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O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco Pedro Eurico Barros e Silva, de 72 anos, foi condenado pela Justiça a um ano e nove meses de reclusão pelos crimes de perseguição, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva concedida à ex-esposa dele, a economista aposentada Maria Eduarda Marques de Carvalho. A sentença foi publicada na última quinta-feira (14) pela juíza Patrícia Caiaffo de Freitas Arroxelas Galvão, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher de Olinda. 

Eurico também foi multado em R$ 6.512, referentes a 148 dias de multa. O valor é baseado em 1/30 do salário-mínimo atual, o que seria R$ 44 por dia de multa, de um salário-base de R$ 1.320. O condenado poderá recorrer à decisão em liberdade e, de acordo com a defesa, será impetrado recurso para reverter a sentença. 

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Pedro Eurico foi denunciado há dois anos, pela ex-mulher, Maria Eduarda. A vítima tornou públicos os seus relatos de agressões e ameaças de morte de autoria do ex-companheiro, em entrevista concedida ao G1 e veiculada em dezembro de 2021. À época morando com a mãe, Eduarda disse temer a própria morte e relatou que havia registrado mais de 10 boletins de ocorrência contra o então marido, ao longo dos anos; o último sendo em novembro daquele ano. Pouco após a denúncia, ele deixou o cargo na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

A atual condenação se refere a crimes cometidos antes da divulgação das acusações contra Pedro Eurico sobre violência doméstica. Ele também foi acusado de estupro contra a ex-mulher e denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Além desse, há outros processos de violência doméstica contra o acusado. 

Por enquanto, Pedro Eurico ainda não pode ser preso. O ex-secretário só poderá ser preso em reclusão quando o processo for transitado em julgado, sem a possibilidade do ingresso de recursos. O processo segue sob segredo de Justiça e ainda não foi julgado pelo judiciário. 

 

A economista Maria Eduarda Marques de Carvalho declarou que era estuprada constantemente pelo ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico. Nesse domingo (12), em entrevista ao Fantástico, ela fez revelações sobre episódios de agressão durante os 25 anos ao lado do gestor.

A primeira agressão ocorreu antes mesmo do casamento, lembra Maria Eduarda, que reatava a relação pelo comportamento gentil de Pedro, que costumava mandar flores como pedido de desculpas. "Tava dentro da minha casa e ele me pega pela cabeça, pelo pescoço, puxa meu cabelo, mete minha cabeça no armário do quarto e eu caio desfalecida", recordou.

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"Ele falava alguma coisa, eu não respondia e na hora ele virava a mão e me dava um murro, me chutava violentamente", descreveu. 

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Dentre as violências físicas e psicológicas, que resultaram em nove boletins de ocorrência nos últimos 10 anos, ela conta que também era forçada a ter relações sexuais e chegou a ser cuspida pelo ex-marido.

"Me puxava violentamente, tirava minha roupa violentamente. Eu fazia 'eu não quero agora' e ele dizia que dava mais vontade. Eu chorava durante o ato", contou.

De acordo com a economista, todas as queixas eram retiradas por pressão de Pedro, que chegava em casa com documentos prontos para serem assinados e encaminhados à delegacia. 

"Ele dizia que não ia me deixar em paz, que podia matar um filho meu ou então que ia acontecer um acidente comigo que ia parecer um acaso", indicou.

A separação veio em fevereiro, quando ela deixou a casa que dividia com o ex-secretário e foi morar com a mãe. Em seguida, se mudou para um apartamento, o qual Pedro teria tentado invadir, segundo ela, em novembro. 

O fato resultou na última denúncia e na exposição do caso, segundo Maria Eduarda, por não suportar mais a "insistência doentia" de Pedro.

Ele se pronunciou em um vídeo e disse que os relatos da ex-esposa se tratam de uma manipulação para destruir sua imagem pública construída nos últimos 40 anos. "Tudo isso tem início em uma ação de divórcio onde se discute bens". Pedro se colocou à disposição da Justiça para esclarecer as denúncias.

A Polícia Civil já assumiu o caso e indiciou o gestor por lesão corporal, estupro consumado e tentado, violência psicológica, perseguição e descumprimento de medida protetiva.

