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O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco Pedro Eurico Barros e Silva, de 72 anos, foi condenado pela Justiça a um ano e nove meses de reclusão pelos crimes de perseguição, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva concedida à ex-esposa dele, a economista aposentada Maria Eduarda Marques de Carvalho. A sentença foi publicada na última quinta-feira (14) pela juíza Patrícia Caiaffo de Freitas Arroxelas Galvão, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher de Olinda. 

Eurico também foi multado em R$ 6.512, referentes a 148 dias de multa. O valor é baseado em 1/30 do salário-mínimo atual, o que seria R$ 44 por dia de multa, de um salário-base de R$ 1.320. O condenado poderá recorrer à decisão em liberdade e, de acordo com a defesa, será impetrado recurso para reverter a sentença. 

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Pedro Eurico foi denunciado há dois anos, pela ex-mulher, Maria Eduarda. A vítima tornou públicos os seus relatos de agressões e ameaças de morte de autoria do ex-companheiro, em entrevista concedida ao G1 e veiculada em dezembro de 2021. À época morando com a mãe, Eduarda disse temer a própria morte e relatou que havia registrado mais de 10 boletins de ocorrência contra o então marido, ao longo dos anos; o último sendo em novembro daquele ano. Pouco após a denúncia, ele deixou o cargo na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

A atual condenação se refere a crimes cometidos antes da divulgação das acusações contra Pedro Eurico sobre violência doméstica. Ele também foi acusado de estupro contra a ex-mulher e denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Além desse, há outros processos de violência doméstica contra o acusado. 

Por enquanto, Pedro Eurico ainda não pode ser preso. O ex-secretário só poderá ser preso em reclusão quando o processo for transitado em julgado, sem a possibilidade do ingresso de recursos. O processo segue sob segredo de Justiça e ainda não foi julgado pelo judiciário. 

 

Foi preso nesta sexta-feira (9) na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, o ex-secretário de Polícia Civil do estado Allan Turnowski. O delegado e ex-chefe da Polícia Civil foi acusado por envolvimento com o jogo do bicho e por organização criminosa.

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Turnowski foi levado para a Corregedoria de Polícia. A operação também cumpre mandado de busca e apreensão na casa do delegado Antônio Ricardo, ex-diretor da Delegacia de Homicídios.

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A investigação faz parte da Operação Carta de Corso, que prendeu o delegado Maurício Demétrio, que foi titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em junho do ano passado, acusado de cobrar propina de comerciantes.

Maurício Demétrio também foi denunciado pelo MPRJ, mas já está preso. Turnowski e Ricardo estão licenciados de seus cargos públicos para concorrer nas eleições do dia 2 de outubro, a deputado federal e deputado estadual, respectivamente.

Faleceu na madrugada desta quarta-feira (3), no Recife, o ex-secretário de Agricultura do Estado de Pernambuco Gabriel Alves Maciel, aos 70 anos, recém-completados em 18 de outubro. O político lutava contra uma doença de origem linfática. Maciel deixa a esposa, Maria de Fátima Godoy, e filhos.

O ex-titular da Agricultura no governo de Jarbas Vasconcelos (MDB), Maciel já esteve à frente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e foi secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura entre 2003 e 2006, no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Gabriel Maciel nasceu em São Paulo do Potengi, no Rio Grande do Norte, e exerceu vários cargos em Pernambuco. Entre eles, Secretário Estadual de Reforma Agrária e presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Também foi membro da Academia Pernambucana de Ciências Agronômicas.

O velório e sepultamento acontecem no Cemitério Morada da Paz, no Recife, das 11h às 17 horas. Ele será cremado, mas parte das cinzas irão para Serra Talhada, cidade de sua esposa.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) enviou uma nota de pesar diante do falecimento do colega, que possuía boa relação com a família Coelho e com membros titulares do MDB.

“Com muita tristeza, nos despedimos de Gabriel Maciel, ex-secretário de Agricultura de Pernambuco e de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Com a trajetória marcada pela defesa da agricultura como instrumento de desenvolvimento do Estado e justiça social, Gabriel trabalhou pelo aprimoramento das políticas públicas de estímulo à produção e à geração de emprego e renda no campo. À frente do Instituto Agronômico de Pernambuco, ofereceu inestimável contribuição para o fortalecimento da infraestrutura hídrica e da agricultura familiar. Deixa como legado o compromisso com o Brasil que produz e distribui riquezas. Minha solidariedade à família e aos amigos”, lamentou FBC.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, também lamentou o ocorrido. “Todos que tiveram a oportunidade (e a sorte) de trabalhar e conviver ao seu lado aprenderam muito, inclusive eu. Entusiasta com visão de futuro, Gabriel detinha enorme espírito público e preocupação social. À família e amigos deixamos nossos mais profundos sentimentos. A população de Pernambuco será eternamente agradecida por sua dedicação. Siga em paz, Gabriel”, concluiu.

