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Pela primeira vez em Copas do Mundo, uma seleção pôde trocar no Catar um dos seus jogadores em campo sem queimar uma das substituições a que tinha direito. Foi a estreia da troca de atletas por concussão cerebral. A preocupação com esse tipo de lesão levou ao também inédito uso de um aparelho médico para avaliação imediata de casos de concussão, ainda no gramado, se necessário.

Mas o que levou a Fifa a se preocupar com este tipo de problema de saúde agora? Quais os riscos para os jogadores de futebol a curto e longo prazo em casos de choques de cabeça? E para praticantes mais jovens, como crianças e adolescentes das categorias de base dos clubes? Há risco de danos cerebrais em caso de simples cabeçadas na bola? Para responder estas perguntas, o Estadão foi atrás de estudos e especialistas em neurociência.

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O GAROTO DE HARVARD

As concussões cerebrais, que se caracterizam pela perda temporária de consciência, se tornaram preocupação para a Fifa nos últimos anos, na esteira de um movimento encabeçado por lideranças científicas dos Estados Unidos há pelo menos 30 anos.

Um dos pioneiros foi o americano Christopher Nowinski, dono de uma das histórias mais improváveis da ciência do seu país. Formado em ciências sociais pela prestigiada Universidade de Harvard, Nowinski resolveu aproveitar seus quase dois metros de altura para se aventurar nas lutas de WWE, conhecidas no Brasil por "Telecatch". Seu apelido era "The Harvard Boy" (o garoto de Harvard).

Mesmo teatralizados, os confrontos e as eventuais pancadas na cabeça causaram no americano a chamada Síndrome Pós-Concussional, que forçou sua aposentadoria na luta livre. Os sintomas, como tontura e confusão mental, fizeram Nowinski se interessar pelo tema. Ele foi fundo na pesquisa e, em 2006, transformou seus estudos no influente livro Head Games: Football’s Concussion Crisis ("Jogos de cabeça: a crise da concussão no futebol", em tradução livre).

De acordo com a revista científica The Lancet, uma das mais importantes do mundo, o livro do americano "causou ondas de impacto por toda a NFL", a liga de futebol americano dos EUA. A partir dali, a concussão cerebral se tornou um dos temas esportivos mais pesquisados no país. Nowinski, por sua vez, se aprofundou no tema. Tornou-se um neurocientista, obteve o título de PhD e ajudou a fundar a Concussion Legacy Foundation, entidade focada em estudos ligados à concussão.

A fundação, por sua vez, se tornou uma das entidades científicas mais poderosas dos Estados Unidos, com orçamento de dar inveja a grandes universidades. Não por acaso começou a financiar estudos ligados ao tema até em instituições brasileiras nos últimos anos - o estudo do cérebro do ex-boxeador Éder Jofre, por exemplo, é bancado pela entidade americana.

Enquanto crescia, a fundação ganhava espaço na imprensa, apresentando às famílias dos EUA os riscos apresentados pelo futebol americano praticado pelos seus filhos nas escolas. Como consequência, outros esportes, de menor impacto, ganharam atenção e cresceram entre o público americano, como o futebol tradicional. Não demorou, portanto, para os riscos da modalidade começarem a ser observados de perto, a partir da década de 2010.

RISCOS DO FUTEBOL TRADICIONAL

Com certo atraso, estas preocupações chegaram à Europa nos últimos anos. E, em agosto de 2022, a International Football Association Board (Ifab), entidade que define as regras do futebol, recomendou que crianças de até 12 anos evitem cabeçadas na bola. Os árbitros de campeonatos de base até receberam orientação para marcar falta nos jogos nestes casos.

Em comunicado, a Ifab disse que a medida é fruto de cuidados "a curto e a longo prazo". "Esta preocupação se torna aguda quando os jogadores são crianças porque seu corpo, seu cérebro e suas habilidades motoras estão ainda em desenvolvimento e talvez não tenham a força física e nem a experiência suficientes para minimizar possíveis riscos", explicou a entidade.

O neurologista brasileiro Renato Anghinah explica que, no caso das crianças, a preocupação está no choque entre cabeças e também no choque entre cabeça e corpo, principalmente porque os pequenos atletas ainda estão com seus cérebros em formação. A curto prazo, elas podem sofrer um Traumatismo Cranioencefálico (TCE). Depois de muitos anos, o risco está na chamada encefalopatia traumática crônica, doença do cérebro causada por inúmeras e repetitivas pancadas ao longo do tempo.

"Quanto maior o tempo de exposição às pancadas, maior a chance de desenvolver essa doença. Se eu proíbo as cabeçadas na bola, principalmente nesta fase de formação, quando o cérebro está em desenvolvimento, eu estou ganhando duas coisas: vou evitar que eventualmente provoque algum dano numa fase ainda em formação e estou diminuindo o tempo de exposição destas crianças. Reduzo, assim, de 25 a 30% o tempo de exposição que estes indivíduos tiveram aos traumas de crânio", disse ao Estadão Renato Anghinah, do Hospital das Clínicas e livre docente em neurologia pela USP (Universidade de São Paulo).

No mundo dos adultos, os choques de cabeça também preocupam. O especialista dá uma sugestão para reduzir essas cenas que se tornaram corriqueiras nas partidas de futebol. "Assim como o carrinho por trás, cabeçada na cabeça do outro por trás poderia gerar falta e cartão amarelo. Simples! É só uma questão de a Fifa querer mudar isso. Vai evitar a cabeçada? Não, mas o jogador, com certeza, vai ter mais cuidado nestes lances."

CABEÇADAS NA BOLA SÃO PERIGOSAS PARA O CÉREBRO?

Não há estudos provando qualquer dano ao cérebro de um jogador por conta de cabeçadas na bola. As pesquisas sobre o tema ainda são raras, mas uma delas analisou os possíveis danos cognitivos que o movimento poderia causar em cérebros de jogadores do Atlético-MG e do América-MG. Numa comparação com pessoas que não são atletas, o estudo publicado em 2019 na revista Frontiers in Neurology "não mostrou diferenças significativas em testes de performance", apontou.

A pesquisa teve entre seus autores o médico Paulo Caramelli, doutor em neurologia e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e o ortopedista Rodrigo Lasmar, que divide sua atenção entre o departamento médico do Atlético e o da seleção brasileira - esteve em cinco das últimas seis Copas do Mundo com a equipe nacional e operou Neymar em 2018.

Os autores são cautelosos e afirmam que o estudo não é definitivo e o tema exige mais pesquisas, principalmente a longo prazo. "Mais estudos, principalmente com um desenho longitudinal (maior alcance), são necessários para esclarecer o significado clínico da cabeçada como possível causa de dano cerebral, o que segue como um tema controverso e inexplorado, e para identificar os fatores de risco."

A preocupação dos especialistas, no momento, é quanto aos efeitos das cabeçadas (mesmo aquelas somente na bola), a longo prazo. No estudo, Lasmar, Caramelli e outros cientistas estimam que um jogador profissional alcance o número de 300 jogos numa carreira bem-sucedida, o que poderia gerar cerca de 2 mil cabeçadas na bola ao longo de uma trajetória profissional nos gramados.

Em breve artigo na revista Nature, os neurocientistas britânicos William Stewart e Alan Carson afirmam que ex-jogadores de futebol da Escócia analisados em pesquisa apresentaram maiores chances de doenças neurodegenerativas, como demência, Mal de Parkinson e de Alzheimer após a aposentadoria.

"Apesar de fazer parte do futebol desde a sua criação, poucos estudos avaliaram os efeitos a curto e longo prazo da cabeçada. Mesmo assim, em estudos de imagem do cérebro, declarações sobre cabeçadas no futebol são relacionadas a mudanças verificáveis na estrutura do cérebro", apontam os pesquisadores no artigo intitulado "Heading in the right direction", um trocadilho com a palavra "heading", que significa "cabeçada" e também "ir".

Também cauteloso, o estudo destaca que problemas cognitivos verificados em ex-atletas de 50 e 60 anos podem ter outras causas. Mas não descartam eventuais mudanças radicais no esporte, caso novas pesquisas apontem maior relação entre as cabeçadas e problemas de saúde a longo prazo.

FUTEBOL DE CAPACETE?

Especialistas do mundo científico não descartam mudanças radicais na prática do futebol no futuro em caso de eventuais estudos a confirmarem danos cerebrais. Um jogo sem a permissão de cabeçadas na bola ou a utilização de capacetes estariam entre os cenários hipotéticos.

Os capacetes poderiam ser uma solução parcial para o problema. "Não resolveria completamente, mas amenizaria com certeza. Seria como aconteceu com a exigência de usar capacete para pilotos de moto. Os números caíram muito. O índice de traumatismo foi lá embaixo. O impacto, em termos de sociedade, foi fantástico", afirmou ao Estadão o neurocirurgião Feres Chaddad, professor da Unifesp e chefe da Neurocirurgia da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Os médicos brasileiros, contudo, lembram que capacetes e outros equipamentos de proteção não servem para reduzir o impacto no cérebro em caso de uma forte desaceleração. Isso é algo comum no futebol americano, nos lances de "tackle" (impedir a passagem do rival), ou de falta, no futebol tradicional.

