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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (PMB) lançou nesta sexta-feira, 26, sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. O anúncio foi feito em uma publicação no X (antigo Twitter). Weintraub está rompido com Jair Bolsonaro (PL) desde 2022, quando o ex-presidente rechaçou apoiá-lo na disputa pelo governo paulista, e se tornou crítico do clã Bolsonaro.

Apesar de filiado ao Partido da Mulher Brasileira, Weintraub afirmou que sua estratégia será judicializar a possibilidade uma candidatura independente. A legislação brasileira não permite que um candidato dispute a eleição sem filiação partidária. A Constituição Federal de 1988, artigo 14, parágrafo 3º, inciso V, diz que a filiação partidária é condição para a elegibilidade.

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Weintraub já vinha manifestando interesse na disputa desde novembro do ano passado. "Se o partido me der o número, eu vou", afirmou na ocasião. Agora, no entanto, não quer mais a via partidária. A candidatura avulsa não tem precedentes na história recente das eleições brasileiras. A Constituição Federal é clara quanto ao tema e a proibição já é expressa pelo Código Eleitoral desde 1945. Questionado, o ex-ministro não esclareceu a peça processual que será utilizada para ajuizar o tema.

Ele diz ter alinhado o tema junto aos dirigentes do PMB e que, na Justiça, será representado pela organização Farol da Liberdade. "Até hoje nunca foi feito, mas acho que temos as condições de conseguir", disse Abraham Weintraub sobre a judicialização para a candidatura independente.

Durante a judicialização, ele permanecerá filiado ao PMB. A iniciativa de se lançar como candidato independente não guarda relação com algum descontentamento de Weintraub com a atual sigla. "Não tenho nada de mal para falar do PMB, só boas palavras, mas o caminho que seguiremos será avulso", disse o ex-ministro ao Estadão.

Se a estratégia jurídica não viabilizar a candidatura avulsa, Weintraub diz "não ver espaço nenhum para um partido pequeno" como o PMB abarcar o seu projeto. E, fora da disputa, ele não projeta apoio em nenhum dos pré-candidatos que despontam para a eleição. "(Ricardo) Nunes fechou acordo com todos os partidos da cidade de São Paulo. Não haverá espaço para lançar ninguém que não esteja alinhado ou com ele ou com (Guilherme) Boulos, ninguém independente. Não posso depender dessas grandes estruturas", disse o ex-ministro da Educação.

Em 2016, o advogado Rodrigo Mezzomo tentou se candidatar de forma avulsa à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral.

Em live, Weintraub pediu ajuda financeira para financiar ações judiciais

Através de uma live no YouTube realizada na noite desta sexta-feira, 26, Weintraub lançou a sua pré-candidatura e disse que irá pleitear judicialmente o número eleitoral 37, que atualmente não é utilizado por nenhum partido. Logo no início da transmissão, o ex-ministro disse que "provavelmente não irá ganhar" a disputa para prefeito caso a sua candidatura independente seja permitida pela Justiça Eleitoral.

Weintraub também pediu ajuda financeira para o financiamento de ações judiciais e também para a elaboração de materiais de campanha. Ao falar sobre a ideia de candidatura avulsa, Weintraub disse que as legendas se transformaram em empresas a sua postulação à Prefeitura seria um "grito de liberdade". "Hoje, a atividade política dos partidos ficaram muito pragmáticas", disse.

Quem é Abraham Weintraub?

Abraham Weintraub foi o segundo ministro da Educação da gestão de Jair Bolsonaro. Ele deixou a pasta após 14 meses no cargo, após a divulgação de um vídeo em que chamava magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) de "vagabundos" durante uma reunião ministerial. Por uma trégua entre o ex-presidente e o STF, foi demitido da pasta e, depois, nomeado para um cargo de direção do Banco Mundial.

Em abril de 2022, renunciou ao cargo no Banco Mundial para disputar a eleição para governador de São Paulo. Ele foi preterido por Bolsonaro, que preferiu apoiar a candidatura de outro ministro de sua gestão, Tarcísio de Freitas. Ele concorreu, então, o cargo de deputado federal. Teve 4.057 votos e não conseguiu se eleger.

Desde que rompeu com o bolsonarismo, vem pesando cada vez mais nos ataques ao ex-aliado. Em junho de 2023, Weintraub comparou a postura do ex-presidente a de um "cafetão", depois de aliados políticos de Bolsonaro divulgarem uma vaquinha de arrecadação de fundos para pagar multas de processos. O ex-ministro critica Jair Bolsonaro sobretudo pela aproximação com políticos do Centrão.

