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A viúva do ex-governador de Pernambuco, Renata Campos, participou pela primeira vez do guia eleitoral do candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara, na noite desta segunda-feira (22). A campanha socialista já estava convidando, pelas redes sociais, a população a assistir o programa. No discurso, de pouco mais de três minutos e que foi gravado na casa dela e dos filhos, a ex-primeira dama falou sobre as qualidades e sobre a perda do marido. Durante a fala, Renata chegou a se emocionar ao relembrar de Eduardo. 

“Em uma hora dessas, com uma dor dessas, não existe, você não sabe como vai agir (...) É muito interessante como eu sinto a presença dele muito forte. Então, em alguns momentos, é como se ele dissesse assim: Fique inteira, não é? Você vai dar conta (...) Eduardo tinha um amor muito grande pelo estado, a vida de Eduardo foi dedicado à política, ele dedicava à família, aos amigos e à política. Então, essa vida que ele dedicou, tudo que ele fez pelo estado, e ele fez pelo Brasil não podia parar, e a gente precisava continuar levando, como vai levar esse legado de Eduardo adiante”, falou a viúva de Eduardo. 

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A ex-primeira dama também falou sobre o legado que o ex-governador deixou para o estado. “A gente sente a presença de Eduardo em todo o canto do estado. Todo mundo me diz: Renata é impressionante como Eduardo está vivo. E vai ficar vivo. Eduardo vai permanecer vivo, através dos seus sonhos, dos seus ideais, das suas realizações, do seu trabalho. E é essa bandeira dele que a gente vai segurar e vai levar adiante”, disse Renata. 

A viúva também pediu votos para Paulo Câmara, e explicou porque Eduardo o escolheu para a sucessão no Palácio do Campo das Princesas. “Entre tantas qualidades que Eduardo tinha, eu acho que ele tinha uma grande qualidade que era de formar quadros. Ele viu em Paulo, pra esse novo momento em Pernambuco, que era o mais preparado, era o que teria capacidade de juntar mais, era quem conhecia bem a máquina para que pudesse avançar em tudo o que foi feito nesses anos”, explicou. 

Renata lembrou a gestão de Geraldo Julio (indicação de Eduardo) na Prefeitura do Recife e avaliou que o mesmo irá acontecer no governo do estado. “Está acontecendo na prefeitura, porque Geraldo é um líder, e eu tenho certeza que vai acontecer, no governo do estado, porque Paulo é um líder, Paulo tem essa capacidade de juntar a equipe, e ele foi uma pessoa que ajudou muito nesse trabalho de transformação que Eduardo fez no Governo do Estado. Ele (Paulo) é uma pessoa que tem uma sensibilidade enorme para ouvir o povo e para saber o que o povo quer”, afirmou. 

A viúva de Campos disse que Paulo aprendeu política desde cedo, assim como Eduardo aprendeu com Arraes. “Eu acho que ele aprendeu desde cedo, porque ele começou muito novo a acompanhar Eduardo do mesmo jeito que Eduardo acompanhou Arraes”, comentou. 

Renata encerrou o pronunciamento dizendo confiar em Paulo, e que ele vai seguir o legado do marido. “Eu tenho muita tranquilidade que Paulo tem total capacidade de levar esse legado de Eduardo a diante. Eu confio em Paulo Câmara”, encerrou a ex-primeira dama. 

 

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A 13 dias do pleito eleitoral deste ano a campanha do candidato da Frente Popular a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), ganhou um reforço: a família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto. Durante este fim de semana, o filho mais velho do líder socialista, João Campos (PSB), estrelou nos discursos em atos ao lado do postulante a vice, Raul Henry (PMDB), e, nesta segunda-feira (22), a ex-primeira-dama Renata Campos pedirá votos para o candidato no guia eleitoral. 

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O herdeiro natural de Eduardo visitou 11 cidades do Agreste, juntamente com Henry, para caminhadas, carreatas e comícios. Em todos discursou e lembrou momentos com o pai. A visita à região com João Campos foi estratégica. No Agreste, segundo o último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), Câmara configura um empate técnico com Armando Monteiro (PTB). A intenção, além de atrair a visibilidade da população com o apelo emocional, é alavancar a vantagem do PSB no local. 

