre 2 e 5 salários-mínimos e R$250 para quem recebe mais de 5 salários-mínimos.

Quanto aos locais/canais de compra dos presentes, 45,4% dos consumidores pretendem efetivar suas compras no comércio tradicional, 39,7% em shopping centers e 14,6% por meio do comércio eletrônico. A forma de pagamento mais utilizada para presentear no Dia das Mães será o cartão de crédito. A intenção de utilizar essa forma de pagamento a prazo é de 38,1% para a faixa de renda mais baixa (entre 1 e 2 salários-mínimos) e alcança 65,4% entre aqueles com renda familiar acima de 5 salários-mínimos.

Sobre os itens mais procurados pelos consumidores, destacam-se roupas (31,9%), perfumes e cosméticos (29,1%), calçados (15,6%) e bolsas e carteiras (12,2%). São presentes com menor valor econômico adicionado, que comprometem menos o orçamento, mas não deixam a data comemorativa passar em branco.

De acordo com uma pesquisa realizada, os estabelecimentos comerciais tradicionais localizados em corredores de comércio locais pretendem contratar colaboradores temporários. A proporção de estabelecimentos em shoppings que pretendem realizar essas contratações é de 12,1%, valor próximo ao de lojas de varejo tradicionais, que é de 15,8%.

Quando analisamos os serviços alimentícios, a proporção de estabelecimentos que pretendem contratar temporários é de 30,7% para estabelecimentos tradicionais e 5,4% para estabelecimentos em shoppings. Em média, espera-se a contratação de três pessoas por estabelecimento nos shoppings, tanto no varejo quanto nas praças de alimentação, enquanto no comércio tradicional espera-se a contratação de quatro trabalhadores temporários por estabelecimento, em média, tanto no varejo quanto nos serviços alimentícios.

Dos estabelecimentos varejistas em shoppings, 68,8% pretendem adotar estratégias para aumentar o volume de vendas, enquanto 72,7% dos estabelecimentos de alimentação seguem a mesma linha. Nos estabelecimentos tradicionais, 77,2% dos serviços de alimentação pretendem adotar alguma estratégia para vendas, enquanto apenas 59% das lojas varejistas farão o mesmo.

A estratégia mais adotada pelos empresários do comércio tradicional será o uso da internet ou redes sociais, com 59% dos varejistas e 64% dos estabelecimentos de alimentação utilizando essa abordagem. Por outro lado, nos shoppings, o varejo (62%) focará mais em ações especiais para o Dia das Mães, enquanto a alimentação (44%) dará ênfase na qualificação dos funcionários.

A expectativa de desempenho nas vendas para o Dia das Mães deste ano é otimista entre os empresários do varejo de shopping, com 83,5% acreditando que venderão mais do que em 2022. Já entre os empresários de alimentação, 73,9% acreditam que venderão mais do que no ano anterior. No entanto, esse otimismo é reduzido quando analisamos o comércio tradicional, com apenas 72,8% dos varejistas tradicionais acreditando que suas vendas superarão o Dia das Mães do ano passado, enquanto apenas 71,3% dos empresários de alimentação compartilham dessa mesma perspectiva.

O principal motivo citado para a expectativa de aumento nas vendas é a melhoria do comércio após a vacinação, segundo 64% dos entrevistados. Enquanto isso, 34,7% acreditam que a oferta de descontos e promoções será o fator impulsionador para o aumento nas vendas.

A sondagem revelou ainda que a estimativa de variação das vendas referentes ao Dia das Mães de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior é de 20,7% entre as lojas varejistas dos shopping centers e de 13,3% entre os lojistas do varejo tradicional. Entre os serviços de alimentação, a maior perspectiva de variação também é observada nos shopping centers, onde os empresários e gestores estimam um crescimento de 16,4% no volume de vendas.

*Da assessoria 

O senador eleito Renan Filho (MDB-AL) foi sondado para comandar o Ministério do Planejamento. A conversa entre Renan e um interlocutor do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ocorreu nesta quinta-feira, 15. A avaliação do núcleo duro de Lula é de que a entrada do ex-governador de Alagoas no Planejamento poderia resolver um problema técnico pela via política.

Na semana passada, Lula anunciou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda. Desde então, o presidente eleito vem sendo pressionado a divulgar quem será o titular do Planejamento. A dobradinha Haddad-Renan Filho é vista com bons olhos por dirigentes do PT.

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Economista, Renan Filho disse a aliados que ainda não pode dar uma resposta ao emissário de Lula sem que a bancada do MDB avalize sua ida para esse cargo. Até agora, no entanto, os senadores do MDB preferem um ministério que faça "entregas", como os de Cidades, Infraestrutura ou Desenvolvimento Regional.

