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Em seu discurso no Congresso Nacional do PSB, nessa quinta-feira (28), o recifense João Campos enalteceu o ex-presidente Lula (PT) em nome dos prefeitos do partido. No evento, Lula e Alckmin comentaram sobre a chapa de oposição e condenaram a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O gestor do Recife resumiu a aliança dos partidos como um movimento de harmonia partidária e unidade, pontuando esses dois aspectos como fundamentais para contrapor a candidatura de reeleição de Bolsonaro.

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João também reconheceu Lula como "o maior presidente que nós já vimos" para selar o apoio da base do PSB ao ex-presidente. A fala tomou o caminho contrário da sua estratégia de campanha em 2020, quando se beneficiou do antipetismo e criticou a legenda para se eleger prefeito do Recife.

O prefeito considerou que a chegada de Geraldo Alckmin é importante para fortalecer a chapa com o petista e agradeceu ao ex-governador de São Paulo por ter acolhido sua família em 2014, ano em que o pai Eduardo Campos foi vítima de um acidente aéreo.

Caçula da Família Campos nos braços de Lula

A família Campos também recebeu afagos de Lula nos bastidores do evento. A matriarca Renata Campos encontrou o ex-presidente acompanhada do filho Pedro, pré-candidato a deputado federal por Pernambuco, e levou o neto de apenas dois meses aos braços do petista. 

Dudu, também chamado de Eduardinho, é filho de Maria Eduarda Campos e foi batizado em homenagem ao avô. Ela também participou do encontro.

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Ex-primeira-dama de Pernambuco e mãe do prefeito do Recife João Campos (PSB), Renata Campos foi vacinada contra a Covid-19 nesta terça-feira (8). O momento foi compartilhado por João no Instagram: 'a emoção é grande'. 

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Ao legendar o vídeo, o prefeito disse que foi difícil saber quem estava mais emocionado, ele ou a mãe. 

"Depois de tantas visitas aos centros de vacinação, hoje foi a vez de acompanhar a imunização da minha mãe. Confesso que não deu pra saber quem estava mais emocionado: ela ou eu. Que momento! Faltam palavras pra descrever a alegria que dá fazer parte disso tudo e ver alguém que se ama tanto garantindo a sua dose de esperança. Dias como este só me motivam ainda mais pra garantir que todos os recifenses também possam fazer isso por pessoas queridas e por eles mesmos. Simbora trabalhar!", escreveu.

Até o momento, de acordo com dados do site da Prefeitura do Recife, 490.668 pessoas foram vacinadas na capital sendo 233.810 com a segunda dose.

O prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB), ao lado de familiares, celebrou a chegada de 2021 nesta sexta-feira (1º). Junto ao novo ano, o gestor vive a expectativa de tomar, às 15h de hoje, posse do cargo de gestão da capital pernambucana.

“Começa um novo ano com 365 chances para fazermos melhor, cheios de esperança, com muita garra e saúde. Vamos juntos! Feliz Ano Novo!”, escreveu João. No post, há uma foto de integrantes da família, com destaque para a mãe Renata Campos.

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Também por meio do Instagram, o novo prefeito do Recife, que ocupará a vaga deixada por Geraldo Julio, celebrou a chegada de 2021 ao lado da namorada Tabata Amaral (PDT). “Que bom começar 2021 ao seu lado”, escreveu João.

A deputada também festejou o réveillon. “Um feliz e abençoado Ano Novo para todos nós! Que 2021 nos traga muita saúde, amor, paz e a esperança de dias melhores. E que ele nos encontre mais solidários e unidos!”, postou Tabata.

Os deputados federais Tabata Amaral (PDT-SP) e João Campos (PSB-PE) resolveram abrir de vez o romance que estão vivendo já há alguns meses. Tanto é que, após João passar o Natal junto com Tabata em São Paulo, a pedetista resolveu curtir a virada do ano em Pernambuco, junto com o filho do ex-governador Eduardo Campos e sua família. 

No Instagram, João publicou uma foto em que Tabata aparece ao seu lado. Além dela, dividem a imagem a mãe dele, Renata Campos, e os irmãos, José, Miguel, Pedro e Eduarda.

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Na legenda, o deputado diz estar "pronto para 2020", que é um ano eleitoral. João é cotado para disputar o comando da Prefeitura do Recife, como o indicado do atual prefeito, Geraldo Julio (PSB), à sucessão.

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O nome da viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Renata Campos, é cotado para ocupar o lugar deixado pelo conselheiro João Campos no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE).

João Campos faleceu no último sábado (22) vítima de um infarto fulminante na véspera de completar 50 anos. O Governo do Estado decretou luto de três dias pela morte do conselheiro.

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Renata e João tinham uma amizade próxima, ela inclusive foi uma das primeiras amigas a chegar no velório dele. Agora, cabe ao governador Paulo Câmara (PSB) a definir a pessoa que ficará no lugar do conselheiro falecido e o nome de Renata figura como um dos favoritos.

A possibilidade de Renata ocupar a vaga é motivada pelo fato de que é preciso encontrar uma unanimidade para evitar conflitos com os demais postulantes, desta forma o nome da ex-primeira dama de Pernambuco aparece como uma boa solução para Câmara.

Se for escolhida, Renata será a segunda mulher no Tribunal de Contas do Estado. Teresa Dueire é a única na côrte até então. Ainda não há uma previsão exata para a definição, mas a expectativa é de que a escolha seja feita em breve.