"Mais ou menos 50% das lesões cerebrais em jogos de contato são causadas pela desaceleração e aceleração do cérebro. Não precisa encostar na cabeça do indivíduo para ter lesão no cérebro", explicou Anghinah.

"Num momento, um jogador e seu cérebro estão a 30 km/h. Aí ele sofre o tackle. E, milissegundos, a velocidade vai a zero. O cérebro está solto e chacoalha dentro da caixa craniana. Um atleta pode sofrer um tackle, sem choque de cabeça, e cair desacordado no gramado. E nem bateu a cabeça. Por quê? Porque a desaceleração brusca pode lesar o cérebro."

PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO

Anghinah e Chaddad pedem mais pesquisas na área, principalmente com atletas já aposentados. Eles lembram que os problemas no cérebro só aparecem quando os jogadores já deixaram os gramados. E acreditam que, pela onda de profissionalização da gestão dos clubes de futebol, haverá maior abertura para pesquisas no futuro.

"Com as SAFs, os clubes passam a ter um dono. E o dono é o responsável pelo que acontece com o elenco do time. Hoje, se um clube sem SAF sofre algum problema, não acontece nada com o presidente. Já com a SAF os donos vão sofrer um processo ou perder dinheiro", afirmou Chaddad.

Falta menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. Nesta edição, que ocorrerá nos dias 13 e 20 de novembro, 3.396.632 estudantes realizarão a prova que decidirá seus futuros nos vestibulares por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

No primeiro dia, os candidatos testarão seus conhecimentos nas provas de linguagens (40 questões de Língua Portuguesa e 5 de inglês ou espanhol), Ciências Humanas (45 questões) - além da redação. No segundo, os participantes farão as avaliações de Matemática (45 questões) e Ciências da Natureza (45 questões). O formato de correção será o mesmo nas provas física e digital.

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Confira algumas as dúvidas mais frequentes sobre o exame:

Quem pode fazer o Enem?

Qualquer estudante do ensino médio ou pessoas que já tenham esse grau de formação estão aptas a prestar o Enem, sem restrições de idade. Em caso do candidato ser PCD, pode ser preciso documentos para comprovar a condição e, se necessário, receber algum auxílio durante o período de prova.

Presos podem fazer o chamado Enem PPL (Pessoas Privadas de Liberdade), que ocorre em datas diferentes do regular, ainda a serem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - as disciplinas são as mesmas do normal (Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação).

Estudantes hospitalizados também podem prestar o exame, desde que estejam em tratamento de alguma doença a longo prazo, desde que hajam instalações adequadas para isso - e o hospital declarar a condição do aluno. Caso a internação seja por motivos pontuais, como cirurgias ou partos, ficará impedido.

Como é calculada a nota do Enem?

O candidato pode atingir um máximo de 1000 pontos em cada uma das cinco áreas. A nota é determinada pela soma das mesmas, divididas pelo número de disciplinas.

Exemplificando: caso o aluno tire 800 em Ciências Humanas, 700 em Ciências da Natureza, 500 em Matemática, 600 em Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e 900 na redação, basta fazer o cálculo de 800 + 700 + 500 + 600 + 900, que dá o total de 3500; dividindo por cinco, a nota final é 700.

A avaliação do desempenho na redação depende dos seguintes fatores: Compreensão da proposta de redação, demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto, domínio da norma padrão da língua portuguesa, elaboração de proposta de solução para o problema abordado, respeitando valores e considerando as diversidades socioculturais e seleção e organização das informações. Cada um dos critérios concede um máximo de 200 pontos. Somando todos, chega-se ao total de 1000.

Dependendo da faculdade escolhida pelo candidato, algumas áreas podem ter peso maior. Por exemplo, nas engenharias, a matemática pode ter mais influência. Neste caso, na hora de somar todas as notas, multiplica-se o total da área pelo índice de peso. Caso Matemática e suas Tecnologias tenha 3 de peso e o aluno tirou 500, multiplicaria 500 por 3. Na hora de dividir, a operação é feita com a soma do número total de pesos.

Bolsas no ProUni e vagas pelo Sisu são calculadas de acordo com a nota de corte dos cursos escolhidos, e das instituições. Por isso, o candidato deve ficar atento a essas informações quando forem divulgadas pelo Inep.

É obrigatório fazer o Enem?

Não é obrigatório prestar o exame. No entanto, muitas universidades respeitadas e bem ranqueadas em suas áreas utilizam a nota do Sisu ou do próprio Enem, assim como o ProUni também depende dos resultados da prova, por isso, não realizá-la pode deixar o aluno para trás na competição por uma vaga.

Quem tem isenção de taxa?

Um grupo específico de candidatos pode pedir isenção da taxa de inscrição do Enem, são eles: participantes que cursam a última série do ensino médio em escolas públicas; que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou sejam bolsistas integrais em escolas privadas (com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio); que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e os que tiveram isenção aprovada na edição de 2021 e não puderam comparecer à prova, desde que a ausência tenha sido justificada.

O período de pedir a isenção começou e encerrou em abril, ou seja, muito antes da realização das provas. O candidato que precisar do recurso em 2023 deverá estar atento desde os primeiros meses do ano.

Quanto custa o congelamento de óvulos? Com que idade é possível fazer o procedimento? Quanto tempo dura o óvulo congelado. Essas são algumas das dúvidas mais comuns para mulheres que pensam em adiar a gravidez. Veja abaixo perguntas e respostas.

Como é feito o congelamento de óvulos?

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O procedimento começa com o uso de medicações hormonais injetáveis e orais para estimular os ovários e induzir a ovulação. Em um ciclo menstrual normal, somente um óvulo da reserva ovariana ficará maduro e apto para a fecundação. Os demais são descartados (são cerca de mil óvulos perdidos por mês!). No caso da indução feita pela estimulação hormonal, o objetivo é que mais folículos se desenvolvam, permitindo, assim, a maturação de vários óvulos de uma vez.

Os hormônios são tomados a partir do segundo ou terceiro dia da menstruação durante 10 a 12 dias. Nesse período, a mulher passa por ultrassonografias que vão acompanhar a maturação dos óvulos. Quando o médico julgar que eles estão em tamanho adequado, ele agenda para dali a 36 horas a coleta desses óvulos, feita por meio de um ultrassom endovaginal acompanhado de uma agulha bem fina que aspira os óvulos. Nesse procedimento, a mulher recebe uma anestesia leve. Após a aspiração, os óvulos são congelados.

Para quem o congelamento de óvulos é recomendado?

O congelamento é recomendado para mulheres em tratamento de alguma doença cujas medicações podem prejudicar a fertilidade, como a quimioterapia em pacientes com câncer, e também para pessoas que estão na faixa dos 35 anos que planejam ter filhos, mas que não pretendem engravidar em um futuro próximo.

É possível saber como está minha reserva ovariana?

Alguns exames indicam como está a sua reserva ovariana. Os três principais são dosagem dos hormônios anti mulleriano e folículo-estimulante (FSH), ambos de sangue, e ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais, que são onde os óvulos se desenvolvem. Para a realização de alguns desses exames, o médico pode recomendar a interrupção do uso de pílula anticoncepcional porque ela pode influenciar os resultados. É fundamental que a mulher passe por esses exames antes de realizar o congelamento de óvulos. Somente com esses resultados em mãos, o médico e a paciente poderão avaliar se o procedimento vale a pena.

Qual é a melhor idade para congelar óvulos?

Médicos recomendam que o congelamento de óvulos seja feito antes dos 35 anos porque é quando a mulher ainda tem uma boa reserva ovariana, com óvulos em maior quantidade e melhor qualidade. A partir dos 35 anos, essa reserva começa a cair de forma mais expressiva. Apesar disso, os médicos ressaltam que, até os 37 anos, a paciente ainda costuma ter uma resposta satisfatória à estimulação ovariana. Embora não haja um limite para a realização do congelamento de óvulos, a partir dos 42 ou 43 anos, alguns médicos não recomendam o procedimento porque o número de óvulos coletados a cada ciclo é muito baixo e a taxa de gravidez com uso desses gametas é mais baixa.

De qualquer forma, a resposta de cada mulher pode variar mesmo com a mesma idade. Por isso, é importante que a paciente passe por exames para avaliar sua reserva ovariana. Caso ela já tenha passado dos 42 anos e não consiga uma boa resposta com a estimulação, uma opção para engravidar é a utilização de óvulos doados.

Quanto custa congelar os óvulos?

Os custos variam de acordo com a clínica, a equipe e a quantidade de medicação necessária, que varia conforme a idade, o peso e outras condições clínicas da mulher. Em média, o custo de cada ciclo de estimulação ovariana para congelamento vai de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Além disso, a paciente precisa pagar uma taxa anual para manter os óvulos congelados, que fica em torno de R$ 1 mil por ano. Importante lembrar ainda que, posteriormente, quando a mulher decidir usar os óvulos para tentar engravidar, ela obrigatoriamente terá que fazer uma fertilização in vitro (FIV), adicionando um custo de mais R$ 10 mil a R$ 15 mil no processo.