“Meu pai, que sempre lutou pelas causas do povo, estava na mais dura batalha que ele já tinha enfrentado. Era uma briga contra duas forças que há mais de 20 anos estão no poder e hoje vêm tirando a oportunidade do povo sonhar com um futuro melhor. E nós estamos aqui para continuar essa luta”, frisou em um das participações. Eles passaram por cidades como Garanhuns, Canhotinho, Brejão e Águas Belas. Hoje eles ainda visitam São João e outros municípios da região. 

Renata no guia eleitoral

A estreia da viúva de Campos no guia eleitoral será por volta das 20h30 desta segunda. No programa, gravado no sábado (20), Renata vai reforçar o discurso de “responsabilidade política” deixada pelo ex-governador para Paulo Câmara. As imagens foram gravadas na casa da família, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. 

"Ninguém faz nada sozinho e Paulo sabe juntar uma equipe", afirma a socialista. Esta será a segunda vez quem Renata Campos profere palavras, em público, para endossar a eleição de Câmara. A primeira foi no dia 18 de agosto, logo após o enterro de Campos. No ato, ela disse que participaria da campanha por dois. 

“Participei sempre das campanhas, nesta não será diferente. Tenho a sensação que tenho que participar por dois. E aí vim porque sei da vontade dele e da importância em eleger Paulo, Raul e Fernando. E todo este time”, cravou, ao ler um discurso ao lado dos filhos.

A viúva do ex-candidato à presidência da República e ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, estreia na noite desta segunda-feira (22), às 20h30, no programa eleitoral do PSB. "Eu confio em Paulo Câmara", "Eu confio em Fernando Bezerra Coelho", vai dizer ela, legitimando os candidatos socialistas ao governo de Pernambuco e ao Senado, escolhidos por Campos, morto em um acidente aéreo no dia 13 de agosto em Santos (SP). Parceira do projeto político de Campos e sua principal consultora, Renata, que até agora vinha mantendo uma atuação discreta e de bastidor na campanha, vai aparecer pedindo votos para os socialistas nesta reta final da campanha, reforçando a disposição do eleitorado em manter o legado e os ideais do político.

Ela vai dizer aos pernambucanos que o ex-secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, é a garantia dos avanços conquistados no Estado. "Ninguém faz nada sozinho e Paulo sabe juntar uma equipe", depôs ela, que também destacou a "responsabilidade política" de continuar o projeto com o qual Câmara tem total envolvimento e afinidade.

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Foram duas horas e meia de gravação, realizadas neste sábado (20), na varanda e na sala da sua casa, no Bairro de Dois Irmãos, onde sempre viveu com o marido, e continua morando com os cinco filhos. Ela gravou sozinha, falando de forma espontânea e também estimulada por perguntas da equipe. Cerca de meia hora de material editado vai alimentar os programas de televisão e também as redes sociais até o final da campanha. No vídeo, seu depoimento será divulgado pela apresentadora, a atriz pernambucana Hermila Guedes, em formato de entrevista.

Escolha pessoal de Campos, Câmara era desconhecido do eleitorado e aparecia em franca desvantagem no início da campanha. Após a tragédia, que matou outras seis pessoas, ele subiu nas pesquisas e ultrapassou o adversário, Armando Monteiro Neto (PTB), aliado do PT. O feito tem sido creditado à comoção que a morte do político provocou no eleitorado pernambucano e no uso da sua imagem pela campanha socialista.

Também sob a tutela de Renata, os filhos João (20) e Pedro Campos (18) deixaram os eventos fechados para se incorporarem à campanha de rua no início deste mês. João, que só não se candidatou a deputado porque a mãe não permitiu - ela considerou que os estudos são prioridade no momento - tem discursado em caminhadas, defendendo o legado do pai.

O único pronunciamento público de Renata Campos, desde a tragédia que matou Campos e mais seis pessoas, havia sido em um evento no Recife que reuniu a direção nacional do partido com os candidatos majoritários à Presidência - Marina Silva e Beto Albuquerque - e ao governo de Pernambuco, no dia 18 de agosto, dia seguinte ao enterro. Na ocasião, ela leu um pequeno texto no celular, ao lado dos filhos. Disse ter a sensação de que teria de "trabalhar por dois" e deixou clara a prioridade de eleger Paulo Câmara governador de Pernambuco e Fernando Bezerra Coelho, senador.

