Tópicos | Araújo

A ministra Cármen Lúcia interrompeu o ministro Raul Araújo durante a leitura do seu voto sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o questionou sobre a centralidade da minuta do golpe na ação contra Bolsonaro.

"Não me pareceu que no voto do ministro relator houvesse nenhuma referência a que este documento, nem de autoria nem de responsabilidade do primeiro investigado (Bolsonaro). Eu, no meu voto, nem uso este dado", afirmou.

##RECOMENDA##

Em seguida, o presidente da Corte, Alexandre de Moraes, reforçou: "o longo voto do relator se baseia na reunião. O fato de ter juntado a minuta golpista em nada afetou", disse.

Moraes deu então a palavra ao relator, Benedito Gonçalves, para que ele esclarecesse a questão. "Não se está apurando aqui a minuta. Foi um reflexo da conclusão, dos efeitos do discurso do efeito da reunião que se apura, no tocante à inverdade das urnas eletrônicas", afirmou Gonçalves.

Araújo deu ênfase em seu voto ao fato de que Bolsonaro não tem responsabilidade sobre a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. "O fato de o ex-ministro da Justiça ser subordinado ao presidente da República não torna este responsável por atos praticados por aquele", disse. 

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo, contrariou as expectativas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao não fazer pedido de vista e iniciar a leitura do seu voto na ação que pode deixá-lo inelegível por 8 anos.

Por outro lado, o ministro fez um aceno a Bolsonaro e defendeu o argumento da defesa dele de não incluir a chamada "minuta do golpe" nos autos do processo. O documento foi encontrado em janeiro na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres. A minuta previa intervenção na sede do TSE para mudar o resultado das eleições.

##RECOMENDA##

Para o ministro, a minuta não tem qualquer relação com a reunião com embaixadores de julho de 2022, objeto da acusação inicial, e por isso não pode ser usada.

Ele lembrou que a decisão do relator, Benedito Gonçalves, que anexou a minuta à investigação, foi referendada por unanimidade pelo plenário da Corte em 14 de fevereiro. Mas ele ressaltou que a Corte confirmou apenas a possibilidade de incluir o documento como prova e que a análise da pertinência ou não dos eventos deve ser analisada no julgamento.

O voto de Araújo é aguardado devido à possibilidade, esperada por Bolsonaro e seu entorno, de que ele se posicione a favor do ex-presidente. O ministro proferiu votos e tomou decisões alinhadas ao campo conservador nas eleições de 2022. Ele ficou conhecido por atender a um pedido do PL e proibir falas políticas no Lollapalooza. Após críticas, a decisão foi revogada.

O ministro Raul Araújo começou na manhã desta quinta-feira, 29, a votar no julgamento que define se o ex-presidente Jair Bolsonaro ficará inelegível por oito anos. O julgamento já conta com um voto a favor da inelegibilidade - do relator, Benedito Gonçalves. A Corte tem sete ministros.

Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na reunião com embaixadores realizada no Palácio do Alvorada em julho de 2022. No encontro, transmitido pela TV Brasil e pelas redes sociais do então presidente, Bolsonaro levantou suspeitas sobre o sistema eleitoral e a parcialidade de magistrados.

Taís Araújo é uma atriz e apresentadora conhecida nacionalmente, famosa por seus papéis em grandes novelas da TV. Sua carreira começou na extinta TV Manchete, na novela Tocaia Grande (1995), mas foi alçada ao sucesso mesmo com a personagem Xica da Silva (1996), em que atuou dos 17 aos 18 anos. A atriz completa 44 anos nesta sexta-feira (25).

Após estrelar e participar de diversas novelas e séries, Taís se tornou a primeira protagonista negra de uma novela da Globo, interpretando Preta, na campeã de audiência “Da Cor do Pecado” (2004). Dois anos depois, foi premiada pela interpretação de Ellen, em “Cobras & Lagartos'' (2006).

##RECOMENDA##

Em 2009, Taís viveu Helena de Manoel Carlos em “Viver a Vida”, novela que contou com baixa audiência e diversas críticas. Em várias entrevistas, a atriz admitiu o insucesso da personagem. Nos anos seguintes, contudo, destacou-se em “Cheias de Charme” (2012), na série “Mister Brau” (2015-2018) e “Amor de Mãe” (2019), além de trabalhos no meio do teatro e como apresentadora.

No ano de 2015, Taís foi alvo de diversos comentários racistas em seu perfil no Facebook. O episódio foi o estopim para uma campanha de apoio à atriz, que denunciou o crime à polícia. Sempre engajada em pautas sociais, já recebeu diversas homenagens por seu ativismo na luta pela igualdade social.