A economista rebate a explicação de Pedro e garante que já tinha casa própria e independência financeira antes da união.

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A primeira esposa do ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, apontou que Maria Eduarda fez ameaças aos seus filhos durante os 25 anos ao lado do gestor. Em nota divulgada nesse domingo (12), Maria Helena Barros e Silva se propôs a prestar depoimento para ajudar no esclarecimento dos fatos.

O ex-secretário entregou o cargo após a ex-esposa, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho, compartilhar áudios e relatos de agressões. Pedro Eurico foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por cinco diferentes crimes previstos no Código Penal Brasileiro (CPB): o de perseguição e ameaça à integridade física ou psicológica (174 A); dano emocional à mulher (147 B); lesão corporal em caso de violência doméstica (129 parágrafo 9); estupro consumado e estupro tentado (213 e 213 com 14.2). Há uma pressão por celeridade nas investigações.

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Casada por 27 anos com o ex-secretário, a primeira esposa Maria Helena Barros e Silva, não comentou sobre o possível comportamento violento do ex-marido e no comunicado enviado à imprensa disse que a denunciante praticava 'terrorismo' e é responsável por tensões no meio familiar.

Confira a nota na íntegra:

“Vivi com Pedro Eurico durante 27 anos e já afirmei para ele que prestarei depoimento em justiça no momento que ele precisar. Falar para a imprensa, eu lamento, não o farei. Essa senhora, durante muitos anos fez ameaças e terrorismo com meus filhos e minha sogra, já falecida, criando tensões intensas no meu meio familiar.

Não compactuo com a dimensão leviana que as palavras vêm tomando em nossos tempos e me recuso a lançar holofotes na Sociedade do Espetáculo, como diz Debord. É o que tenho a dizer”.

Maria Helena Barros e Silva

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Miguel e Maria Eduarda foram os nomes masculino e feminino mais registrados nos cartórios do Brasil nos últimos dez anos, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (29) pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Entre 2010 e 2020, foram 321.644 bebês registrados com o nome Miguel, que também foi o preferido deste ano (27.371). Nessa mesma década, Maria Eduarda foi registrado 214.250 vezes. Em 2020, esse nome feminino composto ficou em nono (9.856).

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Arthur (287.886), Davi (248.066) e Gabriel (223.899) vêm a seguir de Miguel como os nomes mais registrados da década, numa lista única de nomes masculinos e femininos. Depois vem Maria Eduarda e Alice (193.788).

As listas de nomes masculinos e femininos mais registrados na última década confirma uma preferência do brasileiro por nomes simples para seus filhos. Dos dez primeiros, há apenas dois nomes compostos: Maria Eduarda, em quinto, e Pedro Henrique, em oitavo.

Confira abaixo as listas dos nomes de bebês mais registrados no Brasil neste ano e na última década:

10 nomes mais frequentes entre 2010 e 2020

Miguel - 321.644

Arthur - 287.886

Davi - 248.066

Gabriel - 223.899

Maria Eduarda - 214.250

Alice - 193.788

Heitor - 154.237

Pedro Henrique - 154.232

Laura - 153.557

Sophia - 147.579

10 nomes masculinos mais frequentes entre 2010 e 2020

Miguel - 321.644

Arthur - 287.886

Davi - 248.066

Gabriel - 223.899

Heitor - 154.237

Pedro Henrique - 154.232

Bernardo - 143.046

Samuel - 140.695

Lucas - 140.683

Guilherme - 131.634

10 nomes femininos mais frequentes entre 2010 e 2020

Maria Eduarda - 214.250

Alice - 193.788

Laura - 153.557

Sophia - 147.579

Maria Clara - 140.043

Julia - 138.675

Helena - 132.342

Valentina - 125.813

Ana Clara - 121.920

Ana Julia - 110.123

10 nomes mais frequentes em 2020

Miguel - 27.371

Arthur - 26.459

Heitor - 23.322

Helena - 22.166

Alice - 20.118

Theo - 18.674

Davi - 18.623

Laura - 17.572

Gabriel - 17.096

Gael - 16.667

10 nomes masculinos mais frequentes em 2020

Miguel - 27.371

Arthur - 26.459

Heitor - 23.322

Theo - 18.674

Davi - 18.623

Gabriel - 17.096

Gael - 16.667

Bernardo - 16.558

Samuel - 14.069

João Miguel - 12.746

10 nomes femininos mais frequentes em 2020

Helena - 22.166

Alice - 20.118

Laura - 17.572

Valentina - 12.653

Heloisa - 12.077

Maria Clara - 10.121

Sophia - 10.044

Maria Julia - 10.023

Maria Eduarda - 9.856

Lorena - 9.414

Na internet é assim: piscou, surgem novas estrelas em memes hilários e divertidos que viralizam rapidamente e passam por todos os IPs possíveis e imaginários. As ‘famosas’ da vez são duas irmãs Maria Eduarda e Maria Antônia, de três e seis anos, respectivamente. A duplinha protagonizou uma cena muito engraçada durante a festa de aniversário da primeira. As imagens ganharam o coração dos internautas e as menininhas seu momento de fama. 

O vídeo foi gravado durante aniversário de Eduarda, que comemorava seus três anos de idade, no último domingo (18). Enciumada, Antônia não teve dúvidas e se apressou em soprar a vela antes da irmã; A Duda ficou brava e começou a maior briga, muito puxão de cabelo e uma confusão daquelas. Em entrevista ao Hugo Gloss, a madrinha das meninas, Gabriela Aureluk, explicou a situação: “Como era aniversário da mais nova a mais velha ficou com ciúmes, normal. Elas se dão super bem, não ficam longe uma da outra”.

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A crise de ciúmes da pequena Antônia não causou risos apenas nos internautas. Os presentes na festa também se divertiram com a situação, segundo Gabriela, e a menina se escondeu no quarto, chorando. Mas, a família conseguiu contornar o desconforto das pequenas e elas logo fizeram as pazes para curtir o bolo e o resto do aniversário. “É aquela relação de irmãs: uma hora estão se estapeando, outra hora estão se abraçando”, disse a madrinha. 

O que não era esperado pela família foi a repercussão do vídeo. Gabriela conta que não imaginava toda essa resposta ao postar as imagens em seu Instagram. Segundo ela, a mãe das garotas está até um tanto assustada. “A mãe tá infartando aqui. A gente tá feliz que já saiu que elas são irmãs, porque teve muita crítica também. E agora, como já publicaram que elas são irmãs, briga de irmã é normal”. 

Enzo Gabriel foi o nome mais escolhido por pais e mães no Brasil durante o ano de 2018, com um total de 18.156 registros, segundo dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil. Em seguida estão Miguel (17.699), Arthur (17.119) e João Miguel (16.049).

Entre as meninas, o nome mais popular este ano foi Maria Eduarda, com 15.760 registros, seguido por Maria Clara (14.170), Alice (12.482) e Ana Clara (11.059).

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A lista completa com os 50 nomes mais registrados em 2018 pode ser acessada por meio do Portal da Transparência do Registro Civil.

Dez nomes mais registrados no Brasil em 2018

1. Enzo Gabriel

2. Miguel

3. Arthur

4. João Miguel

5. Maria Eduarda

6. Maria Clara

7. Heitor

8. Pedro Henrique

9. Alice

10. Ana Clara

Dez nomes masculinos mais registrados no Brasil em 2018

1. Enzo Gabriel

2. Miguel

3. Arthur

4. João Miguel

5. Heitor

6. Pedro Henrique

7. Davi

8. Bernardo

9. João Pedro

10. Gabriel

Dez nomes femininos mais registrados no Brasil em 2018

1. Maria Eduarda

2. Maria Clara

3. Alice

4. Ana Clara

5. Helena

6. Valentina

7. Maria Luiza

8. Laura

9. Maria Alice

10. Maria Cecília

Uma policial modelo ou uma modelo policial? Tanto faz. A jornada dupla da pernambucana Maria Eduarda Oliveira França, a Madu, de 20 anos, tem feito a jovem se desdobrar na atuação das duas profissões que ela abraçou. Com experiência nas passarelas e, agora, na segurança das ruas de seu Estado, Madu tem provado que com força vontade e competência é possível chegar longe. 