Antes de ser sondado para o Planejamento, Renan Filho teve o nome cotado para ocupar Minas e Energia. Como mostrou o Estadão, o ministério também é cobiçado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que deseja emplacar no cargo o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil e seu aliado. Lira e a família Calheiros são adversários na política e a queda-de-braço já chegou à composição do governo Lula.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não afastou a possibilidade de ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Presidência da República em 2022 e afirmou não ter "diferenças intransponíveis" com o petista.

Adversário histórico do PT, tendo disputado eleição contra o próprio Lula, Alckmin tem sido cortejado pelo partido para formar uma dupla com o ex-presidente nas urnas. Questionado nesta sexta-feira (12) sobre o andamento das negociações, o quase ex-tucano afirmou "ficar muito honrado" por ser lembrado.

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"Já disseram que eu vou ser candidato ao Senado, a governador, a vice-presidente. Vamos ouvir. Fico muito honrado da lembrança do meu nome", afirmou a jornalistas após participar com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) de uma gravação do reality "O Político", criado pelo ex-governador de SP Márcio França (PSB).

Alckmin também destacou que Lula tem apreço pela democracia e que é o momento de amadurecer conversas.

"A política precisa ser feita com civilidade. É preciso resgatar a boa política. Tem que ser feita com quem tem apreço com a democracia. [...] Mas é claro que [Lula] tem [apreço pela democracia], não só ele. É óbvio", afirmou.

De saída do PSDB, do qual é filiado histórico, Alckmin negocia ingresso no PSD e no PSB, partido pelo qual seria vice de Lula. Conforme mostrou o Estadão, o ex-governador também dialoga com o União Brasil, sigla resultado da fusão entre PSL e DEM. Apesar das conversas sobre a aliança até pouco tempo improvável, o ainda tucano pavimenta a ideia de concorrer ao governo do Estado novamente no próximo ano. Em tom de mistério sobre seu futuro político, ele disse que a decisão será tomada e anunciada em breve.

"Em relação às candidaturas, a decisão não é agora. A eleição não é no mês que vem. É em outubro do ano que vem, aí a gente vai chamar vocês e vamos dar os novos caminhos. Não vai demorar muito, não", disse.

Na semana passada, o ex-governador veio às redes sociais para falar sobre os rumores que circulavam em relação à aliança com Lula. "Muitas especulações têm surgido nos últimos dias. Sigo percorrendo São Paulo e pensando nos problemas da nossa gente", escreveu.

Ao fim da gravação do reality, França reforçou o convite para que Alckmin ingresse no PSB e se mostrou favorável a uma dobradinha do ex-governador com Lula.

"Eu quero ser candidato a governador de São Paulo. O que for melhor para isso, eu vou trabalhar para acontecer", afirmou França. Em São Paulo, o PSB tenta convencer o PT a abrir mão da candidatura de Haddad ao governo paulista para apoiar a de França. O movimento, caso receba anuência dos petistas, facilitaria uma aliança nacional entre as siglas para 2022.

Buscando reforçar o time para a temporada de 2021, Jair Ventura e sua comissão seguem atentos ao mercado. A bola da vez pode ser o meio campista Thonny Anderson, que defendeu o Bragantino na última temporada. Em contato com a reportagem do LeiaJá, nesta segunda-feira (29), o empresário do Alaece Dias, confirmou a sondagem.

Thonny tem 23 anos e apesar da pouca idade tem no seu currículo passagens por Cruzeiro, onde foi formado, Grêmio e Athlético-PR, além do Bragantino onde atuou na temporada passada. Com apenas 16 jogos em 2020 pelo Massa Bruta, o jogador quer regularidade na carreira e um novo clube pode ser uma boa. 

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O empresário Alaece Dias, no entanto, revelou existir outros clubes interessados no meia, mas não citou quais.

Antes do jogo contra o Itabaiana nesta terça-feira (2), no Arruda, pela fase classificatória da Copa do Nordeste, o técnico Marcelo Martelotte confessou que já recebeu sondagens para deixar o Santa Cruz e que vê como normal que nesse período ocorram mudanças no time. Ele ressaltou, porém, que sua prioridade é o time coral.

O Santa já anunciou algumas saídas, casos de Maycon Félix, Jeremias, Elivélton e Júnior. Outros nomes renovaram apenas para o jogo e têm futuro indefinido, mas Martelotte garante que isso não vai afetar o time: "Em relação a ser o último jogo de alguns, é natural, a temporada está acabando, a gente vai ter um tempo de descanso após esse jogo para esperar uma definição de continuidade de alguns que formam esse elenco", afirmou.

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Nem mesmo a sua presença está garantida e Marcelo, que garante dar prioridade ao Santa Cruz, chegou a conversar com outros times: "Eu recebi algumas propostas, algumas sondagens, algumas questões que a gente chegou a conversar com outros clubes, mas nada que tenha sido definitivo, que tenha sido resolvido, mas como falei em outra oportunidade, minha prioridade é o Santa Cruz", declarou.