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi punido pela sétima vez na Comissão de Ética Pública da Presidência, por ter proferido ofensas contra o educador e patrono da educação brasileira, Paulo Freire. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, Weintraub bateu recorde de punições pela comissão.

O histórico de declarações polêmicas do ex-ministro datam da época que ele estava à frente da pasta no governo Bolsonaro. Ele chegou a afirmar que Paulo Freire era “feio e fraco”, e o comparou com a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), de forma pejorativa.

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Com a condenação de censura ética, Weintraub fica proibido de assumir cargos públicos por três anos.

De aliado a crítico, o ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, zombou da campanha de arrecadação encabeçada por parlamentares do PL em prol do ex-presidente. Ele chegou a chamar o ex-chefe de "Cafetão" e zombou em uma série de publicações. 

"Vamos lá, tchutchucas do centrão! O CAFETÃO precisa do seu Pix! Liberem todo esse patriotismo de vocês...", escreveu Weintraub em uma publicação que incluía a foto de prostitutas, nesse domingo (25). 

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Ele também lançou a enquete "O que é pior?" e, para atingir a polarização da política, ofereceu as opções "ladrão" e "cafetão". Ainda nas publicações de escárnio, o ex-ministro questiona sobre as possibilidades que Bolsonaro teria para conseguir dinheiro ao invés de pedir doação dos eleitores. 

"Venderá alguma das várias mansões da família Bolsonaro? Ou as joias, as barras de ouro rose, um relógio? Trará os dólares dos Estados Unidos? Pegará mais dinheiro com o Valdemar? Não! Ele quer PIX!", apontou Weintraub. 

Só entre os ganhos mensais como presidente de honra do PL e as aposentadorias do Exército e da Câmara, Bolsonaro ganha cerca de R$ 75 mil. 

A Comissão de Ética Pública puniu o ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub, por declarações difamatórias sobre as universidades federais do país. As informações são da coluna de Andréia Sadi, do site G1, e foram divulgadas nesta quinta-feira (13). A Comissão é vinculada ao Governo Federal e pode exercer sanções sobre figuras públicas e essas ações, por consequência, limitam os acessos do servidor em virtude da punição. 

Além de Weintraub, também foi punido o deputado federal e ex-secretário Mário Frias (PL); e um processo contra o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, está em andamento. O caso do ex-ministro da Educação é de 2019, quando ele ainda ocupava o cargo. Weintraub foi demitido em 2020 após acumular polêmicas e atritos com ministros do Supremo.  

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À época, o ex-chefe da pasta declarou, sem apresentar provas, que as universidades plantavam maconha e utilizavam laboratórios para produzir drogas sintéticas. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal da Cidade Online. Em 2021, Weintraub foi condenado pelo juiz João Batista Ribeiro, da 5ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, a pagar R$ 40 mil por danos morais coletivos a professores representados pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco, pelas declarações.  

Já Mário Frias foi punido por violar normas éticas em publicações feitas em redes sociais. Ele fez um comentário racista sobre o historiador e professor popular Jones Manoel, dizendo que ele "precisa de um bom banho", em 2021. O post foi depois apagado pelo Twitter por violação de regras. 

A comissão instaurou, ainda, um processo disciplinar contra o ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado, e irá investigar se ele agiu de maneira antiética e feriu o Código de Ética da Presidência da República após promover declarações ofensivas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em maio de 2021.  

 

O aniversário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também rendeu ironias e desejos de prisão por parte do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub. Em publicação no Twitter, o ex-aliado de Bolsonaro cantou um "Parabéns a você" diferente e perguntou se o aniversariante havia sido presenteado com mais algum relógio, fazendo mençao às joias que o ex-mandatário recebeu da Arábia Saudita.

"É pique, é pique, é pique... É hora, é hora.... Rá, tim, bum! Papuda, Papuda!", escreveu em um trecho da publicação. 

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Em outro post, Abraham Weintraub também ironizou com o fato de Jair Bolsonaro ser comparado com Jesus Cristo. Jair Bolsonaro completa 68 anos nesta terça-feira (21).

O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, repercutiu novamente sua resposta dada quando questionado se o atual presidente roubava. Em um vídeo publicado na manhã desta sexta-feira (30), o ex-integrante da alta cúpula bolsonarista fez uma comparação jocosa com ingredientes de uma feijoada para apontar que Bolsonaro rouba.   

Abraham repetiu as palavras que disse em uma entrevista quando foi perguntado sobre a suspeita de peculato sobre seu ex-chefe. "Rabo de porco, orelha de porco, pé de porco, focinho de porco. Bicho, se não é porco, é feijoada", afirmou. 