Quantos óvulos são congelados por ciclo de estimulação?

Esse número depende de cada mulher e da idade em que ela passou pelo congelamento. De acordo com especialistas, o número ideal de óvulos que devem ser congelados é de 15, mas, a partir de oito óvulos, já é considerado um resultado satisfatório. No entanto, a média de óvulos congelados é de 10 a 12 entre os 35 e 37 anos; oito entre os 38 e os 39 anos; seis dos 40 aos 42, e três a quatro óvulos entre mulheres com mais de 42 anos.

Quanto tempo dura um óvulo congelado?

Não há limite de tempo para que os óvulos sejam mantidos congelados. Com a técnica atual de congelamento, chamada de vitrificação, eles podem ser mantidos por muitos anos ou até décadas até serem usados. É importante ressaltar, no entanto, que o adiamento da gravidez, mesmo que ocorra com óvulos "mais jovens", pode trazer riscos à mulher. A partir dos 40 anos, a gestante tem maior chance de desenvolver problemas como pré-eclâmpsia (pressão alta durante a gravidez) e diabetes gestacional.

Como o óvulo congelado é usado para engravidar?

Para que o óvulo congelado possa ser usado em uma futura gravidez, a mulher deverá passar por uma fertilização in vitro (FIV), ou seja, o óvulo deverá ser descongelado e fertilizado com os espermatozoides do parceiro ou de um doador (no caso de produção independente). Em seguida, o embrião é implantado no útero da mulher.

Quais são os riscos de congelar óvulos?

No processo de indução da ovulação, há algumas mulheres (cerca de 3%) que podem ter uma resposta exagerada dos ovários, com o desenvolvimento de mais de 30 óvulos, caracterizando a síndrome da hiperestimulação ovariana, que pode levar a complicações como acúmulo de líquido no abdômen ou tórax e desconforto respiratório. A maioria dos casos é controlada com medicações e sem necessidade de internação.

No procedimento de coleta dos óvulos, também há risco pequeno de sangramento e infecção. Além disso, durante a estimulação do ovário, a mulher pode sentir inchaço, maior irritabilidade e desconforto abdominal por causa da injeção de hormônios, mas esses sintomas regridem espontaneamente alguns dias depois da coleta dos óvulos.

Tem como congelar os óvulos pelo SUS?

Algumas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como o Hospital Estadual Pérola Byington, em São Paulo, oferecem o serviço, mas geralmente voltado para pacientes com câncer que, por causa da remoção de órgãos reprodutores ou do tratamento com medicações que prejudicam a fertilidade, como a quimioterapia, realizam o congelamento.

O plano de saúde cobre o congelamento de óvulos?

Não, o procedimento não está no rol de procedimentos cobertos pelas operadoras de saúde. Alguns casais buscam o custeio pelo plano por meio de ações judiciais, mas não há um entendimento consensual da Justiça sobre o tema.

Congelar óvulos diminui a chance de engravidar naturalmente?

Não, a cada ciclo de estimulação ovariana para congelamento de óvulos, o que os hormônios fazem é maturar óvulos que seriam perdidos naturalmente naquele ciclo menstrual. Os óvulos coletados no procedimento seriam, portanto, descartados pelo organismo de qualquer forma. Assim, o congelamento não compromete a reserva para os próximos meses nem dificulta a gravidez natural.

O grande fluxo de informações pode atrapalhar o eleitor na hora de distinguir o que é verídico ou não sobre o processo eleitoral e o dia de votação. Para evitar atrasos, erros e complicações, os órgãos oficiais têm estado à disposição da população a fim de elucidar as dúvidas gerais, especialmente aquelas que têm a ver com o exercício do voto em si. 

Na última sexta-feira (30), representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) como o presidente André Guimarães, o vice-presidente Humberto Vasconcelos Júnior e o secretário de tecnologia da informação do TRE, George Maciel, acompanharam o início das distribuições das urnas estaduais e também responderam às perguntas mais comuns do eleitorado. O LeiaJá preparou uma lista de “Perguntas Frequentes”, com as informações do Tribunal, e que pode ser conferida abaixo. 

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Permissões

Posso levar o meu celular para o local de votação? 

Sim, pode, o celular só não é permitido dentro da cabine de votação. A proibição do uso do celular é prevista no artigo 91-A da Lei das Eleições e tem como objetivo garantir o sigilo do voto constitucional, além de evitar eventuais coações aos próprios eleitores. Assim, até o momento de votar, a eleitora ou o eleitor poderá portar consigo o aparelho, utilizando todas as suas funcionalidades e aplicativos, inclusive o e-Título. Não é necessário desligar o aparelho. 

Meu celular estará seguro? 

De acordo com o TRE, haverá um local (uma mesa ou cadeira) disponível, entre a mesa de votação (onde fica o mesário) e a cabine de votação do eleitor. Os aparelhos devem estar visíveis para as duas partes. O celular não precisa estar desligado ou vedado em selo da Justiça Eleitoral, e só precisa ficar sob verificação do mesário durante os segundos da votação. O procedimento é simples e deve ser visto como qualquer outro de segurança, como os que acontecem em bancos e aeroportos. 

O celular descarregou ou teve problemas técnicos no local de votação. Ainda posso votar? 

Com um documento oficial com foto, sim. Quem, porventura, não levar documento e também não tiver o e-Título a apresentar, não poderá votar. 

e-Título

O que é o e-Título? Substitui o título tradicional? 

O e-Título é a versão digital do Título de Eleitor e pode ser autossuficiente, ou seja, dispensar outros documentos, caso já possua a foto e todas as informações cadastrais do eleitor. Assim, ele está apto para apresentação no dia de votação e não exige documento com foto complementar. 

Meu e-Título não tem foto. E agora? 

Leve um documento oficial com foto para complementar o título digital. Se você tem o e-Título sem foto, caso comum para pessoas que fizeram o título, mas sem biometria (desde março de 2020, por causa da pandemia, a coleta biométrica não foi mais feita), é preciso levar um documento com foto, como é feito com o título físico e tradicional. Só assim será possível votar. 

Quais os documentos aceitos? 

Qualquer documento oficial com foto. Carteira de Identidade (RG), Carteira de Habilitação (CNH), passaporte, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), carteiras profissionais (OAB, CRM, etc) são válidos. O que não vale é carteira de estudante ou de clube, por exemplo, que não possuem certificação. 

Até quando baixar o e-Título? 

O eleitor deve baixar o e-Título até às 23h59 do sábado (1º). No domingo não será possível autenticar a identidade do eleitor. Ainda será possível baixar os aplicativos para Android ou iOS, mas não autenticar. De acordo com o TRE, isso depende da base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): com digital, nome do pai, nome da mãe, e outras informações; e essa base será fechada no domingo, por questões de segurança cibernética. 

Por que levar o título?  

O mesário encontra o eleitor mais rápido com o título na mesa de votação.  

Acessibilidade

Pessoas com Deficiência (PcD) precisam justificar voto, em caso de ausência? 

Sim. O exercício do voto não é facultativo ao grupo PcD, apenas para menores de idade entre 16 e 17 anos e pessoas com mais de 70 anos. A justificativa poderá ser feita em casos que envolvam razões médicas e impeçam o voto. 

Não tenho acesso ao local de votação. O que fazer? 

Comunique ao TRE/TSE. É direito do eleitor com limitações de acesso fazer parte do cadastro do Tribunal, bem como usufruir do serviço de transporte às urnas, que só pode ser realizado pela Justiça Eleitoral. Essas informações devem estar sempre atualizadas junto ao TSE, que se baseia em autodeclarações para a oferta do serviço, e teve prazo para alteração de seção aberto até 18 de agosto. 

O mesário pode auxiliar a pessoa com deficiência na hora do voto? 

Não. Mesários e nem qualquer pessoa vinculada à Justiça Eleitoral podem ou devem votar junto ao eleitor. No caso de pessoas tetraplégicas ou com deficiência visual, por exemplo, que podem precisar de auxílio para o exato momento de votar, o correto é que esse eleitor possua um acompanhante pessoal e de sua confiança. O acompanhante também deve ser maior de idade. 

Dúvidas gerais

É necessário apresentar passaporte vacinal da Covid-19 para poder votar? 

Não. 

O uso de máscara é exigido na votação? 

Não. 

Recebi uma mensagem avisando sobre fraude ao meu título. O que fazer? 

A Justiça Eleitoral não manda mensagem comunicando cancelamento ou fraude de título eleitoral. Questões envolvendo a segurança das eleições serão comunicadas de forma massiva e por meios oficiais. 

Como sei o meu local de votação? 

Através do site do TSE. A consulta está disponível: https://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/consulta-por-nome.  

Posso levar meu animal de estimação doméstico para o local de votação? 

