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A Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, uma proposta de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretou a prisão de Torres na terça-feira (10)

De acordo com o texto da minuta, o objetivo do decreto era reverter o resultado da eleição em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou Bolsonaro. A medida seria institucional. 

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O documento foi encontrado no armário de Torres durante busca e apreensão realizada na terça-feira (10), após Moraes decretar a prisão dele. O material indica ter sido feito depois das eleições, e tinha como objetivo apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência e por membros do tribunal antes, durante e depois do processo eleitoral. 

O ex-ministro do Meio Ambiente do Governo Bolsonaro, Ricardo Salles, foi flagrado atropelando um motociclista entregador de aplicativo, no momento em que deixava uma faculdade privada em São Paulo, na noite da quinta-feira (1º). Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver um veículo vermelho, que pertence à equipe de Salles, fazendo uma curva rápida e colidindo com a moto do trabalhador, que antecipa a colisão e pula do veículo antes de ser atingido. Pelas imagens, o motoboy não se feriu. 

As imagens foram captadas do lado de fora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), na Zona Sul paulistana, onde o ex-ministro realizava uma palestra. Salles sofreu represália dos estudantes, que protestaram contra a sua presença na instituição. Ele também alegou que foi hostilizado e agredido, junto à sua equipe, pelos opositores no local. 

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O vídeo logo viralizou na internet e chamou atenção porque Salles e sua equipe não prestaram socorro ao motoboy de imediato. É possível ver, nas imagens, que o carro do governista passa por cima de uma parte da motocicleta, que já está caída no chão. Confira: 

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Nas redes sociais, Salles se defendeu. "Horda de bárbaros atacou nossa comitiva ontem. Jogaram pedras, chutaram carro e quebraram pára-brisa. Na confusão, um dos carros derrubou uma moto quase parada. Falamos mais à frente com o rapaz, que nada sofreu. E a moto, nada de grave". 

Em nota, a assessoria de Salles informou que "não houve atropelamento nenhum". "O carro esbarrou na moto quase parada. Paramos mais adiante, conversamos com o motociclista e ele mesmo relatou que não sofreu nada. Apenas a moto sofreu arranhões, que já foram indenizados”. 

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello, revelou que, em eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), irá votar para a continuação do atual governo.

"Não imagino uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma Rousseff (PT). Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista", disse o ex-ministro em entrevista ao UOL.

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Marco Aurélio ressaltou que deve votar em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno, caso o ex-ministro seja mais viável na disputa pela Presidência da República. Para ele, ninguém conhece mais o Brasil do que o pedetista. "Creio que é um bom perfil".

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa criticou, na madrugada desta quinta-feira (7), as declarações do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, sobre a segurança das urnas eletrônicas e o interesse de grupos antidemocráticos em atacar o sistema eleitoral brasileiro. Em uma série de publicações no Twitter, Barbosa comentou a fala de Nogueira dada durante uma audiência na Câmara dos Deputados.

“Convido as pessoas com um mínimo de conhecimento da trágica história política brasileira a um exame sereno e lúcido da frase do ministro da Defesa, um general que faz parte do grupo de auxiliares do primeiro escalão do Presidente da República:  Disse o general Paulo Sergio Nogueira: 'As Forças Armadas estavam quietinhas em seu canto e foram convidadas pelo TSE…'. Ora, general, as Forças Armadas devem permanecer quietinhas em seu canto, pois não há espaço para elas na direção do processo eleitoral brasileiro”, disse Joaquim Barbosa.

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Durante a audiência no Congresso, o ministro bolsonarista foi questionado pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-RJ) se as equipes de inteligência das Forças Armadas monitoram "grupos armados ou pessoas mal-intencionadas [que possam tentar] interferir e tirar a paz no processo eleitoral".

À ocasião, a parlamentar usou como comparação a invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, e demonstrou preocupação com o ato antidemocrático servir de referência ao mesmo tipo de grupo, mas no Brasil. O chefe da Defesa se mostrou despreocupado com a possibilidade de ataques antidemocráticos acontecerem.