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A fala sarcástica sugere que Bolsonaro tem fortes indícios de enriquecimento ilícito. Um dos ministros mais atuantes da linha ideológica bolsonarista, após romper com o presidente e ir morar nos Estados Unidos, Abraham Weintraub retornou ao Brasil e lançou campanha para deputado federal por São Paulo pelo PMN. Antes, o ex-ministro postulava disputar ao governo do estado, mas desistiu do projeto.  

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Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante live feita ontem (24) em suas redes sociais. Ex-aliado do mandatário, ele disse ainda apoiar o Governo e ser um eleitor garantido em outubro, mas acredita que o presidente mudou e que está sendo chantageado por políticos do Centrão. Na mesma transmissão, Weintraub disse ainda que Bolsonaro “desistiu de lutar contra o sistema”. 

“Bolsonaro foi sequestrado e acho que está sendo chantageado por esse pessoal [Centrão] com ameaças de prisão, como eu fui. Como eu não fiquei com medo foram atrás dos meus filhos, podem ter ido atrás da família dele. E ele não está totalmente isento de culpa”, afirmou o ex-ministro da Educação. O político também falou que “quem anda com bandido ou vira bandido ou vira estraçalhado”, se referindo, ainda, ao presidente Jair Bolsonaro. 

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Dizendo não ter opções, Abraham afirmou que votará em Bolsonaro nas próximas eleições. “Nunca disse que vou votar no Lula ou em outro candidato se não o presidente Bolsonaro, mas falo que agora é por falta de alternativa, ele virou um personagem”, disparou. Segundo o político, a família e ele estão “engasgados” e “apanhando calados” para não atrapalhar a reeleição do atual presidente. 

Contudo, as falas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na última sexta-feira (22) foram o “estopim” para que Weintraub respondesse, de acordo com o que disse na transmissão. O filho de Bolsonaro atacou os irmãos Arthur e Abraham Weintraub, após críticas sobre o indulto concedido pelo presidente ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).  

Em uma transmissão pelo Twitter, Arthur Weintraub disse que a medida criava um "precedente" que poderia ser usado, no futuro, para reverter a condenação de condenados por corrupção e lavagem de dinheiro. Em resposta, Eduardo postou nas redes sociais que Arthur e Abraham são "os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição" e que Daniel Silveira é "inocente". 

"A gente tá [na] guerra e o cara me falando em precedente, como se nunca um corrupto tivesse recebido indulto e agora o instrumento tenha sido utilizado para seu fim: soltar um inocente", escreveu Eduardo. "E quem fala são os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição. São uns filhos de uma p*ta! Desculpa, mas não há outra palavra". 

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou, em depoimento à superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na sexta-feira (4), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski tentou comprar uma casa de sua propriedade em um condomínio residencial no bairro de Jardim Petrópolis, na Zona Sul de São Paulo. O ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL) afirmou, ainda, que o imóvel não estava à venda e que a tentativa de compra aconteceu após Lewandowski negar um habeas corpus pedido por ele no Supremo.

No depoimento, Weintraub disse ter imagens de câmeras do circuito de segurança do ministro entrando no condomínio para visitar casas. Apesar de não mencionar a data com exatidão, declarou que se tratou de um contato no segundo semestre de 2021. Não foi informado se as supostas imagens de câmeras de vigilância foram entregues à PF ou só mencionadas pelo depoente.

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Em nota divulgada por seu gabinete no STF, o ministro da Corte confirmou ter demonstrado interesse de compra em um imóvel no mesmo condomínio em que Weintraub possui uma casa e que a intermediação ocorreu através de uma corretora. Lewandowski confirmou também ter visitado duas casas no residencial, mas nenhuma delas era de Weintraub.

"O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski informa que, por intermédio de uma corretora imobiliária, o Ministro visitou duas casas no referido condomínio em São Paulo, as quais estavam à venda, mas nenhuma delas de propriedade do depoente", diz a nota.

Weintraub é alvo de uma investigação preliminar, aberta pelo também ministro do STF Alexandre de Moraes, que investiga ataques à corte e propagação de notícias falsas por parte da cúpula presidencial.

Durante uma entrevista veiculada em um podcast em 17 de janeiro deste ano, o ex-ministro da Educação disse, sem apresentar provas, que um dos ministros do STF tentou comprar a casa dele, mesmo sem o imóvel estar à venda. “É adequado isso? Esse juiz me negou habeas corpus”, atacou.

Segundo Alexandre de Moraes, Weintraub divulgou “diversas informações falsas acerca da atuação do Supremo Tribunal Federal e de condutas relacionadas a seus membros” e, por isso, determinou que a PF ouvisse o ex-ministro.

