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O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, afirmou neste sábado que o governo prepara um plano emergencial para retornar com assentamentos de terras a partir deste mês. "Serão novos assentamentos em áreas que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) já possui", disse ele, em São Paulo, durante a Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Sem Terra (MST). De acordo com Teixeira, será fornecido crédito para a instalação desses assentamentos, além de assistência técnica para o início da produção nos locais.

Pressionado pelo movimento - que no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva retomou invasões de propriedades, inclusive produtivas e uma área da Embrapa -, o governo federal tenta dar uma resposta a demandas dos sem-terra e a críticas de lentidão no processo da reforma agrária. As ações do MST geraram reações contundentes de entidades ligadas ao agronegócio.

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No mês passado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de liminar para impedir invasões de propriedades em todo o País. Setores do segmento consideram a gestão Lula conivente com atos do MST.

A Feira Nacional da Reforma Agrária expõe a relação de proximidade entre o governo Lula e o movimento. Ministros e o vice-presidente Geraldo Alckmin - que esteve ontem no local - viraram estrelas do evento no Parque da Água Branca, na região oeste da capital paulista.

Desde o início deste ano, além de intensificar as invasões de terra e pressionar o governo a liberar mais recursos para a reforma agrária, o MST organizou ações para nomear aliados nas superintendências do Incra. O movimento garantiu ainda presença no chamado Conselhão de Lula.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou garoto-propaganda de uma marca de fubá. "Tenho orgulho de ter participado da campanha publicitária desses produtos", afirmou ele, que não compareceu ao evento, mas, em rede social, elogiou os itens feitos pelos sem-terra. Anteontem, o indicado de Lula para assumir a Diretoria de Política Monetária do Banco Central, o secretário executivo, Gabriel Galípolo, já havia visitado o evento.

'ARRANCOU A PONTE'

A presença de Alckmin e de ministros de Lula na feira do MST incomodou integrantes da bancada ruralista no Congresso, aumentando a insatisfação do grupo com o governo do petista. O Palácio do Planalto tenta consertar o diálogo, mas o evento irritou parlamentares ligados ao agronegócio.

"É a fotografia que nós precisávamos para poder provar o envolvimento do governo com o MST nessas invasões de terra", disse o deputado Evair de Melo (PP-ES), que é segundo-vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária da Câmara, ao comentar a ida do vice-presidente à feira. "O governo arrancou a ponte com o agro e não tem mais diálogo", afirmou.

Questionado ontem sobre a CPI do MST, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que o trabalho do Legislativo não é "policialesco." "Sou muito cauteloso com essa história da CPI. O trabalho do Legislativo é legiferante (de elaborar leis), e não policialesco. Já existem muitos órgãos de fiscalização."

Integrantes da oposição, incluindo parlamentares da bancada ruralista, prometem apontar responsabilidade do governo nos atos ilegais do MST na comissão.

Na terça-feira, Alckmin estará em almoço da bancada ruralista em Brasília. "O governo dá sinais contraditórios e tem vivido certa esquizofrenia com o agro", disse o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da Frente Agropecuária.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o segredo para a agricultura familiar é agregar valor aos alimentos. Relembrando uma visita ao interior de São Paulo onde agricultores assentados produzem queijo com maior valor agregado, Alckmin disse que este era um bom exemplo de agregação de valor.

"Vim para falar da importância da reforma agrária e da agricultura", disse Alckmin em um breve pronunciamento na cerimônia de posse do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

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O vice-presidente afirmou que Teixeira é um ótimo nome para o cargo.

A cerimônia ocorre na sede da Companhia Nacional de Abastecimento, em auditório lotado. O evento iniciou com uma apresentação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que pregaram pelo uso e divisão da terra.

Também estão presentes a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) como o presidente João Paulo Rodrigues e o ex-presidente João Pedro Stédile, deputados e senadores do Partido dos Trabalhadores e militantes participam da cerimônia.

Pesquisa do instituto MDA Pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta segunda-feira (17) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança no segundo turno para a presidência da República, acumulando 48,1% dos votos totais, contra 41,8% do presidente Jair Bolsonaro (PL) na pesquisa estimulada. Considerando apenas os votos válidos - são excluídos votos brancos, nulos e de eleitores que se declaram indecisos - Lula pontua 53,5% e Bolsonaro 46,5%.

Na pesquisa espontânea, o ex-presidente apresenta 46,4% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 40,6%. Brancos e nulos somam 6,3% e indecisos, 6,7%. Já na estimulada, votos brancos, nulos e eleitores que não irão votar são 6%, enquanto os indecisos somam 4,1%.