Na década de 1990, Taís namorou o cantor Netinho de Paula. No ano de 2005, iniciou um relacionamento com Lázaro Ramos, com quem se casou dois anos depois. Após uma breve separação, ambos reataram em 2009. Os atores são pais de João Vicente, nascido em 2011, e de Maria Antônia, em 2015.

O produtor Henrique Bahia está entre as cinco vítimas fatais do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça, na tarde desta sexta (5), em Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais. O profissional havia trabalhado com o cantor Cristiano Araújo até sua trágica morte, em um acidente de carro, em junho de 2015.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Antes de embarcar no avião de pequeno porte, Henrique usou suas redes sociais para compartilhar vídeos em que aparece ao lado de Marília. Nas imagens, o produtor pergunta à artista: "Para onde você está indo?". Ela responde: "Para Minas, né, meu amigo".

Também faleceram no acidente o piloto e o copiloto do avião, cujos nomes não foram divulgados, bem como o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho. Marília Mendonça tinha um show marcado acontecer esta noite, a cerca de 12 km do local onde caiu a aeronave.

A presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado, Kátia Abreu (PP-TO), reforçou nesta segunda-feira, 29, críticas ao ministro das Relações Exteriores e chanceler, Ernesto Araújo, a quem acusou de querer esconder os motivos de uma eventual demissão. Segundo a senadora, Araújo "quer uma cortina de fumaça para esconder o motivo real de sua demissão, que se ocorrer será por incompetência" e não descarta um processo de impeachment contra o ministro.

De acordo com o Estadão, Araújo se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira para entregar seu cargo. A informação foi repassada ao jornal por pessoas que acompanham a discussão sobre a saída do chanceler.

##RECOMENDA##

"Só posso imaginar o desespero deste senhor, deste cidadão que ainda hoje se chama chanceler", afirmou em entrevista à GloboNews. No domingo (28), Araújo compartilhou pelo Twitter relato de conversa que diz ter tido no início do mês (4) com a senadora sobre o edital do leilão 5G. De acordo com o ministro, Kátia havia lhe dito que se fizesse "um gesto" sobre a tecnologia, "seria o rei do Senado".

À emissora, a senadora, no entanto, ressaltou que tem preocupação pela retaliação que a China poderia ter sobre as exportações brasileiras caso a empresa Huawei fosse vetada de participar. Conforme disse, o chanceler "tentava influenciar o presidente Bolsonaro a publicar um decreto excluindo a China" do leilão para instalação do 5G no País.

Apesar das declarações, a senadora destacou que a discussão do 5G é um "assunto menor diante da gravidade da falta de vacina". De acordo com a avaliação da parlamentar, Araújo "envergonha" a diplomacia brasileira e fechou portas para a aquisição de vacinas pelo País. Segundo ela, é possível testemunhar, em reuniões com outros países, as críticas à ineficiência e inadequação do chanceler.

A senadora relatou ter ouvido críticas de outros países com "relação à diplomacia brasileira, à ineficiência, à inadequação" de Araújo ao cargo. "Esse homem vive à margem do leito da democracia, ele é um marginal, ele não serve para representar o Brasil, ele nos envergonha, ele fechou portas, ele dificultou a vida do Brasil", disse.

De acordo com Kátia Abreu, caso não seja possível harmonizar os interesses do Senado e do Executivo, "o Senado vai buscar fazer o seu trabalho independente". "O ideal era todo mundo junto, mas respeito se o governo federal não quiser atender as prerrogativas do Senado de 5G com custo baixo e qualidade", independentemente da empresa, ressaltou.

Sobre a troca no comando do Itamaraty, a senadora disse que não dá para trocar "Ernesto por Ernesto" e que o cargo deve ser ocupado por um diplomata com "estofo". Segundo ela, o Senado não vai exigir que o presidente Bolsonaro faça a troca.

"Nós não queremos nem vamos exigir, mas nós esperamos que não haja uma troca de Ernesto por Ernesto. Nós queremos que o Ernesto seja substituído por um chanceler que tenha estofo, que tenha respeitabilidade, que tenha credibilidade e experiência nas questões internacionais, principalmente em relação ao comércio e à diplomacia em si. Ernesto por Ernesto não dá", afirmou Kátia Abreu.

Em visita a Israel, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, protagonizou uma gafe durante o pronunciamento conjunto com o chanceler do país do Oriente Médio, Gabi Ashkenazi. Ao ser chamado para se posicionar para fotografias ao lado do homólogo, Araújo, que havia tirado a máscara durante sua fala, esqueceu de recolocá-la no rosto e foi repreendido pelo sistema de som ambiente.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

"Precisamos que seja com a máscara", disse um funcionário do Ministério de Relações Exteriores israelense. "Ah, sim", reagiu o brasileiro, que se afastou de Ashkenazi e, aí sim, vestiu a proteção.

