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Após reunião com o presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o petista expressou na reunião que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) não será um vice decorativo, mas um vice atuante.

"Alckmin foi importante e ele reconhece isso, não só durante a campanha, mas no governo", declarou o dirigente após o encontro. "Alckmin pode ajudar em várias áreas, na área administrativa, política, contato com setores importantes da sociedade brasileira", acrescentou.

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De acordo com Siqueira, a reunião foi uma "discussão geral", sem debater a montagem do governo. "Ele agradeceu o papel do PSB durante toda a campanha", relatou.

Pelo lado do governo eleito, participaram da reunião Lula, Alckmin, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o vice-presidente da sigla José Guimarães. Pelo PSB, Siqueira, o líder do partido na Câmara, Bira do Pindaré, prefeito de Recife, João Campos, o governador reeleito do Espírito Santo Renato Casagrande e outras lideranças.

A montagem do governo deve ficar para semana que vem, afirmou Siqueira, após, portanto, a diplomação de Lula e Alckmin. "O presidente não aceitou convite para ir aos Estados Unidos porque precisa montar governo semana que vem", disse o aliado.

Na segunda-feira, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor de Lula para relações internacionais, sinalizou que o encontro do presidente eleito com o líder da Casa Branca, Joe Biden, em Washington, seria adiada deste ano para janeiro.

Siqueira ressaltou ainda que, se dependesse do PSB, a Proposta de Emenda à Constituição (PSB) da transição seria encaminhada da forma que foi protocolada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) em acordo com o governo eleito. O relator da PEC no Senado, Alexandre Silveira (PSD-MG), apresentou seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou na tarde desta quarta-feira, 27, que a aliança com o PT é "indestrutível". Segundo ele, a divergência com os petistas em torno da candidatura do deputado Alessandro Molon (PSB) ao Senado será discutida internamente "na base do diálogo e do convencimento". Com cobranças do PT ao cumprimento do acordo entre os partidos, o pré-candidato ao governo do Estado, deputado Marcelo Freixo, selou a aliança com o ex-prefeito Cesar Maia (PSDB) em reunião em um hotel em São Conrado.

Ao lado da deputada Benedita da Silva (PT) e do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB), Siqueira não confirmou a candidatura de Molon. Disse ainda que a aliança no Rio de Janeiro "não será rachada".

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"Nossa aliança é indestrutível. Não podemos ter pequenez. Não acredito que essa frente poderá ser rachada. Acreditamos que encontraremos a solução. Estamos tratando a eleição do Rio de Janeiro na base do diálogo internamente", afirmou Siqueira.

A participação de Siqueira no lançamento da chapa de Freixo e Maia foi apenas um dos seus compromissos no Rio. O principal objetivo da visita é tentar solucionar a crise entre Molon e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga da chapa ao Senado.

Os petistas afirmam que, pelo acordo com o PSB, teriam apoiado Freixo em troca da vaga para tentar o Senado pela coligação. Molon, porém, nega que esse acerto tenha sido feito. Outro complicador é que o deputado pessebista tem bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto para senador, com mais de 10% em todas. Isso o fortalece na disputa. Já Ceciliano tem em torno de 4% e fica entre os últimos colocados.

Defensores de Molon apontam a proximidade do presidente da Assembleia Legislativa do governador Cláudio Castro (PL), que consideram excessiva, para acusar Ceciliano de apoiar o voto Castro/Lula. Nesse cenário, o petista apoiaria a reeleição do mandatário estadual, que é ligado ao presidente Jair Bolsonaro, e o voto em Luiz Inácio Lula da Silva para presidente. Já o grupo de Ceciliano resgatou declarações nas quais o deputado mostrou apoio à Operação Lava Jato e desconfiança em Lula, então sob investigação.

O PT pressiona. Faz ameaças de retirada de apoio a Freixo, para que Molon desista da candidatura. O deputado tem dito em entrevistas e eventos públicos que a postulação é irrevogável.

Durante o lançamento de Freixo e Maia, a deputada Benedita da Silva (PT), que representou o partido no encontro, afirmou que o PT possui uma posição firme e que a estratégia do partido foi traçada em cima de "acordos". Ela destacou a "importância estratégica" da aliança nacional com o PSB.

"É prioridade para nós manter essa aliança. A nossa posição é uma posição firme, ainda estamos com a nossa convenção a ser fechada. A presença do PT aqui hoje é para reafirmar o compromisso com o PSB a nível nacional e estadual. Isso não é uma questão de ordem pessoal. E uma estratégia que traçamos. Importante para o Brasil e para o Rio de Janeiro. Tudo isso foi feito em cima de diálogo, de acordo, de programa", afirmou Benedita.

Freixo minimizou as críticas que tem recebido do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), pré-candidato pedetista ao governo do Estado.

"Faz parte da política", disse.

Neves e Paes têm classificado a candidatura de Freixo como extremista e inexperiente no Executivo. Apesar das farpas, Freixo afirmou que os dois devem caminhar juntos em um eventual segundo turno, seja qual for o resultado.