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Na análise da série histórica da pesquisa estimulada, que mostra dados desde julho de 2021, o petista apresenta neste levantamento o menor índice de intenções de votos, enquanto que Bolsonaro tem seu melhor desempenho. Em comparação com o levantamento divulgado em 30 de setembro, dois dias antes do primeiro turno, Lula apresentava 50% das intenções de voto no segundo turno, enquanto Bolsonaro somava 41%.

A escolha do candidato é considerada definitiva por 95,1% dos eleitores do atual presente contra 94,2% dos do petista.

Para o levantamento, foram realizadas 2.002 entrevistas no intervalo de 14 a 16 de outubro deste ano. A margem de erro é de 2,2 p.p., e o nível de confiança é de 95%. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR 05514/2022.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém como líder na disputa pelo Palácio do Planalto, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada neste sábado, 1º. O levantamento mostra o petista com 48,3% dos votos válidos, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL) com 39,7%.

Ciro Gomes (PDT) tem 4,9% da preferência, seguido pela senadora Simone Tebet (MDB) com 4,7%. Outros candidatos somam 2,3%.

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De acordo com a pesquisa, cerca de 88,1% dos entrevistados declaram que a opção de voto é definitiva. Os outros 11,9% admitem possibilidade de mudar de ideia até o dia da eleição.

Entre os candidatos, Bolsonaro e Lula são os que mais têm a fidelidade dos eleitores. Respectivamente, 92,2% e 91,8%. Para 64,4% dos eleitores de Ciro, o voto já está definido no pedetista; a mesma porcentagem está para os eleitores de Tebet.

A pesquisa consultou 2.002 eleitores, presencialmente, entre os dias 28 e 30 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O nível de confiança do levantamento é de 95%. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR 02944/2022.

A nova pesquisa do Instituto MDA Pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue como o líder da corrida eleitoral ante as eleições presidenciais. No primeiro turno estimulado, o petista pontuou 42,3% (oscilou um ponto positivo desde o último levantamento) contra 34,1% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Na nova rodada do levantamento, Bolsonaro cresceu dois pontos percentuais, dentro da margem de erro. Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 7,3%. Na sequência aparecem Simone Tebet (MDB), que acumula 2,1% das intenções de voto, Luiz Felipe D'Ávila (Novo), com 0,3%; e Roberto Jefferson (PTB) com 0,2%. Leo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU) têm 0,1% de intenções de voto cada. Brancos e nulos são 5% e indecisos, 7,8%. 

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Apesar de Pablo Marçal (PROS) ter escolhido retirar a candidatura para apoiar o ex-presidente Lula, ele foi considerado na pesquisa e pontuou 0,4%. Diferente da pesquisa CNT/MDA anterior, divulgada em maio, a atual não considerou os nomes de João Doria (PSDB), do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e do deputado federal André Janones (Avante). 

Segundo turno 

Nas projeções para um eventual segundo turno, Lula manteve a liderança sobre todos os adversários. Contra Bolsonaro o petista tem 50,1% dos votos, e o atual presidente, 38,8%. Bolsonaro só teria vantagem no segundo turno, segundo a pesquisa, se disputasse contra Simone Tebet. O atual presidente teria 41,6% e Tebet, 35% das intenções de voto. 

O levantamento ouviu 2.002 pessoas, entre 25 e 28 de agosto. A margem de erro é de 2,2 p.p., e o nível de confiança é de 95%. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-00950/2022. 

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- - >'Ipec: 47% rejeitam voto em Bolsonaro e 36%, em Lula'  

- - 'Pesquisa Ipec 2º turno: Lula tem 50%, e Bolsonaro, 37%' 

 

Em meio à movimentação antecipada de pré-candidatos à Presidência em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 43% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a preferência de 26% dos eleitores. Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNT) em parceria com o Instituto MDA, realizada de 9 a 11 de dezembro de 2021 e divulgada nesta quinta-feira, 16. Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, com margem de erro de 2 pontos porcentuais e 95% de nível de confiança.

O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) aparece com 9% das intenções de voto na pesquisa estimulada, enquanto Ciro Gomes (PDT) tem 5% da preferência e João Doria (PSDB), 2%. Os demais candidatos, entre eles Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe D'Avila (Novo) não alcançaram 1%.

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O resultado não mostra diferenças significativas com o levantamento anterior, publicado em julho, quando Lula tinha 41% e Bolsonaro aparecia com 27%. Moro, por sua vez, teve um avanço após ser lançado pelo Podemos na pré-campanha: cresceu de 6% para 9%.