Durante o depoimento, Weintraub também negou ter recebido, “enquanto cidadão" ou profissional, qualquer tipo de promessa sobre vantagem indevida para a execução de suas funções. "Várias vezes, ao longo desses três anos em que eu me tornei uma pessoa pública, as pessoas me taxaram como controverso, fui processado 178 vezes. Nunca tive um processo antes e ganhei absolutamente todos os processos porque eu sempre falei a verdade. Então assim, conhecereis a verdade, eu falo a verdade. Se aqui no Brasil, infelizmente, hoje, falar a verdade é ser polêmico, essa é a minha trilha, não vou fugir dela”, declarou, sem máscara, minutos antes de depor.

Nos Estados Unidos desde meados de 2020, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub publicou em suas redes sociais vídeo no qual anuncia a volta ao Brasil no sábado (15). No vídeo, de pouco mais de 40 segundos, Weintraub adota discurso eleitoral combativo, principalmente ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Com falas polêmicas da época de ministério, Weintraub diz que "não veio para jogar o jogo" mas "para lutar". no vídeo, o ex-ministro usa de imagens para fazer críticas ao lockdown, associando a restrição sanitária à ditadura, usa imagens de ações policiais, e, durante alguns segundos, usa a imagem de Doria durante uma de suas coletivas.

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O lockdown nunca foi implementado em São Paulo durante a pandemia - apenas rígidas restrições - e o atual governador de São Paulo é pré-candidato à Presidência para 2022.

Weintraub já vinha testando seu nome para o governo paulista, com indicações, nas redes sociais, que gostaria de concorrer ao cargo. Membro da ala mais ideológica do governo, o ex-ministro pode bater de frente com Tarcísio de Freitas, atual ministro da Infraestrutura, e o nome que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem testado entre seus apoiadores para o cargo.

Indicado pelo governo como diretor executivo do Banco Mundial desde que deixou o Ministério da Educação, Weintraub ainda não é filiado a um partido político.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já acumula mais processos que a quantidade de ações movidas contra os dois ex-chefes do Executivo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficaram oito anos no cargo. O levantamento realizado pelo jornal O Globo localizou 160 processos, distribuídos por tribunais de 17 Estados e do Distrito Federal, ao longo de dois anos e oito meses de gestão bolsonarista.

Em sua grande maioria, as ações nas quais Bolsonaro é defendido pela Advocacia-Geral da União (AGU) são registradas por pessoas da sociedade civil e questionam o trabalho feito pelo presidente durante a pandemia da Covid-19, bem como o envolvimento dos filhos do gestor nas decisões tomadas no Planalto. Além disso, o uso da máquina pública para fins pessoais é outro tema frequente nos embates judiciais.

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De acordo com O Globo, 27,5% dos processos pedem a revisão de ações do presidente durante a pandemia. Outros 16,25% buscam reverter indicações ou exonerações do governo, outros 8,75% querem frear o uso da máquina pública por parte de Bolsonaro. Na prática, as contestações questionam a validade de atos interpretados como “lesivos” ao patrimônio público, histórico e cultural, ao meio ambiente e à moralidade administrativa.

Embora as administrações anteriores também tenham enfrentado obstáculos processuais dessa natureza, no caso de Bolsonaro existe um fator incomum: as falas do presidente. Com relação ao novo coronavírus, por exemplo, os autores dos processos miram a defesa do gestor pelo “tratamento precoce” e o “isolamento vertical”.

Há, ainda, três ações pedindo a suspensão da campanha “O Brasil não pode parar”, da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Os nomes escolhidos por Bolsonaro para as pastas do governo também são contrariados em 26 ações, a exemplo do recurso que pede o afastamento do então ministro da Educação Abraham Weintraub.

Conforme O Globo, o uso irregular da máquina pública também tem chamado a atenção do eleitorado. Recursos destinados a sites que propagam fake news, o uso de helicópteros das Forças Armadas para participar de manifestações contra o Supremo Tribunal Federal foram alguns dos principais pontos discutidos pelos processos movidos contra o atual presidente.

De maneira também inédita, a AGU atua na defesa da pessoa física de Bolsonaro, o que não era regra nas gestões anteriores. Entre os ex-presidentes do Brasil, Lula respondeu a 81 processos, FHC respondeu 108 e, Dilma Rousseff (PT), somou 100 ações.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e seu irmão, o ex-assessor especial da Presidência da República Arthur Weintraub, publicaram em suas redes sociais na noite da sexta-feira (4) que se recuperaram recentemente de casos graves da Covid-19. Na mensagem dedicada aos seguidores e amigos, eles explicam a razão do “sumiço” nas redes sociais e que as esposas dos dois, além dos filhos, também foram infectados pelo vírus. A filha caçula de Abraham, de 10 anos, teve sintomas leves.