A pose para a fotografia dos dois chanceleres, que apenas estenderam os cotovelos em direção um ao outro, sem se encostar ou apertar as mãos, também contrasta com os hábitos de Araújo em cerimônias e aparições públicas no Brasil. A grande maioria das autoridades de primeiro escalão do governo federal costuma circular sem máscara.

Antes de embarcar em Brasília, no sábado, 6, a comitiva brasileira encabeçada por Araújo posou para fotografias sem proteção facial contra covid-19, em descumprimento a decreto do governo do Distrito Federal.

Na chegada a Israel, porém, todos os membros da comitiva, que inclui os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, e Hélio Lopes (PSL-RJ), aparecem em nova imagem usando máscara.

A comparação sobre a diferença de comportamento do grupo internamente e no exterior ganhou rapidamente caráter de "meme" no Twitter. Usuários fizeram comentários sarcásticos sobre como autoridades do governo federal e aliados alardeiam contra medidas de contenção da covid-19 defendidas por prefeitos e governadores no Brasil, mas cumprem obedientemente regras semelhantes impostas em outros países.

A rejeição à indicação do embaixador Fabio Mendes Marzano para ocupar a posição de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, é um claro "recado político" do Senado à diretriz externa do governo de Jair Bolsonaro, de acordo com ex-chanceleres do País.

"É uma derrota muito expressiva, um sinal político inequívoco", disse Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores nos governos Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. A declaração foi dada em debate ao vivo promovido ontem pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais.

##RECOMENDA##

Ex-ministro das Relações Exteriores de Michel Temer, Aloysio Nunes afirmou que o "silêncio absoluto" de parlamentares governistas no plenário do Senado reflete o "desprestígio" do Itamaraty. "Ninguém levantou a voz para defender (o embaixador). Silêncio absoluto. Eu acho que isso indica um recado político. É uma indicação do humor político do Senado em relação à política externa brasileira."

EUA

Para os ex-representantes das Relações Exteriores, a vitória de Joe Biden, nos Estados Unidos, deixa o Brasil ainda mais isolado no cenário internacional. Mas o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, pode mudar esse cenário. "Falou-se da ideia de convidar o Michel Temer para ministro (das relações exteriores)", disse o embaixador Rubens Ricupero. "Talvez isso indique que o presidente estaria, pelo menos em princípio, disposto a usar o Itamaraty como uma moeda a mais no cálculo da sucessão."

O ex-chanceler Celso Amorim disse que Bolsonaro estará dividido entre buscar uma acomodação com o novo governo americano ou se manter fiel ao apoio da extrema-direita. Se escolher a segunda opção, disse ele, terá atritos com os EUA. "E isso terá reflexo na elite econômica brasileira e, portanto, impacto também na reeleição."

A pressão para que o presidente Jair Bolsonaro substitua o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e adote uma política externa menos ideológica aumentou nesta terça-feira (15) quando o Senado rejeitou a indicação do embaixador Fabio Mendes Marzano para o cargo de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas em Genebra, na Suíça. Com o revés, senadores se juntam a integrantes da ala militar e representantes do agronegócio, que apontam o estilo ideológico do chanceler como um entrave para o avanço em acordos internacionais, além de uma ameaça ao comércio exterior.

O placar que derrubou o embaixador (37 votos contra e 9 a favor) surpreendeu o Itamaraty e integrantes do governo. No total, 47 senadores participaram da votação, mas um se absteve. No plenário, Marzano recebeu menos votos do que os 13 conquistados após sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

##RECOMENDA##

A mudança ocorreu após o senador Major Olímpio (PSL-SP) conclamar seus colegas a mandar o chanceler "para o inferno". "Peço aos senadores, em nome da altivez do Senado, que não votem nessa indicação. Se o Senado votar com esse cara - é cara -, estamos negando nossa própria existência, o respeito a cada um de nós. Vamos votar contra, o Senado todo. Que se faça outra indicação no começo do ano. "'Ah, mas eu sou do time do chanceler'. Para o inferno o chanceler!" , bradou Olímpio.

Na véspera, Marzano havia se recusado a responder a uma pergunta da senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO), durante sua sabatina, passo prévio para a votação em plenário. Ex-ministra da Agricultura, Kátia queria ouvir as impressões do embaixador sobre a tese corrente entre diplomatas e ruralistas de que o desmatamento na Amazônia é usado como pretexto pelo agronegócio estrangeiro para barrar o Acordo Mercosul-União Europeia.