Reeleito para administrar Pernambuco até 2022, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, na noite deste domingo (7), que a prioridade do seu novo mandato é retomar as obras no Estado e gerar empregos. O pessebista foi reeleito com 50,61% dos votos válidos, o que corresponde a 1.916.834 pernambucanos aptos a votar.

“Prioridade é continuar fazer os serviços públicos melhorarem, mas principalmente as obras que essa crise não deixou [tirar do papel] e gerar os empregos que a crise tirou dos pernambucanos”, afirmou, pontuando que a segurança pública e a educação também estão entre os principais pontos da sua administração.

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O pessebista, que acompanhou a apuração no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, Zona Sul da capital pernambucana, concedeu uma coletiva de imprensa logo depois da apuração dos votos ao lado de toda a chapa majoritária - também vitoriosa na disputa, uma vez que Humberto Costa (PT) conquistou a reeleição ao Senado e o deputado Jarbas Vasconcelos (MDB) foi eleito para ocupar uma das vagas de Pernambuco na Casa Alta.

No primeiro discurso depois da vitória, Paulo também disse que o esforço dele nos últimos quatro anos se soma ao que Eduardo Campos (PSB) fez enquanto governador por dois mandatos e salientou - de João Campos (PSB), eleito o deputado federal mais bem votado, e da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos - que sempre vai homenagear o padrinho político, falecido em 2014, quando tiver oportunidades. Além disso, o governador pontuou que a intenção dele é fazer “Pernambuco andar para frente”.

A decisão de vitória no primeiro turno saiu após os 92% das urnas apuradas, voto a voto. Mais cedo, ao votar acompanhado da candidata a vice, Luciana Santos (PCdoB), e dos demais membros da chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, o governador já demonstrava estar confiante em um resultado favorável já neste domingo. Paulo Câmara chega ao segundo mandato com uma aliança de 12 partidos, entre eles o PT.

Sobre o acirramento, se retirava alguma lição disso, o governador minimizou e disse que a eleição é o momento do povo expressar seu desejo nas urnas e a dúvida era apenas se a vitória viria no primeiro ou no segundo turno.

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“Tivemos uma larga vantagem em relação aos adversários. É importante a gente saber que precisamos trabalhar, temos muito para fazer em Pernambuco. Sempre falei sobre isso. Temos que melhorar em muitas áreas, mas o povo de Pernambuco pode ter certeza que não vai faltar trabalho e determinação para fazer um Estado melhor, com mais segurança, mantendo essa educação que é a melhor, temos grande responsabilidade com o povo. Vamos devolver os empregos que eles perderam”, argumentou.

Agora com mais quatro anos pela frente, o governador ainda agradeceu a confiança do povo e disse que ele e Luciana Santos (PCdoB), eleita a primeira vice-governadora do Estado, não vão “faltar a Pernambuco”.

Com a aproximação do início do período para as convenções partidárias, que definem os candidatos e alinhamentos dos partidos para as eleições, afunila-se ainda mais o prazo para que PT e PSB definam se estarão juntos ou não no pleito. Para dar andamento a reta final das articulações em prol do fim do isolamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para à presidência da República, os presidentes nacionais das legendas petista, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e socialista, Carlos Siqueira, reúnem-se nesta terça-feira (10), em Brasília. 

Depois deste encontro, que deve ser decisivo, Gleisi iniciará um périplo por Estados em que há algum imbróglio na eventual aliança entre as legendas. Um deles é Pernambuco. A presidente nacional vai debater o assunto com a Executiva Estadual na tarde desta quarta-feira (11), durante uma reunião na sede da legenda no Recife.

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No estado, o governador Paulo Câmara (PSB), que disputará a reeleição, e o senador Humberto Costa (PT) - juntamente com uma ala petista - são os mais interessados no realinhamento entre PT e PSB. No entanto, outra parcela do PT defende candidatura própria ao governo com o lançamento do nome da vereadora do Recife, Marília Arraes, ao cargo. 

Além da conversa com os petistas, Gleisi Hoffmann também deve encontrar com Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do PSB. Ainda não se sabe se a reunião será amanhã mesmo ou na manhã da quinta-feira (12). Também há rumores de que Gleisi encontre a ex-primeira-dama e viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos. 

Após a passagem pelo Recife, a dirigente petista também pretende conversar com petistas e socialistas na Paraíba e na Bahia. A posição entre os partidos deve ser definida até o dia 26, já que entre 27 e 29 de julho vão acontecer as convenções estaduais petistas, de acordo com um calendário já divulgado pelo PT.

A pré-candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, Marina Silva, vem ao Recife, nesta quinta-feira (22), para a filiação do ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, ao partido. O ex-gestor, antes filiado ao MDB, é o pré-candidato da legenda a governador de Pernambuco. O evento será no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana. 

De acordo com o dirigente nacional da Rede, Roberto Leandro, o abono da ficha de filiação de Lossio vai acontecer durante uma plenária com filiados do partido com Marina para discutir o processo eleitoral deste ano no âmbito nacional e local. 

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“Marina vem cumprindo o roteiro de visitar os estados em todo o país, a ideia é estar fazendo essa discussão com a militância e representação de segmentos da sociedade articulando o projeto de desenvolvimento sustentável que será apresentado nas eleições”, salientou Leandro.  