Morreu na madrugada deste domingo (24), no Recife, o ex-secretário estadual de Saúde, Guilherme Robalinho, aos 82 anos. Ele estava internado no Hospital Real Português, na área central da capital pernambucana, e a causa da morte não foi divulgada oficialmente.

O corpo de Robalinho está sendo velado no Português até as 15h deste domingo (24) e será cremado no Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, às 16h.

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O senador Humberto Costa (PT) lamentou a morte do ex-secretário. "É com tristeza que recebi a notícia da morte de Guilherme Robalinho, ex-secretário de saúde de Pernambuco. Robalinho era um excelente profissional de saúde e uma grande figura humana, com forte atuação política. Meus sentimentos à família", escreveu.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) também se posicionou sobre o falecimento de Robalinho. "Pernambuco perdeu nesta madrugada um grande homem público. O médico e ex-secretário de Saúde, Guilherme Robalinho, sempre pautou sua atuação política pela defesa do SUS e da melhoria do atendimento à população. Meus sentimentos à família e amigos", disse.

O ex-senador Armando Monteiro (PSDB), também lamentou a morte do ex-secretário. "Uma grande perda para Pernambuco a morte de Guilherme Robalinho. Além do brilhante gestor na área de saúde e de sua formação como médico, tinha preparo intelectual e especial gosto pela atividade política. Sempre muito lúcido na compreensão dos problemas do País e do nosso Estado", pontuou. 

Colin Powell, que foi secretário de Estado americano durante o mandato do republicano George W. Bush, faleceu aos 84 anos vítima de "complicações da Covid-19", anunciou nesta segunda-feira (18) a família.

"Nós perdemos um notável e amoroso marido, pai, avô e um grande americano", afirmou a família em um comunicado.

Powell foi o primeiro afro-americano a ocupar o posto de comandante do Estado-Maior Conjunto, antes de tornar-se o chefe da diplomacia americana.

O ex-secretário de Estado faleceu no hospital Walter Reed, na região de Washington, onde os presidentes dos Estados Unidos geralmente recebem atendimento.

Defensor da guerra no Iraque, Powell fez um longo discurso em 5 de fevereiro de 2003 no Conselho de Segurança da ONU sobre as armas de destruição em massa (ADM) que o regime de Bagdá supostamente possuía. Seus argumentos foram a base para justificar a invasão do país algumas semanas depois.

Anos mais tarde, ele admitiu que o caso era uma "mancha" em sua reputação.

"É uma mancha... e sempre fará parte do meu histórico. Foi doloroso. É doloroso agora", disse Powell em uma entrevista ao canal ABC News em 2005.

Nascido em 5 de abril de 1937 no Harlem, ele cresceu em Nova York e se formou em Geologia.

Ele também participou do Corpo de Treinamento de Oficiais da Reserva (ROTC) na faculdade e, ao se formar em junho de 1958, recebeu a patente de segundo-tenente do exército dos Estados Unidos e foi enviado para a então Alemanha Ocidental.

Powell cumpriu duas missões Vietnã - em 1962-63 como um dos milhares de conselheiros militares de John F. Kennedy, e novamente em 1968-69 para investigar o massacre de My Lai.

Ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, preso em agosto de 2020 durante a Operação Falso Negativo, Francisco de Araújo Filho será ouvido na próxima terça-feira (31), às 9h30, pela CPI da Pandemia. Deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a investigação abarcou ilicitudes na aquisição de testes rápidos para detecção da Covid-19 para a rede pública de saúde local.

Além de Filho, outros gestores da Secretaria de Saúde do DF foram presos. O ex-secretário responde por organização criminosa, inobservância nas formalidades da dispensa de licitação, fraude à licitação, fraude na entrega de uma mercadoria por outra (marca diversa) e peculato (desviar dinheiro público).

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"A convocação se destina, exclusivamente, a verificar a adequada aplicação dos recursos federais repassados ao GDF em razão da pandemia de Covid -19", explica o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), autor do requerimento de convocação, que atendeu solicitação do senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Os valores que ingressaram no erário do Distrito Federal foram provenientes da União, por meio de repasses oriundos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para o Fundo de Saúde do Distrito Federal.

"Nesse sentido, os procedimentos licitatórios referidos na denúncia de dispensas de licitação, no âmbito da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que visaram à aquisição de testes rápidos destinados ao enfrentamento da Covid-19, em situação emergencial de pandemia, possuem fonte orçamentária de origem de verba repassada por parte do FNS e, portanto, apontam que são verbas de natureza federal", justifica Girão.

O ex-secretário obteve no Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão da ministra Cármen Lúcia, o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si no depoimento à CPI.

Precisa

Izalci Lucas questionou o sócio da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano, que depôs à CPI no dia 19 de agosto, sobre a quantidade de vezes que esteve com Francisco Filho. Maximiano disse que o encontrou poucas vezes para tratar dos testes rápidos de Covid-19 para o DF.

