Tópicos | Declínio

Após 30 anos de constante redução, o número de abortos nos Estados Unidos aumentou 8% entre 2017 e 2020, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Guttmacher. A alta ocorre em um contexto em que o direito ao aborto parece estar mais ameaçado do que nunca.

Essa mudança de tendência "ressalta que a necessidade de atendimento para procedimentos abortivos está aumentando nos Estados Unidos, justamente quando a Suprema Corte parece disposta a anular a sentença do caso Roe v. Wade", uma decisão histórica que desde 1973 tem garantido o direito das mulheres americanas ao aborto, diz o documento.

A mais alta corte do país deve emitir uma decisão até o fim do mês, quando, de acordo com um rascunho da decisão final vazada para a mídia em maio, poderá retroceder em 50 anos o direito de acesso ao aborto nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o Instituto Guttmacher, que defende o acesso à contracepção e à interrupção da gravidez em todo o mundo, observou um aumento nos abortos no país, cujas razões parecem difíceis de explicar neste momento.

Mais de 930 mil abortos foram realizados nos EUA em 2020 - 14,4 a cada mil mulheres em idade fértil - em comparação com 860 mil em 2017 - 3,5 abortos a cada mil mulheres em idade fértil -, segundo o relatório.

Embora o crescimento esteja presente em todas as regiões do país, há variações entre os estados e até mesmo dentro deles.

Os motivos para essas diferenças podem ser explicadas pelo impulso de reformas locais, como a abertura de novas clínicas em alguns estados ou a cobertura do custo desses procedimentos pelos estados, mas a tendência segue sendo mais difícil de esclarecer, indica o documento.

Durante 30 anos, o número de abortos realizados a cada ano nos Estados Unidos caiu drasticamente - ultrapassava 1,5 milhão até o início dos anos 1990 - graças aos avanços no acesso aos métodos contraceptivos.

A cada três anos, o Instituto Guttmacher pesquisa todas as clínicas que realizam abortos nos EUA e, com os dados obtidos, cria bancos de dados confiáveis que, no entanto, excluem interrupções feitas por conta própria.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) registraram 630 mil abortos em 2019, mas a agência estatal não possui dados relativos a estados densamente povoados, como a Califórnia.

Em seu gabinete na Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado estadual Campos Machado é enfático: "Acabou o trabalhismo. Pode mudar de nome". O homem que foi por 32 anos seguidos o líder da bancada do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) resume assim a situação da sigla criada em 1945, sob a inspiração de Getúlio Vargas.

Hoje no Avante, Machado deixou a legenda em razão da guinada bolsonarista patrocinada pelo seu então presidente, Roberto Jefferson. O movimento rompeu com um recente passado pragmático, que trocava apoio por cargos em governos tucanos ou petistas. Esse processo levou à maior crise da história do PTB.

##RECOMENDA##

O partido tem atualmente apenas cinco representantes no Congresso - três deputados e dois senadores. E pode ficar menor ainda, pois o deputado Daniel Silveira foi condenado à perda do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se da menor bancada de sua história.

Em 1962, a sigla chegou a ser a segunda maior no Congresso, com 102 cadeiras. Dissolvida pelo regime militar em 1965, ela voltou em 1980 e foi uma das cinco primeiras registradas com o fim do bipartidarismo, ao lado do PMDB, PDS, PT e do PDT.

Era dirigida por Ivete Vargas, que ganhou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a disputa pela legenda com Leonel Brizola. Ivete ainda buscou um entendimento, mas a carta do ex-governador, lida pelo jornalista Doutel de Andrade, no Rio, após o julgamento, selou a divisão.

Brizola chamava de "esbulho" a decisão, que entregava a legenda a "um pequeno grupo de oportunistas subservientes ao poder". E resolveu fundar o PDT. Para Ivete, o PTB teria a cara do povo brasileiro: "patriota, nacionalista, popular, largadão, sem exageros ideológicos, sem sectarismos". A deputada morreria em 1984.

Centrão

"Ela foi precursora da mentalidade do Centrão, do que era chamado de clientelismo moderno", disse a socióloga Maria Victoria Benevides.

Nos anos 1980, a legenda atraiu políticos como Jânio Quadros, Affonso Camargo Neto, Gastone Righi e Francisco Rossi e empresários como Antonio Ermírio de Moraes. Chegou a eleger 38 deputados, quatro senadores e dois governadores em 1990, o melhor resultado na Nova República. Permaneceu com cerca de 20 deputados nos anos 2000 até que, em 2018, teve a bancada reduzida a dez eleitos.