“O país vive uma crise muito grande - política, ética e de valores - e para a superação dela é fundamental que haja a pactuação de um projeto como este e Marina reúne as condições políticas pela sua postura ética, administrativa e política de estar encabeçando este projeto e pode criar as condições para colocar o país no trilho do projeto sustentável”, completou o dirigente.

Segundo Roberto Leandro, é com foco neste projeto que a chapa estadual da Rede deverá ser lançada e ser “instrumento de reverberação” para a postulação de Marina. 

Sem encontro previsto com Renata 

Diferentemente das últimas visitas de Marina Silva a Pernambuco, desta vez, de acordo com Roberto Leandro não está prevista nenhuma agenda da ex-senadora com o governador Paulo Câmara (PSB) ou a ex-primeira-dama Renata Campos. A Rede Sustentabilidade deixou a base aliada de Paulo para concorrer com candidatura própria ao pleito local e nacionalmente não há perspectiva de aliança entre as duas legendas, ao contrário de 2014, para endossar o palanque de Marina. 

O PT argumenta que uma eventual reaproximação com o PSB tem um objetivo nacional, para endossar o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida eleitoral em outubro, mas nos últimos dias tem ficado evidente que as articulações para isto estão sendo encabeçadas por lideranças pernambucanas, o que deixa intrínseca a ampliação da aliança para o Estado. Na última quinta-feira (15), o retrato disso ficou claro, quando o governador Paulo Câmara, a ex-primeira-dama Renata Campos e o filho dela, que é chefe de gabinete de Paulo, João Campos, todos do PSB, estiveram em São Paulo para um encontro com Lula. 

O gesto vai além do que oficialmente eles falaram sobre o encontro - de que o momento foi apenas de retribuição e gratidão a uma visita feita pelo petista à família Campos quando esteve no Recife, ano passado, e por declarações recentes de admiração a Eduardo e ao PSB de Pernambuco - já que admitiram ter conversado "sobre o cenário político brasileiro e a responsabilidade do PT e do PSB com o futuro do país”, segundo eles, independente de alianças eleitorais. 

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Apesar da pregação de afinidade independente de alianças, a legenda pessebista vem sendo cortejada por Lula para endossar seu palanque na disputa presidencial e, consequentemente, por Paulo Câmara para o pleito estadual. A postura tem dividido os dois partidos, já que no âmbito nacional membros do PSB defendem candidatura própria e no local, lideranças do PT querem o mesmo.

Pré-candidata a governadora pelo PT, a vereadora Marília Arraes chegou a dizer depois do encontro, em um áudio que circula nas redes sociais, que está na luta "para disputar e ganhar a eleição". Segundo ela, "o PT de Pernambuco não vai ser tábua de salvação para governo ruim". Governo este que já na avaliação do ex-prefeito do Recife, João Paulo, não precisa ser modificado para que sejam recuperadas as conquistas do povo. 

“A razão principal do PT nesta política é a eleição dele para presidente da República, então não é mudando o governo daqui [de Pernambuco] que o povo vai reaver suas perdas de emprego, salário, saúde educação”, salientou, em entrevista recente ao LeiaJá. João Paulo, inclusive, já é cotado para vice-governador na chapa. 

Do outro lado, Paulo Câmara ainda permanece pregando que é cedo para firmar alianças visando Pernambuco. “Nós estamos desde o ano passado conversando com todas as forças políticas de centro esquerda no País. Fizemos uma visita ao presidente Lula, até porque ele tinha nos visitado no ano passado e conversamos sobre o Brasil. Ainda é muito cedo para ver alianças aqui em Pernambuco, mas a gente sabe o caminho que a gente quer tomar e o caminho que a gente não vai tomar”, pontuou, na última sexta-feira (16), depois de voltar de São Paulo. 

Além de Lula também participaram daquela reunião o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e a presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR). Os dois já se mostraram  favoráveis ao realinhamento dos partidos. Assunto que Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, já prometeu que levaria para o diretório pessebista e deve deixar o banho-maria em até maio, quando as alianças serão definidas.

O lema “2018 apenas em 2018”, sempre citado entre os políticos quando o assunto é eleição, foi deixado de lado pelo presidente nacional do PSB Carlos Siqueira ao anunciar a candidatura do chefe de gabinete do Governo de Pernambuco e filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, a deputado federal. Durante o encerramento do Congresso Estadual da legenda, neste domingo (27), Siqueira chamou João de “deputado” e disse que ele dará seguimento à “linhagem” política do pai. 

“Eu já chamo de deputado porque haverá de dar sequência a essa linhagem que tem compromisso com o Estado”, cravou o presidente. Desde que Campos morreu, em agosto de 2014, João é apontado como o seu “sucessor” da política estadual. Toda vez que é indagado pela imprensa sobre candidatura,  o chefe de gabinete desconversa e diz que “no momento certo” tratará do assunto. Apesar disso, ele iniciou nos últimos meses uma série de visitas a diversas cidades do Estado. Os registros são sempre expostos nas redes sociais do jovem. 

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Durante o Congresso, pouco antes de ser chamado de deputado, João disse que o PSB tem que continuar transformando o Estado. “Temos força para transformar Pernambuco e fazer com que Pernambuco continue no caminho certo. Que nossas cidades que são governadas por prefeitos, vice-prefeitos e com vereadores do PSB possam trabalhar levantando as causas socialistas e o legado de Arraes, Ariano e Eduardo, podendo honrar cada um de nós”, salientou. Além disso, ele também comandou um coro entre os pessebistas em defesa da candidatura à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

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Partido reelege Sileno Guedes para o comando

O congresso estadual do PSB reelegeu o presidente Sileno Guedes para o comando da sigla para o próximo triênio (2017-2020), além dos delegados aptos ao congresso nacional previsto para outubro. Mesmo com os discursos festivos, o evento expôs ainda mais uma celeuma interna entre a atual direção e o grupo comandado pelo senador Fernando Bezerra Coelho; o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho; e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. 