"A gente pegou Covid, uma cepa bem agressiva, não foi a normal, aparentemente foi essa nova e inclusive o Arthur, eu, as nossas esposas, inclusive as crianças pegaram", disse o ex-ministro em vídeo gravado ao lado do irmão. Eles sofreram de uma “cepa agressiva” e chegaram a ter os pulmões comprometidos, mas não especificam em vídeo de qual variante se trata.

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Atualmente, os irmãos vivem nos Estados Unidos. Abraham é diretor-executivo do conselho do Banco Mundial. Já Arthur, atua como secretário de Segurança Multidimensional da Organização dos Estados Americanos (OEA).

No vídeo, Arthur afirma que ele e o irmão pretendiam se vacinar há cerca de um mês e que teriam escolhido o imunizante da Pfizer, o mais aplicado no país onde moram, mas não puderam porque apresentaram sintomas da Covid-19.

“Eu não achei que fosse Covid, de início estava tranquilo, era uma febre alta. E aí, quando eu vi, não tomei, não se pode tomar vacina com o risco de estar com Covid. Isso foi no começo de maio. Foi no dia 12 de maio. A gente não pôde tomar e ficamos com a doença”, explica Arthur.

Por fim, agradeceram aos médicos pelo tratamento recebido nos Estados Unidos e aos seguidores pelas mensagens de apoio nas redes sociais, dizendo que estão bem e que voltarão “mais fortes”.

Apesar do grande número de possíveis variantes em circulação, a A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que há quatro cepas preocupantes por serem mais transmissíveis: britânica (B.1.1.7), sul-africana (B.1.351), brasileira (P.1) e indiana (B.1.617.2).

Arthur Weintraub pode ter idealizado 'gabinete paralelo', investigado na CPI

Os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid já aprovaram a convocação de Arthur Weintraub para prestar esclarecimentos sobre a existência de um "gabinete paralelo" de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. O tal gabinete seria um dos principais responsáveis pelo protocolo do tratamento precoce, que envolve o uso da cloroquina em casos leves e graves da Covid.

Para a CPI, existe a possibilidade de enviar representante aos Estados Unidos para colher o depoimento do ex-assessor. A comissão investiga reunião com médicos e outras pessoas, em setembro do ano passado, na qual Arthur intermediou os contatos entre o grupo e o Palácio do Planalto. O ex-assessor legal do PR também é cogitado como idealizador do gabinete.

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Ciente da inconstância dos cargos de liderança nos ministérios do Governo Bolsonaro, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub apoiou o ex-companheiro de gestão, Ernesto Araújo. Após insatisfação do Congresso, o chanceler entregou o Ministério das Relações Exteriores nessa segunda-feira (29).  

Weintraub publicou a imagem de um cavaleiro templário em seu perfil no Twitter e, embora afastado da gestão, disse estar orgulhoso em dividir o "combate" ao lado do ex-gestor do Itamaraty.

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Na sua visão, a passagem de Ernesto serve como exemplo de "postura" e "coragem", mesmo com o colega criticado pela falta de articulação internacional que dificultou a compra de vacinas contra a Covid-19.

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A ordem militar da Idade Média foi criada para defender os peregrinos de Jerusalém, mas ficou conhecida pelas Cruzadas e gerou dúvidas quanto sua idoneidade diante de casos de crimes como estupros e saques.

O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, divulgou um print de uma conversa que teve com o deputado Daniel Silveira do PSL-RJ, preso nesta terça-feira (16) por ataques direcionados a ministros do STF em que parabeniza o parlamentar pelo vídeo que causou a reação por parte da suprema corte. No print a conversa ainda tem um tom de convite para que Weintraub 'entre no tabuleiro para derrubar os abutres'. 

A conversa divulgada pelo próprio Weintraub para evitar 'mentiras de blogueiros vagabundos' é curta e mostra primeiro que Daniel, apesar de dizer que é 'cedo', chama o ex-ministro da Educação para se juntar ao grupo que articula "derrubar os abutres''. Não dá para saber do que falava Daniel, mas o vídeo divulgado mostra claramente uma defesa ao AI-5 que cassou direitos no período da ditadura militar. 

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Em seguida, é Abraham que faz um comentário, mas desta vez, sobre o vídeo que acabou levando o deputado para a cadeia: "Meu irmão, que porrada seu vídeo no Youtube", diz Weintraub. "Meu amigo, falei de você também, ninguém aguenta estes merdas", respondeu Daniel.