Não é possível levar pet para votar. A única exceção é para pessoas cegas acompanhadas de cão-guia. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relançou no início deste mês o "Fato ou Boato", serviço que busca reforçar o combate à desinformação durante o período eleitoral. O assistente virtual do TSE já existia desde 2020 em uma parceria pioneira no mundo feita com o WhatsApp e renovada neste ano.  Mais de meio milhão de inscritos já podem pesquisar termos na conta oficial do TSE, o que facilita a consulta por informações sobre o processo eleitoral que já foram verificadas por agências de checagem parceiras da Justiça Eleitoral, como a Agência Lupa, a Aos Fatos, o Projeto Comprova e o Estadão Verifica. 

Como funciona Basta enviar o assunto ou link relacionado ao processo eleitoral para a realização da pesquisa. A inteligência artificial faz uma busca e traz conteúdos já conferidos sobre o tema.  Se o conteúdo pesquisado não tem correspondência com alguma informação verificada, ela é encaminhada para o grupo de checadores de fatos e o eleitor cadastrado recebe notificação de quando o conteúdo estiver disponível. 

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Para usar o tira-dúvidas do TSE basta enviar um “oi” para o número +55 61 9637-1078 no WhatsApp. A ferramenta foi desenvolvida gratuitamente pela empresa Infobip, um dos principais provedores de serviços para negócios no aplicativo.  Parceria com a Câmara Nestas eleições, a Câmara dos Deputados e o TSE também firmaram parceria para combater as notícias falsas e adotar medidas para desestimular e denunciar condutas ilegais em campanhas, como o envio em massa de mensagens de propaganda política que violam a legislação. 

Câmara e TSE assinam compromisso de combater notícias falsas no período eleitoral A parceria também prevê a defesa da integridade do processo eleitoral e da confiabilidade do sistema eletrônico de votação e a difusão de conteúdos oficiais do TSE. 

Comprove

Além disso, desde setembro de 2019, a Câmara mantém uma ferramenta de checagem dos fatos relacionados à atividade parlamentar chamada Comprove, também usada pelo WhatsApp. 

Coordenadora de atendimento do Comprove, a servidora Ana Marusia Lima explica que a agência é a primeira checadora de fatos do legislativo brasileiro e uma das primeiras do mundo. Pelo número de WhatsApp +55 (61) 99660-2003 o cidadão pode tirar dúvidas sobre conteúdos que recebeu nas redes sociais ou divulgados na internet. 

Ana Marusia explica que o WhatsApp foi escolhido porque é o aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasil. "A pesquisa Digital 2022 mostra que mais de 96% dos usuários de redes sociais brasileiros utilizam WhatsApp, mais ou menos 165 milhões de usuários", informa a servidora.

"Pelo WhatsApp as pessoas recebem e difundem fake news e também pelo WhatsApp elas podem rebater essas notícias falsas”, acrescenta Ana Marusia. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Após o aumento exponencial de casos de varíola dos macacos nos últimos meses, a doença é melhor compreendida, mas muitas dúvidas permanecem, cruciais para saber até que ponto a epidemia pode ser contida.

- Um vírus novo? -

A varíola dos macacos já era conhecida há várias décadas em uma dezena de países africanos. Entre seus sintomas estão a febre e as lesões corporais.

Mas a novidade é que este ano se espalhou para outros continentes. Atualmente, o número de casos supera os 35.000 e também foram registradas as primeiras mortes por esta doença.

O perfil dos infectados também mudou. Trata-se principalmente de homens adultos que mantêm relações com outros homens, em contraste com o que acontece na África, onde a doença afeta principalmente crianças.

Daí vem a primeira pergunta: o vírus mudou por meio de mutações?

"Examinando o genoma, vemos que existem de fato algumas diferenças genéticas", disse a OMS à AFP nesta semana.

"Mas não sabemos nada sobre a importância dessas alterações genéticas e há pesquisas em andamento para estabelecer as [possíveis] consequências dessas mutações na transmissão e gravidade da doença", explicou.

- É sexualmente transmissível? -

Os pesquisadores hesitam em classificar a varíola dos macacos como uma Infecção Sexualmente Transmissível (ISTs), mas está comprovado que os contágios atuais estão principalmente relacionados às relações sexuais.

Esta conclusão, apoiada por vários estudos baseados em centenas de casos, mina a hipótese de um papel importante para a transmissão aérea. Também questiona a necessidade de manter os infectados em quarentena, como é feito em vários países.

No entanto, uma dúvida permanece: o vírus é transmitido simplesmente pelo contato físico durante a relação sexual ou também pelo sêmen?

- Transmissão aos animais ? -

Originalmente, a varíola dos macacos foi identificada como uma doença transmitida principalmente aos seres humanos por meio de animais, especialmente roedores e raramente primatas.

O alto nível de transmissão de pessoa para pessoa é uma característica nova. Mas ainda resta saber se os humanos podem transmitir a doença para os animais.

A questão não é anedótica, pois os animais podem constituir um reservatório de contaminação no qual o vírus pode continuar evoluindo de maneira potencialmente perigosa.

Um estudo de caso publicado na revista The Lancet descreveu recentemente uma primeira infecção de humanos para um cão. Mas até agora é um caso único e, segundo a OMS, o perigo seria que o vírus fosse transmitido a animais selvagens.

"É através do processo de um animal infectar o próximo e o próximo e o próximo que vemos a rápida evolução do vírus", disse Michael Ryan, especialista da OMS, nesta semana.

- Assintomáticos transmitem? -

Ainda não se sabe até que ponto pessoas infectadas com o vírus, mas sem sintomas, podem transmitir a doença.

Um estudo realizado na França e publicado na revista Annals of Internal Medicine, registrou a presença do vírus em alguns pacientes assintomáticos, mas sem determinar se eram transmissíveis.

Esse é um "motivo adicional" pelo qual temos que considerar a varíola dos macacos "como um problema de saúde pública", afirma Stuart Isaac, pesquisador independente do estudo.

- As vacinas são eficazes? -

Diversos países iniciaram campanhas de vacinação, mas as vacinas contra a varíola não foram desenvolvidas especificamente para combater a varíola dos macacos.

Portanto, seu nível de eficácia permanece incerto, embora não reste dúvidas de que fornece certo nível de proteção.

Porém, há sinais promissores no Reino Unido, onde parece que a epidemia está desacelerando. As autoridades britânicas acreditam que a vacina "deveria ter um efeito significativo na transmissão do vírus".

Fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, promove nesta segunda-feira (18), às 16 horas, no Palácio da Alvorada, reunião com embaixadores estrangeiros. Embora o convite enviado aos representantes de outros países não detalhe o tema do encontro, o próprio Bolsonaro já adiantou que pretende apresentar na ocasião um PowerPoint com suas desconfianças - nunca comprovadas - em torno do sistema eleitoral brasileiro. Devem haver, ainda, críticas à suposta falta de isenção dos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Acompanham o presidente no encontro os ministros Carlos França (Relações Exteriores) e Ciro Nogueira (Casa Civil). O ex-ministro da Defesa e pré-candidato a vice na chapa à reeleição, Walter Braga Netto, também deve participar. Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, chegaram a ser convidados, mas declinaram.

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Neste domingo (17), em conversas com jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro declarou que 40 embaixadores já confirmaram presença na reunião, mas não especificou quais.

Nos bastidores, integrantes do Itamaraty mostram desconforto em misturar o aparato diplomático com os rompantes político-eleitorais do presidente. Para a oposição, Bolsonaro, eleito pela urna eletrônica, ataca o sistema eleitoral brasileiro com o objetivo de preparar o discurso para "melar" as eleições caso seja derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato ao Palácio do Planalto e líder nas pesquisas de intenção de voto.

O Ministério da Saúde ampliou o público elegível a uma quarta dose da vacina contra Covid-19 na segunda-feira (20). A depender do calendário em vigor em cada cidade, pessoas com 40 anos ou mais podem buscar os postos para receber o segundo reforço. Mas com o avanço da vacinação surgem algumas dúvidas: que efeitos adversos esperar? Terei menos ou mais reações que as doses anteriores?

Todas as vacinas em uso no Brasil - Astrazeneca, Coronavac, Janssen e Pfizer - são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque tiveram segurança e eficácia atestadas por estudos.

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Confira respostas para algumas dúvidas:

Após a quarta dose, devo esperar mais ou menos reações adversas?

Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca que doses subsequentes, na maioria das vezes, "são menos reatogênicas". "Você já foi apresentado àquele antígeno", explica.

Ela afirma que para algumas vacinas, às vezes, pode ocorrer uma reação local mais intensa após o reforço. No caso da covid, a médica diz nunca ter visto isso acontecer.

As reações à quarta dose serão diferentes das demais?

Não necessariamente. "Não se espera mais eventos adversos na terceira, quarta dose. Os eventos adversos hoje não são diferentes dos que vimos antes", diz Isabella.

Por que temos reações adversas às vacinas?

A médica explica que isso acontece porque, para que tenhamos uma resposta imunológica, a vacina gera uma reação inflamatória. Logo, a dor no braço ou de cabeça, por exemplo, são reações inflamatórias e estão relacionadas à resposta do sistema imunológico ao imunizante.

"Alguns reagem mais fortemente. Isso não quer dizer que ficam mais protegidos", afirma Isabella.