A Precisa Medicamentos — intermediária da vacina Covaxin junto ao Ministério da Saúde — é uma das empresas investigadas na comercialização de pelo menos 20 mil testes rápidos ao Distrito Federal. Também em depoimento à comissão, na terça-feira (17), o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques explicou que o órgão identificou irregularidades, como direcionamento de licitação e sobrepreço, no contrato da Precisa com o governo do DF.

Francisco Filho chegou a ter o depoimento agendado para terça-feira (17), mas o depoimento precisou ser cancelado porque o ex-secretário estava fora de Brasília em viagem autorizada por decisão judicial.

*Da Agência Senado

O senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid-19, afirmou nesta sexta-feira (11), que a comissão entrará numa nova fase e pessoas que foram ouvidas como testemunhas passarão a figurar como investigadas, entre elas o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. 

O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, também deve estar entre os investigados. Calheiros aponta que há informações suficientes para direcionar a investigação para pessoas que são suspeitas de irregularidades na condução da pandemia.

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Com a transformação das testemunhas para investigados, os integrantes da CPI querem ter maior facilidade no acesso aos documentos, como a quebra do sigilo telefônico, já que há questionamentos uma vez que os alvos não estão sendo formalmente investigados.

Assis Silva Filho, ex-secretário de Saúde da cidade de Pires do Rio, em Goiás, fechou um acordo com o Ministério Público do estado para furar a fila da vacinação contra a covid-19, ao lado da esposa. Para passar na frente de grupos prioritários ele pagará multa de R$ 50 mil.

Assis ainda terá direito de parcelar o pagamento em três vezes. O dinheiro será encaminhado para ações de prevenção e combate à pandemia.

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No acordo, o ex-secretário assume que pratica o crime de concussão, previsto pelo artigo 316 do Código Penal, com pena entre 2 e 12 anos de reclusão. Além disso, ele terá que  prestar serviços no Hospital Municipal de Pires do Rio, por 100 horas, distribuídas em cinco meses.

O MP apurou que Silva Filho também comprou a imunização para outra pessoa, não identificada na fila de vacinação. Inicialmente afastado do cargo por 60 dias, o ex-secretário pediu exoneração no início da semana.

O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba apresentou denúncia na última sexta-feira, 24, contra o ex-secretário de Infraestrutura de João Pessoa Cássio Augusto Cananéa Andrade e mais cinco pessoas por peculato pelo suposto desvio e superfaturamento de R$ 4.053.429,56 no âmbito da construção de um novo muro de proteção na lagoa do Parque Solon de Lucena. Segundo a denúncia, o valor que deveria ter sido gasto com a obra era de R$ 2.606.962,10, sendo o gasto contratado pela Prefeitura com a empresa Compecc Engenharia cerca de 81% superior.

Além de Cássio Andrade, a peça assinada pelo procurador Yordan Moreira Delgado abarca Eduardo Ribeiro Victor, o administrador da Compecc, empresa responsável pela obra do muro, o diretor de obras da Seinfra na época Marcos César Bezerra do Nascimento, o engenheiro da secretaria Eugênio Régis Lima e Rocha, a diretora de orçamentos e projetos da pasta Maria da Penha Xavier de Brito e o engenheiro Evaldo de Almeida Fernandes.

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Os seis foram indiciados no inquérito policial que teve como objeto a construção do muro de proteção. Segundo as investigações, o valor pago pela obra após medição realizada em dezembro de 2015 foi de R$ 4.627.035,22, com sobrepreço R$ 2.020.073,12.

Quase dois anos depois foram realizadas outras duas medições e elaborou-se um laudo complementar que elevou o superfaturamento para R$ 2.911.553,53, a preços de julho de 2015. Atualizando o valor pela taxa básica de juros (Selic) para outubro de 2018, alcançou-se R$ 4.053.429,56 de superfaturamento.

Segundo a denúncia, a Polícia Federal identificou sobrepreço tanto na planilha referente ao contrato celebrado entre o município de João Pessoa e a empresa Compecc, quanto na planilha orçamentária elaborada pela Prefeitura para servir de base para a concorrência pública da obra.

No documento produzido durante a fase de orçamento, os peritos constataram que do valor total da obra, 92,66% se referiam a uma estaca hélice contínua, equipamento utilizado para fundação. A composição de custo de tal serviço foi elaborada pela diretora de orçamentos e projetos da secretaria de infraestrutura da Prefeitura Municipal de João Pessoa Maria da Penha Xavier de Brito, diz a acusação.

A peça indica ainda que a o engenheiro Evaldo de Almeida Fernandes analisou e deu anuência à planilha orçamentária no âmbito da Caixa Econômica Federal. Já o engenheiro Evaldo de Almeida Fernandes era o fiscal da construção do muro.