A modelo veio primeiro. Aos 12 anos, a menina já estava no ofício e chegou, inclusive, a morar na China. Diferentemente de outras adolescentes dessa idade, modelar não era um sonho de Madu, mas motivada por familiares e amigos acabou vencendo um concurso de beleza e foi parar do outro lado do mundo: “Fui morar na China em 2011, quando estava com 13 anos, fiquei lá por um período de seis meses e depois que retornei ao Brasil continuei a fazer trabalhos por aqui”. 

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Foi então que surgiu a vontade de virar policial militar. A profissão, tão diferente da que era exercida por Eduarda sempre foi admirada por ela por um exemplo que lhe era bem próximo: “Já tinha certa admiração por meu pai também fazer parte da corporação, de certa forma, também foi um incentivo”. Assim que soube de um concurso público para integrar a PM de Pernambuco, Madu se inscreveu e passou. Ela, inclusive, tem publicado no YouTube um vídeo com dicas e conselhos para aqueles que também sonham em uma colocação na polícia. 

Há cinco meses “na ativa”, Maria Eduarda acabou deixando os trabalhos como modelo um pouco de lado: “Hoje a tenho mais como hobby”, disse. Porém, o sucesso da menina parece não ter ficado tão distante e ela já acumula mais de 15 mil seguidores no Instagram. Nas ruas, ela precisa lidar com a tarefa de manter a segurança da cidade ao passo que se afirma enquanto policial mulher: “A gente sempre nota uns olhares, percebe uns comentários, a real é que não dá para se esquivar disso. Eu sempre tive personalidade forte e principalmente por ser mulher e viver em um ambiente predominantemente masculino, sinto que preciso me impor e o faço sempre que necessário”. 

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Realizada com sua nova função e rotina de plantões à serviço da sociedade, Madu não pretende se acomodar. A jovem ainda sonha em fazer uma faculdade de Direito e ”tentar outras possibilidades”; “Acho que temos que buscar sempre a nossa melhora”, diz. Enquanto isso, ela vai conciliando duas realidades muito distintas: “Para tudo se dá um jeito, não é?”. 

*Fotos: Reprodução/Instagram

Familiares e amigos de uma jovem de 13 anos morta por balas perdidas durante uma operação policial expressaram sua dor e indignação, e exigiram justiça neste sábado durante o seu velório.

Maria Eduarda Alves da Conceição, morta na quinta-feira enquanto estava numa aula de Educação Física em sua escola, no bairro de Fazenda Botafogo, jazia sob um véu branco em um pequeno caixão na capela do Cemitério Parque Jardim de Mesquita.

 Ao redor dela, pais, irmãos e amigos do colégio se consolavam uns aos outros, em um ambiente de imensa dor. "Por favor, volta, Maria!", repetia uma amiga da escola, até ser retirada da capela, porque não conseguia se manter em pé.

O Rio de Janeiro, uma das cidades mais violentas do Brasil - onde são cometidos 60.000 assassinatos por ano -, vive constantemente derramamentos de sangue como este. Mas a tragédia de quinta-feira coloca em evidência os níveis de violência próprios de uma guerra a qual estão submetidas pessoas comuns que, muitas vezes, se encontram no meio do fogo cruzado.

A Polícia afirma que estava perseguindo suspeitos armados com fuzis e que os agentes mantiveram uma troca de tiros com eles. Após o confronto, dois policiais, filmados por uma testemunha, dispararam e mataram dois homens que já estavam caídos no chão e desarmados.

O episódio ocorreu nos arredores da escola onde Maria Eduarda estava em sua aula de Educação Física. A menina foi atingida pelos disparos - pelo menos quatro, segundo os últimos relatos da imprensa - enquanto outros jovens se jogavam no chão para se proteger. Maria morreu antes da chegada da ambulância.

Inicialmente, a Polícia descreveu o caso como um acidente infeliz, e um porta-voz falou que esta era uma ação "necessária". Logo depois que foram divulgadas as imagens da execução dos homens, as autoridades prenderam os dois policiais envolvidos.