"Não temos dúvida de que as chapas vão caminhar juntas. Por mim, estaríamos juntos agora, mas não foi possível. Respeito a decisão democrática dos partidos. Da minha parte, não haverá nenhuma fala que pregue desunião", disse.

Freixo afirmou que não há isolamento da chapa. Disse também que a adesão de uma ala do PT que defende o apoio ao ex-prefeito de Niterói não representa o partido.

"Na convenção do PT, foram 52 votos a 3 pela decisão de apoiar a nossa candidatura", disse.

No ato de filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que é preciso agregar forças para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro. Ao ingressar na nova legenda, o ex-tucano abriu caminho para concorrer como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

"Temos que reconhecer que essa figura nefasta que governa o nosso país é resultado da falência do sistema político", afirmou Siqueira nesta quarta-feira, ao defender que a disputa eleitoral não será entre esquerda e direita. "Se trata de uma disputa entre a democracia e o arbítrio, entre a civilização e a barbárie", acrescentou.

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A esquerda sozinha não consegue ganhar a eleição, na visão de Siqueira. "Esta anomalia precisa ser encerrada, e esta anomalia só será encerrada se nós tivermos a grandeza e a capacidade de alargar os nossos horizontes", declarou o dirigente partidário, numa crítica a Bolsonaro. Durante o ato de filiação, Siqueira disse que Alckmin é uma figura "excepcional" da vida política do País.

PT e PSB 'farão história novamente'-

Durante o ato de filiação de Alckmin, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que os dois partidos "farão história juntos novamente". Ao ingressar no PSB, o ex-governador abriu caminho para concorrer como vice na chapa do ex-presidente Lula.

"Este ato de filiação tem um imenso significado para o futuro do Brasil. Nunca foi tão necessário somar forças e mobilizar energias em defesa do nosso país", afirmou Gleisi, que representou o PT na cerimônia. "Juntos fizemos história no nosso país e juntos vamos fazer história novamente", acrescentou a parlamentar, ao destacar a "trajetória comum" de petistas e socialistas no Brasil.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), definiu sua filiação ao PSB. O martelo foi batido durante um encontro entre Alckmin e o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, nesta segunda-feira (7). A informação foi divulgada pelo G1. 

"Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação. A conversa foi excelente", disse Siqueira, segundo o blog da jornalista Andréia Sadi. 

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Com o ingresso de Alckmin, agora o PSB deve reforçar a tese de ocupar a vaga de vice na chapa do ex-presidente Lula na disputa pelo Palácio do Planalto. O convite vem movimentando os bastidores das articulações entre os partidos desde novembro do ano passado. 

"Ele vai ser o vice se Lula confirmar o convite. No PSB, está acertada a sua filiação", afirmou Siqueira.

Após o mistério em torno do candidato que vai disputar a sucessão do Governo de Pernambuco, nessa sexta-feira (11), o PSB anunciou a pré-candidatura do deputado federal Danilo Cabral. O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, viajou ao Recife para a reunião que confirmou o parlamentar nas eleições.

A decisão foi discutida no Palácio do Campo das Princesas pelo governador Paulo Câmara, que recebeu o líder nacional da sigla, o agora postulante a herdeiro dos 15 anos de gestão PSB no estado e o prefeito do Recife, João Campos.

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"O PSB tem seu pré-candidato ao Governo de Pernambuco, o deputado federal Danilo Cabral. Nesta sexta, no Palácio Campo das Princesas, em Recife, me reuni com o atual governador Paulo Câmara, o prefeito da capital, João Campos, e o companheiro Danilo Cabral. Vamos adiante", confirmou Carlos Siqueira nas redes sociais, como publicado por Cabral.

Nos bastidores, Cabral disputava a oportunidade de representar o bloco da Frente Popular com o companheiro de Câmara Tadeu Alencar e com José Neto, atual secretário da Casa Civil de Pernambuco. 

Mesmo antes de ser lançado oficialmente pelo partido, Danilo Cabral deu indícios da opção ao defender a eleição do ex-presidente Lula (PT). O petista e o PSB voltaram a se aproximar em um acordo para estruturar as respectivas candidaturas em 2022.

O senador Humberto Costa (PT) pressionou se lançar ao Governo, mas retirou a pré-candidatura pelo acordo com o PSB. 

O trato sinaliza que os partidos vão dividir o palanque em Pernambuco e o PT terá 'direito' de  ter um representante como candidato ao Senado. Os nomes cotados são dos deputados federais Carlos Veras, Marília Arraes e da representante do legislativo estadual Teresa Leitão.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nessa quarta-feira (9) que o candidato do partido para o governo de São Paulo será Márcio França, em reação a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que não vai abrir mão da candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad na disputa estadual.

"O PT tem todo direito de escolher seu candidato. O PSB, também escolheu, será Márcio França", afirmou Siqueira, ao Estadão. Além de lançar França, o PSB é o partido mais cotado para abrigar o ex-tucano Geraldo Alckmin, apontado para compor a chapa lulista como vice-presidente. A decisão pode influenciar também a composição de uma federação entre PT, PSB, PC do B e PV. As duas principais legendas do grupo já admitem a possibilidade de haver palanques distintos em São Paulo.