A investigação apontou ainda que durante a execução da obra, o diretor de obras da Seinfra era o engenheiro Marcos César Bezerra do Nascimento, que assinou boletins de medição da construção, entre eles o que apresentava o comprimento medido e pago do serviço de estaca hélice contínua.

A denúncia afirma que, além do faturamento, havia "aspectos estranhos" na relação entre a Compecc e o secretário Cássio Andrade. Entre eles estaria o fato de que das 15 empresas que participaram do edital, apenas a Compecc compareceu à reunião de apresentação das propostas. Segundo a Procuradoria, há indícios de que a que empresa teve prévio conhecimento da composição do custo do serviço de execução de estaca do tipo hélice contínua.

O documento também indica que o engenheiro Eugênio Régis Lima e Rocha, mesmo trabalhando como fiscal da prefeitura, teria recebido R$ 10 mil para elaborar um laudo técnico para obra da Compecc em Aracaju em 2015 e 2016, enquanto a obra da Lagoa era executada.

Ao fim da peça, o procurador Yordan registra ainda que a esposa de Cássio Andrade é engenheira da Caixa Econômica Federal, trabalhando com acompanhamento da execução dos contratos de repasse de recursos do governo federal, e que sua irmã é casada com o funcionário da Compecc que trabalhou durante toda a obra do muro. Após o término da construção, o homem passou a trabalhar como assessor na Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Defesas

A reportagem entrou em contato por e-mail com a empresa Compecc e com todos os denunciados pelo MPF. O espaço está aberto para manifestações.

Responsável por aprovar a concessão de uma fábrica de remédios à iniciativa privada, o ex-secretário Giovanni Guido Cerri é hoje sócio do mesmo grupo que venceu a concorrência durante sua gestão na Secretaria Estadual de Saúde paulista. O contrato de concessão resultou em uma dívida de R$ 74 milhões para o governo e agora é alvo de investigação do Ministério Público e da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O caso envolve a Fundação para o Remédio Popular (Furp), ligada à secretaria, que é foco de denúncias de corrupção desde 2017 e motivou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no início deste ano. Os deputados apuram suspeita de pagamento de propina na construção da fábrica. Há também o diagnóstico de que os termos da Parceria Público-Privada (PPP) para administrar a unidade tenham dobrado o custo dos remédios comprados pelo Estado e criado a dívida milionária.

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A CPI chegou à sociedade do ex-secretário com o Grupo NC, que controla o consórcio ganhador da licitação. Cerri saiu da secretaria em setembro de 2013, cerca de 15 dias após assinar o contrato que concedeu a fábrica de Américo Brasiliense, no interior paulista, a uma concessionária controlada pelo laboratório EMS. A empresa foi a única a participar da concorrência.

Em 2016, Cerri montou a empresa Clintech Participações S/A. O Grupo NC, dono da EMS, se tornou sócio meses depois e fez um aporte de R$ 1,5 milhão na Clintech - que, até então, tinha capital social de R$ 1 mil. Segundo registros da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), também são sócios do ex-secretário um dirigente do Grupo NC, Leonardo Sanchez Secundino, e o executivo da EMS Julio Cesar Borges.

Cerri diz que a empresa presta serviços de diagnóstico por imagem. Segundo o ex-secretário, o investimento de R$ 1,5 milhão seria para a compra de equipamentos. "São investimentos em equipamentos de diagnóstico (de imagem) na Santa Casa de São José do Rio Preto", disse Cerri, sobre o aporte. "A empresa está funcionando lá."

A ficha cadastral na Jucesp diz que a Clintech é uma "holding de instituições não financeiras". O documento também registra que o grupo fez novos aportes de R$ 1,5 milhão e R$ 7,1 milhões no ano de 2018.

O ex-secretário e o Grupo NC se tornaram parceiros novamente em janeiro deste ano. Eles foram admitidos, no mesmo dia, como sócios da empresa Criva, que trabalha na área de diagnóstico por imagem. Além deles, entraram outros cinco sócios na empresa, que passou a oferecer também os serviços de vacinação, laboratório clínico, anatomia patológica e citologia.

Os dados foram levantados pelo gabinete do presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM). Ele diz que a comissão pode encaminhar o caso para o Ministério Público. "Acho que a CPI tem de se debruçar em cima das respostas que ele deu, de como se deu esse negócio, para saber se não tem uma influência."

Sem relação

Questionado, o ex-secretário disse que não há relação entre a PPP e suas parcerias atuais com o grupo. "Isso não tem nada a ver com a época em que estive na secretaria, foi um fato recente, e é um grupo que faz investimentos no setor privado. É uma parceria que foi feita muito tempo depois que eu já tinha sido secretário", disse.

"Eles (laboratório EMS) foram os únicos que apresentaram proposta e a PPP correu por causa disso. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Eu não tinha relação com eles na época em que era secretário."