Marzano alegou que o tema não era de sua alçada. Kátia protestou. A senadora, que também presidiu a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse que o Itamaraty virou uma "casa de terrores", onde os diplomatas não podem mais opinar. Os demais senadores tomaram a negativa como sinal de desprezo aos congressistas.

Em conversas reservadas, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro debitaram a derrota na conta do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que comanda a articulação política do Planalto com o Congresso e teria feito corpo mole. O vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Casa Civil, Walter Braga Neto, e o secretário de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, também seriam responsáveis pela fritura de Araújo. Todos são militares.

Diplomatas avaliaram que a expressiva votação contra Marzano, secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, não foi só uma retaliação deliberada a Araújo como um recado a Bolsonaro de que o chanceler precisa ser substituído.

Além de ter seu indicado barrado, Araújo viu outro aliado sob desgaste: o embaixador em Washington, Nestor Forster. O Estadão revelou que Forster municiou Bolsonaro com análises e notícias falsas que questionavam a lisura da eleição nos EUA, vencida por Joe Biden. Telegramas obtidos pelo jornal por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram a atuação de Foster na missão de orientar o governo, demonstrando sintonia com o discurso de fraude entoado pelo presidente americano, Donald Trump.

Atualmente, dois grupos fazem lobby pela demissão de Araújo: o agronegócio e os militares. Ambos, por sinal, pilares da eleição de Bolsonaro. A seu favor, o chanceler conta o apoio da ala ideológica do governo, da militância virtual e do deputado Eduardo, filho '03' do presidente.

Na avaliação de diplomatas ouvidos pelo Estadão, Marzano chegou ao Senado "marcado". O posto de delegado permanente em Genebra trata de temas sensíveis na agenda bolsonarista, como direitos humanos, direitos da mulher e indígenas, entre outros. É uma pauta que perdeu prestígio e se alinhou a países não democráticos.

"O recado foi dado ao Bolsonaro de que eles (senadores) não estão gostando e querem colocar o Ernesto contra a parede. Há uma conjuntura favorável para acertarem o Ernesto, como os telegramas do Nestor sobre a eleição americana. Estão insatisfeitos com as topadas na China. Foi mais um prego naquilo que querem que se torne o caixão do Ernesto", disse a embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues, presidente da Associação dos Diplomatas Brasileiros.

'Página virada'

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), atribuiu o resultado da votação a um erro coletivo. "Um avião não cai sozinho por um razão só. Nessa situação houve vários erros cometidos tanto pelo presidente da comissão, tanto por quem fez a pergunta, tanto por quem respondeu", disse Trad ao Estadão. "Agora é página virada. É aguardar e mandar outra indicação em outro momento", completou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aposentado das quadras desde o fim de 2018, o ex-jogador de futsal, Falcão, irá participar do evento festivo da modalidade “Jogo do Rei do Futsal”, que acontece em Caruaru, no Agreste Pernambucano. A partida, que irá reunir artistas, jogadores e ex-jogadores para a disputa em quadra, também conta com a presença do jogador Araújo, como capitão do time adversário.

A partida “Amigos do Falcão x Amigos do Araújo”, acontece no dia 4 de agosto a partir das 16h, no ginásio do Sesc Caruaru. Nomes como Carlinhos Bala, Valdir Santos, Petrúcio Amorim, Alex Júnior, Elifas Júnior, Batista Lima, Benil, Azulinho, já confirmaram presença nas equipes.

##RECOMENDA##

O ingresso individual custa R$ 25 + 1kg de alimento, já a entrada VIP, que inclui uma foto com o atleta e uma camisa do CT Falcão 12, custa R$ 100. Aniversariantes do dia entram de graça.

Por Gabriela Ribeiro

Após nota do governo brasileiro oficializando a saída do País da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a medida na manhã desta terça-feira (16) por meio de sua conta no Twitter. Bolsonaro também destacou o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul), previsto em declaração assinada durante a viagem do presidente ao Chile, em março.

"O Ministro das Relações Exteriores, @ernestofaraujo, formalizou saída da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e constituir o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). Fazendo parte do novo bloco Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru", disse Bolsonaro na rede social.

##RECOMENDA##

O chefe do Executivo fez ainda uma menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comunicado. "Os únicos membros que seguem ativos na Unasul são Uruguai, Guiana, Bolívia, Suriname e Venezuela. A Unasul nasceu em 2008 como um projeto do então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sendo apoiado por Lula", completou Bolsonaro.

O anúncio da saída do Brasil foi feito poucos dias depois de a Argentina e o Uruguai anunciarem que também deixariam a Unasul. A decisão do Brasil foi comunicada oficialmente ao governo do Equador, país depositário do acordo, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A proposta pelo Prosul foi assinada pelos presidentes do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e um representante do governo da Guiana.