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Nas negociações para uma possível federação com o PSB, o PT abriu mão da candidatura do senador Humberto Costa ao governo de Pernambuco, privilegiando o candidato escolhido pelo governador pessebista Paulo Câmara. Em entrevista à Rádio Clube, Lula afirmou que, na negociação, o PT deverá ter a indicação de um nome ao Senado no Estado, em compensação.

No momento em que a construção de uma federação com o PT enfrenta entraves em torno de candidaturas estaduais, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, foi às redes sociais defender que alianças políticas sejam programáticas, e não apenas eleitorais. Ambos os partidos tentam viabilizar um acordo para se unirem nas eleições de outubro, mas ainda divergem sobre quem terá o direito de indicar a cabeça de chapa nas candidaturas aos governos de Pernambuco, São Paulo e mais quatro Estados.

"Coligação partidária implica em afiar ideias para avançar em um projeto de país. Ela deve ser programática, ideológica, e não apenas eleitoral, sob pena de repetirmos o passado. Precisamos ir além", escreveu Siqueira.

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Diferentemente das coligações - proibidas nas eleições proporcionais desde 2020 -, as federações vão além da disputa eleitoral: criam uma "fusão" temporária entre as siglas envolvidas, que precisam permanecer unidas por pelo menos quatro anos. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, tem defendido que as legendas estarão juntas nas eleições, se não federadas, coligadas.

Em entrevista nesta terça-feira, 18, Siqueira criticou o que chamou de "visão exclusivista" do partido de Lula. Embora se trate de uma "atitude natural" de quem tem a maioria, segundo ele avalia, o partido precisaria ceder espaço para permitir a ampliação do centro.

"Nós estamos dispostos a colaborar com a eleição de Lula, mas também queremos que o PT esteja disposto a colaborar com as nossas candidaturas. Porque, afinal de contas, serão elas todas palanques do presidente Lula por todo o País", afirmou. As declarações foram feitas ao jornal Correio Braziliense.

O prazo para registro de federações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) termina no início de abril, seis meses antes do pleito. Gleisi Hoffmann e Siqueira se reunirão para discutir esse assunto nesta quinta-feira, 20, em Brasília. Embora ambas as siglas tenham o mesmo interesse no plano nacional - eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, as negociações esbarram no desejo de lançar candidatos próprios nos Estados. Em São Paulo, por exemplo, o PT não abre mão da candidatura de Fernando Haddad, que disputaria contra Márcio França (PSB).

A criação da federação entra o PT e o PSB tem esbarrado em diversos entraves. Nesta terça-feira (18), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que a legenda petista precisa ser recíproca e vencer sua visão exclusivista. 

"O PSB está em negociações para colaborar com a candidatura de Lula à presidência da República. Mas o PT precisa vencer sua visão exclusivista e apoiar também as candidaturas do PSB. A reciprocidade é necessária", escreveu Siqueira no Twitter.

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Os partidos têm encontrado dificuldades de alinhar os palanques em São Paulo e em Pernambuco e isso atrasa o fechamento da federação porque, segundo as regras, cria-se uma espécie de fusão das legendas e dá direito a uma candidatura só. Os dois Estados que são prioridade para o PSB.

"São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre [são prioridade]… E tem outros candidatos que poderão surgir, mas, até agora, nós colocamos na mesa esses cinco estados. Pode surgir, por exemplo, o Maranhão, onde o PSB, provavelmente, terá candidato também; pode surgir Alagoas", disse Carlos Siqueira em entrevista ao Correio Braziliense.

De acordo com o Metrópoles, hoje Siqueira deve se reunir com os deputados federais da legenda para tratar sobre os empasses envolvendo a união dos partidos. Já na quinta-feira (20), acontecerá mais um encontro entre o presidente nacional do PSB e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffman, para tentar alinhar o discurso, cortar as arestas e fechar a aliança ou não. 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram ontem, em São Paulo, para discutir uma possível chapa formada pelo petista e o ex-governador Geraldo Alckmin como vice. A conversa ocorreu no dia seguinte ao jantar no qual Lula e Alckmin apareceram publicamente juntos pela primeira vez desde que a aliança passou a ser cogitada. Siqueira já convidou o ex-governador para se filiar ao PSB, mas expôs diretamente a Lula as condições que o partido impõe para integrar uma chapa com o PT em 2022.

A sigla quer o apoio petista em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. De acordo com o dirigente socialista, o PT, porém, ainda não se mostrou aberto para as demandas apresentadas pela legenda. "A relação não pode ser de mão única", afirmou Siqueira ao Estadão.

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Diante da contrapartida considerada cara pelos petistas, Lula disse no jantar, segundo o relato de participantes, que seria importante "colocar o PSD no arranjo". A ideia é convencer o ex-tucano a se filiar ao partido de Gilberto Kassab para ser seu vice. Essa hipótese, no entanto, esbarra na resistência do ex-ministro e presidente do partido - que lançou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), como pré-candidato à Presidência. Outra possibilidade já ventilada é de que Alckmin ingresse no Solidariedade. O presidente do partido, deputado Paulinho da Força (SP), admite a ideia, mas ela também sofre resistências.

