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Os lucros e reservas reinvestidos foram, em 2013, pelo 14º ano consecutivo, a opção majoritária das indústrias como fonte de recursos para seus programas de investimento, de acordo com a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação referente ao terceiro trimestre divulgada nesta quinta-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, esses recursos tiveram participação média de 63% no total empregado pelas empresas industriais.

Em segundo lugar, os empréstimos no País foram a origem de 28% em média dos recursos utilizados pelas indústrias brasileiras para investir. Esse porcentual foi idêntico ao observado em 2012 e três pontos porcentuais abaixo do patamar registrado em 2011 (quando havia chegado ao ponto máximo da série, iniciada em 2000).

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Além disso, algumas empresas também recorreram a empréstimos no exterior (3%) e outros tipos de recursos (6%), entre eles subscrição de novas ações e incentivos fiscais.

Para 2014, a previsão dos empresários é de que os lucros e reservas sigam no topo como fonte de recursos, mas com fatia menor, de 59%. Em relação aos empréstimos no País, a expectativa é que eles respondam por 31% do total. Também devem ter participação os empréstimos no exterior (4%) e outros tipos de recursos (6%).

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial. A coleta de dados para a sondagem divulgada hoje ocorreu entre 7 de julho e 29 de agosto. Foram ouvidas 699 empresas.

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