A nova pesquisa traz um componente diferente: o plano B dos eleitores. Sérgio Moro é a segunda opção de voto para 22% dos eleitores de Bolsonaro. Ciro, por sua vez, tem o potencial de conquistar 25% dos votos de Lula, nesse quesito.

Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o petista teria 53% dos votos, enquanto o atual presidente tem a preferência de 31% dos eleitores se a eleição fosse hoje. Se Lula enfrentasse Sérgio Moro, o ex-presidente venceria com 51% dos votos, com 25% para o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça.

Uma nova pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) feita pelo Instituto MDA, divulgada nesta segunda-feira (5), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto para a disputa pelo comando do país em 2022. De acordo com os dados, Lula é o preferido para ser o novo chefe do Executivo nacional para 41,3% dos entrevistados, enquanto em segundo lugar aparece o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com 26,6% das intenções de voto.

Seguindo a lista, na pesquisa estimulada, Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro lugar com 5,9% da preferência, seguido do ex-juiz Sérgio Moro (5,9%), do governador de São Paulo João Doria (2,1%) e do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta (1,8%).

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O levantamento ouviu 2002 pessoas em 25 unidades da federação e 137 municípios, entre 1º e 3 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e a confiança é de 95%.

Segundo turno

No cenário em que a disputa final seria definida entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria caso as eleições fossem hoje. De acordo com os dados, 52,6% votariam em Lula e 33,3% disseram que optariam por Jair Bolsonaro.

Se o embate fosse entre Ciro Gomes e Bolsonaro, Ciro sairia na frente com 43,2% e o presidente teria 33,7%. Já na disputa direta do atual presidente contra o governador de São Paulo, Bolsonaro seria o preferido por 36,3% dos entrevistados e 33,5% votariam em João Doria. Já no segundo turno entre Lula e Doria, o petista venceria com 51,9% e 18,1% escolheriam o tucano.

Mais sobre a preferência dos eleitores

A amostra também indagou os eleitores sobre qual cenário preferiam para o próximo ano: 40,3% dos entrevistados disseram preferir que Lula ganhe as eleições e volte a ser presidente, enquanto 25,1% querem que Jair Bolsonaro ganhe as eleições e continue por mais 4 anos. Já outros 30,1% desejam que algum candidato sem ligação com Jair Bolsonaro ou Lula ganhe o pleito e governe o país.

Para 45,1%, o mais importante é que Bolsonaro não ser reeleito, já 27,7% consideram mais importante Lula não ser eleito. Outros 21,2% não concordam com nenhuma das opções anteriores.

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro caiu nos primeiros meses de 2021 e voltou ao patamar de maio do ano passado, aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA.

A avaliação positiva do governo (ótimo e bom) caiu de 41% em outubro de 2020 para 33% em fevereiro deste ano. A queda de oito pontos levou o índice ao mesmo patamar de maio de 2020, quando 32% avaliavam positivamente a gestão.

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Os indicadores foram medidos em meio à pandemia de covid-19. Com o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais e desempregados, a avaliação positiva do governo subiu, situação revertida no começo deste ano, após o fim do benefício.

A avaliação negativa (ruim e péssimo) subiu de 27% para 35% de outubro para fevereiro. Outros 30% consideram a administração regular. Nesse quesito, os entrevistados são questionados de que maneira avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro: ótimo, bom, regular ou péssimo.

A aprovação pessoal de Bolsonaro também caiu oito pontos em quatro meses, indo de 52% para 44%. Nessa pergunta, o instituto questiona as pessoas consultadas se elas aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal do presidente da República. A rejeição subiu de 43% para 51% no mesmo período. Ou seja, a quantidade de reprovação superou a de aprovação.

A pesquisa foi feita com 2.002 entrevistados em 137 municípios do Brasil de 18 a 20 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais com 95% de nível de confiança.

O presidente Jair Bolsonaro lidera pesquisa espontânea de intenções de voto para as eleições de 2020, mostra levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA divulgado nesta quarta-feira (22).

Faltando mais de dois anos para a disputa, Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 29,1% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 17%. O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), por sua vez, registrou 3,5%. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apareceu com 2,4% das intenções para 2022. Fernando Haddad (PT) teve 2,3%.

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O instituto perguntou em quem as pessoas votariam se as eleições para presidente da República fossem hoje. Não foram apresentados nomes específicos de candidatos, ou seja, os entrevistados apontaram os prediletos espontaneamente.

A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro deste ano. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

A aprovação pessoal do presidente Jair Bolsonaro caiu 9,7 pontos desde fevereiro do ano passado, data da primeira pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA sobre o mandatário. O chefe do Planalto, no entanto, se recuperou quando a comparação ocorre entre a última pesquisa, em agosto, e agora.

Nessa pergunta, o instituto questiona os entrevistados se aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro à frente da gestão. Em fevereiro de 2019, 57,5% das pessoas aprovavam a maneira de Bolsonaro governar. O indicador caiu para 41% em agosto de 2019 e neste mês subiu em 47,8%.

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A desaprovação, por sua vez, começou em 28,2%, subiu para 53,7% e agora está em 47%. A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

Avaliação

A quantidade de pessoas que avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como ótimo ou bom oscilou 4,4 pontos desde fevereiro do ano passado, ou seja, está dentro da margem de erro. Isso porque a avaliação positiva de Bolsonaro melhorou de agosto para cá.

A avaliação positiva da gestão era de 38,9% no começo do governo, de acordo com o instituto. Caiu para 29,4% em agosto e, em janeiro deste ano, subiu para 34,5%. A avaliação negativa, por sua vez, aumentou 12 pontos em 11 meses. Em fevereiro do ano passado, 19% dos entrevistados avaliavam o governo como ruim ou péssimo. O número aumentou para 39,5% em agosto e agora está em 31%.

Mais da metade da população desaprova o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. É o que mostra a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira. O índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. Não quiseram ou não souberam responder 5,3% dos entrevistados.

Com relação ao governo de Jair Bolsonaro, também aumentou a reprovação em 20 pontos percentuais. A avaliação negativa do governo passou de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto. A avaliação positiva diminuiu, passando de 38,9% em fevereiro para 29,4% agora. A avaliação regular do governo é de 29,1% e 2% não souberam responder.

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Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue com larga vantagem sobre Fernando Haddad (PT) em intenções de voto, segundo os resultados da pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Divulgado nesta segunda-feira, 22, o levantamento estimulado aponta Bolsonaro com 57% da preferência enquanto o petista tem 43%. O cálculo leva em consideração apenas os votos válidos, ou seja, exclui os brancos, nulos e indecisos

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Quando considerados os votos totais, o candidato do PSL registra 48,8% da pesquisa estimulada, já Haddad possui 36,7%. Neste caso, a parcela disposta a votar nulo ou em branco é de 11% dos entrevistados, os indecisos representam 3,5%.

Na pesquisa espontânea, Bolsonaro também lidera: ele tem 45,8% da preferência e Haddad tem outros 33,3%. Neste cenário, 11,5% declararam votos em branco ou nulo e 9,2% disseram estar indecisos. O levantamento registrou ainda que 0,2% dos entrevistados citaram "outros" como possíveis candidatos de sua preferência.

O instituto também mediu a rejeição aos dois candidatos. Segundo o instituto, Fernando Haddad está à frente neste quesito. O petista é rejeitado por 51,4% dos entrevistados e Jair Bolsonaro por 42,7%. A pesquisa CNT/MDA ainda questionou os entrevistados sobre a definição do voto. Dos eleitores de Bolsonaro, 91,1% disseram já ter certeza sobre o voto no segundo turno. Entre os que declararam preferência para Fernando Haddad, 91,3% deles estão convictos da decisão de votar no petista.

O levantamento foi feito entre os dias 20 e 21 de outubro. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00346/2018.

Desse total de pessoas ouvidas, 79,8% viram ou ouviram a propaganda eleitoral na televisão ou no rádio para Presidente da República. Entre eles, 40,2% consideram que Jair Bolsonaro está apresentando o melhor programa eleitoral e 36% consideram que é Fernando Haddad que tem as melhores propostas. Por fim, 74,4% acreditam que Jair Bolsonaro vai vencer a eleição para Presidente da República. Para 14,6%, Fernando Haddad sairá vitorioso.

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) parece ter atingido seu teto de intenção de votos, segundo Marco Antonio Carvalho Teixeira, cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, 14, indica o deputado federal na vice-liderança, com 16,7%, no cenário que inclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, diz Marco Antonio, o desempenho de Bolsonaro já pode ser o suficiente para levá-lo ao segundo turno. "Por mais que esse pareça o teto, não é um teto que o coloque fora do páreo", afirmou. O professor afirmou, entretanto, que, numa segunda etapa de votação, Bolsonaro teria poucas chances de vencer: "Nesse caso, acho que a rejeição a ele prevalece".

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Já o desempenho de Lula, preso desde 7 de abril, indica, segundo Teixeira, que o ex-presidente ainda terá influência na campanha e aumenta a probabilidade de o PT lançar uma candidatura própria. "Devem insistir na candidatura do Lula porque, se abrirem mão, a solidariedade em torno dele se dissolverá em algum grau. Mas todos sabem que a probabilidade é muito remota. Tudo indica que, caso optem por candidatura própria, será a de Fernando Haddad", afirmou o professor, lembrando que o outro possível candidato, Jaques Wagner, indicou que não abre mão de tentar uma vaga no Senado pela Bahia.

Além de Lula e Bolsonaro, os outros três candidatos competitivos, de acordo com Teixeira, são Marina, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Eles tiveram 7,6%, 5,4% e 4% das intenções de voto, respectivamente. "A surpresa da pesquisa é que o Alckmin não decola. Já era tempo de ele aparecer na condição de competidor melhor", afirmou Marco Antonio. Entre os motivos para o fraco desempenho do tucano, estão a falta de aliados e as divisões dentro do próprio partido.

"O DEM, aliado natural do PSDB, já afirmou que vai buscar outro espaço. E o próprio PSDB está dividido - há rachas em torno do Doria, com pedaços do partido apoiando o Márcio França (PSB). E a imagem do partido em Minas, região que sempre lhes deu muitos votos, está esfacelada por causa do Aécio Neves."

Para o cientista político, a impopularidade do governo Temer, indicada pela pesquisa - o presidente aparece com avaliação negativa de 71,2% e 4,3% positiva - também terá impacto na corrida eleitoral. "Por mais que se fale de ensaio entre Temer e Alckmin, isso será precedido de muita ponderação eleitoral. As intenções de voto também não devem animar o MDB a ter candidatura própria e reduzir a capacidade de eleger bancada. Há muito tempo eles evitam ter candidatura à Presidência para liberar os acordos nos Estados."

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) lidera os três cenários de pesquisas estimuladas sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, indica pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, 14. Condenado e preso na Operação Lava Jato, Lula lidera os cenários nos quais participa do levantamento. Ele pode ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

No cenário mais provável sem Lula, Bolsonaro tem 19,7%; Marina Silva (Rede) 15,1%; Ciro Gomes (PDT), 11,1%. O ex-governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB/SP) aparece em seguida, com 8,1%, seguido por Fernando Haddad (PT), com 3,8%.

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O nível mais alto de intenção de voto de Bolsonaro é de 20,7%, caso disputasse o Planalto com Marina (16,4%), Ciro (12%), Haddad (4,4%) e Henrique Meirelles (1,4%).

Há ainda um terceiro cenário estimulado sem Lula: neste, o deputado do PSL registra 18,3%; Marina, 11,2%; e Ciro, 9%. Alckmin aparece mais uma vez em quarto lugar, com 5,3% das intenções de voto, seguido por Álvaro Dias, com 3% e Fernando Haddad, com 2,3%.

Com Lula

No primeiro levantamento divulgado após a prisão do ex-presidente, o petista lidera com 32,4%, seguido de Bolsonaro, com 16,7%, Marina, com 7,6%, e Ciro, com 5,4%. Geraldo Alckmin aparece em quinto lugar, com 4% das intenções de voto, seguido pelo senador Álvaro Dias, que teria 2,5%.

O ex-presidente Fernando Collor aparece em seguida, com 0,9% das intenções de voto, empatado com o presidente Michel Temer (MDB). Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada estadual Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) aparecem empatados com 0,5%, seguidos por João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), ambos com 0,4%.

O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro aparecem em últimos na pesquisa, com 0,3%; 0,2% e 0,1%, respectivamente.

Segundo turno

Desde que Lula não participe da eleição, Marina é a pré-candidata que teria melhor desempenho em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Ambos empatariam com 27,2%, segundo a projeção da CNT/MDA. O deputado do PSL, porém, venceria em todos os outros cenários de segundo turno sem Lula testados pela pesquisa.

Disputando contra Ciro, o parlamentar fluminense teria 28,2% contra 24,2% do pedetista - um empate técnico dentro da margem de erro. Em uma disputa com Alckmin, Bolsonaro registraria 27,8% e o tucano, 20,2%. Já se for ao segundo turno com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), Bolsonaro teria 31,5% e o petista, 14%.

Rejeição

A pesquisa CNT/MDA também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O presidente Michel Temer (MDB) tem a maior rejeição, com 87,8% dos entrevistas dizendo que não votariam de jeito nenhum nele. Marina Silva é a segunda mais rejeitada, com 56,5%, seguida por Alckmin, com 55,9%, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 55,6%.

Bolsonaro tem a quinta maior rejeição: 52,8% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no deputado do PSL. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles registra 48,8% de rejeição. Lula, Ciro e Haddad apresentaram as menores rejeições, respectivamente: 46,8%, 46,4% e 46,1%.

A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento foi feito entre os dias 9 e de 12 de maio e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018. O nível de confiança é de 95%.

A Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta sexta-feira, 6, indicou que a avaliação positiva do governo Michel Temer teve uma leve melhora, subindo para 4,3% ante 3,4% do último levantamento, feito em setembro de 2017. A oscilação, entretanto, está dentro da margem de erro.

Segundo a pesquisa, a avaliação negativa do atual governo também teve uma sutil queda. Na pesquisa anterior, 75,6% avaliavam negativamente o governo e agora 73,3% dizem desaprovar o governo. Para a entidade, fatos novos podem supostamente explicar a melhora do indicador, como a intervenção federal no Rio de Janeiro, a criação do Ministério da Segurança Pública e o desempenho da economia.

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A desaprovação pessoal de Temer atingiu 83,6% e a aprovação ao jeito do emedebista governar é de 10,3%. Na pesquisa realizada em setembro, 84,5% desaprovavam o presidente e 10,1% aprovavam.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A pesquisa foi realizada entre 28 de fevereiro a 3 de março. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 6, mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de voto, mesmo com a possibilidade de ser impedido pela Justiça Eleitoral de disputar as eleições presidenciais deste ano.

Na pesquisa estimulada, o petista lidera o cenário com 33,4%, seguido do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 16,8% e Marina Silva com 7,8%. O tucano Geraldo Alckmin teria 6,4% no cenário com Lula na disputa, seguido de Ciro Gomes (PDT) com 4,3%.

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O senador Álvaro Dias (PODE) teria 3,3% e o senador Fernando Collor teria 1,2%. O presidente Michel Temer está nas últimas colocações, com 0,9%, seguido de Manuela D´Ávila com 0,7% e Rodrigo Maia (DEM-RJ) com 0,6%. O nome do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), não foi incluído na pesquisa.

Sem Lula, Bolsonaro lidera todos os cenários pesquisados. O deputado aparece na pesquisa com uma média de 20% das intenções de votos em três situações, onde o PT substitui Lula pela candidatura do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que aparece com 2,1% a 2,4% das intenções de voto.

Marina Silva é a que mais se aproxima de Bolsonaro, com 12,8%, 13,4% e 13,9% das intenções de voto, dependendo do cenário. Sem Lula, Alckmin aparece com 8,7%. Já Ciro fica com 8,1%; Temer, 1,3%; e Maia varia entre 0,8% a 1,4%.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. A pesquisa foi feita entre 28 de fevereiro a 3 de março e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06600/2018.

Mesmo com a percepção generalizada sobre a crise política no Brasil, quase 50% dos cidadãos brasileiros acreditam que a saída do presidente Michel Temer não solucionará o problema. É o que mostra pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 19, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

No momento em que a Câmara aguarda a chegada de uma segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, 94,3% dos entrevistados avaliam que o País passa por uma crise política. Desses, porém, 49,9% acreditam que a saída de Temer não resolverá o problema, enquanto outros 41,2% veem o afastamento do presidente como solução para a crise.

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De acordo com o levantamento, 59,5% dos entrevistados avaliam que a situação política do Brasil está "fora do rumo, mas ainda há esperança". Já 36,1% das pessoas ouvidas pensam que o cenário está "completamente fora do rumo". Para apenas 2,3% dos entrevistados, a situação está "no caminho certo".

A CNT/MDA ainda consultou os entrevistados sobre as reformas colocadas em discussão na gestão do governo Michel Temer (PMDB). Segundo o resultado, 80% dos entrevistados acreditam que o governo peemedebista não está fazendo as reformas que o País precisa, contra 13,7% que creem que essas pautas são as necessárias para o Brasil.

Nesse mesmo sentido, a pesquisa mostra ainda que a maioria dos brasileiros ouvidos acredita que Temer não está enfrentando os problemas do País. Esse é a percepção de 59% dos entrevistados. Para outros 30,3%, Temer está enfrentando "apenas alguns problemas", enquanto para 5,8% o presidente enfrenta os "principais problemas".

A 134.ª pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

A liderança do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cenário eleitoral de 2018, apontada por pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 19, levou a Bolsa à mínima do dia. A tendência negativa veio após uma abertura de pregão em alta, estimulada pelo bom desempenho de mercados internacionais, com o Ibovespa acima dos 76 mil pontos. Às 12h52, o índice com as ações mais líquidas da Bolsa registrava queda de 0,79%, aos 75.387,85 pontos.

Segundo o levantamento, Lula venceria as eleições presidenciais em todos os cenários. O petista teria hoje 20,2% das intenções espontâneas de voto para presidente, ante 16,6% no levantamento CNT/MDA divulgado em fevereiro deste ano. No cenário de consulta estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Lula também lidera nos três cenários da pesquisa com três diferentes candidatos do PSDB.

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Ainda sob impacto da pesquisa, o dólar à vista passou a subir levemente e as taxas futuras de juros reduziram a baixa, renovando máximas. À exceção do Ibovespa, esses efeitos perderam força, no entanto, por conta de ponderações de agentes de mercado de que ainda é cedo para fazer apostas em relação ao quadro eleitoral e que o petista perdeu capital político. Ainda assim, o fato de, na visão desses agentes, a liderança de Lula ameaçar a manutenção das políticas econômicas do atual governo sustenta cautela.

Cabe destacar que, pouco antes do levantamento CNT/MDA, uma avaliação do Instituto de Finança Internacional (IIF, na sigla em inglês) havia apontado que a combinação de economia mais forte com finanças públicas debilitadas, que favorece políticas prudentes, reduziria as chances de candidatos populistas na eleição de 2018. A CNT/MDA mostrou ainda que a avaliação negativa do governo Temer aumentou nos últimos sete meses e foi para 75,6%, enquanto a positiva diminuiu para 3,4%.

"O mercado está tentando realizar (lucros) há algum tempo. E essa pesquisa acabou sendo um 'driver' para isso, ao apresentar Lula na frente das intenções de voto", afirmou Alexandre Póvoa, sócio e presidente da Canepa Asset Management.

Assim como Póvoa, o sócio e economista-chefe da ModalMais, Álvaro Bandeira, entende que a desvalorização desta terça-feira - após o Ibovespa marcar recorde intraday na segunda-feira aos 76.403,57 pontos - é uma realização normal. Mesmo na mínima do dia - quando, às 12h33, marcou queda de 0,83%, aos 75.356,51 pontos -, o indicador ainda acumulava uma apreciação de quase 6,5% somente no mês de setembro.

O operador de outra gestora de fundos de investimento e o sócio da ModalMais pontuaram que, à exceção da pesquisa CNT/MDA, o noticiário desta terça-feira foi fraco de novos vetores. "Não houve grandes novidades no cenário econômico. O discurso do Temer [na abertura da Assembleia Geral da ONU] não teve nada novo, nem o pronunciamento do Ilan [Goldfajn, presidente do Banco Central, cujos apontamentos foram publicados pela instituição]", disse Bandeira, da ModalMais.

Profissionais de duas corretoras de valores mobiliários de São Paulo pontuaram que o resultado da pesquisa CNT/MDA é uma "desculpa" para a realização de lucros. "Ou seja, a Bolsa até pode voltar a subir hoje", disse um deles. Os dois concordam que é impossível prever agora se o petista sairá candidato ou não, visto que ele pode vir a ser condenado em segunda instância na Justiça Federal.

Todas as ações mais líquidas registravam queda no início da tarde desta terça-feira, principalmente a Vale. Às 13h07, os papéis ON da mineradora caíam 1,43%, a R$ 33,76, e os PNA perdiam 1,17%, a R$ 31,15. Além da Vale, as siderúrgicas também são penalizadas nesta terça pela queda de 4,06% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês (porto de Qingdao).

As ações de grandes bancos eram pressionadas negativamente pelo movimento de realização de lucros no Ibovespa. Os papéis da Petrobrás também perdiam valor, em linha com o comportamento do petróleo. A commodity firmou-se em queda desde o fim da manhã.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue sendo o favorito para 2018. Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (19), mostra que Lula lidera as intenções de voto em todos os cenários avaliados. A intenção de voto estimulada em Lula varia, nos três cenários, entre 32% e 32,7% para o primeiro turno. No segundo turno, a intenção de voto estimulada fica entre 39,8% e 42,8%.

No levantamento que aponta a intenção de voto espontânea, Lula fica à frente dos demais nomes com 20,2% no primeiro turno. O segundo colocado é Jair Bolsonaro, com 10,9%. Na pesquisa divulgada em fevereiro deste ano, o ex-presidente tinha 16,6% das intenções de voto.