Eles não participaram do congresso e, em nota, justificaram que não haveria “clima”. "Com processos tramitando na executiva nacional solicitando a expulsão do partido de 16 parlamentares, inclusive 4 de Pernambuco, embora convidados, consideramos não haver clima para participar de eventos partidários até o desfecho desta questão", declararam em nota. 

O grupo ensaia deixar o PSB, e Fernando Bezerra até já admitiu a possibilidade de procurar  “novas alternativas partidárias”.

A deputada federal Luciana Santos (PCdoB), em entrevista ao LeiaJá na noite desta sexta-feira (25), também defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter seu reunido, na mesma semana, com lideranças políticas opostas. O líder petista esteve, em Alagoas, junto com o senador Renan Calheiros (PMDB) e, no Recife, se encontrou com Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, e na manhã desta sexta (25), com o senador Armando Monteiro (PTB).

Luciana avaliou como positivo os encontros e disse que isso demonstrava a "grandeza política" do ex-presidente. "Eu acho positivo porque o Brasil é um país plural, diverso, que tem muitas correntes de pensamentos. Quanto mais Lula for capaz de reunir pessoas, mesmo que tenha diferenças de olhares sobre o país, ele faz pelo Brasil. Acho que ele mais uma vez dá uma demonstração de grandeza política e a gente precisa multiplicar ", justificou. 

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A parlamentar também falou que essas pessoas o ajudaram em algum momento. "São pessoas que ajudaram Lula a construir o legado que ele construiu ao longo desses treze anos. Acho que ele está sendo reconhecido por aqueles que o ajudaram a construir esse caminho. Eu acho justo e correto", reiterou.

Em meio a especulações de uma reaproximação entre o PT e o PSB, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve na casa da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, na noite dessa quinta-feira (24). O encontro durou cerca de duas horas e Lula chegou ao local sem nenhuma das lideranças petistas que o acompanha na caravana que faz por Pernambuco. Apenas a vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino (PT) – viúva do ex-governador Marcelo Déda (PT), estava com ele.

Na casa de Renata, além dos filhos que comemoravam o aniversário de Maria Eduarda, também estavam a mãe de Campos e ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, todos do PSB. 

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De acordo com informações oficiais, o encontro foi de caráter pessoal. Segundo lideranças próximos a Lula, o ex-presidente ficou "extremamente tocado" com a visita feita por Renata a ele quando sua esposa, Marisa Letícia, estava internada em São Paulo. Ela morreu vítima de um AVC. Quando Campos faleceu, em 2014, apesar de já estarem politicamente distantes, Lula também fez questão de participar do velório do ex-governador e prestar solidariedade. Eduardo foi ministro de Ciência e Tecnologia na gestão do petista e foi um dos governadores mais próximos ao ex-presidente na época. 

Mesmo que simbolicamente, a visita de Lula a Renata é dotada de um teor político, já que nos últimos dias iniciou-se uma série de rumores de reaproximação do PT com o PSB, que romperam a aliança em 2013, quando Campos decidiu disputar a presidência da República. 

Ao comentar sobre o encontro, o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, chegou a criticar a aspereza impregnada atualmente entre os políticos e disse que apesar das divergências as relações pessoais entre as forças devem ser mantidas. Ribeiro já descartou uma reaproximação com o PSB. Apesar disso, outros petistas, como o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também vem pregando um realinhamento. De passagem pelo Recife, no último dia 11, ele se reuniu com Paulo Câmara para conversarem sobre 2018.

Durante a passagem pelo Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi bastante tietado por militantes. Para visitar o local, que comporta um acervo sertanejo, a organização do equipamento deu para Lula usar um gibão que foi do "rei do baião", Luiz Gonzaga.

O Cais do Sertão é uma das obras gestadas no fim do segundo mandato de Lula como presidente. Após diversos adiamentos, ele teve o primeiro módulo inaugurado em 2014. A segunda etapa ainda está em obras e não há previsão de entrega. Na visita, o ex-presidente arriscou ainda uma palhinha da música Asa Branca, de Gonzagão, e ao finalizar a passagem pelo local, ele recebeu afagos da militância jovem do PT.

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Depois de deixar o Cais do Sertão, Lula seguiu para o Hotel Atlântic Plaza, onde está hospedado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Agora a noite, ele vai se reunir com integrantes do Mais Médicos. Entre uma agenda oficial e outra, o petista também vai conversar com políticos pernambucanos para traçar estratégias visando a disputa eleitoral em 2018. Mesmo condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato, o petista tem se colocado como candidato a presidente no próximo pleito. 

O senador Armando Monteiro (PTB) é um dos que devem conversar com Lula. Nos últimos dias, o apoio do PT para a candidatura de Monteiro ao Governo de Pernambuco começou a ser descartado depois que a legenda iniciou uma preparação para lançar a vereadora Marília Arraes (PT) ao cargo.  

O ex-presidente também vai se reunir com a ex-primeira-dama e viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos. Segundo presidente do PT, Bruno Ribeiro, "sempre houve uma amizade entre eles" e o encontro "é um ato de retribuição". 