"A preocupação que a senhora expõe no comentário em relação ao emprego da inteligência internamente e, não sei se foi essa a intenção, no que diz respeito ao processo eleitoral, eu nego e não existe esse tipo de preocupação [reedição da invasão do Capitólio no Brasil]."

Na audiência, o ministro disse que não tem questionado a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro. Ele afirmou, no entanto, que nenhum sistema está imune a falhas ou fraudes e que as urnas eletrônicas podem ser aperfeiçoadas.

"Nenhum sistema informatizado é totalmente inviolável, sempre haverá riscos, até mesmo em bancos que gastam milhões [de reais] em sistemas de segurança. Não se trata de qualquer dúvida em relação ao sistema eleitoral."

O questionamento em tom mais ameno não passou despercebido pelo ex-chefe da Suprema Corte: “Insistir nessa agenda de pressão desabrida e cínica sobre a Justiça Eleitoral, em clara atitude de vassalagem em relação a Bolsonaro, que é candidato à reeleição, é sinalizar ao mundo que o Brasil caminha paulatinamente rumo a um golpe de Estado. Pense nisso, general”, concluiu Joaquim Barbosa.

Na manhã desta quarta-feira (22), após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) - que antes afirmava colocar "a cara no fogo" pelo então ministro, disse que ele "responda pelos seus atos".

O mandatário destacou ainda que a prisão de Ribeiro é sinal de que não interfere na Polícia Federal. “O caso do Milton, pelo que eu estou sabendo, é aquela questão que ele estaria com uma conversa meio informal demais com pessoas de confiança dele. E daí houve denúncia que ele teria buscado prefeito, gente dele para negociar, para liberar recurso, isso e aquilo. Bem, o que acontece: nós afastamos ele. Se tem prisão, é Polícia Federal. É sinal que a Polícia Federal está agindo”, assegurou em entrevista à Rádio Itatiaia.

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Essa declaração mostra uma mudança de posição do presidente, que afirmou no dia 24 de março deste ano, dias antes de Milton pedir demissão, que confiava no seu ministro e que seria uma covardia o que estavam fazendo com ele.

“O Milton, coisa rara de eu falar aqui, eu boto a minha cara no fogo pelo Milton. Minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele”, afirmou o chefe do Executivo.

Agora, Bolsonaro diz que essa prisão pode respingar nele. "Isso vai respingar em mim, obviamente. Tenho 23 ministros, mais de 20 mil cargos de comissão. Minha responsabilidade é afastar e auxiliar na investigação. Essa operação tem PF, deve ter CGU ajudando a elucidar o caso", detalhou.

Milton foi preso pela PF preventivamente por suspeita de um "gabinete paralelo" instalado no Ministério da Educação durante a sua gestão para favorecer pastores e seus aliados na distribuição de verbas da pasta. 

O ex-ministro está sendo acusado de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. A audiência de custódia de Ribeiro está prevista para acontecer nesta quinta-feira (23). 

A operação, que apura a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, foi batizada como "Acesso Pago" e ainda busca cumprir outras quatro ordens de prisão. A Polícia Federal também fez buscas nos endereços dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, dupla suspeita de estar no centro do esquema. 

Foi aberto um procedimento preliminar pela Polícia Federal (PF) para investigar se o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, cometeu crime ao disparar acidentalmente a arma de fogo que portava durante procedimento de embarque no aeroporto de Brasília na última segunda-feira (25).

Depois do fato, o ex-ministro foi ouvido pela PF e, na terça-feira (26), outras duas pessoas que testemunharam o acidente prestaram depoimento, uma delas foi a funcionária da Gol Linhas Aéreas, que foi atingida pelos estilhaços do disparo. 

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Além das pessoas que presenciaram o disparo, a Polícia Federal também vai analisar as câmeras do aeroporto e pedir informações ao Exército sobre a arma e a liberação para porte do ex-ministro. 