Foi então, segundo o atual líder da bancada na Câmara, o deputado Paulo Bengtson (PA), que Roberto Jefferson decidiu que era chegada a hora de mudar tudo e se livrar do que havia da velha legenda de Ivete. "Mudou o estatuto e as cores do partido. Fez dele um partido conservador, um partido da família."

À dificuldade com a guinada bolsonarista, juntou-se a luta interna. Na última janela partidária, a bancada minguou. E hoje só é maior na Câmara do que a da Rede, que tem duas cadeiras. Vice-presidente nacional do PTB e presidente do diretório paulista da sigla, o empresário Otávio Fakhoury disse que a saída de oito deputados "já estava na conta" - o partido só ganhou Silveira. Para Fakhoury, a legenda foi prejudicada pela disputa interna pelo comando e por uma campanha de difamação.

Na virada bolsonarista, Jefferson filiou ao partido até integralistas, membros de um movimento de inspiração fascista. Passou a divulgar vídeos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), foi afastado da legenda e teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito das milícias digitais - atualmente está em prisão domiciliar e com tornozeleira.

"Existe uma coisa da mídia de dizer que o STF vai fechar o partido", afirmou Fakhoury. A sigla foi presidida então por Graziela Nienov, que rompeu com Jefferson, mas acabou afastada. O substituto, Marcos Vinicius Neskau, foi afastado pelo STF.

O PTB então seria presidido pela mulher de Jefferson, Ana Lucia Francisco, mas ela renunciou. "Se fosse a esposa, na cabeça de Moraes, seria como se o Roberto tivesse no comando", explicou o empresário. Hoje o PTB é presidido interinamente pelo secretário-geral, Cassio Ramos, nome próximo ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Guinada

Fakhoury contou que, ao retomar o controle do partido, Jefferson apostou no tripé Deus, Pátria e família. "Nosso estatuto é contra o aborto, a favor do armamento civil e contra a ideologia de gênero. Vamos apostar na base do bolsonarismo e no eleitor de direita raiz." É assim que a sigla procura sobreviver ao cenário político modificado pela ascensão do presidente Jair Bolsonaro.

"Não conheço um membro da atual direção do partido. O PTB de hoje não tem ninguém que participou de sua história", disse Campos Machado.

Ele não está sozinho. "Não reconheço no PTB de hoje nada, a não ser a sigla, do antigo partido que tinha como referência o getulismo e o nacionalismo. Ele se transformou em uma montaria do bolsonarismo", disse Maria Victoria.

Exemplo disso seria a candidatura ao Senado que pretende lançar em São Paulo: o apresentador José Carlos Bernardi, que em 2021 sugeriu "matar um monte de judeus para enriquecer o Brasil". No Rio, a maior aposta da legenda é o deputado Silveira, que concorreria ao Senado. Com o julgamento do Supremo, o partido pode ficar sem sua "estrela".

"Vamos ultrapassar a cláusula de barreira e eleger de 14 a 18 deputados", acredita o deputado Bengtson.

As apostas para isso são caciques, como Fernando Collor, em Alagoas. E nomes como o ex-BBB Adrilles Jorge, que reproduziu a saudação nazista na Jovem Pan, e o ex-deputado Eduardo Cunha, que tenta recuperar os direitos políticos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o balanço da Polícia Militar, os casos de feminicídios em Pernambuco caíram de 48 para 37, o que demarca uma redução de 22,9%, entre janeiro a agosto deste ano. O mês passado registrou três casos e foi o que menos matou mulheres pela condição de gênero.

Agosto apresentou uma retração de 50% em casos de feminicídio em todo Estado, visto que, no mesmo período de 2018, foram assinalados seis casos. Os estupros também caíram no mesmo mês, com 173 ocorrências diante de 231, em 2018. Na totalidade do ano passado, o número decresceu de 1.827 para 1.526, registrando uma queda de 16,48%.

##RECOMENDA##

Também foram assinaladas menos queixas de violência doméstica contra a mulher. Ao todo, foram 3.028 denúncias no último mês, contra 3.376 em agosto de 2018, ou seja, um declínio de 10,31%. “A violência contra a mulher costuma ser silenciosa por ocorrer, na maioria das ocasiões, dentro dos lares, praticada por companheiros ou pessoas muito próximas. Cabe ao poder público promover a conscientização e colocar os serviços de proteção mais perto das mulheres. ", explica o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua.