O nome da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, tem surgido nos últimos tempos como opção política para o PSB em 2018. Desta vez, o presidente da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), Ettore Labanca (PSB), defendeu a participação dela na chapa majoritária da legenda pelo Governo de Pernambuco. 

“Dá substância política à chapa e é aceita, consensualmente, por todos os partidos da Frente Popular”, observou Labanca ao jornalista Inaldo Sampaio, esclarecendo que a postura era pessoal e não partidária ou do governo. O argumento de Labanca, que era um dos articuladores de Eduardo, surge diante da possibilidade do PMDB abrir mão da vice-governadoria para disputar o Senado. 

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O vice-governador Raul Henry (PMDB), inclusive, já admitiu a possibilidade. Ele ponderou que o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) pode querer disputar o Senado e caso isso aconteça ele deixará o vaga na majoritária e vai concorrer a Câmara dos Deputados. Em 2014, Jarbas abdicou da reeleição ao Senado para que Henry fosse o vice. 

A opção pelo nome de Renata, entretanto, daria ao PSB, que comanda a Frente Popular de Pernambuco, uma chapa pura para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e isso  poderia não ser aceito pelos outros partidos da aliança. 

O LeiaJá entrou em contato com a direção estadual do PSB, mas até o fechamento desta matéria não conseguiu retorno do presidente Sileno Guedes. Recentemente, Guedes chegou a descartar uma candidatura de Renata e reconheceu que ela se tornou uma espécie de “conselheira” da legenda, depois da morte de Campos, para as “definições estratégicas”.

Já o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que Renata “tem todas as credenciais”, mas “nunca quis se candidatar”. “Ela se sente muito responsável pela condução da família, o que é natural. Só ela pode, por mais incentivada que seja, decidir por uma candidatura ou não”, disse. 

A última vez que apareceu entre os cotados a uma eventual candidatura foi em julho. Ela foi citada como um “nome forte do Nordeste” para reforçar uma chapa liderada pelo PSDB, que tem como opções de candidatos o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria. 

Discrição e simplicidade são características impressas pela ex-primeira dama de Pernambuco, Renata Campos, desde quando aparecia ao lado do ex-governador Eduardo Campos em eventos públicos. Apesar dos poucos discursos, ela é considerada uma militante nata dentro do PSB, inclusive com uma atuação mais incisiva após a morte do marido em agosto de 2014, o que tem feito com que vez ou outra o nome dela surja como opção da sigla para compor uma chapa presidencial em 2018 e até mesmo seja citada como influenciadora crucial para as decisões partidárias. 

O protagonismo de Renata no PSB, de acordo com uma fonte ex-pessebista em reserva, ficou “maior ainda” depois que Eduardo faleceu. Nos bastidores, conta-se que a participação se dá pelo desejo de manter a atuação dos Campos no partido. O que nitidamente vem se concretizando com o filho João Campos, que tomou as rédeas da defesa do legado do pai e vem preparando o caminho para uma candidatura a deputado federal no próximo ano.  

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“Renata é bastante influente, afinal tem João Campos aí mirando numa candidatura e querendo levar adiante o legado de Eduardo. Algumas vezes esta influência deixa até rachas no partido, mas ela tem vez e voz sim”, declarou a fonte, que preferiu não ser identificada, ao LeiaJá.

A atuação de Renata seria um reforço a promessa feita em um dos seus poucos discursos de não deixar os principais feitos do marido caírem no esquecimento. "Seus sonhos também são nossos e vamos levar seu ideal adiante. Só assim construiremos um melhor Brasil para os brasileiros", disse durante uma homenagem aos 50 anos de Eduardo em 2015.

A meta de "levar o ideal" de Eduardo adiante fez, entretanto, com que a família do ex-governador se dividisse e dentro do PSB tivesse espaço apenas para Renata, os filhos e a mãe de Campos e ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes. A prima e vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), foi uma das primeiras a reclamar da falta de espaço e mudar de partido. Já o irmão dele, Antônio Campos, hoje filiado ao Podemos (ex-PTN), expôs a celeuma logo após a eleição de 2016

Depois de perder a disputa pela Prefeitura de Olinda, Antônio disse que foi "traído" pela cunhada. “Renata não foi grata comigo”, disparou na ocasião. Segundo ele, a viúva do irmão tem receio que outra candidatura da família faça “sombra” a do filho, João Campos. “Ela acha que qualquer candidatura, mesmo que não seja antagônica, pode fazer sombra a João. Renata finge não mandar [no PSB], numa pretensa imagem de frágil, enquanto manda nos bastidores o tempo todo”, acrescentou em uma coletiva depois do pleito. 

Viúva tornou-se conselheira 

Secretário-geral do PSB em Pernambuco, Adilson Gomes negou ao LeiaJá intervenções diretas da ex-primeira-dama e disse que Renata dá “conselhos” ao partido. “Ela é ouvida, nós escutamos. Agora se a influência é maior ou menor é da análise de cada um. Escutamos e admiramos o comportamento dela enquanto militante do nosso partido e as nossas decisões políticas são sempre consensuais e coletivas”, argumentou, pontuando que convive com Renata Campos desde a militância do MDB, quando ela conheceu Eduardo. 

“Ela sempre foi uma figura importante dentro deste processo [governo de Eduardo Campos e no PSB]. Evidente que o passado dela, a militância e a convivência, fazem com que, as vezes, ela seja consultada. Ela sempre nos aconselha. Eu mesmo já recebi vários conselhos para buscar a unidade e hegemonia do nosso partido”, acrescentou. 