Quais são os eventos adversos mais comuns?

Isso depende de cada imunizante. Os efeitos previstos são destacados em bula. Para a vacina da Pfizer, por exemplo, reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes) são dor de cabeça, diarreia, dor nas articulações, dor muscular, dor e inchaço no local de injeção, cansaço, calafrios e febre.

Isabella destaca que, mesmo diferentes, os imunizantes aplicados no País compartilham algumas efeitos em comum: reações locais, como vermelhidão e dor muscular; dor de cabeça; sensação de corpo pesado; e febre baixa.

Nos Estados Unidos, o FDA, agência equivalente à Anvisa, limitou o uso da Janssen. Devo me preocupar?

Nos Estados Unidos, a Food & Drug Administration (FDA) limitou o uso da vacina de dose única da Janssen. No país, recebe o imunizante quem não tiver acesso a outro. A decisão da agência americana foi baseada no risco de trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS), caracterizada pelo aparecimento de "coágulos sanguíneos raros e potencialmente fatais em combinação com baixos níveis de plaquetas no sangue". Esse efeito, porém, é raro.

Isabella destaca que a trombose é um efeito "raríssimo". Ela explica que a limitação de uso da vacina nos Estados Unidos se deu por eles terem mais opções de imunizantes à disposição. "Eles podem escolher qual priorizar", frisa. "Mas em momento nenhum, a FDA contraindicou o uso da Janssen."

O Brasil vive uma nova alta de casos de covid-19. Com as sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron, o comportamento humano no frio e o relaxamento de medidas de proteção, a média móvel de infecções mais do que dobrou nas últimas semanas. Ao mesmo tempo, na segunda-feira, 20, o Ministério da Saúde expandiu o público elegível à quarta dose da vacina.

Frente a esse cenário, surgem diversas dúvidas sobre imunização: após o teste positivo, quando devo me vacinar? Preciso mesmo me vacinar após a infecção? Meu exame deu positivo logo após a vacina, devo me preocupar?

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Confira as respostas:

Tive covid. Quanto tempo devo esperar para tomar reforço?

Em nota, o Ministério da Saúde disse não indicar a aplicação do imunizante contra covid em pessoas que apresentem sintomas de síndromes respiratórias. "Idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total, e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas", recomendou. "Para pessoas assintomáticas, a espera deve ser de quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR ou teste antigênico positivo."

Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca que após a finalização do período de isolamento e desaparecimento dos sintomas mais "agudos", já é possível buscar o reforço. "Ficou uma tosse seca, perda do paladar. A perda de paladar, infelizmente, isso pode se manter por um bom tempo. A partir do momento que o quadro agudo passou, que a pessoa está melhor, ela pode tomar qualquer vacina."

Ela diz que a espera do desaparecimento dos sintomas para tomar uma dose do imunizante é uma maneira de conseguir acompanhar melhor a evolução do quadro da própria doença.

Quanto a aguardar quatro semanas do diagnóstico, Isabella diz que "hoje não temos mais essa restrição". "Exceto para crianças de 5 a 11 anos e adolescentes."

Positivei logo após tomar a vacina, devo me preocupar?

Em um primeiro momento, é preciso salientar que a vacina não causa a doença, ou seja, provavelmente você estava infectado previamente. "Se você tomou a vacina e descobriu que está com covid, tranquilo, não se espera que aconteça nada com você", diz Isabella.

Preciso tomar reforço mesmo após ter sido infectado?

Sim. Algumas pessoas pensam que após terem sido infectadas já estão plenamente protegidas. Isabella Ballalai destaca que não é verdade.

"A gente tem evidências de que a imunidade pela doença também não se sustenta. Inclusive com algumas evidências que pessoas que tiveram infecção pela Ômicron estão se reinfectando em até 20, 30 dias depois", explica.

Por que é importante tomar uma dose de reforço?

A aplicação de doses de reforço faz frente a estudos que demonstram que, ao longo do tempo, os níveis de anticorpos neutralizantes caem. "Temos verificado que se faz necessário, depois de aproximadamente quatro meses, ter uma dose de reforço para garantirmos a menor circulação do vírus e impedirmos cada vez mais que o paciente venha a ter o quadro mais grave da doença", explicou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em uma entrevista coletiva na segunda-feira, 20.

Isabella destaca que o reforço se torna ainda mais importante em um momento em que há novas variantes, a BA.4 e a BA.5, em circulação. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas carregam mutação que parece estar relacionada a maior transmissibilidade e escape imune - seja de infecções anteriores ou da vacina.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue atualizando o seu guia virtual do eleitorado, ferramenta encontrada no WhatsApp e que pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira obter mais informações sobre o processo eleitoral, bem como realizar checagem de informações acerca do processo, evitando a circulação de fake news. A nova versão do assistente vai permitir que os eleitores interajam com o TSE para receber serviços e informações relevantes sobre as eleições. 

- - > LeiaJá também: ‘TSE tira dúvidas através de assistente virtual no WhatsApp’ 

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O objetivo da atualização é aumentar o número de usuários cadastrados para receber checagens sobre notícias falsas, bem como oferecer informações sobre serviços da justiça eleitoral e aprimorar a navegabilidade para os usuários.  

De acordo com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, esta é a segunda eleição em que o Tribunal estabelece acordo de cooperação com a plataforma para reforçar o combate a conteúdos falsos. 

“Além de ser um importante avanço no enfrentamento da desinformação, a parceria com o WhatsApp facilitará o acesso aos serviços da Justiça Eleitoral. Este ano, uma das novidades é que o chatbot deverá enviar mensagens proativas aos eleitores para que aprendam a lidar com as notícias falsas disseminadas durante o processo eleitoral”, ressalta Fachin. 

Menu 

O chatbot conta com um menu de 16 tópicos, com assuntos de interesse do eleitor que vão desde informações sobre como tirar ou regularizar o título, as principais datas do calendário eleitoral de 2022 até como verificar o local de votação. O assistente virtual também oferece um serviço voltado exclusivamente ao esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral brasileiro: o “Fato ou Boato?”. 

Como fazer 

Para conversar com o assistente virtual, acesse a câmera do seu celular e aponte para o código QR na imagem acima, ou adicione o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos do WhatsApp. Isso também pode ser feito por meio do link: wa.me/556196371078. Feito isso, é só mandar uma mensagem para o assistente virtual e começar o diálogo. 

 

O gesto dura um segundo e é feito com um bisturi ou com um laser. O objetivo, cortar o frênulo situado na parte inferior da língua do bebê, supostamente para facilitar a amamentação.

Cada vez mais, pais pedem essa operação para seus filhos, uma medida que os médicos consideram ineficaz.

"Cabe se perguntar sobre o aumento vertiginoso a frenotomia lingual na França e em todo o mundo" nos bebês, alertou no final de abril a Academia de Medicina francesa.

Ao cortar esse diminuto apêndice debaixo da língua, teoricamente o recém-nascido pode mamar com mais facilidade.

Na realidade, porém, é "um gesto agressivo e potencialmente perigoso para os recém-nascidos ou para os bebês", insiste a Academia de Medicina.

A moda "começou provavelmente nos Estados Unidos e no Canadá e logo se estendeu", assegura à AFP Virginie Rigourd, pediatra do hospital Necker em Paris, especializada na atenção às crianças.

Na Austrália, o número de frenotomias quintuplicou nos últimos dez anos.

- Uma resposta simples -

Segundo a doutora Rigourd, esse tipo de operação já é realizado por dois tipos de especialistas, sem um título propriamente dito: os osteopatas e os conselheiros de maternidade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda oficialmente a lactância materna e alguns pais levam esse conselho ao pé da letra.

A lactância pode ser dolorosa para as mães, durante longos meses.

"Há um retorno à lactância (mas) falta pessoal bem formado, assim há um recrudescimento dos problemas", adverte Virginie Rigourd.

Porém, os especialistas que realizam essas operações também apresentam outras supostas vantagens aos inexperientes pais: evitar problemas de fala ou aparentes problemas digestivos.

A frenotomia é uma resposta simples a esses problemas.

"Deixar esse frênulo restritivo põe em perigo a lactância e a saúde, tanto dos bebês como das mães", diz o site de uma consultora em amamentação, que propõe uma formação online por cem euros.

"Não há nenhum estudo que tenha demonstrado que a frenotomia lingual permita uma melhor lactância a longo prazo", adverte um comunicado de uma organização independente, Cochrane, que assegura que conta com mais de 28.000 voluntários que recolhem informações médicas em todo o mundo.

Ainda mais inquietante é o fato de que alguns pais se deixem convencer da utilidade dessa pequena amputação, apesar do recém-nascido parecer perfeitamente capaz de mamar por conta própria.

É o caso de Léa, uma mãe que consultou uma osteopata em Paris após o nascimento de seu filho em 2018, para um simples check-up médico.

A osteopata lhe sugeriu praticar essa incisão para cortar um frênulo que considerava "muito grosso".

"Parecia algo preventivo", recorda Léa, que ao final optou por não realizar a operação, mas entende que outros pais mais apreensivos possam cair na tentação.