À PF, Ribeiro contou ter aberto a pasta de documentos para pegar a arma e separá-la do carregador. “O declarante com medo de expor a sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”, diz trecho do depoimento. 

De acordo com Milton em nota, o espaço da pasta “ficou pequeno para manusear a arma”. O disparo perfurou o coldre onde estava a arma, a pasta, e se espalhou no chão do aeroporto. 

O ex-ministro descumpriu uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que prevê a retirada da munição antes do embarque. A PF no aeroporto de Brasília possui um lugar específico para a retirada das munições da arma a ser transportada. 

Segundo a Anac à Folha de S.Paulo, o despacho de arma de fogo e munições “em aeronaves de transporte aéreo regular somente pode ocorrer com autorização da unidade da Polícia Federal presente no aeródromo”. “Os demais casos e envolvidos são de responsabilidade de outros órgãos públicos. A investigação fica a cargo da Polícia Federal e a Justiça determina as penas”, informou a Anac sobre a tomada de medidas administrativas sobre possíveis irregularidades em relação ao aeroporto e à companhia aérea. 

Em nota, o Exército disse não ter tido “acesso a documentação apresentada por ocasião da ocorrência, para que possam ser analisadas eventuais medidas aplicáveis ao caso”. 

Uma arma do ex-ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, disparou acidentalmente no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (25). Ele foi levado para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal (PF).

Na espera do voo para São Paulo, onde volta a morar após ser demitido em virtude da divulgação de áudios que revelaram o comando de outros líderes evangélicos na negociação de repasses federais do MEC com prefeituras, Milton estava no balcão da Latam quando houve o disparo, registrado por volta das 17h.

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A bala não atingiu ninguém, mas deixou uma funcionária da Gol ferida por estilhaços, informou a companhia ao Uol.

Ex-ministro se explica

Em seu depoimento, o ex-líder do governo federal disse que o tiro foi provocado por "excesso de cuidado", quando tentou remover o cartucho da arma dentro da pasta de documentos. A bala transpassou o coldre e a pasta.

"Como havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma", justificou.

Em nota, a defesa de Milton Ribeiro amenizou o caso e informou que, apesar do risco, a arma foi devolvida. Acompanhe na íntegra:

 "A arma já foi devolvida pelo delegado da Polícia Federal ao ex-ministro Milton Ribeiro porque prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo de não tirar a arma de dentro do bolso em público, a fim de não expor nem constranger as pessoas presentes —e também devido ao zelo de não circular com sua arma carregada.

Trata-se de um incidente passado, que não afetou ninguém e que ocorreu enquanto ele deixava seu apartamento funcional, em Brasília, durante processo de mudança para São Paulo."

Morreu, nesta segunda-feira (11), o economista e ex-ministro da Fazenda Eduardo Guardia. CEO da BTG Pactual Asset Management, Guardia tinha 56 anos. O falecimento foi confirmado pela assessoria do BTG Pactual. Mas a causa da morte não foi informada ainda. Segundo informações extraoficiais, ele teria sido vítima de um câncer.

À frente da gestora de recursos do BTG Pactual no Brasil há quase três anos, Guardia está no rol dos economistas com extensa experiência dos dois lados do balcão. Na seara privada, além do atual posto de CEO da BTG Asset, atuou ainda como diretor-executivo de Produtos da BM&FBovespa, hoje B3.

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No setor público, foi ministro da Fazenda no governo Michel Temer. Antes disso, foi secretário-executivo do mesmo órgão, secretário do Tesouro Nacional na gestão Fernando Henrique Cardoso e secretário de Fazenda de Geraldo Alckmin, no Estado de São Paulo.

De perfil técnico, Guardia era doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Durante seu tempo à frente do Ministério da Fazenda, hoje Economia, Guardia era conhecido por ser duro na defesa técnica dos interesses econômicos, sobretudo na relação com o Legislativo.

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro depõe nesta quinta-feira (31) na Comissão de Educação (CE). Ele deve prestar informações sobre denúncias de favorecimento no repasse de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em áudios divulgados pela imprensa, Ribeiro afirma priorizar municípios administrados por prefeitos vinculados a pastores evangélicos, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. 