'Negócio é independente'

Em nota, o Grupo NC afirmou que seus investimentos nas empresas Clintech e Criva "fazem parte da sua estratégia de diversificação em algumas frentes de atuação, incluindo a área de diagnóstico de imagem, em que o dr. Giovanni Guido Cerri, professor de medicina e presidente de instituições médicas, é um dos grandes especialistas".

"O capital investido foi destinado à compra de equipamentos, ampliação da estrutura física e expansão das empresas. Esse negócio é independente, não tem nenhuma relação com a Furp", acrescentou.

A Fundação para Remédio Popular (Furp) está na lista de entidades que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cogita encerrar, segundo o atual secretário de Saúde, José Henrique Germann Ferreira, em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o caso na Assembleia.

Maior fabricante pública de remédios no País, a fundação produz quase 530 milhões de medicamentos por ano para a rede pública e tem quase mil funcionários. Um dos motivos para o plano de extinção, a dívida da fundação é quase toda devida à concessionária controlada pela EMS e, indiretamente, pelo Grupo NC - são R$ 74 milhões de pagamentos devidos e outros R$ 20 milhões em juros, que representam cerca de 94% do total do passivo da Furp.

Entre maio de 2015 e julho de 2016, a Furp pagou à concessionária o mesmo valor de atas de registro de preço das compras de remédios feitas pelo governo com outros fabricantes do mercado. Na média, o valor era 53% menor do que o previsto no contrato da PPP.

Após ser cobrada pela concessionária, a secretaria passou a fazer, em 2016, repasses fixos à empresa, no valor de R$ 7,5 milhões por mês, independentemente da produção. A fábrica atualmente funciona com 25% da sua capacidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais federais prenderam nesta sexta-feira (15) o ex-secretário estadual da Casa Civil Régis Fichtner, que chefiou a pasta durante a gestão de Sérgio Cabral. Ele é acusado de receber propinas no valor de R$ 1,5 milhão enquanto estava no comando da Casa Civil, de 2007 a 2014.

Também foi preso o coronel da Polícia Militar Fernando França Martins – acusado de fazer operações financeiras para o ex-secretário. Fichter já havia sido preso em novembro de 2017, durante a Operação C’Est Fini, mas foi solto.

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a nova prisão preventiva foi motivada pelo fato de que, segundo os procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, Fichtner ainda tem patrimônio ocultado e há indícios de sua atuação para destruir provas.

Ainda de acordo com o MPF, Fichtner era figura central na área administrativa da organização criminosa, supostamente chefiada por Cabral. Os procuradores afirmam que, como chefe da Casa Civil, ele era o responsável por articular os atos de governo mais importantes, “usando de sua habilidade jurídica para buscar saídas minimamente defensáveis”.

A partir dessa posição, ele pode ter feito diversas manobras em favor dos demais membros da organização criminosos, afirma o MPF.

As investigações apontaram ainda que o coronel Fernando França Martins é o responsável por recolher parte da propina recebida pelo ex-secretário. Em informações bancárias, entre 2014 e 2016, houve transferência na ordem de R$ 725 mil do ex-secretário ao coronel.

Após ter sido condenado a 11 anos de prisão por estupro, Alexsandro Souza Sena, 38 anos, foi espancado por seus companheiros de cela com socos, pauladas e chutes. Alexsandro é ex-secretário de administração da cidade de Jucuruçu, extremo sul da Bahia.

A violência foi filmada e compartilhada pelos próprios detentos do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Segundo a Polícia Civil, o video foi feito no dia 28 de dezembro de 2018, mas só nesta semana é que viralizou nas redes sociais. O ex-secretário havia sido beneficiado com o semiaberto, mas voltou para o regime fechado após ser preso novamente por estupro no dia 11 de dezembro do ano passado.

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Alexsandro está preso pelo estupro de uma jovem de 18 anos e uma mulher de 25 anos, além da tentativa de estupro contra duas adolescentes de 14 anos - tudo praticado na Bahia.

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Em entrevista, o delegado Ricardo Amaral informou que os detentos que participaram da tortura foram identificados e ouvidos. O caso agora está sendo apurado como lesão corporal grave.

"Desde o acontecimento, o interno Alexsandro está em cela de seguro e não mais divide cela com os demais internos do pavilhão", confirmou a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap) ao site local.

Ex-secretário municipal de Obras durante a gestão de Eduardo Paes na prefeitura do Rio (2009-2016), Alexandre Pinto acusou o ex-prefeito e atual candidato a governador pelo DEM de receber propina da construtora Odebrecht para escolher a empresa como responsável pela construção do BRT Transoeste, via expressa inaugurada em 2012 na capital fluminense.

Ele prestou depoimento nesta quinta-feira, 4, ao juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, em processo decorrente da Operação Mãos à Obra, desdobramento da Lava Jato. Paes, que lidera a disputa pelo governo estadual, negou a denúncia e chamou o ex-secretário de "ladrão confesso".

