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A resiliência é a capacidade de encarar os contratempos da vida com serenidade, de tal maneira que seja possível olhar para o futuro com foco na solução dos problemas em vez de lamentar as dificuldades que se apresentam. É a habilidade de superar obstáculos, desafios e adversidades, sem se deixar abater por eles. Na vida e no empreendedorismo, é um bem precioso que ajuda a ir além e, principalmente, a manter a caminhada.

O político norte-americano Eric Greitens certa vez defendeu que “ninguém escapa da dor, do medo e do sofrimento. No entanto, da dor pode vir a sabedoria, do medo pode vir a coragem, do sofrimento pode vir a força – se tivermos a virtude da resiliência”. É nisso que se resume o conceito da resiliência – palavra tão usada nos últimos tempos, mas que nem todo mundo entende mais profundamente. Que fique bem claro: ser resiliente não é ser um “super-herói”, uma pessoa de ferro, que não se abala por nada; é, pelo contrário, saber atravessar as dificuldades tirando delas aprendizados e mantendo o foco na meta. Ser resiliente ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional.

Um indivíduo resiliente possui a capacidade de tornar os obstáculos uma força impulsionadora para alcançar o sucesso. Para isso, uma outra característica se faz necessária: aprender com os erros, os fracassos e as falhas. É certo que ninguém gosta de errar ou perder. Somos socialmente programados para ver vergonha na derrota. Mas a verdade é que os erros são, de fato, grandes professores. Ora, quando você falha em algo, no mínimo aprende uma maneira de como não fazer tal coisa. Deve, portanto, corrigir suas ações para tentar novamente o sucesso. E o mais importante: não desistir. Sempre ouvi que o sucesso é questão de fazer até dar certo, e não se der certo. Esta é uma poderosa inspiração, a essência da resiliência.

Sim, a vida colocará inúmeros obstáculos no caminho. Sim, muitos deles parecerão grandes demais, intransponíveis. Mas há que se ter em mente que, com as ferramentas certas, nenhum muro é alto o bastante para não ser ultrapassado. Ser resiliente é buscar essas ferramentas, suportar os pedregulhos que caem e continuar tentando até chegar ao fim da jornada. Desistir não é uma opção. Persistir, sim.

Depois de integrar a chapa que foi totalmente derrotada liderada pelo então candidato a governador Armando Monteiro (PTB), Bruno Araújo (PSDB), ex-candidato ao Senado Federal e presidente do PSDB de Pernambuco, pode voltar a ter boas perspectivas. De acordo com informações divulgadas pela Revista IstoÉ, o nome indicado do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), será o de Bruno, que foi ministro das Cidades no governo Temer.

Por meio de nota enviada ao LeiaJá, na tarde desta sexta-feira (16), o tucano falou que as eleições para a próxima Executiva do PSDB serão  tratadas na hora oportuna. “Agora temos de respeitar o protagonismo das montagens dos governos federal e estaduais. No tempo certo, os governadores e as bancadas do PSDB terão o seu peso na construção desta nova fase”, ressaltou. 

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Bruno Araújo também falou sobre a derrota enfrentada. “O recado da eleição é inquestionável: o estilo e o conteúdo tradicionais da política foram rechaçados. Vamos nos reorganizar com serenidade, sem divisionismo e sem buscar bodes expiatórios”. 

Logo após o resultado da eleição no estado, no qual o governador Paulo Câmara foi reeleito com 50,61% dos votos válidos, Bruno Araújo chegou a lamentar o fato do PSDB sair na eleição muito menor que entrou. Na ocasião, falou que o momento era da legenda sair de “cima do muro” e assumir posições políticas claras. “Se o PSDB continuar com arrodeios nos seus pensamentos vai continuar tendo problemas na conexão com o eleitor”, alertou. 

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente Michel Temer (PMDB) ressaltou que o momento do país pede maturidade e afirmou que diante das adversidades políticas e econômicas é necessário “não se omitir, enfrentar a realidade e não pensar em si”. Na gravação de dois minutos, o peemedebista também aproveitou para celebrar o que chamou de uma “semana repleta de boas novas” na economia. 

"O que mais me encoraja e dá força para enfrentar os desafios é sentir na sociedade o desejo de corrigir os erros das administrações anteriores. Tenho a consciência clara do País que queremos. Vamos trabalhar juntos para transformar o Brasil. Vamos fazer isso com equilíbrio, com energia, com determinação", afirmou.