O depoimento foi sugerido pelos senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Embora apresentados como pedidos de convocação, os requerimentos foram convertidos em convite. Pressionado pela suspeita de favorecimento a prefeitos indicados pelos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, Milton Ribeiro deixou a pasta da Educação na segunda-feira (28). Até a manhã desta quarta-feira (30), a CE ainda aguardava a confirmação da presença do ex-ministro.

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Para o presidente do colegiado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a eventual ausência de Milton Ribeiro “irá demonstrar uma clara confissão de culpa acerca das denúncias de corrupção” e “será um convite à abertura da CPI do MEC”. 

“Uma pasta tão importante, talvez a mais importante do governo, tem sido alvo de denúncias gravíssimas, de repasses irregulares de verbas do ministério. É lamentável que, enquanto a educação brasileira padece, o ministério não esteja em evidência na mídia por projetos de relevância para os nossos estudantes, e sim por suspeitas de corrupção. A Comissão de Educação vai prosseguir com a apuração das denúncias”, escreveu Marcelo Castro. 

Também por meio de uma rede social, o senador Luiz do Carmo (MDB-GO) defendeu o ex-ministro. Para o parlamentar, o pedido de exoneração de Milton Ribeiro “só prova que é um homem honesto, ético e com grandes virtudes”. 

“A justiça será feita e ficará provada sua inocência e que tudo não passou de perseguição política. Eu confio na honestidade do ministro da Educação. Muito atencioso e respeitoso com todos, nunca deixa de atender, dentro da legalidade, todos parlamentares que o procuram. O que fazem com esse caso é mais uma tentativa desesperada de atacar o presidente Jair Bolsonaro”, publicou. 

Para o senador Jean Paul Prates, se confirmadas, as suspeitas contra Milton Ribeiro ferem os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. “As notícias veiculadas sugerem que o (ex) ministro da Educação está rasgando o texto constitucional e ferindo todos os princípios. O Ministério da Educação é uma pasta estratégica para o desenvolvimento nacional.

Durante o governo Bolsonaro, tragicamente, a gestão vem sendo marcada por descontinuidade, incompetência, ideologização, descompromisso e tudo sugere que também por ilegalidades”, afirmou. 

Requerimentos Nesta quarta-feira (30), o senador Jean Paul Prates apresentou um novo requerimento de convocação. Ele quer ouvir o ministro interino da Educação, Victor Godoy Veiga. Até a segunda-feira passada, Veiga era secretário-executivo da pasta comandada por Milton Ribeiro. 

O ministro interino telefonou para o presidente da CE, senador Marcelo Castro, nesta quarta-feira. "Ele se colocou à disposição para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de corrupção na pasta. Amanhã [quinta-feira], vamos votar o requerimento de convocação de Godoy", anunciou Castro em uma rede social. 

O depoimento de Milton Ribeiro está marcado para as 9h15. Antes, às 9h, a CE deve votar três requerimentos sugeridos pelo senador Randofe Rodrigues. Em dois pedidos, o parlamentar solicita que o Ministério da Educação e a Controladoria-Geral da União (CGU) informem se foram identificados indícios de irregularidades após as denúncias contra Milton Ribeiro. 

O terceiro requerimento sugere o depoimento de oito prefeitos sobre as suspeitas de favorecimento nos repasses do FNDE. Randolfe requer a presença dos gestores municipais de Anajatuba (MA), Boa Esperança do Sul (SP), Bom Lugar (MA), Centro Novo (MA), Guarani D’Oeste (SP), Luís Domingues (MA), Rosário (MA) e Três Corações (MG). 

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. 

*Da Agência Senado

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou, em depoimento à superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na sexta-feira (4), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski tentou comprar uma casa de sua propriedade em um condomínio residencial no bairro de Jardim Petrópolis, na Zona Sul de São Paulo. O ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL) afirmou, ainda, que o imóvel não estava à venda e que a tentativa de compra aconteceu após Lewandowski negar um habeas corpus pedido por ele no Supremo.