O que resta agora é se classificar para a Copa do Nordeste e esperar as eleições para falar sobre renovação: "Após esse jogo, vamos descansar um pouco e esperar a eleição no clube e a definição do próximo comandante", completou.

A construção civil segue em trajetória de crescimento e, pelo terceiro mês consecutivo, registra índices positivos na atividade e no emprego. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção de outubro, divulgada nesta terça-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

No mês passado, os dois índices ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos do estudo, indicando alta e melhora de desempenho. Quanto mais distante dos 50 pontos, mais forte e mais disseminado é o crescimento. O índice de evolução do nível de atividade ficou em 50,7 pontos e o do número de empregados, em 51,3 pontos.

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O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, destaca que a série histórica mostra uma curva crescente no índice de evolução do emprego, que, em setembro, já estava alto (50,1 pontos), e, em outubro, teve elevação de mais de um ponto, atingindo 51,3 pontos. "Esta foi a sexta alta seguida", cita a entidade.

Para Azevedo, "os dados da Sondagem confirmam a tendência de expansão do setor da construção civil, que despontou com bastante intensidade depois de um forte impacto observado no começo da pandemia, especialmente nos meses de março de abril". "É preciso observar, no entanto, que as altas registradas neste momento ocorrem após um momento em que os índices chegaram a um nível consideravelmente baixo", ponderou.

Para o levantamento, a CNI entrevistou 450 empresas no período de 1º a 12 de novembro.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 7, que gostaria de decidir ainda hoje o novo ministro da Educação. Mesmo após anunciar diagnóstico de Covid-19, Bolsonaro afirmou que espera ter contato nesta tarde com um candidato de São Paulo e indicou que pode ser o escolhido. O presidente confirmou também que o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-SP), está cotado para o cargo e o chamou de "reserva" para vaga. A informação da sondagem foi antecipada pelo Estadão/Broadcast.

"Eu espero hoje ter mais um contato. É um candidato do Estado de São Paulo. Talvez seja ele. Temos como reserva até o Major Victor Hugo, que é líder do governo na Câmara", disse o presidente no Palácio da Alvorada, sem revelar o nome do novo candidato.

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Bolsonaro elogiou o líder do governo e destacou a confiança nele, mas ponderou que indicá-lo ao MEC geraria críticas por ter mais um militar no governo. "(Vitor Hugo) É 'zero um' de academia. É confiança em primeiro lugar. Não pode fugir disso aí. É uma pessoa que tem capacidade muito grande de organização. Em poucos dias, estudou o ministério e apontou os problemas. É uma pessoa excepcional, mas vão cair em cima dele por ser major do Exército. Pessoal acha que tem militar demais no governo. Mas, até brinquei com ele, é um excepcional reserva para essa situação. Caso seja ele, não vou dizer que o será, será um bom nome", disse o presidente.

Entre os cotados para ministro da Educação, estão o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia, que chefiou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e Marcus Vinícius Rodrigues, que presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Os dois são próximos a militares e atuaram na gestão do ex-ministro Ricardo Vélez.

Também seguem cotados Sérgio Sant'Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do MEC. Ela, porém, perdeu força na ala ideológica do governo, por ter atuado na campanha presidencial de Ciro Gomes (PDT). Há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Mackenzie e hoje é presidente da Capes. Na segunda-feira, Bolsonaro também recebeu o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon.

"Tem excelentes currículos, mas quando vê o problema de perto, a gente mostra para eles, alguns declinam e outros pedem um tempo para pensar", disse Bolsonaro, se negando a dizer se há um preferido para o cargo. "Não posso falar. O mundo cai na cabeça do favorito. Todo mundo vai para cima dele até o que ele fez quando ele tinha 5 anos", destacou.

O Ministério da Educação está sem um titular desde a saída de Abraham Weintraub, anunciada no dia 18 de junho. Bolsonaro chegou a nomear o professor Carlos Alberto Decotelli, ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cinco dia depois, no entanto, ele pediu demissão após informações falsas serem apontadas em seu currículo.

Na última quinta-feira, 2, Bolsonaro convidou para o MEC o secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, que havia aceitado. Entretanto, com a divulgação o convite, Feder passou a ser alvo de fritura de grupos ideológicos, evangélicos e até militares. No domingo, 5, o secretário usou as redes sociais para rebater as críticas e disse que declinou a proposta do presidente.

Nesta terça-feira, Bolsonaro falou que o MEC é um ministério bastante complexo e voltou a criticar a qualidade do ensino no País. "É um ministério bastante complexo. São 300 mil servidores. É um ministério que tem seus problemas ao longo dos anos. É um sinal de que a política do Paulo Freire não deu certo. É uma realidade. Tem muita coisa a ser mudada e ainda existe um certo aparelhamento. Ninguém quer chegar lá dando murro em ponta de faca. Mas uma grande realidade que devemos ter em nossas cabeças sobre a questão da Educação é que não está dando certo", disse.