Influente ou não, o que é unânime no discurso dos pessebistas é que Renata tornou-se uma espécie de “conselheira” da legenda até para definições estratégicas. “Tem uma presença sim dentro do partido, não diria das decisões, mas das discussões. Como não ocupa nenhuma função deliberativa é uma pessoa que você liga como um companheiro seu, para ouvir uma opinião, trocar uma ideia e bolar uma estratégia”, salientou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

Mesmo corroborando a linha de pensamento de Sileno Guedes, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que não sabe se o “título de conselheira agradaria” a Renata Campos, mas ponderou sua contribuição na sigla. “Na medida em que discutimos os temas nacionais, ela sempre deu sua contribuição e mesmo depois da morte de Eduardo continuou bem atuante”, frisou.

Quanto às especulações que vez ou outra surgem de que Renata seria uma opção do PSB para a majoritária pela presidência da República, Siqueira deixou claro que a decisão é da própria ex-primeira-dama. “Claro que ela tem todas as credenciais para ser uma candidata. Porém, Renata sempre atuou como militante política no PSB, mas nunca quis se candidatar. Isso antes e depois da morte de Eduardo. Agora mais ainda, pois ela se sente muito responsável pela condução da família, o que é natural. Só ela pode, por mais incentivada que seja, decidir por uma candidatura ou não”, disse. 

A última vez que apareceu entre os cotados a uma eventual candidatura foi em julho. Ela foi citada como um “nome forte do Nordeste” para reforçar uma chapa liderada pelo PSDB, que tem como opções de candidatos o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria. 

A viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Renata Campos (PSB), é vista como uma possível candidata à vice-presidente da República em uma chapa capitaneada pelo PSDB, para o páreo eleitoral de 2018. A informação foi veiculada pela Coluna Estadão. De acordo com a publicação, a ex-primeira-dama é o nome preferido pelos tucanos junto com o do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).

A ideia de atrair um nome forte nordestino é para tentar reduzir a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima campanha. Tendo condições jurídicas de disputar as eleições ou não, o petista já anunciou que pretende concorrer ao pleito. 

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Segundo a coluna,  a expectativa dos tucanos é de "minar a força que Lula tem entre os eleitores do Nordeste". A tese é defendida especialmente se o candidato do PSDB for um paulista, como o governador Geraldo Alckmin ou o prefeito João Doria. 

Caso a aliança seja confirmada, o acordo abriria espaço para uma coalizão nacional do PSB com o PSDB, vontade antiga de Alckmin e que também interessa a Doria. Uma aliança entre tucanos e pessebistas pelo Palácio do Planalto já foi firmada em 2014 para o 2º turno, em defesa da eleição do senador Aécio Neves (PSDB), mas o PSB esteve apenas na base de apoio, sem ocupar um cargo na majoritária. 

Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, também participa do encontro "Agenda 40 - Ano Eduardo Campos de Formação Política 2017 "-, que acontece neste sábado (11), no Recife Praia Hotel. Atendendo a solicitação do público presente, que em coro pediram uma palavra da ex-primeira-dama do estado, ela disse que Eduardo Campos era uma pessoa que acreditava na formação, reciclagem e renovação dos quadros. 

"Neste pontapé inicial fazemos esta homenagem a Eduardo. Não quis deixar de vir de jeito nenhum, eu disse que fazia questão de estar neste momento e parabenizo pela iniciativa. É um momento muito simbólico. Acho que é muito forte a presença dele [Eduardo] aqui por tudo o que ele deixou em todos nós".

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Renata Campos também disse que será um ano de muita energia para o PSB. "Um ano para rodar o estado reciclando o quadro. Parabéns para todos que fazem a vida e o dia a dia do partido", ressaltou.

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A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) entregou, nesta terça-feira (29), a Medalha Leão do Norte para homenagear as pessoas e instituições que contribuíram para o desenvolvimento de Pernambuco. A ex-primeira dama do estado e economista Renata Campos e o secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, foram alguns dos agraciados.

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Na abertura da sessão solene, o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, ressaltou que no decorrer deste ano algumas pessoas se destacaram promovendo a expansão do estado. "Que prestaram relevantes serviços para Pernambuco. Felipe Carreras, um deles, é um deputado jovem que se destaca no setor de turismo divulgando a beleza de nossa terra no cenário nacional e internacional". 

Em nome de todos que receberam a premiação, o secretário Felipe Carreras frisou que a Medalha Leão do Norte é o símbolo de um reconhecimento. "Agradeço a todos os deputados que promoveram as indicações. Aqui temos indicados como a banda Fulô de Mandacaru, que consegue expressar toda a nossa cultura de forma singular com um forró arretado e apresentações únicas. Esses meninos saíram do agreste para apresentar forró para o Brasil. Uma vitória do nosso povo", elogiou.

Carreras também falou sobre Renata Campos definindo-a como uma mulher de fibra. "Uma mulher que sempre trabalhou em favor de Pernambuco seja como funcionária pública, seja como primeira dama".

Também elogiou o Programa Mãe Coruja, que foi executado e coordenado por ela, e que tem como objetivo garantir uma gestação de qualidade e um bom período posterior ao parto às mulheres. "Um programa que salva vidas em 105 municípios pernambucanos. Um projeto que fez tanto sucesso que foi premiado no exterior, que foi ideia de uma pessoa que possui uma sensibilidade diferenciada, que sabe trabalhar com harmonia e que nunca ficou de braços cruzados, ", acrescentou.