No depoimento, Weintraub disse ter imagens de câmeras do circuito de segurança do ministro entrando no condomínio para visitar casas. Apesar de não mencionar a data com exatidão, declarou que se tratou de um contato no segundo semestre de 2021. Não foi informado se as supostas imagens de câmeras de vigilância foram entregues à PF ou só mencionadas pelo depoente.

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Em nota divulgada por seu gabinete no STF, o ministro da Corte confirmou ter demonstrado interesse de compra em um imóvel no mesmo condomínio em que Weintraub possui uma casa e que a intermediação ocorreu através de uma corretora. Lewandowski confirmou também ter visitado duas casas no residencial, mas nenhuma delas era de Weintraub.

"O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski informa que, por intermédio de uma corretora imobiliária, o Ministro visitou duas casas no referido condomínio em São Paulo, as quais estavam à venda, mas nenhuma delas de propriedade do depoente", diz a nota.

Weintraub é alvo de uma investigação preliminar, aberta pelo também ministro do STF Alexandre de Moraes, que investiga ataques à corte e propagação de notícias falsas por parte da cúpula presidencial.

Durante uma entrevista veiculada em um podcast em 17 de janeiro deste ano, o ex-ministro da Educação disse, sem apresentar provas, que um dos ministros do STF tentou comprar a casa dele, mesmo sem o imóvel estar à venda. “É adequado isso? Esse juiz me negou habeas corpus”, atacou.

Segundo Alexandre de Moraes, Weintraub divulgou “diversas informações falsas acerca da atuação do Supremo Tribunal Federal e de condutas relacionadas a seus membros” e, por isso, determinou que a PF ouvisse o ex-ministro.

Durante o depoimento, Weintraub também negou ter recebido, “enquanto cidadão" ou profissional, qualquer tipo de promessa sobre vantagem indevida para a execução de suas funções. "Várias vezes, ao longo desses três anos em que eu me tornei uma pessoa pública, as pessoas me taxaram como controverso, fui processado 178 vezes. Nunca tive um processo antes e ganhei absolutamente todos os processos porque eu sempre falei a verdade. Então assim, conhecereis a verdade, eu falo a verdade. Se aqui no Brasil, infelizmente, hoje, falar a verdade é ser polêmico, essa é a minha trilha, não vou fugir dela”, declarou, sem máscara, minutos antes de depor.

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) disse que saiu do governo de Jair Bolsonaro (PL) quando percebeu que o presidente "não protegia o combate à corrupção". Moro é ex-ministro da Justiça do mandatário, tendo sido um dos principais pilares da agenda bolsonarista até a ascensão e vitória, em 2018. As declarações foram feitas em entrevista exclusiva à Rádio Metrópole nesta terça-feira (11).

"Não fui pelo cargo. Fui pelo projeto. As pessoas sofrem muito. Emprego, salários caindo, as tragédias... As pessoas se sentem abandonadas. Em 2018, o Brasil estava dando uma virada. A corrupção sempre foi um problema no Brasil. Não é o maior problema, mas ela vai se disseminando. Vai gerando uma ineficiência do Estado. Quando percebi que o projeto de combate à corrupção não estava sendo protegido pelo presidente, eu saí. Meu compromisso maior era com a população brasileira. Quando chegou o momento que vi isto estava sendo sabotado, eu saí. A gota d'água foi a troca da Polícia Federal", alegou. 

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O pré-candidato à Presidência pelo Podemos também afirmou que um dos motivos para aceitar o cargo de ministro da Justiça foi "para evitar maluquices" por parte de Bolsonaro. "Teve gente que falou: 'Foi um alívio você ir para o governo porque protege as pessoas de excessos e da arbitrariedade do presidente", disse. Moro também culpa Bolsonaro pelo retorno do ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT) às pesquisas eleitorais e reforça que não prendeu o petista por uma questão pessoal. 