O PT ainda considera como o cenário mais factível que Alckmin vá mesmo para o PSB. "Se ele quiser se filiar ao PSB e ser candidato a vice, será bem-vindo. Tivemos uma boa conversa com o Geraldo e percebi que ele tem simpatia por essa hipótese", disse Siqueira.

Alckmin esteve todo o tempo cercado de lideranças do PSB durante o jantar no domingo. Ele dividiu a mesa principal com Lula, Siqueira, o ex-governador Márcio França, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, João Campos. Kassab também estava presente e conversou com Lula e Alckmin, mas se sentou em outra mesa.

PARTIDOS

O encontro num elegante restaurante da capital paulista reuniu na noite de domingo integrantes de pelo menos nove partidos, incluindo presidentes de legendas de centro - além do PSD, o MDB - e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, aliado de João Doria no PSDB. Lula aproveitou o evento organizado pelo Prerrogativas, grupo de advogados críticos à Operação Lava Jato, para indicar claramente sua intenção de formar uma aliança que vá além da esquerda.

Dirigentes partidários, no entanto, afirmaram ainda ser prematuro falar em "frente ampla", como querem os petistas. Também estiveram no evento de anteontem, além de integrantes do PSB, nomes do PV, PCdoB, Rede, Solidariedade, e do próprio PT.

Para Kassab, Lula "vai precisar de habilidade" para negociar o apoio de siglas de centro. "Tem que caminhar para o centro. Procurar alguém com esse perfil mesmo (de Alckmin). Vai precisar de pessoas com esse perfil", afirmou. Segundo ele, mesmo após Jair Bolsonaro se filiar ao PL, sigla do Centrão, a chance de o atual presidente atrair legendas do centro em uma aliança para 2022 é nula. "Bolsonaro não tem possibilidade, já foi no limite com o Centrão", declarou. Além do PL, fazem parte da base aliada ao Palácio do Planalto no Congresso o Progressistas, o Republicanos, o PTB e o PSC.

Estiveram no jantar também os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido-RJ). "Por enquanto, o MDB ainda tem uma pré-candidata (a senadora Simone Tebet). No Nordeste a gente tem uma proximidade muito grande com Lula, mas não tem nada definido", afirmou Renan sobre a hipótese de uma aliança formal com o PT no ano que vem.

Presente ao jantar, o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), classificou o evento como "apartidário e não eleitoral". "Fui porque tenho boa relação com o pessoal do Prerrogativas. Nós estamos na campanha da Simone." A senadora emedebista e outros pré-candidatos à Presidência - Pacheco (PSD) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) - foram convidados, mas não participaram.

TUCANO

Adversário do PT durante o governo Lula, Arthur Virgílio justificou sua presença no jantar pela boa relação que mantém com advogados do grupo Prerrogativas. "Estou com Doria em qualquer circunstância, o que não impede relações razoáveis com as pessoas possíveis", afirmou o ex-prefeito de Manaus.

Procurado, o ex-governador Geraldo Alckmin não quis se manifestar. 

O presidente do PSB Carlos Siqueira adiantou que o partido vai apoiar qualquer candidato para derrotar o presidente Jair Bolsonaro em 2022. Sem dar pistas sobre uma possível candidatura majoritária ou a posição da sigla nas eleições, nesta quinta-feira (24), o representante aposta em uma frente ampla contra o atual chefe do Executivo.

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“O único caminho possível que o PSB integrará será aquele da melhor liderança que conseguir ampliar uma frente política que derrote Bolsonaro. Se for Lula, será Lula, se for Ciro, será Ciro, se for outra pessoa, será outra pessoa. O nosso compromisso, antes de ser com pessoas, com personalidades, com partidos, é com a democracia brasileira. O que tiver melhores condições de derrotar Bolsonaro terá o nosso apoio”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

Siqueira assumiu que a possível candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) é fortíssima. Contudo, um caminho pelo 'meio' seria interessante do ponto de vista da unificação dos partidos.

“[...] é óbvio que a candidatura do Lula é fortíssima, mas muitas coisas podem acontecer e podem mudar o rumo da sucessão. Eu diria que ter uma candidatura pelo meio é bom porque vai juntar a direita democrática. Não creio que tenha sucesso”, avaliou.

Ele também comentou sobre a recém-filiação ao PSB do deputado federal e ex-psolista Marcelo Freixo e do governador do Maranhão Flávio Dino, que deixou o PCdoB.

“Ambos, como outras pessoas que já estavam no PSB, nunca esconderam a simpatia pela candidatura de Lula. O PT é um partido que nós nos coligamos em várias eleições, todas com o Lula. Mas o PSB não decidirá agora sobre a questão da sucessão presidencial”, reforçou.