A Paróquia de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, ficou lotada no final da tarde deste sábado (13). Centenas de familiares, parentes, amigos e admiradores do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estiveram no local para a missa de 30º dia de morte do ex-presidenciável. Mas poucos políticos estiveram no local, entre eles o governador do estado, João Lyra Neto; o presidente da Assembleia Legislativa de PE, Guilherme Uchôa; o Prefeito do Recife, Geraldo Julio; o Deputado Federal Mendonça Filho; o candidato ao Governo de PE pelo PSB, Paulo Câmara, e o seu vice Raul Henry. 

A cerimônia foi realizada pelo padre Edivaldo, pároco local, e por Don Genival, bispo emérito de Palmares. Renata Campos e os cinco filhos, Ana Arraes – Mãe de Eduardo, e Antônio Campos – irmão, ocuparam o primeiro banco. Todos estavam vestidos de branco. Os filhos Pedro, João e José Campos participaram com leituras durante a cerimônia. No final da missa, a família foi até o altar e Maria Eduarda leu o texto que Renata publicou na manhã de hoje em uma rede social. Um minuto de silencio foi respeitado. 

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Durante a celebração religiosa, Don Genival falou que os ideais e a história do ex-governador não vão se perder no tempo, principalmente no estado de Pernambuco, onde foram implantadas políticas públicas reconhecidas no mundo. Ele lembrou do crescimento do índice de educação do Estado e do programa mãe coruja. Don Genival terminou lembrando que na cheia que destruiu uma parte de Palmares, "Eduardo sujou o sapato e as roupas e entrou na lama para falar com a população".  

O padre Genilson comentou sobre a maneira como a família Campos recebeu a morte de Eduardo e falou sobre política, criticando quem compra e quem vende o voto. O pároco afirmou que vai rezar para que os eleitores votem conscientes, pois o voto é coisa séria e que não se pode achar que todos os políticos são iguais.

Ao fim da cerimônia, o governador João Lyra comentou, emocionado, a importância de Eduardo na política nacional. “A medida que o tempo passa a gente vai verificando a importância na política brasileira que Eduardo exerceu nos últimos anos, e a prova maior disso é que a tragédia que lhe acometeu modificou o quadro político-eleitoral brasileiro. Eu como seu companheiro de governo me sinto confortado pelo que nós fizemos, pelo que ele fez”, disse o governador. 

O candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara, comentou os questionamentos que vem recebendo de Armando Monteiro sobre os incentivos dados a empresa Bandeirantes pneus. “Isso aí já foi totalmente explicado há mais de 15 dias, a gente sempre atuou na concessão de benefícios fiscais com muita transparência. Pernambuco é um dos poucos estados do Brasil que publica todos os benefícios fiscais no diário oficial. Isso já foi devidamente esclarecido e nossos adversários estão desesperados e apelando pra qualquer tipo de ato, que mostra claramente que não tem estratégia, que não tem ideias, que não tem propostas, que queriam ganhar as eleições no grito”, explicou Câmara.  

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Vinte dias depois do acidente que matou os ex-deputados Eduardo Campos e Pedro Valadares, a Câmara dos Deputados realizou uma sessão solene para homenagear os parlamentares. Em esforço concentrado, parlamentares e familiares se reuniram para lembrar dos políticos. Prevista para durar uma hora, a sessão se estendeu por três horas de discursos.

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Com a reforma do plenário Ulysses Guimarães, a cerimônia foi transferida para o auditório Nereu Ramos. Lotado, o espaço ficou pequeno e várias pessoas nem conseguiram entrar. O tempo não diminuiu a emoção dos políticos e familiares presentes. Opositores deixaram as divergências de lado e uniram-se aos aliados dos dois socialistas. O vídeo produzido com discursos de Eduardo marejou o olhar de quem tentava segurar as lágrimas.

Visivelmente emocionado, o presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), disse que foi “uma das sessões mais difícies de presidir”. Serena, Renata Campos recebeu os cumprimentos dos políticos e fez breve discurso, em que agradeceu o apoio que a família tem recebido e ressaltou os ideais de Eduardo. “Um homem que tem ideais e sonhos não morre nunca”, destacou ela, ao segurar o choro. Ela estava acompanhada da sogra, Ana Arraes, e dos filhos. Pedro e José deixaram as lágrimas rolarem, enquanto Maria Eduarda e João amparavam o pequeno Miguel.