Recentemente, ao comentar sobre a criação do fórum, Bolsonaro afirmou que o Prosul marca o lançamento das bases para um novo espaço de diálogo e integração da América do Sul. "Os principais pilares serão a democracia, a prosperidade e o respeito às soberanias, opostos ao avanço totalitário observado no continente nos últimos anos com a Unasul (União de Nações Sul-Americanas)", disse o presidente em postagem feita em março.

Depois de integrar a chapa que foi totalmente derrotada liderada pelo então candidato a governador Armando Monteiro (PTB), Bruno Araújo (PSDB), ex-candidato ao Senado Federal e presidente do PSDB de Pernambuco, pode voltar a ter boas perspectivas. De acordo com informações divulgadas pela Revista IstoÉ, o nome indicado do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), será o de Bruno, que foi ministro das Cidades no governo Temer.

Por meio de nota enviada ao LeiaJá, na tarde desta sexta-feira (16), o tucano falou que as eleições para a próxima Executiva do PSDB serão  tratadas na hora oportuna. “Agora temos de respeitar o protagonismo das montagens dos governos federal e estaduais. No tempo certo, os governadores e as bancadas do PSDB terão o seu peso na construção desta nova fase”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

Bruno Araújo também falou sobre a derrota enfrentada. “O recado da eleição é inquestionável: o estilo e o conteúdo tradicionais da política foram rechaçados. Vamos nos reorganizar com serenidade, sem divisionismo e sem buscar bodes expiatórios”. 

Logo após o resultado da eleição no estado, no qual o governador Paulo Câmara foi reeleito com 50,61% dos votos válidos, Bruno Araújo chegou a lamentar o fato do PSDB sair na eleição muito menor que entrou. Na ocasião, falou que o momento era da legenda sair de “cima do muro” e assumir posições políticas claras. “Se o PSDB continuar com arrodeios nos seus pensamentos vai continuar tendo problemas na conexão com o eleitor”, alertou. 

Assim como o candidato derrotado Armando Monteiro (PTB), o deputado federal e então candidato ao Senado Federal Bruno Araújo (PSDB) disse sair honrado dessa eleição, apesar do resultado não esperado. O tucano também desejou “boa sorte” aos vencedores do pleito tanto no governo quanto no Senado. “Saiu dessa eleição com a cabeça erguida”, ressaltou. 

O parlamentar falou que a sua diferença para o vencedor foram de seis pontos. “Eu saiu maior desse pleito do que eu entrei. Entrei com a proposta de construir uma experiência majoritária, tive 900 mil votos dos pernambucanos, entrei nessa eleição sendo conhecido só por 12% dos pernambucanos, sai dessa eleição sendo conhecido por 60% dos pernambucanos”. 

##RECOMENDA##

Bruno também disse que teve a oportunidade de utilizar o espaço majoritário para apresentar tudo o que fez em 20 anos em seus mandatos como deputado federal, estadual e ex-ministro. “É uma refundação da política o resultado das eleições. Não em relação ao resultado majoritário, como disse o senador Armando Monteiro, o estado se dividiu 50% que concorda com a manutenção do atual governo e teve uma vitória com uma margem pequena. Nós respeitamos e desejamos boa sorte aos vitoriosos, mas há uma clara insatisfação da outra metade do estado”.

Ele ainda ressaltou que se sentiu honrado em levar as crenças e o que pensava sobre Pernambuco ao lado de Armando e do também candidato derrotado Mendonça Filho (DEM).

Em seu discurso após a derrota sofrida na busca em ocupar uma vaga no Senado Federal, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) anunciou o apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). O tucano falou que vai trabalhar para que a maioria da bancada federal vote no capitão da reserva. 

O ex-ministro das Cidades no governo Temer justificou dizendo que é preciso trabalhar por um projeto que proteja a sociedade de um retorno do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder. “Eu vou votar, apoiar e vou atuar no meu partido para ter o maior numero de adesões ao segundo turno no voto em Jair Bolsonaro. Qualquer que seja a posição, eu votarei e farei campanha para o Jair Bolsonaro e irei atuar dentro do PSDB para trazer a grande maioria da bancada federal do partido para votar e trabalhar por Bolsonaro”, revelou. 

##RECOMENDA##

Questionado se havia alguma possibilidade do PSDB apoiar o PT no segundo turno, Bruno falou que não acreditava nessa união. “Não acredito. O PSDB saiu muito menor do que entrou [nesta eleição] e qualquer momento nesse sentido significaria sepultar o partido”. Ele também ressaltou que é o momento da legenda sair de “cima do muro” e assumir posições políticas claras. “Se o PSDB continuar com arrodeios nos seus pensamentos vai continuar tendo problemas na conexão com o eleitor”, alertou. 