 

Para escolher o próximo presidente da Câmara dos Deputados temos de um lado mais à direita o deputado federal Felipe Carreras, que é líder da bancada do PSB de Pernambuco na Câmara. Mais à esquerda, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Essa ‘quebra de braço’ interna entre os pessebistas se arrasta desde o dia que a executiva nacional do partido determinou que não apoiaria nenhum candidato indicado ou apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Essa recomendação não foi bem aceita por alguns pessebistas, dentre eles o líder da bancada pernambucana Felipe Carreras. O parlamentar já revelou que mais de 50% da bancada do PSB-PE deve votar em Lira. "Fique claro: sou oposição ao governo. Mesmo o voto sendo secreto, tenho candidato a presidente da Câmara", disse Carreras apontando sua preferência para Lira no final do ano passado.

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Além de Felipe, especula-se que os deputados pessebistas Luciano Ducci, Gonzaga Patriota, Cássio Andrade, Emidinho Madeira, Ricardo Silva, Rosana Valle, Júlio Delgado, Heitor Schuch, Rafael Motta, Rodrigo Coelho, Danilo Cabral e Liziane Bayer votem no Arthur Lira.

João Henrique Caldas e João Campos trocaram a Câmara dos Deputados pelas prefeituras de Maceió e Recife, respectivamente. Eles integravam a lista de possíveis votos pessebistas para o candidato de Bolsonaro.

João Campos e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do PSB, por exemplo, se reuniram com Lira no último dia 12 de janeiro. Neste dia, Arthur também se reuniu com a bancada liderada por Felipe Carreras no Palácio do Campo das Princesas, onde foi conversado sobre o apoio da ala do PSB ao candidato de Bolsonaro.

Mesmo com toda essa movimentação, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, afirma ao LeiaJá que a maioria da bancada do PSB na Câmara está integrando ao que chama de “bloco democrático”, liderado por Baleia Rossi (MDB), que foi indicado pelo atual presidente Rodrigo Maia (DEM).  

“O PSB já tem maioria suficiente e vai ampliar no sentido de integrar o bloco liderado pelo deputado Baleia Rossi. Agora, quem vai votar em quem? Nós não temos esse controle porque a votação é secreta. Que cada um responda pela sua irresponsabilidade se for fortalecer o presidente Bolsonaro, ao qual nós somos oposição por completo e total”, esclareceu Carlos.

O líder pessebista reforça que o partido não tem como controlar a votação, além de que apenas o deputado Carreras teve a “coragem de assumir a sua inconsequência. Eles se escondem e não divulgam que vão votar no Arthur Lira, ficam por trás dizendo que vão fazer esse jogo, que o partido não aceita e que não irá compartilhar ser cúmplice do fortalecimento do Bolsonaro”, assevera.

A relação entre o PT e PSB ficou estremecida depois que a legenda petista oficializou a pré-candidatura da deputada federal Marília Arraes ao comando da Prefeitura do Recife. Apesar dos esforços de algumas lideranças para colocar debaixo do tapete os desentendimentos entre os partidos, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou o Twitter, nesta quinta-feira (13), para alfinetar a sigla pessebista e defender, mais uma vez, a postulação da neta do ex-governador Miguel Arraes na capital pernambucana. 

"Foi pensando no Brasil que o PT abriu mão de lançar Marília Arraes e apoiou o PSB ao governo de Pernambuco em 2018. Mas parece que para o PSB a esquerda só pode se unir se apoiar o candidato deles à prefeitura do Recife", disparou a também deputada federal na publicação. 

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O argumento de Gleisi foi exposto após o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, dizer ao Estadão que sua sigla não deverá apoiar candidatos petistas em "nenhum lugar do país". A expectativa no PSB era de que o PT fosse convencido a desistir da candidatura majoritária no Recife para apoiar o pré-candidato e deputado federal João Campos. Contudo, apesar dos esforços das direções do PT no Recife e em Pernambuco, a Executiva Nacional não voltou atrás desta vez e endossou o desejo de concorrer ao comando da prefeitura da capital com Marília. 

Após a negativa, Siqueira disse nesta quinta ao jornal: "entre o PT e o Brasil, o PT sempre ficou consigo mesmo, é o vetor da divisão na esquerda. Não estaremos com ele em lugar nenhum nestas eleições"; o que provocou a reação da dirigente nacional petista.

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O PSB de Pernambuco vai reunir, nesta sexta-feira (24), os seus pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito para as eleições municipais. Diante do novo cenário de pandemia mundial, a presidência do partido optou por um encontro virtual. O evento será realizado às 17h e contará com a participação do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do governador Paulo Câmara, e intermediação do presidente estadual Sileno Guedes.

A atividade vai debater temas diversos com a participação de especialistas que vão dar contribuições sobre suas áreas de atuação. Além de Carlos Siqueira, que vai abordar o ‘cenário econômico e político do País’, o escritor, empresário e palestrante Eduardo Moreira vai falar sobre as ‘Novas perspectivas, políticas sociais e desigualdade pós-pandemia’. Haverá ainda uma palestra com o Consultor em Marketing Político Fabrício Moser, que falará sobre ‘A importância das redes sociais na Eleição 2020’. Por fim, o governador Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do PSB, faz o encerramento da atividade.