Nem todos os políticos presentes puderam discursar, já que a tribuna ficou reservada para os líderes ou representantes partidários. O prefeito de Recife, Geraldo Julio, o governador de Pernambuco, João Lyra, o presidente do PSB, Roberto Amaral, os candidatos do partido ao governo de PE e ao Senado, Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, e o deputado Danilo Cabral estiveram presentes na sessão solene.

Vários deputados prestaram homanagem a Campos. O pernambucano Eduardo da Fonte, líder do PP na Câmara, elogiou a atuação política do socialista. “Eduardo Campos era um político que colocava em primeiro lugar o povo brasileiro, o povo pernambucano e a política, porque ele acreditava que através da política seria capaz de melhorar a vida das pessoas. É difícil enumerar as tantas qualidades que o nosso governador mostrou ao Brasil”. Já o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), destacou a personalidade. “Muita gente fala do político, mas temos que lembrar da figura humana. Ele era um sujeito generoso e respeitoso. Lembro do momento da posse de João Lyra, quando ele se emocionou ao falar de Renata, sua amiga e companheira”, salientou.

“Era um homem raro. Raro em sua vida pessoal, como pai e como filho. Com Renata, ele sempre dizia que é uma mulher de fibra. Para além do amor que ele sempre dedicou a ela, ele tinha uma atitude de respeitar a opinião dela. Raro no trato com os amigos, raro na competência, raro no carisma e na política”, disse Luciana Santos (PCdoB/PE). O também pernambucano Augusto Coutinho (SD) também destacou a vida em família. “Seu amor pela família era bastante conhecido pelos amigos e pelo povo. Sua vocação para a vida pública não o impediu de ser um marido presente e um pai afetuoso”.

O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) também esteve presente, representando a candidata à Presidência da República, Marina Silva. O candidato a vice da chapa exaltou a importância de Campos no cenário político nacional e o compromisso com as ideias dele. “Temos o dever de levar adiante o legado desse homem, desse brasileiro, desse nordestino, desse pernambucano, que deu exemplos que nos fazem acreditar que a política vale a pena quando ela prioriza o interesse da população”.

 

 

O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, conversou com a imprensa na manhã desta segunda-feira (18), antes da reunião de Renata Campos teve com a militância do partido, em uma casa de festas no Recife. O socialista afirmou que o evento marcava a retomada oficial das campanhas eleitorais do partido nas ruas.

“Hoje é que a gente está começando, efetivamente, a dar o passo político, continuando nossa trajetória política. Eduardo morreu fazendo política, e eu tenho certeza que era isso que ele queria que a gente fizesse, e a gente está tocando o barco”, comentou Sileno.

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O socialista também avaliou o papel que a viúva de Eduardo Campos terá nas campanhas do PSB. “Renata sempre teve um papel muito importante nas campanhas políticas, não é a primeira vez que Renata vem pra uma reunião como essa. Renata é filiada ao PSB, Renata é membro do diretório estadual e nacional do partido, enfim, ela vai continuar tendo seu papel. Agora ela tem um papel muito mais importante de reunir e provar para toda militância que o ingrediente da presença de Eduardo, e que o legado de Eduardo vai continuar presente e eternizado entre nós", afirmou Guedes.

O primeiro grande ato público do partido será uma caminhada que está marcada para a próxima quarta-feira (20), às 16h, com concentração na praça Maciel Pinheiro, no centro do Recife. 

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"Renata vice, Renata vice, Renata vice", era este o coro que os militantes do PSB entoavam, nesta segunda-feira (18), durante um encontro da Frente Popular, no bairro da Madalena, área central do Recife. Cada vez que o nome da viúva do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), era mencionado em algum discurso, a plateia referendava o desejo de ter a esposa do pernambucano ocupando a chapa nacional ao lado de Marina Silva (PSB), agora líder na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. 

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Apesar de toda empolgação, o desconforto da ex-primeira-dama era visível. Ela fazia sinal de negativo com a cabeça todas as vezes que o pedido era feito. Militante do PSB e filiada desde 1991, Renata é cotada para a vaga, no entanto, ela está reticente sobre a possibilidade. "Renata quer cuidar dos filhos dela. Esta muito reticente a isto”, frisou o advogado e irmão de Eduardo, Antônio Campos (PSB). 