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), entrou na lista de cotados para assumir o Ministério da Educação (MEC). O parlamentar recebeu no domingo ligação do presidente Jair Bolsonaro para sondar a possibilidade. Na segunda-feira (6), os dois tiveram um almoço, fora da agenda, no Palácio do Planalto, em que discutiram a educação do País.

Entre os assuntos, falaram sobre educação básica e profissionalizante, temas que Bolsonaro quer atenção especial. O presidente não quer abrir mão das pautas ideológicas para o País, mas tem ressaltado que essa bandeira não precisa ser algo beligerante, como era tratado pelo ex-ministro Abraham Weintraub.

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Apesar de criticado pelos parlamentares, Vitor Hugo se mostra na Câmara um homem de confiança do governo e cumpridor de tarefas. Além disso, o deputado informa ter mestrado e é sempre elogiado por Bolsonaro, por ter sido o 1º colocado em sua turma na formação militar.

Major do Exército, Vitor Hugo é mestre em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e é formado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras e em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal do Rio, entre outros títulos. Bolsonaro disse a interlocutores que vai sentir a receptividade do nome de Vitor Hugo para o MEC entre os apoiadores.

Até agora, a resistência tem partido de dentro do governo. O fato de o deputado não ser general, a patente mais alta, tem gerado resistência da ala militar, que queria alguém mais velho. Vitor Hugo tem 43 anos.

O MEC está sem titular desde a saída de Weintraub, no último dia 18, após o governo ser pressionado a fazer um gesto de trégua ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro chamou integrantes da Corte de "vagabundos" em reunião ministerial. Bolsonaro chegou a escolher o professor Carlos Alberto Decotelli para a pasta. O governo, porém, pediu que ele deixasse o cargo após questionamentos a seu currículo.

No domingo, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, avisou que não vai ser ministro após convite de Bolsonaro. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou, o presidente foi pressionado pela ala ideológica do governo e por militares para não colocar Feder no comando do MEC.

Encontro

Antes do almoço com Vitor Hugo, Bolsonaro recebeu pela manhã Aristides Cimadon, reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina. O encontro não foi registrado na agenda oficial, mas confirmado por fontes do Planalto e pessoas ligadas ao reitor.

Cimadon também entrou na lista de cotados no último final de semana, com apoio do senador Jorginho Mello (PL-SC), mas saiu do gabinete presidencial sem garantia de que será o escolhido. Outros candidatos que já haviam sido sondados antes da nomeação de Decotelli, voltaram a ser considerados.

Entre eles, Marcus Vinícius Rodrigues, que presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) , e do reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia. Ele chefiou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os dois são próximos a militares e atuaram na gestão do ex-ministro Ricardo Vélez. Também seguem cotados Sérgio Sant'Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do MEC. Ela, porém, perdeu força na ala ideológica do governo, por ter atuado na campanha presidencial de Ciro Gomes (PDT).

Há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Mackenzie e hoje é presidente da Capes.

A Sondagem Conjuntural do Sebrae apresenta conclusões positivas a respeito da economia brasileira em 2018. Aproximadamente 43% dos empresários de micro e pequenas empresas ouvidos pela pesquisa aguardam um ano promissor, atingindo o maior percentual de otimismo já registrado pela pesquisa.  A Sondagem também aponta expectativa positiva dos empresários em relação ao próprio faturamento. 

Enquanto os empreendedores das regiões Norte (51%) e Sul (49%) são os mais otimistas quanto aos lucros neste ano, o setor com perspectivas mais positivas é o da Construção Civil, com 49% dos entrevistados acreditando em ganhos maiores.

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Por fim, houve ainda aumento na pretensão de contratação de funcionários para os próximos 12 meses. A pesquisa extraiu o menor percentual de intenção de fechamento de vagas até o momento, de 9,7%.  

No segundo debate de candidatos à presidência da França, realizado nessa terça-feira (4), o esquerdista Jean-Luc Melenchon e Emmanuel Macron, que vem liderando as pesquisas de opinião, foram os mais convincentes, de acordo com sondagem da Elabe com 1.024 telespectadores.

Para 25% dos entrevistados, Melenchon foi o mais convincente dos 11 candidatos que participaram do debate de terça-feira. Macron ficou em segundo lugar, com 21% das preferências, seguido pelo conservador François Fillon (15%) e pela representante da extrema direita, Marine Le Pen (11%).

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Levantamentos feitos após o primeiro debate, do qual participaram apenas os cinco principais candidatos, também mostraram que Melenchon e Macron tiveram o melhor desempenho.

O primeiro turno da eleição presidencial francesa está marcado para 23 de abril. Se houver necessidade de uma segunda votação, será em 7 de maio. Fonte: Dow Jones Newswires.