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Presidente estadual do PSB, Sileno Guedes destaca que a escolha pelo novo formato de atividade se deu para atender os requisitos instituídos na atualidade. “Mantendo sua tradição de reunir todos os anos os seus pré-candidatos, o PSB fará o seu encontro preparatório em 2020. Não podíamos deixar de realizar esse momento, onde podemos debater temas de impacto para sociedade e relevantes para os candidatos. E para garantir a interação dos nossos pré-candidatos, vamos abrir o momento para perguntas que serão direcionadas para os palestrantes. Com certeza será um debate muito rico, com importantes contribuições e pontos de vista principalmente nesse período de pandemia”, avalia o dirigente

O endereço da atividade é o www.psbpe.org.br/eventoprecandidatos/ . Em 2020, a expectativa é que o partido lance aproximadamente 110 candidatos a prefeito e outros 26 para vice-prefeito. Atualmente, o partido conta com 72 prefeitos no Estado.  

*Da assessoria de imprensa

O Diretório Nacional do PSB se reúne nesta sexta-feira (30) e no sábado (31), em Brasília, para apreciar os pareceres do Conselho de Ética sobre os dez deputados federais que votaram a favor da reforma da Previdência, contrariando a decisão da legenda de ser contra o texto. O deputado Felipe Carreras (PE) é um dos alvos dos processos administrativos. 

Carreras votou a favor da mudança nas regras da aposentadoria no primeiro e segundo turno da Câmara dos Deputados. Único da bancada pernambucana a ter essa postura, ele afirmou, na ocasião, que não se sentia “réu político” do partido e pontuou que havia votado favorável por convicção. “É impossível agradar num voto a todos”, chegou a ponderar. 

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A postura de Carreras foi duramente criticada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Que chegou a ameaçar, como sanção, a cobrar a devolução dos valores repassados pelo PSB para a campanha dele em 2018. Por outro lado, o ex-secretário de Turismo de Pernambuco foi defendido por aliados locais, que têm assento no diretório, como o governador e vice-presidente nacional da sigla, Paulo Câmara, que deve reforçar a defesa neste fim de semana. 

Além de analisar os processos contra os parlamentares, o diretório do PSB também vai tratar do que chamou de “autorreforma do partido”, marcada para novembro, e que pretende atualizar o seu Manifesto de 1947 e o programa partidário.

A Executiva Nacional do PSB se reúne na próxima segunda-feira (5), em Brasília, para avaliar o resultado das eleições e deliberar sobre o papel do partido no novo cenário político nacional, com o início, em janeiro, do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Na última quinta-feira (1º), o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, encontrou-se com as bancadas da Câmara e do Senado para reforçar que o resultado das urnas coloca a legenda na oposição.

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Na ótica de Siqueira, as ideias do candidato eleito são “diametralmente opostas” aos princípios socialistas.

“Nós vemos com clareza que não temos outro papel que não seja o de oposição”, declarou, na reunião com os parlamentares. “O que nos coloca no governo e na oposição são os eleitores, não apenas porque não apoiamos o candidato eleito, mas também porque nossas ideias são diametralmente opostas às dele”, completou.

O presidente do PSB defendeu, no entanto, que a oposição seja feita de forma “inteligente, coerente e propositiva”, “não para inviabilizar o novo governo”, mas para defender os interesses do país e os direitos sociais dos cidadãos.

“Nós respeitamos o resultado eleitoral porque somos democráticos, e em respeito aos eleitores é que vamos fazer uma oposição inteligente, coerente e propositiva. O que nós queremos é uma oposição que pense em primeiro lugar no país e nos direitos sociais da sua população”, ressaltou.

O PSB tem se aliado ao PDT, PSOL, Rede e PCdoB para compor um bloco de oposição a Bolsonaro no Congresso. Nos bastidores, porém, a informação é de que a pretensão dos partidos é isolar o PT do bloco.

 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, atua internamente na legenda para evitar que o partido opte pela neutralidade nas eleições 2018. Os pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

"O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável", disse Siqueira ao Estadão/Broadcast.

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Segundo o dirigente, a decisão será tomada em uma reunião do diretório pessebista marcada para o próximo dia 30. A convenção do PSB será no dia 5 de agosto, no limite do prazo legal.

As conversas entre Ciro e o PSB caminhavam para um acordo, mas no último o dia 12 o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou que apoiará a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018.

O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

O gesto criou um impasse interno e fortaleceu a tese do PSB manter a neutralidade. A proposta de não subir em nenhum palanque agrada ao governador Márcio França (PSB), que é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, e também aos dirigentes do partido de Estados que buscam alianças locais com o PT, como a Paraíba.

Em outra frente, Ciro faz essa semana uma ofensiva pelo apoio do PCdoB. Aliado do PT em todas as eleições presidenciais desde 1989, o partido se aproximou do ex-ministro e já admite a possibilidade de retirar a deputada estadual gaúcha Manuela D'Ávila da disputa.

O assunto vai começar a ser debatido de forma oficial no encontro do comitê central do partido entre sexta-feira e domingo na capital paulista. Ciro se reuniu ontem no Recife com a cúpula nacional do PCdoB.

A imagem do encontro foi divulgada nas redes sociais do pré-candidato e no portal do PCdoB na internet. Na segunda-feira Ciro esteve em São Luis do Maranhão, onde foi recebido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que é um dos maiores entusiastas da aliança com o PDT.

O alinhamento do PSB para as eleições presidenciais foi o mote principal do encontro entre o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), nesta quinta-feira (12) no Recife. Paulo defende que a legenda pessebista marche rumo a uma aliança em prol da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A postura o beneficiaria diretamente na busca pela reeleição ao comando do Palácio do Campo das Princesas, uma vez que a legenda petista em troca do apoio a Lula retiraria a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), ao governo. 

Apesar do argumento de que o trajeto seria o melhor para o PSB, Paulo vem esbarrando em algumas resistências. Dentro da legenda, por exemplo, tem quem acredite que seria melhor concorrer ao pleito presidencial com uma aliança formal com Ciro Gomes (PDT), que tem ofertado a vaga de vice aos pessebistas, e ainda outro movimento que prega a liberação para que cada Estado defina em que palanque subirá na disputa pela Presidência da República.

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A eventual abertura do PSB para que os Estados definam qual presidenciável vão apoiar não agrada ao PT. “Temos uma decisão de uma aliança nacional, temos conversado com nosso partido internamente sobre isso, assim como o governador também tem nos dito que tem conversado com o PSB”, observou Gleisi, lembrando do que chamou de “postura firme” de Paulo Câmara tanto a favor da aliança quanto para defender o ex-presidente diante da sua prisão. 

Gleisi acredita que Lula é o “condutor” principal do projeto que “pode tirar o país da crise” e pontua que é preciso fazer um “esforço para formatar um campo muito firme para resgatar o Brasil” e esse campo, segundo ela, passa por uma aliança do PT com o PSB. 

“O que estamos vendo no Brasil hoje é uma tragédia para o nosso povo. O gás de cozinha, que é essencial para a vida das pessoas, já consome 40% da vida da renda dos mais pobres. Aqui temos casos do aumento do número de queimados porque as pessoas estão tendo que cozinhar com lenha, com álcool. Isso é injustificável. O Brasil está entrando novamente no mapa da fome, não é esse o país que nós queremos. Então temos que unir os esforços daqueles que querem devolver o Brasil aos brasileiros para que a gente possa ter um resultado positivo”, disse a dirigente petista.

A disposição de Gleisi em conquistar o PSB para o palanque de Lula também foi refletida pelo discurso de Paulo Câmara.  “Vamos defender o apoio formal, se a neutralidade for majoritária vamos entender isso. Agora nosso posicionamento é de apoio a Lula”, frisou o governador. 

“O pernambucano tem uma gratidão e solidariedade ao presidente Lula, por tudo que ele fez por Pernambuco e o nosso partido já se manifestou sobre a aliança em favor da candidatura do ex-presidente Lula. Isso é o que defendemos e vamos continuar a defender. Vamos fazer todos os esforços para que essa aliança se concretize. O PSB é um partido que tem candidaturas em todos os estados, mas no âmbito das discussões estaduais e nacionais vamos levar ao Congresso a defesa da aliança nacional com o PT”, completou o governador. 

Além de Gleisi, também estiveram na sede do governo estadual para a reunião com Paulo Câmara o vice-presidente nacional do PT, Márcio Macedo, o deputado federal Paulo Pimenta e o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro. Entre os pessebistas, o ex-secretário de Administração Milton Coelho e o presidente da legenda no Estado, Sileno Guedes. 

A conversa da senadora com o vice-presidente nacional do PSB acontece dois dias depois dela encontrar com o líder nacional, Carlos Siqueira, e um dia depois de se reunir com a cúpula petista local para tentar aferir o clima interno diante da iminência de voltar a fazer parte da Frente Popular de Pernambuco.

Com a aproximação do início do período para as convenções partidárias, que definem os candidatos e alinhamentos dos partidos para as eleições, afunila-se ainda mais o prazo para que PT e PSB definam se estarão juntos ou não no pleito. Para dar andamento a reta final das articulações em prol do fim do isolamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para à presidência da República, os presidentes nacionais das legendas petista, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e socialista, Carlos Siqueira, reúnem-se nesta terça-feira (10), em Brasília. 

Depois deste encontro, que deve ser decisivo, Gleisi iniciará um périplo por Estados em que há algum imbróglio na eventual aliança entre as legendas. Um deles é Pernambuco. A presidente nacional vai debater o assunto com a Executiva Estadual na tarde desta quarta-feira (11), durante uma reunião na sede da legenda no Recife.

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No estado, o governador Paulo Câmara (PSB), que disputará a reeleição, e o senador Humberto Costa (PT) - juntamente com uma ala petista - são os mais interessados no realinhamento entre PT e PSB. No entanto, outra parcela do PT defende candidatura própria ao governo com o lançamento do nome da vereadora do Recife, Marília Arraes, ao cargo. 

Além da conversa com os petistas, Gleisi Hoffmann também deve encontrar com Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do PSB. Ainda não se sabe se a reunião será amanhã mesmo ou na manhã da quinta-feira (12). Também há rumores de que Gleisi encontre a ex-primeira-dama e viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos. 

Após a passagem pelo Recife, a dirigente petista também pretende conversar com petistas e socialistas na Paraíba e na Bahia. A posição entre os partidos deve ser definida até o dia 26, já que entre 27 e 29 de julho vão acontecer as convenções estaduais petistas, de acordo com um calendário já divulgado pelo PT.

Na expectativa de reunir forças diante da busca pela reeleição do governador Paulo Câmara, o PSB de Pernambuco e a Fundação João Mangabeira reúnem, nesta segunda (18) e terça-feira (19), os vereadores da legenda para um seminário de formação política em Gravatá, no Agreste do estado.

No evento, serão apresentados painéis acerca da conjuntura nacional, estadual e ações desenvolvidas e os resultados da gestão de Paulo. O evento deve tratar também das novas ferramentas de comunicação e trazer exemplos exitosos de projetos elaborados por legisladores do PSB.

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“Nosso objetivo é promover a formação política e técnica dos nossos vereadores, a interação entre os nossos parlamentares municipais para troca de experiências e debater temas a respeito da administração do PSB em Pernambuco e novas formas de comunicação”, destacou o presidente estadual da legenda, Sileno Guedes.

Na manhã de hoje, Sileno e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, falaram sobre o que o PSB espera do futuro. Às 12h, Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do partido, abordará os desafios e avanços na gestão pernambucana.

À tarde, haverá explanação da vereadora de João Pessoa Sandra Marrocos, que falará como projetos de lei elaborados por socialistas estão beneficiando a população. Ainda durante a tarde, o coordenador da Escola Miguel Arraes, professor Adriano Sandri, faz uma exposição sobre o Projeto Brasil, documento elaborado pelo PSB e que mostra as diretrizes e princípios para o desenvolvimento nacional.

A última palestra desta segunda será do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, sobre o desenvolvimento de Pernambuco no período de crise nacional.

Já nesta terça, a especialista em Marketing Natália Marques e o jornalista Marco Bahe abordam a temática da Comunicação e Política. Em seguida, o jornalista Evaldo Costa fala sobre os 70 anos de história do PSB. 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, indicou nesta quarta-feira, 18, que o partido não tem interesse em uma aliança eleitoral com a ex-senadora Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pela Rede. O dirigente afirmou que é preciso respeitar a pré-candidatura de Marina da mesma forma como o partido que preside tenta viabilizar a pré-candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa.

"Não sei de onde a imprensa está buscando essa informação, porque Marina é candidata. Ela cuida da candidatura dela, e nós vamos cuidar da nossa.", afirmou Siqueira em entrevista a pequeno grupo de jornalistas após evento de lançamento de manifesto da "frente pela democracia", assinado por legendas de esquerda, entre eles, PC do B, PT, PSB, PSOL e PDT. "Em política, a gente nunca pode dizer nunca nem jamais, mas não sei de onde se tira essa coisa", acrescentou.

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O presidente do PSB afirmou que o partido só pretende tratar de coligações no primeiro turno após a oficialização da pré-candidatura de Barbosa.

Como mostrou na terça-feira, 17, o Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a sigla diz ter convencido o ex-ministro a se lançar até 15 de maio. O principal argumento foi o de que, a partir dessa data, pré-candidatos poderão começar a arrecadar dinheiro para a campanha por meio de crowdfunding (financiamento coletivo), popularmente chamado de "vaquinha" virtual.

"Por enquanto, não precisamos falar sobre coligação, porque a candidatura ainda não foi firmada.", afirmou. Siqueira evitou até mesmo falar de possível aliança num segundo turno. "O segundo turno vamos falar dele quando acontecer", afirmou. "Temos que respeitar a candidatura dela. Ela é candidata. Vamos ter o nosso candidato", reforçou o dirigente, que chegou a brigar na campanha de 2014, quando Marina foi candidata a presidente pelo PSB após a morte do então candidato, Eduardo Campos.

Siqueira afirmou que, após a filiação de Joaquim Barbosa, a direção do PSB trabalha para diminuir resistências internas a candidatura presidencial do ex-ministro. Ele confirmou reunião nesta quinta-feira, 19, entre Barbosa, integrantes da cúpula da legenda, governadores e líderes da sigla no Congresso Nacional. O encontro está marcado para 15 horas na sede do partido em Brasília. "É uma primeira reunião, uma conversa", comentou.

O presidente do PSB disse ainda não ter acertado com Barbosa as propostas na área econômica. Mas fez questão de sinalizar que a posição do partido será levada em conta. "Não acertamos ainda, mas temos nossa visão. Ele deve conhecer, todos conhecem", afirmou. "Não falamos em questão programática ainda. Precisamos falar. É uma das coisas importantes de uma candidatura", emendou o dirigente.

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