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Nomeado por Jair Bolsonaro sem sequer concorrer na eleição para a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFNR), Josué de Oliveira Moreira pediu a compra de 20 Macbooks no valor de 12,7 mil reais, cada, para sua equipe de gestão. Nesta segunda (24), o Ministério Público Federal (MPF) divulgou que recomendou que a operação seja interrompida, já que “há outros computadores com qualidade similar e preços menores”.

A recomendação, assinada pelo procurador da República Kleber Martins, reforça que, se ainda houver pretensão do IFRN em adquirir notebooks com a mesma finalidade, o instituto deve ampliar o objeto da compra, “de modo a abranger o maior número possível de marcas e modelos disponíveis no mercado, evitando a especificação de uma só marca e/ou modelo, sempre atentando para as necessidades a serem supridas com o bem e a melhor relação custo-benefício”.

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Josué de Oliveira terá 10 dias para informar quanto às providências adotadas.

Opções

De acordo com análise da Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Ctic) da Procuradoria da República no RN, um comparativo com outros modelos demonstrou que há opções no mercado com “configurações muito próximas ou mesmo superiores em diversos pontos”. O modelo pretendido pela Reitoria do IFRN é inclusive inferior em alguns aspectos, como tela e resolução; custo de manutenção; e, sobretudo, preço.

Os demais modelos utilizados no comparativo chegam a custar menos de metade do valor estimado no Macbook. “Para o uso predominantemente administrativo como por exemplo o acesso à internet, a edição de planilhas e documentos, é possível encontrar equipamentos mais robustos e com uma configuração superior”.

Nomeação polêmica

Nomeado reitor pro-tempore do IFRN através da Portaria MEC 405/2020, de 17 de abril, Josué Moreira continua como o gestor principal da Instituição. A situação havia mudado no dia 6 de maio, quando o Presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou, em edição extra do Diário Oficial da União, decreto com a nomeação do professor José Arnóbio de Araújo Filho como reitor do IFRN. A publicação ocorreu em cumprimento à decisão proferida pela juíza Gisele Maria da Silva Araújo Leite, da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Norte, no âmbito da Ação Popular nº 0802570-66.2020.4.05.8400/RN. Ainda no dia 6 de maio foi publicada a Portaria 459/2020, anulando a 405/2020. 

No entanto, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), emitida no mesmo dia 6 pelo desembargador federal Elio Wanderley de Siqueira Filho, suspendeu a liminar emitida pela juíza e anulou o decreto presidencial.

Com a gestão pro-tempore na Reitoria, os diretores-gerais dos campi, eleitos pela comunidade acadêmica, também seguem nomeados de forma pro-tempore.

Eleição

A cada quatro anos, a comunidade acadêmica passa por um processo de consulta eleitoral, em que aponta seus gestores máximos – reitor e diretores-gerais. A última consulta, realizada em 4 de dezembro de 2019, apresentou a vitória do professor José Arnóbio de Araújo Filho, com 48% dos votos, como reitor da Instituição para a gestão 2020-2024. O resultado do processo eleitoral foi aprovado pelo Conselho Superior (Consup) do IFRN, que atestou não ter existido irregularidade na consulta pública.

Com informações de assessorias

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e enviou para a primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal o inquérito que apura suposto crime de racismo cometido pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.

"A competência da Justiça Federal para prosseguir neste Inquérito justifica-se em razão do que dispõe a cláusula inscrita no art. 109, inciso V, da Constituição Federal, considerada a circunstância de que o Estado brasileiro promulgou a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial", observou Celso de Mello.

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Em parecer enviado ao Supremo, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que, apesar da apuração de práticas racistas não ser 'monopólio da Justiça Federal', o caso se trata de 'delito praticado por agente público federal em exercício de cargo público de governo, passível de responsabilização também da União'.

"Não bastante, dá causa a reação de Estado estrangeiro por sua representação diplomática no País", afirmou, citando a nota 'categórica' da Embaixada da China no Brasil sobre o caso. A representação chinesa disse que a declaração de Weintraub tinha cunho 'fortemente racista' e teria causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações entre os dois países.

O ex-ministro é investigado por racismo após publicar um tuíte em que insinuou que a China vai sair 'fortalecida da crise causada pelo coronavírus, apoiada por seus aliados no Brasil'. A publicação usou uma imagem de personagens da Turma da Mônica ambientada na Muralha da China e substituiu a letra "r" pelo "l", para fazer referência ao modo de falar do personagem Cebolinha, o que foi visto como insulto aos chineses.