Durante o evento, o presidente nacional do partido, Roberto Amaral, destacou a importância Renata nas decisões do partido, ela era a principal conselheira do marido. “Eduardo sempre pediu que Renata estivesse presente no partido”, disse o dirigente. Amaral reforçou que as decisões do PSB sobre as eleições deste ano será tomada na quarta-feira (20), pela Executiva Nacional do partido, inclusive com a participação da viúva. “Não conversei ainda com ela, mas nada vai ser decidido sem ouvi-la”, pontuou. Sobre a possibilidade dela ocupar a vaga de vice, ele foi direto “Renata pode ser o que ela quiser”. 

Na quarta, além de Marina como candidata a presidente será escolhido o novo vice-presidente da chapa. São cotados para o cargo, o deputado federal Beto Albuquerque (RS) e o coordenador do programa de governo, Maurício Rands. 

Nesta segunda-feira (18), um dia após o enterro do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), os socialistas firmaram uma nova liderança para conduzir a militantes estaduais e o processo eleitoral ao lado dos candidatos da Frente Popular, a viúva do presidenciável, Renata Campos. Aclamada, desde que chegou ao encontro, como “guerreira do povo brasileiro”, a economista garantiu que vai se engajar na campanha junto com a família.

“Participei sempre das campanhas, nesta não será diferente. Tenho a sensação que tenho que participar por dois. E aí vim porque sei da vontade dele e da importância em eleger Paulo, Raul e Fernando. E todo este time”, cravou, ao ler um discurso de quase três minutos, ao lado dos cinco filhos: Maria Eduarda, 22 ; João , 20; Pedro , 18; José, 9; e Miguel, de sete meses. Ela disse ter ido com toda a família para dizer: "Contem com a gente".

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De maneira discreta, Renata pediu para que Eduardo Campos ficasse tranquilo, pois ela continuaria lutando pelos sonhos dele. “Pode parecer que o nosso maior guerreiro não está na luta, mas seus sonhos estarão sempre vivos em nós. Fica tranquilo Dudu, teremos a sua coragem para mudar o Brasil. Não desistiremos do Brasil e é aqui que cuidaremos dos nossos filhos”, pontuou emocionada.

Os líderes do PSB que participavam do encontro, referendaram a importância de viúva. “O nosso partido tem uma nova liderança, sai da alma do partido e representa a alma brasileira que é Renata Campos. Peço em nome de todos que ela esteja sempre conosco. Quando cada um de nós olharmos para Renata vamos ver Eduardo Campos liderando a campanha. Aqui esta a sua família”, frisou o presidente nacional da legenda, Roberto Amaral. 

Corroborando Amaral, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, pontuou que as ações de Renata lembram a dedicação de Eduardo com os militantes do PSB. “Ela nos lembra com muita  força no coração, a atenção, o carinho e a dedicação sem limites de Eduardo a nossa família”, ressaltou. Confira o discurso em vídeo:

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A família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), recuperou cinco das muitas medalhinhas que ele usava em uma corrente. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), entregou pessoalmente, antes da missa de corpo presente, os objetos encontrados em meio aos destroços no local do acidente, em Santos, São Paulo. Na última sexta-feira (15), a família fez um apelo para que os pertences fossem procurados no local. Quem encontrou as medalhas foi um pedreiro, funcionário da prefeitura de Santos. 

A corrente tinha como pingente diversas medalhas de santos, um R inicial do nome de Renata Campos, um Tal, símbolo religioso franciscano, e bonequinhos representando os cinco filhos. Algumas das medalhas foram presentes de Renata ao marido. A ideia agora é que cada um dos filhos de Eduardo fique com uma das medalhas. 

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O segundo filho do ex-governador Eduardo Campos (PSB), João Campos, 20 anos, assumiu uma postura política durante o velório e enterro do pai neste domingo (17). Indicado como sucessor da família para as próximas disputas eleitorais e diante da militância socialista, o estudante de engenharia liderou por muitas vezes as homenagens ao pai, entoando gritos de guerra de campanha. 

Já mencionado por familiares, socialistas e parlamentares como o detentor da “herança de Arraes”, João esteve sempre firme, ao lado do caixão do pai, juntamente com a serenidade da mãe, Renata Campos. Apesar de ter aberto mão de comandar a Secretaria Estadual de Juventude do PSB, a partir de agora ele se envolverá mais com a militância socialista para manter a tradição que vigora desde o bisavô dele, Miguel Arraes. 