O novo presidente do Brasil, a ser eleito neste domingo, terá perdido o mais recente ciclo de expansão da economia mundial, e vai assumir as rédeas do oitavo maior PIB do planeta em meio a uma tendência de desaceleração em 2019.

Indicadores reunidos por diferentes organizações ao longo dos últimos meses apontam que as tensões comerciais - em especial entre China e Estados Unidos -, o aperto das condições financeiras em mercados emergentes e os riscos políticos em todo o globo - inclusive no Brasil - devem frear a performance global.

##RECOMENDA##

O sinal de alerta para o fim de um ciclo de alta foi soado há um mês pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 36 países - Brasil excluído. Desde então, os sinais de alerta para o começo de uma nova desaceleração se multiplicam.

Se até o fim de 2017 e o início do ano, a perspectiva era de expansão generalizada do PIB, o cenário hoje apresenta disparidades nacionais importantes, o que levou a organização a revisar os prognósticos de crescimento para baixo: 3,7% em 2018 e em 2019.

O porcentual pode parecer elevado, mas esconde situações díspares que podem trazer instabilidade para todos. O comércio internacional vem se contraindo, o nível de investimento é inferior ao estimado há dois anos e a massa salarial registra crescimento marginal na maior parte dos países da OCDE, mesmo com o desemprego abaixo dos níveis pré-crise internacional.

O resultado é que 10 países, mais o conjunto da zona do euro - 19 nações - tiveram uma revisão do PIB para baixo, incluindo EUA, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Brasil e Argentina. Apenas quatro nações - Austrália, China, Japão e Rússia - ficaram estáveis.

Nos últimos dias, a sondagem trimestral realizada pela agência Reuters com 500 economistas de todo o mundo indicou a expectativa de desaceleração em 41 dos 44 mercados estudados. Na Europa, por exemplo, um dos fantasmas que pairam sobre o bloco de 28 países é o Brexit, o divórcio entre União Europeia e Reino Unido.

A seis meses do início da separação, os termos da ruptura ainda são desconhecidos. O resultado é que índices de bolsas de valores como o DAX, de Frankfurt, referência no continente, confirmam a chegada de uma nova fase de instabilidade também para empresas e investidores, com queda de 14% desde janeiro, segunda pior desde 2011.

Comparado a uma cesta de moedas de parceiros comerciais americanos, o dólar vem se tornando outro fator de instabilidade ao registrar nas últimas semanas o mais alto valor em 25 anos. Ao longo da história, essa realidade vem acompanhada de importações mais caras para países como o Brasil e de aumento da taxa básica de juros do banco central americano - e, por extensão, em grande parte do mundo.

Se de fato acontecer, o garrote na liquidez encerrará um ciclo de quase 10 anos de expansão, com efeitos ainda imprevisíveis - mas com potencial recessivo, como estima o prêmio Nobel de Economia, Edmundo Phelps.

Dólar

A cotação do dólar, que produz uma taxa de câmbio desfavorável para os países importadores, também pressiona para cima o preço do petróleo, cujo barril saiu de menos de US$ 50 há um ano para mais de US$ 65 nos últimos dias. Mas os principais sintomas da encruzilhada da economia mundial vêm das duas maiores potências: Estados Unidos e China. A economia americana deve crescer 2,9%, em 2018, e 2,7%, em 2019, confirmando uma fase de opulência, mas com viés de baixa. Já a chinesa tende à desaceleração, com crescimentos de 6,7% e 6,4% nos dois anos, ambos inferiores ao índice de 2017, 6,9%.

Essa situação leva analistas a acreditarem que a expansão da economia mundial será desigual de país para país, e não mais generalizada. Dentre todos, talvez o principal dos fatores de incerteza é a possível guerra comercial entre EUA e China. O confronto, se se aprofundar, poderia custar até 0,7% do PIB por ano à economia chinesa, segundo estudo de Prashant Chandran, diretor de derivativos da consultoria Western Asset.

Para Jean-Paul Betbeze, presidente da Betbeze Conseil, de Paris, e ex-economista-chefe do banco Crédit Agricole, a economia mundial enfrenta riscos múltiplos, nas bolsas, no sistema financeiro, nas taxas de câmbio e na política monetária, na desaceleração da China e na instabilidade política.