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Segundo Alexandre Pinto, a propina foi negociada no gabinete do prefeito. "Ele (Paes) foi muito claro em dizer que a Transoeste seria da Odebrecht. (A negociação) Foi fechada na sala dele, antes do edital, com o senhor (Benedito) Junior e Leandro Azevedo (dois executivos da Odebrecht à época), e eu presente", afirmou. Pinto disse ter ouvido de Azevedo que Paes receberia 1,75% do valor da obra, pela qual foram pagos R$ 600 milhões. Isso corresponde a R$ 10,5 milhões.

Pinto afirmou ainda que o Tribunal de Contas do Município (TCM) também recebeu propina, de 1% sobre o valor da obra, para não fiscalizá-la de forma adequada. Segundo o ex-secretário, propinas foram negociadas também em outros contratos da secretaria de Obras e de outras pastas.

Alexandre Pinto foi secretário de Obras de Paes de 2010 a 2016. Réu confesso em processos que investigam corrupção em obras da prefeitura nesse período, ele cumpre prisão domiciliar desde 26 de julho.

Em nota, Paes negou as acusações. "São totalmente mentirosas e confrontam seus próprios depoimentos anteriores, quando nunca mencionou envolvimento meu com quaisquer irregularidades. Os próprios dirigentes da Odebrecht, que depuseram na Lava Jato, sempre negaram que eu tivesse recebido propina ou vantagem pessoal. O mesmo fizeram os dirigentes de todas as outras empreiteiras investigadas na Lava Jato", afirmou o ex-prefeito.

"No afã de conseguir benefícios penais, agora diz que 'ouviu falar' sobre esta mentira de um dirigente da Odebrecht, às vésperas das eleições. É no mínimo curioso, para não dizer suspeito, que a declaração tenha ocorrido a três dias do primeiro turno, sem nenhuma prova."

O TCM emitiu nota em que também nega as acusações e afirma que "sempre manteve com prefeitos apenas relações de interesse institucional". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por não ter devolvido espontaneamente US$ 1 mil achados no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no último sábado, 7, o ex-secretário de Comunicação da prefeitura de Sorocaba, Rodrigo Antonio Maldonado, foi detido por suspeita de furto e impedido de viajar para os Estados Unidos. Ele estava com a esposa e dois filhos na sala de embarque do aeroporto com destino a Orlando, na Flórida, quando foi abordado pelos policiais. O ex-secretário alegou que devolveria os dólares, versão contestada pela polícia do aeroporto. Seu advogado alega ausência de crime pois ele tinha prazo para devolver o achado.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma família que embarcaria para os Estados Unidos no mesmo voo procurou a Polícia Civil informando a perda de um envelope contendo U$ 1 mil e um documento de residência permanente, o green card. Imagens do circuito interno mostraram que Maldonado entregou à companhia aérea apenas o documento, ficando com o dinheiro. Ao ser abordado já na sala de embarque, ele confirmou que estava com os dólares e disse que pretendia devolvê-los mais tarde. Levado à unidade da Polícia Civil, Maldonado recebeu voz de prisão e só foi liberado após pagar fiança no valor de R$ 1,5 mil.

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O episódio causou grande repercussão em Sorocaba, onde a família do ex-secretário é muito conhecida. Sua mãe, a pastora evangélica Neusa Maldonado, foi vereadora pelo PSDB até dezembro do ano passado, e Rodrigo ocupou também a chefia do Serviço Autônomo de Água de Esgotos (SAAE) no recente governo tucano. Em nota, ele reconheceu que tinha cometido um "erro" ao não fazer a devolução imediata do dinheiro, mas que ainda procuraria o dono. "Nesse momento fomos conduzidos à delegacia onde, em nosso entendimento, erroneamente o fato foi tipificado como furto", alegou.

O delegado Oswaldo Diez, responsável pelo aeroporto, contesta a intenção de devolução dos dólares. Segundo ele, Maldonado teria ido até o banheiro do aeroporto, onde pôs as cédulas na carteira e jogou o envelope vazio no lixo. "O encontro do numerário e do green card aconteceu por volta das 6 horas e o embarque só aconteceria às 9, portanto ele teve tempo hábil para proceder à devolução", disse. De acordo com Diez, somente no ano passado, 39 pessoas devolveram dinheiro achado no aeroporto.

O advogado do ex-secretário, Carlos Eduardo Gomes Belmello, disse que ele e a família estão sendo "extremamente" prejudicados pelo entendimento da Polícia Civil. "Ele não cometeu qualquer ilícito, pois sua intenção era entregar o dinheiro encontrado e, pela lei, tinha até 15 dias para isso. Só não o fez antes exatamente por ter sido interpelado primeiro por policiais, aos quais entregou o valor encontrado." O advogado disse esperar que o Ministério Público decida pelo arquivamento do inquérito. Segundo ele, pessoas que estão usando redes sociais para emitir juízo a respeito do caso podem ser processadas por difamação ou calúnia. "Ele está há mais de 20 anos na vida pública, sem ter havido qualquer fato que pudesse manchar sua reputação."