O candidato derrotado também falou que talvez tenha sido o único candidato a senador que colocou em suas inserções discursos duros contra o PT. “Todos que me conhecem sabem com que proposta entrei nesta eleição, de marcar um posicionamento político e ele foi crescendo, sobretudo minha posição anti-PT ao longo da campanha”. 

“A gente tem um histórico de enfrentamento ao PT. Fiz oposição durante 12 anos ao PT, inclusive quando o PT tinha 80% de aprovação. Participei ativamente do processo de impeachment da presidente Dilma, que aliás pela chancela popular se confirma a chancela no Congresso Nacional: o povo disse não a Dilma, está fora do Congresso uma ex-presidente da República”, complementou. 

Bruno ainda pontuou que o lulismo é presente em Pernambuco, mas que agora está “carcomido” por outro movimento ideológico. “O lulismo foi onipotente, hoje o lulismo não é mais suficiente”, disse.

Integrante do grupo de oposição ao governo Paulo Câmara, o deputado federal e candidato a senador Bruno Araújo (PSDB) afirmou que está muito “animado” com o resultado do pleito eleitoral que se aproxima. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o tucano garantiu que sua postura sempre é de muita disposição para trabalhar pelos pernambucanos. “E também mostrando o trabalho que nós fizemos”, ressaltou. 

O ex-ministro das Cidades no governo Temer disse que sabe da responsabilidade de ocupar uma vaga no Congresso Nacional. “São oito anos e é necessário existir uma análise e um debate sob uma função que não é homenagem para ninguém. O Senado Federal não é lugar para descanso, é um lugar onde tem que se mostrar muita disposição para cuidar dos desafios que vem à frente”. 

##RECOMENDA##

Bruno Araújo, anteriormente, já tinha detonado Paulo Câmara ao defender os aliados que também fazem parte do “Pernambuco Vai Mudar”, liderado pelo candidato a governador Armando Monteiro (PTB). O deputado chegou a rebater o pessebista, que vem afirmando que os opositores são da “Turma de Temer”. “Cortina de fumaça para um governo incompetente. Há um senador no palanque dele que é do partido de Temer”, disparou Bruno em referência ao deputado Jarbas Vasconcelos (MDB), que também vai disputar uma cadeira no Senado na chapa de Câmara.

O tucano pediu para que as pessoas “abrissem os olhos” sobre Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa (PT). “O jogo de apoio político entre Jarbas e Humberto é vergonhoso. São dois rivais históricos no mesmo palanque em troca de votos”, continuou alfinetando. 

A desembargadora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Karina Albuquerque Aragão Amorim determinou, na tarde da última sexta (7), que a publicação do candidato ao Senado Bruno Araújo (PSDB) sobre um de seus oponentes nestas eleições, Humberto Costa (PT). A postagem foi removida porque, em contrariedade ao que determina a lei eleitoral, havia sido financeiramente patrocinada.

Na postagem, um vídeo montado com os discursos de Humberto na tribuna do Senado. A narração comenta: “Este ano, Humberto Costa fez 50 discursos no plenário do Senado (...) Em 50 discursos, Pernambuco foi citado apenas 9 vezes”. Na decisão liminar, a desembargadora argumenta que Araújo agiu em desacordo com a legislação e ordenou que o conteúdo fosse excluído em um prazo de 24 horas, sob pena de multa R$ 1.000.

##RECOMENDA##

Publicação não está mais disponível no Facebook oficial do candidato. (José Cruz/ Agencia Brasil)

A publicação não está mais disponível na página do Facebook de Araújo. Na campanha eleitoral, as postagens só pode ser patrocinadas se promoverem o candidato que fez o investimento financeiro, não podendo, portanto, serem utilizadas para atacar adversários políticos.

O deputado federal Bruno Araújo (PSDB), que é pré-candidato a senador do grupo “Pernambuco Vai Mudar” é um dos alvos do pedido da procuradora-geral da República, Raque Dodge, que recorreu do arquivamento de dois inquéritos abertos com base nas delações premiadas de ex-diretores da Odebrecht. O tucano é um dos suspeitos de receber da construtora caixa dois para campanha eleitoral. 

Em nota, após solicitação do LeiaJá, por meio de sua assessoria de imprensa, Bruno não voltou a negar qualquer irregularidade com já dito pela defesa, mas afirmou que recorrer ao arquivamento assim como Dodge fez é legítimo e normal. “O procedimento está arquivado. Qualquer das partes pode recorrer. O que é legítimo e normal", pontuou curtamente. 