Boatos nas redes sociais na noite desta terça-feira (3) apontaram para um possível interesse do Santa Cruz na contratação do atacante Marcelo Toscano para esta temporada. Informação negada por seu empresário, Anderson Nassrala, em entrevista ao LeiaJá. O atacante, destaque na campanha do acesso do América-MG em 2015 e que está atualmente no futebol coreano, contudo, quase veio parar em outro clube do futebol pernambucano em 2017.

“Não recebemos nada do Santa Cruz. O que chegou recentemente para o Marcelo foi uma procura do Náutico. Na última semana, antes do Réveillon, o Eduardo (Henriques) chegou a me procurar para saber a situação dele, mas foi só isso. É um atleta que sempre é muito procurado pelos times de Pernambuco”, declarou Nassrala sobre a sondagens pelo atleta.

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No entanto, mesmo com o interesse do Náutico, o atacante não deve deixa o Jeju United, clube que defende na Coréia, nesta temporada. “Acabamos de renovar o contrato do Marcelo na Coréia. Foi um atleta que se valorizou muito. É muito difícil tirar ele de lá agora”, complementou o empresário de Marcelo Toscano.

Para o setor ofensivo, o Náutico já acertou a contratação de cinco atletas para 2017, são eles Anselmo, Juninho, Willian Silva, Alison e Giva. Enquanto o Santa Cruz fechou contrato com apenas um atacante, William Barbio, que estava no Joinville.

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A atividade e o emprego da indústria da construção registraram queda em setembro. De acordo com a Sondagem Industrial da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade da indústria da construção atingiu 41,5 pontos em setembro, contra 41,8 pontos no mês anterior.

A pesquisa considera queda números abaixo de 50. A atividade também está abaixo da usual: o índice de setembro ficou em 38,5 pontos, 0,8 ponto acima do de agosto. Valores abaixo de 50 indicam nível de atividade abaixo do usual.

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O indicador do número de empregados permaneceu praticamente estável em setembro, com 39,7 pontos (ante 39,6 no mês anterior), ainda no patamar que indica retração. O uso da capacidade instalada subiu levemente em setembro, de 56% em agosto para 57%.

Os índices de satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira apresentaram leve melhora no terceiro trimestre em relação ao segundo, mas ainda dentro da margem de erro. O primeiro passou de 30,6 para 32,3 pontos e, o segundo, de 34,2 para 35 pontos. Valores abaixo de 50 indicam insatisfação. A avaliação da facilidade de acesso ao crédito passou de 26,3 para 28,0 pontos.

A intenção do empresário da construção em investir aumentou de 26,9 pontos para 28,8 pontos - quanto maior o valor, maior a propensão em investir. A expectativa em relação aos próximos seis meses, porém, ainda é de queda na atividade (45,2 pontos) no número de empregados (43,3 pontos) e na compra de matérias-primas (44,6 pontos).

Os principais problemas apontados pelas empresas continuam sendo a demanda insuficiente, elevada taxa de juros e alta carga tributária.

A diretoria do Náutico segue em busca do novo treinador, mas com calma. Por enquanto, nenhuma proposta oficial foi feita, apenas sondagens. O técnico Marcelo Martelotte foi um dos que receberam o contato da direção alvirrubra e se mostrou disposto a voltar ao clube. No entanto, a negociação ainda não foi iniciada.

“Houve uma sondagem de um diretor ao meu empresário. E a resposta foi positiva ao interesse em trabalhar no Náutico. Mas ainda estamos aguardando o andamento e a proposta oficial”, explicou Marcelo Martelotte.

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O Náutico deve ao técnico cerca de R$ 120 mil referente ao período em que técnico esteve no clube, na Série A de 2013. Mas, de acordo com o próprio Martelotte, isso não atrapalharia um possível retorno.

“Isto não seria empecilho, até porque a dívida foi feita por outra gestão. Para mim até seria uma vantagem para solucionar o mais rápido possível. Essa dívida não prejudicaria de forma alguma a negociação”, disse.

Antes mesmo de receber a proposta, o treinador buscou informações sobre o atual momento do Timbu e entende a filosofia de trabalho da diretoria. “Estou ciente do atual momento do Náutico em trabalhar com a base. Mas não é só o Náutico, é uma tendência nos clubes do Brasil. O que precisa é de compreensão de todos porque existe uma dificuldade inicial”, finalizou.

Os transportadores estão pessimistas com o futuro econômico do País, não acreditam no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e nas soluções para a infraestrutura do transporte nos próximos anos, aponta a Confederação Nacional do Transporte (CNT). De acordo com a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 2, divulgada nesta terça-feira (25) pela Confederação, parcela de 81,4% dos empresários não acredita no aumento da taxa de crescimento do PIB brasileiro neste ano. Para 72,1% haverá aumento da inflação. Fatia de 67,1% manifestou que o grau de confiança na gestão econômica do governo é baixo. Na primeira sondagem de 2014, divulgada em março, esses índices foram de 70,9%, 63,2% e 52,3%, respectivamente.