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Nesta segunda (18), ele deve referendar esta postura durante uma reunião que acontecerá com os partidos da Frente Popular. A expectativa é que João se envolva na campanha e que Renata seja vista, agora, como “a líder” para que o partido não se sinta órfão. 

“Renata é militante não é de hoje. Ela tem programas até premiados, como o Mãe Coruja. O PSB precisa de alguém para sentir Eduardo por perto. Ela e João são duas pessoas que assumirão este papel”, afirmou o coordenador do programa de governo nacional do PSB, Maurício Rands, em entrevista ao Portal LeiaJá

A Frente Popular de Pernambuco vai se reunir nesta segunda, quando se comemora o aniversário de Renata, às 10h, na casa de eventos Blue Angel, no bairro da Madalena, área central do Recife.

O corpo de Eduardo Campos continua sendo velado na área externa do Palácio do Campo das Princesas. A esposa e os filhos do ex-governador de Pernambuco haviam se retirado do local, mas por volta das 16h retonaram. 

Renata Campos foi aclamada pelos populares que gritaram seu nome várias vezes. A filha mais velha de Campos, Maria Eduarda, foi a primeira a retonar para o velório e ao descer abraçou algumas pessoas que prestavam homenagens ao político.

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A celebração deve ser encerrada por volta das 16h30, quando o corpo segue para o Cemitério de Santo Amaro. No local, os restos mortais de Eduardo Campos serão enterrados no mesmo túmulo do avô, Miguel Arraes.

Com informações de Giselly Santos

Os compositores e cantores Alceu Valença, Maciel Melo e Petrucio Amorim prestaram uma homenagem a Eduardo Campos. Os artistas cantaram no velório do ex-governador de Pernambuco músicas que ele gostava bastante de escutar e dançar. As canções 'Caboclo Sonhador' e 'Madeira do Rosarinho' levaram comoção e emoção ao público que acompanha o velório no Palácio do Campo das Princesas. 

Renata Campos também foi homenageada pelos artistas na canção 'Ai que Saudade D'ocê'. O público ficou bastante emocionado quando, a pedido de Renata, os cantores homenagearam Eduardo com a música 'Tocando em frente', de autoria de Almir Sater.

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Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos já se encontra na base aérea do Aeroporto Internacional do Recife para participar do cortejo com o corpo do marido e dos assessores do chefe de Estado. A ex-primeira dama chegou ao local acompanhada dos filhos e do governador João Lyra. Além disso, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, o candidato a governador de Pernambuco Paulo Camara, o candidato a vice-governador, Raul Henry e alguns dirigentes da chapa do PSB também estão com a família na base aérea esperando a chegada dos restos mortais. 

O avião com os corpos das vítimas deverá chegar por volta das 23h. De lá, o caixão de Eduardo Campos seguirá em cortejo em cima do carro do Corpo dos Bombeiros por 11 bairros do Recife em direção ao Palácio do Campo das Princesas. Os restos mortais dos assessores e do fotografo seguiram em carros de funerário pelo mesmo percurso. O funeral de Eduardo Campos ocorrerá a partir das 6h deste domingo (17) e o enterro será realizado por volta das 17h. 

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Com informações de Marcus Fernandes

Por volta das 22h deste sábado (16), a esposa do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renata Campos, deixou a casa dela, onde estava confinada desde a última quarta-feira (13) quando aconteceu o acidente aéreo em Santos,São Paulo, que vitimou o pernambucano e mais seis pessoas. A viúva saiu da residência acompanhada dos filhos Maria Eduarda, João Campos, Pedro Henrique, José e o caçula Miguel, de seis meses, da candidata à vice na chapa do PSB, Marina Silva, que passou 2h30 na casa, e a viúva do assessor Carlos Percol, Cecília Ramos.

Todos os filhos de Campos usavam uma camisa amarela com a frase "Não vamos desistir do Brasil". Apenas Miguel e Renata não estavam vestidos com a camisa em homenagem ao ex-governador. Essa foi a última frase dita pelo presidenciável em entrevista concedida ao Jornal Nacional na última terça-feira, véspera de sua morte, e que deve se tornar o lema do PSB. Elas não falaram com a imprensa. Eles seguiram em uma Van direto para a base aérea, onde por volta das 23h30 chegarão os corpos. Além da família, mais quatro vans foram para o local com políticos, amigos e outros parentes.