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Para Temer, “governar é mesmo diante de momentos adversos, não se omitir, enfrentar a realidade”. “É não pensar em si, mas no futuro das pessoas, do País. É oferecer condições para que todos possam ser responsáveis e provedores do seu bem-estar, do seu futuro", declarou. "Serenidade combina com maturidade. É tudo que o momento pede", acrescentou.

O presidente, no entanto, não comentou em nenhum momento a prisão do seu ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), ou a investigação aberta pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pode levar à revisão do acordo de delação premiada de Joesley e Wesley Batista. Os depoimentos firmados pela colaboração resultaram em uma denúncia feita por Janot contra Temer por corrupção passiva. 

Retomada da economia

No vídeo, Temer pontuou ainda ações que "confirmam" a continuidade da recuperação econômica do país. Ele citou dados como a redução da taxa básica de juros (Selic) em um ponto porcentual, para 8,25% ao ano, e a aprovação no Congresso Nacional do projeto que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP). 

"A retomada do crescimento também se revela na produção de veículos no Brasil, que subiu 45% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. Aumento das exportações. Recorde na produção de grãos. Crescimento do PIB. Dólar estável. Diminuição do Risco Brasil. Dados otimistas apontam uma recuperação do emprego", disse.

“Todos esses fatores são resultado do nosso firme compromisso com as reformas que estão em curso, com o resgate da nossa economia e principalmente com a criação de novas frentes de trabalho”, completou. 

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O auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB) Fernando Filho (PSB) também disse, durante entrevista exclusiva ao LeiaJá, que avalia as denúncias contra o peemedebista com muita serenidade. O ministro falou que é preciso cautela sobre os que defendem a realização de uma nova eleição presidencial. "Avalio as denúncias contra o presidente com muita serenidade. Não se trata de investigar ou não o presidente, a questão é se vai investigar agora ou depois do mandato do presidente que seria, no caso, em janeiro de 2019", declarou. 

"O que se foi votado [na Câmara dos Deputados] não foi para não se investigar o presidente. É para investigar ele, só que após o mandato. Isso tem que ser encarado com serenidade e ele vai ter a oportunidade de apresentar sua defesa. Se afasta o presidente, aí assume o presidente da Câmara [Rodrigo Maia] para depois de seis meses [caso condenado] poder fazer uma eleição com o gasto que vai ter para assumir um outro presidente. Então, não é uma brincadeira", argumentou. 

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O ministro de Minas e Energia acredita que não é oportuno uma nova disputa diante dos "problemas" que o país passa. "Não quero nem entrar no mérito da investigação. Eu acho que a investigação tem que acontecer, mas falo diante das particularidades do mandato e da complexidade de se fazer uma nova eleição. Vamos investigar, mas vamos investigar daqui a um ano". 

 

Ele acha que caso haja um novo pleito, haverá mais instabilidade. "Assume uma outra pessoa e, evidentemente, terá mudanças na equipe no meio de um processo no qual o país começa a reagir, você vê toda uma troca de governo novamente, isso gera de novo mais uma instabilidade", avalia o ministro. 

 

 

 

Quem passa pela casa do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta quinta-feira (14) e é questionado sobre como está a família do presidenciável, falecido nessa quarta (13), retrata a serenidade da esposa dele, Renata Campos, além da união entre os filhos e a alegria que encontram no sorriso de Miguel Campos, filho caçula do casal, que tem seis meses. 

"Todos estão se amparando no sorriso de Miguel. Ele acorda sempre sorridente. É a alegria da família nesta hora", revelou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, ao deixar à residência da Zona Norte do Recife. "Renata e João (filho de 19 anos) estão sendo muito fortes. Agindo com muita firmeza", completou o primo de Campos, Joaquim Pinheiro. 

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Ao deixar o local, nessa quarta à noite, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, também afirmou que Renata está "bastante sofrida, mas serena". "Acho que a melhor coisa para Renata neste momento é o silêncio mesmo", disse pedindo orações pelos cinco filhos, a esposa e a mãe de Campos que estão na casa. Além de Renata, Miguel e João Campos, Eduardo também deixa outros três filhos Maria Eduarda, de 21 anos, Pedro Campos, 17, e José Henrique, 8.

O presidente do PSB faleceu na manhã dessa quarta, após a aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, em que ele estava, caiu em Santos, no litoral de São Paulo. Campos cumpria a agenda de campanha e estava indo em direção ao Guarujá. Devido ao mau tempo, o piloto precisou arremeter. Logo após, ocorreu o acidente.

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