##RECOMENDA##

O deputado foi oficializado, no último sábado (28), como pré-candidato ao Senado Federal durante evento realizado na sede do PSDB, na área central do Recife. Ele é uma das lideranças do grupo da oposição ao governo Paulo Câmara (PSB). Na ocasião, ele chegou a dizer que possui história junto com o pré-candidato a governador Armando Neto (PTB) e o também pré-candidato a senador Mendonça Filho (DEM). "Histórias retas e coerentes com as posições políticas tomadas ao longo do tempo. São linhas retas que convergiram lá na frente por interesse maior: pensar Pernambuco”, ressaltou. 

Bruno Araújo ainda disse que refletiu sobre poder chegar a ser o senador mais jovem da história de Pernambuco desde 1950 e que chegou a conclusão, pela sua experiência, de que está pronto para se apresentar aos pernambucanos ouvindo a população e construindo com a população. “Estamos prontos para ajudar Armando a reformar e enfrentar as dificuldades de Pernambuco, dificuldades imensas. Vamos para as ruas falar com sinceridade não só o que as pessoas querem ouvir", prometeu. 

A decisão do tucano Bruno Araújo em pedir demissão do Ministério das Cidades está sendo bastante repercutida nesta segunda-feira (13). Na carta direcionada ao presidente Michel Temer (PMDB), o ex-ministro das Cidades disse que é fundamental “coragem de todos para os enfrentamentos" e agradeceu a confiança do seu partido para assumir o cargo quando foi convocado. Em entrevista ao LeiaJá, o vereador do Recife André Regis (PSDB) declarou que a postura foi “oportuna e acertada”. 

“A decisão do ministro Bruno Araújo de sair do cargo foi não apenas oportuna, mas adequada, inclusive porque virando o ano a pauta já é eleitoral. E como ele tem pretensão de candidatura, eu acho também que nesse sentido ele se preserva mais e preserva o governo. Achei que foi uma decisão absolutamente acertada a sua saída neste momento de crise interna também do PSDB”, avaliou.

##RECOMENDA##

Régis também falou que o PSDB deve dar sua contribuição participando “ativamente” da disputa eleitoral em Pernambuco e lembrou que Araújo é um quadro forte nesse contexto. “Se vai disputar o Senado ou se vai disputar o Governo do Estado, acredito que é uma decisão de uma política mais adiante a partir da construção de alianças”. 

O vereador fez diversos elogios. “É importante mencionar que, ao longo de um ano e seis meses, Bruno Araújo teve uma participação ativa quanto ministro do governo. Os ministros, de certa forma, procuraram participar do governo e não deixar que houvesse uma contaminação de assuntos internos na condução dos seus assuntos ministeriais, entre eles Bruno Araújo, que foi um ministro extremamente dedicado ao ministério e conseguiu trazer muitos projetos de sua pasta para Pernambuco”. 

PSDB na disputa presidencial

Os elogios foram estendidos ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Eu acho que o PDSB, inevitavelmente, estará na disputa presidencial de forma muito forte. Acredito que o nosso candidato Geraldo Alckmin se mostrará um candidato competitivo e acredito na sua capacidade de vitória, o que motiva muito a formação de chapas competitivas pelo Brasil".

 

 

 

 

O tucano Bruno Araújo, cotado para disputar uma vaga no Senado Federal ou de governador do estado na eleição do próximo ano, em entrevista concedida ao Blog do César Mello, foi direto ao falar que Pernambuco tem “cheiro de mudança” em referência ao pleito eleitoral de 2018. Ele também ressaltou que o poder não o pertence, nem ao governador Paulo Câmara (PSB).

“A alternância de poder faz bem às pessoas, a alternância de poder nos lembra que o poder não é de Bruno, de Paulo ou de quem quer que seja. A alternância de poder nos lembra que o poder é da população e Pernambuco hoje tem um cheiro de mudança, um cheiro de eu precisamos e queremos experimentar um novo modelo de gestão”, declarou o então ministro durante conversa na última sexta-feira (10). 

##RECOMENDA##

Bruno falou que seria “muito cômodo” para ele ser senador no palanque com o apoio da Frente Popular de Pernambuco, já que o PSB conta com a máquina, mas afirmou que está pronto para assumir um projeto majoritário. “Seria muito cômodo para mim ser senador no palanque do Palácio contando com o apoio de toda a máquina, no entanto, para mim é mais fácil dizer que estou pronto para assumir um projeto majoritário, em outro campo político, que apresente um outro projeto de desenvolvimento para Pernambuco, que apresente propostas para que o cidadão pernambucano possa sair de casa pela manhã com a garantia que a noite ele retornará são e salva para a sua família”, alfinetou. 