O secretário ainda lembrou que o ex-governador Eduardo Campos também recebeu a comenda. "Eduardo recebeu esta medalha pelos serviços prestados para o nosso povo. Ele ensinou que o maior patrimônio de Pernambuco são os pernambucanos. Aprendi com Arraes e com Eduardo Campos que todos nós precisamos fazer algo pelo povo pernambucano. Assim como Eduardo fez, hoje temos a oportunidade de contribuir para o estado. A nossa principal prioridade será o pernambucano", finalizou Felipe Carreras.

A honraria foi instituída pela Assembleia, em 2008, e é cunhada em bronze. Tem cor dourada e contém a imagem do Palácio Joaquim Nabuco em uma face e o nome do mérito na outra.  

 

Confira os demais agraciados:

 

Mérito Esportivo Carlos Alberto Oliveira

Etiene Pires de Medeiros (nadadora)

 

Mérito Sanitário Josué de Castro

Dr. Celerino Almeida Carriconde (médico naturopata)

 

Mérito Cultural Gilberto Freyre

Banda Fulô de Mandacaru

 

Mérito Educacional Paulo Freire

Terezinha Teixeira Coelho (professora)

 

Mérito Ambiental Professor Roldão 

Associação Trapeiros de Emaús Recife

 

Mérito Agropecuário José Carlos Estelita Guerra

Alex de Oliveira da Costa Queiroz

“Eduardo só fez o bem”, com uma única frase proferida, na missa em homenagem a memória de Eduardo Campos, a viúva Renata Campos recebeu familiares, autoridades e amigos na Igreja Matriz de Casa Forte, na noite deste sábado (13). O então candidato à presidência do Brasil morreu há dois anos em acidente aéreo no qual  faleceram mais seis pessoas. A missa também foi em memória do também ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. 

O governador Paulo Câmara, presente na celebração, frisou que Eduardo Campos faz muita falta. “Já faz dois anos, mas lembro do que ele dizia e fazia. Eu vi o que ele falava, era um pensamento avançado. Eduardo e Arraes só queriam o bem de sua terra, da sua gente e faz muita falta como amigo e também na política. Eles acreditavam muito que poderíamos transformar cada vez mais o Brasil e Pernambuco”, declarou.

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Câmara acrescentou que fica o ensinamento. “E também essa vontade de continuar a trabalhar por um Pernambuco melhor sob a inspiração dos dois e na busca constante por dias melhores. Campos e Arraes servem de inspiração permanente. O trabalho é diário e, com a ajuda deles lá no céu, com certeza, vamos continuar trabalhando e avançar”.

Mulher forte

O padre Edwaldo Gomes, que celebrou a missa, disse que Renata foi e continua sendo uma mulher forte. “Você enfrentou a morte do seu marido, enfrentou o dia seguinte e continua enfrentando com essa fortaleza. Assumiu essa família com todo o empenho. Os bons morreram e é como se nunca tivessem morrido. Não podemos esquecer o que os que passaram e deixaram. Nos dias de hoje, nos quais muitas coisas ruins acontecem, damos graças a Deus porque pessoas boas existiram”, destacou. 

O sacerdote salientou que falhas todos possuem. “Somos testemunhas das virtudes dos que se foram. Fraquezas, falhas e erros, todos possuem, mas o importante foi a dedicação que tiveram. Nem pelas falhas deixaremos de valorizar os verdadeiros políticos. É bom que nos lembremos disso e lamentar os que não sabem fazer a boa política, pois, muitos se colocam a serviço do povo como Eduardo Campos fez, mas, outros, são egoístas, só pensam em si. Esses nos desanimam na hora de escolher nossos representantes. É muito difícil entender certas coisas, mas é bom lembrar dos que fizeram o bem”, continuou Edwaldo

João Campos, filho do ex-governador, voltou a dizer que saudade é grande. “Ele deixou um grande legado”. Eduardo também era pai de mais quatro filhos: Maria Eduarda, Pedro, José e Miguel. 

Na manhã deste sábado foi lançado um blog sobre o centenário de vida do ex-governador, que é coordenado pela neta Elisa Arraes; além do lançamento do livro Porto do Renascimento – a última campanha de Arraes, escrito pelo jornalista pernambucano Marcos Cirano. A obra tem como mote a campanha pela reeleição de Arraes ao governo de Pernambuco, em 1998.

Há exatamente dois anos o cenário político estremecia com a notícia de que um acidente aéreo em Santos, São Paulo, havia ocasionado a morte do então candidato à presidência da República Eduardo Campos (PSB) e de mais seis pessoas. De lá para cá, a ausência do líder socialista foi latente, quer seja nas articulações políticas ou na condução de crises, e constantemente relembrada nos discursos dos aliados. Entretanto, hoje, o maior desafio para eles é desvincular a imagem do ex-governador como beneficiário de esquemas de corrupção como os investigados pelas operações Lava Jato e Turbulência, da Polícia Federal (PF).

Nesta semana, a PF concluiu um inquérito comprovando a destinação ilegal de R$ 20 milhões à campanha eleitoral de Campos a governador em 2010. O montante, segundo os investigadores, teve origem em valores desviados de contratos celebrados pela Petrobras com três empreiteiras e teria sido articulado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), então presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, onde fica localizada a Refinaria de Abreu e Lima (Renest).