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O caixão de Campos será colocado em um carro de bombeiros e os de Percol, do fotógrafo Alexandre Severo e do cinegrafista Marcelo Lyra serão colocados em carros funerários. Eles serão velados assim que chegarem ao Palácio do Campo das Princesas, por volta das 2h, pois Renata fez questão que o trajeto da base aérea para a sede do governo passasse por bairros populares do Recife. O velório de Eduardo Campos e os assessores ocorrerá durante todo o dia deste domingo (17) e terá uma missa campal, às 10h,  para um público estimado de 150 mil pessoas.

Relatos de amigos que estiveram na casa da família Campos disseram que o encontro entre Marina Silva e a viúva Renata Campos, ocorrido na noite deste sábado (16), foi "intenso e emocionante". "Elas se abraçaram muito intensamente", narrou o deputado Miro Teixeira (PROS-RJ). Marina Silva era vice de Eduardo Campos na candidatura à presidência da República e deve ter seu nome apontado como cabeça da chapa no decorrer da próxima semana.

Segundo as testemunhas, Marina chorou e a viúva se mostrou forte mais uma vez, e procurou consolar a companheira de chapa de seu marido. Marina vai acompanhar a família na recepção dos restos mortais das vítimas da tragédia que ocorreu na última quarta-feira, em Santos (SP).

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A viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, vai deixar o luto de lado na próxima segunda-feira (18) para se reunir com prefeitos, vice-prefeitos, deputados, vereadores, candidatos e lideranças municipais da coligação da Frente Popular, liderada pelo PSB, em uma casa de recepções no bairro Benfica, no Recife, às 10h. O convite para a reunião está sendo compartilhado nas redes sociais, em nome de Renata e do candidato do PSB ao governo pernambucano, Paulo Câmara.

No encontro, Renata deverá confirmar o apoio integral da coligação ao candidato escolhido por Campos para a sucessão estadual, assim como os candidatos da chapa majoritária - Raul Henry (PMDB) a vice e Fernando Bezerra Coelho (PSB) ao Senado. O objetivo é respeitar a vontade de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na última quarta-feira (13). Paulo Câmara aparece em grande desvantagem nas pesquisas e ainda é um nome desconhecido no Estado.

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Sobre especulações que começaram a surgir sobre suposta divisão interna do partido em Pernambuco, com relação ao nome de Câmara, que é técnico, sem traquejo político, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, afirmou se tratar de boato sem a menor fundamentação.

No encontro, Renata quer assegurar o apoio integral dos 21 partidos da coligação em torno do nome escolhido pelo marido, dando continuidade ao seu projeto político.

Internautas criaram uma página no Facebook para prestar solidariedade à mulher do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vítima de uma acidente aéreo fatal. A fanpage entitulada "Força Renata Campos" foi criada na última quinta-feira (14) e já possui mais de 16 mil curtidas. No espaço, internautas de todo o Brasil deixam mensagens de apoio a toda família de Campos.

"Renata, receba o nosso abraço, nossas orações e nossa solidariedade, a você aos meninos e a todos familiares. Seus filhos, a partir de agora, precisarão ainda mais dessa mãe afetuosa, amorosa, dedicada e guerreira que você sempre foi. Que Deus te proteja e te dê muita força!!! Um grande abraço! Sandra Gusmão e família", escreveu a internauta Sandra Gusmão.

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A secretária de Cultura do Recife, Leda Alves visitou, nesta sexta-feira (15), a família do ex-governador Eduardo Campos, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. A secretária descreveu o comportamento da viúva de Campos como 'muito tranquilo', mas ressaltou que há momentos em que Renata chora. 

Mãe de cinco filhos Eduarda (22), João (20), Pedro (18), José (9) e Miguel, (sete meses), Renata sempre apoiou o marido, teve, inclusive, que se mudar para São Paulo, onde Eduardo manteve o quartel-general da campanha. Renata viveu com Eduardo por mais de 30 anos. Apesar de muitos compromissos políticos, ela sempre esteve procurou manter o equilíbrio da agenda do marido, para que a vida política não atrapalhasse o convívio dele com a família. 