Múltis estão reticentes

O novo governo brasileiro também enfrentará um cenário internacional de contração de investimentos diretos. Em 2018, a queda mundial foi de 41%, e o mercado não espera uma recuperação para 2019. Números da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que as multinacionais estão sentadas hoje em ativos de US$ 6 trilhões e hesitam em investir, em parte por conta das incertezas geradas pela guerra comercial.

Para empresários e especialistas, esse capital será atraído por países que se mostrarem competitivos. "Reformas são necessárias no Brasil", disse ao Estado Borge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial. "Um pouco já foi feito. Mas essa tendência precisa continuar."

O Fórum já está em contato tanto com a equipe de Jair Bolsonaro (PSL) quanto com a de Fernando Haddad (PT) para que, definida a eleição, o vencedor seja convidado a viajar para a Suíça em janeiro para explicar ao mundo quais são seus projetos para o Brasil. "No longo prazo, o Brasil tem enormes oportunidades. Mas, no curto prazo, existem desafios reais que terão de ser lidados", disse Brende, que foi o chanceler norueguês entre 2013 e 2017. "O País tem condições de superar isso. Educação e inovação terão de ser incentivados."

De olho

As grandes multinacionais também acompanham com atenção o que ocorre no Brasil. Em 2018, com a crise política, houve uma queda de investimentos de 22%. Para executivos, porém, a dimensão do mercado nacional mantém o País entre os focos de atenção.

Paul Bulcke, presidente mundial da conselho de administração da Nestlé, garante que, seja qual for o resultado das eleições no Brasil, a maior multinacional do setor da alimentação continuará a investir no País. "Somos uma empresa que pensa no longo prazo", justificou.

Nos resultados publicados pela companhia na semana passada, o cenário para o Brasil voltou a ser positivo para a Nestlé. "A América Latina viu um crescimento orgânico positivo e acelerou no terceiro trimestre", apontou em um comunicado que indicou expansão de cerca de 5%. "Apesar de um ambiente comercial desafiador, o Brasil voltou a ter um crescimento positivo no terceiro trimestre", informou a multinacional. Ração animal, café e doces registraram um bom desempenho em toda a região das Américas.

Investimentos

No primeiro semestre, a Nestlé anunciou investimento de R$ 200 milhões para ampliar a produção em fábrica da Nescafé Dolce Gusto no Brasil, em Montes Claros (MG). Em 2017, a multinacional já havia anunciado um investimento de R$ 270 milhões em uma nova fábrica da Purina, de rações, em Ribeirão Preto (SP).

Na primeira década deste século, a expansão da economia brasileira resultou em ganhos reais para a multinacional. Os balanços da empresa mostraram que o Brasil terminou 2011, por exemplo, como terceiro maior mercado, posição que já havia conquistado em 2010 ao superar a Alemanha em vendas.

Mas a recessão não poupou nem a poderosa multinacional. Em seu informe anual sobre seus resultados de 2017, a Nestlé indicou que no Brasil teve um crescimento orgânico negativo diante de "pressões deflacionárias (...), em especial no setor lácteo."

Preste atenção

1. Fatores

Diferentes organizações ao longo dos últimos meses reuniram indicadores apontando que as tensões comerciais, o aperto das condições financeiras em mercados emergentes e os riscos políticos em todo o globo devem frear a performance global.

2. OCDE

A organização, que reúne 36 países, emitiu seu sinal de alerta há um mês. Se até o fim de 2017 e o início do ano, a perspectiva era de expansão generalizada do PIB, o cenário hoje apresenta disparidades nacionais importantes. Os prognósticos de crescimento foram revisados para baixo: 3,7% em 2018 e em 2019.

3. Câmbio

A cotação do dólar, que produz uma taxa de câmbio desfavorável para os países importadores, também é um agravante para a desaceleração.

4. Potências

Os principais sintomas da encruzilhada da economia mundial vêm dos Estados Unidos e da China. Se o confronto entre os dois se aprofundar, poderá custar até 0,7% do PIB por ano à economia chinesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de roubos e furtos em geral cresceu no Estado e na capital, conforme mostram as estatísticas criminais divulgadas ontem pela Secretaria da Segurança Pública. Em contrapartida, os homicídios, tanto em relação ao número de casos quanto ao de vítimas, continuam a apresentar tendência de queda cada vez mais expressiva. Os estupros tiveram pequena queda nos índices do Estado e alta na capital.