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner comentou pela primeira vez na noite desta quinta-feira, 16, a prisão do ex-secretário de Obras de seus dois governos, José López, flagrado quanto tentava esconder em um convento US$ 8,9 milhões em bolsas de madrugada. "Alguém deu o dinheiro que José López tinha em seu poder. E não fui eu", escreveu em sua conta no Facebook.

Tão logo o ex-funcionário foi detido na quinta-feira, kirchneristas reagiram ao escândalo com uma tática de criticar López e desvinculá-lo de seu chefe, Julio de Vido, ex-ministro do Planejamento, e da própria Cristina. O kirchnerista levado a uma prisão a 50 quilômetros de Buenos Aires esteve no primeiro escalão dos governos de Néstor (2003-2007) e Cristina (2007-2015). Em algumas das transmissões em cadeia nacional que chegaram a ocorrer uma vez por semana na reta final de Cristina, López apareceu fazendo anúncios de inaugurações dialogando com a ex-presidente.

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Em sua carta na rede social, Cristina se desvincula do escândalo e responde a militantes kirchneristas, em especial intelectuais que exigem uma explicação sobre a origem do dinheiro. Ela disse se dirigir aos que "estão profundamente doloridos como se alguém tivesse lhes dado um soco no estômago". Acrescentou que palavras como repudiar, rejeitar ou condenar não eram suficientes. "Quero saber quem são, além de López (secretário de Obras Públicas durante a minha gestão), os responsáveis pelo que ocorreu". Ela afirmou que o dinheiro partiu da iniciativa privada.

Sua manifestação foi rebatida pelos principais denunciantes do período kirchnerista. "Ela não pode dizer que quer saber quem pagava, como se ele não tivesse nada a ver com ela", criticou a deputada a ex-ministra da Saúde kirchnerista Graciela Ocaña, que rompeu com Cristina em 2009, ao canal TN.

A Justiça prendeu há dois meses o empresário da construção Lázaro Báez, que chegou a ganhar 80% das licitações na Província de Santa Cruz, berço político dos Kirchners. Ele é investigado em causas de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito que envolvem os hotéis da família de Cristina. José López era o funcionário kirchnerista que ditava o ritmo das obras públicas e tinha influência sobre regiões beneficiadas. Há expectativa sobre as revelações que ambos poderiam fazer em caso de delações premiadas contra altos funcionários do período kirchnerista, mas nenhum dos dois deu sinais de que possa fazê-las. (Rodrigo Cavalheiro)

O deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Daniel Coelho (PSDB), avaliou como “infeliz” as declarações do ex-secretário de Defesa Social do Estado, Wilson Damázio, em entrevista concedida ao Jornal do Commercio. Para o tucano o ex-representante do governo soltou uma “pérola de puro besteirol e desrespeito”.

A polêmica que envolve o nome de Damázio em vários veículos de comunicação pernambucanos e nacionais nesta sexta e até foi alvo de comentários do governador Eduardo Campos (PSB) refere-se a uma entrevista concedida pelo ex-secretário em que trata da homossexualidade como um “desvio de conduta” e disse ainda que “mulher gosta de homem de farda”. 

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Para Coelho, a afirmação de Wilson Damázio “foi extremamente infeliz (...). Ele conseguiu agredir todas as mulheres, a classe LGBT, o pessoal de Floresta e a própria Polícia Militar e as famílias dos policiais”, avaliou. 

Desfavorável com as declarações do ex-secretário, o deputado pontuou a necessidade de a sociedade avançar em alguns temas e respeitar o próximo. “Foi surpreendente a capacidade de dizer tanta besteira numa entrevista. Ficou realmente muito difícil a sua permanência com o seu posicionamento, o que demonstra quanto a gente precisa avançar e a necessidade do respeito à sociedade. É inexplicável”, disparou o tucano. 

Além da entrevista ao portal LeiaJá, Daniel Coelho também divulgou um artigo em rede social posicionando-se sobre o assunto. Confira o texto na íntegra:

"O Secretário Wilson Damázio deve desculpas ao povo pernambucano.

É quase inacreditável a entrevista do secretário de Defesa Social publicada hoje no JC. Uma pérola de puro besteirol e desrespeito.

Em uma das respostas, ele diz que tem desvio de conduta em todo lugar, e completa: ”Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão...”. Uma declaração claramente homofóbica, desrespeitosa e agressiva. Colocar homoafetivos e ladrões como exemplos de desvio é uma agressão sem tamanho a inúmeros cidadãos de bem. Repudiamos a declaração. Desvio é um secretário de Estado dizer uma asneira dessas.