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A secretária de Cultura do Recife, Leda Alves visitou na noite da tarde desta sexta-feira (15), a família do ex-governador Eduardo Campos, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. A secretária descreveu o comportamento da viúva de Campos como “muito tranquilo”, mas ressaltou que há momentos em que Renata chora. 

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“Ela (Renata) está muito forte, sempre o filho Miguel no colo. Mas entre uma brincadeira e outra chora. Ela diz em pensamento a Eduardo que fique tranquilo, que dos filhos dele ela toma conta”, relatou Leda. 

Ana Arraes, mãe do ex-governador também estava na casa, junto com os familiares e conversou com Leda. De acordo com a secretária de Cultura, Ana ainda não consegue acreditar que a tragédia aérea que vitimou seu filho e outras seis pessoas é real. 

“Está sendo muito complicado para Ana, ela fica perguntando: por quê Deus não levou a ela e deixou o filho vivo, pois ele era jovem e tinha muitas para realizar. Diz que já cumpriu sua missão, portanto, teria mais sentido ela partir”, contou. 

Além da visita de pessoas próximas da família do ex-governador, populares também comparecem a rua que está situada a casa de Renata Campos. O biscateiro Wellington Xavier dos Santos, 28 anos, morador da cidade do Paulista, na Região Metropolitana do Recife também foi ao local prestar sua homenagem a Eduardo Campos. 

Wellington queria entregar a mãe de Campos um cartaz com mensagem bíblica e de otimismo, mas não conseguiu. No cartaz, ele escreveu “Não vamos desistir do Brasil, Eduardo Campos” e que “Você (Eduardo) está vivo em nossos corações”.

“Eu conversei com ele (Eduardo), tirei com foto e dei um abraço nele, no dia do enterro de Ariano Suassuna. Pedi para ele visitar a minha comunidade e ele disse que estava com a agenda muito cheia por causa da campanha, mas depois iria por lá. Agora acontece esse acidente”, lamentou. 

A família do ex-governador Eduardo Campos falecido em um acidente aéreo na última quarta-feira (13) decidiu mobilizar à imprensa para tentar fazer com que os moradores de Santos, local onde aconteceu a tragédia, procurem uma corrente usada pelo pernambucano. De acordo com os parentes, o artefato tinha "valor sentimental muito grande". No início da manhã, o dentista da família, Fernando Cavalcanti, afirmou ter ouvido falar que teriam achado a joia, no entanto a informação não foi confirmada.

A corrente era tinha como pingente diversas medalhas de santos, um R inicial do nome de Renata Campos, um Tal, símbolo religioso franciscano, e bonequinhos representando os cinco filhos. Algumas das medalhas foram presentes de Renata ao marido. O pedido é para que se encontrada, a pessoa entre em contato com o PSB ou líderes políticos locais para devolver. 

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Quem passa pela casa do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta quinta-feira (14) e é questionado sobre como está a família do presidenciável, falecido nessa quarta (13), retrata a serenidade da esposa dele, Renata Campos, além da união entre os filhos e a alegria que encontram no sorriso de Miguel Campos, filho caçula do casal, que tem seis meses. 

"Todos estão se amparando no sorriso de Miguel. Ele acorda sempre sorridente. É a alegria da família nesta hora", revelou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, ao deixar à residência da Zona Norte do Recife. "Renata e João (filho de 19 anos) estão sendo muito fortes. Agindo com muita firmeza", completou o primo de Campos, Joaquim Pinheiro. 

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Ao deixar o local, nessa quarta à noite, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, também afirmou que Renata está "bastante sofrida, mas serena". "Acho que a melhor coisa para Renata neste momento é o silêncio mesmo", disse pedindo orações pelos cinco filhos, a esposa e a mãe de Campos que estão na casa. Além de Renata, Miguel e João Campos, Eduardo também deixa outros três filhos Maria Eduarda, de 21 anos, Pedro Campos, 17, e José Henrique, 8.

O presidente do PSB faleceu na manhã dessa quarta, após a aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, em que ele estava, caiu em Santos, no litoral de São Paulo. Campos cumpria a agenda de campanha e estava indo em direção ao Guarujá. Devido ao mau tempo, o piloto precisou arremeter. Logo após, ocorreu o acidente.

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