Disse, ainda, que responde a cada movimento de perseguição ou retaliação. “Ou contra aliados como Edson [prefeito de Santa Cruz do Capibaribe] ou contra qualquer pessoa que tenha um projeto diferente do atual modelo de governo de Pernambuco, mandando dinheiro para Pernambuco”, avisou. 

Araújo ainda falou sobre a possibilidade do prefeito Edson Vieira disputar o cargo de deputado federal em 2018. “Edson é uma importante liderança. Se tivermos um projeto majoritário amanhã em Pernambuco, eu tenho estimulado Edson a ser candidato a deputado federal pela região do Polo de Confecções ocupando um espaço que eu historicamente tenho tido como deputado mais votado da região nas últimas eleições”.

O deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rebateu na tarde desta terça-feira, 31, a acusação do presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), de que ele continua influenciando a Casa, mesmo distante da atividade legislativa. Durante o ato de entrega do parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) sobre o processo disciplinar contra Cunha, Araújo foi notificado sobre a existência de cinco representações contra ele sob análise da Corregedoria da Câmara e acusou o peemedebista de operar para tirá-lo da presidência do conselho, de forma que ele não vote o parecer que deverá pedir sua cassação.

"Estou afastado e esse ato não é meu. Assim como desconheço as razões das representações, não conheço os seus supostos adversários políticos. Em vez de procurar culpados, deveria responder aos atos denunciados", disse Cunha por meio de sua assessoria.

##RECOMENDA##

Os pedidos de investigação contra Araújo são de políticos do interior da Bahia, adversários locais dele. Araújo tem cinco dias úteis para se defender das denúncias - que versam desde o uso político de uma rádio local até recebimento de R$ 75 mil de um deputado estadual. Após esse prazo, a Corregedoria da Casa formulará um parecer pela continuidade ou não da representação. Caberá à Mesa Diretora - comandada em sua maioria por aliados de Cunha - decidir se o caso será encaminhado ao Conselho de Ética. Se as representações forem instauradas no conselho, Araújo é automaticamente afastado do colegiado.

Cunha rebateu as críticas de que tem manobrado para retardar seu processo. "Quero celeridade no processo e isso não afeta em nada o andamento. Pode, quando muito, afetar a ele (Araújo) que terá de se explicar e responder às denúncias", emendou o deputado afastado.

A ação foi vista por Araújo como mais uma ação do grupo de Cunha para tirá-lo da votação do parecer contra o peemedebista e garantir assim votos suficientes para enterrar o processo por quebra de decoro. Na atual circunstância, se a deputada Tia Eron (PRB-BA) votar pela cassação do mandato, o voto de Araújo será utilizado para desempatar o placar mais uma vez. "Eduardo Cunha foi afastado, mas tudo leva a crer que ele continua manejando seus tentáculos nesta Casa. Não vamos ficar intimidados com as manobras de Eduardo Cunha", declarou Araújo mais cedo.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), afirmou na tarde desta quarta-feira, 4, que o processo disciplinar contra o senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) terá um desfecho mais rápido que o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porque no Senado o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) não interfere no processo. "Aqui é uma coisa, lá o Renan não atrapalha, ele deu celeridade. Lá Delcídio não é presidente", declarou.

O pedido de cassação de Delcídio já foi aprovado pelo Conselho de Ética do Senado e está em fase de análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) daquela Casa. A expectativa é que o processo do ex-petista seja julgado no plenário nos próximos dias.

##RECOMENDA##

O processo contra Cunha já é o mais longo da história do colegiado na Câmara e não tem previsão de ser analisado no plenário. A representação do PSOL e da Rede está em andamento desde novembro do ano passado, mas uma série de manobras regimentais retardaram o andamento do processo, como troca de relator e nova votação da admissibilidade da ação. "É o processo mais longo do conselho, mas nunca nesta Casa foi julgado o presidente da Câmara", lembrou Araújo.

A fase de instrução do processo termina no dia 19 de maio e Araújo pretende convidar Cunha para depor no conselho até esta data. O presidente da Câmara disse que ainda está analisando essa possibilidade.

Nenhuma das quatro testemunhas de defesa arroladas pelo peemedebista havia confirmado presença no colegiado até hoje. Nesta tarde, a defesa de Cunha informou a troca de uma testemunha: de seu advogado Antônio Fernando de Souza pelo advogado Reginaldo Oscar de Castro, que deve vir no dia 11 deste mês. O professor de Direito Tadeu de Chiara, que havia declinado do convite, informou que agora poderá depor. Também são esperados os depoimentos dos advogados suíços Didier de Montmollin e Lúcio Velo.

Ao final do prazo de instrução, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) terá 10 dias para apresentar seu parecer final.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando