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57% dos trabalhadores brasileiros apontam relação difícil ou tóxica com os chefes, segundo levantamento divulgado pela EDC Group, multinacional focada em consultoria e outsourcing de RH. A pesquisa também demonstra que 45% dos profissionais se sentem perseguidos pelos gestores. O estudo realizado pela The Workforce Institute revela também que as posturas das lideranças exercem impacto direto na saúde mental de 69% dos profissionais.

Ainda de acordo com o levantamento, o percentual de influência no bem-estar dos funcionários é o mesmo para parceiros e outras pessoas do convívio. Os dados coletados são mais severos em respondentes com idade entre 25 e 44 anos e que ocupam cargos de assistente ou analista. Entre as principais problemáticas relatadas pelos participantes está o excesso de controle. Mais de 56% afirmam que seus chefes são controladores sempre ou frequentemente. Outros dados coletados mostram que 63,80% dos respondentes dizem ter dificuldades de relacionamento com a liderança e outros 45,88% relatam se sentir perseguidos pelos gestores. 

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"Nosso principal objetivo com a pesquisa é endossar o protagonismo que o papel de liderança exerce não somente para a cultura organizacional das empresas, mas, sobretudo, na vida dos indivíduos. Um gestor mal preparado pode gerar inúmeros prejuízos de produtividade, retenção e crescimento para a empresa. Porém, não podemos deixar de ressaltar os custos imensuráveis causados na saúde mental das equipes lideradas por esses chefes altamente despreparados", ressalta Daniel Campos Neto, CEO e founder da EDC Group.  

A pesquisa

Para a realização da pesquisa, a The Workforce Institute ouviu 278 pessoas de todo o país para entende como as pessoas se relacionam com seus líderes, trabalho e funções. O levantamento reuniu informações a partir de recortes por idade, cargo e gênero.  

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