A mais recente edição da sondagem indica que somente 25,8% dos empresários esperam aumento na receita bruta e que 29,4% apostam no aumento no número de viagens ainda em 2014. Em março, esses índices eram 43,2% e 39,3%, destaca a CNT. Também caiu a perspectiva de aumento de contratações formais, de 33,3% para 18,2%. Para a realização da sondagem, foram feitas entrevistas entre 7 e 24 de outubro. Foram consultados 445 empresários dos modais rodoviário (cargas e passageiros), aquaviário (marítimo e navegação interior) e ferroviário (cargas).

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Segundo a Confederação, o setor tem encontrado muitas dificuldades na contratação de mão-de-obra qualificada e opera sob a expectativa de aumento da inflação e dos custos dos insumos da atividade e, diante disso, não planeja investir. Neste fim de ano, 72,8% não pretendem adquirir mais veículos, embarcações ou material rodante.

De acordo com a CNT, a falta de estímulo em realizar investimentos pode estar relacionado ao fato de que, para 61,6% do público consultado, a taxa de juros aumentará em 2014, o que significa perspectiva de financiamento mais caro. "Os empresários estão tendo a percepção do baixo crescimento econômico neste ano de 2014. E isso pode estar contribuindo para a redução de aquisição de veículos e de embarcações pelo setor", afirma, em nota, o presidente da CNT, Clésio Andrade.

A sondagem aponta que 61,8% dos transportadores avaliam que os recursos autorizados pelo governo federal não solucionarão problemas de logística. Parcela de 86,8% aprova a participação da iniciativa privada como forma de proporcionar as intervenções necessárias ao setor. Para 54,6%, incentivos fiscais podem estimular esses investimentos privados. Parcela de 75,5% dos empresários entrevistados avaliou que os investimentos estrangeiros em infraestrutura poderão contribuir para a melhoria das condições logísticas no Brasil. Para 55,1%, a aproximação comercial de Brasil e China beneficiará a prestação do serviço de transporte nacional.

A confiança da indústria subiu 3,9% em novembro, segundo a prévia da sondagem divulgada na sexta-feira (21) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os empresários mostraram melhor percepção em relação ao momento atual, o que indica alguma aceleração na produção após meses no negativo. Ainda assim, as expectativas recuaram, o que coloca dúvidas sobre uma possível retomada de longo prazo no setor.

Na prévia deste mês, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 8,8%, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7%.

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"Essa melhora do ISA sinaliza alguma aceleração da produção no fim do ano. Mas as expectativas mostram que é cedo para considerar que isso vai se manter daqui para a frente", afirmou Campelo. A alta de 1 ponto porcentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), para 83% (recuperando o nível de setembro) corrobora a tese de melhora na atividade econômica. "Eu diria que estamos menos no fundo do poço do que estávamos", acrescentou Campelo.

Cauteloso Campelo lembra que a indústria sofreu muito nos últimos meses, com fatores que levaram a um aprofundamento da desaceleração da economia - como a Copa do Mundo e as eleições. Agora, os empresários já começam a notar alguma melhora em termos de demanda doméstica e nível de estoques. "Os estoques ainda estão acima do desejado, mas começam a melhorar."

Apesar do resultado, o superintendente prefere não dar como certo que o resultado da indústria no quarto trimestre será positivo. Entre julho e setembro, a produção recuou 0,2% em relação ao segundo trimestre, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Há uma melhora ao longo do quarto trimestre, então há uma possibilidade (de o resultado ser positivo)", afirmou Campelo.

Ainda segundo a sondagem, a percepção sobre demanda externa melhorou nos últimos dois meses, o que pode ser reflexo da desvalorização do real em relação ao dólar, segundo o superintendente. As informações são do Jornal O Estado de S.Paulo.

Os dados de atividade da indústria em outubro mostraram melhora em relação a setembro, mas continuam abaixo do patamar registrado em 2013. É o que mostra a Sondagem Industrial, divulgada nesta quinta-feira (20), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A utilização da capacidade instalada da indústria em outubro teve uma leve alta, subindo de 72% em setembro para 73% em outubro. Houve queda, entretanto, na comparação com outubro do ano passado, quando estava em 75%.

No mês passado, em uma escala na qual valores abaixo de 50 pontos representam queda e acima de 50 pontos representam aumento, a produção industrial registrou 50,8 pontos. Em setembro, havia queda, com o indicador em 49,7 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, também houve queda. Em outubro de 2013, o indicador estava bem melhor, em 54,5 pontos.

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Apesar da melhora em relação a setembro, os dados de outubro ainda apontam uma atividade industrial fraca, segundo a avaliação da CNI. Além disso, de modo geral, tanto outubro quanto novembro são meses de maior atividade do setor.