Ao contrário do antecessor, Alexandre de Moraes, que "fatiava" os números, o atual secretário da Segurança Pública, Mágino Alves, divulgou todos os índices criminais ontem.

##RECOMENDA##

No Estado, os roubos aumentaram 5,51% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 26.690 casos registrados, ante 25.295. No período acumulado de janeiro a maio, o aumento foi de 4,74%, em comparação com o mesmo período de 2015, com o total de 134.158 casos registrados. Na capital, o aumento foi de 5,33% em maio, com 12.843 casos - haviam sido 12.193 no ano passado. No período acumulado, o aumento foi de 0,56%, passando de 64.915 casos registrados, em 2015, para 65.280 neste ano.

A queda dos homicídios foi mais uma vez destacada por Alves, que elogiou o empenho das Polícias Civil e Militar no combate a esse tipo de crime. No Estado, foram registrados 272 casos em maio, ante 292 em 2015 - queda de 6,85%. Segundo a pasta, esse é o menor número já registrado em toda a série histórica, iniciada em 2001.

O número de vítimas teve queda de 8,55%, de 304 para 278 mortos. Esta é a primeira vez que o número ficou abaixo de 300 mortos. Na capital, foram 64 casos registrados em maio, ante 83 no mesmo mês de 2015 - diminuição de 22,89%. O número de vítimas caiu de 84 para 64, recuo de 23,81%. Na Grande São Paulo e no interior, a tendência de queda foi mantida.

Segundo o secretário, a taxa de homicídios no Estado é de 8,27 casos por 100 mil habitantes. Para o total de vítimas, a taxa é de 8,64. Na capital, a taxa de homicídios é de 7,8 para cada 100 mil habitantes. "São Paulo mostra que está no caminho certo no combate aos homicídios. A queda dos índices significa que vidas estão sendo poupadas", disse Alves.

Sem comentários

Os estupros aumentaram 12,20% na capital em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 184 casos, ante 164. No período acumulado de janeiro a maio, houve redução de 1 caso: 871, em 2016, ante 872 no ano passado. No Estado, o índice caiu 0,58%: de 687 casos, em 2015, para 683. O período acumulado apresentou aumento de 1,92%, passando de 3.851 para 3.925 casos de estupro.

O secretário, desta vez, preferiu não comentar sobre quais seriam as motivações para os casos. Ele foi criticado após declarar, em entrevista à colunista Sônia Racy, do Estado, que o aumento de estupros poderia estar associado ao desemprego e à crise econômica do País. "Quem me criticou também não apontou quais seriam as causas. Ninguém consegue definir a motivação", afirmou.

Alves ressaltou que a vítima deve procurar a polícia para informar sobre o crime. "Estamos preparando delegadas na Academia de Polícia para aumentar o efetivo das Delegacias da Mulher e também qualificando os policiais. A vítima de estupro deve ser acolhida na delegacia", disse.

Em relação aos latrocínios, o Estado apresentou aumento de dois casos: de 29, em maio do ano passado, para 31 agora. No período acumulado, houve queda de 8,78%: de 148 casos, em 2015, para 135 agora. Em relação ao número de vítimas, houve queda de 7,28%, de 151 para 140. Na capital, o número de vítimas caiu de 14 para 10. No acumulado, a redução foi de 15,38%, com 44 vítimas em 2016.

O preço do ouro fechou em queda nesta segunda-feira, 28, pressionado por uma onda de vendas de petróleo e expectativas de maiores taxas de juros em 2016. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.070,5 por onça-troy, em queda de US$ 6,70 (0,62%).

O petróleo recuou nesta segunda após dados fracos da indústria do Japão aumentarem os temores de que a economia global vai desacelerar em 2016, cortando a demanda pela commodity.

##RECOMENDA##

O petróleo para fevereiro na Nymex caiu 3,38%, e fechou a US$ 36,81 o barril, e o Brent também para fevereiro fechou em queda de 3,35%, para US$ 36,62 o barril na ICE. O movimento provocou uma onda de vendas em outras commodities, incluindo o ouro.

O preço do metal também sofreu com o aumento das preocupações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) pode apertar as taxas de juros mais rápido do que se esperava no próximo ano. O ouro, que não paga juros, tem dificuldades para competir com ativos mais rentáveis quando a taxa aumenta.