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O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 16 de setembro de 2017 e ouviu 2.002 entrevistados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

1º turno: Intenção de voto espontânea

Lula: 20,2%

Jair Bolsonaro: 10,9%

João Doria: 2,4%

Marina Silva: 1,5%

Geraldo Alckmin: 1,2%

Ciro Gomes: 1,2%

Álvaro Dias: 1,0%

Dilma Rousseff: 0,7%

Michel Temer: 0,4%

Aécio Neves: 0,3%

Outros: 2,0%

Branco/Nulo: 21,2%

Indecisos: 37,0%

1º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 19,8%, Marina Silva 12,1%, Ciro Gomes 5,3%, Aécio Neves 3,2%, Branco/Nulo 21,9%, Indecisos 5,3%.

CENÁRIO 2: Lula 32,0%, Jair Bolsonaro 19,4%, Marina Silva 11,4%, Geraldo Alckmin 8,7%, Ciro Gomes 4,6%, Branco/Nulo 19,0%, Indecisos 4,9%.

CENÁRIO 3: Lula 32,7%, Jair Bolsonaro 18,4%, Marina Silva 12,0%, João Doria 9,4%, Ciro Gomes 5,2%, Branco/Nulo 17,6%, Indecisos 4,7%.

2º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%, Indecisos: 3,8%

CENÁRIO 2: Lula 40,6%, Geraldo Alckmin 23,2%, Branco/Nulo: 31,9%, Indecisos: 4,3%

CENÁRIO 3: Lula 41,6%, João Doria 25,2%, Branco/Nulo: 28,8%, Indecisos: 4,4%

CENÁRIO 4: Lula 40,5%, Jair Bolsonaro 28,5%, Branco/Nulo: 27,0%, Indecisos: 4,0%

CENÁRIO 5: Lula 39,8%, Marina Silva 25,8%, Branco/Nulo: 31,3%, Indecisos: 3,1%

CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,0%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 40,6%, Indecisos: 7,6%

CENÁRIO 7: Marina Silva 28,4%, Geraldo Alckmin 23,6%, Branco/Nulo: 41,5%, Indecisos: 6,5%

CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 32,0%, Aécio Neves 13,9%, Branco/Nulo: 46,4%, Indecisos: 7,7%

CENÁRIO 9: Marina Silva 33,6%, Aécio Neves 13,0%, Branco/Nulo: 47,3%, Indecisos: 6,1%

CENÁRIO 10: Jair Bolsonaro 28,5%, João Doria 23,9%, Branco/Nulo: 39,2%, Indecisos: 8,4%

CENÁRIO 11: Marina Silva 30,5%, João Doria 22,7%, Branco/Nulo: 39,9%, Indecisos: 6,9%

 

CENÁRIO 12: Marina Silva 29,2%, Jair Bolsonaro 27,9%, Branco/Nulo: 36,7%, Indecisos: 6,2%

O prefeito de São Paulo, João Doria, é o pré-candidato do PSDB à Presidência da República mais bem posicionado em todos os cenários testados pela pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 19, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Dória aparece na frente de seu padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do senador Aécio Neves (MG), nas pesquisas estimulada e espontânea - além de ser o que tem a menor rejeição.

Na pesquisa espontânea, quando nenhum nome é apresentado aos entrevistados, Doria aparece em terceiro lugar, com 2,4% das intenções de voto, atrás apenas do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 10,9%, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera, com 20,2%. Alckmin, por sua vez, aparece como quinto colocado, com 1,2% das intenções de voto, atrás da ex-senadora Marina Silva (Rede), com 1,5%. Aécio é o último colocado, com 0,3%, atrás da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer.

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No levantamento estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, o prefeito de São Paulo tem o melhor desempenho entre os tucanos em um eventual disputa contra Lula, Marina e Bolsonaro. De acordo com a pesquisa CNT/MDA, Doria teria 9,4% das intenções de voto frente a esses adversários, enquanto o governador paulista alcança 8,7% e Aécio Neves, apenas 3,2%.

O prefeito da capital paulista também tem desempenho superior aos correligionários em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Lula. Numa possível disputa com o petista, Doria aparece com 25,2% das intenções de voto, contra 41,6% do ex-presidente Lula. O governador de São Paulo, por sua vez, teria 23,2%, ante 40,6% de Lula. Já Aécio Neves teria o pior desempenho, com 14,8% dos votos, contra 41,8% de Lula.

Rejeição

A pesquisa CNT/MDA revelou também que Dória tem a menor rejeição entre os três pré-candidatos tucanos. Segundo o levantamento, Doria é rejeitado por 53,6% dos entrevistados e Alckmin, por 56%. Presidente licenciado do PSDB, Aécio tem 72,5% de rejeição, a pior não só entre os tucanos como em relação a todos os demais candidatos. Mesmo condenado e denunciado pela Operação Lava Jato, Lula tem a menor rejeição, com 50,8%.

A 134ª pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

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