A Sondagem mostra ainda que o emprego na indústria continua caindo, com o indicador em 47,1 pontos. Esse recuo, no entanto, é menos intenso que o registrado em setembro, quando o indicador ficou em 46,8 pontos. Em outubro de 2013, o indicador era mais positivo, com 49,9 pontos.

A utilização da capacidade instalada na indústria está bastante distante do usual para esse período do ano. Em outubro, o indicador que faz essa correlação registrou 42,9 pontos, ante 42,5 pontos de setembro. Em outubro de 2013, estava em 46,7 pontos.

O indicador de estoques ficou em 50,5 pontos em outubro, ante 50,2 pontos em setembro. Na relação dos estoques efetivos e os planejados pelos empresários, o indicador ficou em 51,0 pontos em outubro, ante 51,3 pontos em setembro. "Um ponto de atenção é que o nível de estoques das grandes empresas cresceu e aumentou o volume de estoque indesejados", avaliou a CNI.

Seis meses

As expectativas dos empresários para os próximos seis meses continuam negativas, segundo a sondagem. A pesquisa aponta que o indicador de demanda ficou em 50 pontos em novembro, ante 52,3 pontos em outubro. Os valores variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam expectativas negativas.

A perspectiva quanto ao número de empregados também caiu, de 50,1 pontos para 47,9 pontos. O indicador que mede a expectativa quanto à compra de matérias-primas teve leve queda, de 46,9 pontos para 46,4 pontos.

Brasília, 23/10/2014 - Apesar da ligeira melhora dos indicadores industriais em setembro, de acordo com sondagem divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o cenário de futuro para o setor ainda é pessimista, avaliou nesta quinta-feira (23), o gerente executivo de Política Econômica da entidade, Flávio Castelo Branco.

"Houve alguma melhora na situação atual, mas isso não se reflete nas expectativas e o cenário à frente ainda é negativo para indústria. A queda de produção foi de certo modo interrompida, mas as expectativas continuam negativas ou menos favoráveis do que estavam no último levantamento", comentou. "Esse resultado precisa se repetir nos próximos meses para se configurar uma nova tendência", completou.

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Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, as boas notícias do mês foram a estabilidade na produção industrial e dos estoques. "A produção ficou estável, interrompendo uma sequência de queda que vinha desde novembro do ano passado, mas ainda não se trata de uma reversão de tendência, porque não houve crescimento no mês", acrescentou.

Por outro lado, afirmou o economista, a queda persistente do emprego na indústria ainda é preocupante, bem como o acesso ao crédito para o setor. "A tendência é de piora e mais dificuldade de se conseguir financiamentos", completou Azevedo. De acordo com ele, o preço dos insumos também é um fator que tem pressionado financeiramente as empresas.

Para Castelo Branco, as empresas vêm sofrendo um cúmulo de dificuldades que influenciam sua competitividade, prejudicando ainda mais o desempenho do setor este ano. "Em 2014 o ritmo menor de evolução da demanda global piorou o cenário para indústria brasileira. E as incertezas decorrentes do processo eleitoral adiaram decisões de investimentos", concluiu.

Pela primeira vez desde quando o Brasil sentia os efeitos da crise financeira mundial de 2008 há mais empresas da indústria de transformação que projetam uma piora na situação futura dos negócios do que empresas que estimam uma melhora, disse Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE. Campelo acrescentou que isso pode conter os investimentos e que o mês de setembro foi marcado por uma certa frustração com a atividade. Outro destaque negativo do levantamento foi a piora da percepção de estoques, o que pressupõe baixa demanda mesmo após a Copa.

Em conversa com jornalistas, o superintendente da FGV/Ibre esclareceu que a última vez em que havia mais empresas projetando uma piora no cenário de seis meses foi em maio de 2009. Em setembro, o indicador marcou 95,9, de 103,5 em agosto. Leituras abaixo de 100 significam que o número de empresas pessimistas superam o de empresas otimistas.

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Campelo reforçou que o índice de confiança da indústria de transformação está "extremamente baixo" e que houve uma certa frustração com o ritmo de atividade neste trimestre. Ele explicou que dados como a piora do Índice de Situação Atual e do Nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) sugerem que a produção industrial de setembro não deve registrar aumento. "Se houver uma alta, vai ser muito baixa, parecido com o que aconteceu em agosto", afirmou.

O superintendente da FGV afirmou que a pesquisa conduzida com as empresas captou alguma frustração com o acúmulo de estoques. Isso está relacionado com o descompasso entre o nível de produção planejado e a demanda inferior ao esperado, disse. "Passado o período da Copa do Mundo, a indústria saiu um pouco mais otimista do que efetivamente a demanda se mostrou no terceiro trimestre, e isso provocou um espalhamento maior da percepção de que os estoques estão excessivos", disse.