"Não há muito incentivo para os compradores de ouro no momento", disse Frank Lesh, corretor da Futurepath Trading. Os preços do ouro recuaram cerca de 10% neste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Universo está morrendo pouco a pouco, segundo uma equipe internacional de cientistas, que concluiu que a energia produzida atualmente por 200.000 galáxias é duas vezes menor que há dois bilhões de anos.

Os pesquisadores realizaram as medições mais precisas de energia já realizadas até agora em uma ampla zona do espaço.

##RECOMENDA##

A energia produzida se dividiu em dois nos últimos dois bilhões de anos e não para de cair, concluíram.

"A partir de agora, o Universo está fadado ao declínio", explicou Simon Driver, membro do Centro Internacional de Pesquisas Radioastronômicas (ICRAR) da Austrália, que participou do projeto.

"O Universo se estirou no sofá, se cobriu com uma manta e se prepara para um sono eterno", acrescentou.

Os pesquisadores utilizaram sete dos telescópios mais potentes do mundo para observar durante oito anos galáxias em 21 longitudes de onda diferentes - como as infravermelhas ou as ultravioletas -, no âmbito do estudo Gama.

O estudo é fruto da colaboração de uma centena de cientistas de mais de 30 universidades australianas, europeias e americanas.

Boa parte da energia que circula no universo foi gerada depois do Big Bang, mas também há uma liberação constante de energia nova graças à fusão termonuclear das estrelas.

"Esta energia nova ou é absorvida pela poeira (...) ou viaja (pelo espaço) até que se choca em algo como uma estrela, um planeta (...)", afirmou Driver.

Os pesquisadores sabem há tempos que o ritmo de criação de estrelas no Universo está em declínio. Mas este estudo demonstra que a produção de energia diminui de forma similar nas diferentes longitudes de onda, ressalta Andrew Hopkins, do Observatório Astronômico Australiano.

Os pesquisadores esperam que os dados recolhidos também permitam melhorar a compreensão do processo de formação de galáxias.

Dois em cada três dos 456 milhões de telefones celulares que foram vendidos no terceiro trimestre de 2014 são smartphones segundo a Gartner, companhia de pesquisas em tecnologia. As vendas de feature phones, aparelhos mais simples e sem os diferenciais dos smarts, apresentaram queda de 25%. Segundo a companhia, o declínio nas vendas dos celulares menos sofisticados pode ser explicado pelo preço acessível dos dispositivos com processador Android e da baixa diferença de custo entre esses smartphones e celulares mais simples. 

Apesar do alto número de vendas, a Samsung, maior representante desse segmento de mercado, apresentou queda de 19,7% nas vendas de aparelhos. O levantamento da Gartner ainda apontou que a queda na venda dos smartphones da marca foi mais acentuada em países na Ásia e na Europa Ocidental. A baixa nas vendas também foi registrada pela Nokia, em segundo lugar nas vendas de aparelhos celulares em todo o mundo. A empresa sofreu uma queda de 30% na comercialização de smartphones em comparação ao ano anterior. 

##RECOMENDA##

Já a Apple, em terceiro lugar no ranking, apresentou crescimento no terceiro trimestre. Ainda segundo a Gartner, a venda de smartphones da empresa subiu cerca de 25,9 pontos percentuais somente no terceiro trimestre do ano. Para os analistas da companhia, o crescimento da Apple pode, num futuro próximo, levar a empresa à liderança nas vendas unitárias de aparelhos. Segundo análise da companhia de pesquisas, o sucesso da marca norte-americana pode ser associado ao lançamento simultâneo de dois aparelhos large screen, o Iphone 6 e o Iphone 6 Plus, neutralizando a vantagem dos concorrentes Android. 

Um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgado nesta terça-feira (29), aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) permanece liderando os percentuais de intenção de voto dos brasileiros, no entanto a petista apresentou uma queda de 6,7 pontos percentuais. Na pesquisa estimulada, a preferência por Dilma caiu de 43,7%, em fevereiro, para 37%, em abril. Aécio Neves cresceu de 17% para 21,6% e Eduardo Campos de 9,9% para 11,8%. 

Aferindo cenários para um possível segundo turno a CNT constatou que diminuiu a diferença entre a atual presidente e os seus principais oponentes. Em fevereiro deste ano, Dilma tinha 46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. No atual cenário, a petista caiu para 39,2% e o candidato tucano subiu para 29,3%. A diferença diminuiu, ainda, contra Eduardo Campos – em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador pernambucano cresceu de 18% para 24%.