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Por já ter falecido, o inquérito contra Campos foi arquivado, mas o senador e outras duas pessoas, uma delas o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, podem ser indiciados na Lava Jato por corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

--> Um ano da morte de Eduardo Campos

João Carlos Lyra, inclusive, está preso em Pernambuco, a partir da operação Turbulência, que apura, entre outras coisas, a participação de uma organização criminosa composta por empresas fantasmas na compra do avião Cessna Citation PR-AFA, o mesmo que caiu em Santos matando Campos. O Ministério Público Federal (MPF) aponta Lyra como líder do grupo e único comprador do jatinho utilizado na campanha.

As suspeitas são duras, mas em todas as aparições, dirigentes do PSB, familiares e aliados pregam a inocência do ex-governador. “A memória de Eduardo será absolvida, até porque ele não pode ser responsabilizado por atos de terceiros. Tenho convicção que ele não tinha conhecimento. Sou favorável que esclareçam os fatos e que as investigações aconteçam dentro do devido processo legal”, defendeu o irmão dele e advogado, Antônio Campos (PSB).

Corroborando, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse que as acusações são amenizadas quando se observa o legado deixado por Eduardo Campos. “O que está em curso no Brasil as autoridades judiciárias vão continuar investigando, mas a gente tem plena consciência do papel que o governador Eduardo Campos exerceu em Pernambuco e no Brasil”, reforçou.

A herança política e a família

Apesar dos episódios negativos, é inegável que a morte precoce do ex-governador também deixou uma lacuna na política pernambucana. Quem vem, de uma forma ainda principiante, sendo colocado pelos aliados para preenchê-la é um dos filhos mais velhos dele, João Campos. Secretário de Organização do PSB no estado e chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) – mesmo cargo ocupado por Campos no segundo governo do avô, Miguel Arraes, entre 1987 e 1990 – o jovem tem sido requisitado para os palanques municipais na campanha deste ano, como “substituto” do pai.

Indagado sobre como avaliava a perspectiva de ser o herdeiro político de Eduardo, João pontuou que todos os aliados do pai são responsáveis por preencher o espaço deixado e ampliar o legado. “O meu pai não deixou uma herança, deixou um legado. Acredito que cabe a todos os companheiros que militaram com ele, acreditaram e fizeram parte do time dele dar continuidade a este trabalho. É assim com o prefeito do Recife, com o governador e tantos deputados. Isso não cabe só a mim, é de um conjunto político”, destacou, em conversa com o Portal LeiaJá.

A ausência no âmbito político não é maior que o familiar. Hoje mais conformados, mas ainda transbordando sentir a dor da perda, os familiares de Campos prestaram homenagens a ele na última quarta-feira (10), quando se estivesse vivo faria 51 anos. Durante o ato religioso, as lágrimas tomaram conta do semblante da mãe e ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. 

Em casa, João Campos detalhou que o amor e união entre eles têm superado a falta da presença do pai. "É uma falta grande que nós sentimos. Ele era uma pessoa presente, mas a união da nossa família e o amor que temos nos faz superar isso", frisou, fazendo um balanço dos últimos dois anos, ao lado da mãe, Renata, e dos irmãos, Maria Eduarda, Pedro, José e Miguel. 

Primeira eleição municipal sem Campos e o crescimento do PSB no estado

A morte de Eduardo Campos também deixou o PSB sem seu principal articulador político. Há quem diga, nos bastidores, que neste quesito não haverá substituições, mesmo que muitos apadrinhados dele tentem. O pleito eleitoral deste ano será o primeiro municipal sem a batuta dele, porém, a expectativa é de crescimento não só em Pernambuco, mas em outros Estados do país. 

“A falta dele é permanente no PSB. A capacidade de liderança, de aglutinação, de articulação e a presença dele não serão preenchidos. É uma falta  que mexe conosco todos os dias, mas ele deixou um legado também, um caminho. Tanto é que o PSB conseguiu, nesta eleição, lançar mais candidatos no Brasil que em 2012 e isso se dá justamente pelo caminho que foi traçado sobre a liderança dele”, afirmou Sileno Guedes. “É um desafio enorme coordenar estas eleições no Brasil inteiro. Em Pernambuco, Paulo Câmara tem conseguido liderar isso. Agora vamos continuar segundo o legado dele”, completou.

A causa do acidente

A queda aconteceu numa manhã chuvosa de uma quarta-feira, 13 de agosto de 2014. Por volta das 10h30, a Força Aérea Brasileira (FAB) registrou o acidente envolvendo o jatinho no litoral paulista. Além do candidato à presidência Eduardo Campos, os pilotos Marcos Martins e Geraldo Magela, os fotógrafos Alexandre Severo e Macelo Lyra, o jornalista Carlos Percol e o assessor Pedro Valadares também estavam na aeronave. Todos morreram no acidente.

Em janeiro deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pela investigação do acidente, apontou que a falta de conhecimento específico dos pilotos para operar o modelo Cessna 560-XL contribuiu para o acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) evitou falar em falha humana, mas referiu-se a “fatores contribuintes” para o acidente. As más condições meteorológicas, que chegaram perto do mínimo de segurança para navegação de aparelhos, também foram consideradas. De acordo com o relatório final do Cenipa, os sistemas e motores da aeronave funcionavam normalmente e não apresentaram falhas. A tese, entretanto, foi contestada pelos familiares dos pilotos e também pelo PSB.

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