"Sempre pensamos em dar tudo de melhor para nosso filho, e se te dizem que tem que cortar o frênulo, mesmo se não há uma razão para isso, você faz", explica.

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2022, ano-calendário 2021, começou nesta segunda-feira (7) e vai até 29 de abril. De acordo com a Receita Federal, são esperados pouco mais de 34 milhões de envios de prestação de contas ao Fisco neste ano.

De acordo com especialistas, os contribuintes costumam olham apenas para o primeiro tópico de obrigatoriedade que a Receita Federal divulga anualmente - pessoas que tiveram renda acima de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis. Mas há, ainda, outros itens que podem fazer com que preencher o programa da Receita seja mandatório.

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É importante destacar que, ao se encaixar em apenas um dos itens, a obrigatoriedade de declaração já está estabelecida. E, nestes casos, caiu na obrigatoriedade, precisa declarar tudo: mesmo que tenha rendimentos isentos, ou seja, sem impostos a pagar.

Para este material, o portal do jornal O Estado de S. Paulo entrevistou a professora de direito tributário da FGV Direito Rio Bianca Xavier e obteve mais detalhes.

Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda?

- O primeiro item a ser observado é: indivíduos que tenham obtido rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70. Neste caso, podem ser utilizados como exemplo salário, pró-labore, rendimento de MEI - desde que não seja lucro -, pensão, entre outros;

- Pessoas que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, com soma foi superior a R$ 40 mil. Como exemplo, podem entrar aqui lucros e dividendos, lucro imobiliário, FGTS, poupança, doações e heranças;

- Se obteve, em qualquer mês do ano-calendário, ganho de capital na venda de bens ou direitos. Neste caso, haverá incidência de imposto. Se obteve ganho de capital em venda de imóvel residencial, mas comprou outro de mesmo valor ou superior, em um prazo de 180 dias após a venda, haverá isenção do pagamento do Imposto, mas não da declaração;

- Pessoas que tiveram, em 31 de dezembro do ano-base, patrimônio com valor acima de R$ 300 mil;

- Se passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano-calendário e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro; Aqui, podem entrar um estrangeiro que veio morar no País ou um brasileiro que havia feito saída definitiva, mas que voltou em 2021;

- Relativos à atividade rural: Se obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 ou caso pretenda compensar, no ano-calendário de 2021 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2021.

Apenas cansaço por uma agenda movimentada aos 95 anos ou afetada por uma doença grave? Elizabeth II passou a noite no hospital para fazer "exames", mas o sigilo do palácio real provocou dúvidas sobre o estado de saúde da monarca.

Em um breve comunicado, o Palácio de Buckingham anunciou na quinta-feira à noite que a rainha foi internada em Londres na quarta-feira para ser submetida a exames médicos e só retornou ao castelo de Windsor no dia seguinte.

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O palácio destacou que a soberana "mantém um bom estado de ânimo", mas a casa real só reagiu depois que o jornal The Sun vazou a notícia.

Segundo o tabloide sensacionalista, Elizabeth II permaneceu no hospital de Londres porque estava muito tarde para voltar à residência de Windsor, que fica 40 km ao oeste da capital.

Mas o assunto provocou sentimentos de indignação, dúvidas e preocupação depois que, apesar da idade avançada, a rainha compareceu a 15 atos oficiais nas duas semanas após o fim de suas férias na Escócia, algumas vezes com três compromissos em apenas um dia.

"Fontes reais tentaram passar a impressão de que foi apenas um excesso, mas agora pode custar mais para convencer a opinião pública", destacou Richard Palmer, correspondente real do Daily Express, antes de recordar que a expressão "'bom estado de ânimo' é um clichê do palácio".

"Boatos e desinformação"

A casa real anunciou na quarta-feira que a monarca aceitou "a contragosto" o conselho médico para repousar durante os próximos dias, o que provocou o cancelamento de uma visita à Irlanda do Norte no centenário da criação desta região britânica.

O correspondente real da BBC, Nicholas Witchell, denunciou que "os funcionários do Palácio de Buckingham não apresentaram uma imagem completa e razoável do que acontecia" e lamentou ter feito com que seus espectadores acreditassem que a chefe de Estado, uma das personalidades mais populares do mundo, estava descansando em sua residência quando na realidade era levada para um hospital.

Ele classificou de "problema a ausência de boa informação confiável", porque faz com que os "boatos e a desinformação proliferem". Também questionou se "podemos confiar no que o palácio nos fala agora".

Para os que conhecem Elizabeth II, como Robert Hardman, que dirigiu documentários sobre a rainha, ela "odeia que as pessoas prestem muita atenção em geral, mas sobretudo no que diz respeito a sua saúde".

Também "acredito que buscam manter uma certa dignidade do cargo e sei que um dos motivos pelos quais não se falou nada sobre a visita ao hospital foi para evitar uma tempestade de câmeras de televisão nas portas da clínica", completou.

Reuniões e recepções

A agência de notícias britânica PA afirmou na quarta-feira que o conselho médico para repouso não estava relacionado com o coronavírus, contra o qual a rainha está vacinada há meses.

Apesar de sua idade avançada, da morte de seu marido, Philip, em abril, e da pandemia de covid-19, Elizabeth II, que completará 70 anos como monarca em 2022, tem comparecido incansavelmente nos últimos meses a eventos públicos.

Ela pretende participar ao lado do filho Charles, de 72 anos, e seu neto William, de 39, respectivamente primeiro e segundo na linha de sucessão ao trono, na COP26, a grande conferência da ONU sobre a mudança climática, que começa no início de novembro na cidade escocesa de Glasgow.

Em junho, a rainha compareceu à reunião de cúpula do G7 celebrada no sudoeste da Inglaterra e recebeu em Windsor o presidente americano Joe Biden.

Pela primeira vez desde 2004, na semana passada Elizabeth II foi vista caminhando em público com o auxílio de uma bengala.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o objeto ao lado do primeiro-ministro Boris Johnson em uma recepção para dezenas de líderes empresariais reunidos em Londres para a Cúpula de Investimento Global, entre eles o fundador da Microsoft Bill Gates.

Aparentemente em boa forma, muito sorridente e sem máscara, Elizabeth II apertou a mão de todos e convidou com os convidados.

No Brasil, o Exame de Ordem é requisito necessário para que os formados no curso de direito possam exercer a função de advogado. No entanto, por causa da pandemia do novo coronavírus, a prova objetiva da primeira fase teve que ser adiada e as inscrições foram reabertas.

De acordo com o novo cronograma, os interessados poderão se inscrever, a partir das 17h desta quarta-feira (28), e solicitar a isenção da taxa, que custa R$ 260, até o dia 2 de maio no endereço eletrônico. O Exame, que estava marcado para o dia 7 de março, agora está previsto para ser aplicado no dia 13 de junho. Confira o novo cronograma.

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Com essa reabertura das inscrições e o adiamento da prova, muitas dúvidas costumam surgir entre os participantes. Pensando nisso, o LeiaJá conversou com o professor especialista em OAB, Darlan Barros, que junto com o docente Marco Antonio Araujo, listaram, em um documento, as respostas para as principais dúvidas dos estudantes. Veja:

- A prova será online ou presencial?

De acordo com os docentes, a prova será presencial. O exame on-line ainda está em fase de estudos e elaboração.

- Quem já se inscreveu, precisa fazer nova inscrição?

A nova inscrição é apenas par aqueles candidatos que aindanão haviam feito a candidatura.

- Posso mudar de endereço ou área de 2ª fase?

Ainda segundo os docentes, a possibilidade de mudança de área e de local de prova está sendo estudada pela OAB/FGV.

- O que ocorre se eu faltar na prova do dia 13 de junho? A prova será facultativa?

Pela regra vigente, haveria perda da inscrição. Mais informações sobre como a FGV irá proceder podem ser dadas em breve.

- Quando será a prova de 2ª fase OAB? Quando será aberta a inscrição para a repescagem?

Também de acordo com os professores, a OAB publicará nos próximos dias um calendário específico.

- Ausentes na segunda fase da OAB XXXI precisam de nova inscrição?

Os professores garantem que os estudantes faltosos na prova prático-profissional da OAB XXXI não precisam de nova inscrição. Se o candidato fizer a consulta no site, já constará a informação de inscrição automática.

- Com a reabertura das inscrições, quem está agora no 8º semestre, poderá se inscrever?

Pela regra atual, não há essa possibilidade. Apesar disso, é importante que os estudantes aguardem o edital complementar, com mais informações sobre o processo seletivo.

- Com a reabertura das inscrições, haverá mudança do conteúdo da prova? Novas leis poderão ser exigidas?

Segundo os docentes, não haverá mudança. O conteúdo da prova será aquele do edital publicado em 10 de dezembro de 2020.

- As alterações do pacote anticrime podem cair na prova? E a Lei de Licitações?

Nesta caso, os professores explicam que leis e entendimentos da jurisprudência (pacificada) publicados após o Edital do XXXII não poderão ser objeto de questões.