Em depoimento à PF, ele negou que o teor da publicação tenha sido racista e disse que eram críticas ao governo chinês: 'ditadura comunista que despreza os princípios que regem uma democracia liberal', e não ao povo do País.

Weintraub está nos Estados Unidos após controversa viagem que entrou na mira do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União. subprocurador-geral Lucas Furtado vislumbrou indícios de fraude pelo uso do passaporte diplomático - que deve ser utilizado por ministros apenas em viagens oficiais do cargo.

A entrada de brasileiros em território americano está suspensa por ordens de Washington, permitindo apenas a passagem de autoridades durante a pandemia do novo coronavírus. Weintraub entrou no país ainda como ministro e, após estar em território estrangeiro, foi exonerado da chefia do MEC. Na terça, 23, o Planalto retificou o decreto que demitia o ex-ministro, tornando seu efeito retroativo para o dia 19 de junho - mesma data em que ele embarcou para os EUA.

Segundo o subprocurador Lucas Furtado, o fato do governo ter retificado a data de exoneração de Weintraub, quando ela havia sido publicada depois dele entrar nos Estados Unidos, confirmaria a fraude. "Antes, era ilegal e parecia haver fraude. Agora, confirmou", disse.

O ex-ministro da Educação alegou que deixou o País às pressas por ter medo de ter a prisão decretada. Além do inquérito que apura suposto crime de racismo em uma publicação contra a China, Weintraub é alvo do inquérito que apura fake news, ofensas e ameaças contra a Corte. Durante reunião ministerial, ele afirmou que colocaria os 'vagabundos' do STF na cadeia.

A demissão de Weintraub fazia parte de um acordo costurado pelo Planalto para garantir uma trégua com o Supremo.

A associação de funcionários do Banco Mundial cobrou novamente, nesta quinta-feira (25), o Comitê de Ética da instituição a respeito da indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para uma diretoria executiva do organismo. Na quarta, os funcionários pediram a abertura de uma investigação sobre Weintraub, mas receberam uma resposta negativa.

A direção do Comitê de Ética do banco afirmou que não exerce influência sobre a seleção dos diretores executivos indicados pelos países que integram o banco e que Weintraub estaria submetido ao código de conduta da instituição apenas após assumir o cargo.

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Nesta quinta-feira, a associação de funcionários subiu o tom. O grupo que representa os trabalhadores do banco afirma que o código de conduta interno prevê recomendações sobre problemas de conduta mesmo em situações prévias ao futuro emprego. "A associação de funcionários pede, portanto, para o Comitê de Ética reconsiderar e usar o poder que tem de acordo com o Código de Conduta e para recomendar ao Conselho uma revisão completa da conduta de Weintraub", diz a nova carta.

Os funcionários alegam ainda que o caso Weintraub expôs uma "falha fundamental na governança" do banco. Por um lado, alegam, os diretores são indicados pelos países para representá-los. Por outro, os nomes indicados se tornam oficiais do Banco Mundial e devem agir de acordo com as regras internas. "Portanto, é razoável esperar que o Banco Mundial tenha uma opinião sobre as qualificações básicas necessárias para assumir essas posições. Deveria ser bastante razoável esperar que o Banco Mundial tenha uma palavra a dizer quando o candidato nos expõe a um risco de reputação considerável e compromete nossa capacidade de cumprir nossa missão", afirmam os funcionários.

No pedido de suspensão e avaliação da nomeação de Weintraub, a mesma associação citou falas preconceituosas do ministro sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Na carta de hoje, o grupo colocou a imagem do tuíte de Weintraub em que usa de personagens da Turma da Mônica para ridicularizar os chineses.

Agora, os funcionários afirmam que se a direção não agir de maneira proativa, o que resta é esperar que Weintraub passe por uma "palestra severa" no seu primeiro dia de trabalho. "Neste dia, os funcionários podem escolher comemorar em uma maneira diferente. Fique sintonizado", diz o e-mail da associação.

Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco. Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é considerada meramente protocolar, já que o Brasil tem mais de 50% do poder de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função. Não houve até o momento oposição formal por parte dos outros países que formam o consórcio junto com o Brasil, que são Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Suriname. Se eleito, Weintraub vai servir até 31 de outubro de 2020, quando será necessário nova nomeação e eleição.

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter, nesta segunda-feira (22), para agradecer o apoio que recebeu para deixar o Brasil rumo aos Estados Unidos (EUA).  

"Agradeço a todos que me ajudaram a chegar em segurança aos EUA, seja aos que agiram diretamente (foram dezenas de pessoas) ou aos que oram por mim. Aproveito para dizer que estou bem", escreveu no microblog. 