Na passagem de agosto para setembro houve pouca variação no indicador de estoques excessivos, mas o índice continua a mostrar que o nível de estoques no maior nível desde 2009. Neste mês, dos 14 segmentos da indústria de transformação acompanhados pela FGV, 8 registraram alta nos estoques, três mostraram queda e outros três permaneceram estáveis. O índice marcou uma leitura de 112,7 em setembro. "O nível é alto em termos históricos, e há mais segmentos aumentando estoques que diminuindo, então ainda está bastante espalhado", acrescentou.

Para o mercado de trabalho, ele lembrou que o saldo de empregos medidos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) está no terreno negativo há quatro meses, sendo que a última vez em que isso aconteceu foi no período de 2008/2009, quando a fase era muito ruim para a indústria. "A intensidade é menor, mas está persistindo, e continuamos sem sinais de melhora no curto prazo", afirmou. "O momento do mercado de trabalho é delicado. Pode haver uma piora ou até uma intensificação da piora."

Em meio a esse cenário, Campelo reforçou que o cenário para investimento produtivo também não é favorável. Ele explicou que, para haver uma expansão dos investimentos, o Nuci deveria indicar uma utilização elevada da capacidade somada a uma confiança de que a economia vai acelerar e uma percepção de que o investimento terá retorno positivo. "Mas nenhum desses três itens está favorável", afirmou.

No entanto, ele lembrou que a incerteza política também é um fator relevante e que, passadas as eleições, pode haver uma melhora na confiança com mais definição sobre as políticas do próximo governo. Campelo explicou que desde o segundo trimestre muitas das empresas ouvidas na pesquisa relataram uma percepção de que a margem de manobra do governo havia diminuído por conta do processo eleitoral.

Campelo disse que, para a retomada da confiança, o item mais importante a ser abordado pelo próximo governo seria garantir a estabilidade da política econômica, em vez de priorizar medidas para determinados segmentos da indústria. Isso, somado a uma potencial desvalorização cambial, seriam dois fatores potencialmente favoráveis para a indústria de transformação no próximo ano, avaliou.

Os lucros e reservas reinvestidos foram, em 2013, pelo 14º ano consecutivo, a opção majoritária das indústrias como fonte de recursos para seus programas de investimento, de acordo com a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação referente ao terceiro trimestre divulgada nesta quinta-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, esses recursos tiveram participação média de 63% no total empregado pelas empresas industriais.

Em segundo lugar, os empréstimos no País foram a origem de 28% em média dos recursos utilizados pelas indústrias brasileiras para investir. Esse porcentual foi idêntico ao observado em 2012 e três pontos porcentuais abaixo do patamar registrado em 2011 (quando havia chegado ao ponto máximo da série, iniciada em 2000).

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Além disso, algumas empresas também recorreram a empréstimos no exterior (3%) e outros tipos de recursos (6%), entre eles subscrição de novas ações e incentivos fiscais.

Para 2014, a previsão dos empresários é de que os lucros e reservas sigam no topo como fonte de recursos, mas com fatia menor, de 59%. Em relação aos empréstimos no País, a expectativa é que eles respondam por 31% do total. Também devem ter participação os empréstimos no exterior (4%) e outros tipos de recursos (6%).

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial. A coleta de dados para a sondagem divulgada hoje ocorreu entre 7 de julho e 29 de agosto. Foram ouvidas 699 empresas.

O porcentual de empresas industriais que ampliaram seus investimentos em capital fixo nos 12 meses até o terceiro trimestre de 2014 caiu para 29%, de 36% um ano antes. No sentido contrário, a parcela das que reduziram esse tipo de gasto avançou para 30%, de 25% nos 12 meses até o terceiro trimestre do ano passado. Os dados foram apontados pela Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação referente ao período entre julho e setembro, divulgada nesta quinta-feira (11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre).

"Esta é a primeira vez, na série iniciada no terceiro trimestre de 2012, em que a proporção de empresas que afirmam terem investido menos supera a das que investiram mais nos 12 meses anteriores", afirmou a FGV, em nota.

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No segundo trimestre de 2014, a parcela das empresas que investiram mais nos 12 meses anteriores também era maior (31%), enquanto a fatia das que investiram menos havia sido menor (24%). Para os próximos 12 meses, 30% das empresas planejam ampliar seus programas de investimento, mesmo porcentual registrado no segundo trimestre deste ano, mas fatia menor do que há um ano (34%). Por outro lado, a parcela das companhias industriais que pretende reduzir os investimentos nos próximos 12 meses passou a 23% no terceiro trimestre deste ano. Essa fatia era de 21% no segundo trimestre de 2014, e de 17% há um ano.

"Embora se mantenha no terreno positivo, a diferença de 7 pontos percentuais entre a proporção de respostas favoráveis e desfavoráveis é também a menor dos nove trimestres pesquisados", ressaltou a instituição.

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial. A coleta de dados para a sondagem divulgada hoje ocorreu entre 7 de julho e 29 de agosto. Foram ouvidas 699 empresas.

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