- A prova será realizada com máscara? Poderei comer durante a prova?

“A prova será realizada com observância de todos os protocolos de prevenção à Covid-19: máscaras, higienização das mãos, verificação da temperatura e distanciamento.

- Como ficará o XXXIII Exame? Ainda pode ser realizado em 2021?

De acordo com os professores, essa obervação vcai depender da data escolhida para realização das primeira e segunda fases da OAB XXXII.

Dúvidas sobre a eficácia da vacina anticovid da AstraZeneca contra uma nova variante do vírus levaram as autoridades sul-africanas a suspender a campanha de vacinação, uma notícia pouco animadora, contrariada por dados mais otimistas em outros países, como Israel e Áustria, que relaxaram as restrições impostas para conter a pandemia.

A vacina AstraZeneca/Oxford, que o Reino Unido começou a administrar em larga escala em dezembro, já foi aprovada por outros países e pela União Europeia (UE).

Mas, devido à falta de dados sobre sua eficácia na população idosa, alguns governos decidiram recomendar seu uso apenas para menores de 65 anos, ou mesmo 55, como na Espanha.

No domingo, a África do Sul suspendeu o início de seu programa de vacinação, que começaria hoje com um milhão de doses da AstraZeneca/Oxford, depois que um estudo revelou uma eficácia "limitada" contra a variante local do vírus.

De acordo com os primeiros resultados deste estudo, esta vacina é apenas 22% eficaz contra as formas leves da doença causada pela variante sul-africana. No momento, não há resultados sobre casos graves.

- Transmissível aos já vacinados -

"As primeiras conclusões parecem confirmar que a variante do vírus detectada na África do Sul pode ser transmitida entre a população já vacinada", alertou ainda este relatório da Universidade de Witwatersrand em Johannesburgo, ainda não revisado por outros estudos.

A AstraZeneca garantiu, porém, que sua vacina "pode proteger contra mortes, hospitalizações e as formas mais graves da doença", segundo afirmou à AFP um porta-voz do laboratório britânico.

Nesta segunda-feira, o comitê estratégico de especialistas em imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúne para discutir as recomendações provisórias sobre o uso dessa vacina, com "atenção especial" sobre sua aplicação "em idosos", segundo a instituição.

Com uma eficácia média de 70%, o imunizante da AstraZeneca/Oxford é menos convincente do que os da Pfizer/BioNTech ou Moderna, cujos níveis de eficácia ultrapassam 90%.

Mas essa vacina é mais barata e mais fácil de armazenar, pois não precisa estar em temperatura muito baixa. Isso a torna mais adequada para campanhas de vacinação em massa.

Outras vacinas, como a russa Sputnik V ou as desenvolvidas na China, estão sendo enviadas aos poucos para vários países.

Um primeiro lote de 300 mil doses do laboratório chinês Sinopharm chegou ao Peru no domingo, para começar a imunização na terça-feira, em Lima e Callao, cidade portuária vizinha.

O país enfrenta a segunda onda da pandemia, com mais de 1,1 milhão de casos confirmados e 42,3 mil mortes.

O Panamá, por sua vez, informou que aguarda a aprovação de organismos internacionais da Sputnik V para adquirir três milhões de doses e reforçar sua campanha de vacinação, já iniciada.

Na Europa, região com mais mortes pela doença, com mais de 773.000 óbitos, vários países, como Áustria ou Alemanha, expressaram sua disposição em aplicar a vacina russa, após a publicação de resultados científicos positivos sobre sua eficácia.

- Flexibilização do confinamento em Israel -

A pandemia de coronavírus causou mais de 2,3 milhões de mortes no mundo e 106 milhões de infecções, desde que foi detectada na China no final de dezembro de 2019, de acordo com o balanço mais recente da AFP com base em fontes oficiais.

Alguns países, porém, acreditam que estão começando a vislumbrar a luz no fim do túnel.

Israel, que já vacinou mais de 40% de sua população, começou no domingo a sair de seu terceiro confinamento com a abertura de lojas, barbearias e mercados.

Na manhã de domingo, lojas não essenciais abriram em Jerusalém, como o salão de cabeleireiro de Eli Aroas.

"Avisei aos meus clientes que íamos voltar ao trabalho (...) Os clientes vão chegar logo e esperamos que seja o fim dessa história", disse com alegria o barbeiro de 58 anos.

A Áustria também flexibilizou as restrições nesta segunda-feira e abriu escolas, museus e lojas.

Na Holanda e na Dinamarca, os alunos do ensino fundamental também puderam retornar aos colégios, e em Quebec, Canadá, museus e lojas não essenciais reabriram as portas.

Nesta segunda-feira, em meio a esse entusiasmo contido, o preço do petróleo Brent superou US$ 60 o barril pela primeira vez em mais de um ano, alimentado pelo otimismo dos investidores sobre a demanda, enquanto a economia global se recupera da pandemia do coronavírus.

O percentual de endividados no país fechou 2020 em 66,5%, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos. Em 2019, por exemplo, os endividados eram 63,6% das famílias brasileiras.

As famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, chegaram a 25,5% no ano passado, acima dos 24% de 2019. Já as famílias sem condições de pagar as dívidas em atraso somaram 11% em 2020, percentual também superior ao ano anterior, de 9,6%.

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O percentual de pessoas que se disseram muito endividadas subiu de 13,3% em 2019 para 14,9% em 2020. As principais fontes de dívidas são cartão de crédito (78,7%), carnê (16,8%), financiamento de carro (10,7%), financiamento de casa (9,5%) e crédito pessoal (8,5%).

O tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas no ano passado chegou a 7,2 meses, acima dos 6,9 meses no ano anterior.

Após a aprovação das autoridades sanitárias europeias, as campanhas de vacinação podem começar a partir deste domingo na Europa continental, depois do Reino Unido e dos Estados Unidos. Um ano após o surgimento da Covid-19, seu imunizante já está disponível, mas várias questões ainda permanecem.

Quantas vacinas?

O desenvolvimento e a introdução no mercado de uma nova vacina normalmente leva uma década, um prazo que foi reduzido para menos de um ano para Covid-19, com aceleração na pesquisa, produção industrial e avaliação. E tudo isso graças a imensos investimentos financeiros.

O Reino Unido deu autorização no dia 2 de dezembro para a vacina criada pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech. Duas semanas depois, quase 138.000 idosos ou profissionais de saúde já receberam a primeira dose. Nos Estados Unidos, o órgão regulador sanitário (FDA) concedeu autorizações de emergência à Pfizer/BioNTech e Moderna.

O governo espera que 20 milhões de pessoas sejam vacinadas antes da primeira semana de janeiro. No total, 16 países e a União Europeia deram luz verde à proposta da Pfizer/BioNTech. A Rússia, por sua vez, lançou sua campanha no dia 5 de dezembro, com a vacina Sputnik V, ainda em sua terceira e última fase de testes clínicos.

As autoridades chinesas aprovaram o uso emergencial de algumas de suas vacinas. Ao todo, 14 vacinas estão em último estágio de desenvolvimento, a fase 3, de acordo com os últimos dados da OMS da quinta-feira (número que inclui as que já estão no mercado).

Qual o calendário da União Europeia?

Após a autorização nesta segunda-feira da Agência Europeia de Medicamentos (AEM) para a vacina Pfizer/BioNTech, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, indicou que a campanha deve começar no domingo.

Desde o sinal verde à comercialização, depende de cada país membro estabelecer a população prioritária e a logística. A AEM examinará a proposta da vacina americana da Moderna em 6 de janeiro.

Qual é a melhor vacina?

Em 9 de novembro, quatro fabricantes relataram a eficácia de suas vacinas: Pfizer/BioNTech, Moderna, a aliança britânica AstraZeneca/Universidade de Oxford e o instituto nacional russo Gamaleya.

Essas informações são baseadas no último estágio dos ensaios clínicos, nos quais participaram dezenas de milhares de voluntários. Mas dados científicos detalhados e validados estão disponíveis apenas para dois dos projetos: Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford.

A revista científica The Lancet confirmou no início de dezembro que a vacina da AstraZeneca era em média 70% eficaz.

Para a Pfizer/BioNTech, o FDA confirmou em seu relatório sobre os dados dos testes sua eficácia em 95%, em duas doses administradas em três semanas. A Moderna anuncia números muito semelhantes, 94,1%.

E a vacina russa Sputnik V mostra uma eficácia de 91,4% em seus 39 pacientes (e 95% em um número de pacientes não detalhados). A proposta da AstraZeneca/Oxford tem a vantagem de ser a mais barata (cerca de 2,50 euros/3 dólares, a dose).

As da Moderna e Pfizer/BioNTech envolvem um grande problema logístico, pois precisam ser armazenados a uma temperatura muito baixa (-20 ° C e -70 ° C respectivamente).

Quais são os efeitos colaterais?

Os cientistas dizem que, com os testes clínicos de dezenas de milhares de voluntários, um sério problema de segurança já teria sido detectado. Mas os efeitos colaterais mais incomuns não podem ser excluídos.