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"Quanto à culinária internacional, ontem fiquei tentado a comer uns tacos, acabou sendo KFC", acrescentou.

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Weintraub viajou ainda com o visto diplomático que os ministros brasileiros têm e chegou a Miami no sábado (20), o que facilitou, uma vez que o presidente Donald Trump estabeleceu regras para a entrada de turistas brasileiros no país por conta da pandemia do novo coronavírus, mas como exceção estão os vistos diplomáticos.  Abraham Weintraub deixou o governo na última quinta (18).

Abraham Weintraub, agora ex-ministro da Educação e que entrou ontem nos Estados Unidos, onde deve assumir o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial, publicou um vídeo no Twitter dobrando a bandeira do Brasil junto com seu irmão, Arthur Weintraub, que também é assessor especial do presidente Jair Bolsonaro.

Junto com a imagem, Weintraub disse que aquele foi seu "último ato antes de sair do MEC". "Nossa Bandeira é a LIBERDADE! E NUNCA será vermelha! Todo apoio ao Presidente @jairbolsonaro!", escreveu na mensagem.

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Weintraub chegou aos EUA por Miami. A viagem foi feita por meio de avião comercial e em classe econômica. Apesar de ter anunciado a saída do Ministério da Educação, ele ainda continuava como ministro e acessou o país estrangeiro se apresentando como chefe da pasta no Brasil. Como ministro de Estado, Weintraub tem direito a passaporte diplomático.

Ontem mesmo, no entanto, depois de desembarcar nos EUA, Weintraub foi exonerado do cargo de chefe do Ministério da Educação. O ato foi publicado no Diário Oficial da União, em edição extra, assinado por Bolsonaro.

O Banco Mundial informou ao Estadão/Broadcast, por meio de nota, que recebeu a indicação do governo brasileiro para que Abraham Weintraub passe a integrar os quadros da instituição. O banco disse ter recebido uma comunicação oficial das autoridades brasileiras indicando Weintraub para diretor-executivo, representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores-Executivos do Grupo Banco Mundial.

O tempo de seu mandato, no entanto, não passaria de três meses. "Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato, que termina em 31 de outubro de 2020", diz a instituição, ressaltando que, daqui a quatro meses, "será necessária uma nova nomeação e nova eleição."

Movimentos da sociedade civil enviaram uma carta a integrantes do Banco Mundial contra a nomeação do ministro Abraham Weintraub para o posto de diretor-executivo.

 No documento, os movimentos afirmam ter visto com perplexidade a indicação de Weintraub. A carta foi endereçada ao presidente do conselho de governantes do banco e às embaixadas dos países integrantes.

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Segundo a carta, Weintraub poderia causar "possíveis danos irreparáveis à posição de seu país no Banco Mundial". O texto acrescenta que ele é "a antítese de tudo que o Banco Mundial procura representar na política de desenvolvimento e no multilateralismo."

Os movimentos dizem que o ministro demissionário da Educação não possui qualificações éticas, profissionais e morais mínimas. 

 "Desde que assumiu o cargo, Weintraub sempre respondeu com desprezo, sarcasmo e agressividade a críticas ou mesmo recomendações de cidadãos comuns, jornalistas, legisladores e até juízes da Suprema Corte", relata a carta.

 O Banco Mundial informou em nota ter recebido do governo brasileiro a indicação de Weintraub. A instituição ressaltou que o nome dele terá que ser aprovado por um grupo de países e que o eventual mandato termina em 31 de outubro, quando ocorrerá uma nova nomeação e eleição.

O apresentador Luciano Huck voltou a falar do governo federal no seu perfil do Twitter. Ele usou a rede social, nesta quinta-feira (18), para alfinetar a demissão de Abraham Weintraub do cargo de ministro da Educação. Huck declarou que a substituição na pasta merece atenção.

"Sinceramente, espero que o país não troque seis por meia dúzia no MEC. A mudança de direção tem que ser profunda em relação aos últimos 14 meses de uma gestão desastrosa na Educação. [A educação é] A nossa ferramenta mais poderosa para gerar oportunidades e mobilidade social. Não pode ser rifada de novo", escreveu ele.

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Além de Luciano Huck, outro famoso repercutiu a saída de Weintraub do MEC. O ator Bruno Gagliasso debochou do ex-ministro. "E aí gente, a queda foi impreCionante? #ForaWeintraub", disparou Gagliasso, ao reproduzir na frase uma palavra escrita errada por Abrahm Weintraub no início do ano.

Confira:

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