Parentes da menina pedem que ela não se torne mais uma estatística. Segundo Antônio Carlos Costa, que dirige a ONG Rio Pela Paz, 33 crianças morreram desde 2007 vítimas de balas perdidas durante operações policiais, 20 delas desde 2015.

"Uma escola pública da cidade está cheia de crianças", disse, criticando severamente a decisão policial de disparar contra suspeitos armados. "A prisão de criminosos não compensa a vida de uma de nossas crianças".

Em um comunicado lido pelo irmão de Maria Eduarda, Uidson Alves Ferreira, de 32 anos, a família disse: "Nossa Maria Eduarda estava dentro de uma escola buscando um futuro melhor. Este é o futuro melhor para nossas crianças? Serem mortas covardemente, enquanto estudam?".

Com manifestação marcada para acontecer na tarde desta quarta-feira (24), na Rua da Aurora, área central do Recife, a ex-BBB Bella Maia tinha como bandeira a indignação pela nomeação dos filhos do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para cargos no governo do Estado. 

Apesar da pouca adesão ao movimento – cerca de 30 pessoas -, a bailarina encarou a questão política como sendo uma da suas bandeiras. “Faremos um abaixo assinado pela indignação. Sabemos que, como é um cargo de confiança, não poderemos tirá-los de lá, mas esta é uma família que está regendo o poder do Estado. Isso acontecendo em pleno 2016. É característica de monarquia”, pontua. De acordo com a ex-BBB, a maior crítica é quanto a falta de experiência de ambos [João Campos, com 22 anos e Maria Eduarda, aos 23].

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“Por que não colocar alguém mais experiente? Está sendo tudo perpetuado dentro de uma única família. Estamos aqui para dizer que não concordamos com isso e discutir com o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara a nova política que, inclusive, era defendida por Eduardo Campos e não está sendo praticada”.   

Bella Maia justificou que esta é uma das causas pelas quais ela luta, assim como a legalização da maconha, aborto racismo. “Sempre lutei pelas causas que eu acredito. Sempre fui muito ligada às questões sociais”. Assim como a bailarina, o atual deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys também defendia questões sociais, entre elas, as causas LGBT, no entanto, Maia não se compara a Wyllys.

“O admiro muito, passamos pelo BBB, mas não tenho interesses políticos, nunca pensei na possibilidade”, admite. Apesar disso, a pernambucana afirma fazer política através da sua arte. “Eu sou artista, e minha arte é política, utiliza ferramentas políticas. Se eu puder fazer minha diferença dessa forma, eu farei. Deixo a política propriamente dita para pessoas mais competentes do que eu”.  

Sob polêmicas e opiniões que tomaram conta das redes sociais nos últimos dias, dois dos cinco filhos do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos foram nomeados para cargos públicos. Por conta disso, a ex-BBB Bella Maia organizou ato de repúdio através do Facebook, convocando a população contra as nomeações. 

João Campos, 22 anos, foi indicado para o cargo de chefe de Gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), já Maria Eduarda, 23, passou a ocupar a gerência de Zoneamento Especial do Instituto Pelópidas Silveira. Por conta disso, de acordo com Bella Maia, que se diz indignada com as nomeações, os manifestantes seguirão para a Prefeitura do Recife e posteriormente para o Palácio do Campo das Princesas. “Iremos fazer o máximo possível de barulho para que a população possa enxergar”, pontua. 

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Apesar do evento no Facebook indicar a confirmação da presença de 1 mil pessoas, a ex-BBB afirma não ter expectativa de público. “Não tenho expectativa, mas o ato vai acontecer nem que seja eu sozinha”.  

Quebrando o protocolo de início de solenidade de inauguração da Fábrica Itaipava, na cidade de Itapissuma, localizada a 45km do Recife, o presidente do Grupo Petrópolis, Walter Farias, enalteceu o ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. Na presença de dois dos filhos do ex-governador, João Campos e Maria Eduarda, o gestor proferiu palavras saudosistas e pediu palmas em homenagem ao político, nesta sexta-feira (17).

“Quem deveria está aqui na nossa festa era o nosso saudoso Eduardo Campos. Estou aqui com João e Duda. Renata não pode vir porque Miguel está doente”, disse Farias, antes da abertura do evento.