De acordo com o FDA, a vacina Pfizer/BioNTech geralmente causa uma reação dolorosa no braço (em 80% dos casos). Existem outros efeitos colaterais, como cansaço, dor de cabeça ou dores musculares e, em casos raros, febre.

Este órgão observa que os únicos efeitos graves potencialmente causados pelo tratamento são: um ferimento no ombro relacionado à injeção e um caso de glândulas inchadas. Alguns casos graves de reação alérgica também foram registrados.

Outras questões?

A questão mais importante é sobre sua eficácia a longo prazo, já que, no momento, ela foi calculada apenas uma a duas semanas após a última injeção.

"Quanto tempo vai durar sua proteção? O vírus vai acabar sofrendo mutação para evitar a vacina, limitando sua eficácia?", questiona a cientista britânica Penny Ward (King's College London), citado pelo Science Media Centre (SMC).

É preciso saber também se essas vacinas atuam como barreira à transmissão do vírus, além de reduzir a doença em quem a recebeu.

É igualmente eficaz com a nova cepa detectada no Reino Unido?

Cientistas da União Europeia consideram que as vacinas atuais contra a covid-19 continuam eficazes contra a variante detectada no Reino Unido, que, segundo as autoridades britânicas, é mais contagiosa.

"No momento, não há evidências" de que a vacina Pfizer/BioNTech "não seja eficaz contra a nova variante", afirmou a AEM.

Mensagem reiterada pelo cofundador do laboratório alemão BioNTech, Ugur Sahin, que garantiu que sua empresa poderia fornecer, se necessário, "em seis semanas" uma vacina adaptada à nova cepa.

A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Campina Grande, na Paraíba, promoverá, nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, o Viva Campus. O evento virtual é aberto para o público em geral e focado, principalmente, para alunos do ensino médio. Para participar, os interessados devem se inscrever por meio do endereço eletrônico.

De forma gratuita, o evento visa mostrar para os participantes o dia a dia das profissões, tirar suas dúvidas ao vivo com os professores e alunos sobre os cursos e disponibilizar diversos conteúdos acerca das carreiras.

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Após sofrer com a queda de 40% em seu estoque, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) aproveita a chegada do Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado nesta quarta-feira (25), para sensibilizar a população sobre a importância da doação. A diretora da entidade conversou com o LeiaJá e tirou dúvidas sobre o procedimento, derrubando alguns mitos sobre quem pode e quem não pode participar da campanha.

"No período do pico máximo da pandemia aqui no Estado, que foi entre abril e maio, nós chegamos a ter uma queda de 40% nas doações", disse a diretora de hemoterapia do Hemope, Ana Fausta Cavalcante. Ela acredita que a situação só não foi pior no estado porque houve suspensão das cirurgias eletivas.

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No período entre março e outubro deste ano, foram coletadas 46.497 bolsas de sangue. O dado colhido durante a pandemia representa uma retração de 7% em relação ao mesmo período em 2019.

Para estimular os pernambucanos, Ana Fausta esclareceu dúvidas recorrentes sobre a liberação para as doações, como o peso necessário, a faixa etária apta e se ex-pacientes da Covid-19 ou Chikungunya podem participar da campanha nacional.

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“Em meio à pandemia, há a possibilidade de os doadores agendarem seus atendimentos em todos os hemocentros do Estado para evitar aglomerações. No Hemope Recife, o agendamento pode ser feito pelo número 0800.081.1535 e para ligações interestaduais: (81) 3182-4630. Já na sede de Caruaru, o agendamento é feito pelo (81) 3719-9569; em Serra Talhada tem a opção de marcar também pelo Whatsapp através do (87) 99930-8777 ou telefone (87) 3831-9330. Em Garanhuns, também ocorre pela ferramenta Whatsapp pelo (87) 98128-7133 ou no (87) 3761-8520. Para Petrolina o número é (87) 3866-6601; em Salgueiro, os doadores podem ligar para o (87) 3871-8569. Em Ouricuri, o número é (87) 3874-4890; e para Arcoverde (87) 3821-8559”, informou a Secretaria Estadual de Saúde.

O Banco Central (BC) do Brasil está desenvolvendo o Pix, novo método de pagamento e transferências bancárias que se somará aos boletos, cartões, TED e DOC, permitindo transações em qualquer dia e horário, sem taxas entre bancos. A ferramenta já está sendo testada por clientes selecionados e será amplamente utilizada a partir da próxima segunda-feira (16). 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) tem acompanhado todas as etapas de implementação do Pix e, segundo avalia o presidente do Sebrae, Carlos Melles, “a instantaneidade e a segurança do Pix vão facilitar rotinas, melhorando a gestão financeira e gerando impactos positivos sobre o fluxo de caixa e até na entrega de produtos comercializados eletronicamente”. 

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O fato de ser uma novidade que não ainda está disponível para todos os brasileiros gera dúvidas para muitas pessoas, fato que levou o Sebrae a ouvir questionamentos de empreendedores a respeito do Pix e prestar esclarecimentos acerca do novo meio de pagamento. Confira: 

Elisabete Rodrigues, MEI, dona de loja de artigos infantis, em Jaboatão dos Guararapes (PE): Como MEI, eu posso ficar recebendo na conta de pessoa física para eliminar as taxas?

Sebrae: As pessoas físicas e os microempreendedores individuais possuem as mesmas regras de isenção e de possibilidade de tarifação. Sendo assim, são isentos de cobrança de tarifas para fazer um Pix com a finalidade de transferência ou compra ou para receber um Pix com a finalidade de transferência. Há apenas duas situações em que poderão ser tarifados. A primeira delas é quando o canal utilizado para o atendimento é presencial ou pessoal da instituição, inclusive por telefone. A outra é quando o Pix recebido tem a finalidade de pagamento de uma compra de um produto ou serviço.

Elisabete Rodrigues - O cliente que me pagar pelo Pix, quanto eu pagarei de taxa?

Sebrae: Há modelos distintos de precificação entre as 762 instituições financeiras e de pagamentos autorizados que ofertam o Pix. Portanto, é necessário pesquisar juntamente a essas instituições as condições da prestação de serviços. No seu caso, vale verificar as taxas cobradas onde você já está cadastrada ou até mesmo buscar uma opção mais vantajosa.

Elisabete Rodrigues: Há diferença entre fazer uma transferência para o mesmo banco ou para bancos diferentes ao utilizar o Pix?

Sebrae: As regras de isenção e de tarifação do Pix não fazem distinção se a transação é intra instituição ou entre instituições distintas.

Ivan Ferreira, dono de pet shop em Belo Horizonte (MG): Como essa funcionalidade do Pix impede que ladrões ou golpistas se aproveitem do fato dos pagamentos e transferências serem possíveis também de madrugada?

Sebrae: Todas as operações do Pix são rastreáveis, o que significa que o Banco Central e as instituições envolvidas podem, a mando das autoridades competentes, identificar os titulares das contas de origem e de destino de toda e qualquer transação de pagamento. Os saques em espécie, que podem ser feitos em qualquer horário, não são rastreáveis, e por isso é que os criminosos, no “sequestro relâmpago”, se utilizam da coação para que a vítima realize um saque e entregue o dinheiro. Além disso, cada cliente poderá ter limites de valores para suas transações, baseados nos limites que o mesmo cliente tem em outros instrumentos de pagamento, como cartão de débito e TED. Transações intrabancárias, que já são instantâneas, costumam ter limites maiores, inclusive. Tais limites poderão variar a depender do perfil de cada cliente, do período, da titularidade da conta, do canal de atendimento e do procedimento para iniciação.

Mônica Pileggi, dona de floricultura, em São Paulo (SP): Será possível utilizar o Pix pelas maquinhas de cartão? Os códigos gerados para os pagamentos estarão disponibilizados pelas maquininhas?

Sebrae: Para pagar usando a chave Pix não é necessário qualquer dispositivo. O pagamento é feito diretamente pelos canais digitais como aplicativo ou internet banking. No Pix não é necessária a maquininha. O pagamento pode ser realizado diretamente pelo uso do telefone celular acessando a conta pelo aplicativo da instituição, por exemplo. No caso de uso de QR Code dinâmico, podem ser usados dispositivos para apresentar o QR Code, sejam eles totens e monitores. Algumas maquininhas também podem ser usadas, opcionalmente, para esse fim.

Mônica Pileggi - Como posso receber os pagamentos?

Sebrae: Para receber um Pix, o empresário pode gerar um QR Code e apresentá-lo ao pagador ou informar a sua chave Pix para receber uma transferência. O QR Code pode ser gerado uma única vez ou pode ser gerado a cada nova transação, a depender da escolha do empresário. Existem dois tipos de QR Code, o estático e o dinâmico. Ambos servem para receber um ou mais Pix e podem ser gerados pela instituição financeira ou de pagamento na qual você possua conta. Você pode imprimir o QR Code estático, por exemplo e disponibilizar dentro da sua loja e toda vez que for receber um pagamento, incluir o valor da cobrança. No caso do QR Code dinâmico, o valor é gerado automaticamente pelo sistema.

*Com informações do Sebrae

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