Em um outro trecho, ele diz que as mulheres do município de Floresta, ao ver um colete da polícia, ficavam todas “sassaricadas” e ainda afirma: “Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. Pra ela é o máximo tá dando pra um policial. Dentro da viatura, então o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido.”

Vejam que afirmações machistas e agressivas às mulheres em geral e, pior, para as famílias de Floresta. O que conheço da cidade sertaneja, me mostra um povo família e respeitador. Ainda não acredito na capacidade de afirmar quer mulheres casadas faziam sexo em viaturas policiais. E contar isso quase se vangloriando da condição de galã da farda. Um pensamento machista e agressivo a todas as mulheres.

Para completar, uma agressão às famílias de policiais. Imagine como devem estar os filhos e esposas de policiais nesse momento ao verem a afirmação dele dizendo: “Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas.” Não chegou nem a falar de alguns policiais, foi infeliz ao ponto de dizer “todo policial”.

Tenho respeito à pessoa do secretário, ao seu trabalho, mas não podia deixar de me manifestar a respeito dessas declarações. Pois, como sociedade queremos dele esse mesmo respeito. Considerando que todos podemos errar, seria o mínimo um pedido de desculpas publico a comunidade LGBT, as mulheres pernambucanas, ao povo de Floresta e as famílias de policiais militares. Nunca vi em uma entrevista alguém conseguir agredir tanta gente. Registro minha indignação.

Daniel Coelho."

O ex-gestor da secretaria de Saneamento e diretor-presidente da autarquia Sanear, João Batista (PTB), garantiu trabalhar em prol da candidatura de seu correligionário, senador Armando Monteiro. Deixando a Prefeitura do Recife, nessa segunda-feira (4), o petebista também avaliou o cenário entre o PTB e o PSB e comentou a ruptura das duas legendas.

“Eu não sei qual vai ser o papel que eu vou ter na campanha do senador Armando, até porque a campanha ainda está distante e ainda não começou. O que eu sei é que estou à disposição do meu partido. Ou seja, eu saio na secretaria, mas não saio da política”, confirmou.

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Questionado se seria o coordenador da campanha de Armando, ele ratificou não saber qual será sua função, mas se comprometeu em ajudar o aliado na disputa governamental de 2014. “Vou trabalhar na campanha do senador Armando Monteiro porque seguramente eu tenho certeza que é o melhor nome para governar Pernambuco pós-Eduardo, porque ao mesmo tempo em que tive a oportunidade de elogiar o trabalho de Eduardo, e eu elogiou realmente, eu votei em Eduardo e fiquei satisfeito com o trabalho que ele fez. Agora, o novo Pernambuco não é uma obra acabada”, ponderou.

Discretamente o petebista seguiu as críticas ao governo Eduardo campos e afirmou ter muitas coisas para realizar no Estado. “A gente ainda tem muita coisa para fazer. Temos um grande desafio adiante e eu acho que o homem na capacidade de Armando Monteiro reúne todas as condições: capacidade política, gerencial, experiência, serenidade para tocar esse projeto daqui para frente. Então nós estamos discutindo o governo de Eduardo. É o pós-Eduardo (...) e é nesse pós-Eduardo que o partido vai se colocar!”, disparou Batista.

O ex-secretário frisou a importância de conseguir novas conquistas para Pernambuco e deixou claro sua opinião sobre o atual cenário. “A gente vai apresentar a candidatura do partido que é Armando Monteiro para garantir as conquistas que Pernambuco teve até aqui e que seguramente ainda precisam ser trabalhadas, porque Pernambuco ainda não chegou ao patamar que precisa chegar”, alfinetou.

Questionado sobre a ruptura com o PSB, ele encarou a postura de forma tranquila. “Esse processo se deu muito com o prazo final das filiações. Todo ano é assim. Você chega ao período das filiações você tenciona um pouco e depois relaxa um pouco e você vem para a campanha, mas a campanha não será feita na base da pressão ou da tensão, ao contrário, vai se na base das propostas”, declarou.

Confiante em Armando Monteiro mesmo antes de começar as eleições, ele rendeu o senador de elogios. “Nós vamos para as ruas, vamos apresentar as nossas propostas e vamos deixar que o povo escolha. Estamos tranquilos, serenos e temos a convicção que o melhor candidato ao governo de Pernambuco é o senador Armando Monteiro”, disse João Batista. 

A cidade do boato mais uma vez começou a espalhar a notícia de que o músico, Elton John, aporta na capital pernambucana, no dia 12 de março, no Chevrolet Hall. Nessa quarta (23), o ex-secretário de Turismo, André Campos, anunciou em seu perfil da rede social Twitter que o cantor Elton John se apresenta na data de aniversário de 478 anos de Olinda e 476 do Recife. 

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Reprodução/Twitter

A última vez que o músico esteve no Brasil foi em 2011, no Rock in Rio.

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