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O presidente do Grupo Petrópolis também frisou que a Fábrica da Itaipava só existe por causa de Campos. “João e Duda, quero que levem isso aqui. Essa fábrica existe por causa de seu pai. Então, me desculpem quebrar o protocolo, mas antes de tudo eu queria pedir uma salva de palmas ao saudoso Eduardo Campos”, proferiu Walter Farias. Após os elogios do presidente, a solenidade iniciou.

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A família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, ocupou um papel protagonista na eleição de Paulo Câmara (PSB) para comandar o Palácio do Campo das Princesas. Após a morte do líder do PSB, a viúva Renata Campos (PSB) e os filhos mais velhos: Maria Eduarda, João e Pedro Campos se engajaram mais ativamente na campanha passando a participar de atos por todo o estado e a imprimir, em discursos, a questão do “voto homenagem”. Após o dia 13 de agosto, a família Campos e o novo governador eleito estiveram sempre juntos, inclusive durante todo o domingo (5). 

A presença deles passou a ser mais intensa nas últimas semanas da campanha, quando Paulo Câmara aparecia tecnicamente empatado com Armando Monteiro (PTB). Renata gravou para o guia eleitoral e os filhos, João e Pedro, passaram a fazer discursos nos comícios. “Eduardo tinha uma grande qualidade que era de formar quadros. Ele viu em Paulo o mais preparado, o que teria capacidade de juntar mais", pontuou ao aparecer na propaganda.

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Herdeiro natural de Campos, João foi o primeiro dos filhos a discursar durante os atos acompanhando o candidato à vice, Raul Henry (PMDB) por cidades do Agreste. Em uma das falas, João agradeceu o apoio dos pernambucanos após a perda do pai e disse que o voto para Paulo, Raul e Fernando Bezerra Coelho (PSB), candidato a senador, seria a maior homenagem do povo para Eduardo Campos. A afirmativa foi criticada pelos adversários. Pedro e Eduarda também estiveram firmes durante os atos e relembrando os desejos do pai.

A primeira participação deles foi ao aniversário de Renata, um dia após o enterro de Campos. Na ocasião, ela disse que faria campanha por dois e conclamou a militância da Frente para asseverar a postulação de Câmara. “Participei sempre das campanhas, nesta não será diferente. Tenho a sensação que tenho que participar por dois. E aí vim porque sei da vontade dele e da importância em eleger Paulo, Raul e Fernando. E todo este time”, cravou na época. 

 

A viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos votou, no início da tarde deste domingo (5), na Faculdade Marista, em Apipucos, na Zona Norte. Juntamente com ela, os filhos do casal Maria Eduarda e João Henrique, também exerceram o direito de escolher seus candidatos. Dos quatro, apenas Pedro optou por votar no fim da tarde, acompanhado da avó materna, Rejane de Andrade. 

Enquanto estavam no local, Renata e os filhos foram bastante aclamados por populares, inclusive, com pedidos para que João Campos enveredasse pela carreira política. "Vou votar em você quando estiver na política. Precisamos de pessoas integras", frisou a engenheira Ana Marcela. 

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Ao ser abordado, João desconversou. "Vou terminar logo a universidade, depois vemos isso", respondeu. Acompanhado por Maria Eduarda, ele foi o terceiro a votar da família, antes de sair da cabine, no sinal de finalização do voto, João empunhou o braço e emocionado gritou uma das últimas frases ditas pelo pai, "não vamos desistir do Brasil", emocionando a mãe e os irmãos.  

O estudante de engenharia, participou dos últimos dias de campanha ao lado do candidato a vice de Paulo Câmara (PSB), Raul Henry (PMDB). E apesar de optar por não conceder entrevistas à imprensa, entre uma conversa e outra ele pontuou ter gostado de se integrar ao processo. "É muito bom", soltou.   

Após o voto da família Campos, os candidatos da majoritária seguiram para a casa de Renata onde almoçam e passam a tarde. No fim do dia, Paulo Câmara faz uma visita a Praça de Casa Forte e segue para o Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, na Zona Sul. O local é emblemático para a Frente Popular, foi o hotel em que Campos lançou a candidatura de Câmara em fevereiro.

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