“Não existe ninguém acima da lei. Se a gente não der um passo civilizatório, a gente não anda como país. Por que o Brasil não se desenvolve? Por que tem essa percepção de que tem gente acima da lei? Esse desmonte progressivo da Lava Jato é um retrocesso. Como é difícil que pessoas poderosas respondam por seus crimes! Pessoas que foram presidentes. Deputados ricos ou donos de empreiteiras. E esse desmonte da Lava Jato é isso. Isso é frustrante para a população brasileira, que é honesta”, continuou. 

Moro aproveitou também para dizer que não vai criminalizar a política: “Tem muita gente boa na política. Gente muito boa. Meu DNA é o combate à corrupção. Mas tem que ir muito além. Temos que usar esse ano de 2022 para conversar com as pessoas. Fazer as reformas paradas. Fazer uma revolução na educação pública. Tem muita gente boa que podemos unir para construir um melhor país. O que falta? Falta liderança. E a liderança falta compromisso primeiro com a verdade”. 

 

Na manhã desta segunda-feira (7), o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) respondeu a provocação do presidente Jair Bolsonaro (PL), e disse que ele "está com medo". O chefe do Executivo havia dito na segunda-feira (6), que Moro "não aguenta 10 segundos de debate". 

"Não quero ser ofensivo com ninguém. esse governo é tão ruim porque, normalmente, é muito fácil um governo se reeleger. Você está na máquina. Se você faz um governo minimamente bom, você consegue se reeleger. O presidente está com medo. Com isso, quer ficar desviando o foco das pessoas", disse Moro em entrevista à Nova Brasil FM.

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O ex-ministro declarou ainda que não se arrependeu de ter integrado o governo de Bolsonaro. "Tinha toda uma expectativa de que o governo poderia dar certo. Tudo bem, o presidente era uma pessoa controvertida. Mas aquelas declarações eram tão malucas que ninguém acreditava que aquilo poderia virar uma política pública", pontuou.

Depois de ser sondado para se candidatar ao Senado, o general da ativa e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai se candidatar a deputado federal pelo Rio de Janeiro, pelo PL.

Pazuello deve se filiar ao partido do presidente Jair Bolsonaro entre os meses de janeiro e março do ano que vem, depois que passar para a reserva do Exército.

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Estava sendo cogitado que o ex-ministro tentasse o Senado nas eleições de 2022, mas o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) está melhor colocado nas últimas pesquisas, chegando a figurar em segundo lugar.

Segundo O Globo, um outro fator que pesou para que Eduardo Pazuello escolhesse disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados foi um acordo firmado entre Mourão e o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que vai disputar a reeleição.

O ex-ministro do Planejamento Esteves Colnago assumirá o comando da Secretaria Especial de Tesouro e Orçamento da pasta.

A nomeação foi confirmada há pouco pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em declaração conjunta ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

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Colnago substituirá Bruno Funchal, que pediu exoneração ontem (21) alegando motivos pessoais.

O ministério recorreu a soluções internas para reorganizar a equipe econômica.

Assessor especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, Colnago foi ministro do Planejamento entre abril e dezembro de 2018, no final do governo Michel Temer. De maio de 2016 a abril de 2018, foi secretário-executivo do Planejamento, durante a gestão do ex-ministro Dyogo Oliveira.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin concedeu progressão de pena ao regime semiaberto para o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que havia sido condenado em 2017 por lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do "bunker", em que escondia R$ 51 milhões em seu apartamento em Salvador, Bahia.

Geddel foi ministro-chefe da Secretaria de Governo do Brasil durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), sendo exonerado do cargo em 2016 após denúncias de corrupção. 

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Condenado a 14 anos e 10 meses em regime fechado, Geddel Vieira Lima iniciou a pena na Papuda, em Brasília, e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, em dezembro do ano passado.

Em outubro de 2020, o STF havia negado a progressão de Geddel Vieira para o semiaberto. Na época, Fachin foi escolhido relator e votou contra a progressão, sendo seguido pelos colegas Celso de Mello, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes - apenas Ricardo Lewandowski votou pelo relaxamento da prisão do ex-ministro.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), pediu para que a população fique em casa neste 7 de setembro. "Tudo que Bolsonaro quer é que alguém saia ferido para justificar uma escalada autoritária", publicou Mandetta em sua conta no Twitter.

O democrata disse ainda: "Se você quer protestar contra Bolsonaro, como eu, vá às ruas em outra data. Não seja instrumento de políticos que semeiam o caos, você merece mais", escreveu.

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No último sábado (4), o ex-ministro perguntou qual será o motivo do protesto das pessoas. ""O aumento da fome e do desemprego, a gasolina cara, a crise energética, as mansões ou a impunidade do presidente e da família dele?", indagou. 

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O senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid-19, afirmou nesta sexta-feira (11), que a comissão entrará numa nova fase e pessoas que foram ouvidas como testemunhas passarão a figurar como investigadas, entre elas o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. 

O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, também deve estar entre os investigados. Calheiros aponta que há informações suficientes para direcionar a investigação para pessoas que são suspeitas de irregularidades na condução da pandemia.

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Com a transformação das testemunhas para investigados, os integrantes da CPI querem ter maior facilidade no acesso aos documentos, como a quebra do sigilo telefônico, já que há questionamentos uma vez que os alvos não estão sendo formalmente investigados.

Após Eduardo Pazuello passar mal, a continuação do depoimento do ex-ministro da Saúde na CPI da Covid-19 foi adiada para às 9h30 da quinta-feira (20). O ex-ministro teve um mal-estar durante o intervalo da oitiva e precisou receber os primeiros socorros do senador Otto Alencar (PSD), que é médico. 

O senador Omar Aziz, que preside a CPI, informou por meio de sua conta no Twitter que ainda há 23 senadores inscritos que querem fazer perguntas ao ex-ministro da Saúde. 

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve, nesta terça-feira (18), o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O ex-auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve dar explicações sobre a condução da diplomacia brasileira durante a crise de Covid-19. Acompanhe ao vivo:

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O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, falou na noite desta sexta-feira (22), por meio de sua conta no Instagram, que o problema do Brasil não é a quantidade de doses das vacinas que comprou, mas sim o planejamento e execução do *Ministério da Saúde.

Segundo afirma, o Brasil já tem 210 milhões de doses da vacina de Oxford e 100 milhões da CoronaVac planejadas. O ex-ministro revela que o país já tem em planejamento 450 milhões de doses juntando os contratos que fez para adquirir diversas vacinas que foram produzidas no mundo.

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"Se a gente pegar todas as pessoas que vão ser vacinadas no Brasil, contando inclusive com 5% de perda, isso dá 255 milhões de doses. A gente tem doses sobrando, mesmo que seja só Oxford e CoronaVac, a gente já tem 310 milhões de doses", explica Nelson.

Para ele, diante da falta de planejamento do governo federal, seria necessário parar, rever e criar uma expectativa razoável do plano de imunização. O ex-ministro salienta que quando se promete e não entrega, isso sacrifica a credibilidade e de quantas pessoas vão confiar na capacidade. 

"Você não pode prometer imaginando que vai dar tudo certo porque não é assim que acontece. A grande pergunta hoje é como é que a gente consegue fazer essas vacinas acontecerem de verdade. Nesse espaço de tempo, a gente tem que parar o máximo que puder a transmissão (da doença)", avalia o ex-ministro.

Teich aponta que, quanto mais gente estiver contaminada pelo novo coronavírus, maior a chance de existir mutações da Covid-19 que podem ter impacto clínico. Ele acentua que neste momento que estamos caminhando para a solução da doença, evitar novos contágios é para evitar coisas que possam dificultar ainda mais o trabalho de eliminação do surto do vírus.

*Em nenhum momento ele cita diretamente o governo, mas como é sabido as dificuldades que o país está enfrentando, entendemos que seja opiniões sobre um ministério que ele, inclusive, já comandou.

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