##RECOMENDA##

Avaliação do governo

De acordo com os dados da CNT/MDA, a presidente também sofreu uma queda no quesito avaliação positiva do governo. O percentual caiu de 36,4% - em fevereiro deste ano, data do último levantamento - para 32,9%. Já a avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%. A aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para 47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração de Dilma aumentou de 41% para 46,1%.

Fonte: Agência CNT

Dados divulgados pelo centro de pesquisa e consultoria em tecnologia Gartner, nesta ultima semana, afirmam que os embarques globais de PCs caíram 1.7% no primeiro trimestre de 2014. Há alguns anos atrás isso seria uma notícia muito ruim, hoje, no entanto, é uma ótima notícia para quem ainda aposta em vendas de computadores de mesa. Este é o menor declínio a indústria de PCs tem sofrido desde o início de 1012. Segundo o Gartner, o fim do suporte XP no início de abril, impulsionou compras de reposição e pode continuar a fazê-lo no decorrer do ano. No entanto, eles mesmo acreditam que é pouco provável que as vendas dos PCs, de repente, comece a crscer novamente.

Em 2013 o mercado de PCs no Brasil, no segundo trimestre teve uma queda registrada. De acordo com uma pesquisa revelada pela IDC Brasil, com 3.6 milhões de unidades comercializadas, apresentou uma redução de 10% em relação ao mesmo período no ano passado. Nem as compras do fim de ano, nem a Black Friday conseguiu impulsionar as vendas. 

##RECOMENDA##

 

O governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) é aprovado por 36,4% dos brasileiros, afirma a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nesta terça-feira (18). O levantamento aponta uma queda no índice, este é o menor registrado desde o início da gestão. Na última pesquisa, realizada em novembro de 2013, o gestão petista tinha uma avaliação positiva de 39% da população. Dos entrevistados, 24,8% apontaram como negativo o governo Dilma. 

No quesito desempenho pessoal, a análise positiva da presidente também sofreu queda. Ela recebeu 55% de aprovação e 41% de desaprovação. Número menor do que o da última amostra quando ela teve 58,8% de aprovação e 38,9% de desaprovação pessoal.

##RECOMENDA##

Os números trazem uma alerta a petista, já que é a primeira apresentada este ano, quando Dilma pretende pleitear a reeleição. Corroborando o desejo de mudança do eleitor que outras pesquisas já vêm mostrando. 

A pesquisa da CNT, encomendada ao instituto MDA, entrevistou mais de 2 mil pessoas, em 137 municípios de 24 unidades da federação, entre os dias 9 a 14 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é 2,2 pontos percentuais.

Segundo dados divulgados pela Gartner na última quarta-feira (9) a venda de computadores registrou uma baixa de 8,6% entre julho e setembro de 2013 quando comparada ao mesmo período do ano passado.

80,3 milhões de unidades foram vendidas no último trimestre ao redor do mundo, marcando a sexta queda trimestral consecutiva de vendas. De acordo com Mikako Kitagawa, analista da empresa, os números levantados são os mais baixos desde 2008.

##RECOMENDA##

O ranking demonstra que apenas três fabricantes conseguiram manter um saldo positivo de vendas. A Lenovo aparece em primeiro lugar com 17,6% do mercado e 14,1 milhões de unidades vendidas, seguida pela HP, em segundo, com 17,1% de participação e 13,7 milhões de aparelhos vendidos, à frente da Dell, em terceiro, com 11,6% de participação e 9,3 milhões de dispositivos comercializadas mundialmente.

Os números, quando vistos em comparação ao ano anterior, apresentam uma margem bem pequena de crescimento anual de 2,8%, 1,5% e 1% para a Lenovo, HP e Dell, respectivamente. As demais empresas do ranking, porém, sofreram declínio anual significativos, como a Acer (-22,6%) e a Asus (-22,5%).

Na última segunda-feira as ações da Apple fecharam em US$ 419,85, o valor mais baixo desde o mês de setembro, apresentando uma queda de 40%. De acordo com o Business Insider, a queda das ações se deve aos problemas enfrentandos pela companhia, como a estabilização nos lucros.

A margem da empresa não está mais em curva de crescimento e deve entrar em declínio nos próximos meses, já que as vendas do iPhone prometem ser fracas. A Apple entrou em uma era “pós-Steve Jobs”, e o mercado ainda espera para ver como a administração dos novos líderes será, especialmente em relação à inovação dos produtos, segundo a publicação. 

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando